controle microbiológico em alimentos - ufrgs.br · prof. dr. eduardo cesar tondo - microbiologia...
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Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos - ICTA/UFRGS
Controle MicrobiolControle Microbiolóógico em gico em Alimentos: Alimentos:
Interface entre Universidade e Interface entre Universidade e IndIndúústriasstrias
Prof.Prof. Dr. Eduardo Dr. Eduardo CesarCesar TondoTondo((ICTA/UFRGSICTA/UFRGS))
Inst. de Ciência e Tecnologia de Alimentos/UFRGS
Laboratório de Microbiologia e Controle de Alimentos
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ObjetivoObjetivo
•• Demonstrar alguns aspectos Demonstrar alguns aspectos importantes da colaboraimportantes da colabora���o entre �o entre
Universidade e IndUniversidade e Ind��strias de strias de Alimentos.Alimentos.
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Algumas dificuldadesAlgumas dificuldades
Distância física
Velocidades e objetivos diferentes
“Os caras da Universidade s� viajam!!”
O pessoal da ind�stria s� faz,
n�o planeja!!
Com todas essas dificuldades ainda �poss�vel estabelecer uma colabora��o??
O pessoal da Universidade s� pensa,
n�o faz!!
“Os caras da ind�stria querem tudo pra ontem!”
Distância física
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•• Sem dSem d��vida que sim! vida que sim!
e ela e ela �� muito benmuito ben��fica para ambas fica para ambas partes!partes!
Vale a pena fazer estabelecer colabora��o??
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Um Aspecto Importante:Um Aspecto Importante:
hháá o respeito e reconhecimento de o respeito e reconhecimento de ambos ladosambos lados
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Respeito em nRespeito em n��vel Profissionalvel Profissional
IndInd��stria:stria:•• ““BahhBahh, O cara sabe muito! , O cara sabe muito! �� Professor e Professor e
Doutor no assunto!Doutor no assunto!””
Universidade:Universidade:•• ““Impressionante, os caras s�o muito Impressionante, os caras s�o muito eficientes e organizados! T�m recursos, eficientes e organizados! T�m recursos,
meta e indicador pra tudo, tudo funciona!meta e indicador pra tudo, tudo funciona!””
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Primeiro passo para interaPrimeiro passo para interaçção: ão: Transpor as barreiras!Transpor as barreiras!
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Conhecimento da realidade Conhecimento da realidade dede
cada segmentocada segmento
Comunicação
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Quais as dificuldades Quais as dificuldades de cada setor?de cada setor?
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UniversidadeUniversidade
•• Prazo para tudo;Prazo para tudo;•• Necessidade de saber antes de fazer;Necessidade de saber antes de fazer;•• Necessidade de pessoal especializado;Necessidade de pessoal especializado;•• Dificuldades nas relaDificuldades nas rela���es humanas;�es humanas;•• Alta competitividade;Alta competitividade;•• Burocracia;Burocracia;•• Necessidade de produNecessidade de produ���o intelectual.�o intelectual.
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IndIndúústriasstrias
•• Prazo para tudo;Prazo para tudo;•• Necessidade de saber antes de fazer;Necessidade de saber antes de fazer;•• Necessidade de pessoal especializado;Necessidade de pessoal especializado;•• Dificuldades nas relaDificuldades nas rela���es humanas;�es humanas;•• Alta competitividade;Alta competitividade;•• Burocracia (leis, controles internos, etc.);Burocracia (leis, controles internos, etc.);•• Necessidade de produNecessidade de produ���o e gera�o e gera���o de �o de
renda.renda.
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•• Algumas realidades industriais onde as Algumas realidades industriais onde as Universidades podem Universidades podem colaborar.colaborar.
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Pesquisa de Pesquisa de contaminantescontaminantesbiolbiolóógicosgicos
-- Patogênicos, causam doenPatogênicos, causam doençças as ((SalmonellaSalmonella, , CampylobacterCampylobacter jejunijejuni, E. , E. colicoli O157:H7O157:H7,, entre outros)entre outros)
-- Deteriorantes Deteriorantes (muitos microrganismos distintos. Ex. (muitos microrganismos distintos. Ex. Pseudomonas, Pseudomonas,
FlavobacteriumFlavobacterium, , AlcaligenesAlcaligenes, etc.), etc.)
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Fonte: Márcelo Páscoa
Capacitação de pessoal
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Controle de matControle de matéériaria--primaprima
Fotos: DVS/RS
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Prevenção de perigos físicos
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Controle Higiênico Controle Higiênico SanitSanitááriorio
Foto: A. Muller
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Design Higiênico de Equipamentos
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PrevenPrevençção da contaminaão da contaminaçção ão cruzadacruzada
Foto: M. Páscoa
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Controle de PragasControle de Pragas
Foto: A. Muller
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ImplantaImplantaçção de sistemas de ão de sistemas de qualidade:qualidade:
•• Boas PrBoas Pr��ticas de Fabricaticas de Fabrica���o (BPF);�o (BPF);
•• AnAn��lise de Perigos e Pontos Crlise de Perigos e Pontos Cr��ticos de ticos de Controle (APPCC);Controle (APPCC);
•• ISO 22000 ISO 22000 •• Entre outros.Entre outros.
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•• A InteraA Intera���o entre Universidade, �o entre Universidade, IndInd��stria de Alimentos e stria de Alimentos e ��rg�os de rg�os de FiscalizaFiscaliza���o tamb�o tamb��m pode gerar m pode gerar trabalhos cienttrabalhos cient��ficos.ficos.
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ImplantaImplantaçção de APPCC ão de APPCC em Laticem Laticíínio (1997 a 2004)nio (1997 a 2004)
CaracterCaracteríísticas do estabelecimento:sticas do estabelecimento:
•• Grande diversidade de produtos;Grande diversidade de produtos;•• Cerca de 3200 produtores;Cerca de 3200 produtores;•• CondiCondi���es boas, por�es boas, por��m n�o ideais de m n�o ideais de
produprodu���o e BPF.�o e BPF.
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AnAnáálises realizadaslises realizadas
AvaliaAvaliaçção do ão do leite cruleite cru e e leite cru resfriadoleite cru resfriado
AnAnáálises ambientais de lises ambientais de equipamentos e equipamentos e
utensutensíílioslios
Isolamento de Isolamento de S. S. aureusaureus-- Leite cru de caminhões (Leite cru de caminhões (n=21n=21))-- Nasofaringe de manipuladores (Nasofaringe de manipuladores (n=51n=51))-- SuperfSuperfíície de equipamentos e utenscie de equipamentos e utensíílios (lios (n=145n=145))-- Produtos finais (Produtos finais (n>3200n>3200))
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ExtraExtraçção de DNA ão de DNA cromossomalcromossomal e e
ananáálise por PFGElise por PFGE
IdentificaIdentificaçção das provão das provááveis veis fontes de fontes de contaminacontaminaççãoão de produtos finais de produtos finais
CorreCorreçção dos problemasão dos problemas
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*M*Méédia de 9,89x 10dia de 9,89x 1066UFC/mL. UFC/mL.
1,00E+04
1,00E+07
2,00E+07
3,00E+07
4,00E+07
5,00E+07
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71 76 81 86 91 96
amostras coletadas
UFC/
mL
ContaminaContaminaçção do leite cru por ão do leite cru por mesmesóófilos totaisfilos totais
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ContaminaContaminaçção por mesão por mesóófilos totaisfilos totaisno leite cru resfriadono leite cru resfriado
* M* Méédia de 4,76x 10dia de 4,76x 1066UFC/mL.UFC/mL.
1,00E+04
1,00E+07
2,00E+07
3,00E+07
4,00E+07
5,00E+07
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71 76 81 86 91 96
Amostras coletadas
UFC/
mL
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InvestigaInvestigaçção da origem de contaminaão da origem de contaminaçção ão do leite cru em propriedades produtorasdo leite cru em propriedades produtoras
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ProdutorProdutor Controle*Controle* MesMesóófilos totais (filos totais (UFC/mLUFC/mL) ) PsicrotrPsicrotróóficosficos totais(totais(UFC/mLUFC/mL))__________________________________________________________________________________________________________________________________
____________AA BB CC DD EE FF
11 1,0x101,0x1033 1,0x101,0x1033 >1,0x10>1,0x1055 1,9x101,9x1055 <1<1 NDND 2,6x102,6x1055
22 1,9x101,9x1033 4,0x104,0x1033 >1,0x10>1,0x1055 1,1x101,1x1066 <1<1 1,9x101,9x1033 6,4x106,4x1055
33 1,2x101,2x1033 1,6x101,6x1033 >1,0x10>1,0x1055 4,2x104,2x1055 <1<1 4,7x104,7x1022 3,4x103,4x1055
44 2,2x102,2x1033 5,5x105,5x1033 >1,0x10>1,0x1055 5,6x105,6x1055 <1<1 2,0x102,0x1022 1,0x101,0x1055
55 3,4x103,4x1033 6,9x106,9x1033 >1,0x10>1,0x1055 3,3x103,3x1055 <1<1 6,1x106,1x1011 1,2x101,2x1044
66 1,2x101,2x1033 9,6x109,6x1033 7,0x107,0x1044 1,4x101,4x1055 <1<1 5,6x105,6x1011 3,7x103,7x1055
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
A e D: A e D: Leite antes de Leite antes de ordenhadeiraordenhadeira;;B e E:B e E: Leite apLeite apóós s ordenhadeiraordenhadeira;;C e F: C e F: Leite dentro de Leite dentro de resfriadorresfriador;;Os dados sugerem os equipamentos e utensOs dados sugerem os equipamentos e utensíílios utilizados na coleta do leite lios utilizados na coleta do leite
como os responscomo os responsááveis pela contaminaveis pela contaminaççãoão
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S. S. aureusaureus em em Manipuladores de alimentosManipuladores de alimentos
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S. S. aureusaureus no Leite cruno Leite cru
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AssessingAssessing andand analysinganalysing contaminationcontamination of of dairydairy productsproducts processingprocessing plantplant byby
StaphylococcusStaphylococcus aureusaureus usingusing antibioticantibioticresistanceresistance andand PFGEPFGE
Tondo, E. C.; Guimarães, M. C. M.; Henriques, J. A. P.; Tondo, E. C.; Guimarães, M. C. M.; Henriques, J. A. P.; AyubAyub, M. , M. A. Z. A. Z. CanadianCanadian JournalJournal of of MicrobiologyMicrobiology,, v 46, p 1108v 46, p 1108--1114, 1114,
2000.2000.
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Materiais e MMateriais e Méétodostodos
StaphylococcusStaphylococcus aureusaureus↓↓
Cubos de carne de frangoCubos de carne de frango↓↓
Contato dos cubos com aContato dos cubos com açço inoxido inoxidáável e vel e polietileno por 1 e 10 minutospolietileno por 1 e 10 minutos
↓↓DesinfecDesinfecçção com clorhexidina 0,5% por 1 e 10 ão com clorhexidina 0,5% por 1 e 10
minutosminutos
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ResultadosResultados
•• Cubos com Cubos com S. S. aureusaureus transferiram transferiram aproximadamente 4log/cmaproximadamente 4log/cm22 para ambos materiais.para ambos materiais.
•• Os Os S. S. aureusaureus n�o se multiplicaram nas superfn�o se multiplicaram nas superf��cies cies com temperaturas de atcom temperaturas de at�� 1515o o C, por mais de 8h.C, por mais de 8h.
•• A clorhexidina 0,5% foi capaz de eliminar as cA clorhexidina 0,5% foi capaz de eliminar as c��lulas lulas apap��s 10 minutos de contato, mas n�o em 1 minuto.s 10 minutos de contato, mas n�o em 1 minuto.
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SalmonellaSalmonella, um problema , um problema brasileirobrasileiro
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Rio Grande do SulRio Grande do SulSalmonellaSalmonella como principal agente de como principal agente de DTA, sendo transmitida por maionese DTA, sendo transmitida por maionese
caseira (35,7%)caseira (35,7%)
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Prevalência do Prevalência do sorovarsorovar S. S. EnteritidisEnteritidis (97%) nos (97%) nos surtos do RS e presensurtos do RS e presençça do gene a do gene spvRspvR (82,7%) (82,7%)
((GeimbaGeimba etet al. 2004 al. 2004 JournalJournal of of FoodFood ProtectionProtection))
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S. S. EnteritidisEnteritidis do RSdo RS
Tipificação por diversos métodos moleculares, PFGE, RAPD, PCR-
ribotipificação, Seqüenciamento de DNA e resistência a antimicrobianos
Denominação da cepa SE86
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Mesmo clone de Mesmo clone de S. S. EnteritidisEnteritidisem 2001em 2001--2002, no RS2002, no RS
Oliveira et al., 2009
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Mesmo clone de Mesmo clone de S.S. EnteritidisEnteritidis,,de 1999 a 2006, de 1999 a 2006,
em alimentos e em alimentos e coproculturacoprocultura
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S. Enteritidis do RS se multiplica mais rápido que outras Salmonella nas 6 primeiras horas de cultivo,
em maionese.
Ciênc. Tecnol. de Alimentos, 2007
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SE86SE86 resiste mais ao resiste mais ao áácido e cido e temperatura, aptemperatura, apóós exposis exposiçção a pH subão a pH sub--letalletal
Journal of Food Safety, 2009
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Sobrevivência em pH 3,5Sobrevivência em pH 3,5
Não adaptada Ácido-adaptada
SE86 S. Bredeney
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SE86SE86 áácidocido--adaptadaadaptada foi maisfoi maisvirulenta que virulenta que SS. . TyphimuriumTyphimurium, em , em
ratos ratos germgerm--freefree
(morte dos ratos em 4 dias, enquanto que a (morte dos ratos em 4 dias, enquanto que a ST99ST99 não não causou morte em atcausou morte em atéé 12 dias)12 dias)
“In press”
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ST99
Intestino normal
SE86
Intestino
alterado
Ulcerações Infiltrados inflamatórios
Intestino dos ratos
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SerSeráá que a que a S.S. EnteritidisEnteritidis do RS forma biofilme do RS forma biofilme em aem açço inox e polietileno e resiste a o inox e polietileno e resiste a
sanificantessanificantes utilizados em frigorutilizados em frigorííficos?ficos?
Higienização ambiental
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BiofilmesBiofilmes de de SalmonellaSalmonella((UFC/cmUFC/cm22))
Todas aderiram em quantidades semelhantes, contudo a S. Bredeney aderiu mais ao polietileno, mas não formou grumos como a S. Enteritidis (ver
adiante).
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SS. . BredeneyBredeney
Aço inoxidávelFonte: Marcon e Tondo, 2007
Polietileno
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SS. . EnteritidisEnteritidis do RSdo RS
A B
Aço inoxidável PolietilenoFonte: Marcon e Tondo, 2007
Formação de grumos
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Resistência a desinfetantesResistência a desinfetantes
•• Todas as Todas as SalmonellaSalmonella foram sensforam sens��veis ao veis ao ��cido cido PeracPerac��ticotico, QUAT e Hipoclorito de S, QUAT e Hipoclorito de S��dio nas dio nas concentraconcentra���es recomendadas pelos fabricantes �es recomendadas pelos fabricantes (concentra(concentra���es elevadas), �es elevadas), porpor��m:m:
•• A A S.S. EnteritidisEnteritidis foi mais resistentefoi mais resistente que as demais que as demais ao ao hipoclorito de shipoclorito de s��dio 200ppm e 400ppmdio 200ppm e 400ppm..
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Artigo submetido
Investigação dos genes envolvidos na resistência ao
Hipoclorito de sódio
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Desenvolvimento dos mutantes Desenvolvimento dos mutantes SE86SE86 ((rpoSrpoS e e dpsdps) ) , na It, na Itáália!lia!
Ana Carolina Ana Carolina RitterRitter, , PPGMAA/UFRGSPPGMAA/UFRGS
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SE86SE86 sobreviveu mais sobreviveu mais ao hipoclorito de sao hipoclorito de sóódio 200ppm dio 200ppm
que que S.S. EnteritidisEnteritidis de outros pade outros paíísesses
SE86, Brasil!
PaquistãoZimbabwe
Marrocos
Albânia
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O gene O gene dpsdps da da SE86SE86 parecepareceestar envolvido com a resistência ao estar envolvido com a resistência ao
hipoclorito de shipoclorito de sóódio 200ppmdio 200ppm
Wild type
e rpoS
Mutante sem dps
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Trabalho em andamentoTrabalho em andamento
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Objetivos especObjetivos especííficosficos
• Avaliar a ades�o de S. Enteritidis SE86, L. monocytogenes e E. coli O157:H7 em a�o inoxid�vel, polietileno e soldas MIG e TIG, atrav�s de m�todos microbiol�gicos e Microscopia Eletr�nica de Varredura (MEV);
• Avaliar a influ�ncia da hidrofobicidade das superf�cies e das bact�rias na ades�o bacteriana;
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Objetivos especObjetivos especííficosficos
• Investigar a influ�ncia da composi��o qu�mica dos materiais na ades�o bacteriana, atrav�s de espectroscopia de dispers�o de energia (EDS);
• Avaliar a produ��o de polissacar�deos nas bact�rias aderidas;
• Investigar a for�a de ades�o entre os materiais e as bact�rias atrav�s de Microscopia de For�a At�mica.
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Universidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulPrograma de PPrograma de Póóss--GraduaGraduaçção em Microbiologia Agrão em Microbiologia Agríícola e do cola e do
AmbienteAmbiente
AVALIAAVALIAÇÇÃO DA PRODUÃO DA PRODUÇÇÃO DE BIOFILMES E ÃO DE BIOFILMES E BIOSSURFACTANTES EM VEGETAIS POR BIOSSURFACTANTES EM VEGETAIS POR
SalmonellaSalmonella EnteritidisEnteritidis SE86SE86
EliandraEliandra RossiRossiUnoescUnoesc
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ConclusãoConclusão
A colaboraA colaboraçção entre Universidade e Indão entre Universidade e Indúústrias strias pode pode auxiliar no controle microbiolauxiliar no controle microbiolóógicogico na na
produproduçção de alimentos. ão de alimentos.
AlAléém disso, pode gerar desenvolvimento m disso, pode gerar desenvolvimento tecnoltecnolóógico e produgico e produçção cientão cientíífica de fica de
qualidade.qualidade.
Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos - ICTA/UFRGS
Obrigado,Obrigado,
Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo
[email protected]@ufrgs.br
www.microbiologiadealimentos.com.brwww.microbiologiadealimentos.com.br