controle da administração pública - exercícios

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Exercícios

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(FCC Agente Penitencirio SJCDH-BA2010) No que diz respeito ao controle da Administrao Pblica, considere:

I. O controle endgeno provocado pode resultar de recurso administrativo.

II. O controle exgeno envolve duas subespcies: o controle poltico-administrativo e o controle de legalidade.

III. O controle externo ou permanente exercido pelo Judicirio, enquanto o controle externo eventual ou provocado feito pelo Legislativo.

Est correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) III.ALTERNATIVA B

O controle endgeno decorrente do poder de autotuleta, ou seja, o poder que detm a prpria administrao de rever seus prprios atos quando eivados de ilegalidade. Esse poder de autotutela pode ser de ofcio ou provocado, e na forma provocada aceita todas as modalidades de provocao pelo administrado inclusive recurso administrativo.

O controle exgeno, tambm conhecido por controle externo, exercido principalmente pelo poder legislativo sob dois aspectos: poltico e legalidade.

A explicao abaixo ajuda a entender todas as assertivas:

"Diz-se endgena ou interna a fiscalizao que visa avaliar e, eventualmente, reparar distores e demasias de posturas, seja revogando-as por convenincia e oportunidade, seja anulando-as por ilegalidade. o autocontrole e pode ser oficial ou provocado.

So instrumentos de exerccio do controle interno: exerccio do poder hierrquico, superviso, parecer vinculante preventivo; ouvidoria; e recurso administrativo ex officio. Quanto iniciativa, o controle endgeno provocado pode resultar de reclamao, recurso administrativo, pedido de reconsiderao ou exerccio do direito de petio (..) Controle exgeno o extrnseco, externo, vem de fora da Administrao. A via exgena envolve duas subespcies, a saber: controle poltico-administrativo (legislativo) e controle de legalidade (jurisdicional). H que se distinguir, pois, um controle externo, constante ou permanente (legislativo) e um outro controle, de natureza externa, que eventual porque se concretiza mediante provocao do judicirio. O primeiro (externo constante) , diuturnamente, praticado pelo Poder Legislativo, com o auxlio dos Tribunais de Contas. O segundo (externo eventual) decorre de instigao popular ou de implementao pelo Ministrio Pblico." Fonte: Site do Prof. Waldo Fazzio Junio http://improbidadeadministrativa.com/controle-exogeno/(FUNDEP/Auditor - Conselheiro Substituto do Tribunal de Contas/TCE-MG/2015) Em relao as formas de controle externo a que est sujeita a Administrao Pblica, assinale a alternativa INCORRETA.

a) A instituio e o funcionamento de comisses parlamentares de inqurito (CPIs) so exemplo do controle poltico sobre a Administrao Pblica

b) O julgamento das contas dos prefeitos pelos Tribunais de Contas exemplo do controle poltico sobre a Administrao Pblica

c) A convocao de Ministro de Estado pela Cmara dos Deputados para o fornecimento de informaes exemplo do controle poltico da Administrao Pblica

d) A aprovao, pelo Senado, da escolha de Ministro do Supremo Tribunal Federal indicado pelo Presidente da Repblica exemplo do controle poltico sobre a Administrao Pblica.

e) As contas prestadas pelo Governador do Estado incluiro, alm das suas prprias, a dos Presidentes dos rgos do Poder Legislativo e do Judicirio e as dos Chefes do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, as quais recebero parecer prvio, separadamente.B (CESPE/Juiz/TJ-CE/2012) Como entes federativos que no guardam relao de subordinao com a Unio, os estados, o DF e os municpios dispem de autonomia para estabelecer suas prprias normas sobre fiscalizao contbil, financeira e oramentria e sobre a organizao e funcionamento de suas cortes de contas. EDQuanto ao controle da administrao pblica, correto afirmar:

(ESAF/Analista/Tcnico-Administrativo/MF/2013) o controle poltico abrange aspectos ligados somente ao mrito do ato administrativo e no a aspectos de legalidade. E(ESAF/Analista/Tcnico-Administrativo/MF/2013) o controle financeiro previsto na constituio federal compreende tambm o controle da legitimidade. C(ESAF/Analista/Tcnico-Administrativo/MF/2013) no possvel a apreciao judicial dos atos discricionrios praticados pela Administrao Pblica por se tratar de "mrito", principalmente quanto "motivao", visto que abrangido pela oportunidade e convenincia do administrador pblico. E(ESAF/Analista/Tcnico-Administrativo/MF/2013) o recurso administrativo prprio dirigido a rgo ou autoridade estranha hierarquia da que expediu o ato recorrido e por esse rgo ou autoridade julgado. EC

(CESPE/Tcnico Judicirio - rea Administrativa/TRE-MT/2010) Controle de mrito aquele em que o rgo controlador faz o confronto entre a conduta administrativa e uma norma jurdica vigente e eficaz, que pode estar na CF ou em lei complementar ou ordinria. E(CESPE/Tcnico Judicirio - rea Administrativa/TRE-MT/2010) Na medida em que o controle de legalidade dos atos dos Poderes Executivo e Legislativo exercido apenas pelo Poder Judicirio, ele se caracteriza como um controle externo, e no interno. ENo que se refere ao controle da administrao pblica, assinale a opo correta.

Questo de prova: (CESPE/Analista Judicirio - rea Judiciria/TRE-MA/2009) Invade o mrito do ato administrativo o exame, pelo Poder Judicirio, dos motivos que levaram prtica desse ato.

O Judicirio, quando analisa o motivo do ato quanto legalidade (e no quanto convenincia), no invade o mrito administrativo, portanto, est errada a afirmativa generalizada da letra A; Questo de prova: (CESPE/Analista Judicirio - rea Judiciria/TRE-MA/2009) As constituies estaduais podem estabelecer outras modalidades de controle do Poder Legislativo sobre a administrao pblica alm das previstas na CF.na letra E, o erro que o sistema de controle previsto na Constituio de simetria obrigatria, portanto, as constituies estaduais no podem inovar a respeito;.

(CESPE/Titular de Servios de Notas e de Registros - Remoo/TJ-BA/2013) No que se refere ao controle da administrao pblica, assinale a opo correta.

a) De acordo com o STF, a CGU e o TCU agregam competncias e atribuies, de forma harmoniosa, por serem rgos de controle interno da administrao pblica, cada um com suas especificidades.

b) O controle social, como mecanismo de controle propriamente dito, pode ser exercido por intermdio do controle poltico ou do controle judicial, seja pela interveno do sistema penal, administrativo, civil, seja pelo controle da improbidade administrativa.

c) A Lei de Responsabilidade Fiscal, instrumento de controle da administrao pblica, foi criada com o intuito de promover a transparncia nas esferas polticas, embora no possa ser considerada instrumento de accountability, por ausncia de conceitos a ela intrnsecos.

d) O controle exercido pela superviso ministerial feito por outra pessoa jurdica distinta daquela de que emana o ato, correspondendo, portanto, a controle externo, dada a inexistncia de hierarquia entre as pessoas jurdicas envolvidas.

e) A imprensa no pode ser considerada instncia natural de controle social sobre a administrao pblica.2014

Banca: ESAF

rgo: MTur

Prova: Todos os Cargos

Referente ao controle da administrao pblica, assinale a opo correta.

a) O Senado Federal no tem o poder de convocar Ministro de Estado para prestar pessoalmente informaes sobre assunto previamente determinado.

b) No possvel superviso ministerial de empresas estatais.

c) O Congresso Nacional no possui a funo de julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repblica.

d) O Poder Judicirio no tem sistema de controle interno.

e) Ao popular no pode ser proposta por pessoa jurdica.E2009

Banca: FUNRIO

rgo: MJ

Prova: Analista Tcnico - Administrativo

O princpio da tutela administrativa se distribui em:

a) controle poltico, controle institucional, controle administrativo, controle financeiro

b) controle interno, controle externo, auditorias independentes.

c) auditoria interna, secretarias de controle, controladoria geral.

d) poder de revogar os seus atos, corregedorias administrativas, assessorias tcnicas.

e) superviso ministerial, controle direto, controle indireto.AO princpio da tutela que no livro de Jos dos Santos Carvalho Filho est localizado no captulo de Princpios da Administrao Indireta. Segundo o autor existem trs importantes princpios especficos da Administrao Indireta: 1) Princpio da reserva legal qualquer pessoa jurdica da indireta s pode ser institudas por lei; 2) Princpio da especialidade a absoluta necessidade de ser expressamente consignada em lei a atividade a ser exercida, descentralizadamente, pela Administrao Indireta; 3) Princpio do Controle (ou tutela).

Princpio do Controle o conjunto de meios atravs dos quais pode ser exercida funo de natureza fiscalizatria sobre determinado rgo ou pessoa administrativa. Pode-se afirmar que toda pessoa da Administrao Indireta submetida a controle pela administrao direta da pessoa poltica a que vinculada. Por esse motivo que tais entidades figuram como se fossem satlites das pessoas da federao. Ele distribudo em 4 aspectos:

1) Controle poltico os dirigentes da Administrao Indireta so escolhidos e nomeados pela autoridade da Administrao Direta (relao intuito personae);

2) Controle institucional que obriga a entidade a caminhar sempre no sentido dos fins para os quis foi criada (no pode fugir do princpio da especialidade);

3) Controle administrativo permite a fiscalizao dos agentes e das rotinas administrativas da entidade; e

4) Controle financeiro pelo qual so fiscalizados os setores financeiros e contbil da entidade.

Como regra, tem-se adotado o sistema de controle atravs de Ministrio ou Secretarias, o que bastante razovel, porque cada um desses rgos, dotados de competncia especfica em certas reas, fica encarregado de fiscalizar o grupo de pessoas da administrao indireta que executem atividades correlatas quela competncia (JSCF, Manual de Direito Administrativo, 11 ed, 2011, pags. 440 a 443).

Assim poderamos citar como exemplo a fiscalizao exercida por uma secretaria de transporte, por exemplo, sobre uma empresa concessionria de servio pblico de nibus intermunicipal. O autor fala ainda que existe uma relao de vinculao, toda pessoa da Administrao Indireta vinculada a determiando rgo da respectiva administrao direta.

Bom estudo.(FMP-RS/Auditor Pblico Externo/TCE-MT/2011) O controle externo aquele efetuado por rgo, ente ou instituio exterior estrutura da Administrao. Nesse sentido, assinale qual dos instrumentos a seguir NO corresponde a um mecanismo de controle externo:

a) mandado de segurana coletivo.

b) recurso hierrquico.

c) mandado de injuno.

d) ao popular.

e) a comisso parlamentar de inqurito.B

(VUNESP/Assistente de Patrimnio e Estoque/Prefeitura de Caieiras - SP/2015) Os controles administrativos na Administrao Pblica so verticais e horizontais, conforme a localizao do rgo que exerce o controle. Os controles horizontais so classificados como

a) interno e externo.

b) contbil e financeiro.

c) financeiro e patrimonial.

d) oramentrio e permanente.

e) direto e indireto.A

"Tratamos apenas dos mecanismos de controle horizontais, pois so considerados mecanismos essenciais de transparncia e promoo da tica na gesto pblica. Podem ser classificados em quatro tipos principais: a) os controles administrativos, que so um autocontrole, pois exercidos pelos prprios poderes sobre seus atos e agentes; b) os controles legislativos, que so representados pelo apoio ou rejeio s iniciativas do poder executivo nos legislativos (trata-se aqui de um controle poltico); c) os controles de contas, que so essencialmente tcnicos, pois tm a funo de controlar as contas pblicas, subsidiando os legislativos; e d) os controles judicirios, que objetivam coibir abusos do patrimnio pblico e do exerccio do poder por parte das autoridades. ""Os "controles administrativos" so denominados genericamente de controles internos. Fazem parte da estrutura administrativa de cada poder, tendo por funo acompanhar a execuo dos seus atos, indicando, em carter opinativo, preventivo ou corretivo, aes a serem desempenhadas com vistas ao atendimento da legislao. J em relao ao poder executivo, os poderes que o controlam so os controles legislativos e de contas, denominados controles externos, ou seja, so rgos independentes da administrao, no participando, portanto, dos atos por ela praticados, pois cabe a eles exercer a fiscalizao. Esse conjunto de controles horizontais, internos e externos, formalmente institucionalizado por uma rede de rgos autnomos."

http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/20149-20150-1-PB.pdfJ o controle vertical"ou accountability vertical, efetuado diretamente pelo povo atravs das eleies. Parte da literatura considera este tipo como sendo a nica forma possvel de controle (MORENO, CRISP e SHUGART, 2003; CAREY, 1992, ambos apud LEMOS, 2007)."http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2525950.PDF

(FUNDEP/Auditor - Cincias da Computao/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2012) O Estado brasileiro consagra variadas formas de exerccio da atividade de controle as quais encontram guarida na prpria Constituio ou em outros diplomas legais. Assinale a assertiva que apresenta classificao incorreta da atividade de controle.

a) Quanto ao rgo de controle que o exercita: controle parlamentar, controle judicirio e controle administrativo.

b) Quanto extenso do controle: controle ex officio ou por provocao.

c) Quanto ao momento em que se efetiva: controle prvio, concomitante e posterior.

d) Quanto ao posicionamento dos rgos controlado e controlador: controle interno e controle externo.B