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Aula 03 Controle Externo da Administração Pública p/ TCE-PE (Todos os Cargos) Com videoaulas Professor: Erick Alves

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Page 1: Controle Externo da Administração Pública p/ TCE-PE (Todos ... · 6/10/2010  · Controle da Administração Pública p/ TCE-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Erick Alves

Aula 03

Controle Externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica p TCE-PE (Todos os Cargos) Comvideoaulas

Professor Erick Alves

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Controle da Administraccedilatildeo Puacuteblica p TCE-PE

Teoria e exerciacutecios comentados

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OBSERVACcedilAtildeO IMPORTANTE

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AULA 03

Olaacute pessoal

Nosso objetivo nesta Aula eacute continuar estudando a Lei Orgacircnica e o Regimento Interno do TCE-PE cobrindo os seguintes assuntos organizaccedilatildeo e processos

Para tanto seguiremos o seguinte sumaacuterio

SUMAacuteRIO

Organizaccedilatildeo do TCE-PE 3

Composiccedilatildeo e sede 3

Tribunal Pleno 6

Cacircmaras 7

Presidente do TCE-PE 10

Vice-Presidente 13

Corregedoria Geral 14

Conselheiros 17

Ministeacuterio Puacuteblico de Contas 21

Auditores (Conselheiros-Substitutos) 23

Oacutergatildeos Auxiliares 25

Processos Deliberaccedilotildees e Sessotildees 38

Questotildees comentadas na aula 45

Gabarito 49

Aos estudos

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ORGANIZACcedilAtildeO DO TCE-PE

Neste toacutepico iremos estudar a estrutura organizacional do TCE-PE Tambeacutem veremos os criteacuterios de escolha dos seus membros assim como as competecircncias dos seus oacutergatildeos colegiados e demais unidades que atuam junto ao Tribunal

COMPOSICcedilAtildeO E SEDE

Primeiramente vamos dar uma olhada no que a Lei Orgacircnica diz sobre a composiccedilatildeo do TCE-PE

Art 84 O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco integrado por 07 (sete) Conselheiros tem sua sede na cidade do Recife quadro proacuteprio de pessoal e jurisdiccedilatildeo em todo territoacuterio Estadual

O texto constitucional nos informa que o TCE-PE eacute composto por sete Conselheiros

O Tribunal portanto eacute um oacutergatildeo colegiado integrado pelos sete Conselheiros e mais ningueacutem A rigor os Auditores Substitutos de Conselheiros os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo natildeo compotildeem o Tribunal ok

Com efeito os Auditores tambeacutem denominados Conselheiros-Substitutos como o proacuteprio nome sugere satildeo os substitutos diretos dos Conselheiros e exercem outras atribuiccedilotildees proacuteprias da judicatura enquanto o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute um oacutergatildeo independente que atua junto ao Tribunal com funccedilotildees de guarda da lei e fiscal de sua execuccedilatildeo Jaacute os Oacutergatildeos Auxiliares onde trabalham a maioria dos servidores concursados satildeo responsaacuteveis pelas atividades de apoio teacutecnico e administrativo necessaacuterias ao funcionamento do Tribunal

Os membros do TCE-PE denominam-se Conselheiros e natildeo Ministros como no TCU

O TCE-PE em si eacute composto somente pelos sete Conselheiros o que significa que somente esses sete Conselheiros de forma monocraacutetica ou colegiada conforme o caso eacute que podem atuar em nome do Tribunal de Contas no exerciacutecio das suas competecircncias constitucionais de controle externo (ex emitir parecer preacutevio julgar contas aplicar sanccedilotildees etc) Por

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isso eacute que como veremos os Conselheiros integram os chamados oacutergatildeos de competecircncia originaacuteria do TCE-PE (Pleno e Cacircmaras)

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

Comentaacuterio A resposta estaacute no art 75 paraacutegrafo uacutenico da CF

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Gabarito alternativa ldquocrdquo

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

Comentaacuterio A questatildeo exige conhecimento do art 235 do Ato das Disposiccedilotildees Constitucionais Transitoacuterias (ADCT) da Constituiccedilatildeo Federal

Art 235 Nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado seratildeo observadas as seguintes normas baacutesicas

III - o Tribunal de Contas teraacute trecircs membros nomeados pelo Governador eleito dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notoacuterio saber

Gabarito alternativa ldquobrdquo

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Prosseguindo na Lei Orgacircnica vecirc-se que o TCE-PE tem sede na cidade de Recife

Para o desempenho de suas atribuiccedilotildees o TCE-PE tem a seguinte estrutura organizacional (RI art 78)

OacuteRGAtildeOS DE COMPETEcircNCIA ORIGINAacuteRIA

Tribunal Pleno

Primeira Cacircmara

Segunda Cacircmara

OacuteRGAtildeOS SUPERIORES

Presidecircncia

Corregedoria Geral

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Ouvidoria

OacuteRGAtildeOS ESPECIAIS

Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Auditoria Geral

Procuradoria Juriacutedica

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Diretoria de Plenaacuterio

Gabinetes dos Conselheiros

Gabinete da Presidecircncia

Diretoria Geral

Passemos entatildeo a falar sobre as caracteriacutesticas e as atribuiccedilotildees de cada uma das instacircncias nas quais o TCE-PE atualmente se organiza

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TRIBUNAL PLENO

O Tribunal Pleno eacute o oacutergatildeo maacuteximo de deliberaccedilatildeo do TCE-PE sendo o oacutergatildeo colegiado que reuacutene os sete Conselheiros Suas sessotildees satildeo dirigidas pelo Presidente do Tribunal

As mateacuterias que devem ser deliberadas de forma originaacuteria no acircmbito do Tribunal Pleno estatildeo previstas no art 102 da Lei Orgacircnica Basicamente satildeo mateacuterias de maior relevacircncia que envolvem os dirigentes maacuteximos dos Poderes do Estado assim como a apreciaccedilatildeo de algumas espeacutecies de recursos Vejamos

Art 102 Compete ao Pleno originariamente

I - emitir Parecer Preacutevio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do

Estado

II - julgar as contas prestadas anualmente pela mesa Diretora da Assembleia Legislativa

III - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Justiccedila

IV - julgar as contas prestadas anualmente pelo Procurador Geral de Justiccedila

V - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Contas

VI - encaminhar agrave Assembleia Legislativa trimestralmente relatoacuterio de suas atividades e

anualmente coacutepia de sua prestaccedilatildeo de contas

VII - responder agraves Consultas que lhe forem formuladas

VIII - decidir pela sustaccedilatildeo de Contratos na hipoacutetese do sect 2ordm do art 30 da Constituiccedilatildeo

Estadual

IX - deliberar sobre Processos de Destaque

X - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra o Chefe de qualquer dos trecircs Poderes

do Estado do Ministeacuterio Puacuteblico e do proacuteprio Tribunal

XI - julgar os Recursos Ordinaacuterios e os Pedidos de Rescisatildeo

XIII - julgar os Embargos de Declaraccedilatildeo opostos agrave Deliberaccedilatildeo de sua competecircncia

originaacuteria

XIV - julgar o Agravo de indeferimento liminar de peticcedilatildeo de Recurso

XV - julgar Agravo contra decisatildeo administrativa do Presidente

XVI - julgar os processos administrativos disciplinares

XVII - uniformizar a jurisprudecircncia do Tribunal e expedir suacutemulas sobre mateacuteria de sua

competecircncia

XVIII - expedir Resoluccedilotildees

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Aleacutem do Plenaacuterio o TCE-PE possui duas Cacircmaras como oacutergatildeos deliberativos ou seja oacutergatildeos que exercem as competecircncias constitucionais de controle externo do Tribunal

CAcircMARAS

O TCE-PE divide-se em duas Cacircmaras deliberativas compostas cada uma por trecircs Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente

Cada Cacircmara possui um Presidente que conduziraacute as respectivas sessotildees aleacutem de relatar e votar os processos sob sua responsabilidade

Os Presidentes das Cacircmaras satildeo escolhidos por eleiccedilatildeo a ser realizada nos mesmos moldes da eleiccedilatildeo para Presidente do TCE-PE Contudo eacute importante ressaltar que o Presidente de Cacircmara natildeo se confunde com o Presidente do TCE-CE satildeo cargos distintos que devem ser ocupados por Conselheiros distintos

Os dois outros Conselheiros integrantes de cada Cacircmara seratildeo escolhidos por sorteio ou consenso na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do Pleno do mecircs de novembro (RI art 80 sect1ordm)

As Cacircmaras somente poderatildeo reunir-se com a presenccedila de no miacutenimo um dos Conselheiros titulares (fora o Presidente) Na ausecircncia ou impedimento do Presidente seraacute ele substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo dentre os demais integrantes da Cacircmara

As Cacircmaras tambeacutem exercem as competecircncias constitucionais do Tribunal de Contas Elas existem para dar maior celeridade agraves deliberaccedilotildees ao inveacutes de os sete Ministros decidirem todos os processos em conjunto no Plenaacuterio eles se dividem em dois ldquogruposrdquo de trecircs (as Cacircmaras) com exclusatildeo do Presidente para assim dar maior vazatildeo aos processos

Mas natildeo satildeo todos os processos que podem ser decididos no acircmbito das Cacircmaras Vimos acima que algumas mateacuterias necessariamente devem ser deliberadas no Plenaacuterio (LO art 102)

Por sua vez as mateacuterias de competecircncia das Cacircmaras estatildeo expostas no art 103 da Lei Orgacircnica a saber

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Art 103 O Tribunal de Contas dividir-se-aacute em duas Cacircmaras deliberativas compostas

cada uma por 03 (trecircs) Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente tendo como

competecircncia

I - julgar as contas dos oacutergatildeos e entidades puacuteblicas com personalidade juriacutedica de

direito privado cujo capital pertenccedila exclusivamente ou majoritariamente ao Estado ou a

qualquer entidade de sua administraccedilatildeo indireta

II ʹ julgar as contas dos responsaacuteveis pela gestatildeo dos oacutergatildeos e entidades da

administraccedilatildeo direta indireta das fundaccedilotildees serviccedilos sociais autocircnomos e oacutergatildeos

congecircneres

III - emitir parecer preacutevio sobre as contas dos Prefeitos Municipais

V - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra Prefeito Municipal Presidentes de

Cacircmara de Vereadores Mesas Diretoras de Cacircmaras Municipais e as relativas aos demais

jurisdicionados do Tribunal de Contas ressalvada a competecircncia do Pleno estabelecida no

inciso X do art 102 desta Lei

VI ʹ julgar os Recursos Ordinaacuterios impetrados contra Decisotildees Monocraacuteticas emitidas

nos termos do art 57-A desta Lei

VII - apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissatildeo de pessoal a

qualquer tiacutetulo na administraccedilatildeo direta e indireta incluiacutedas as fundaccedilotildees instituiacutedas ou

mantidas pelo Poder Puacuteblico excetuadas as nomeaccedilotildees para cargo de provimento em

comissatildeo

VIII - apreciar no acircmbito das administraccedilotildees Estadual e Municipal a legalidade dos

processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

IX - julgar as contas relativas agrave aplicaccedilatildeo de recursos estaduais transferidos aos

Municiacutepios

X - julgar as contas de instituiccedilotildees oacutergatildeos e entidades relativas a subvenccedilotildees ou

auxiacutelios concedidos pelo Estado

XI ʹ deliberar sobre Processos de Medida Cautelar

XII ʹ homologar os Autos de Infraccedilatildeo

Note que as competecircncias das Cacircmaras compreendem as atribuiccedilotildees mais corriqueiras do Tribunal como o julgamento de prestaccedilotildees de contas a apreciaccedilatildeo de atos sujeitos a registro e a apreciaccedilatildeo da legalidade dos processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

Um detalhe importante eacute que o parecer preacutevio sobre as contas do Governador eacute emitido no acircmbito do Plenaacuterio jaacute os pareceres preacutevios sobre as contas dos Prefeitos satildeo emitidos pelas Cacircmaras

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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AULA 03

Olaacute pessoal

Nosso objetivo nesta Aula eacute continuar estudando a Lei Orgacircnica e o Regimento Interno do TCE-PE cobrindo os seguintes assuntos organizaccedilatildeo e processos

Para tanto seguiremos o seguinte sumaacuterio

SUMAacuteRIO

Organizaccedilatildeo do TCE-PE 3

Composiccedilatildeo e sede 3

Tribunal Pleno 6

Cacircmaras 7

Presidente do TCE-PE 10

Vice-Presidente 13

Corregedoria Geral 14

Conselheiros 17

Ministeacuterio Puacuteblico de Contas 21

Auditores (Conselheiros-Substitutos) 23

Oacutergatildeos Auxiliares 25

Processos Deliberaccedilotildees e Sessotildees 38

Questotildees comentadas na aula 45

Gabarito 49

Aos estudos

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ORGANIZACcedilAtildeO DO TCE-PE

Neste toacutepico iremos estudar a estrutura organizacional do TCE-PE Tambeacutem veremos os criteacuterios de escolha dos seus membros assim como as competecircncias dos seus oacutergatildeos colegiados e demais unidades que atuam junto ao Tribunal

COMPOSICcedilAtildeO E SEDE

Primeiramente vamos dar uma olhada no que a Lei Orgacircnica diz sobre a composiccedilatildeo do TCE-PE

Art 84 O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco integrado por 07 (sete) Conselheiros tem sua sede na cidade do Recife quadro proacuteprio de pessoal e jurisdiccedilatildeo em todo territoacuterio Estadual

O texto constitucional nos informa que o TCE-PE eacute composto por sete Conselheiros

O Tribunal portanto eacute um oacutergatildeo colegiado integrado pelos sete Conselheiros e mais ningueacutem A rigor os Auditores Substitutos de Conselheiros os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo natildeo compotildeem o Tribunal ok

Com efeito os Auditores tambeacutem denominados Conselheiros-Substitutos como o proacuteprio nome sugere satildeo os substitutos diretos dos Conselheiros e exercem outras atribuiccedilotildees proacuteprias da judicatura enquanto o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute um oacutergatildeo independente que atua junto ao Tribunal com funccedilotildees de guarda da lei e fiscal de sua execuccedilatildeo Jaacute os Oacutergatildeos Auxiliares onde trabalham a maioria dos servidores concursados satildeo responsaacuteveis pelas atividades de apoio teacutecnico e administrativo necessaacuterias ao funcionamento do Tribunal

Os membros do TCE-PE denominam-se Conselheiros e natildeo Ministros como no TCU

O TCE-PE em si eacute composto somente pelos sete Conselheiros o que significa que somente esses sete Conselheiros de forma monocraacutetica ou colegiada conforme o caso eacute que podem atuar em nome do Tribunal de Contas no exerciacutecio das suas competecircncias constitucionais de controle externo (ex emitir parecer preacutevio julgar contas aplicar sanccedilotildees etc) Por

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isso eacute que como veremos os Conselheiros integram os chamados oacutergatildeos de competecircncia originaacuteria do TCE-PE (Pleno e Cacircmaras)

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

Comentaacuterio A resposta estaacute no art 75 paraacutegrafo uacutenico da CF

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Gabarito alternativa ldquocrdquo

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

Comentaacuterio A questatildeo exige conhecimento do art 235 do Ato das Disposiccedilotildees Constitucionais Transitoacuterias (ADCT) da Constituiccedilatildeo Federal

Art 235 Nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado seratildeo observadas as seguintes normas baacutesicas

III - o Tribunal de Contas teraacute trecircs membros nomeados pelo Governador eleito dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notoacuterio saber

Gabarito alternativa ldquobrdquo

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Prosseguindo na Lei Orgacircnica vecirc-se que o TCE-PE tem sede na cidade de Recife

Para o desempenho de suas atribuiccedilotildees o TCE-PE tem a seguinte estrutura organizacional (RI art 78)

OacuteRGAtildeOS DE COMPETEcircNCIA ORIGINAacuteRIA

Tribunal Pleno

Primeira Cacircmara

Segunda Cacircmara

OacuteRGAtildeOS SUPERIORES

Presidecircncia

Corregedoria Geral

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Ouvidoria

OacuteRGAtildeOS ESPECIAIS

Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Auditoria Geral

Procuradoria Juriacutedica

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Diretoria de Plenaacuterio

Gabinetes dos Conselheiros

Gabinete da Presidecircncia

Diretoria Geral

Passemos entatildeo a falar sobre as caracteriacutesticas e as atribuiccedilotildees de cada uma das instacircncias nas quais o TCE-PE atualmente se organiza

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TRIBUNAL PLENO

O Tribunal Pleno eacute o oacutergatildeo maacuteximo de deliberaccedilatildeo do TCE-PE sendo o oacutergatildeo colegiado que reuacutene os sete Conselheiros Suas sessotildees satildeo dirigidas pelo Presidente do Tribunal

As mateacuterias que devem ser deliberadas de forma originaacuteria no acircmbito do Tribunal Pleno estatildeo previstas no art 102 da Lei Orgacircnica Basicamente satildeo mateacuterias de maior relevacircncia que envolvem os dirigentes maacuteximos dos Poderes do Estado assim como a apreciaccedilatildeo de algumas espeacutecies de recursos Vejamos

Art 102 Compete ao Pleno originariamente

I - emitir Parecer Preacutevio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do

Estado

II - julgar as contas prestadas anualmente pela mesa Diretora da Assembleia Legislativa

III - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Justiccedila

IV - julgar as contas prestadas anualmente pelo Procurador Geral de Justiccedila

V - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Contas

VI - encaminhar agrave Assembleia Legislativa trimestralmente relatoacuterio de suas atividades e

anualmente coacutepia de sua prestaccedilatildeo de contas

VII - responder agraves Consultas que lhe forem formuladas

VIII - decidir pela sustaccedilatildeo de Contratos na hipoacutetese do sect 2ordm do art 30 da Constituiccedilatildeo

Estadual

IX - deliberar sobre Processos de Destaque

X - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra o Chefe de qualquer dos trecircs Poderes

do Estado do Ministeacuterio Puacuteblico e do proacuteprio Tribunal

XI - julgar os Recursos Ordinaacuterios e os Pedidos de Rescisatildeo

XIII - julgar os Embargos de Declaraccedilatildeo opostos agrave Deliberaccedilatildeo de sua competecircncia

originaacuteria

XIV - julgar o Agravo de indeferimento liminar de peticcedilatildeo de Recurso

XV - julgar Agravo contra decisatildeo administrativa do Presidente

XVI - julgar os processos administrativos disciplinares

XVII - uniformizar a jurisprudecircncia do Tribunal e expedir suacutemulas sobre mateacuteria de sua

competecircncia

XVIII - expedir Resoluccedilotildees

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Aleacutem do Plenaacuterio o TCE-PE possui duas Cacircmaras como oacutergatildeos deliberativos ou seja oacutergatildeos que exercem as competecircncias constitucionais de controle externo do Tribunal

CAcircMARAS

O TCE-PE divide-se em duas Cacircmaras deliberativas compostas cada uma por trecircs Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente

Cada Cacircmara possui um Presidente que conduziraacute as respectivas sessotildees aleacutem de relatar e votar os processos sob sua responsabilidade

Os Presidentes das Cacircmaras satildeo escolhidos por eleiccedilatildeo a ser realizada nos mesmos moldes da eleiccedilatildeo para Presidente do TCE-PE Contudo eacute importante ressaltar que o Presidente de Cacircmara natildeo se confunde com o Presidente do TCE-CE satildeo cargos distintos que devem ser ocupados por Conselheiros distintos

Os dois outros Conselheiros integrantes de cada Cacircmara seratildeo escolhidos por sorteio ou consenso na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do Pleno do mecircs de novembro (RI art 80 sect1ordm)

As Cacircmaras somente poderatildeo reunir-se com a presenccedila de no miacutenimo um dos Conselheiros titulares (fora o Presidente) Na ausecircncia ou impedimento do Presidente seraacute ele substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo dentre os demais integrantes da Cacircmara

As Cacircmaras tambeacutem exercem as competecircncias constitucionais do Tribunal de Contas Elas existem para dar maior celeridade agraves deliberaccedilotildees ao inveacutes de os sete Ministros decidirem todos os processos em conjunto no Plenaacuterio eles se dividem em dois ldquogruposrdquo de trecircs (as Cacircmaras) com exclusatildeo do Presidente para assim dar maior vazatildeo aos processos

Mas natildeo satildeo todos os processos que podem ser decididos no acircmbito das Cacircmaras Vimos acima que algumas mateacuterias necessariamente devem ser deliberadas no Plenaacuterio (LO art 102)

Por sua vez as mateacuterias de competecircncia das Cacircmaras estatildeo expostas no art 103 da Lei Orgacircnica a saber

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Art 103 O Tribunal de Contas dividir-se-aacute em duas Cacircmaras deliberativas compostas

cada uma por 03 (trecircs) Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente tendo como

competecircncia

I - julgar as contas dos oacutergatildeos e entidades puacuteblicas com personalidade juriacutedica de

direito privado cujo capital pertenccedila exclusivamente ou majoritariamente ao Estado ou a

qualquer entidade de sua administraccedilatildeo indireta

II ʹ julgar as contas dos responsaacuteveis pela gestatildeo dos oacutergatildeos e entidades da

administraccedilatildeo direta indireta das fundaccedilotildees serviccedilos sociais autocircnomos e oacutergatildeos

congecircneres

III - emitir parecer preacutevio sobre as contas dos Prefeitos Municipais

V - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra Prefeito Municipal Presidentes de

Cacircmara de Vereadores Mesas Diretoras de Cacircmaras Municipais e as relativas aos demais

jurisdicionados do Tribunal de Contas ressalvada a competecircncia do Pleno estabelecida no

inciso X do art 102 desta Lei

VI ʹ julgar os Recursos Ordinaacuterios impetrados contra Decisotildees Monocraacuteticas emitidas

nos termos do art 57-A desta Lei

VII - apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissatildeo de pessoal a

qualquer tiacutetulo na administraccedilatildeo direta e indireta incluiacutedas as fundaccedilotildees instituiacutedas ou

mantidas pelo Poder Puacuteblico excetuadas as nomeaccedilotildees para cargo de provimento em

comissatildeo

VIII - apreciar no acircmbito das administraccedilotildees Estadual e Municipal a legalidade dos

processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

IX - julgar as contas relativas agrave aplicaccedilatildeo de recursos estaduais transferidos aos

Municiacutepios

X - julgar as contas de instituiccedilotildees oacutergatildeos e entidades relativas a subvenccedilotildees ou

auxiacutelios concedidos pelo Estado

XI ʹ deliberar sobre Processos de Medida Cautelar

XII ʹ homologar os Autos de Infraccedilatildeo

Note que as competecircncias das Cacircmaras compreendem as atribuiccedilotildees mais corriqueiras do Tribunal como o julgamento de prestaccedilotildees de contas a apreciaccedilatildeo de atos sujeitos a registro e a apreciaccedilatildeo da legalidade dos processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

Um detalhe importante eacute que o parecer preacutevio sobre as contas do Governador eacute emitido no acircmbito do Plenaacuterio jaacute os pareceres preacutevios sobre as contas dos Prefeitos satildeo emitidos pelas Cacircmaras

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Page 3: Controle Externo da Administração Pública p/ TCE-PE (Todos ... · 6/10/2010  · Controle da Administração Pública p/ TCE-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Erick Alves

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AULA 03

Olaacute pessoal

Nosso objetivo nesta Aula eacute continuar estudando a Lei Orgacircnica e o Regimento Interno do TCE-PE cobrindo os seguintes assuntos organizaccedilatildeo e processos

Para tanto seguiremos o seguinte sumaacuterio

SUMAacuteRIO

Organizaccedilatildeo do TCE-PE 3

Composiccedilatildeo e sede 3

Tribunal Pleno 6

Cacircmaras 7

Presidente do TCE-PE 10

Vice-Presidente 13

Corregedoria Geral 14

Conselheiros 17

Ministeacuterio Puacuteblico de Contas 21

Auditores (Conselheiros-Substitutos) 23

Oacutergatildeos Auxiliares 25

Processos Deliberaccedilotildees e Sessotildees 38

Questotildees comentadas na aula 45

Gabarito 49

Aos estudos

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ORGANIZACcedilAtildeO DO TCE-PE

Neste toacutepico iremos estudar a estrutura organizacional do TCE-PE Tambeacutem veremos os criteacuterios de escolha dos seus membros assim como as competecircncias dos seus oacutergatildeos colegiados e demais unidades que atuam junto ao Tribunal

COMPOSICcedilAtildeO E SEDE

Primeiramente vamos dar uma olhada no que a Lei Orgacircnica diz sobre a composiccedilatildeo do TCE-PE

Art 84 O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco integrado por 07 (sete) Conselheiros tem sua sede na cidade do Recife quadro proacuteprio de pessoal e jurisdiccedilatildeo em todo territoacuterio Estadual

O texto constitucional nos informa que o TCE-PE eacute composto por sete Conselheiros

O Tribunal portanto eacute um oacutergatildeo colegiado integrado pelos sete Conselheiros e mais ningueacutem A rigor os Auditores Substitutos de Conselheiros os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo natildeo compotildeem o Tribunal ok

Com efeito os Auditores tambeacutem denominados Conselheiros-Substitutos como o proacuteprio nome sugere satildeo os substitutos diretos dos Conselheiros e exercem outras atribuiccedilotildees proacuteprias da judicatura enquanto o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute um oacutergatildeo independente que atua junto ao Tribunal com funccedilotildees de guarda da lei e fiscal de sua execuccedilatildeo Jaacute os Oacutergatildeos Auxiliares onde trabalham a maioria dos servidores concursados satildeo responsaacuteveis pelas atividades de apoio teacutecnico e administrativo necessaacuterias ao funcionamento do Tribunal

Os membros do TCE-PE denominam-se Conselheiros e natildeo Ministros como no TCU

O TCE-PE em si eacute composto somente pelos sete Conselheiros o que significa que somente esses sete Conselheiros de forma monocraacutetica ou colegiada conforme o caso eacute que podem atuar em nome do Tribunal de Contas no exerciacutecio das suas competecircncias constitucionais de controle externo (ex emitir parecer preacutevio julgar contas aplicar sanccedilotildees etc) Por

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isso eacute que como veremos os Conselheiros integram os chamados oacutergatildeos de competecircncia originaacuteria do TCE-PE (Pleno e Cacircmaras)

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

Comentaacuterio A resposta estaacute no art 75 paraacutegrafo uacutenico da CF

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Gabarito alternativa ldquocrdquo

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

Comentaacuterio A questatildeo exige conhecimento do art 235 do Ato das Disposiccedilotildees Constitucionais Transitoacuterias (ADCT) da Constituiccedilatildeo Federal

Art 235 Nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado seratildeo observadas as seguintes normas baacutesicas

III - o Tribunal de Contas teraacute trecircs membros nomeados pelo Governador eleito dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notoacuterio saber

Gabarito alternativa ldquobrdquo

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Prosseguindo na Lei Orgacircnica vecirc-se que o TCE-PE tem sede na cidade de Recife

Para o desempenho de suas atribuiccedilotildees o TCE-PE tem a seguinte estrutura organizacional (RI art 78)

OacuteRGAtildeOS DE COMPETEcircNCIA ORIGINAacuteRIA

Tribunal Pleno

Primeira Cacircmara

Segunda Cacircmara

OacuteRGAtildeOS SUPERIORES

Presidecircncia

Corregedoria Geral

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Ouvidoria

OacuteRGAtildeOS ESPECIAIS

Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Auditoria Geral

Procuradoria Juriacutedica

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Diretoria de Plenaacuterio

Gabinetes dos Conselheiros

Gabinete da Presidecircncia

Diretoria Geral

Passemos entatildeo a falar sobre as caracteriacutesticas e as atribuiccedilotildees de cada uma das instacircncias nas quais o TCE-PE atualmente se organiza

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TRIBUNAL PLENO

O Tribunal Pleno eacute o oacutergatildeo maacuteximo de deliberaccedilatildeo do TCE-PE sendo o oacutergatildeo colegiado que reuacutene os sete Conselheiros Suas sessotildees satildeo dirigidas pelo Presidente do Tribunal

As mateacuterias que devem ser deliberadas de forma originaacuteria no acircmbito do Tribunal Pleno estatildeo previstas no art 102 da Lei Orgacircnica Basicamente satildeo mateacuterias de maior relevacircncia que envolvem os dirigentes maacuteximos dos Poderes do Estado assim como a apreciaccedilatildeo de algumas espeacutecies de recursos Vejamos

Art 102 Compete ao Pleno originariamente

I - emitir Parecer Preacutevio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do

Estado

II - julgar as contas prestadas anualmente pela mesa Diretora da Assembleia Legislativa

III - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Justiccedila

IV - julgar as contas prestadas anualmente pelo Procurador Geral de Justiccedila

V - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Contas

VI - encaminhar agrave Assembleia Legislativa trimestralmente relatoacuterio de suas atividades e

anualmente coacutepia de sua prestaccedilatildeo de contas

VII - responder agraves Consultas que lhe forem formuladas

VIII - decidir pela sustaccedilatildeo de Contratos na hipoacutetese do sect 2ordm do art 30 da Constituiccedilatildeo

Estadual

IX - deliberar sobre Processos de Destaque

X - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra o Chefe de qualquer dos trecircs Poderes

do Estado do Ministeacuterio Puacuteblico e do proacuteprio Tribunal

XI - julgar os Recursos Ordinaacuterios e os Pedidos de Rescisatildeo

XIII - julgar os Embargos de Declaraccedilatildeo opostos agrave Deliberaccedilatildeo de sua competecircncia

originaacuteria

XIV - julgar o Agravo de indeferimento liminar de peticcedilatildeo de Recurso

XV - julgar Agravo contra decisatildeo administrativa do Presidente

XVI - julgar os processos administrativos disciplinares

XVII - uniformizar a jurisprudecircncia do Tribunal e expedir suacutemulas sobre mateacuteria de sua

competecircncia

XVIII - expedir Resoluccedilotildees

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Aleacutem do Plenaacuterio o TCE-PE possui duas Cacircmaras como oacutergatildeos deliberativos ou seja oacutergatildeos que exercem as competecircncias constitucionais de controle externo do Tribunal

CAcircMARAS

O TCE-PE divide-se em duas Cacircmaras deliberativas compostas cada uma por trecircs Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente

Cada Cacircmara possui um Presidente que conduziraacute as respectivas sessotildees aleacutem de relatar e votar os processos sob sua responsabilidade

Os Presidentes das Cacircmaras satildeo escolhidos por eleiccedilatildeo a ser realizada nos mesmos moldes da eleiccedilatildeo para Presidente do TCE-PE Contudo eacute importante ressaltar que o Presidente de Cacircmara natildeo se confunde com o Presidente do TCE-CE satildeo cargos distintos que devem ser ocupados por Conselheiros distintos

Os dois outros Conselheiros integrantes de cada Cacircmara seratildeo escolhidos por sorteio ou consenso na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do Pleno do mecircs de novembro (RI art 80 sect1ordm)

As Cacircmaras somente poderatildeo reunir-se com a presenccedila de no miacutenimo um dos Conselheiros titulares (fora o Presidente) Na ausecircncia ou impedimento do Presidente seraacute ele substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo dentre os demais integrantes da Cacircmara

As Cacircmaras tambeacutem exercem as competecircncias constitucionais do Tribunal de Contas Elas existem para dar maior celeridade agraves deliberaccedilotildees ao inveacutes de os sete Ministros decidirem todos os processos em conjunto no Plenaacuterio eles se dividem em dois ldquogruposrdquo de trecircs (as Cacircmaras) com exclusatildeo do Presidente para assim dar maior vazatildeo aos processos

Mas natildeo satildeo todos os processos que podem ser decididos no acircmbito das Cacircmaras Vimos acima que algumas mateacuterias necessariamente devem ser deliberadas no Plenaacuterio (LO art 102)

Por sua vez as mateacuterias de competecircncia das Cacircmaras estatildeo expostas no art 103 da Lei Orgacircnica a saber

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Art 103 O Tribunal de Contas dividir-se-aacute em duas Cacircmaras deliberativas compostas

cada uma por 03 (trecircs) Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente tendo como

competecircncia

I - julgar as contas dos oacutergatildeos e entidades puacuteblicas com personalidade juriacutedica de

direito privado cujo capital pertenccedila exclusivamente ou majoritariamente ao Estado ou a

qualquer entidade de sua administraccedilatildeo indireta

II ʹ julgar as contas dos responsaacuteveis pela gestatildeo dos oacutergatildeos e entidades da

administraccedilatildeo direta indireta das fundaccedilotildees serviccedilos sociais autocircnomos e oacutergatildeos

congecircneres

III - emitir parecer preacutevio sobre as contas dos Prefeitos Municipais

V - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra Prefeito Municipal Presidentes de

Cacircmara de Vereadores Mesas Diretoras de Cacircmaras Municipais e as relativas aos demais

jurisdicionados do Tribunal de Contas ressalvada a competecircncia do Pleno estabelecida no

inciso X do art 102 desta Lei

VI ʹ julgar os Recursos Ordinaacuterios impetrados contra Decisotildees Monocraacuteticas emitidas

nos termos do art 57-A desta Lei

VII - apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissatildeo de pessoal a

qualquer tiacutetulo na administraccedilatildeo direta e indireta incluiacutedas as fundaccedilotildees instituiacutedas ou

mantidas pelo Poder Puacuteblico excetuadas as nomeaccedilotildees para cargo de provimento em

comissatildeo

VIII - apreciar no acircmbito das administraccedilotildees Estadual e Municipal a legalidade dos

processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

IX - julgar as contas relativas agrave aplicaccedilatildeo de recursos estaduais transferidos aos

Municiacutepios

X - julgar as contas de instituiccedilotildees oacutergatildeos e entidades relativas a subvenccedilotildees ou

auxiacutelios concedidos pelo Estado

XI ʹ deliberar sobre Processos de Medida Cautelar

XII ʹ homologar os Autos de Infraccedilatildeo

Note que as competecircncias das Cacircmaras compreendem as atribuiccedilotildees mais corriqueiras do Tribunal como o julgamento de prestaccedilotildees de contas a apreciaccedilatildeo de atos sujeitos a registro e a apreciaccedilatildeo da legalidade dos processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

Um detalhe importante eacute que o parecer preacutevio sobre as contas do Governador eacute emitido no acircmbito do Plenaacuterio jaacute os pareceres preacutevios sobre as contas dos Prefeitos satildeo emitidos pelas Cacircmaras

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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ORGANIZACcedilAtildeO DO TCE-PE

Neste toacutepico iremos estudar a estrutura organizacional do TCE-PE Tambeacutem veremos os criteacuterios de escolha dos seus membros assim como as competecircncias dos seus oacutergatildeos colegiados e demais unidades que atuam junto ao Tribunal

COMPOSICcedilAtildeO E SEDE

Primeiramente vamos dar uma olhada no que a Lei Orgacircnica diz sobre a composiccedilatildeo do TCE-PE

Art 84 O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco integrado por 07 (sete) Conselheiros tem sua sede na cidade do Recife quadro proacuteprio de pessoal e jurisdiccedilatildeo em todo territoacuterio Estadual

O texto constitucional nos informa que o TCE-PE eacute composto por sete Conselheiros

O Tribunal portanto eacute um oacutergatildeo colegiado integrado pelos sete Conselheiros e mais ningueacutem A rigor os Auditores Substitutos de Conselheiros os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo natildeo compotildeem o Tribunal ok

Com efeito os Auditores tambeacutem denominados Conselheiros-Substitutos como o proacuteprio nome sugere satildeo os substitutos diretos dos Conselheiros e exercem outras atribuiccedilotildees proacuteprias da judicatura enquanto o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute um oacutergatildeo independente que atua junto ao Tribunal com funccedilotildees de guarda da lei e fiscal de sua execuccedilatildeo Jaacute os Oacutergatildeos Auxiliares onde trabalham a maioria dos servidores concursados satildeo responsaacuteveis pelas atividades de apoio teacutecnico e administrativo necessaacuterias ao funcionamento do Tribunal

Os membros do TCE-PE denominam-se Conselheiros e natildeo Ministros como no TCU

O TCE-PE em si eacute composto somente pelos sete Conselheiros o que significa que somente esses sete Conselheiros de forma monocraacutetica ou colegiada conforme o caso eacute que podem atuar em nome do Tribunal de Contas no exerciacutecio das suas competecircncias constitucionais de controle externo (ex emitir parecer preacutevio julgar contas aplicar sanccedilotildees etc) Por

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isso eacute que como veremos os Conselheiros integram os chamados oacutergatildeos de competecircncia originaacuteria do TCE-PE (Pleno e Cacircmaras)

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

Comentaacuterio A resposta estaacute no art 75 paraacutegrafo uacutenico da CF

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Gabarito alternativa ldquocrdquo

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

Comentaacuterio A questatildeo exige conhecimento do art 235 do Ato das Disposiccedilotildees Constitucionais Transitoacuterias (ADCT) da Constituiccedilatildeo Federal

Art 235 Nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado seratildeo observadas as seguintes normas baacutesicas

III - o Tribunal de Contas teraacute trecircs membros nomeados pelo Governador eleito dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notoacuterio saber

Gabarito alternativa ldquobrdquo

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Prosseguindo na Lei Orgacircnica vecirc-se que o TCE-PE tem sede na cidade de Recife

Para o desempenho de suas atribuiccedilotildees o TCE-PE tem a seguinte estrutura organizacional (RI art 78)

OacuteRGAtildeOS DE COMPETEcircNCIA ORIGINAacuteRIA

Tribunal Pleno

Primeira Cacircmara

Segunda Cacircmara

OacuteRGAtildeOS SUPERIORES

Presidecircncia

Corregedoria Geral

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Ouvidoria

OacuteRGAtildeOS ESPECIAIS

Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Auditoria Geral

Procuradoria Juriacutedica

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Diretoria de Plenaacuterio

Gabinetes dos Conselheiros

Gabinete da Presidecircncia

Diretoria Geral

Passemos entatildeo a falar sobre as caracteriacutesticas e as atribuiccedilotildees de cada uma das instacircncias nas quais o TCE-PE atualmente se organiza

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TRIBUNAL PLENO

O Tribunal Pleno eacute o oacutergatildeo maacuteximo de deliberaccedilatildeo do TCE-PE sendo o oacutergatildeo colegiado que reuacutene os sete Conselheiros Suas sessotildees satildeo dirigidas pelo Presidente do Tribunal

As mateacuterias que devem ser deliberadas de forma originaacuteria no acircmbito do Tribunal Pleno estatildeo previstas no art 102 da Lei Orgacircnica Basicamente satildeo mateacuterias de maior relevacircncia que envolvem os dirigentes maacuteximos dos Poderes do Estado assim como a apreciaccedilatildeo de algumas espeacutecies de recursos Vejamos

Art 102 Compete ao Pleno originariamente

I - emitir Parecer Preacutevio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do

Estado

II - julgar as contas prestadas anualmente pela mesa Diretora da Assembleia Legislativa

III - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Justiccedila

IV - julgar as contas prestadas anualmente pelo Procurador Geral de Justiccedila

V - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Contas

VI - encaminhar agrave Assembleia Legislativa trimestralmente relatoacuterio de suas atividades e

anualmente coacutepia de sua prestaccedilatildeo de contas

VII - responder agraves Consultas que lhe forem formuladas

VIII - decidir pela sustaccedilatildeo de Contratos na hipoacutetese do sect 2ordm do art 30 da Constituiccedilatildeo

Estadual

IX - deliberar sobre Processos de Destaque

X - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra o Chefe de qualquer dos trecircs Poderes

do Estado do Ministeacuterio Puacuteblico e do proacuteprio Tribunal

XI - julgar os Recursos Ordinaacuterios e os Pedidos de Rescisatildeo

XIII - julgar os Embargos de Declaraccedilatildeo opostos agrave Deliberaccedilatildeo de sua competecircncia

originaacuteria

XIV - julgar o Agravo de indeferimento liminar de peticcedilatildeo de Recurso

XV - julgar Agravo contra decisatildeo administrativa do Presidente

XVI - julgar os processos administrativos disciplinares

XVII - uniformizar a jurisprudecircncia do Tribunal e expedir suacutemulas sobre mateacuteria de sua

competecircncia

XVIII - expedir Resoluccedilotildees

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Aleacutem do Plenaacuterio o TCE-PE possui duas Cacircmaras como oacutergatildeos deliberativos ou seja oacutergatildeos que exercem as competecircncias constitucionais de controle externo do Tribunal

CAcircMARAS

O TCE-PE divide-se em duas Cacircmaras deliberativas compostas cada uma por trecircs Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente

Cada Cacircmara possui um Presidente que conduziraacute as respectivas sessotildees aleacutem de relatar e votar os processos sob sua responsabilidade

Os Presidentes das Cacircmaras satildeo escolhidos por eleiccedilatildeo a ser realizada nos mesmos moldes da eleiccedilatildeo para Presidente do TCE-PE Contudo eacute importante ressaltar que o Presidente de Cacircmara natildeo se confunde com o Presidente do TCE-CE satildeo cargos distintos que devem ser ocupados por Conselheiros distintos

Os dois outros Conselheiros integrantes de cada Cacircmara seratildeo escolhidos por sorteio ou consenso na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do Pleno do mecircs de novembro (RI art 80 sect1ordm)

As Cacircmaras somente poderatildeo reunir-se com a presenccedila de no miacutenimo um dos Conselheiros titulares (fora o Presidente) Na ausecircncia ou impedimento do Presidente seraacute ele substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo dentre os demais integrantes da Cacircmara

As Cacircmaras tambeacutem exercem as competecircncias constitucionais do Tribunal de Contas Elas existem para dar maior celeridade agraves deliberaccedilotildees ao inveacutes de os sete Ministros decidirem todos os processos em conjunto no Plenaacuterio eles se dividem em dois ldquogruposrdquo de trecircs (as Cacircmaras) com exclusatildeo do Presidente para assim dar maior vazatildeo aos processos

Mas natildeo satildeo todos os processos que podem ser decididos no acircmbito das Cacircmaras Vimos acima que algumas mateacuterias necessariamente devem ser deliberadas no Plenaacuterio (LO art 102)

Por sua vez as mateacuterias de competecircncia das Cacircmaras estatildeo expostas no art 103 da Lei Orgacircnica a saber

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Art 103 O Tribunal de Contas dividir-se-aacute em duas Cacircmaras deliberativas compostas

cada uma por 03 (trecircs) Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente tendo como

competecircncia

I - julgar as contas dos oacutergatildeos e entidades puacuteblicas com personalidade juriacutedica de

direito privado cujo capital pertenccedila exclusivamente ou majoritariamente ao Estado ou a

qualquer entidade de sua administraccedilatildeo indireta

II ʹ julgar as contas dos responsaacuteveis pela gestatildeo dos oacutergatildeos e entidades da

administraccedilatildeo direta indireta das fundaccedilotildees serviccedilos sociais autocircnomos e oacutergatildeos

congecircneres

III - emitir parecer preacutevio sobre as contas dos Prefeitos Municipais

V - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra Prefeito Municipal Presidentes de

Cacircmara de Vereadores Mesas Diretoras de Cacircmaras Municipais e as relativas aos demais

jurisdicionados do Tribunal de Contas ressalvada a competecircncia do Pleno estabelecida no

inciso X do art 102 desta Lei

VI ʹ julgar os Recursos Ordinaacuterios impetrados contra Decisotildees Monocraacuteticas emitidas

nos termos do art 57-A desta Lei

VII - apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissatildeo de pessoal a

qualquer tiacutetulo na administraccedilatildeo direta e indireta incluiacutedas as fundaccedilotildees instituiacutedas ou

mantidas pelo Poder Puacuteblico excetuadas as nomeaccedilotildees para cargo de provimento em

comissatildeo

VIII - apreciar no acircmbito das administraccedilotildees Estadual e Municipal a legalidade dos

processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

IX - julgar as contas relativas agrave aplicaccedilatildeo de recursos estaduais transferidos aos

Municiacutepios

X - julgar as contas de instituiccedilotildees oacutergatildeos e entidades relativas a subvenccedilotildees ou

auxiacutelios concedidos pelo Estado

XI ʹ deliberar sobre Processos de Medida Cautelar

XII ʹ homologar os Autos de Infraccedilatildeo

Note que as competecircncias das Cacircmaras compreendem as atribuiccedilotildees mais corriqueiras do Tribunal como o julgamento de prestaccedilotildees de contas a apreciaccedilatildeo de atos sujeitos a registro e a apreciaccedilatildeo da legalidade dos processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

Um detalhe importante eacute que o parecer preacutevio sobre as contas do Governador eacute emitido no acircmbito do Plenaacuterio jaacute os pareceres preacutevios sobre as contas dos Prefeitos satildeo emitidos pelas Cacircmaras

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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isso eacute que como veremos os Conselheiros integram os chamados oacutergatildeos de competecircncia originaacuteria do TCE-PE (Pleno e Cacircmaras)

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

Comentaacuterio A resposta estaacute no art 75 paraacutegrafo uacutenico da CF

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Gabarito alternativa ldquocrdquo

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

Comentaacuterio A questatildeo exige conhecimento do art 235 do Ato das Disposiccedilotildees Constitucionais Transitoacuterias (ADCT) da Constituiccedilatildeo Federal

Art 235 Nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado seratildeo observadas as seguintes normas baacutesicas

III - o Tribunal de Contas teraacute trecircs membros nomeados pelo Governador eleito dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notoacuterio saber

Gabarito alternativa ldquobrdquo

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Prosseguindo na Lei Orgacircnica vecirc-se que o TCE-PE tem sede na cidade de Recife

Para o desempenho de suas atribuiccedilotildees o TCE-PE tem a seguinte estrutura organizacional (RI art 78)

OacuteRGAtildeOS DE COMPETEcircNCIA ORIGINAacuteRIA

Tribunal Pleno

Primeira Cacircmara

Segunda Cacircmara

OacuteRGAtildeOS SUPERIORES

Presidecircncia

Corregedoria Geral

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Ouvidoria

OacuteRGAtildeOS ESPECIAIS

Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Auditoria Geral

Procuradoria Juriacutedica

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Diretoria de Plenaacuterio

Gabinetes dos Conselheiros

Gabinete da Presidecircncia

Diretoria Geral

Passemos entatildeo a falar sobre as caracteriacutesticas e as atribuiccedilotildees de cada uma das instacircncias nas quais o TCE-PE atualmente se organiza

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TRIBUNAL PLENO

O Tribunal Pleno eacute o oacutergatildeo maacuteximo de deliberaccedilatildeo do TCE-PE sendo o oacutergatildeo colegiado que reuacutene os sete Conselheiros Suas sessotildees satildeo dirigidas pelo Presidente do Tribunal

As mateacuterias que devem ser deliberadas de forma originaacuteria no acircmbito do Tribunal Pleno estatildeo previstas no art 102 da Lei Orgacircnica Basicamente satildeo mateacuterias de maior relevacircncia que envolvem os dirigentes maacuteximos dos Poderes do Estado assim como a apreciaccedilatildeo de algumas espeacutecies de recursos Vejamos

Art 102 Compete ao Pleno originariamente

I - emitir Parecer Preacutevio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do

Estado

II - julgar as contas prestadas anualmente pela mesa Diretora da Assembleia Legislativa

III - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Justiccedila

IV - julgar as contas prestadas anualmente pelo Procurador Geral de Justiccedila

V - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Contas

VI - encaminhar agrave Assembleia Legislativa trimestralmente relatoacuterio de suas atividades e

anualmente coacutepia de sua prestaccedilatildeo de contas

VII - responder agraves Consultas que lhe forem formuladas

VIII - decidir pela sustaccedilatildeo de Contratos na hipoacutetese do sect 2ordm do art 30 da Constituiccedilatildeo

Estadual

IX - deliberar sobre Processos de Destaque

X - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra o Chefe de qualquer dos trecircs Poderes

do Estado do Ministeacuterio Puacuteblico e do proacuteprio Tribunal

XI - julgar os Recursos Ordinaacuterios e os Pedidos de Rescisatildeo

XIII - julgar os Embargos de Declaraccedilatildeo opostos agrave Deliberaccedilatildeo de sua competecircncia

originaacuteria

XIV - julgar o Agravo de indeferimento liminar de peticcedilatildeo de Recurso

XV - julgar Agravo contra decisatildeo administrativa do Presidente

XVI - julgar os processos administrativos disciplinares

XVII - uniformizar a jurisprudecircncia do Tribunal e expedir suacutemulas sobre mateacuteria de sua

competecircncia

XVIII - expedir Resoluccedilotildees

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Aleacutem do Plenaacuterio o TCE-PE possui duas Cacircmaras como oacutergatildeos deliberativos ou seja oacutergatildeos que exercem as competecircncias constitucionais de controle externo do Tribunal

CAcircMARAS

O TCE-PE divide-se em duas Cacircmaras deliberativas compostas cada uma por trecircs Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente

Cada Cacircmara possui um Presidente que conduziraacute as respectivas sessotildees aleacutem de relatar e votar os processos sob sua responsabilidade

Os Presidentes das Cacircmaras satildeo escolhidos por eleiccedilatildeo a ser realizada nos mesmos moldes da eleiccedilatildeo para Presidente do TCE-PE Contudo eacute importante ressaltar que o Presidente de Cacircmara natildeo se confunde com o Presidente do TCE-CE satildeo cargos distintos que devem ser ocupados por Conselheiros distintos

Os dois outros Conselheiros integrantes de cada Cacircmara seratildeo escolhidos por sorteio ou consenso na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do Pleno do mecircs de novembro (RI art 80 sect1ordm)

As Cacircmaras somente poderatildeo reunir-se com a presenccedila de no miacutenimo um dos Conselheiros titulares (fora o Presidente) Na ausecircncia ou impedimento do Presidente seraacute ele substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo dentre os demais integrantes da Cacircmara

As Cacircmaras tambeacutem exercem as competecircncias constitucionais do Tribunal de Contas Elas existem para dar maior celeridade agraves deliberaccedilotildees ao inveacutes de os sete Ministros decidirem todos os processos em conjunto no Plenaacuterio eles se dividem em dois ldquogruposrdquo de trecircs (as Cacircmaras) com exclusatildeo do Presidente para assim dar maior vazatildeo aos processos

Mas natildeo satildeo todos os processos que podem ser decididos no acircmbito das Cacircmaras Vimos acima que algumas mateacuterias necessariamente devem ser deliberadas no Plenaacuterio (LO art 102)

Por sua vez as mateacuterias de competecircncia das Cacircmaras estatildeo expostas no art 103 da Lei Orgacircnica a saber

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Art 103 O Tribunal de Contas dividir-se-aacute em duas Cacircmaras deliberativas compostas

cada uma por 03 (trecircs) Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente tendo como

competecircncia

I - julgar as contas dos oacutergatildeos e entidades puacuteblicas com personalidade juriacutedica de

direito privado cujo capital pertenccedila exclusivamente ou majoritariamente ao Estado ou a

qualquer entidade de sua administraccedilatildeo indireta

II ʹ julgar as contas dos responsaacuteveis pela gestatildeo dos oacutergatildeos e entidades da

administraccedilatildeo direta indireta das fundaccedilotildees serviccedilos sociais autocircnomos e oacutergatildeos

congecircneres

III - emitir parecer preacutevio sobre as contas dos Prefeitos Municipais

V - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra Prefeito Municipal Presidentes de

Cacircmara de Vereadores Mesas Diretoras de Cacircmaras Municipais e as relativas aos demais

jurisdicionados do Tribunal de Contas ressalvada a competecircncia do Pleno estabelecida no

inciso X do art 102 desta Lei

VI ʹ julgar os Recursos Ordinaacuterios impetrados contra Decisotildees Monocraacuteticas emitidas

nos termos do art 57-A desta Lei

VII - apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissatildeo de pessoal a

qualquer tiacutetulo na administraccedilatildeo direta e indireta incluiacutedas as fundaccedilotildees instituiacutedas ou

mantidas pelo Poder Puacuteblico excetuadas as nomeaccedilotildees para cargo de provimento em

comissatildeo

VIII - apreciar no acircmbito das administraccedilotildees Estadual e Municipal a legalidade dos

processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

IX - julgar as contas relativas agrave aplicaccedilatildeo de recursos estaduais transferidos aos

Municiacutepios

X - julgar as contas de instituiccedilotildees oacutergatildeos e entidades relativas a subvenccedilotildees ou

auxiacutelios concedidos pelo Estado

XI ʹ deliberar sobre Processos de Medida Cautelar

XII ʹ homologar os Autos de Infraccedilatildeo

Note que as competecircncias das Cacircmaras compreendem as atribuiccedilotildees mais corriqueiras do Tribunal como o julgamento de prestaccedilotildees de contas a apreciaccedilatildeo de atos sujeitos a registro e a apreciaccedilatildeo da legalidade dos processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

Um detalhe importante eacute que o parecer preacutevio sobre as contas do Governador eacute emitido no acircmbito do Plenaacuterio jaacute os pareceres preacutevios sobre as contas dos Prefeitos satildeo emitidos pelas Cacircmaras

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Page 6: Controle Externo da Administração Pública p/ TCE-PE (Todos ... · 6/10/2010  · Controle da Administração Pública p/ TCE-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Erick Alves

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Prosseguindo na Lei Orgacircnica vecirc-se que o TCE-PE tem sede na cidade de Recife

Para o desempenho de suas atribuiccedilotildees o TCE-PE tem a seguinte estrutura organizacional (RI art 78)

OacuteRGAtildeOS DE COMPETEcircNCIA ORIGINAacuteRIA

Tribunal Pleno

Primeira Cacircmara

Segunda Cacircmara

OacuteRGAtildeOS SUPERIORES

Presidecircncia

Corregedoria Geral

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Ouvidoria

OacuteRGAtildeOS ESPECIAIS

Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Auditoria Geral

Procuradoria Juriacutedica

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Diretoria de Plenaacuterio

Gabinetes dos Conselheiros

Gabinete da Presidecircncia

Diretoria Geral

Passemos entatildeo a falar sobre as caracteriacutesticas e as atribuiccedilotildees de cada uma das instacircncias nas quais o TCE-PE atualmente se organiza

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TRIBUNAL PLENO

O Tribunal Pleno eacute o oacutergatildeo maacuteximo de deliberaccedilatildeo do TCE-PE sendo o oacutergatildeo colegiado que reuacutene os sete Conselheiros Suas sessotildees satildeo dirigidas pelo Presidente do Tribunal

As mateacuterias que devem ser deliberadas de forma originaacuteria no acircmbito do Tribunal Pleno estatildeo previstas no art 102 da Lei Orgacircnica Basicamente satildeo mateacuterias de maior relevacircncia que envolvem os dirigentes maacuteximos dos Poderes do Estado assim como a apreciaccedilatildeo de algumas espeacutecies de recursos Vejamos

Art 102 Compete ao Pleno originariamente

I - emitir Parecer Preacutevio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do

Estado

II - julgar as contas prestadas anualmente pela mesa Diretora da Assembleia Legislativa

III - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Justiccedila

IV - julgar as contas prestadas anualmente pelo Procurador Geral de Justiccedila

V - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Contas

VI - encaminhar agrave Assembleia Legislativa trimestralmente relatoacuterio de suas atividades e

anualmente coacutepia de sua prestaccedilatildeo de contas

VII - responder agraves Consultas que lhe forem formuladas

VIII - decidir pela sustaccedilatildeo de Contratos na hipoacutetese do sect 2ordm do art 30 da Constituiccedilatildeo

Estadual

IX - deliberar sobre Processos de Destaque

X - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra o Chefe de qualquer dos trecircs Poderes

do Estado do Ministeacuterio Puacuteblico e do proacuteprio Tribunal

XI - julgar os Recursos Ordinaacuterios e os Pedidos de Rescisatildeo

XIII - julgar os Embargos de Declaraccedilatildeo opostos agrave Deliberaccedilatildeo de sua competecircncia

originaacuteria

XIV - julgar o Agravo de indeferimento liminar de peticcedilatildeo de Recurso

XV - julgar Agravo contra decisatildeo administrativa do Presidente

XVI - julgar os processos administrativos disciplinares

XVII - uniformizar a jurisprudecircncia do Tribunal e expedir suacutemulas sobre mateacuteria de sua

competecircncia

XVIII - expedir Resoluccedilotildees

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Aleacutem do Plenaacuterio o TCE-PE possui duas Cacircmaras como oacutergatildeos deliberativos ou seja oacutergatildeos que exercem as competecircncias constitucionais de controle externo do Tribunal

CAcircMARAS

O TCE-PE divide-se em duas Cacircmaras deliberativas compostas cada uma por trecircs Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente

Cada Cacircmara possui um Presidente que conduziraacute as respectivas sessotildees aleacutem de relatar e votar os processos sob sua responsabilidade

Os Presidentes das Cacircmaras satildeo escolhidos por eleiccedilatildeo a ser realizada nos mesmos moldes da eleiccedilatildeo para Presidente do TCE-PE Contudo eacute importante ressaltar que o Presidente de Cacircmara natildeo se confunde com o Presidente do TCE-CE satildeo cargos distintos que devem ser ocupados por Conselheiros distintos

Os dois outros Conselheiros integrantes de cada Cacircmara seratildeo escolhidos por sorteio ou consenso na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do Pleno do mecircs de novembro (RI art 80 sect1ordm)

As Cacircmaras somente poderatildeo reunir-se com a presenccedila de no miacutenimo um dos Conselheiros titulares (fora o Presidente) Na ausecircncia ou impedimento do Presidente seraacute ele substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo dentre os demais integrantes da Cacircmara

As Cacircmaras tambeacutem exercem as competecircncias constitucionais do Tribunal de Contas Elas existem para dar maior celeridade agraves deliberaccedilotildees ao inveacutes de os sete Ministros decidirem todos os processos em conjunto no Plenaacuterio eles se dividem em dois ldquogruposrdquo de trecircs (as Cacircmaras) com exclusatildeo do Presidente para assim dar maior vazatildeo aos processos

Mas natildeo satildeo todos os processos que podem ser decididos no acircmbito das Cacircmaras Vimos acima que algumas mateacuterias necessariamente devem ser deliberadas no Plenaacuterio (LO art 102)

Por sua vez as mateacuterias de competecircncia das Cacircmaras estatildeo expostas no art 103 da Lei Orgacircnica a saber

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Art 103 O Tribunal de Contas dividir-se-aacute em duas Cacircmaras deliberativas compostas

cada uma por 03 (trecircs) Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente tendo como

competecircncia

I - julgar as contas dos oacutergatildeos e entidades puacuteblicas com personalidade juriacutedica de

direito privado cujo capital pertenccedila exclusivamente ou majoritariamente ao Estado ou a

qualquer entidade de sua administraccedilatildeo indireta

II ʹ julgar as contas dos responsaacuteveis pela gestatildeo dos oacutergatildeos e entidades da

administraccedilatildeo direta indireta das fundaccedilotildees serviccedilos sociais autocircnomos e oacutergatildeos

congecircneres

III - emitir parecer preacutevio sobre as contas dos Prefeitos Municipais

V - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra Prefeito Municipal Presidentes de

Cacircmara de Vereadores Mesas Diretoras de Cacircmaras Municipais e as relativas aos demais

jurisdicionados do Tribunal de Contas ressalvada a competecircncia do Pleno estabelecida no

inciso X do art 102 desta Lei

VI ʹ julgar os Recursos Ordinaacuterios impetrados contra Decisotildees Monocraacuteticas emitidas

nos termos do art 57-A desta Lei

VII - apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissatildeo de pessoal a

qualquer tiacutetulo na administraccedilatildeo direta e indireta incluiacutedas as fundaccedilotildees instituiacutedas ou

mantidas pelo Poder Puacuteblico excetuadas as nomeaccedilotildees para cargo de provimento em

comissatildeo

VIII - apreciar no acircmbito das administraccedilotildees Estadual e Municipal a legalidade dos

processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

IX - julgar as contas relativas agrave aplicaccedilatildeo de recursos estaduais transferidos aos

Municiacutepios

X - julgar as contas de instituiccedilotildees oacutergatildeos e entidades relativas a subvenccedilotildees ou

auxiacutelios concedidos pelo Estado

XI ʹ deliberar sobre Processos de Medida Cautelar

XII ʹ homologar os Autos de Infraccedilatildeo

Note que as competecircncias das Cacircmaras compreendem as atribuiccedilotildees mais corriqueiras do Tribunal como o julgamento de prestaccedilotildees de contas a apreciaccedilatildeo de atos sujeitos a registro e a apreciaccedilatildeo da legalidade dos processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

Um detalhe importante eacute que o parecer preacutevio sobre as contas do Governador eacute emitido no acircmbito do Plenaacuterio jaacute os pareceres preacutevios sobre as contas dos Prefeitos satildeo emitidos pelas Cacircmaras

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Page 7: Controle Externo da Administração Pública p/ TCE-PE (Todos ... · 6/10/2010  · Controle da Administração Pública p/ TCE-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Erick Alves

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TRIBUNAL PLENO

O Tribunal Pleno eacute o oacutergatildeo maacuteximo de deliberaccedilatildeo do TCE-PE sendo o oacutergatildeo colegiado que reuacutene os sete Conselheiros Suas sessotildees satildeo dirigidas pelo Presidente do Tribunal

As mateacuterias que devem ser deliberadas de forma originaacuteria no acircmbito do Tribunal Pleno estatildeo previstas no art 102 da Lei Orgacircnica Basicamente satildeo mateacuterias de maior relevacircncia que envolvem os dirigentes maacuteximos dos Poderes do Estado assim como a apreciaccedilatildeo de algumas espeacutecies de recursos Vejamos

Art 102 Compete ao Pleno originariamente

I - emitir Parecer Preacutevio sobre as contas prestadas anualmente pelo Governador do

Estado

II - julgar as contas prestadas anualmente pela mesa Diretora da Assembleia Legislativa

III - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Justiccedila

IV - julgar as contas prestadas anualmente pelo Procurador Geral de Justiccedila

V - julgar as contas prestadas anualmente pelo Presidente do Tribunal de Contas

VI - encaminhar agrave Assembleia Legislativa trimestralmente relatoacuterio de suas atividades e

anualmente coacutepia de sua prestaccedilatildeo de contas

VII - responder agraves Consultas que lhe forem formuladas

VIII - decidir pela sustaccedilatildeo de Contratos na hipoacutetese do sect 2ordm do art 30 da Constituiccedilatildeo

Estadual

IX - deliberar sobre Processos de Destaque

X - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra o Chefe de qualquer dos trecircs Poderes

do Estado do Ministeacuterio Puacuteblico e do proacuteprio Tribunal

XI - julgar os Recursos Ordinaacuterios e os Pedidos de Rescisatildeo

XIII - julgar os Embargos de Declaraccedilatildeo opostos agrave Deliberaccedilatildeo de sua competecircncia

originaacuteria

XIV - julgar o Agravo de indeferimento liminar de peticcedilatildeo de Recurso

XV - julgar Agravo contra decisatildeo administrativa do Presidente

XVI - julgar os processos administrativos disciplinares

XVII - uniformizar a jurisprudecircncia do Tribunal e expedir suacutemulas sobre mateacuteria de sua

competecircncia

XVIII - expedir Resoluccedilotildees

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Aleacutem do Plenaacuterio o TCE-PE possui duas Cacircmaras como oacutergatildeos deliberativos ou seja oacutergatildeos que exercem as competecircncias constitucionais de controle externo do Tribunal

CAcircMARAS

O TCE-PE divide-se em duas Cacircmaras deliberativas compostas cada uma por trecircs Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente

Cada Cacircmara possui um Presidente que conduziraacute as respectivas sessotildees aleacutem de relatar e votar os processos sob sua responsabilidade

Os Presidentes das Cacircmaras satildeo escolhidos por eleiccedilatildeo a ser realizada nos mesmos moldes da eleiccedilatildeo para Presidente do TCE-PE Contudo eacute importante ressaltar que o Presidente de Cacircmara natildeo se confunde com o Presidente do TCE-CE satildeo cargos distintos que devem ser ocupados por Conselheiros distintos

Os dois outros Conselheiros integrantes de cada Cacircmara seratildeo escolhidos por sorteio ou consenso na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do Pleno do mecircs de novembro (RI art 80 sect1ordm)

As Cacircmaras somente poderatildeo reunir-se com a presenccedila de no miacutenimo um dos Conselheiros titulares (fora o Presidente) Na ausecircncia ou impedimento do Presidente seraacute ele substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo dentre os demais integrantes da Cacircmara

As Cacircmaras tambeacutem exercem as competecircncias constitucionais do Tribunal de Contas Elas existem para dar maior celeridade agraves deliberaccedilotildees ao inveacutes de os sete Ministros decidirem todos os processos em conjunto no Plenaacuterio eles se dividem em dois ldquogruposrdquo de trecircs (as Cacircmaras) com exclusatildeo do Presidente para assim dar maior vazatildeo aos processos

Mas natildeo satildeo todos os processos que podem ser decididos no acircmbito das Cacircmaras Vimos acima que algumas mateacuterias necessariamente devem ser deliberadas no Plenaacuterio (LO art 102)

Por sua vez as mateacuterias de competecircncia das Cacircmaras estatildeo expostas no art 103 da Lei Orgacircnica a saber

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Art 103 O Tribunal de Contas dividir-se-aacute em duas Cacircmaras deliberativas compostas

cada uma por 03 (trecircs) Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente tendo como

competecircncia

I - julgar as contas dos oacutergatildeos e entidades puacuteblicas com personalidade juriacutedica de

direito privado cujo capital pertenccedila exclusivamente ou majoritariamente ao Estado ou a

qualquer entidade de sua administraccedilatildeo indireta

II ʹ julgar as contas dos responsaacuteveis pela gestatildeo dos oacutergatildeos e entidades da

administraccedilatildeo direta indireta das fundaccedilotildees serviccedilos sociais autocircnomos e oacutergatildeos

congecircneres

III - emitir parecer preacutevio sobre as contas dos Prefeitos Municipais

V - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra Prefeito Municipal Presidentes de

Cacircmara de Vereadores Mesas Diretoras de Cacircmaras Municipais e as relativas aos demais

jurisdicionados do Tribunal de Contas ressalvada a competecircncia do Pleno estabelecida no

inciso X do art 102 desta Lei

VI ʹ julgar os Recursos Ordinaacuterios impetrados contra Decisotildees Monocraacuteticas emitidas

nos termos do art 57-A desta Lei

VII - apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissatildeo de pessoal a

qualquer tiacutetulo na administraccedilatildeo direta e indireta incluiacutedas as fundaccedilotildees instituiacutedas ou

mantidas pelo Poder Puacuteblico excetuadas as nomeaccedilotildees para cargo de provimento em

comissatildeo

VIII - apreciar no acircmbito das administraccedilotildees Estadual e Municipal a legalidade dos

processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

IX - julgar as contas relativas agrave aplicaccedilatildeo de recursos estaduais transferidos aos

Municiacutepios

X - julgar as contas de instituiccedilotildees oacutergatildeos e entidades relativas a subvenccedilotildees ou

auxiacutelios concedidos pelo Estado

XI ʹ deliberar sobre Processos de Medida Cautelar

XII ʹ homologar os Autos de Infraccedilatildeo

Note que as competecircncias das Cacircmaras compreendem as atribuiccedilotildees mais corriqueiras do Tribunal como o julgamento de prestaccedilotildees de contas a apreciaccedilatildeo de atos sujeitos a registro e a apreciaccedilatildeo da legalidade dos processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

Um detalhe importante eacute que o parecer preacutevio sobre as contas do Governador eacute emitido no acircmbito do Plenaacuterio jaacute os pareceres preacutevios sobre as contas dos Prefeitos satildeo emitidos pelas Cacircmaras

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Aleacutem do Plenaacuterio o TCE-PE possui duas Cacircmaras como oacutergatildeos deliberativos ou seja oacutergatildeos que exercem as competecircncias constitucionais de controle externo do Tribunal

CAcircMARAS

O TCE-PE divide-se em duas Cacircmaras deliberativas compostas cada uma por trecircs Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente

Cada Cacircmara possui um Presidente que conduziraacute as respectivas sessotildees aleacutem de relatar e votar os processos sob sua responsabilidade

Os Presidentes das Cacircmaras satildeo escolhidos por eleiccedilatildeo a ser realizada nos mesmos moldes da eleiccedilatildeo para Presidente do TCE-PE Contudo eacute importante ressaltar que o Presidente de Cacircmara natildeo se confunde com o Presidente do TCE-CE satildeo cargos distintos que devem ser ocupados por Conselheiros distintos

Os dois outros Conselheiros integrantes de cada Cacircmara seratildeo escolhidos por sorteio ou consenso na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do Pleno do mecircs de novembro (RI art 80 sect1ordm)

As Cacircmaras somente poderatildeo reunir-se com a presenccedila de no miacutenimo um dos Conselheiros titulares (fora o Presidente) Na ausecircncia ou impedimento do Presidente seraacute ele substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo dentre os demais integrantes da Cacircmara

As Cacircmaras tambeacutem exercem as competecircncias constitucionais do Tribunal de Contas Elas existem para dar maior celeridade agraves deliberaccedilotildees ao inveacutes de os sete Ministros decidirem todos os processos em conjunto no Plenaacuterio eles se dividem em dois ldquogruposrdquo de trecircs (as Cacircmaras) com exclusatildeo do Presidente para assim dar maior vazatildeo aos processos

Mas natildeo satildeo todos os processos que podem ser decididos no acircmbito das Cacircmaras Vimos acima que algumas mateacuterias necessariamente devem ser deliberadas no Plenaacuterio (LO art 102)

Por sua vez as mateacuterias de competecircncia das Cacircmaras estatildeo expostas no art 103 da Lei Orgacircnica a saber

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Art 103 O Tribunal de Contas dividir-se-aacute em duas Cacircmaras deliberativas compostas

cada uma por 03 (trecircs) Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente tendo como

competecircncia

I - julgar as contas dos oacutergatildeos e entidades puacuteblicas com personalidade juriacutedica de

direito privado cujo capital pertenccedila exclusivamente ou majoritariamente ao Estado ou a

qualquer entidade de sua administraccedilatildeo indireta

II ʹ julgar as contas dos responsaacuteveis pela gestatildeo dos oacutergatildeos e entidades da

administraccedilatildeo direta indireta das fundaccedilotildees serviccedilos sociais autocircnomos e oacutergatildeos

congecircneres

III - emitir parecer preacutevio sobre as contas dos Prefeitos Municipais

V - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra Prefeito Municipal Presidentes de

Cacircmara de Vereadores Mesas Diretoras de Cacircmaras Municipais e as relativas aos demais

jurisdicionados do Tribunal de Contas ressalvada a competecircncia do Pleno estabelecida no

inciso X do art 102 desta Lei

VI ʹ julgar os Recursos Ordinaacuterios impetrados contra Decisotildees Monocraacuteticas emitidas

nos termos do art 57-A desta Lei

VII - apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissatildeo de pessoal a

qualquer tiacutetulo na administraccedilatildeo direta e indireta incluiacutedas as fundaccedilotildees instituiacutedas ou

mantidas pelo Poder Puacuteblico excetuadas as nomeaccedilotildees para cargo de provimento em

comissatildeo

VIII - apreciar no acircmbito das administraccedilotildees Estadual e Municipal a legalidade dos

processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

IX - julgar as contas relativas agrave aplicaccedilatildeo de recursos estaduais transferidos aos

Municiacutepios

X - julgar as contas de instituiccedilotildees oacutergatildeos e entidades relativas a subvenccedilotildees ou

auxiacutelios concedidos pelo Estado

XI ʹ deliberar sobre Processos de Medida Cautelar

XII ʹ homologar os Autos de Infraccedilatildeo

Note que as competecircncias das Cacircmaras compreendem as atribuiccedilotildees mais corriqueiras do Tribunal como o julgamento de prestaccedilotildees de contas a apreciaccedilatildeo de atos sujeitos a registro e a apreciaccedilatildeo da legalidade dos processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

Um detalhe importante eacute que o parecer preacutevio sobre as contas do Governador eacute emitido no acircmbito do Plenaacuterio jaacute os pareceres preacutevios sobre as contas dos Prefeitos satildeo emitidos pelas Cacircmaras

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Art 103 O Tribunal de Contas dividir-se-aacute em duas Cacircmaras deliberativas compostas

cada uma por 03 (trecircs) Conselheiros com exclusatildeo do Conselheiro Presidente tendo como

competecircncia

I - julgar as contas dos oacutergatildeos e entidades puacuteblicas com personalidade juriacutedica de

direito privado cujo capital pertenccedila exclusivamente ou majoritariamente ao Estado ou a

qualquer entidade de sua administraccedilatildeo indireta

II ʹ julgar as contas dos responsaacuteveis pela gestatildeo dos oacutergatildeos e entidades da

administraccedilatildeo direta indireta das fundaccedilotildees serviccedilos sociais autocircnomos e oacutergatildeos

congecircneres

III - emitir parecer preacutevio sobre as contas dos Prefeitos Municipais

V - apreciar e julgar denuacutencias formuladas contra Prefeito Municipal Presidentes de

Cacircmara de Vereadores Mesas Diretoras de Cacircmaras Municipais e as relativas aos demais

jurisdicionados do Tribunal de Contas ressalvada a competecircncia do Pleno estabelecida no

inciso X do art 102 desta Lei

VI ʹ julgar os Recursos Ordinaacuterios impetrados contra Decisotildees Monocraacuteticas emitidas

nos termos do art 57-A desta Lei

VII - apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissatildeo de pessoal a

qualquer tiacutetulo na administraccedilatildeo direta e indireta incluiacutedas as fundaccedilotildees instituiacutedas ou

mantidas pelo Poder Puacuteblico excetuadas as nomeaccedilotildees para cargo de provimento em

comissatildeo

VIII - apreciar no acircmbito das administraccedilotildees Estadual e Municipal a legalidade dos

processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

IX - julgar as contas relativas agrave aplicaccedilatildeo de recursos estaduais transferidos aos

Municiacutepios

X - julgar as contas de instituiccedilotildees oacutergatildeos e entidades relativas a subvenccedilotildees ou

auxiacutelios concedidos pelo Estado

XI ʹ deliberar sobre Processos de Medida Cautelar

XII ʹ homologar os Autos de Infraccedilatildeo

Note que as competecircncias das Cacircmaras compreendem as atribuiccedilotildees mais corriqueiras do Tribunal como o julgamento de prestaccedilotildees de contas a apreciaccedilatildeo de atos sujeitos a registro e a apreciaccedilatildeo da legalidade dos processos de licitaccedilatildeo e contratos administrativos

Um detalhe importante eacute que o parecer preacutevio sobre as contas do Governador eacute emitido no acircmbito do Plenaacuterio jaacute os pareceres preacutevios sobre as contas dos Prefeitos satildeo emitidos pelas Cacircmaras

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Outro ponto a destacar eacute que em relaccedilatildeo aos atos sujeitos a registro a Lei Orgacircnica coloca sob competecircncia das Cacircmaras apenas a apreciaccedilatildeo dos atos de admissatildeo de pessoal (inciso VII) mas nada fala em relaccedilatildeo aos atos de aposentadoria reforma e pensatildeo

Aleacutem de relatar seus processos na Cacircmara de que seja membro efetivo o Conselheiro poderaacute atuar em outra Cacircmara em situaccedilotildees excepcionais decorrentes da ausecircncia de membro efetivo ou da impossibilidade de convocaccedilatildeo de Conselheiro Substituto

O Regimento permite a permuta ou remoccedilatildeo voluntaacuteria dos Conselheiros de uma Cacircmara para outra com anuecircncia do Tribunal Pleno

O art 82 do Regimento prevecirc que o ldquoConselheiro Substituto integraraacute a Cacircmara do Conselheiro substituiacutedordquo Significa que o Conselheiro Substituto exerceraacute todas as atribuiccedilotildees e teraacute todas as prerrogativas de um Conselheiro titular integrante da Cacircmara

Quando a mateacuteria em julgamento for de alta relevacircncia ou indagaccedilatildeo por entendimento da maioria a Cacircmara remeteraacute o processo para conhecimento e julgamento do Tribunal Pleno funcionando como Relator o mesmo Conselheiro a quem o feito foi distribuiacutedo originariamente

Por outro lado natildeo haacute previsatildeo de que um processo de competecircncia do Tribunal Pleno possa ser remetido para deliberaccedilatildeo nas Cacircmaras

Competecircncias dos Presidentes das Cacircmaras

Compete aos Presidentes das Cacircmaras (RI art 26)

Dirigir os trabalhos dos oacutergatildeos fracionaacuterios do Tribunal

Convocar as sessotildees extraordinaacuterias da respectiva Cacircmara na forma deste Regimento Interno

Relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos

Exercer o direito de voto em todos os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo da respectiva Cacircmara

Resolver questotildees de ordem e decidir sobre requerimentos sem prejuiacutezo de recurso para a respectiva Cacircmara

Encaminhar ao Presidente do Tribunal os assuntos da atribuiccedilatildeo deste bem como as mateacuterias da competecircncia do Pleno

Remeter ao conhecimento do Pleno mateacuteria em julgamento que apresente alto grau de indagaccedilatildeo e relevacircncia

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Decidir sobre pedido de sustentaccedilatildeo oral relativo a processo a ser submetido agrave respectiva Cacircmara na forma estabelecida neste Regimento Interno

Assinar as atas das sessotildees da Cacircmara apoacutes sua aprovaccedilatildeo pelo respectivo Colegiado

Cumprir e fazer cumprir as deliberaccedilotildees da Cacircmara

Os Presidentes das Cacircmaras em suas ausecircncias e impedimentos seratildeo substituiacutedos por Conselheiro presente agrave sessatildeo seguindo a ordem de antiguidade no Tribunal

PRESIDENTE DO TCE-PE

Eleiccedilatildeo do Presidente e Vice

O Presidente e o Vice-Presidente do TCE-PE satildeo eleitos por seus pares Conselheiros titulares para mandato de dois anos civis vedada a reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente Tambeacutem eacute vedada a eleiccedilatildeo para mais de um cargo1 (RI art 20)

Detalhe eacute que somente os Conselheiros titulares2 podem participar da eleiccedilatildeo do Presidente e Vice-Presidente do TCE-PE Os Auditores (Conselheiros-Substitutos) natildeo podem participar nem como candidatos nem como eleitores

As eleiccedilotildees do Presidente e Vice ocorrem no mesmo dia mas satildeo separadas Natildeo existe chapa uacutenica A eleiccedilatildeo do Presidente precede a do Vice As demais caracteriacutesticas do processo de eleiccedilatildeo satildeo as seguintes (RI art 20)

1 Aleacutem dos cargos de Presidente e Vice tambeacutem satildeo preenchidos por eleiccedilatildeo os cargos de Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

2 Podem votar inclusive os Conselheiros titulares que estiverem em gozo de feacuterias licenccedila ou outro afastamento legal

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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Controle da Administraccedilatildeo Puacuteblica p TCE-PE

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Modalidade Escrutiacutenio uacutenico

Quando

Na uacuteltima sessatildeo ordinaacuteria do mecircs de novembro ou em caso de

vaga eventual na primeira sessatildeo ordinaacuteria apoacutes sua ocorrecircncia

exceto se a vaga ocorrer dentro dos 60 dias anteriores ao teacutermino

do mandato hipoacutetese em que o respectivo substituto exerceraacute o

cargo no periacuteodo restante

Quoacuterum Miacutenimo de 4 Conselheiros efetivos incluindo o que presidir o ato

Seraacute eleito O Conselheiro que obtiver a maioria de votos dentre os presentes

Empate Seraacute considerado eleito o Conselheiro mais antigo

Posse Em sessatildeo especial do Tribunal Pleno que se realizaraacute no primeiro

dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo

Se natildeo houver quoacuterum deveraacute ser convocada sessatildeo extraordinaacuteria para o primeiro dia uacutetil subsequente

Aleacutem do teacutermino do mandato os cargos de Presidente e Vice poderatildeo ficar vagos pela renuacutencia aposentadoria perda do cargo de Conselheiro e pelo falecimento do respectivo ocupante

O eleito para a vaga que ocorrer antes do teacutermino do mandato completaraacute o mandato do antecessor devendo observar a regra que veda a ocupaccedilatildeo simultacircnea de mais de um cargo preenchido por eleiccedilatildeo

Por fim vale saber que as eleiccedilatildeo para os seguintes cargos seguem as mesmas regras que a eleiccedilatildeo para Presidente e Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidente das Cacircmaras

Competecircncias do Presidente do TCE-PE

A lista de competecircncias do Presidente do TCE-PE estaacute informada no art 24 do Regimento Satildeo atribuiccedilotildees relacionadas agrave direccedilatildeo dos trabalhos do Tribunal Pleno agrave representaccedilatildeo do TCE-PE perante os Poderes do Estado e agrave administraccedilatildeo orccedilamentaacuterio-financeira e do quadro de pessoal do Tribunal A seguir um resumo das atribuiccedilotildees mais importantes do Presidente

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Compete ao Presidente do TCE-PE

dirigir os trabalhos e superintender a ordem e a disciplina do Tribunal

definir poliacuteticas e diretrizes dos planejamentos estrateacutegico e de gestatildeo do

Tribunal

representar o Tribunal perante os Poderes da Uniatildeo dos Estados e dos

Municiacutepios inclusive judicialmente na forma da Constituiccedilatildeo bem como

diligenciar sua substituiccedilatildeo por Conselheiro ou servidor se for o caso na

impossibilidade de fazecirc-lo

dar posse aos Conselheiros e ao Procurador-Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de

Contas nomeados pelo Governador e aos eleitos para os cargos de

representaccedilatildeo de Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Diretor da

Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees Ouvidor e Presidentes

das Cacircmaras em sessatildeo especial do Pleno ressalvados os casos excepcionais

previstos neste Regimento

nomear e dar posse para exercer o cargo comissionado de Procurador-Chefe da

Procuradoria Juriacutedica e efetivos de membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas da

Auditoria Geral e da Procuradoria Juriacutedica bem como a funccedilatildeo de Auditor Geral

dentre os Conselheiros Substitutos

dar posse decidir sobre a lotaccedilatildeo e expedir atos de exoneraccedilatildeo remoccedilatildeo

dispensa aposentadoria pensatildeo aos beneficiaacuterios e outros relativos aos

servidores do Tribunal

praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial

necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal podendo haver delegaccedilatildeo

encaminhar agrave Assembleia Legislativa relatoacuterios trimestrais e anual das atividades

do Tribunal e ateacute 1ordm de marccedilo a coacutepia da Prestaccedilatildeo de Contas do Tribunal

relativa ao exerciacutecio anterior

convocar as sessotildees do Tribunal Pleno e presidi-las orientando os trabalhos

expedir atos normativos

submeter ao Tribunal Pleno as propostas que o Tribunal deva encaminhar ao

Poder Legislativo e ao Executivo referentes aos projetos de leis inclusive as

relativas ao plano plurianual agraves diretrizes orccedilamentaacuterias e ao orccedilamento anual

observada a legislaccedilatildeo pertinente

decidir sobre os processos e documentos urgentes na hipoacutetese de afastamento

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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legal do Relator quando natildeo houver substituto

aplicar penas disciplinares na forma da lei e do Regimento

encaminhar ao Governador do Estado lista triacuteplice dos Conselheiros Substitutos e

dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas para preenchimento do cargo de

Conselheiro

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees do Presidente do TCE-PE no art 24

do Regimento Interno

As seguintes atribuiccedilotildees do Presidente podem ser delegadas

Ao seu Chefe de Gabinete

bull a funccedilatildeo de representa-lo

bull despachar peticcedilotildees de juntada bem como as de desistecircncia ou retirada de pedido e outras concernentes ao encaminhamento dos processos quando natildeo sejam de competecircncia do Relator

Ao Diretor Geral

bull aplicar penas disciplinares na forma da lei e deste Regimento

Detalhe eacute que o Presidente pode submeter as mateacuterias administrativas de sua competecircncia ao juiacutezo do Tribunal Pleno desde que entenda que satildeo de interesse do Tribunal

Tambeacutem vale destacar que o Presidente na medida em que eacute o responsaacutevel por movimentar as dotaccedilotildees e os creacuteditos orccedilamentaacuterios assim como por praticar os atos de administraccedilatildeo financeira orccedilamentaacuteria e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal deve prestar contas dos seus atos da mesma forma que qualquer gestor puacuteblico

VICE-PRESIDENTE

A principal funccedilatildeo do Conselheiro que ocupa o cargo de Vice-Presidente eacute substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-lo no caso de vacacircncia do cargo caso esta ocorra nos uacuteltimos 60 dias do mandato

Aleacutem dessa atribuiccedilatildeo tambeacutem compete ao Vice-Presidente (RI art 25)

A gestatildeo do Fundo de Aperfeiccediloamento Profissional e Reequipamento Teacutecnico do Tribunal de Contas podendo delegar tal atribuiccedilatildeo a outro

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Conselheiro ao Diretor-Geral e ao Diretor-Geral-Adjunto e a gerecircncia financeira ao Diretor do Departamento de Contabilidade e Financcedilas

Colaborar com o Presidente no exerciacutecio de suas funccedilotildees quando solicitado

Representar o Tribunal por delegaccedilatildeo do Presidente

Coordenar e acompanhar o Planejamento Estrateacutegico e o processo de desenvolvimento organizacional (LO art 95 II)

O Vice-Presidente em suas ausecircncias ou impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Corregedor-Geral

CORREGEDORIA GERAL

A Corregedoria Geral eacute o oacutergatildeo superior responsaacutevel pelo controle disciplinar fiscalizaccedilatildeo e orientaccedilatildeo teacutecnica do Tribunal

Para cumprir esse objetivo o Regimento Interno atribui as seguintes competecircncias para a Corregedoria Geral (RI art 85)

Exercer correiccedilatildeo sobre todas as unidades do Tribunal com o objetivo de garantir sua regularidade eficiecircncia e eficaacutecia bem como a efetividade do cumprimento de suas decisotildees

Elaborar a lista dos responsaacuteveis que tiveram as contas rejeitadas nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Promover o controle disciplinar mediante apoio agraves atividades desenvolvidas pelas comissotildees designadas para apurar irregularidades praticadas por Conselheiros Procuradores do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas e servidores

Supervisionar o cumprimento das normas e dos provimentos da Corregedoria Geral propondo a adoccedilatildeo de medidas saneadoras em caso de descumprimento

Acompanhar e controlar a distribuiccedilatildeo e tramitaccedilatildeo de processos e monitorar os indicadores de celeridade processual propondo providecircncias visando agrave observacircncia dos prazos legais e regimentais

Supervisionar os sistemas corporativos do Tribunal verificando a consistecircncia dos dados disponibilizados e determinar quando necessaacuterio as medidas corretivas para sua atualizaccedilatildeo

Emitir certidotildees de deacutebito e de multa decorrentes de deliberaccedilotildees do Tribunal bem como as de quitaccedilatildeo no caso de comprovado recolhimento integral do valor imputado

Manter o registro do cadastro de devedores

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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O titular da Corregedoria Geral eacute o Conselheiro titular que ocupa o cargo de Corregedor-Geral Lembrando que a eleiccedilatildeo do Corregedor obedece agraves mesmas regras da eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice Inclusive ela ocorre no mesmo dia logo apoacutes a eleiccedilatildeo do Vice-presidente

Segundo o art 96 da Lei Orgacircnica compete ao Corregedor-Geral

Determinar Correiccedilatildeo em todos os Oacutergatildeos e unidades administrativas do Tribunal emitindo o competente Provimento

Relatar os recursos administrativos interpostos contra atos da Presidecircncia do Tribunal bem como os processos administrativos disciplinares pertinentes a servidores do Tribunal propondo agrave Presidecircncia apoacutes a devida tramitaccedilatildeo legal a aplicaccedilatildeo das penalidades cabiacuteveis e medidas corretivas

Enviar agrave Justiccedila Eleitoral relaccedilatildeo dos que tiveram suas contas relativas ao exerciacutecio de cargos ou funccedilotildees puacuteblicas rejeitadas por irregularidade insanaacutevel nos termos da legislaccedilatildeo eleitoral

Determinar a publicaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE ao final de cada semestre do relatoacuterio dos processos distribuiacutedos e julgados por Conselheiro

Aplicar a Multa prevista no inciso XI do art 73 pelo natildeo cumprimento de determinaccedilatildeo constante de Provimento da Corregedoria-Geral

O art 86 do Regimento Interno apresenta mais uma seacuterie de atribuiccedilotildees do Corregedor-Geral Dentre elas podemos destacar a competecircncia para instaurar tomada de contas especial contra o Presidente do TCE-PE na hipoacutetese de este ter provocado dano ao eraacuterio na administraccedilatildeo do Tribunal

Outro ponto de destaque presente no art 86 do RI eacute a competecircncia para o Corregedor-Geral instaurar os inqueacuteritos administrativos e as sindicacircncias relacionadas a faltas e irregularidades disciplinares pertinentes a Conselheiros membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas Conselheiros Substitutos Procuradores do Tribunal de Contas Note que na lista de competecircncias prevista na LO reproduzida acima consta apenas a competecircncia para instaurar processos disciplinares contra servidores

Detalhe eacute que as comissotildees de sindicacircncia e de inqueacuterito sobre Conselheiros Substitutos e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveratildeo ser constituiacutedas privativamente por membros das respectivas carreiras (de Conselheiro Substituto ou de membro do MP respectivamente) vedada qualquer apuraccedilatildeo disciplinar promovida por pessoa estranha aos quadros (RI art 87-A)

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Assim por exemplo uma sindicacircncia instaurada contra um Conselheiro Substituto deve ser conduzida por comissatildeo formada por outros Conselheiros Substitutos

Os atos do Corregedor-Geral seratildeo formalizados por meio dos seguintes instrumentos

Como se nota o provimento eacute o instrumento que materializa a maioria das atribuiccedilotildees tiacutepicas de corregedoria exercidas pelo Corregedor-Geral

Em suas ausecircncias e impedimentos o Corregedor seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees

Provimentos

ͻ Para orientar autoridades e servidores no acircmbito do Tribunal evitar ilegalidade emendas

erros e coibir abusos com ou sem cominaccedilatildeo de penalidades em funccedilatildeo de fatos

apurados quando da realizaccedilatildeo dos trabalhos de correiccedilatildeo determinando a devida

adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente

Instruccedilotildees Normativas

ͻ Para regulamentar procedimentos administrativos do acircmbito de competecircncia da

Corregedoria Geral

Portarias

ͻ Para designar os membros das comissotildees responsaacuteveis pela instruccedilatildeo de inqueacuteritos

administrativos e sindicacircncias determinar as medidas solicitadas pelas Comissotildees e aplicar

a multa prevista no artigo 73 inciso XI da Lei Orgacircnica

Ofiacutecios

ͻ Para ordenar qualquer ato ou diligecircncia incluindo orientaccedilotildees quando das inspeccedilotildees e

correiccedilotildees assinando prazo para a devida adequaccedilatildeo dos atos e procedimentos

administrativos agrave legislaccedilatildeo vigente e para a garantia da regularidade da eficiecircncia e da

eficaacutecia das atividades desempenhadas pelo Tribunal

Despachos

ͻ Para determinar providecircncias ou mandar extrair certidotildees

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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CONSELHEIROS

Como vimos o TCE-PE compotildee-se de sete Conselheiros ndash natildeo satildeo

Ministros Os requisitos necessaacuterios para a nomeaccedilatildeo dos Conselheiros do TCE-PE segue o modelo previstos no art 73 sect1ordm da CF para a nomeaccedilatildeo de Ministros do TCU que satildeo

Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade

Idoneidade moral e reputaccedilatildeo ilibada

Notaacuteveis conhecimentos juriacutedicos contaacutebeis econocircmicos financeiros ou de administraccedilatildeo puacuteblica

Experiecircncia de mais de 10 anos de exerciacutecio de funccedilatildeo ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados

Os sete Conselheiros do TCE-PE satildeo escolhidos da seguinte forma

Trecircs pelo Governador do Estado com aprovaccedilatildeo da Assembleia Legislativa sendo que a escolha de um eacute livre e a dos outros dois deve ser feita alternadamente entre Auditores Substitutos de Conselheiros e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas segundo criteacuterios de antiguidade e merecimento escolhidos em lista triacuteplice apresentada pelo proacuteprio Tribunal

Quatro pela Assembleia Legislativa todos de escolha livre sem necessidade de aprovaccedilatildeo posterior

Tal sistemaacutetica de escolha observa a proporccedilatildeo estabelecida na Constituiccedilatildeo Federal (art 73 sect2ordm incisos I e II) pela qual trecircs dos nove Ministros do TCU seratildeo escolhidos pelo Presidente da Repuacuteblica (um livre e dois alternadamente dentre representantes dos Auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas) e os outros seis pelo Congresso Nacional

De fato segundo a jurisprudecircncia do STF3 nos Tribunais de Contas Estaduais compostos por sete membros trecircs devem ser nomeados pelo Governador (um dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico um dentre Auditores e um de livre escolha) e quatro pela Assembleia Legislativa

3 ADI 1632 ADI 2502 ADI 2013 e outras

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Algumas observaccedilotildees importantes

Independentemente de quem faccedila a escolha todos os Conselheiros satildeo

nomeados pelo Governador do Estado observados os requisitos constitucionais

Escolher eacute diferente de nomear No caso dos Conselheiros escolhidos pelo

proacuteprio Governador a nomeaccedilatildeo ocorre somente apoacutes a aprovaccedilatildeo da

Assembleia Legislativa

Cuidado com a diferenccedila entre posse e nomeaccedilatildeo de Conselheiros Enquanto a

nomeaccedilatildeo eacute de competecircncia do Governador a posse de todos os Conselheiros eacute

dada pelo Presidente do Tribunal em sessatildeo especial do Tribunal Pleno (RI

art 9ordm) O prazo para posse e exerciacutecio no cargo de Conselheiro eacute de 90 dias

contado da publicaccedilatildeo do ato de nomeaccedilatildeo no Diaacuterio Eletrocircnico do TCE-PE

prorrogaacutevel por ateacute 180 dias mediante solicitaccedilatildeo escrita e aprovaccedilatildeo do Pleno

(RI art 10)

A antiguidade do Conselheiro no cargo seraacute estabelecida pela posse pela

nomeaccedilatildeo pelo tempo de serviccedilo puacuteblico e pela idade nessa ordem (RI art 13)

Natildeo haacute necessidade de que os escolhidos pela Assembleia Legislativa sejam

parlamentares Basta que a pessoa preencha os requisitos apresentados no

art 73 da Constituiccedilatildeo Federal

Em caso de vacacircncia a competecircncia para escolha seraacute definida de modo que se

mantenha a composiccedilatildeo prevista na Constituiccedilatildeo Estadual seguindo a

proporccedilatildeo prevista na CF (3 escolhidos pelo Governador sendo 1 livre e 2 dentre

Auditores e membros do MP e 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa)

Pela uacuteltima observaccedilatildeo acima verifica-se que as vagas de Conselheiro devem ser preenchidas obedecendo ao criteacuterio de origem vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem

Dessa forma se a vaga surgida era ocupada por Conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa o novo membro deveraacute tambeacutem ser escolhido pela Assembleia Legislativa se a vaga surgiu apoacutes vacacircncia de Conselheiro indicado por livre escolha do Governador esse teraacute o direito de escolher o novo Conselheiro livremente da mesma forma se o Conselheiro que deixou o cargo foi escolhido pelo Governador entre os Auditores do Tribunal a nova vaga deveraacute ser preenchida por Auditor em exerciacutecio tambeacutem escolhido pelo Governador O mesmo vale para a vaga reservada aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Prerrogativas atribuiccedilotildees e vedaccedilotildees dos Conselheiros do TCE-PE

Os Conselheiros do TCE-PE possuem os mesmos garantias prerrogativas impedimentos subsiacutedios direitos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado (RI art 7ordm)

O Regimento Interno informa que os Conselheiros gozam das seguintes prerrogativas (art 7ordm paraacutegrafo uacutenico)

Vitaliciedade natildeo podendo perder o cargo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

Inamovibilidade

Irredutibilidade de vencimentos observado quanto agrave remuneraccedilatildeo o disposto na Constituiccedilatildeo Federal [especialmente em relaccedilatildeo ao teto remuneratoacuterio]

Quanto agrave aposentadoria e pensatildeo os Conselheiros se enquadram no Regime Proacuteprio de previdecircncia dos servidores puacuteblicos fixado no art 40 da Constituiccedilatildeo Federal

Os Conselheiros do TCE-PE nos crimes comuns e nos de responsabilidade seratildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila - STJ

As principais atribuiccedilotildees dos Conselheiros referem-se aos trabalhos de relatoria e votaccedilatildeo dos processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal Para tanto devem comparecer agraves sessotildees ordinaacuterias do Plenaacuterio funcionar como relatores dos processos que lhe forem distribuiacutedos bem como propor discutir e votar assuntos de competecircncia do TCE-PE

Em relaccedilatildeo aos processos que tramitam no Tribunal de Contas o Conselheiro-Relator eacute comparado ao juiz do processo judicial Nessa condiccedilatildeo lhe compete presidir a instruccedilatildeo do processo em todas as suas fases determinando as diligecircncias e proferindo os despachos interlocutoacuterios necessaacuterios agravequele fim a exemplo da fixaccedilatildeo e prorrogaccedilatildeo de prazos deferimento de pedidos de vistas notificaccedilatildeo dos responsaacuteveis juntada e desentranhamento de documentos arquivamento do processo parcelamento de multa dentre outros procedimentos

Veja a lista completa de atribuiccedilotildees dos Conselheiros no art 12 do

Regimento Interno Note que determinadas atribuiccedilotildees podem ser

delegadas desde que natildeo sejam competecircncias exclusivas e que natildeo

haja impedimento legal

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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A par das atribuiccedilotildees e prerrogativas eacute vedado ao Conselheiro do TCE-PE (RI art 8ordm)

Exercer ainda que em disponibilidade outro cargo ou funccedilatildeo salvo uma de magisteacuterio

Exercer cargo teacutecnico ou de direccedilatildeo de sociedade civil associaccedilatildeo ou fundaccedilatildeo de qualquer natureza ou finalidade salvo associaccedilatildeo de classe sem remuneraccedilatildeo e associaccedilatildeo de fins liacutetero-recreativos

Exercer comissatildeo remunerada ou natildeo inclusive em oacutergatildeos de controle da administraccedilatildeo direta ou indireta ou em concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico

Exercer profissatildeo liberal emprego particular comeacutercio ou participar de sociedade comercial exceto como acionista ou cotista

Celebrar contrato com pessoa juriacutedica de direito puacuteblico empresa puacuteblica sociedade de economia mista fundaccedilatildeo sociedade instituiacuteda e mantida pelo poder puacuteblico ou empresa concessionaacuteria de serviccedilo puacuteblico salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante

Dedicar-se agrave atividade poliacutetico-partidaacuteria

Receber a qualquer tiacutetulo ou pretexto a) custas ou participaccedilatildeo em processo b) auxiacutelios ou contribuiccedilotildees de pessoas fiacutesicas entidades puacuteblicas ou privadas ressalvadas as exceccedilotildees previstas em lei

Intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute o segundo grau

Exercer a advocacia no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco antes de decorridos trecircs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneraccedilatildeo

Aleacutem dessas vedaccedilotildees que se referem ao exerciacutecio de atividades externas ao Tribunal tambeacutem eacute vedado aos Conselheiros intervir no julgamento de mateacuteria que envolva interesse proacuteprio ou de pessoas proacuteximas Nesse sentido o art 206 do Regimento Interno prevecirc que os Conselheiros deveratildeo declarar-se impedidos ou em suspeiccedilatildeo de relatar e votar nos casos previstos no Coacutedigo de Processo Civil Brasileiro vigente

Por exemplo segundo o Coacutedigo de Processo Civil (art 144) ocorre a suspeiccedilatildeo de parcialidade do juiz e por conseguinte dos Conselheiros do TCE-PE entre outras situaccedilotildees quando for amigo iacutentimo ou inimigo de qualquer das partes ou quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo podendo o proacuteprio juiz declarar-se suspeito por motivo iacutentimo sem necessidade de declarar suas razotildees

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO DE CONTAS

Junto ao TCE-PE funciona um Ministeacuterio Puacuteblico especializado comumente chamado de Ministeacuterio Puacuteblico de Contas regido pelos princiacutepios institucionais da unidade da indivisibilidade e da independecircncia funcional

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas portanto eacute um oacutergatildeo independente do TCE-PE embora conte com o apoio administrativo e de pessoal do Tribunal para o desempenho de suas atribuiccedilotildees

A Constituiccedilatildeo Federal refere-se ao Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas no art 130 estabelecendo que aos seus membros tambeacutem se aplicam as disposiccedilotildees referentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura pertinentes aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum (Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo incluindo o Ministeacuterio Puacuteblico do Distrito Federal e Territoacuterios e Ministeacuterios Puacuteblicos dos Estados) previstas na Carta da Repuacuteblica Ademais aos membros do MP de Contas aplicam-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da Lei Orgacircnica do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado

Todavia o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo se confunde com o Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo e suas subdivisotildees Vale dizer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas natildeo faz parte do Ministeacuterio Puacuteblico da Uniatildeo Por isso natildeo estaacute vinculado ou subordinado ao Procurador-Geral da Repuacuteblica O MP de Contas tem seu proacuteprio Procurador-Geral

O MP de Contas junto ao TCE-PE eacute integrado por nove Procuradores e um Procurador Geral Adjunto dentre os quais seraacute escolhido o Procurador Geral (LO art 113)

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas satildeo vitaliacutecios apoacutes dois

anos de efetivo exerciacutecio do cargo

A Procuradoria Geral do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute chefiada e representada pelo Procurador Geral nomeado pelo Governador do Estado dente os componentes de lista triacuteplice formada por membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas e eleita na primeira quinzena do mecircs de janeiro dos anos pares para um mandato de dois anos permitida uma reconduccedilatildeo pelo mesmo processo (LO art 115)

O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas eacute instituiccedilatildeo permanente essencial agrave atividade de controle externo da Administraccedilatildeo Puacuteblica com atuaccedilatildeo junto ao TCE-PE Sua principal funccedilatildeo eacute a defesa da ordem juriacutedica zelando pela aplicaccedilatildeo da lei a fim de que as decisotildees da Corte de Contas observem

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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os preceitos constitucionais e legais Dessa forma todas as sessotildees do TCE-PE tanto das Cacircmaras como do Plenaacuterio devem contar com a presenccedila de um representante do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas sob pena de nulidade das deliberaccedilotildees adotadas

Diferentemente do Ministeacuterio Puacuteblico comum o MP de Contas natildeo atua junto ao Judiciaacuterio Sua atuaccedilatildeo restringe-se a ser o fiscal da lei no acircmbito da Corte de Contas

O MP de Contas natildeo atua junto aos Tribunais do Poder Judiciaacuterio mas apenas junto ao TCE-PE

Especificamente as principais competecircncias do MP de Contas satildeo as seguintes (RI art 100)

Promover a defesa da ordem juriacutedica representando ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e aos oacutergatildeos competentes para que adotem as medidas de interesse da Administraccedilatildeo e do Eraacuterio

Comparecer agraves sessotildees do Pleno e das Cacircmaras e dizer do direito verbalmente ou por escrito em todos os assuntos sujeitos agrave deliberaccedilatildeo do Tribunal de Contas na forma que dispuser este Regimento Interno e ato normativo especiacutefico

Pedir vista dos autos de qualquer processo nas sessotildees do Pleno e das Cacircmaras

Interpor os recursos previstos na Lei Orgacircnica

Propor ao respectivo Relator a determinaccedilatildeo agrave autoridade competente para instauraccedilatildeo de Tomada de Contas Especial ao tomar conhecimento de omissatildeo no dever de prestar contas de natildeo comprovaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados pelo Estado ou Municiacutepio de existecircncia de desfalque desvio de bens ou valores ou irregularidades em gestatildeo financeira e patrimonial ou ainda de praacutetica de qualquer ato ilegal ilegiacutetimo ou antieconocircmico de que resulte dano ao eraacuterio

Zelar pelo cumprimento das decisotildees e pela observacircncia da jurisprudecircncia do Tribunal

Emitir parecer complementar a criteacuterio do Relator quando depois do parecer original tiver havido juntada de documento ou alegaccedilatildeo pela parte interessada

Apresentar agrave Corregedoria Geral Procuradoria Juriacutedica e Coordenadoria de Controle Externo para acompanhamento e conhecimento relatoacuterios dos tiacutetulos executivos emitidos pelo Tribunal e encaminhados aos oacutergatildeos

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Page 24: Controle Externo da Administração Pública p/ TCE-PE (Todos ... · 6/10/2010  · Controle da Administração Pública p/ TCE-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Erick Alves

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competentes para efeito de inscriccedilatildeo na diacutevida ativa e cobranccedilas administrativa e judicial

Ter assento por um dos seus membros agrave direita do Presidente da sessatildeo perante o Pleno e as Cacircmaras do Tribunal

Os membros do Ministeacuterio Puacuteblico de Contas somente se pronunciaratildeo ou solicitaratildeo vista de processos no Pleno e nas Cacircmaras durante a fase da respectiva discussatildeo podendo solicitar da palavra mesmo apoacutes o teacutermino da discussatildeo para breve esclarecimento de questatildeo de fato ou para suscitar questatildeo de ordem

Nos pareceres finais o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas deveraacute se pronunciar sobre o meacuterito do processo Todavia antes de emitir seu parecer o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute solicitar ao Relator qualquer providecircncia ordenatoacuteria dos autos que lhe pareccedila indispensaacutevel agrave melhor instruccedilatildeo da mateacuteria

Detalhe eacute que o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas disporaacute de prazos em dobro para interposiccedilatildeo de seus recursos (LO art 118)

AUDITORES (CONSELHEIROS-SUBSTITUTOS)

Em suas ausecircncias e impedimentos por motivo de licenccedila feacuterias ou outro afastamento legal os Conselheiros do TCE-PE satildeo substituiacutedos pelos Auditores tambeacutem conhecidos como Conselheiros-Substitutos

Os Auditores Substitutos de Conselheiros satildeo selecionados mediante concurso puacuteblico de provas ou de provas e tiacutetulos dentre cidadatildeos que satisfaccedilam os requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro A Lei Orgacircnica dispotildee ainda que os candidatos ao cargo de Auditor devem possuir diploma em curso superior de Direito Administraccedilatildeo Economia ou Ciecircncias Contaacutebeis (LO art 121)

O cardo de Auditor (Conselheiro-Substituto) natildeo se confunde com o cargo de Auditor de Controle Externo (ACE) cujos ocupantes exercem atividades de assessoramento teacutecnico para o TCE-PE e estatildeo lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Os Auditores Substitutos de Conselheiros por sua vez atuam junto ao Tribunal Pleno e natildeo podem exercer funccedilotildees ou comissotildees nos Oacutergatildeos Auxiliares

Os Conselheiros Substitutos satildeo nomeados e empossados pelo Presidente do Tribunal

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Os Auditores Substitutos de Conselheiros teratildeo as mesmas garantias e impedimentos dos Juiacutezes Estaduais de entracircncia mais elevada (LO art 123)

Por outro lado quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro ou convocado o Auditor teraacute as mesmas garantias impedimentos e vencimentos do titular aleacutem de exercer todas as funccedilotildees deste exceto as privativas de Conselheiros efetivos como votar e ser votado nas eleiccedilotildees para Presidente Vice-Presidente Corregedor-Geral Ouvidor Diretor da Escola e Presidente das Cacircmaras (LO art 123)

Detalhe eacute que o valor do subsiacutedio mensal do Auditor quando natildeo estaacute em substituiccedilatildeo eacute 5 inferior ao valor dos vencimentos que ele recebe quando estaacute em substituiccedilatildeo a Conselheiro (LO art 123 paraacutegrafo uacutenico)

Para substituir Conselheiro ausente o Auditor deve ser convocado pelo Presidente do Tribunal Ao ser convocado o Auditor assume todas as funccedilotildees do Conselheiro que substituiu (notadamente a relatoria de processos e o voto nas sessotildees)

O Auditor tambeacutem pode ser convocado especificamente para completar o quoacuterum das sessotildees da Corte Isso pode ocorrer por exemplo caso algum Conselheiro se declare impedido de votar Nessa hipoacutetese a convocaccedilatildeo cessa logo apoacutes o Conselheiro Substituto apresentar o respectivo voto

Quando natildeo estiverem convocados para substituir Conselheiro os Auditores exercem as demais funccedilotildees da judicatura ou seja atuam presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos no Pleno e nas Cacircmaras relatando-os com proposta de voto a ser votada pelos Conselheiros bem como participando da discussatildeo sobre os autos (RI art 122 sect3ordm)

Perceba que quando natildeo convocado o Auditor somente emite uma proposta de decisatildeo para os processos que lhe forem distribuiacutedos a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno Ou seja no exerciacutecio das demais atribuiccedilotildees da judicatura o Auditor natildeo tem direito a voto nas sessotildees do Tribunal Por outro lado quando estiver em substituiccedilatildeo a Conselheiro mediante convocaccedilatildeo o Auditor vota como se Conselheiro fosse

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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O Auditor soacute vota nas sessotildees do Tribunal quando estiver convocado para substituir Conselheiro Caso contraacuterio apenas apresenta proposta de voto a ser apreciada pelos Conselheiros titulares e pelos Auditores que estiverem convocados

Os Conselheiros-Substitutos integram a chamada Auditoria Geral (AUGE) A Auditoria Geral coordenada pelo Auditor-Geral nomeado pelo Presidente do Tribunal para a respectiva gestatildeo dentre os Auditores Substitutos de Conselheiros mediante aprovaccedilatildeo de no miacutenimo quatro Conselheiros titulares tendo o Presidente direito a voto (RI art 106)

O Auditor Geral possui as seguintes competecircncias (RI art 107)

Dirigir e representar a AUGE bem como avaliar o exerciacutecio das competecircncias da Auditoria Geral e de outras compatiacuteveis com sua aacuterea de atuaccedilatildeo observando o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefica

Coordenar os trabalhos dos Conselheiros Substitutos

Emitir vistos nas propostas de voto quando concordar na iacutentegra com o entendimento do emissor e cotas integrais ou complementares quando discordar no todo ou em parte podendo inclusive avocar processo para anaacutelise e emissatildeo da respectiva proposta de voto

Auxiliar na coordenaccedilatildeo dos trabalhos de sistematizaccedilatildeo da jurisprudecircncia do Tribunal

Apresentar ao Tribunal Pleno relatoacuterios trimestrais e anual das atividades da Auditoria Geral nos prazos e modelo estabelecidos

Deliberar sobre as tutelas de urgecircncia e outros requerimentos de mesma natureza nos processos de relatoria dos Conselheiros Substitutos durante as feacuterias e licenccedilas dos mesmos

Por fim valer ressaltar que eacute vedado aos Conselheiros Substitutos exercer funccedilatildeo de confianccedila ou cargo em comissatildeo nos Oacutergatildeos Auxiliares do Tribunal e intervir em processo de interesse proacuteprio de cocircnjuge ou de parente consanguiacuteneo ou afim na linha reta ou na colateral ateacute segundo grau (RI art 112)

OacuteRGAtildeOS AUXILIARES

Os Oacutergatildeos Auxiliares exercem as atividades operacionais necessaacuterias ao desempenho da funccedilatildeo institucional do Tribunal de Contas

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Page 27: Controle Externo da Administração Pública p/ TCE-PE (Todos ... · 6/10/2010  · Controle da Administração Pública p/ TCE-PE Teoria e exercícios comentados Prof. Erick Alves

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Eles destinam-se a prestar apoio teacutecnico e a executar os serviccedilos administrativos do Tribunal organizados na forma fixada em ato normativo do Tribunal

Os Auditores e Teacutecnicos de Controle Externo desempenham suas atividades junto aos Oacutergatildeos Auxiliares que possui quadro proacuteprio de pessoal De fato quem efetivamente operacionaliza as funccedilotildees de controle externo compreendendo a fiscalizaccedilatildeo contaacutebil financeira orccedilamentaacuteria operacional e patrimonial dos entes jurisdicionados satildeo os servidores lotados nos Oacutergatildeos Auxiliares Eles eacute que sob a orientaccedilatildeo do Relator vatildeo a campo realizar auditorias e inspeccedilotildees reunir evidecircncias colher o esclarecimento dos gestores analisar todos esses dados para entatildeo apresentar uma proposta de encaminhamento ao Tribunal

Os cargos dos serviccedilos auxiliares do Tribunal de Contas satildeo de provimento efetivo cuja investidura depende de aprovaccedilatildeo preacutevia em concurso puacuteblico observados os requisitos de escolaridade e demais exigecircncias legais

Ao servidor do Tribunal de Contas eacute vedada a prestaccedilatildeo de serviccedilos particulares de consultoria ou assessoria a oacutergatildeos ou entidades sujeitos agrave sua jurisdiccedilatildeo bem como promover a defesa dos administradores e responsaacuteveis

Os servidores do Tribunal de Contas soacute poderatildeo ser cedidos a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta da Uniatildeo Estados ou Municiacutepios sem ocircnus para o Tribunal de Contas ressalvada a cessatildeo a Poderes oacutergatildeos e unidades da administraccedilatildeo direta e indireta do Estado de Pernambuco que seraacute regida pelos termos disciplinados em convecircnios de cooperaccedilatildeo teacutecnica

Detalhe eacute que os servidores do Tribunal cedidos a entes jurisdicionados do TCE-PE ficam impedidos de desempenhar funccedilatildeo de ordenador de despesa no acircmbito Estadual e Municipal bem como de participar a qualquer tiacutetulo de comissatildeo de licitaccedilatildeo

Ademais os servidores do Tribunal que forem cedidos quando do seu

retorno ficam impedidos de atuar em processos oriundos dos Poderes oacutergatildeos e unidades da Administraccedilatildeo Estadual ou Municipal para os quais prestaram serviccedilo referentes ao periacuteodo da gestatildeo em que ocorreu a cessatildeo

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

Comentaacuterio A questatildeo estaacute correta ante o disposto no art 75 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 75 As normas estabelecidas nesta seccedilatildeo aplicam-se no que couber agrave organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municiacutepios

Paraacutegrafo uacutenico As Constituiccedilotildees estaduais disporatildeo sobre os Tribunais de Contas respectivos que seratildeo integrados por sete Conselheiros

Perceba que o dispositivo estabelece que as normas federais devem ser observadas nos estados ldquono que couberrdquo ou seja algumas adaptaccedilotildees podem ocorrer devido agraves especificidades das esferas de governo desde que natildeo desvirtuem o modelo federal Assim as normas locais natildeo podem retirar do Tribunal de Contas alguma competecircncia que esteja prevista na CF mas apenas adaptaacute-la agrave realidade local Por exemplo em algumas passagens a CF faz referecircncia ora ao Congresso Nacional ora agraves suas Casas (Senado e Cacircmara) separadamente no acircmbito dos estados como natildeo haacute divisatildeo em Casas essas passagens devem ser adaptadas

Vale atentar ainda que o proacuteprio art 75 da CF em seu paraacutegrafo uacutenico prevecirc uma peculiaridade nos estados os respectivos tribunais de contas seratildeo integrados por sete Conselheiros diferentemente do TCU que eacute integrado por nove Ministros

Gabarito Certo

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

Comentaacuterio O quesito estaacute errado O Presidente do TCE-PE natildeo eacute designado pelo Governador do Estado mas eleito por seus pares os Conselheiros titulares Ademais natildeo haacute na eleiccedilatildeo do Presidente do TCE-PE qualquer participaccedilatildeo da Assembleia Legislativa

Gabarito Errado

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

Comentaacuterio Conforme dispotildee o art 93 da Lei Orgacircnica o Presidente do TCE-PE eacute eleito para mandato de dois anos vedada a sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente

Art 93 Os Conselheiros elegeratildeo o Presidente Vice-Presidente o Corregedor Geral o Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees o Ouvidor e os Presidentes das Cacircmaras para mandato correspondente a 02 (dois) anos civis vedada sua reeleiccedilatildeo para o periacuteodo subsequente e a eleiccedilatildeo para mais de um cargo

Gabarito Errado

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

Comentaacuterios O item estaacute errado Quem daacute posse ao Presidente do TCE-PE eacute o Plenaacuterio do Tribunal em sessatildeo especial a ser realizada no primeiro dia uacutetil do mecircs de janeiro do ano seguinte ao da eleiccedilatildeo (RI art 22)

No ato de posse o Presidente deveraacute prestar o compromisso de desempenhar com independecircncia exaccedilatildeo e eacutetica os deveres do cargo cumprindo e fazendo cumprir as Constituiccedilotildees Federal e Estadual e as leis do Paiacutes Detalhe eacute que em caso de licenccedila ou outro afastamento legal a posse poderaacute dar-se mediante procuraccedilatildeo com poderes especiacuteficos devendo o empossado firmar o compromisso por escrito

Gabarito Errado

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

Comentaacuterio O quesito estaacute correto Perceba que a vacacircncia ocorreu antes dos uacuteltimos 60 dias do mandato nessa hipoacutetese novas eleiccedilotildees devem ser realizadas para suprir a vaga Ademais lembre-se de que podem votar na eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente todos Conselheiros efetivos ainda que no gozo de licenccedila ou feacuterias (LO art 93 sect5ordm)

Gabarito Certo

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

Comentaacuterio Errado pois o s Conselheiros-Substitutos satildeo nomeados pelo proacuteprio Presidente do TCE-PE (LO art 121) O Presidente do Tribunal tambeacutem daacute posse aos Conselheiros Substitutos (RI art 24 VI)

Gabarito Errado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois se trata de competecircncia delegaacutevel nos termos do art 94 IV da Lei Orgacircnica

Art 94 Compete ao Presidente dentre outras atribuiccedilotildees estabelecidas no Regimento Interno

IV - diretamente ou por delegaccedilatildeo praticar os atos de administraccedilatildeo orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterios ao funcionamento do Tribunal

Gabarito Errado

10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

Comentaacuterio Em suas ausecircncias o Presidente do TCE-PE eacute substituiacutedo como regra pelo Vice-Presidente ou na sequecircncia pelo Corregedor pelo Diretor da Escola de Contas Puacuteblicas Professor Barreto Guimaratildees e pelo Ouvidor O Ouvidor por sua vez em seus impedimentos seraacute substituiacutedo pelo Conselheiro mais antigo Dessa forma na ausecircncia de toda a cadeia sucessoacuteria o Presidente seraacute substituiacutedo pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo Portanto eacute possiacutevel sim que o conselheiro mais antigo assuma a presidecircncia do TCE-PE daiacute o gabarito

Gabarito Certo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

Comentaacuterio O item estaacute correto Segundo o art 73 sect2ordm I da CF o Presidente da Repuacuteblica escolhe trecircs dos nove Ministros do TCU sendo que apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo escolhidos entre os

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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auditores (ministros-substitutos) e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal indicados em lista triacuteplice elaborada pelo proacuteprio TCU De acordo com o mesmo dispositivo qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

Comentaacuterio Correto nos termos do art 73 sect2ordm I da CF Lembrando que

(i) os auditores (ministro-substitutos) e membros do MPTCU satildeo escolhidos a partir de lista triacuteplice elaborada pelo Tribunal de acordo com o procedimento previsto no art 36 do RITCU

(ii) a livre escolha do Presidente da Repuacuteblica deve recair sobre brasileiros que satisfaccedilam os requisitos previstos no art 73 sect1ordm da CF (mais de 35 anos idoneidade moral notoacuterios conhecimentos aleacutem de mais de 10 anos de experiecircncia profissional)

(iii) qualquer nome indicado pelo Presidente da Repuacuteblica deve passar pela aprovaccedilatildeo do Senado Federal

Gabarito Certo

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

Comentaacuterio Segundo o art 73 sect3ordm da CF os Ministros do TCU teratildeo as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiccedila Todavia essa equiparaccedilatildeo de forma alguma faz com que os Ministros do TCU pertenccedilam ao Poder Judiciaacuterio daiacute o erro Conforme jaacute vimos no curso para a doutrina majoritaacuteria o TCU ndash e por conseguinte seus Ministros - natildeo integra nenhum dos Poderes constituiacutedos nem eacute por si soacute um outro Poder

Gabarito Errado

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

Comentaacuterio O quesito estaacute errado Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) e natildeo ao Superior Tribunal de Justiccedila (STJ) processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os Ministros do TCU (CF art 102 I c) Ao Superior Tribunal

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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de Justiccedila (STJ) compete processar e julgar originariamente nas infraccedilotildees penais comuns e nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal (CF art 105 I a) aiacute incluiacutedos por oacutebvio os membros do TCE-PE Por fim a questatildeo tambeacutem erra ao afirmar que os crimes comuns abrangem os crimes de responsabilidade pois satildeo coisas distintas

Gabarito Errado

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

Comentaacuterio O quesito estaacute errado pois os conselheiros do TCE-PE satildeo processados e julgados originariamente pelo Superior Tribunal de Justiccedila tanto nos casos de crime comum como nos de responsabilidade a teor do art 105 I ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

Gabarito Errado

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

Comentaacuterio Em relaccedilatildeo aos Tribunais de Contas dos Estados a Constituiccedilatildeo informa que ldquoseratildeo integrados por sete Conselheiros rdquo (art 75 paraacutegrafo uacutenico) Pelo fato de sete natildeo ser muacuteltiplo de trecircs eacute impossiacutevel replicar nos Estados a regra de escolha prevista na CF aplicaacutevel aos membros do TCU (art 73 sect2ordm) 13 pelo Chefe do Poder Executivo e 23 pelo Poder Legislativo A soluccedilatildeo foi dada pelo STF nos Tribunais de Contas Estaduais quatro Conselheiros devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e trecircs pelo Chefe do Poder Executivo estadual cabendo a este indicar um dentre Auditores e outro dentre membros do Ministeacuterio Puacuteblico e um terceiro a sua livre escolha

Gabarito Errado

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

Comentaacuterio Eacute certo que compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do TCU poreacutem nos termos do

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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art 73 sect2ordm I da CF a aprovaccedilatildeo dos ministros indicados pelo Presidente da Repuacuteblica compete ao Senado Federal e natildeo ao Congresso Nacional

Art 73 ()

sect 2ordm - Os Ministros do Tribunal de Contas da Uniatildeo seratildeo escolhidos

I - um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica com aprovaccedilatildeo do Senado Federal sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal indicados em lista triacuteplice pelo Tribunal segundo os criteacuterios de antiguumlidade e merecimento

II - dois terccedilos pelo Congresso Nacional

Gabarito Errado

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada ) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

Comentaacuterio O quesito estaacute perfeito nos termos da jurisprudecircncia do Supremo Tribunal Federal

EMENTA TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAtildeO COMPOSICcedilAtildeO VINCULACcedilAtildeO DE VAGAS INTELIGEcircNCIA E APLICACcedilAtildeO DO ARTIGO 73 sect 2deg INCISOS I E II DA CONSTITUICcedilAtildeO FEDERAL DEFERIMENTO CAUTELAR 1 O Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute composto por 9 Ministros sendo dois terccedilos escolhidos pelo Congresso Nacional e um terccedilo pelo Presidente da Repuacuteblica (CF artigo 73 sect 2deg incisos I e II) 12 O preenchimento de suas vagas obedece ao criteacuterio de origem de cada um dos Ministros vinculando-se cada uma delas agrave respectiva categoria a que pertencem 2 A Constituiccedilatildeo Federal ao estabelecer indicaccedilatildeo mista para a composiccedilatildeo do Tribunal de Contas da Uniatildeo natildeo autoriza adoccedilatildeo de regra distinta da que instituiu Inteligecircncia e aplicaccedilatildeo do artigo 73 sect 2deg incisos I e II da Carta Fede ral 3 Composiccedilatildeo e escolha inexistecircncia de diferenccedila conceitual entre os vocaacutebulos que traduzem no contexto o mesmo significado juriacutedico 4 Suspensatildeo da vigecircncia do inciso III do artigo 105 da Lei ndeg 8443 de 16 de julho de 1992 e do inciso III do artigo 280 do RITCU Cautelar deferida (ADIN 2117-MC)

Gabarito Certo

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

Comentaacuterio Eacute certo que o s Conselheiros do TCE-PE equiparam-se aos Desembargadores do TJ-PE em seus direitos garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens nos termos do art 87 da Lei Orgacircnica

Poreacutem os membros do Tribunal de Contas possuem forma de

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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investidura proacutepria (trecircs indicados pelo Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa dentre brasileiros que preencham os requisitos) natildeo vinculada agrave forma de investidura dos Desembargadores do TJ-PE daiacute o erro da questatildeo

Gabarito Errado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

Comentaacuterio O quesito estaacute correto A banca exigiu conhecimento da decisatildeo tomada pelo STF na ADI 94-RO cuja ementa eacute a seguinte

Accedilatildeo Direta de Inconstitucionalidade 2 Constituiccedilatildeo do Estado de Rondocircnia Artigos 252 253 254 e 255 das Disposiccedilotildees Gerais da Constituiccedilatildeo Estadual e do art 10 das Disposiccedilotildees Transitoacuterias 3 Ausecircncia de alteraccedilatildeo substancial e de prejuiacutezo com a ediccedilatildeo da Emenda Constitucional estadual n 542007 4 Alegaccedilatildeo de ofensa aos artigos 22 I 37 II 131 132 e 135 da Constituiccedilatildeo Federal 5 Reconhecimento da possibilidade de existecircncia de procuradorias especiais para representaccedilatildeo judicial da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas nos casos em que necessitem praticar em juiacutezo em nome proacuteprio seacuterie de atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes as quais tambeacutem podem ser responsaacuteveis pela consultoria e pelo assessoramento juriacutedico de seus demais oacutergatildeos ()

Gabarito Certo

21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

Comentaacuterios Conforme disposto no art 73 cc art 96 da CF ao Tribunal de Contas eacute garantida a iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento Portanto seria inconstitucional uma lei de iniciativa do Poder Legislativo ou de qualquer outra instacircncia que tivesse por fim alterar a Lei Orgacircnica da Corte de Contas Essa aliaacutes eacute a jurisprudecircncia do STF

ldquoInconstitucionalidade formal da lei estadual de origem parlamentar que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins A Lei estadual 23512010 dispocircs sobre forma de atuaccedilatildeo competecircncias garantias deveres e organizaccedilatildeo do Tribunal de Contas estadual Conforme reconhecido pela Constituiccedilatildeo de 1988 e por esta Suprema Corte gozam as Cortes de Contas do paiacutes das prerrogativas da autonomia e do autogoverno o que inclui essencialmente a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento como resulta da interpretaccedilatildeo sistemaacutetica dos arts 73 75 e 96 II d da CF ()rdquo (ADI 4418-MC Rel Min Dias Toffoli julgamento em 6-10-2010 Plenaacuterio DJE de 15-6-2011) Vide ADI 1994 Rel Min Eros Grau julgamento em 24-5-2006 Plenaacuterio DJ de 8-9-2006

Portanto correta a alternativa ldquoerdquo Vamos ver os erros das demais

a) ERRADA A LO deveraacute ser alterada por lei e natildeo por resoluccedilatildeo

b) ERRADA A mateacuteria versada na lei natildeo poderia ser objeto de decreto do Poder Executivo mas apenas de lei de iniciativa da proacutepria Corte de Contas ou ainda por atos internos proacuteprios

c) ERRADA A lei eacute inconstitucional por viacutecio de iniciativa natildeo caberia ao Poder Legislativo dar iniacutecio ao processo legislativo para alterar a LO do Tribunal de Contas e sim ao proacuteprio Tribunal de Contas

d) ERRADA O viacutecio de iniciativa natildeo eacute sanado com a sanccedilatildeo do chefe do Executivo

Gabarito alternativa ldquoerdquo

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

Comentaacuterio a alternativa ldquoardquo estaacute errada pois o cargo de Ministro do TCU natildeo estaacute incluso no rol de cargos privativos de brasileiros natos previsto no art 12 sect3ordm da Constituiccedilatildeo

A alternativa ldquobrdquo estaacute errada pois art 31 sect1ordm da Constituiccedilatildeo determina que o controle externo dos Municiacutepios seraacute exercido pela Cacircmara Municipal com o auxiacutelio dos Tribunais de Contas Estaduais Somente onde houver o auxiacutelio seraacute prestado pelos Tribunais de Contas Municipais (oacutergatildeos municipais)

A alternativa ldquocrdquo estaacute correta pois o art 31 sect4ordm da CF veda a criaccedilatildeo de novos Tribunais Conselhos ou oacutergatildeos de Contas Municipais Somente as cidades de Satildeo Paulo e do Rio de Janeiro possuem um Todavia lembre-se que natildeo eacute vedada a criaccedilatildeo de Tribunais de Contas dos Municiacutepios oacutergatildeos teacutecnicos estaduais responsaacuteveis pelo controle externo de todos os municiacutepios do Estado

A alternativa ldquodrdquo estaacute errada pois o Auditor denominado Ministro-Substituto do TCU equipara-se a juiz de Tribunal Regional Federal (CF art 73 sect4ordm) cuja aposentadoria compulsoacuteria se daacute aos 75 anos de idade (CF art 93 VI e art 40 sect1ordm II) O mesmo vale para os conselheiros efetivos e substitutos do TCE-PE

A alternativa rdquoerdquo estaacute errada pois o controle externo abrange todas as entidades da administraccedilatildeo direta e indireta aiacute incluiacutedas as sociedades de economia mista (CF art 70) O entendimento antigo do STF de que essas entidades natildeo se submetiam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU jaacute foi superado

Gabarito alternativa ldquocrdquo

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

Comentaacuterio Segundo o art 130 da Constituiccedilatildeo Federal aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposiccedilotildees constitucionais pertinentes a direitos vedaccedilotildees e forma de investidura aplicaacuteveis aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico comum Com base nesse princiacutepio vamos analisar as alternativas

(a) Errada pois a vitaliciedade dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico eacute assegurada apoacutes dois anos de exerciacutecio e natildeo apoacutes um ano nos termos do art 128 sect5ordm I ldquoardquo da CF

(b) Certa pois trata-se de vedaccedilatildeo constitucional aplicaacutevel aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico estabelecida nesses exatos termos no art 128 sect5ordm II ldquoardquo da Constituiccedilatildeo Federal

(c) Errada pois a vedaccedilatildeo para exercer atividade poliacutetico-partidaacuteria por parte dos membros do Ministeacuterio Puacuteblico natildeo comporta exceccedilatildeo nos termos do art 128 sect5ordm II ldquoerdquo da Constituiccedilatildeo Federal

(d) Errada pois o tempo miacutenimo de atividade juriacutedica exigido para o ingresso na carreira eacute de trecircs anos e natildeo de dois nos termos do art 129 sect3ordm da Constituiccedilatildeo Federal

(e) Errada pois termos no art 128 sect5ordm II ldquodrdquo da Constituiccedilatildeo Federal natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica ainda que em disponibilidade salvo uma de magisteacuterio

Gabarito alternativa ldquobrdquo

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

Comentaacuterio A questatildeo relata um crime de responsabilidade que pode ser cometido pelos Ministros do STF e natildeo pelos Ministros do TCU conforme art 39 da Lei 10791950

Art 39 Satildeo crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal

1- altera por qualquer forma exceto por via de recurso a decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do Tribunal

Eacute importante ressaltar que a Lei 10791950 se aplica apenas ao Presidente da Repuacuteblica aos Ministros de Estado aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a ao Procurador Geral da Repuacuteblica Ou seja ela natildeo prevecirc a

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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princiacutepio crimes de responsabilidade que possam ser praticados pelos Ministros do TCU

Quando a Lei 10791950 pretendeu atingir os Ministros do TCU o fez expressamente a exemplo do paraacutegrafo uacutenico do art 39- A

Art 39-A Constituem tambeacutem crimes de responsabilidade do Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de seu substituto quando no exerciacutecio da Presidecircncia as condutas previstas no art 10 desta Lei [crimes de responsabilidade contra a lei orccedilamentaacuteria] quando por eles ordenadas ou praticadas

Paraacutegrafo uacutenico O disposto neste artigo aplica-se aos Presidentes e respectivos substitutos quando no exerciacutecio da Presidecircncia dos Tribunais Superiores dos Tribunais de Contas dos Tribunais Regionais Federais do Trabalho e Eleitorais dos Tribunais de Justiccedila e de Alccedilada dos Estados e do Distrito Federal e aos Juiacutezes Diretores de Foro ou funccedilatildeo equivalente no primeiro grau de jurisdiccedilatildeo

No caso do art 39 de que trata a questatildeo natildeo haacute menccedilatildeo aos Ministros do TCU de modo que tal dispositivo natildeo se aplica aos membros da Corte de Contas daiacute o gabarito

Gabarito Errado

25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada ) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

Comentaacuterio O conselheiro-substituto quando natildeo convocado atua presidindo a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos poreacutem ao concluir a instruccedilatildeo somente emite uma proposta de decisatildeo a ser votada pelos integrantes do Tribunal Pleno (Conselheiros efetivos e Auditores convocados) Portanto estaacute errado o trecho ldquodevendo ele decidir sobre tais processosrdquo pois quem decide satildeo os conselheiros efetivos e os conselheiros-substitutos que estiverem convocados e natildeo os conselheiros-substitutos em suas ldquofunccedilotildees normaisrdquo Isso estaacute previsto no art 122 sect3ordm da LO

sect 3ordm Quando natildeo estiverem substituindo os Conselheiros e por despacho do Relator compete aos Auditores Substitutos de Conselheiros a elaboraccedilatildeo de Proposta de Voto apoacutes a instruccedilatildeo do processo podendo solicitar diligecircncias de qualquer natureza

Gabarito Errado

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Comentaacuterio A denominaccedilatildeo ldquoconselheiro substitutordquo natildeo estaacute prevista na Constituiccedilatildeo Federal Portanto a expressatildeo ldquodevidamente nominado pela CFrdquo torna o item errado

Gabarito Errado

PROCESSOS DELIBERACcedilOtildeES E SESSOtildeES

Neste toacutepico iremos estudar como o Tribunal funciona isto eacute como as decisotildees da Corte satildeo tomadas e ganham forma como se desenvolvem as sessotildees do Plenaacuterio e quais satildeo as formalidades processuais previstas no Regimento Interno

Os documentos que registram as atividades do Tribunal satildeo organizados em processos Assim quando uma equipe inicia um trabalho de auditoria por exemplo autua-se um processo com numeraccedilatildeo especiacutefica para reunir toda a documentaccedilatildeo a ser produzida sobre a mateacuteria objeto do trabalho como informaccedilotildees coletadas em campo relatoacuterios e pareceres das unidades teacutecnicas do Ministeacuterio Puacuteblico e deliberaccedilotildees do Tribunal

Dependendo da natureza do assunto podem-se encontrar processos de prestaccedilatildeo de contas tomada de contas especial concessatildeo de aposentadoria recurso dentre outros (RI art 128)

Partes

Satildeo partes no processo o responsaacutevel o interessado e a Administraccedilatildeo Puacuteblica (RI art 123)

Responsaacutevel eacute aquele que figure no processo em razatildeo da utilizaccedilatildeo arrecadaccedilatildeo guarda gerenciamento ou administraccedilatildeo de dinheiro bens e valores puacuteblicos ou pelo qual o Estado ou o Municiacutepio responda ou que em nome desses assuma obrigaccedilotildees de natureza pecuniaacuteria ou por ter dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuiacutezo ao eraacuterio assim qualificado nos termos de legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Por sua vez interessados satildeo aquelas pessoas que podem vir a ser reflexamente afetadas pela decisatildeo do Tribunal no processo Nos termos do art 123 sect2ordm do Regimento Interno satildeo legitimados como interessados no processo

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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as pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exerciacutecio do direito de representaccedilatildeo

aqueles que sem terem iniciado o processo tecircm direitos ou interesses que possam ser afetados pela deliberaccedilatildeo

o denunciante

o consulente

o terceiro juridicamente interessado

o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas

Ademais tambeacutem seraacute considerado interessado aquele que em qualquer etapa do processo tenha reconhecida pelo Relator ou pelo Tribunal razatildeo legiacutetima para intervir no processo A razatildeo legiacutetima para intervir no processo deveraacute ser demonstrada pelo interessado de forma clara e objetiva sendo-lhe facultado requerer a juntada de documentos O prazo para o interessado exercer suas prerrogativas processuais natildeo poderaacute ser maior do que quinze dias contados da ciecircncia do requerente sobre o deferimento do seu pedido (RI art 125)

Por fim tambeacutem pode figurar como parte no processo a Administraccedilatildeo Puacuteblica que eacute o oacutergatildeo ou entidade da administraccedilatildeo direta ou indireta que tenha legiacutetimo interesse para em nome proacuteprio atuar no processo

No acircmbito do TCE-PE as partes (responsaacutevel interessado e Administraccedilatildeo Puacuteblica) podem praticar os atos processuais diretamente ou por intermeacutedio de procurador regularmente constituiacutedo sem necessidade de representaccedilatildeo por advogado Contudo a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal somente pode ser realizada por meio de advogado que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis As partes apenas podem pedir vista ou coacutepia de peccedila de processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator (RI art 134 e 136)

As provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental inclusive as declaraccedilotildees pessoais de terceiros (RI art 133) Vale dizer o Tribunal natildeo reconhece provas estritamente testemunhais

Satildeo inadmissiacuteveis no processo provas obtidas por meios iliacutecitos

Se a parte quiser fundamentar suas alegaccedilotildees em legislaccedilatildeo municipal deveraacute provar o teor e a vigecircncia da referida legislaccedilatildeo se assim o determinar o Relator

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

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Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

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Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

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Salvo deliberaccedilatildeo do Relator apenas seraacute permitida a juntada de documentos novos aos autos ateacute a conclusatildeo da fase de instruccedilatildeo4 (RI art 152 sect2ordm)

Distribuiccedilatildeo de processos

Todo processo tem um Relator que poderaacute ser Conselheiro (exceto o Presidente em regra) ou Conselheiro-Substituto

Os processos submetidos agrave apreciaccedilatildeo do Tribunal de Contas seratildeo distribuiacutedos no momento da autuaccedilatildeo aos Relatores obedecendo para tanto aos princiacutepios da alternatividade da publicidade e do sorteio na forma prevista em ato normativo especiacutefico (RI art 130)

Fases processuais

Desde a sua autuaccedilatildeo o processo percorre as seguintes etapas no Tribunal (RI art 126)

Formalizaccedilatildeo ndash atividades de recepccedilatildeo dos documentos avaliaccedilatildeo da sua pertinecircncia quanto agrave completude e agraves formalidades autuaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo do processo conforme regras definidas em ato normativo especiacutefico condicionamento em meio fiacutesico ou eletrocircnico e envio para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de instruccedilatildeo

Instruccedilatildeo ndash atividades de auditoria notificaccedilatildeo juntada aos autos das peccedilas de defesa quando for o caso e envio para o Relator responsaacutevel pela fase de julgamento

Julgamento ndash atividades de suporte ao Relator para preparaccedilatildeo do seu voto colocaccedilatildeo do processo em pauta deliberaccedilatildeo monocraacutetica ou em colegiado a depender do tipo de processo conforme Lei Orgacircnica e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de publicaccedilatildeo

Publicaccedilatildeo ndash atividades de formataccedilatildeo e publicaccedilatildeo da deliberaccedilatildeo e envio do processo para a unidade organizacional responsaacutevel pela fase de encerramento

Encerramento ndash atividades de acompanhamento do tracircnsito em julgado da deliberaccedilatildeo emissatildeo das certidotildees de deacutebito de multa e de quitaccedilatildeo quando for o caso e remessa dos autos para seu arquivamento definitivo

4 Considera-se concluiacuteda a fase de instruccedilatildeo do processo no momento da juntada aos autos das peccedilas de defesa ou do decurso do prazo de defesa no caso de revelia apoacutes regular notificaccedilatildeo

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Os atos processuais praticados no acircmbito do Tribunal de Contas deveratildeo obedecer em cada fase processual ao disposto em ato normativo especiacutefico (RI art 127)

Pedido de vista de coacutepia e de retirada dos autos processuais

As partes ou o Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderatildeo pedir vista ou coacutepia de peccedila do processo mediante solicitaccedilatildeo dirigida ao Relator ou julgador singular5 (RI art 134)

Na ausecircncia ou impedimento do Relator ou julgador singular e do seu substituto assim como no caso de processo encerrado exceto se apensado a processo natildeo julgado a decisatildeo sobre o pedido de vista ou coacutepia caberaacute ao Presidente do Tribunal

Se a parte comprovar de forma objetiva a necessidade das informaccedilotildees o Relator o julgador singular ou o Presidente conforme o caso poderaacute autorizar coacutepia de processo julgado ou natildeo mesmo de natureza sigilosa ressalvados os documentos e informaccedilotildees protegidos por sigilo fiscal bancaacuterio comercial ou outros previstos em lei

Detalhe importante eacute que natildeo seraacute concedida vista nem seraacute autorizada a retirada de processo das dependecircncias do Tribunal antes de emitido relatoacuterio conclusivo da respectiva unidade teacutecnica na qual o processo estiver sendo instruiacutedo exceto nos casos de requisiccedilatildeo judicial

Aleacutem do processo no qual a parte estaacute arrolada ela pode obter vista ou coacutepia de peccedila de qualquer outro processo natildeo sigiloso desde que demonstrem semelhanccedila de mateacuteria e necessidade atual em face do processo em que estejam atuando e desde que a unidade teacutecnica jaacute tenha emitido relatoacuterio conclusivo

Deferido o pedido de coacutepia do processo o seu custo ficaraacute agraves expensas do requerente salvo quando for entidade ou oacutergatildeo puacuteblico nos termos de convecircnio hipoacutetese em que o Relator ou julgador singular poderaacute autorizar que as coacutepias sejam feitas pelo Tribunal

Por outro lado os pedidos de vista ou coacutepia poderatildeo ser indeferidos se existir motivo justo ou se o processo jaacute estiver em pauta natildeo houver tempo suficiente ateacute a data do julgamento

As partes natildeo poderatildeo retirar processo das dependecircncias do Tribunal exceto mediante requerimento deferido pelo Relator ou julgador singular no

5 O Relator ou julgador singular poderaacute delegar competecircncia aos titulares das unidades teacutecnicas para autorizaccedilatildeo de pedido de vista e de fornecimento de coacutepia de processo

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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caso de processos natildeo julgados e pela Presidecircncia nos demais casos por meio de termo proacuteprio e desde que

por intermeacutedio de advogado regularmente constituiacutedo que poderaacute fazecirc-lo pelo prazo de cinco dias uacuteteis sob a sua responsabilidade

a retirada natildeo comprometa o julgamento do processo incluiacutedo em pauta

natildeo haja prejuiacutezo a outra parte que esteja com prazo de defesa ou recurso transcorrendo simultaneamente

Se o processo retirado das dependecircncias do Tribunal natildeo for devolvido pelo advogado dentro do prazo de cinco dias uacuteteis o Relator ou julgador singular determinaraacute a reconstituiccedilatildeo das peccedilas que entender necessaacuterias ao julgamento que em caso de revelia da parte poderaacute ter por fundamento exclusivamente as conclusotildees da unidade teacutecnica

Sustentaccedilatildeo oral

No julgamento de processo as partes poderatildeo produzir sustentaccedilatildeo oral inclusive por procurador habilitado desde que a tenham requerido agrave Secretaria da sessatildeo ateacute o iniacutecio da sessatildeo de julgamento (RI art 139)

O momento para produccedilatildeo da sustentaccedilatildeo oral eacute apoacutes a leitura do relatoacuterio e antes da leitura do voto do Relator

A parte ou seu procurador falaraacute uma uacutenica vez sem ser interrompida pelo prazo de quinze minutos Desde que requerido o Presidente do colegiado pode ante a complexidade da mateacuteria prorrogar esse tempo por igual periacuteodo ou seja por mais quinze minutos

Caso um uacutenico procurador represente mais de uma parte envolvida no processo o tempo que o representante teraacute para produzir a sustentaccedilatildeo oral seraacute de quinze minutos prorrogaacutevel por mais quinze (RI art 139 sect2ordm)

Se no mesmo processo houver partes com interesses opostos cada parte teraacute os mesmos quinze minutos para se manifestar prorrogaacuteveis por ateacute igual periacuteodo (RI art 139 sect4ordm)

Havendo pluralidade de responsaacuteveis natildeo representados pelo mesmo procurador o prazo para a sustentaccedilatildeo oral seraacute contado em dobro (trinta minutos) e dividido igualmente entre eles

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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Por exemplo se existirem trecircs partes representadas por procuradores diferentes cada parte teria entatildeo dez minutos prorrogaacuteveis para produzir a sustentaccedilatildeo oral (30 min divide 3 procuradores)

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

Comentaacuterio Embora a parte possa nomear procurador ainda que natildeo seja advogado para representa-la perante os processos do TCE- PE apenas um advogado regularmente constituiacutedo poderaacute retirar os autos do processo das dependecircncias do Tribunal

Gabarito Errado

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

Comentaacuterio O prazo para a sustentaccedilatildeo oral normalmente eacute de 15 minutos prorrogaacutevel por igual periacuteodo se previamente requerido Natildeo obstante conforme previsto no art 1 39 sect 3ordm do Regimento Interno do TCE- PE ldquohavendo mais de uma parte com procuradores diferentes o prazo previsto no sect1ordm seraacute duplicado e dividido em fraccedilotildees iguais entre estesrdquo Assim na situaccedilatildeo descrita o prazo total seraacute de 30 minutos (=15 minutos duplicado) dividido igualmente entre as partes Portanto cada procurador teraacute 6 minutos (30 5) para sustentaccedilatildeo oral e natildeo dez

Gabarito Errado

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

Comentaacuterio O Conselheiro que estiver em substituiccedilatildeo pode sim pedir vista dos processos durante as sessotildees de julgamento conforme previsto no art 60 do Regimento Interno

Art 60 Na fase de discussatildeo ou de votaccedilatildeo o julgamento seraacute suspenso quando houver pedido de vista solicitado por Conselheiro ou Conselheiro Substituto votante

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

Erick Alves

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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sem prejuiacutezo de que os demais profiram seus votos na mesma sessatildeo desde que se declarem habilitados

sect 1o O Ministeacuterio Puacuteblico de Contas poderaacute pedir vista do processo apenas na fase de discussatildeo

sect 2ordm Fica vedado ao Conselheiro ou Conselheiro Substituto o pedido de vista depois de proferido o seu voto

Gabarito Errado

Ufa Aulinha cheia de detalhes neacute Esse assunto eacute assim mesmo Mas natildeo se esqueccedila de que um detalhe pode fazer a diferenccedila no resultado final Estude com meacutetodo e constacircncia que o conteuacutedo uma hora ou outra seraacute assimilado

Para terminar recomendo fortemente que vocecirc leia atentamente pelo menos uma vez toda a Lei Orgacircnica e todo o Regimento Interno do TCE-PE Eacute inviaacutevel passar todos os detalhes dessas normas nas aulas (estudamos apenas os mais importantes) e as bancas gostam muito de cobrar a literalidade de dispositivos Portanto para natildeo ser pego(a) de surpresa separe um tempo no seu cronograma para essa tarefa

Qualquer duacutevida estamos agrave disposiccedilatildeo no foacuterum

Um abraccedilo a todos

Bons estudos

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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QUESTOtildeES COMENTADAS NA AULA

1 (TCEPR ndash AC Juriacutedica 2011) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais seratildeo integrados por

a) trecircs Conselheiros

b) cinco Conselheiros

c) sete Conselheiros

d) nove Conselheiros

e) onze Conselheiros

2 (TCESE ndash Analista 2011 ndash FCC) A Constituiccedilatildeo Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais seratildeo integrados por sete Conselheiros salvo nos dez primeiros anos da criaccedilatildeo de Estado hipoacutetese na qual o Governador eleito nomearaacute

(A) dois membros

(B) trecircs membros

(C) quatro membros

(D) cinco membros

(E) seis membros

3 (TCERO ndash Analista 2013 ndash Cespe) O modelo federal de organizaccedilatildeo composiccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do tribunal de contas fixado pela CF eacute de observacircncia obrigatoacuteria pelos estados

4 (TCDF ndash ACE 2012 ndash Cespe adaptada) O presidente do TCE-PE eacute designado pelo Governador do Estado a partir de lista triacuteplice enviada pela Assembleia Legislativa formada por auditores externos do TCE-PE ou profissionais de reconhecido conhecimento na aacuterea de administraccedilatildeo puacuteblica contabilidade ou direito

5 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) A reeleiccedilatildeo do presidente do TCE-PE eacute permitida apenas por um periacuteodo

6 (TCDF ndash Teacutecnico 2014 ndash Cespe adaptada) Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa dar posse ao presidente do TCE-PE

7 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Se os cargos de presidente e vice-presidente do TCE-PE ficarem vagos cem dias antes do teacutermino do mandato e dois de seus conselheiros titulares estiverem ausentes um por estar em gozo de feacuterias e o outro por estar em licenccedila seraacute facultado a esses conselheiros participar das eleiccedilotildees para os cargos vagos

8 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) A competecircncia para nomear cidadatildeo aprovado em concurso de provas e tiacutetulos para o cargo de conselheiro-substituto do TCE-PE eacute do Governador do Estado

9 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Eacute indelegaacutevel a competecircncia do presidente do TCE-PE para movimentar os creacuteditos orccedilamentaacuterios necessaacuterios ao funcionamento do tribunal

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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10 (TCU ndash TEFC 2015 ndash Cespe adaptada) Na ausecircncia do presidente do TCE-PE a presidecircncia do Tribunal poderaacute ser exercida pelo conselheiro mais antigo em exerciacutecio no cargo

11 (TCU ndash AUFC 2011 ndash Cespe) O presidente da Repuacuteblica tem a prerrogativa de escolher livremente apenas um dos nove ministros do TCU aleacutem de outros dois indicados em listas triacuteplices pelo proacuteprio TCU estando essas trecircs escolhas sujeitas ao crivo do Senado Federal

12 (TCU ndash TEFC 2009 ndash Cespe) Do terccedilo dos ministros do TCU cuja escolha incumbe ao presidente da Repuacuteblica apenas um eacute de sua livre escolha pois os demais satildeo indicados entre os auditores e os membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao tribunal

13 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe) Os ministros do TCU por integrarem o Poder Judiciaacuterio detecircm as mesmas garantias prerrogativas impedimentos vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiccedila

14 (TCU ndash ACE 2008 ndash Cespe) Cabe ao STJ processar e julgar originariamente nos crimes comuns mdash aiacute compreendidos os crimes de responsabilidade mdash os membros do TCU

15 (TCDF ndash Analista 2014 ndash Cespe adaptada) Os conselheiros do TCE-PE seratildeo processados e julgados em caso de cometimento de crime comum pelo Superior Tribunal de Justiccedila e em caso de crime de responsabilidade pela Assembleia Legislativa

16 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Na composiccedilatildeo dos Tribunais de Contas dos Estados segundo a jurisprudecircncia do Supremo Tribunal caberaacute ao Governador a indicaccedilatildeo de dois Conselheiros sendo uma das vagas ocupada alternadamente por integrante da carreira de auditor e por integrante do Ministeacuterio Puacuteblico junto ao Tribunal de Contas

17 (TCU ndash AUFC 2013 ndash Cespe) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terccedilos dos membros do Tribunal de Contas da Uniatildeo aleacutem de aprovar por voto secreto a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da Repuacuteblica

18 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Caso conselheiro que tenha sido indicado em vaga de conselheiro-substituto venha a se aposentar a escolha do novo conselheiro deveraacute obrigatoriamente recair entre os conselheiros-substitutos conforme entendimento firmado pelo STF

19 (TCDF ndash Procurador 2002 ndash Cespe adaptada) Os Conselheiros do TCE-PE aleacutem de terem as mesmas prerrogativas vantagens vencimentos garantias e impedimentos deveratildeo seguir a mesma forma de investidura dos Desembargadores do Tribunal de Justiccedila do Estado

20 (TCDF ndash Auditor 2014 ndash Cespe) Conforme entendimento do STF eacute possiacutevel a criaccedilatildeo de procuradoria especial no acircmbito de tribunal de contas com competecircncia para representaacute-lo judicialmente nos casos em que este necessite praticar em juiacutezo e em nome proacuteprio atos processuais na defesa de sua autonomia e independecircncia em face dos demais poderes e para exercer a atividade de consultoria e assessoramento juriacutedico aos oacutergatildeos do Tribunal

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

Meirelles H L Direito administrativo brasileiro 35 ed Satildeo Paulo Malheiros 2009

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21 (TCEPB ndash Procurador 2014 ndash Cespe) Considerando que lei estadual de iniciativa parlamentar viesse a revogar dispositivos da Lei Orgacircnica do TCEPB (LO-TCEPB) que versem acerca da organizaccedilatildeo desse tribunal assinale a opccedilatildeo correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudecircncia do STF

a) A lei hipoteacutetica em questatildeo seria inconstitucional pois a LO-TCEPB deveraacute ser alterada por resoluccedilatildeo expedida pelo proacuteprio tribunal

b) A lei em questatildeo seria inconstitucional pois a mateacuteria nela versada somente poderia ser objeto de decreto expedido pelo governador do estado

c) Considerando que o TCEPB eacute oacutergatildeo auxiliar do Poder Legislativo cabe a este a iniciativa de lei que disponha sobre a LO-TCEPB razatildeo porque a lei em consideraccedilatildeo seria constitucional

d) Na hipoacutetese considerada apesar de a iniciativa legislativa caber ao TCEPB tal viacutecio poderia ser sanado com a sanccedilatildeo do projeto de lei pelo governador do estado

e) A referida lei seria inconstitucional pois cabe ao proacuteprio TCEPB a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organizaccedilatildeo e seu funcionamento

22 (TCU ndash ACE 2006 ndash ESAF) Sobre o Controle Externo no Brasil assinale a opccedilatildeo correta

a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos

b) Um Tribunal de Contas Estadual natildeo poderaacute julgar contas relativas a municiacutepio mesmo que este esteja dentro do territoacuterio de sua Unidade da Federaccedilatildeo

c) Um determinado municiacutepio caso natildeo possua Tribunal de Contas proacuteprio natildeo poderaacute criaacute-lo

d) O auditor ou Ministro-Substituto do Tribunal de Contas da Uniatildeo eacute aposentado compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade

e) Empresas de Economia Mista natildeo se sujeitam agrave fiscalizaccedilatildeo do TCU

23 (TCECE ndash Analista 2008 ndash FCC) Aos membros do Ministeacuterio Puacuteblico junto aos Tribunais de Contas aplica-se a disposiccedilatildeo constitucional segundo a qual

(A) se assegura vitaliciedade no cargo apoacutes um ano de exerciacutecio natildeo podendo perdecirc-lo senatildeo por sentenccedila judicial transitada em julgado

(B) eacute vedado a qualquer tiacutetulo ou pretexto o recebimento de honoraacuterios percentagens ou custas processuais

(C) se proiacutebe o exerciacutecio de atividade poliacutetico-partidaacuteria salvo exceccedilotildees previstas na lei

(D) o ingresso na carreira far-se-aacute mediante concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos exigindo-se do bacharel em direito no miacutenimo dois anos de atividade juriacutedica

(E) natildeo se permite o exerciacutecio de outra funccedilatildeo puacuteblica exceto quando em disponibilidade

24 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe) Se determinado ministro do TCU alterar decisatildeo ou voto jaacute proferido em sessatildeo do tribunal sem que tenha sido regularmente apresentado recurso provocador de tal alteraccedilatildeo esse ministro responderaacute pela praacutetica de crime de responsabilidade

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

Alexandrino M Paulo V Direito Administrativo 13ordf ed Rio de Janeiro Impetus 2007

Almeida G H de la Roque Lei Orgacircnica do Tribunal de Contas da Uniatildeo anotada

normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

Horizonte Foacuterum 2008

Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

Chaves FEC Controle externo da gestatildeo puacuteblica a fiscalizaccedilatildeo pelo Legislativo e

pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

Di Pietro M S Z Direito Administrativo 20ordf ed Satildeo Paulo Editora Atlas 2007

Lima LH Controle externo teoria jurisprudecircncia e mais de 500 questotildees 4 ed Rio

de Janeiro Elsevier 2011

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25 (TCU ndash AUFC 2015 ndash Cespe adaptada) Compete ao conselheiro-substituto do TCE-PE presidir a instruccedilatildeo dos processos que lhe forem distribuiacutedos devendo ele decidir sobre tais processos na forma especificada pelo Regimento Interno

26 (TCEPR ndash Auditor 2016 ndash Cespe) O auditor lotado nos TCEs e nos TCMs devidamente nominado pela CF como conselheiro substituto equipara-se quando exigido ao juiz corregedor-geral do proacuteprio tribunal ou ao desembargador do TJ e nas demais funccedilotildees a juiz de entracircncia superior ou de entracircncia especial

27 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe adaptada) Considere que uma autoridade indicada como responsaacutevel em determinado processo de contas natildeo more em Recife e tenha nomeado procurador para agir em seu nome perante o TCE-PE Nessa situaccedilatildeo o procurador mesmo no caso de natildeo ser advogado poderaacute praticar todos os atos processuais previstos em regulamento incluindo o pedido de vista para retirar o referido processo das dependecircncias do TCE-PE

28 (TCU ndash TFCE 2012 ndash Cespe) Se em determinado processo de contas houver cinco pessoas indicadas como responsaacuteveis representadas por cinco procuradores diferentes seraacute dado para cada procurador o prazo de dez minutos para sustentaccedilatildeo oral desde que regularmente requerido

29 (TCU ndash TCE 2007 ndash Cespe adaptada) O Conselheiro-Substituto do TCE-PE quando em substituiccedilatildeo a Conselheiro titular teraacute as mesmas garantias e impedimentos daquele mas natildeo poderaacute pedir vista de processos

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

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normativos correlatos Belo Horizonte Foacuterum 2006

Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

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perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

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pelos Tribunais de Contas 2 ed Niteroacutei Impetus 2009

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de Janeiro Elsevier 2011

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GABARITO

1) c 2) b 3) C 4) E

5) E 6) E 7) C 8) E

9) E 10) C 11) C 12) C

13) E 14) E 15) E 16) E

17) E 18) C 19) E 20) C

21) e 22) c 23) b 24) E

25) E 26) E 27) E 28) E

29) E

Referecircncias

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Aguiar A G Aguiar M P O Tribunal de Contas na ordem constitucional 2 ed Belo

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Aguiar UD Albuquerque MAS Medeiros PHR A administraccedilatildeo Puacuteblica sob a

perspectiva do controle externo Belo Horizonte Foacuterum 2011

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