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“CONTRATUALIZAR – COMO, PORQUÊ E PARA QUEM?”

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Page 1: CONTRATUALIZAR –COMO, PORQUÊ E PARA QUEM? · Não se verificando maus desempenhos, ineficiências ou preços e lucros elevados não são atraídos novos concorrentes para esse

“CONTRATUALIZAR – COMO, PORQUÊ E PARA QUEM?”

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É bom não atrapalhar a Curva da Aprendizagem...

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Quando se olha para o transporte público uma das primeiras questões que se tem que colocar é:

- Quem é que, nesta região, tem o direito de criar a serviços?

Existem duas maneiras de o fazer :

(1º) A lei não dá essa oportunidade (iniciativa) ao mercado e é apenas a autoridade competente que pode criar os

serviços de transporte publico (Planeamento Central). (Holanda, Bélgica, França,…)

(2º) A lei dá essa iniciativa ao mercado (open entry) num modo liberalizado com os operadores a poderem entrar

quando quiserem com um controlo mínimo ou mesmo ausente. (GB (não Londres), Africa, Ásia, etc…) .

Qual a melhor solução? Competitive tendering ou free market? Será a imperfeição do free market pior do que a

imperfeição de um monopólio publico temporal? Podemos ter modelos mistos considerando diferentes graus de

liberalização e desregulamentação.

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Até aos anos 60/70 o setor dos transportes públicos era relativamente rentável sem necessidade de quaisquer

compensações mas, a partir daí, o negócio começou a perder a sua rentabilidade.

A partir da década de 80 verificou-se uma enorme mudança com uma pragmática razão para mudar - com a

descentralização surgiu a oportunidade para novos atores e novas ideias.

No que se refere ao suporte teórico o que aconteceu na análise económica nos transportes?

Até aos anos 80, a análise económica assumiu o tradicional modelo de livre concorrência (free competition) com as

empresas a competir entre si e a produzir os mesmos produtos/serviços ao mesmo tempo para diversos clientes.

➢ Em 1982, a teoria económica sofreu uma profunda revolução…. com uma teoria alternativa ao conceito de free

competition

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Esta teoria demonstrou serem possíveis (muitas vezes recomendáveis) boas soluções em

ambientes onde existe apenas uma empresa no mercado, em situações de aparente monopólio.

Não se verificando maus desempenhos, ineficiências ou preços e lucros elevados não são atraídos

novos concorrentes para esse mercado sem a correspondente perda de rentabilidade. Era como

se, a todo o momento, estas empresas incumbentes (receassem) imaginassem a possibilidade

de entrada de empresas concorrentes.

Esta teoria veio demonstrar que, com certas condições cumpridas e respeitadas, a(s) empresa(s)

já existente(s) no mercado se comporta(m= como estando em pleno ambiente competitivo.

Esta teoria influenciou vincadamente as políticas de Ronald Reagan e foi também baseado nesta

ideia que se verificou a desregulamentação do mercado na Grã-Bretanha.

Não há o mínimo problema se houver apenas uma empresa de autocarros a operar todos os

serviços - só se tem que garantir que esta empresa se sente ‘disciplinada’ e ‘alerta’ face à

potencial entrada de outros competidores.

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Nos anos 90 tornou-se moda (very fashionable ) o procedimento concursal (competitive tender).

No entanto, o que este procedimento concorrencial verdadeiramente procura é conseguir uma situação demonopólio, para um determinado período de tempo, usando para isso um jogo (the game) para escolher essemelhor monopolista.

Não sabendo que operador selecionar …há que jogar um jogo. Não sabendo qual das empresas é a melhor… há que jogar um jogo onde se solicita o envio de respostas que permitirão avaliar e escolher a melhor empresa .

Essencialmente, é nisto que se traduz a competitive tender e foi esta ideia que se tornou a moda no setor dos transportes públicos a partir da década de 90.

Concluindo:

A teoria económica presenteou-nos com duas soluções, dois modelos opostos mas ambos possíveis: Contestable market s e Competitive tendering

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Contestable markets introduces the free market and leaves the game of the play for the free market. The Authority

just looks on the side wehether something is needed but is not the main player. It is a more traditional liberal vision

of the world with full free market and some regulation (only when needed).

A kind of right wing economics!

Competitive tendering essencially keeps the monoply where it already existss but chooses the monopolist… The

Authority becomes the main player of the game, the one who will chose the operator. It is a much more regulated

and centered way of doing the things but…. using the fashionable competition.

A kind of left wing economics!

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