1. 2 organização funcional do sistema disfunções sistema ineficiências sistema

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1 I CONGRESSO INTERNACIONAL DO OBSERVARE - UAL PORTUGAL – COMO NAVEGAR EVITANDO OS ESCOLHOS DA CRISE SISTÉMICA 16, 17 e 18 de Novembro

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Page 1: 1. 2 Organização funcional do sistema Disfunções sistema Ineficiências sistema

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I CONGRESSO INTERNACIONAL DO OBSERVARE - UAL

PORTUGAL –

COMO NAVEGAR EVITANDO OS

ESCOLHOS DA CRISE SISTÉMICA

16, 17 e 18 de Novembro

Page 2: 1. 2 Organização funcional do sistema Disfunções sistema Ineficiências sistema

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Crise sistémica

Organização funcional do sistema

Disfunções sistema

Ineficiências sistema

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Círculo vicioso da crise sistémica

Financiamento agentes económicos, políticos e sociais pelo crédito da banca privada

Crise de crédito

Crise de endividamento

Falta liquidez

Crise social

Medidas de austeridade

Des

regu

lam

enta

ção

sist

ema

finan

ceiro

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priv

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Page 4: 1. 2 Organização funcional do sistema Disfunções sistema Ineficiências sistema

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Etapas marcantes da construção do sistema

1971 - 1973Fim do SMI dólar padrão-ouro e de paridades (taxas de câmbio)

fixas e ajustáveis

Sistemas de taxas de câmbio flexíveis

Taxa de câmbio – preço da moeda no mercado

internacional

Mercantilização das moedas

1975 - 1985

Teoria monetáriaEscala Chicago

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Etapas marcantes da construção do sistema

Década de 80 Sustentabilidade da cotação do dólar pelos BC do G7 obriga ao aumento da emissão de moeda

pelos BC do G7

Teoria monetáriada oferta

Movimentos especulativos

Espiral inflacionista

Estagaflação Taxas de jurosDesregulamentação

circulação de capitais e sistema financeiro

Page 6: 1. 2 Organização funcional do sistema Disfunções sistema Ineficiências sistema

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Velocidade taxa reprodução cap. fin. >

cap. produtivo

Disfuncionalidade endógena do sistema

Competitividade mercado internacional

Deslocalizações industria/

desindustrialização

Base tributável

Desregulamentação+

TIC

Rentabilidade cap. fin. > cap.

produtivo

Taxas de juros baixas

Desincentivo poupança

Crédito fácil

Políticas anti-inflacionistas

Contenção salarial

Contenção prod. Monetária B. C.

Endividamento Estado/Empresas/

Famílias

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A problemática da Zona Euro

Paridade do euro e diferenciais de competitividade dos

países da Zona Euro

Política Monetária do Banco Central Europeu (BCE) e o

Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC)

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Paridade do euro e diferenciais de competitividade dos países da Zona

EuroTaxas de câmbio devem reflectir diferenciais de competitividade entre países

Taxa de câmbio real deve corresponder a Balança Comercial equilibrada

Taxa de câmbio sobrevalorizada

Taxa de câmbio subvalorizada

País perde competitividade nas exportações

Défice BC pode ser compensado por entrada capital estrangeiro

Curto prazo - X ; MPreço Imp. pressão inflacionistaLongo prazo – Proteccionismo prod. nacional perda de competitividade

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Política monetária da União Europeia

BCE e SEBC – responsáveis pela definição e execução política monetária EU

Objectivo primordial

Objectivos secundários

Manutenção estabilidade de preços

Apoiar políticas económicas da União

O SEBC é dirigido pelos órgãos de decisão do BCE

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Princípio orientador da política monetária

Artigo 123.º

“É proibida a concessão de créditos sob a forma de descobertos ou sob qualquer

outra forma pelo Banco Central Europeu ou pelos bancos centrais nacionais dos

Estados-Membros, adiante designados por «bancos centrais nacionais», em benefício

de instituições, órgãos ou organismos da União, governos centrais, autoridades

regionais, locais, ou outras autoridades públicas, outros organismos do sector público

ou empresas públicas dos Estados-Membros, bem como a compra directa de títulos

de dívida a essas entidades, pelo Banco Central Europeu ou pelos bancos centrais

nacionais.”

Artigo 123.º - Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia

Economia de mercado aberto e livre concorrência

Page 11: 1. 2 Organização funcional do sistema Disfunções sistema Ineficiências sistema

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Processo financiamento entidades públicas dos países da Zona Euro

BCE / SEBC

Bancos Privados Mercado financeiro Bancos Privados

Governos e outras instituições públicas

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Programa de reajuste estrutural para Portugal

Consolidação fiscal redução do défice

Estabilização sector financeiro

Reformas estruturais

Principais objectivos

FiscalizaçãoCapitalizaçãoRegulamentação

Flexibilização Mercado de TrabalhoRedução contribuições sociaisReforma sistema judicialDesburocratização

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Impostos(IVA) Salários reais

Redução do défice

Problemática do lado receitas públicas

Preços

dificuldades empresas

poder de compra famílias

evasão fiscal

Redução receitas provenientes impostos

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Cortes na Função Pública

Redução do défice

Problemática do lado despesa pública

Reestruturação(extinção/fusão)

Cortes despesas sociais Educação/Saúde/Cultura

Desmotivação trabalhadores

Diminuição oferta serviços

públicos

Perda eficiência, eficácia e

qualidade serviços públicos

Deterioração coesão social

Défice democracia

Page 15: 1. 2 Organização funcional do sistema Disfunções sistema Ineficiências sistema

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A crise segundo Albert Einstein

Crise é a maior graça que pode ser dada aos povos e aos países, porque

a crise traz progresso… Foi devido às crises que se produziram

invenções, descobertas e foram concebidas grandes e notáveis

estratégias. A desorientação dos povos e dos países provem da

esperança de que se podem encontrar soluções fáceis para as crises…

A verdadeira crise é a da incompetência

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O triângulo mágico

A solução para a resolução da crise está no Potencial Humano

Potencial Humano

Demografia

Educação Saúde

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Fundamentally, man is the key to all problems, not Money. Funds

are valuable only when used by trained, experienced and

devoted men and women. Such people, on the other hand, can

work miracles even with small resources and draw wealth out of

barren land.

Dag Hammarskjöld

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