Con a oInformativo do Sindicato dos Eletricitários do Norte de Santa Catarina 171

PLANO DE EQUACIONAMENTO DOS DÉFICITS SERÁ DEBATIDO NA BASE DO SINDINORTE

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Celos

Diretor Administrativo-Financeiro da Celos apresentará plano as Agências Regionais de Joinville e Mafra

HORA FEITA É HORA PAGA

DIRETOR DO SINDINORTE É ELEITO PARA CONSELHO DELIBERATIVO DA CELOS

Leia na página 2

Leia na página 3PARTICIPE!27/10 - 08H - AUDITÓRIO DA ARJOI27/10 - 14H - ABECELESC JOINVILLE28/10 - 08H - AUDITÓRIO DA ARMAF

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é uma publicação do Sindinorte - Sindicato dos Eletricitários do

Norte de Santa Catarina

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Jornalista responsável:Paulo Guilherme Horn

(SRTE/SC 3489 )Diretores responsáveis:

Dirceu Simas, João Roberto Maciel, Wanderlei Lenartowicz e

Jair Maurino Fonseca

As matérias assinadas não correspondem, necessáriamente,

à opinião do jornal

HORA FEITA É HORA PAGACelesquianos das Agências Regionais de Joinville, Florianópolis, Rio do Sul, Tubarão e Lages tem horas bloqueada pela empresa

Os diretores do Sindinorte, Jair Maurino Fon-seca, João Roberto Maciel, Dirceu Simas e Paulo Guilherme Horn participaram em conjunto com os demais sindicatos que compõem a Intercel de reunião com a Diretoria Colegiada da Celesc para tratar do plano de redução de custos encaminhado pela Celesc e da gestão das verbas variáveis. Participaram da Reunião o Presidente da Celesc, Cleverson Siewert, o Diretor de Gestão Cor-porativa, Nelson Santigo, o Diretor de Geração, Ênio Branco e o Dire-tor Técnico, James Giacomazzi.

Após a lamentável decisão de bloquear o pagamento das ho-ras-extras e sobreaviso dos tra-balhadores sob o pretexto de auditá-las, a Dire-toria admitiu que não continuará com a prática. As horas-extras continuarão a ser auditadas nas Agências Regionais onde ultrapassam o limite orçamentário previsto e onde trabalhadores tem ultrapassado as 40 horas mensais. Entretanto, as horas não mais serão bloqueadas, evitando o prejuízo para os trabalhadores. A Intercel se ma-nifestou favorável a auditoria das horas, desde que esta não se converta em uma forma de punir e prejudicar os celesquianos.

Os dirigentes sindicais também cobraram dos

diretores sobre a resolução da Diretoria Técni-ca que retira um eletricista do sobreaviso da Li-nha Viva de transmissão. Para os sindicatos, a resolução é duplamente equivocada. Primeiro

por que desrespeita o negociado com os sindicatos, que determina-va a necessidade de no mínimo 3 eletricistas para composição deste sobreaviso, resguardando a neces-sidade técnica e a segurança dos trabalhadores. A Diretoria Técnica afirmou que as mudanças no so-breaviso são necessárias para re-duzir o custo das verbas variáveis na empresa, porém já admitiu man-ter os 3 eletricistas no sobreaviso. Entretanto, o assunto retornará à

discussão em uma nova reunião.O Sindinorte e os demais sindicatos da Intercel

compreendem a necessidade de adequar os cus-tos da empresa à nova realidade da renovação da concessão. Entretanto, a redução de custos não deve ser desordenada, não deve prejudicar o atendimento à sociedade, nem expor os traba-lhadores à riscos de saúde e segurança. Além disso, a Diretoria deve cobrar gestão efetiva das chefias e nunca atentar contra o direito dos tra-balhadores de receberem pelo serviço prestado. Afinal de contas, hora feita é hora paga.

DIRETOR DO SINDINORTE É ELEITO PARA CONSELHO DELIBERATIVO DA CELOS

Con a o

O Diretor do Sindinorte, Jair Maurino Fonseca foi eleito pelos participantes da Fundação Celos para ocupar uma das vagas no Conselho Deliberativo. Com 2.082 votos, Jair elegeu-se ao lado de Paulo Cesar da Silveira, na Chapa2. A Chapa 1, composta por Edalício dos an-jos e Marlene Roz também foi eleita com 2071 votos. A posse dos novos conse-lheiros será em Janeiro de 2016.

“Consideramos a auditoria destas verbas importante

e válida. Entretanto, a forma não pode ser a adotada pela

empresa. Afinal, o prejudicado é o

trabalhador”

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PLANO DE EQUACIONAMENTO DOS DÉFICITS SERÁ DEBATIDO NA BASE DO SINDINORTE Diretor Administrativo-Financeiro da Celos apresentará plano as Agências Regionais de Joinville e Mafra

O equacionamento dos déficits dos Planos Misto e Transitório da Fundação Celos inicia neste mês. A Celos já publicou e divulgou aos participantes cartilha com informações do planos, mas o Sindinorte, em conjunto com a Diretoria da Celos e com a APCelesc está promovendo reuniões com os trabalhadores e aposentados para debater os motivos dos déficits, e as ações da Fundação que levaram ao Plano de Equacio-namento. Veja abaixo as datas e locais das reuniões e participe.

27/10 08H - AUDITÓRIO ARJOI14H - ABECELESC

JOINVILLE

08H - AUDITÓRIO ARMAF

TERÇA-FEIRA

28/10QUARTA-FEIRA

O QUE SIGNIFICA EQUACIONAMENTO

DOS DÉFICITS?

Pela legislação dos fundos fe-chados de previdência comple-mentar, como a CELOS, os re-sultados deficitários dos planos devem ser equacionados de for-ma paritária entre patrocinadora e participantes, ou seja, metade dos custos ficará com a patroci-nadora e a outra metade com os participantes ativos e assistidos. O equacionamento será feito mediante cobrança de contribui-ção extraordinária.

QUAIS OS MOTIVOS DOS DÉFICITS?

Um dos motivos foi o aumento da expectativa de vida (longe-vidade) dos participantes, que obrigou a CELOS a adotar uma nova tábua de mortalidade.

Outro motivo decorreu da re-dução da taxa de juros e da que-da da rentabilidade dos investi-mentos em títulos do governo e títulos privados.

Isso fez com que a rentabili-dade do patrimônio dos Planos fosse menor que a meta atuarial prevista. Também contribuíram para a formação dos déficits as provisões decorrentes de ações judiciais dos participantes e as-sistidos contra a CELOS.

EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT - PLAMO MISTO

EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT - PLAMO TRANSITÓRIO

Para o Plano Misto, o Conselho Deliberativo definiu que o equa-cionamento do déficit de 2014 será realizado por meio da cobrança de contribuições extraordinárias dos participantes ativos e assistidos, com contrapartida paritária da patrocinadora.

Para o Plano Transitório, o equacio-namento será realizado por meio da cobrança de contribuições extraordi-nárias dos assistidos, com contrapar-tida paritária da patrocinadora, uma vez que este Plano está fechado a no-vas adesões e, atualmente, não possui participantes ativos.

QUEM PAGA?

As contribuições extraordinárias serão co-bradas, de acordo com a situação de cada par-ticipante ativo e assistidos, conforme abaixo: i) Para os Assistidos, que tenham se aposentado até 31.12.2014, incluindo a futura reversão em pensão: Os percentuais de contribuição irão incidir sobre a totalidade dos benefícios previ-denciários recebidos junto à CELOS.

ii) Ativos, em 31/12/2014, com direito a rece-ber Benefício Saldado: Os percentuais de con-tribuição irão incidir sobre a totalidade dos va-lores dos Benefícios Saldados que tem direito a receber.

iii) Ativos, em 31/12/2014, com direito a rece-ber ou legar Benefícios de Risco (aposenta-doria por invalidez ou pensão por morte de ativo): As contribuições Extraordinárias serão descontadas do Fundo de Oscilação de Risco – FOR, criado pelo Conselho Deliberativo da CELOS na Avaliação Atuarial de 2014.

MONTANTE: R$210.861.782,31DURAÇÃO: 11 ANOS

MONTANTE: R$150.698.913,48DURAÇÃO: 8 ANOS