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JORNAL CIRCULAÇÃO SINDICATO PARA TODOS SINTUFSC ANO XXI - EDIÇÃO 134 - MARÇO DE 2018 RESPALDO: Anteprojeto foi aprovado por unanimidade em assembleia EXPECTATIVA: Saiba o que esperar do novo sistema de controle 4 Pág Edição especial TECNOLOGIA: Interesse público está contemplado na proposta 6 Pág 8 Pág Trabalhadores técnico-administrativos da UFSC constróem proposta de controle eletrônico de assiduidade, com enfoque social e participativo, uma alternativa muito mais abrangente do que o obsoleto e famigerado ponto eletrônico. CONHEÇA O SISTEMA ELETRÔNICO DE CONTROLE SOCIAL DE ASSIDUIDADE passado na ufsc? Fotos: Evandro Baron

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Page 1: CONHEÇA O SISTEMA ELETRÔNICO DE CONTROLE SOCIAL DE ASSIDUIDADE · Comissã o Setorial, o Mapa de Ocorrê ncias é enviado à Pró -Reitoria de Gestã o de Pes- ... O segundo controle

JORNAL

CIRCULAÇÃOSINDICATOPARA TODOS

SINTUFSC

ANO XXI - EDIÇÃO 134 - MARÇO DE 2018

RESPALDO:Anteprojeto foi aprovado por unanimidade em assembleia

EXPECTATIVA:Saiba o que esperar donovo sistemade controle 4Pág

Edição especial

TECNOLOGIA:Interesse público está contemplado na proposta 6Pág 8Pág

Trabalhadores técnico-administrativos da UFSC constróem proposta de controle eletrônico de

assiduidade, com enfoque social e participativo, uma alternativa muito mais abrangente do que o

obsoleto e famigerado ponto eletrônico.

CONHEÇA O SISTEMA ELETRÔNICO DE CONTROLE SOCIAL DE ASSIDUIDADE

passado na ufsc? Fotos: Evandro Baron

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Janeiro de 2018 * Nº 133Tiragem: 3.500 exemplares

Jornalista Responsável: Evandro Baron - 6152/DRT/RS

[email protected] Gráfi co: Flávia Destri Garcia

Gestão: Determinação - Sindicato para todos

O Jornal CIRCULAÇÃO é uma publicação do Sindicato de Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de SC Endereço: Rua João Pio Duarte da Silva, 241 - Caixa Postal 5130 Córrego Grande - Florianópolis - CEP 88 037 [email protected] - www.sintufsc.ufsc.br

EDITORIAL

CIRCULAÇÃO

JOR

NA

L2

Após sua conclusão e aprovação por unanimidade em assembleia geral da ca-tegoria, o anteprojeto do Sistema Eletrô-nico de Controle Social de Assiduidade foi submetido ao Conselho Universitário e à Administração Central da Universidade no fi nal do mês de janeiro, conforme o prazo acertado durante as mesas de negociação ao longo do ano passado. Em cumprimento a decisão de assembleia dos trabalhadores, nessa edição especial do jornal CIRCULA-ÇÃO, trazemos os pontos essenciais da pro-posta em discussão para ser implantada na UFSC.

A comissão designada pela Portaria 11/GR/2018 apresentou seu relatório no dia 31 de dezembro. O relatório fi nal contem-pla aspectos históricos e legais e apresenta pormenorizadamente a proposta exposta à Administração da Universidade. O an-teprojeto aqui resumido foi aprovado por unanimidade em assembleia dos traba-lhadores realizada no dia 29 de janeiro. A categoria também aprovou a solicitação à Reitoria da UFSC para a criação de uma comissão para implantação do Sistema Ele-trônico de Controle Social, com a expectati-va de o novo processo de controle de assi-duidade entrar em vigor ainda no primeiro semestre de 2018.

A categoria tem posição congressual contrária ao ponto eletrônico por conside-rá-lo inefi caz, obsoleto e discriminatório, uma vez que proposto para algumas car-reiras. Além de tudo, o ponto não é imune à fraude como querem fazer crer. Num mo-mento em que faltam recursos para pesqui-sa e extensão, investir recursos superiores a R$ 1 milhão para instalar e manter estes equipamentos é injustifi cável.

HORA DE TRABALHAR. MOMENTO DE LUTAR

Expediente

Proposta envolve ainda mais os trabalhadores

O anteprojeto para efetivar o contro-le de assiduidade dos trabalhado-res Té cnico-Administrativos em

Educaç ã o (TAEs) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) envolve uma ex-posição do fl uxo de dados, os sujeitos envol-vidos, as instâ ncias de execuç ã o e recursais, bem como a normatizaç ã o da proposta. O leitor poderá conferir nas próximas páginas a essência da proposta submetida aos atuais gestores da Universidade.

O anteprojeto embasa a proposta de implantaç ã o do Sistema Eletrô nico de Controle Social de Assiduidade. O Sistema Eletrô nico automatiza e publiciza todos os dados referentes à s jornadas de trabalho e horá rios de funcionamento de todos os se-tores com TAEs na UFSC.

A partir do Sistema Eletrô nico propos-to, todos os TAEs terã o agrupados em uma ú nica plataforma digital os dados para os planejamentos mensais de atividades indi-viduais e setoriais. Os planejamentos sã o aprovados em uma instâ ncia colegiada se-torial (Comissã o Setorial), que també m é responsá vel por fazer cumprir os planos e responder a questionamentos, auditorias e dú vidas de usuá rios do setor e ó rgã os de controle.

Ao iní cio de cada mê s, a Comissã o Seto-rial aprecia os Planos Individuais do mê s

subsequente e os agrupa enquanto subsí dio ao Relató rio Setorial. Todas as ocorrê ncias, como atrasos, faltas, compensaç õ es, tro-cas de turnos, realizaç ã o de atividades em locais distintos dos planejados ou afasta-mentos sã o registrados, com as devidas justifi cativas e, quando necessá rio, com comprovantes no Mapa de Ocorrê ncias.

Se aprovado por unanimidade pela Comissã o Setorial, o Mapa de Ocorrê ncias é enviado à Pró -Reitoria de Gestã o de Pes-soas para registro junto ao Siape. Em caso de divergê ncia o Relató rio Mensal Setorial e o Mapa de Ocorrê ncias sã o apreciados pelo Colegiado de Controle Social da Uni-dade, com a devida manifestaç ã o do TAE, para entã o proceder ao envio do Mapa de Ocorrê ncias para a Prodegesp.

O registro de horas que correspondam à remuneraç ã o é realizado junto ao Siape pelo setor hoje denominado Divisã o de Benfí cios de Licenç as (DBL), ou setor que futuramente o englobe ou substitua. Os de-mais registros nã o precisam ser enviados a outros sistemas eletrô nicos, pois o Sistema Eletrô nico de Controle Social os agrupa.

Ao fi m de todo ano, e quando necessá rio enquanto ú ltima instâ ncia recursal para questionamentos ou reclamaç õ es, o Siste-ma Eletrô nico de Controle Social será ava-liado pelo Conselho de Controle Social.

Confi ra a íntegra do relatórioLeia a íntegra do relatório do trabalho

executado pelos integrantes da Comissão responsável pelas elaboração do anteproje-to. O texto está disponível na página do sin-dicato na Internet, no endereço eletrônico http://www.sintufsc.ufsc.br/?p=22622

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A Universidade conta atualmente com quatro modalidades de con-trole de assiduidade diferentes: o

controle de frequê ncia negativo, o con-trole por folha-ponto, o controle social e o controle biomé trico. O primeiro é uti-lizado na folha de pagamento e controle de assiduidade dos servidores docentes; a folha-ponto aos TAEs nã o lotados no HU, e o ponto biomé trico somente aos TAEs do HU. Quanto ao controle social, este é pre-visto na portaria que rege a folha-ponto dos TAEs e institui que todos os horá rios dos setores e a escala nominal dos traba-lhadores devam ser amplamente divul-gados, com possibilidade de contestaç ã o pú blica. O sistema, poré m, nã o é utilizado na UFSC, a despeito do artigo segundo da Portaria Normativa no 43/2014/GR, de 24 de julho de 2014 e ainda em vigor.

A primeira modalidade, controle por frequê ncia negativa, considera que o ser-vidor docente possui presenç a integral no mê s, havendo tã o somente o registro de ocorrê ncias referentes a ausê ncias injus-tifi cadas. As ausê ncias injustifi cadas devem ser informadas pelo Chefe do Departamento à Prodegesp para, entã o, esta proceder ao re-gistro e ao desconto. Nã o há nenhum registro

UFSC usa vários tipos de controle de presença

de faltas injustifi cadas de docentes em 2017.O segundo controle de assiduidade em

uso na UFSC, folha-ponto, é misto entre frequê ncia positiva e negativa. É positiva quando os trabalhadores informam, dia-riamente, seu horá rio de entrada, saí da e intervalo. Ao fi nal do mê s o setor agrupa to-das as informaç õ es em um ú nico formulá rio de consolidaç ã o que somente registra ocorrê ncias que impliquem em desconto de salá rio, ou seja, ausê ncias injustifi cadas. O registro negativo é impresso e arquivado na Prodegesp para fi ns de auditoria.

O controle social previsto na UFSC es-tipula que todos os setores informem em local visí vel no pró prio setor e em pá gina na internet os horá rios de funcionamento e de atendimento do setor, com a escala nominal dos trabalhadores. Para fi ns de re-gistro de frequê ncia, o controle social pode ser considerado auxiliar da folha-ponto, uma vez que permite a fi scalizaç ã o ativa dos usuá rios quanto à permanê ncia do tra-balhador no local de trabalho, mediante o confronto entre o divulgado publicamente e o observado pelo usuá rio do setor. Con-forme normatizado, é divulgado ainda o contato da ouvidoria da Universidade, para eventuais denú ncias, reclamaç õ es etc.

As quatro modalidades de controle de assiduidade hoje em curso na UFSC

expõ em uma condiç ã o bastante problemá tica. A existê ncia de di-versos modelos e processos nã o possui um crité rio claro para tan-tos modelos em uso simultanea-mente. Em grande parte, os pro-blemas histó ricos de modelos de controle de assiduidade se deve à natureza da pró pria universida-de. Na Instituiç ã o há quase uma centena de distintas profi ssõ es, com jornadas especí fi cas e horá rios de trabalho diversos. A Universidade desenvolve suas ati-vidades 24 horas por dia, sete dias da sema-na. Sã o organizados setores de muitas á reas do conhecimento humano, com serviç os de assistê ncia, pesquisa, ensino, manutenç ã o, extensã o, assessoria, atenç ã o, etc.

Muitos dos profi ssionais que atuam na UFSC desenvolvem mú ltiplas atividades. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensã o nã o é restrita ao trabalho docen-te, pois as atividades de ensino nã o sã o res-tritas à s salas de aula. O cará ter privilegia-

Todos os mecanismos existentes hoje se sujeitam a falhas

Cabe destacar que o controle social é a ú nica modalidade que torna pú blicas as informaç õ es relativas à s jornadas de traba-lho dos servidores pú blicos. O controle so-cial hoje em uso na Instituiç ã o nã o possui qualquer suporte ou pá gina na internet que possibilite o diá logo com a sociedade, nã o havendo, portanto, qualquer responsabili-zação dos setores em nã o cumprir com este processo.

Por fi m, o quarto registro de frequê ncia a que se submetem os servidores da UFSC ocorre no Hospital Universitá rio (HU) e trata-se do ponto biomé trico. Nesta moda-lidade, o servidor registra, biometricamen-te, seu horá rio de entrada, saí da e inter-valos de trabalho. A informaç ã o gera um relató rio, a ser preenchido pelos TAEs do setor responsá vel pelo pagamento dos tra-balhadores. Estes, como os TAEs da UFSC responsá veis pela folha de pagamento dos demais servidores nã o lotados no HU, regis-tram eventuais descontos. Em caso de nã o haver o registro biomé trico, o trabalhador pode informar posteriormente, em sistema pró prio, seu horá rio de entrada, saí da ou intervalo, para confi rmaç ã o da chefi a. Esta informaç ã o també m compõ e a consolidaç ã o realizada pelo setor de pagamentos.

do de hospital-escola do HU, por exemplo, nã o é uma mera fraseologia, nem, tampou-co, que signifi ca que há pesquisa naquele espaç o. Pesquisas podem ser realizadas em qualquer local do universo visí vel, nem por isso pode-se dizer que o universo é uma á rea escolar. O cará ter “escola” do espaç o universitá rio implica em dizer que todas as atividades desenvolvidas por seus profi s-sionais implicam na indissociabilidade en-tre ensino, pesquisa e extensã o. Portanto, as aç õ es de pesquisa visam à produç ã o do

conhecimento, disseminado pelos processos de ensino e extensã o. Essa mesma indissociabilidade, princí pio constitucional e consti-tutivo da universidade brasileira em sua integralidade, está pre-sente em todas as atividades de cunho té cnico-administrativo em Educaç ã o.

Nesse sentido, os TAEs expres-sam em todas suas funç õ es e ati-vidades esse cará ter indissociá vel. Ademais, aos investidos nos cargos da carreira dos cargos Té cnicos-Administrativos em Educaç ã o, é possibilitada a realizaç ã o de

atividades de ensino, pesquisa e extensã o, o que complexifi ca nã o somente a constituiç ã o de um sistema de controle de assiduidade adequado a uma carreira com mais de uma centena de profi ssõ es, mas que també m se compõ e por jornadas que sã o singulares a cada sujeito.

Nã o espanta, portanto, que parta dos ocupantes dos mais diversos cargos dessa mesma carreira, as propostas de desen-volvimento de um controle de assiduidade que contemple todas essas especifi cidades.

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Aprovado por unanimidade em Assem-bleia Geral do SINTUFSC no dia 29 de janeiro, o modelo de controle de

assiduidade proposto é desenvolvido com a instituiç ã o de um Sistema Eletrô nico de Con-trole Social de Assiduidade. O Sistema integra todos os setores da Universidade. A partir do registro de usuá rios, via idUFSC, já em uso nos demais sistemas da autarquia, todos os trabalhadores da carreira dos cargos Té cnicos-Administrativos em Educaç ã o deverã o ela-borar Plano Mensal Individual, informando horá rios e locais de execuç ã o das atividades de jornada de trabalho para o perí odo.

Os planos sã o apreciados por Comissã o Setorial que, subsidiada pelos Planos Mensais de todos os trabalhadores do setor, elabora

ainda o Plano Mensal Setorial. Todas essas informaç õ es sã o pú blicas e de acesso irrestrito aos usuá rios, em portal unifi cado na internet, nas pá ginas eletrô nicas dos setores e em local pú blico e de ampla visibilidade em cada setor.

No decorrer do mê s eventuais ocorrê n-cias serã o també m informadas à socieda-de, a partir da atualizaç ã o dos sistemas de informaç ã o, e passí veis de verifi caç ã o, contestaç ã o e validaç ã o por usuá rios, che-fi as e colegas. Ao fi m de cada mê s compe-te ao trabalhador elaborar seu Relató rio Mensal Individual, em que ratifi ca ou retifi ca as informaç õ es do Plano Mensal Individual, bem como anexa compro-vantes que se fi zerem necessá rios para a retifi caç ã o do Plano.

Entenda a proposta de controle social

Gestão colegiada deve assegurar vigilância horizontalCom base nos Relató rios Mensais Individu-ais de todos os trabalhadores, a Comissã o Setorial deve apreciar as informaç õ es e va-lidar ou retifi car o que se fi zer necessá rio, conforme observado no decorrer do mê s. As versõ es aprovadas dos Planos Individu-ais subsidiarã o o Relató rio Mensal Setorial, que servirá de base para o registro de assi-duidade e ocorrê ncias funcionais do setor no mê s, a partir da elaboraç ã o do Mapa de Ocorrê ncias, documento que sintetiza as atividades de todos os trabalhadores do se-tor para fi ns remunerató rios.

Para fi ns de avaliaç ã o dos planos e de validaç ã o das informaç õ es, tanto os Mapas de Ocorrê ncias quanto os Relató rios Men-sais Setoriais nã o aprovados unanimemen-te serã o apreciados mensalmente pelo Co-legiado de Controle Social da Unidade. O fl uxo e as instâ ncias propostas respeitam a estrutura da Universidade, a partir de sua organizaç ã o em unidades e setores vincula-dos a essas unidades. O Colegiado valida ou retifi ca, bem como atua enquanto instâ ncia recursal a usuá rios, chefi as e trabalhadores em caso de divergê ncias.

Todo o processo de controle de assiduida-de proposto pela Comisssão é realizado nos termos do Direito Administrativo, ou seja, cada informaç ã o registrada é tratada como base de um processo administrativo, apreciado em até trê s colegiados, enquanto instâ ncias recursais. Cada unidade possui um processo mensal pró prio, com registro de atividades de todos os TAEs, de horá rios de todos os setores e com a juntada de todos os eventuais questionamentos por parte dos usuá rios ou ó rgã os de controle.

Em princí pio, todos os trabalhadores serã o responsá veis pela correç ã o de suas informaç õ es prestadas e na execuç ã o do planejamento aprovado pela Comissã o Se-

torial, que subsidia este plano a partir do Planejamento Mensal Setorial, que també m defi ne os horá rios de atendimento do setor. A fi scalizaç ã o e o controle da assiduidade é uma responsabilidade da Comissã o Seto-rial, cuja presenç a da chefi a de cada setor é obrigató ria. A Comissã o, poré m, amplia a possibilidade de validaç ã o das informaç õ es a partir do incremento de sujeitos envolvidos nessa atividade, algo impossí vel de ser rea-lizado em setores cuja atividade seja mais extensa que a jornada de trabalho da chefi a.

Com isso, o processo que compõ e o re-gistro de controle de assiduidade de todas as unidades passa por aprovaç ã o setorial e, se necessá rio, de unidade, reduzindo a

GARANTIA DE TRANSPARÊNCIA E DIREITO AO CONTRADITÓRIOpossibildiade de uso polí tico da jornada de trabalho e permitindo aos usuá rios o regis-tro da fi scalizaç ã o ativa em todos os pro-cessos. Dessa forma, o processo, quando chega à Prodegesp já passou por até trê s instâ ncias. Quando há divergê ncias ou re-cursos, sã o encaminhados ao Colegiado de Controle Social da Unidade e persistindo a demanda os processos sã o encaminhados ao Conselho de Controle Social que aprecia e, enquanto ú ltima instâ ncia recursal, fi na-liza o processo. Assim, todos os registros individuais, setoriais, e todos os questiona-mentos de usuá rios somente sã o registra-dos e encaminhados para descontos ou pa-gamentos integrais quando já concluí dos.

Ao fi m do ano, ou motivado por recur-sos, o Conselho de Controle Social avaliará o exercí cio e providenciará pareceres que subsidiarã o eventuais modifi caç õ es na Resoluç ã o Normativa que institui o contro-le de assiduidade na UFSC.

Toda a tramitaç ã o e todos os dados comporã o um processo administrati-vo eletrô nico ú nico por mê s em todos os setores. A integraç ã o desses setores em unidades será assegurada pelo Sistema Eletrô nico de Controle Social de Assidui-dade e o acesso a todos os dados é pú blico.

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Torna-se relevante apon-tar aqui que o sistema de controle de frequê ncia

possui duas funç õ es funda-mentais. A primeira diz respei-to à remuneraç ã o, uma vez que a forma de assalariamento do serviç o pú blico na universidade é o assalariamento por tempo, pelo qual o trabalhador é remu-nerado conforme jornada de trabalho especí fi ca de seu cargo e funç ã o. A segunda, trata- se da prestaç ã o de informaç õ es da autarquia à sociedade, que, usuá ria e fi nanciadora da instituiç ã o, tem o direito de sa-ber acerca das jornadas de tra-balho dos servidores pú blicos que trabalham na universidade

A remuneraç ã o dos servidores é rea-lizada a partir da informaç ã o do cumpri-mento ou nã o cumprimento da jornada de trabalho relativa ao cargo ou funç ã o do servidor. O processamento do pagamento se dá na pró pria instituiç ã o, que informa ao Estado para a realizaç ã o do pagamento

cessitando registro as ocorrê ncias extraordiná rias, ou seja, ausê ncias injustifi -cadas e horas-extras. Nes-se sentido, o SIAPE possui uma arquitetura de dados de frequê ncia negativa, ou seja, se nã o houver informaç ã o que conteste a presenç a, a assiduidade integral é presumida, na medida em que preza pela presunç ã o da inocê ncia, respeita a fé pú blica dos servidores e atende ao princí pio da eco-nomicidade.

A outra fi nalidade do controle de assiduidade é referente à prestaç ã o de

informaç ã o à sociedade. Essa funç ã o so-mente é realizada pelos poucos setores que adotam o controle social. A ausê ncia de institutos para integraç ã o dos contro-les sociais de assiduidade e carê ncia de intervenç ã o dos usuá rios torna esse mo-delo, como hoje é utilizado, uma simples informaç ã o de horá rios de atendimento.

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PAPEL DO CONTROLE É RELEVANTE

pelo Ministé rio do Planejamento (MPOG). Para fi ns de economia de dados, o MPOG nã o processa todas as horas trabalha-das pelos trabalhadores, todos os meses. Ao contrá rio, o sistema que processa as informaç õ es - SIAPE - considera a presenç a integral dos trabalhadores, somente ne-

O Sistema Eletrô nico de Contro-le Social de Assiduidade deve ser elaborado na pró pria UFSC,

enquanto prioridade administrativa. Considerando que todos os usuá rios do sistema já estã o cadastrados e que os setores já sã o conhecidos pela instituiç ã o, estima-se que o registro de usuá rios nas comissõ es seguirá o mes-mo procedimento dos processos que hoje tramitam na instituiç ã o.

No perí odo de confecç ã o do sistema, entretanto, já se considera possí vel o iní cio das atividades, a partir do registro de todos os procedimentos de assiduida-de dos setores em formato impresso e tra-mitando enquanto processos eletrô nicos no atual sistema de processos da Uni-versidade. O cadastro de usuá rios em Comissõ es Setoriais e em Colegiados é bastante simples e á gil e permite inclusi-ve antecipar parte das tarefas de criaç ã o do Sistema Eletrô nico de Controle Social de Assiduidade.

O cronograma permite prever o perí odo de transiç ã o do atual sistema de processos para o Sistema Eletrô nico de Controle Social. Durante o perí odo de confecç ã o do sistema, no entanto, o novo modelo de controle de assiduidade já deve estar em execuç ã o.

Em dezembro de 2017 a instituição fi cou muito próxima de incorrer em um gasto de quase R$ 600 mil reais para instalação de aparelhos de ponto biomé-trico para uma parcela de trabalhadores, o que inauguraria a quinta forma de con-trole de assiduidade em curso na UFSC. A compra do ponto biométrico chegou a ser encaminhada a partir de Ação Civil Pública nº 5005561-74.2015.4.04.7200/SC, motivada por uma série de denún-cias quanto ao descumprimento de jor-nada de trabalho na UFSC. No entanto, sentença antecipatória de tutela do juiz federal Alcides Vettorazzi, concluiu que:

[...] não cabe ao Poder Judiciário se imiscuir nos detalhes técnicos do sistema eletrônico de controle de pon-to que será adotado, sob pena, aí sim, de afronta à autonomia administra-tiva da ré. Com efeito, por mais evi-dente que seja a inefi ciência do atual sistema de folha de ponto e a leniência da UFSC, não se pode presumir que o sistema que por ela será adotado não atenderá adequadamente o interesse público. Ademais, este juízo não pos-sui condições técnicas para avaliar qual a melhor e mais efi ciente forma

de sistema eletrônico, inclusive por-que sequer há nos autos quaisquer informações a esse respeito. Poder-se--ia, assim, incorrer em atecnia.

Diante da pressão dos trabalhadores, a Administração Central, já em condição de normalidade administrativa, inter-rompeu o processo e não efetuou a ins-talação dos equipamentos. A gestão pas-sou, então, a dialogar com o movimento sindical que apresentou a possibilidade de adoção de um controle de assiduida-de que atendesse às demandas judiciais com celeridade, economicidade, publici-dade e de modo a substituir os múltiplos controles de assiduidade hoje em uso na autarquia por um único sistema eletrôni-co de controle social.

Quase real em 2017

Cronograma prevê período de transição

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Assiduidade

A agilidade do processo é assegurada pelo funcionamento do sistema, que automatiza e agrupa todos os dados,

organizados por setor e com apreciaç ã o eletrô nica. Auxilia també m na celeridade e no cará ter pú blico dos processos, permi-tindo a todos os usuá rios e trabalhadores a conferê ncia ativa das informaç õ es.

Os registros individuais e as apreciaç õ es, aprovaç õ es e encaminhamentos setoriais sã o realizados no Sistema Eletrô nico de Controle Social e registram as aç õ es de to-dos os usuá rios do sistema, bem como defi -ne o caminho de tramitaç ã o de cada um dos processos. Ademais, o Sistema Eletrô nico de Controle Social de Assiduidade apre-senta relevante agilidade, nã o obstante as vá rias instâ ncias de validaç ã o, por descen-tralizar o processo de assiduidade.

Nessa mesma esteira de descentralizaç ã o se encontra a juntada de questionamentos, dú vidas e denú ncias, que hoje tramitam separadamente e de forma independen-te ao processo de controle de assiduidade. No modelo proposto os usuá rios podem se manifestar em espaç o especí fi co do Sis-tema que direciona o questionamento à Comissã o Setorial responsá vel para, no pra-zo de dois dias ú teis responder ao usuá rio, que pode recorrer ao Colegiado de Controle Social da Unidade e, se persistir, ao Conse-lho de Controle Social, permitindo a cé lere apuraç ã o dos fatos, bem como o direito de contraditó rio e a consequente reduç ã o de

Tecnologia a serviço do interesse público

processos dessa natureza para a Prodegesp ou à Ouvidoria da UFSC.

Por fi m, os ó rgã os de controle també m terã o acesso amplo aos dados e tramitaç ã o de todos os questionamentos e registros da inte-

gralidade dos horá rios de desenvolvimento das jornadas de trabalho, sem ferir a autonomia universitá ria e sem necessidade de provocaç ã o à instituiç ã o que manterá pú blicas todas as informaç õ es dessa natureza à sociedade.

Em nome da categoria

Durante a última assembleia geral do ano realizada pe-los trabalhadores técnico-administrativos da UFSC 21 de dezembro, a categoria ouviu os relatos dos mem-

bros da Comissão e da Coordenação do SINTUFSC que con-seguiram reverter a decisão da Reitoria em instalar o ponto eletrônico na Universidade. Além de discutir o acordo com a Adminstração os trabalhadores defi niram os rumos para via-bilizar o controle social de assiduidade na instituição.Entre os encaminhamentos aprovados, a indicação dos nomes para viabilizar a implantação do controle eletrônico de assiduidade, como está sendo discutido com a Administração. A mesa dos trabalhos foi dirigida por Celso Ramos Martins e Maria Apa-recida Pereira Martins, ambos da Coordenação do sindicato.

Com prazo até o fi nal do primeiro semestre de 2018 para transformar em realidade a proposta que sensibilizou a Admi-nistração, o temor é que um eventual fracasso possa resultar no retorno do projeto de controle através de catracas, ponto eletrônico biométrico e câmeras de vídeo. Os equipamentos são considerados arcaicos pela categoria porque não são ade-quados à complexidade das carreiras e atribuições no âmbito da Universidade.

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1. Todos os setores escolherão uma Comissão Setorial de controle de assiduidade e es-cala de trabalho.2. A Comissão Setorial dis-ponibilizará a todos os TAEs do setor acesso ao Sistema Eletrônico de Controle Social.3. Cada TAE registrará seu Plano Individual de Ati-vidades do Mês, prevendo horário e local de realização de sua jornada para o mês se-guinte.4. Todos os Planos Individuais são encaminhados eletronica-mente e apreciados em reu-nião da Comissão Setorial, que elabora, assim, o Plano Seto-rial de Atividades do Mês.5. O Plano Setorial possibilita a divulgação dos horários de atendimento do setor, publi-cizando em formato impresso no primeiro dia do mês e com dez dias de antecedência na página do setor na inter-net e no Sistema Eletrônico de Controle So-cial, de acesso público.6. Durante o mês, os TAEs poderão enca-minhar o Registro Individual de Ocor-rência, para informar sobre eventuais problemas em cumprir o Plano Individual, como ausências justifi cadas e injustifi cadas.7. Os usuários também podem acessar o Sis-tema Eletrônico de Controle Social para en-caminhar sugestões, reclamações, elogios, dúvidas e mesmo denúncias. O formulário é encaminhado ao setor, com cópia à Ou-vidoria da UFSC. Em 48h úteis a Comis-são Setorial deve responder ao usuário que pode recorrer à instância superior em casa não se sentir contemplado, conforme será apresentado a seguir.

Confi ra as diretrizes da proposta apresentada

Gráfi co acima mostra, de modo sintetizado, o mecanismo de participação do usuário

8. Ao fi m do mês, e dentro do prazo de dois dias úteis, cada TAE preenche seu Relató-rio Individual de Atividades do Mês, confi r-mando ou retifi cando a execução do Plano Individual, podendo ainda anexar docu-mentos comprobatórios, como atestados, por exemplo.9. Até o quinto dia do mês seguinte, a Co-missão Setorial elabora o Relatório Seto-rial de Atividade do Mês, confi rmando ou retifi cando a execução do Plano Setorial, podendo anexar documentos comprobató-rios dos Relatórios Individuais. Todas as questões dos usuários são também regis-tradas no Relatório Setorial.10. A partir do sexto dia do mês seguinte e até o décimo dia, os Relatórios Setoriais de todas as unidades são analisados pelo Co-legiado de Controle Social da Unida-de. O Colegiado da Unidade é composto por

todos os membros de Comissões setoriais que compõem os seto-res da Unidade. O Colegiado da Unidade aprecia todos os Relató-rios Setoriais, bem como aprecia recursos de TAEs e usuários em caso de divergências.11. O Colegiado de Unidade ela-bora o Relatório de Ativida-des Mensais da Unidade, que compila todas as informações dos setores da unidade e valida ou retifi ca os Relatórios Setoriais e os Relatórios Individuais.12. Quando os Relatórios Indi-viduais são aprovados pela Co-missão Setorial e pelo Colegiado de Unidade eles compõem as informações pessoais que fi cam registradas no Sistema Eletrôni-co de Controle Social e que com-pila não somente a assiduidade, como também as ocorrências funcionais, locais de trabalho,

férias e todas as ocorrências como horas de pesquisa, extensão, ensino e afastamentos.13. Do 11º ao 15º dia do mês seguinte a Divi-são de Benefícios e Licenças (DBL/PRODE-GESP) registra no Siape todas as ocorrên-cias que impliquem em desconto de salário, ou seja, apenas são registradas as horas de trabalho que não foram compensadas até o mês seguinte, uma vez que quando há falta de horas, conforme determina a legislação, estas horas devem ser compensadas no mês seguinte. Neste caso, se um TAE termina o mês em débito de horas, estas horas são in-formadas ao TAE pelo Sistema Eletrônico de Controle Social, quando o trabalhador preenche seu Plano Individual de Ativida-des do Mês. O desconto, portanto, somente é registrado quando as horas faltantes não são compensadas, conforme Relatórios In-dividual, Setorial e de Unidade.

Quadro atual e seus problemasTabela apresenta como fi cará o fl uxo de atividades do Técnico-administrativo até o processamento na DBL/PRODEGESP:

1. Nenhum dos controles existentes permite validação efetiva das informações por parte da chefi a.2. Nenhum permite aos usuários a participação ativa.3. Todos implicam em duplicação do trabalho de registro por parte da Prodegesp.4. Somente o controle social permite transparência dos horários de trabalho e atendimento dos setores.5. Somente o controle social é obrigatório em caso de fl exibiliza-ção de jornada de trabalho.

Page 8: CONHEÇA O SISTEMA ELETRÔNICO DE CONTROLE SOCIAL DE ASSIDUIDADE · Comissã o Setorial, o Mapa de Ocorrê ncias é enviado à Pró -Reitoria de Gestã o de Pes- ... O segundo controle

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EXPECTATIVA SAIBA QUAIS OS RESULTADOS ESPERADOS COM NOVO SISTEMA

1. O universo de pouco mais de 3 mil TAEs de distintas profi ssões passa a adotar um mesmo sistema.2. As Comissões Setoriais dinamizarão a participação de TAEs como atores ativos do planejamento do setor.3. Os Colegiados de Unidade permitirão ins-tância colegiada para divergências.4. Os setores vinculados à Gestão de Pessoas passarão a realizar menos funções manuais.5. O setor de Gestão de Pessoas do Hospi-tal Universitário reduzirá seu trabalho ao registro de horas no SIAPE, substituindo o que hoje signifi ca 13 mil cliques por TAE a algumas dezenas.6. A Ouvidoria da UFSC e a PRODEGESP já não mais receberão denúncias e processos referentes à jornada de trabalho dos TAEs,

que serão encaminhados às instâncias seto-riais e, em caso de divergências, ao Conse-lho de Controle Social.7. Os órgãos de controle e todos os cidadãos terão acesso aos registros de assiduidade, bem como aos horários de atendimento de todos os setores da UFSC pela internet.8. Os setores com jornada fl exibilizada não precisarão dispor de dois controles de assi-duidade, uma vez que somente o controle social é obrigatório.9. A transparência quanto aos horários de trabalho e de atendimento de todos os seto-res será contemplada.10. Os usuários possuirão participação ati-va e poderão se planejar com antecedência para ter seu atendimento em todos os seto-res facilitado.

O último agente de controle de assiduidade incluído na pro-posta dos trabalhadores é o

Conselho de Controle Social. Esta úl-tima instância é sugerida tanto como instância recursal quanto como fórum deliberativo de normativas e orienta-ção gerais aos Colegiados de Unidade.

O Conselho de Controle Social seria composto por dois membros eleitos pelos respectivos Colegiados de Unida-de, para um mandato de um ano. Este Conselho somente se reuniria em caso de convocação para apreciar recursos ou, não havendo recursos, uma vez ao ano para avaliar o Sistema Eletrônico de Controle Social e, eventualmente, elaborar orientações ou propostas de normativas, a serem apreciadas pelo Conselho Universitário (CUn).

Entre as concepções e princípios da proposta está o respeito à nature-za do fazer acadêmico, seu tradicional funcionamento colegiado e democrá-tico, mantendo o caráter autônomo da autarquia a partir de um sistema dinâmico o sufi ciente para se adequar à miríade de profi ssões, com diversas jornadas e horários de trabalho, e apto a mudanças e alterações que acom-panhem as próprias modifi cações nas carreiras e na complexidade das ativi-dades de uma organização sui generis como é a universidade.

A função social da instituição é igual-mente central neste aspecto. Nesse sentido, cabe aos usuários dos serviços

O CONSELHO DE CONTROLE SOCIAL

11. As horas de pesquisa, extensão, horários especiais de estudante e outras ocorrências como eventuais jornadas desempenhadas fora do setor serão asseguradas aos TAEs.12. A validação das atividades poderá ser efetivamente realizada, uma vez que nes-sa proposta deixaria de ser uma atribui-ção exclusiva da chefia.13. Não haverá qualquer custo à universi-dade para implantar novo sistema, além de significar economia de recursos e re-dução de atividades repetitivas nos seto-res que hoje registram as frequências.14. A Instituição passará a ter um úni-co controle de assiduidade, além de um novo sistema de gerenciamento, total-mente automatizado e de acesso irrestri-to para consulta.

públicos, comunidade interna e externa, terem acesso a todos os dados referentes não somente à assiduidade e pontualidade mas, principalmente, ao desenvolvimento da jornada de trabalho de todos os setores, profi ssões e indivíduos que desempenham suas atividades junto à UFSC.

Não obstante esses elementos, a comis-são buscou elaborar uma proposta em res-peito aos seguintes princípios: (a) economi-

cidade; (b) publicidade; (c) democracia; (d) efetividade e (e) simplicidade. Trata--se de um sistema que respeita a presun-ção de inocência frente a eventuais de-núncias e, em especial, na possibilidade de verifi cação da assiduidade em diver-sas etapas a partir de uma dinâmica co-legiada que afere as informações presta-das, simultaneamente ao controle social das informações por parte da sociedade.

REVERSÃONa mesa de negociação em dezembro passado, sindicato e trabalhadores

revertem posição da Reitoria sobre o ponto eletrônico Nos encaminhamentos da assembleia geral de 29 de janeiro o anteprojeto acabou aprovado por una-nimidade pelos trabalhadores presentes. A assembleia foi realizada no auditó-rio da Reitoria e transmitida ao vivo pela internet.