como como montar uma fábrica de tijolo de concretomontar uma fábrica de tijolo de concreto

35
Como montar uma fábrica de tijolo de concreto EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Upload: flaviooliveira

Post on 02-Sep-2015

226 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

Como montar uma fábrica de tijolo de concreto,

TRANSCRIPT

  • Como montaruma fbrica detijolo de concreto

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Flvio Barcellos Guimares

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localizao ...........................................................................................................................................

    44. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    65. Estrutura ...............................................................................................................................................

    66. Pessoal .................................................................................................................................................

    77. Equipamentos .......................................................................................................................................

    88. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    109. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    1110. Automao ..........................................................................................................................................

    1211. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    1212. Investimento ........................................................................................................................................

    1313. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1414. Custos .................................................................................................................................................

    1515. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1516. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1617. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1818. Eventos ...............................................................................................................................................

    1919. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    2020. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    2721. Glossrio .............................................................................................................................................

    2722. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    2823. Caractersticas ....................................................................................................................................

    2924. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    3025. Fonte ...................................................................................................................................................

    3026. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    Sumrio

    3027. Solues Sebrae .................................................................................................................................

    3028. Sites teis ...........................................................................................................................................

    3129. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao

    1. Apresentao

    Os blocos de concreto acompanham um mercado em expanso e so fabricados comoalternativa para os blocos de tijolos em barro na construo civil.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    Blocos de concreto so elementos pr-fabricados utilizados na construo dealvenarias, tambm denominadas paredes. Em geral os blocos so unidos uns aosoutros pela aplicao de argamassas, que uma vez secas, do a todo o conjuntorigidez e estabilidade. Argamassas em geral so misturas de cimento e areia.

    Os blocos de concreto, por sua vez, so fabricados com uma mistura prensada decimento e um agregado. Esse agregado pode ser areia, pedriscos, p de pedra esimilares. comum utilizar-se uma mistura de dois ou trs tipos de agregados,melhorando assim a qualidade e o custo do bloco. A escolha dos agregados dependeainda da oferta dos mesmos nas proximidades da fbrica de blocos. O custo com frete muito relevante neste caso.

    Os blocos de concreto surgiram no sculo XX, como material alternativo ao tijolo debarro na construo civil. No Brasil, os blocos de concreto comearam a ser fabricadosno final dos anos 50. A partir dos anos 60, seu consumo e aceitao evoluramaceleradamente, pois representa a melhor opo em diversas situaes. E em outras,trata-se da nica opo, pois a produo de tijolos de barro inexiste ou muitopequena em diversas regies.

    Atualmente existem diversos tipos de blocos para diversos tipos de aplicao. Essesblocos so produzidos em fbricas que utilizam processos de toda natureza, indo depequenas prensas artesanais at enormes conjuntos industriais totalmenteautomatizados.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 1

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado

    2. Mercado

    No existem dados consolidados sobre a produo total de blocos no Brasil. O dadomais consistente uma estimativa da instituio Bloco Brasil - Associao Brasileira daIndstria de Blocos de Concreto de existirem 1.300 fabricantes no pas.

    Ainda segundo a Bloco Brasil, o mercado de blocos de concreto acompanhou o grandecrescimento do mercado da construo civil em todo o Brasil. A capacidade deproduo de seus associados, 46 grandes fabricantes, alcanou 56,3 milhes deblocos por ms. E considerando os 150 maiores fabricantes do pas, a capacidadeaumentou cerca de 40% de 2010 para 2012, alcanado as marcas de 92 milhes deblocos e 2,7 milhes de m2 de piso intertravado por ms.

    Regio Capacidade Produtiva Empresas Mdia /Blocos / ms Filiadas EmpresaNordeste 707.000 3 235.667Centro-Oeste 1.600.000 2 800.000Sudeste 47.040.000 28 1.680.000Sul 7.010.000 13 539.231Total 56.357.000 46 1.225.152

    Fonte: Bloco Brasil

    Regio Capacidade Produtiva Capacidade ProdutivaBlocos / ms M2 Pisos / msCentro-Oeste 4.232.000 139.000Nordeste 6.653.000 356.800Sudeste 59.870.000 1.258.620Sul 21.280.000 934.860Totais 92.035.000 2.689.280

    Fonte: Bloco Brasil

    Esse grande crescimento da capacidade de produo fez com que as previses de

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 2

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao

    venda em 2013 apontem para uma estabilidade. Alguns lderes do setor relatam atmesmo preocupao com a situao, pois em alguns estados a capacidade produtivaest superior demanda. Isso pode propiciar a queda nos preos em funo dacompetio entre as empresas, o que dificulta, e muito, a entrada de novos fabricantes.

    Os grandes compradores de blocos de concreto so as construtoras e os depsitos dematerial de construo.

    Os depsitos, por sua vez, vendem para pequenas construtoras, pequenasempreiteiras e para pessoas fsicas. Esse mercado varejista tambm exploradodiretamente por muitas fbricas de blocos.

    Uma pequena fbrica de bloco deve focar tambm o mercado varejista, pois o mesmopermite a prtica de preos melhores que os praticados em concorrncias por grandespedidos.

    A instalao de qualquer empreendimento deve ser precedida de pesquisa demercado. E se torna especialmente importante nesse caso por causa da forteconcorrncia.

    Se o foco for em grandes construtoras, a meta deve ser alta produtividade, baixo custoe venda de grandes volumes. Isso exige maior investimento.

    Se o foco for no mercado varejista, o desafio passa a ser encontrar uma regio dacidade que esteja em franco processo de construo, que nele seja vivel instalar umafbrica de blocos e que a concorrncia seja pouca e saudvel.

    3. Localizao

    A localizao ideal vai depender do porte e mercado a ser explorado.

    Fbricas maiores exigem grandes reas em regies que permitam a instalaesindustriais. Esse tipo de empreendimento gera barulho e poeira e impacta o trnsitocom a constante movimentao de caminhes de matria prima e produto acabado.Isso limita muito as reas disponveis, quase sempre em regies perifricas da malhaurbana. E tambm preciso estar o mais prximo possvel dos fornecedores decimento e agregados e tambm dos clientes. um desafio em termos de logstica.

    Fbricas menores devem buscar o mercado varejista e seus preos maiores. Odesafio, j mencionado, o de encontrar uma regio da cidade que esteja em francoprocesso de construo, que nela seja vivel instalar uma pequena fbrica de blocos eque a concorrncia seja pouca e saudvel. Com isso, a fbrica passa a ser tambmum ponto de venda no varejo com preos competitivos, pois no h intermedirios.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 3

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    Em todos os casos, o desafio de encontrar reas de mdio e grande porte, situadasem regies em que a lei permita a instalao desse tipo de empreendimento e que ofluxo de caminhes seja vivel e fcil.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    Por processar produtos minerais e gerar impactos no entorno, mesmo pequenosempreendimentos devem estar atentos legislao ambiental.

    A primeira preocupao com a procedncia da matria prima, que deve ser oriundade empresas licenciadas ambientalmente. A segunda preocupao com o tratamentoadequado dos resduos gerados, incluindo a gua utilizada na limpeza dosequipamentos. E por fim esto os impactos gerados no local, como poeira, barulho etrnsito de caminhes.

    Como so muitos aspectos a serem considerados e uma legislao complexa, fundamental a assessoria de pessoal experiente em licenciamento desse tipo deatividade. O primeiro passo nesse sentido pode ser uma visita aos rgos delicenciamento da prefeitura, que daro as primeiras instrues, incluindo como acharprofissionais para assessorarem todo o processo.

    Outro profissional importante o contador, que far a parte formal dos registros.Alguns contadores fazem o assessoramento de licenciamento ambiental. Falar com eleantes de tudo tambm pode ser o primeiro passo.Se os obstculos mencionados anteriormente se mostrarem superveis, precisoiniciar o processo com as obrigaes de registro comuns a todas as empresas, quaissejam:

    a) Registro da empresa nos seguintes rgos Junta Comercial; Secretaria da Receita Federal (CNPJ); Secretaria Estadual de Fazenda; Prefeitura do Municpio para obter o alvar de funcionamento; Enquadramento na Entidade Sindical Patronal; Cadastramento na Caixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/ FGTS; Corpo de Bombeiros Militar.

    b) Entrada com o processo de licenciamento ambiental e sanitrio nos rgoscompetentes

    Recomenda-se que todos esses registros sejam executados com o suporte de um

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 4

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    contador.

    Seguem as principais leis federais sobre licenciamento. As leis do seu estado emunicpio tambm devem ser identificadas e estudadas.

    Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981: Dispe sobre a Poltica Nacional do MeioAmbiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, e d outrasprovidncias; Lei n 7.804, de 18 de julho de 1989: Altera a Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981,que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos deformulao e aplicao, a Lei n 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, a Lei n 6.803, de 2de julho de 1980, e d outras providncias; Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998: Lei de crimes ambientais - dispe sobre assanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meioambiente, e d outras providncias; Resoluo CONAMA n 001, de 23 de janeiro de 1986: Institui o EIA/RIMA; Resoluo CONAMA n 010, de 06 de dezembro de 1990: Licenciamento Ambiental; Resoluo CONAMA n 307, de 5 de julho de 2002: Estabelece diretrizes, critrios eprocedimentos para a gesto dos resduos da construo civil.

    Outro aspecto legal importante atender as normas tcnicas para produo de blocosde concreto estabelecidas pela ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas:

    NBR 6.136/2006 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem funoestrutural; NBR 7.173/1982 - Bloco vazado de concreto simples para alvenaria sem funoestrutural que chamados de bloco de vedao; NBR 8.827/1988 - Materiais refratrios - Determinao do tempo de reteno de guade argamassas; NBR 8.491/1984 - Tijolo macio de solo-cimento; NBR 8.492/1984 - Tijolo macio de solo-cimento Determinao da resistncia compresso e da absoro dgua; NBR 8.949/1985 - Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio compresso simples; NBR 10.832/1989 - Fabricao de tijolo macio de solo-cimento com a utilizao deprensa manual; NBR 10.833/1989 - Fabricao de tijolo macio e bloco vazado de solo-cimento comutilizao de prensa hidrulica; NBR-12.118/2006 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Mtodo deensaio

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 5

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal

    5. Estrutura

    A estrutura de uma fbrica de blocos de concreto composta basicamente por:

    Ptio de descarga e estocagem o local onde so recebidas e estocadas as areias, pedriscos, p de brita e cimento.Esse material no pode ficar em contato direto com o solo, se no contaminado.Pode variar, assim, de 300 m a 600 m. Deve ser coberto. Caso isso no seja vivel,tudo deve ficxar coberto por lonas.

    Setor de Processamento o local de processamento dos blocos, ou seja, onde ficam as mquinas quetransformam os agregados em produto final. Inclui ainda almoxarifado de insumos eequipamentos. O espao necessrio vai depender da produo almejada, tipos deprodutos e nvel de automao. Pode variar, assim, de 200 m a 400 m. Deve sercoberto.

    rea de cura o local onde ocorre o processo que visa hidratar o concreto, tirando sua umidadegradativamente, para que ele ganhe resistncia compresso, apresentando baixaabsoro de gua depois de pronto. Pode variar, assim, de 600 m a 800 m.

    rea de estocagem e expedio o local onde as peas prontas so armazenadas e carregadas nos caminhes sendodespachadas para seu destino. Pode variar, assim, de 600 m a 1.200 m.

    rea de PessoalSo os escritrios administrativos e comerciais e as instalaes do pessoal deproduo, como vestirio e refeitrio. Vai variar com o nmero de funcionrios. Emgeral 100 m so suficientes.

    6. Pessoal

    O dimensionamento de pessoal a seguir considera a fbrica de blocos de concretocom as seguintes caractersticas:

    Preo mdio de venda: R$ 1.100 / milheiro; Produo de blocos entre 4.000 e 4.800 / dia; Produo mensal entre 88.000 e 105.600; Faturamento mensal entre R$ 96 mil e R$ 115 mil; Baixo nvel de automao; Frete terceirizado.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 6

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos

    Elas empregam entre 10 e 14 funcionrios, alm dos scios, assim distribudos:

    02 a 03 - Administrao e comercial (inclui os scios)05 a 06 Produo01 a 02 Servios gerais02 a 03 - Carregamento

    O custo com pessoal, incluso encargos e custos acessrios, varia entre R$ R$ 1.100 eR$ 1.600,00 / ms / funcionrio.

    7. Equipamentos

    Os equipamentos necessrios para uma fbrica de blocos de concretos dimensionadaanteriormente so:

    Produo 01 Mquina de blocos hidrulica: R$ R$ 60.000 a R$ 80.000 01 Mesa alimentadora de taboas: R$ 4.000 a R$ 6.000 01 Mesa extratora: R$ 4.000 a R$ 6.000 01 Misturador: R$ 25.000 a R$ 35.000 01 Esteira misturador/mquina: R$ 10.000 a R$ 13.000 01 Esteira matria prima/misturador: R$ 9.000 a R$ 11.000 02 Formas: R$ 2.000 a R$ 3.000 01 Demais equipamentos: R$ 10.000 a R$ 15.000

    Estimativa Geral: R$ 126.000 a R$ 172.000

    Estao de trabalho para cada funcionrio administrativo: Mesa: R$ 200 a R$ 500 Cadeira ergonmica: R$ 200 a R$ 400 Computador: R$ 1.000 a R$ 1.500 Cadeira simples para clientes: R$ 80 a R$ 150 Utenslios como grampeador, porta objetos, canetas, etc.: R$ 100 a R$ 200

    Preo por estao: R$ 1.580 a R$ 2.750Estimativa Geral: R$ 4.740 a R$ 8.250

    Itens de uso comum: Armrios: R$ 500 a R$ 1.500 Impressora: R$ 200 a R$ 500 Telefonia: R$ 300 a R$ 500 Copa: R$ 500 a R$1.500

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 7

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    Estimativa geral: R$ 1.500 a R$ 4.000

    Comercial: Mesa de atendimento: R$ 500 a R$ 1.500 Cadeiras de atendimento: R$ 600 a R$1.800 Sof de espera: R$ 500 a R$ 1.500

    Estimativa geral: R$ 1.600 a R$ 4.800

    A estimativa total foi entre R$ 133.840 a R$ 189.050.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    As principais matrias-primas so: Areia; P de brita; Cimento.

    Em relao fabricao de blocos de concreto existe uma grande variedade demodelos. Abaixo listam-se alguns: Bloco de vedao 14 x 19 x 39; Bloco de vedao 19 x 19 x 39; Bloco de vedao com fundo 14 x 19 x 39; Bloco de vedao com fundo 19 x 19 x 39; Bloco de estrutural 14 x 19 x 39; Bloco de estrutural 19 x 19 x 39; Meio bloco 14 x 19 x 19; Meio bloco 19 x 19 x 19; Canaleta 14 x 19 x 39; Canaleta 19 x 19 x 39; Meia canaleta 14 x 19 x 19; Meia canaleta 19 x 19 x 19;

    Para definir os modelos a serem fabricados necessrio identificar quais modelos somais procurados em sua regio.

    Relaciona-se abaixo alguns produtos que podero ser produzidos na fbrica de tijolosde concreto:

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 8

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    Bloco Estrutural: so os tijolos de concreto (blocos) utilizados na vedao deambientes, que aparentam similaridade com os demais tijolos de concreto, tantofisicamente quanto aparncia. Entretanto, os blocos estruturais possuem paredes maisespessas, garantindo maior resistncia aos esforos de compresso, o que permite oseu uso como elemento estrutural nas construes. Essa alvenaria oferece boasegurana e economia, desde que respeitado sua aplicabilidade e instalao(assentamento). A utilizao de blocos estruturais dispensa, nas construes, colunase vigas de sustentao, j que esses referidos blocos estruturais substituem essanecessidade. Sua aplicao pode ser na construo de muros de arrimo, prdios depequena altura, casa, galpes, piscinas, etc..

    Bloco de Vedao: utilizado no preenchimento de vos em prdios estruturados.Nunca deve ser utilizado com a funo de montar estrutura. Na concepo do projetoarquitetnico e civil da construo, deve-se dimensionar adequadamente o tamanhodos vos, de forma que seja possvel calcular com preciso a dimenso dos blocos deconcreto. Aplica-se esse produto no preenchimento de vos de casas, edifcios,comrcios, galpes e muros comuns.

    Bloco Slipt: utilizado no preenchimento de vos em prdios e construesestruturados. So blocos de concreto colorido com frisos verticais, ideal paradecorao de fachadas e interiores. Esse tipo de produto proporcionam um fino ebonito acabamento com economia e praticidade, j que tais blocos so produzidos jcoloridos, o que gera um bom nvel de acabamento.

    Bloco Ranhurado: produto similar ao bloco split, alterando apenas o seu acabamento,que no liso e sim com ranhuras.

    Bloco de Concreto Celular Autoclavado: esse produto o resultado da reao entrecal, cimento, areia e p de alumnio. A mistura passa por um processo de cura emcmaras de vapor a alta presso e temperatura, que d origem ao silicato de clcio,que faz com que o concreto celular seja um produto de excelente desempenho naconstruo civil. Esse bloco de concreto ainda pouco utilizado no Brasil. mais leve,fcil de manusear e muito resistente. Pode ser utilizado para execuo de alvenaria devedao, ou de alvenaria estrutural no armada. No deve ser utilizado na construode prdios acima de quatro pavimentos.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 9

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo

    9. Organizao do Processo Produtivo

    O processo produtivo de uma fbrica de blocos de concreto composto basicamentepor:

    Compra de matria prima feita junto aos fornecedores de areia, s pedreiras que fornecem o p de brita e sfbricas de cimento.

    Recebimento e armazenamento da matria prima realizado no ptio de descarga e estocagem dos agregados, sendo eles areias,pedriscos, p de brita e cimento. feita pelos auxiliares da equipe de produo.

    Processo de dosagem feito pela equipe de produo, onde os mesmo realizam a medio dos itens quecompe a massa e colocam manualmente nas esteiras.

    Mistura e conformao da massa feito pelas mquinas de produo operadas pelos funcionrios da empresa. Emgeral uma linha de produo contnua, que comea pela mistura dos componentes,obtendo uma massa homogenia, passa pelo vibro-prensa o qual faz a moldagem damassa.

    rea de curaDepois do produto pronto, o mesmo retirado da mquina atravs de carrinhos detransporte com pneus de ar, que eliminam os impactos do piso, at o encaminhamentoao local de cura, que dever ser um ambiente mido e sem ventilao, longe do ventoe sol, para evitar o ressecamento e a variabilidade. feita pela equipe de produo.

    Depsito de Produtos AcabadosOs produtos acabados so, ento, colocados de forma organizada no estoquecomercial, onde so facilmente identificados, carregados e descarregados. feitapelos auxiliares da equipe de produo.

    Venda realizada pelo setor comercial. Em geral, os principais clientes so outras empresas,em especial loja e depsito de material de construo e grandes construtoras. Osdistribuidores mais comuns so lojas e depsitos de material de construo, que porsua vez vendem para pequenas e mdias construtoras, e consumidores finais.

    Expedio e entrega de mercadoriasToda mercadoria vendida deve ser separada, baixada do estoque, ter sua nota fiscalemitida, ser carregada no veculo de transporte e ser entregue. Essa operao envolvepessoas de todas as reas.

    Cobranas e Pagamentos - Controle Financeiro

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 10

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao

    preciso receber do cliente na hora ou emitir uma fatura e entregar depois. Para afatura, a cobrana bancria o melhor sistema e pode ser toda feita via Internet. Naoutra ponta, preciso pagar fornecedores, funcionrios e outros itens. Em geral tudoisso feito pela mesma pessoa, que cuida assim de toda a parte financeira sobsuperviso prxima dos scios.

    Administrao geralExistem ainda burocracias trabalhistas, contbeis e legais, que so realizadas em geralpela mesma pessoa do controle financeiro no caso de uma empresa de pequeno porte.

    Desenvolvimento do negcioUma empresa que quer crescer precisa realizar aes fora da rotina, como: Buscar novos produtos; Buscar novos mercados; Abrir filiais; Aprimorar processos de gesto;Isso papel do empreendedor.

    10. Automao

    A produo industrial de blocos de concreto apresenta opes de equipamentos comelevado nvel de automao. Existem mquinas no mercado capazes deoperacionalizar desde a mistura at a organizao dos blocos em pallets para acomercializao. Mas isso exige elevados investimentos e grande demanda, ou seja,foge da realidade dos investimentos aqui exemplificados.

    A automao recomendvel nestes casos a de gesto, possibilitada por um softwarede gesto completo, o denominado ERP. Este tipo de software integra todos osprocessos mencionados. Exemplificando, quando o comprador faz uma compra elana no sistema, o valor da fatura j vai para o mdulo Contas a Pagar. Quando ovendedor faz uma venda, o lanamento do valor j vai para o mdulo Contas aReceber ou para o Caixa se foi vista. E em ambos os casos j dada baixa nomdulo Estoque. A produo da mesma forma. Tudo que produzido lanado noEstoque.

    A automao comercial altamente indicada, mas no fundamental em pequenasempresas. O essencial um bom controle financeiro informatizado que controlereceitas e despesas e gere relatrios sobre custos, receitas e lucro. Os demais itenspodem ser controlados com planilhas independentes.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 11

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento

    Vrias desses softwares de controle da gesto esto disponveis gratuitamente naInternet e um deles pode ser o suficiente para sua empresa. Mas o ideal ter umsoftware adequado, que realmente facilite a gesto da sua empresa, mesmo que noseja gratuito.

    11. Canais de Distribuio

    Os principais clientes de uma fbrica de blocos de concreto so:

    Grandes construtoras; Lojas e depsitos de material de construo.

    Os depsitos de materiais de construo so os revendedores para pequenas emdias construtoras e consumidores finais, mas dependendo da localizao isso podeocorrer diretamente na fbrica.

    Atualmente as licitaes de compra de material para grandes projetos habitacionais seconsiste em um mercado potencial, mas que exige preos altamente competitivos.

    12. Investimento

    O dimensionamento do investimento total a seguir considera em uma fbrica de blocosde concreto com as seguintes caractersticas:

    Preo mdio de venda: R$ 1.100,00 / milheiro; Produo de blocos entre 4.000 e 4.800 dia; Produo mensal entre 88.000 e 105.600; Faturamento mensal entre R$ 96 mil e R$ 115 mil; Baixo nvel de automao; rea total do imvel de 3.000 m2 rea coberta de 1.500 m2; Administrao de 100 m2; Frete terceirizado.

    A estimativa de investimento feita no item Equipamentos foi entre R$ 133.840 a R$189.050.

    A esse valor deve se somar ainda os seguintes custos:

    Poo artesiano: R$ 20 mil a R$ 30 mil; Instalao de equipamentos: R$ 10 mil a R$ 20 mil; Despesas pr-operacionais como abertura da empresa, projetos, consultoria, criao

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 12

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro

    de marca, recrutamento e seleo de pessoal, etc.: R$ 5 mil a R$ 10 mil; Capital de Giro para estoque inicial de mercadoria, provisionamento para vendasfaturadas e prejuzo operacional nos primeiros meses e reserva tcnica para eventuaisproblemas: R$ 50 mil a R$ 100 mil

    Investimento total entre R$ 218.840 e R$ 349.050

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.

    O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.

    Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo- de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.

    Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.

    No caso da fabricao, a necessidade de capital de giro pode ser resumida daseguinte forma:

    Estoque de areia, p de brita e cimento quanto voc tem de mercadoria estocada j paga. possvel trabalhar com estoquede fornecedor. Basta, por exemplo, comprar com 60 dias para pagar e vender vista

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 13

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos

    ou com 30 dias. Mas no recomendvel. O ideal comprar a vista com desconto evender a prazo com juros. E ter o estoque pago uma reserva para crises. Em relaoao tamanho do estoque, s a prtica diz qual o ideal.

    Prazo de Pagamento para ClientesSe voc vende a prazo, fica com duplicatas em vez de dinheiro. Vender a prazoaumenta suas vendas, mas seu risco. Para isso reduzir o risco importante semprechecar o cadastro do comprador e embutir juros no preo. Ou no dar o desconto dequem compra a vista, que a mesma coisa. Assim, alm de aumentar seu lucro, vocpode em crises descontar as duplicatas e entregar para o banco apenas o juros quecobrou do cliente.

    Prejuzo OperacionalSe o prejuzo operacional praticamente certo no incio das atividades, ele tambmpode ocorrer em fases da vida da empresa. Para enfrentar o incio da empresa e osperodos de vacas magras preciso ter uma reserva tcnica aplicada no mercadofinanceiro apenas para este fim. Pegar dinheiro com juros em crises um passo largopara piorar as coisas.

    Eventuais Problemas a chama reserva tcnica para contingncias. Um incndio sem cobertura de seguro,uma ao trabalhista inesperada, uma exigncia legal inesperada podem exigirrecursos extras. O ideal ter uma reserva, mas se a empresa estiver dando lucro,buscar socorro nos bancos no ser to traumtico.

    14. Custos

    Os custos podem ser divididos em duas categorias e depois em seus respectivos itens:

    Custos FixosSo os que no variam com a venda. Vendeu mais ou menos, paga o mesmo valor: Aluguel; gua; Luz; Telefone; Funcionrios, encargos e despesas associadas; Taxas pblicas; Contador.So as despesas mais preocupantes e devem ser assumidas apenas quandoabsolutamente necessrias. Faixa de R$ 22.000 a R$ 28.000.

    Custos VariveisSo os que variam com a venda. Vendeu mais, paga mais. Vendeu menos, pagamenos. Compra de mercadoria (reposio de estoque);

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 14

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao

    Outros insumos acessrios; Energia eltrica; Depreciao e manuteno de equipamentos e instalaes; Fretes; Impostos; Comisses comerciais.

    Pequenas indstrias lucrativas possuem um custo varivel total entre 55% e 65% dofaturamento. O custo fixo fica entre 20% e 25% do faturamento. O lucro operacionalficar entre 10% e 20%.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    As mquinas de blocos tm um facilitador, onde as mesmas podem produzir diversosprodutos diferentes, utilizando o mesmo insumo e mo de obra. Uma mesma mquinapode dar ensejo fabricao de diversos produtos como:

    Pisos intertravados utilizados na pavimentao de ruas, praas, caladas, ptiosindustriais; Bloquetes; Ladrilhos; Lajotas; Meio fio; Mosaicos de cimento.

    16. Divulgao

    Uma fbrica de blocos de concreto pode basear a divulgao de seus produtos apenasnos seguintes itens:

    Clientes potenciaisLojas e depsitos de material de construo e as construtoras compem uma clientelaespecfica, pois podem gerar contratos ininterruptos de fornecimento, ainda que sejammenos lucrativos. E so empreendimentos que podem ser facilmente localizados eatingidos por marketing direto. Visitas e prospectos so as formas mais indicadas, poisso relativamente baratas e eficazes. Periodicamente isso deve ser reforado, comenvio de mais prospectos e e-mails personalizados. Evite e-mails massificados, osindesejados spams.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 15

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    PontoSe for uma pequena fbrica e que consiga se instalar em uma regio com bom fluxo depessoas na rua, a fachada da mesma deve ser explorada com placas e anncios e serimplantado um sistema de atendimento varejista.

    SiteEstar na Internet fundamental, pois consultada por qualquer empresa em busca defornecedores. Publique um site usando as tcnicas modernas que facilitam alocalizao pelos buscadores como o Google. Isso essencial.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de FBRICA DE TIJOLO DE CONCRETO, assim entendido pelaCNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 2330-3/02 como aatividade de fabricao de tijolos, lajotas, guias, bloquetes, meios-fios, canos,manilhas, tubos, conexes, ladrilhos e mosaicos de cimento, poder optar peloSIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos eContribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa e R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresade pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4,5% a 12,11%, dependendo da receita brutaauferida pelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 16

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    opo pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiroms de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais aonmero de meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 1,00 mensais de ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 17

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos

    ser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Os principais eventos do setor so:

    FEICON BATIMATSalo Internacional da ConstruoFone: (11) 3060-4900E-mail: [email protected]: http://www.concreteshow.com.br/home-2012/

    CONCRETESHOWLocal: Centro de exposies Imigrantes So Paulo/SPFone: (11) 4689-1935Webmail: http://www.concreteshow.com.br/home-2012/

    MINASCON / CONSTRUIR MINASLocal: expominas Belo Horizonte/MGFone: (21) 3035-3100E-mail: [email protected]: http://www.feiraconstruir.com.br/minas/

    CONSTRUIR BAHIALocal: Centro de convenses da BahiaFone: (21) 3035-3100E-mail: [email protected]: http://www.feiraconstruir.com.br/bahia/

    CONSTRUIR RIOLocal: Rio centro (pavilho 4)Fone: (21) 3035-3100E-mail: [email protected]: http://www.feiraconstruir.com.br/rio/

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 18

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral

    19. Entidades em Geral

    A seguir, so indicadas as principais entidades de auxlio ao empreendedor:

    BLOCO BRASILAssociao Brasileira da Indstria de Blocos de ConcretoAv. Torres de Oliveira, 76-B Jaguar, So PauloCEP: 05347-902Fone:(11) 3768-6917E-mail: [email protected]: http://www.blocobrasil.com.br/

    ABCPAssociao Brasileira de Cimento PortlandFone: 0800-0555776Webmail: http://www.abcp.org.br

    SINTRACIMENTOSindicato dos trabalhadores nas indstrias de ladrilhos hidrulicos, produtos decimento, fibrocimento e artefatos de cimento armadode Curitiba e regio.Fone: (41) 3363-4497E-mail: [email protected]: http://www.sintracimento.org.br/site/

    SINDICAFSindicato das indstrias de produtos e artefatos de cimento, fibrocimento e ladrilhoshidrulicos do estado Do ParanCURITIBA-PRCEP: 80420210,Fone: (41) 3024-2405E-mail: [email protected]:http://www.fiepr.org.br/sindicatos/sindicaf/FreeComponent21529content174937.shtm l

    ABNTAssociao Brasileira de Normas TcnicasWebmail:http://www.abnt.org.br

    INMETROInstituo Nacional de Metrologia, Normatizao e Qualidade IndustrialWebmail: http://www.inmetro.gov.br/

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 19

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas

    20. Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou caractersticas para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um grautimo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

    Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa fsica).

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas.

    1. Normas especficas para uma Fbrica de Tijolos de Concreto

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 20

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas

    ABNT NBR 6136:2007 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos.

    Esta Norma estabelece os requisitos para o recebimento de blocos vazados deconcreto simples, destinados execuo de alvenaria com ou sem funo estrutural.

    ABNT NBR 15961-1:2011 - Alvenaria estrutural Blocos de concreto Parte 1: Projeto.

    Esta parte da ABNT NBR 15961 especifica os requisitos mnimos exigveis para oprojeto de estruturas de alvenaria de blocos de concreto.

    ABNT NBR 15961-2:2011 - Alvenaria estrutural Blocos de concreto Parte 2:Execuo e controle de obras

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 21

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas

    Esta Parte da ABNT NBR 15961 estabelece os requisitos mnimos exigveis para aexecuo e o controle de obras com estruturas de alvenaria de blocos de concreto.

    ABNT NBR 8949:1985 - Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio compressosimples - Mtodo de ensaio

    Esta Norma prescreve o mtodo de preparo e de ensaio de paredes estruturaissubmetidas compresso axial, construdas com blocos de concreto, blocoscermicos ou tijolos. Conjuntamente com as paredes sero preparados e ensaiados osblocos, os primas, a argamassa de assentamento e o graute.

    Nota do Tcnico: Embora as Normas Tcnicas ABNT NBR 15961-1, 15961-2 e 8949sejam voltadas para o projeto, execuo e ensaio de alvenaria estrutural, as mesmausam blocos de concreto como elemento construtivo, sendo interessante oconhecimento delas por uma Fbrica de blocos de concreto, para aproveitamento deparmetros e aplicao do produto.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 22

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas

    2. Normas aplicveis na execuo de uma Fbrica de Tijolos de Concreto

    ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de servio para pequeno comrcio Requisitosgerais.

    Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eservios adicionais nos estabelecimentos de pequeno comrcio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

    ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 23

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas

    Esta Norma estabelece os requisitos exigveis para projeto, seleo e instalao deextintores de incndio portteis e sobre rodas, em edificaes e reas de risco, paracombate a princpio de incndio.

    ABNT NBR 5410:2004 Verso Corrigida: 2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso.

    Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricasde baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalao e a conservao dos bens.

    ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminao de ambientes de trabalho Parte 1:Interior.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 24

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas

    Esta Norma especifica os requisitos de iluminao para locais de trabalho internos e osrequisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,com conforto e segurana durante todo o perodo de trabalho.

    ABNT NBR 5419:2005 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas.

    Esta Norma fixa as condies de projeto, instalao e manuteno de sistemas deproteo contra descargas atmosfricas (SPDA), para proteger as edificaes eestruturas definidas em 1.2 contra a incidncia direta dos raios. A proteo se aplicatambm contra a incidncia direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que seencontrem no interior destas edificaes e estruturas ou no interior da proteoimpostas pelo SPDA instalado.

    ABNT NBR 5626:1998 - Instalao predial de gua fria.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 25

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas

    Esta Norma estabelece exigncias e recomendaes relativas ao projeto, execuo emanuteno da instalao predial de gua fria. As exigncias e recomendaes aquiestabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bomdesempenho da instalao e da garantia de potabilidade da gua no caso deinstalao de gua potvel.

    ABNT NBR 8160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitrio - Projeto e execuo.

    Esta Norma estabelece as exigncias e recomendaes relativas ao projeto, execuo,ensaio e manuteno dos sistemas prediais, de esgoto sanitrio, para atenderem sexigncias mnimas quanto higiene, segurana e conforto dos usurios, tendo emvista a qualidade destes sistemas.

    ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seo 1: Geral.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 26

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalao, comissionamento(controle aps instalao), operao, ensaio de manuteno e registros de sistemas dealarme manual e automtico empregados para a proteo de pessoas, de propriedadee do ambiente.

    21. Glossrio

    Bloquetes: Bloco de formato retangular, hexagonal, etc., feito de concreto ou de pedra,usado para revestir passeios, caladas.

    Canaletas: Pequeno canal.

    Hidrulica: Relativo ao movimento das guas correntes.

    Ladrilhos: Pea retangular de barro cozido que serve para revestir pavimentos.

    Lajotas: Pequena pedra chata ou mosaico com que se cobrem pavimentos.

    Mosaico: Pedra chata ou placa de cermica para cobrir pavimento.

    Pedriscos: Pedra britada, mida, para construo.

    P de brita: Agregado fino utilizado para pavimentao com pedra de basalto,assentamento de bloquetes, envelopamento de tubulaes em geral.

    Vedao: Efeito de vedar com um tapume ou muro.

    Vibro-prensa: Mquinas robustas e compactas, destinadas fabricao de blocos parapavimentao, meio fios e blocos.

    22. Dicas de Negcio

    Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos os sites do itemBibliografia, em especial os dos concorrentes. Isso ajuda a entender o negcio comoum todo.

    Tambm fundamental visitar os concorrentes de sua regio e verificar sua estrutura e

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 27

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    capacidade de produo.

    Outra dica importante visitar as feiras e outros eventos do setor.

    Utilize profissionais experientes para elaborar seu plano de negcios e elucidar toda aparte legal do empreendimento, em especial as obrigaes ambientais.

    Descreve-se abaixo algumas dicas pontuais a serem observadas pelo empreendedorde uma fbrica de tijolos de concreto, antes, durante e aps as etapas de produo:a. Os tijolos de concreto fabricados na empresa devem apresentar ausncia total defissuras, esfoliaes, quebras ou rebarbas que prejudiquem o perfeito assentamentodos tijolos;b. Cura desigual dos de tijolos concreto, ou seja, dever ser resguardada a curauniforme de todos os tijolos de concreto e por tempo necessrio e suficiente para terum produto de alta qualidade;c. Peso e tamanho de uma pea de tijolo de concreto desigual para outra, isto nopode ser um padro e sim uma exceo;d. Tijolos de concreto com baixa impermeabilizao, ocorrendo com isto acumulo degua, o que poder gerar umidade em ambientes e at mesmo apresentar infiltrao;e. Os tijolos de concreto produzidos devero apresentar regularidade similar tanto deforma, quanto de dimenses e colorao;f. No dever ter em sua linha de produo, tijolos de concreto com superfciesrugosas, alm da base recomendada pela ABNT;g. Os tijolos de concreto fabricados em sua empresa devero apresentar boaresistncia e flexo, evitando com isto quebras por qualquer motivo.

    Visando dar qualificao ao seu produto final torna-se interessante contratar osservios do INMETRO para validar os tijolos de concreto produzidos em sua empresa,com isto ter um produto certificado por um rgo de respeitabilidade ilibada, o quepoder traduzir em resultados positivos pelo empreendedor de uma fbrica de tijolosde concreto.

    23. Caractersticas

    No caso especfico da fabricao de blocos de concreto, algumas caractersticascomportamentais especficas podem ajudar muito:

    Ter conhecimentos especficos sobre processos produtivos de fabricao de blocos. Ter disposio e gosto para servios manuais e carregar peso; Ter bons contatos; Ter bom relacionamento interpessoal; Gostar de ser um bom comerciante.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 28

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    Mas as caractersticas empreendedoras desejveis vo muito alm e se aplicam aqualquer negcio. Entre as mais importantes esto ter metas, planejar, persistir, buscarde informaes e ter uma boa dose de autoconfiana.

    Uma excelente opo prtica fazer o curso EMPRETEC, oferecido pelo SEBRAE.Ele ajuda as pessoas a desenvolverem seu perfil empreendedor.

    24. Bibliografia

    Publicaes disponveis na internetSTRACHOSKI, P. Anlise de viabilidade econmica de um projeto de investimento emuma indstria de artefatos de cimentos UNESC, CRICIMA,SC 2011.http://repositorio.unesc.net/bitstream/handle/1/545/Patr%C3%ADcia%20Strachoski%20.pdf?sequence=1

    Viabilidade econmica da implantao de uma fbrica de blocos de concreto.http://www.fema.com.br/revistas/gestaoecontroladoria/1_edicao/viabilidade_economica_da_implantacao.pdf

    SEBRAE, idias de negcios para 2014/construo civil.http://www.sebrae2014.com.br/Sebrae/Sebrae%202014/Estudos%20e%20Pesquisas/id_neg _2014_const_civil.pdf

    WENDLING. M. Estudo de viabilidade para implantao de uma empresa defabricao de artefatos de cimento para pavimentao na cidade de Dois Irmos- RS,Universidade FEEVALE, novo amburgo,2010.http://ged.feevale.br/bibvirtual/monografia/MonografiaMarianaWendling.pdf

    SEBRAE/ES. Unidade produtora de artefatos de cimento para uso na construo civil.UAD Unidade de Atendimento e Desenvolvimento - SEBRAE/ES, Fevereiro de 2010.http://vix.sebraees.com.br/ideiasnegocios/arquivos/FabricadeBlocosdeConcreto.pdf

    Sites TcnicosAssociao Brasileira de Normas Tcnicashttp://www.abnt.org.br

    Instituo Nacional de Metrologia, Normatizao e Qualidade Industrialhttp://www.inmetro.gov.br/

    Sites de Empresas do Setor com Contedo Tcnicohttp://www.mfrural.com.br/detalhe.asp?cdp=56282&nmoca=maquina-de-fabricar-blocos-de-concreto

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 29

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    http://www.sahara.com.brhttp://www.menegotti.net/site/ptb/produtos/produtos.php?unidade=1&segmento=1http://borgesmaq.com.br/fabricar-blocos-e-pavers/acessorios/formas-para-blocos-e -pavers/http://colevattivendas.com/8-alta-producao/7-maquina-para-fabricar-blocos-concreto.htmlhttp://www.permaq.com.br/BlocosHidraulicas.aspxhttp://pecformas.com.br/maquina_blocos.htm

    Diversoshttp://portal.rn.sebrae.com.br/pagina.php?id=41http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2012/08/maquina-de-fazer-blocos-de-concreto-atende-setor-da-construcao-civil.html

    25. Fonte

    No h informaes disponveis para este campo.

    26. Planejamento Financeiro

    No h informaes disponveis para este campo.

    27. Solues Sebrae

    No h informaes disponveis para este campo.

    28. Sites teis

    No h informaes disponveis para este campo.

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 30

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    29. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-f%C3%A1brica-de-tijolo-de-concreto

    Ideias de Negcios | www.sebrae.com.br 31