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Como montar uma fábrica de vassouras EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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  • Como montaruma fbrica devassouras

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    12. Mercado ................................................................................................................................................

    23. Localizao ...........................................................................................................................................

    24. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    35. Estrutura ...............................................................................................................................................

    36. Pessoal .................................................................................................................................................

    47. Equipamentos .......................................................................................................................................

    48. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    59. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    610. Automao ..........................................................................................................................................

    611. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    612. Investimento ........................................................................................................................................

    713. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    814. Custos .................................................................................................................................................

    815. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    916. Divulgao ..........................................................................................................................................

    917. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1118. Eventos ...............................................................................................................................................

    1119. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1120. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1321. Glossrio .............................................................................................................................................

    1322. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    1423. Caractersticas ....................................................................................................................................

    1424. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    1525. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado

    1. Apresentao

    Utilizada na limpeza de locais secos ou molhados. Atinge todas as classes erepresenta um bom potencial de negcio.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?A vassoura um instrumento de limpeza milenar. Em contos e lendas infantis serve detransporte para bruxas e tima para matar baratas. Tambm foi utilizada comosmbolo para a campanha de um presidente brasileiro nos anos 60 do sculo passado.O negcio de fbrica de vassouras est relacionado limpeza e bem-estar. Emboracom poucas alteraes, suas formas e composio foram evoluindo ao longo dotempo. Desde quando utilizavam-se ramos, galhos e fardos de fibras naturais atchegarmos aos modelos atuais, feitos de nylon ou material reciclado. Seja paralimpeza de locais secos ou molhados, variando com a altura e forma do local a serlimpo, ela continua sendo a preferida no quesito eficincia. Com tanta versatilidade evariaes a vassoura um utenslio presente tanto em ambientes sofisticados quantonos populares, o que pode representar um bom potencial de negcio. Fabricarvassouras uma atividade simples e que pode render um bom lucro desde que oprprio empreendedor se dedique produo, fazendo um pequeno investimento emequipamentos e maquinrios, alm da matria-prima. As vassouras mais procuradasso as de nilon ou de piaava, mas a quantidade de fabricao de um ou do outromodelo deve ser definida conforme a procura. Atualmente a fabricao de vassourascom garrafas PET tambm tem obtido grande sucesso nos programas de reciclagem,sendo uma opo interessante para as cooperativas de trabalhadores. Este documentono substitui o Plano de Negcio. Para elaborao do plano consulte o SEBRAE maisprximo.

    2. Mercado

    Por se tratar de produto de higiene e limpeza, o mercado amplo, atingindoconsumidores de todas as classes sociais e empreendimentos, que demandamvassouras para uso domstico ou profissional. Apesar disso, um mercado bastantecompetitivo, pois um empreendimento de fcil implantao, que no requerinvestimentos altos, atraindo empresrios e cooperativas de trabalhadores. Isso fazcom que o nmero de fabricantes seja grande, gerando forte concorrncia no setor,inclusive com grande nmero de empresas informais onde no existe tradio demarcas ou monoplios de pontos de vendas. O empreendedor pode explorar outros

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    mercados, vendendo diretamente para condomnios, mercadinhos e lojas de R$ 1,99.O principal diferenciador entre os fabricantes est relacionado capacidade dosistema de comercializao, distribuio, entrega e cobrana. Por isso, contratar umrepresentante comercial com experincia no segmento, planejar a sua produoentregando os produtos nos prazos combinados, no sem antes analisar bem acapacidade de compra e pagamento dos clientes, permitir a criao de um ambientede negcios com maior chance de sucesso. Uma fbrica em incio de atividade temcomo clientes os pequenos mercados, mercearias e lojas especializadas em produtosde limpeza. J num estgio mais avanado, com a produo em grande escala, osclientes passam a ser os supermercados e hipermercados. Tambm so clientespotenciais: hospitais, clubes, hotis, prefeituras, restaurantes e lanchonetes, entreoutros.

    3. Localizao

    Escolher o local onde instalar a sua fbrica de vassouras envolve muitasconsideraes. De uma maneira geral, o local escolhido deve reunir as condies maisfavorveis ao perfil operacional da fbrica. A localizao da fbrica de vassouras deveconsiderar as caractersticas do empreendimento e do pblico-alvo. Caso oempreendedor opte por comercializar diretamente para o consumidor final fundamental avaliar a facilidade do acesso para os clientes, lembrando a que o perfilda clientela determinante para essa definio. Para uma indstria de vassouras queir atender distribuidoras de produtos de limpeza, atacadistas ou revendedores demaior porte devem ser considerados outros fatores como: proximidade das vias detransporte, fontes de matria-prima e fornecedores, residncia dos funcionrios e etc.Outros aspectos importantes esto relacionados capacidade do imvel onde serinstalado o negcio, as caractersticas da vizinhana, se atendido por servios degua, luz, fora, esgoto, telefone e etc. Verificar ainda se o local de fcil acesso, sepossui estacionamento para veculos, local para carga e descarga de mercadorias e seconta com servios de transporte coletivo.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    necessrio contratar um contador profissional para legalizar a empresa nosseguintes rgos: - Junta Comercial; - Secretaria da Receita Federal (CNPJ); -Secretaria Estadual de Fazenda; - Prefeitura Municipal, para obter o alvar defuncionamento; - Enquadramento na Entidade Sindical Patronal em que a empresa seenquadra ( obrigatrio o recolhimento da Contribuio Sindical Patronal por ocasioda constituio da empresa e at o dia 31 de janeiro de cada ano); - Caixa EconmicaFederal, para cadastramento no sistema Conectividade Social INSS/FGTS; - Corpode Bombeiros Militar. De acordo com o regulamento da Lei n 997/76 aprovado peloDecreto n 8.468/76 e alterado pelo Decreto n 47.397/02 as indstrias em geral esto

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal

    sujeitas ao Licenciamento Ambiental (Licena Prvia, Licena de Instalao e Licenade Operao). A Fabricao de escovas, pincis e vassouras considerada fontepoluidora e requer o Licenciamento Ambiental. Licena Prvia O planejamentopreliminar de um empreendimento/atividade,depender de licena prvia, que deverconter os requisitos bsicos a serem atendidos nas fases de localizao, instalao eoperao. Dependero de licenciamento prvio, apenas no mbito da Secretaria doMeio Ambiente, as atividades e obras sujeitas a avaliao de impacto ambiental.Licena de Instalao Permite a instalao de uma determinada fonte de poluio emum local especfico, quando esta atende s disposies legais. Por meio da Licena deInstalao, analisa-se a adequao ambiental do empreendimento ao local escolhidopelo empreendedor. Caso haja alguma exigncia tcnica a ser cumprida antes doincio das operaes do empreendimento, ela estar especificada na Licena deInstalao. As exigncias devem ser cumpridas pelo empreendedor para que ento,ele possa dar seqncia ao processo do Licenciamento Ambiental. Licena deOperao Deve ser requerida aps a obteno da Licena de Instalao autorizando aimplantao do empreendimento, para que a empresa possa dar incio s suasatividades. O ciclo do projeto envolve quatro fases: o Pr- Projeto, o Projeto, aConstruo/Instalao e a Operao/Funcionamento. Licenciamento MunicipalizadoCertas fontes poluidoras podero submeter-se apenas ao licenciamento ambientalconcedido pelo municpio, mediante convnio a ser assinado entre a Secretaria doMeio Ambiente e o municpio, desde que este tenha implementado o ConselhoMunicipal de Meio Ambiente, possua em seus quadros ou sua disposioprofissionais habilitados e tenha legislao ambiental especfica e em vigor. Para tanto,verifique em seu municpio esta possibilidade. Outras leis aplicveis ao setor deprodutos de limpeza e higiene: -Lei N 5991/73. Dispe sobre o controle sanitrio docomrcio de produtos de limpeza e higiene. -Lei N 6360/76. Dispe sobre a vigilnciaa que ficam sujeitos os produtos de limpeza e higiene. O Sebrae local poder serconsultado para orientao.

    5. Estrutura

    A estrutura de uma fbrica composta basicamente por um galpo industrial paraproduo, vestirios, sanitrios, uma pequena rea para administrao, um pequenoespao para expedio e depsito para estoque dos produtos acabados e estoque dematria prima. O espao mnimo necessrio de 150 m, com a possibilidade deampliao para investimentos futuros.

    6. Pessoal

    A fabricao de vassouras no requer muitos empregados. A quantidade deprofissionais est relacionada ao porte do empreendimento e o nvel de capacidade deproduo instalada. Para uma fbrica de vassouras de pequeno porte pode-secomear com seis empregados, sendo: - um marceneiro; - um cortador; - prensista; -

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  • Apresentao / A

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    ajudante; - um auxiliar de servios gerais; - um auxiliar administrativo. Investirconstantemente no aperfeioamento dos colaboradores atravs de cursos, palestras,workshops que so oferecidos no mercado, ou em atividades de desenvolvimentorealizadas na prpria empresa, deve ser preocupao permanente do empreendedor.Praticamente todos os fabricantes de equipamentos fornecem curso de treinamentopara operao da mquina, na fabricao de escovas e vassouras. O empreendedordever participar de seminrios, congressos e cursos direcionados ao seu ramo denegcio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendncias do setor. Deve-seestar atento para a Conveno Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores na Indstria,utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora das relaes trabalhistas,evitando, assim, conseqncias desagradveis. O Sebrae da localidade poder serconsultado para aprofundar as orientaes sobre o perfil do pessoal e o treinamentoadequado.

    7. Equipamentos

    So necessrios os seguintes mveis e equipamentos: Mobilirio para a reaadministrativa: - microcomputador completo 1 R$ 1.349,00; - impressora 1 R$299,00; - telefone 2 R$ 129,80; - mesas 2 R$ 460,00; - cadeiras 2 R$ 204,00; -armrio para o escritrio 1 R$ 380,00; Total mobilirio: R$ 2.821,80. Fontes:www.walmart.com.brhttp://www.redecasa.com.br/detalhe.asp?P_ID=1133&SCT_ID=159www.martinello.com.br Mveis e Equipamentos para reas de produo e exposiode produtos: - prensa para vassoura com bancada de ferro 2 R$ 1.900,00; -guilhotina de ao com bancada de ferro 1 R$ 800,00; - tufadeira (Mquinas deencher) 1 R$ 35.000,00; - furadeira 1 R$ 939,00; - caixa de ferramentas 1 R$250,00; - mquina ECF 1- R$ 1.250,00; - impressora matricial 1 R$ 600,00; - alarmes1 R$ 150,00; - telefones 2 R$ 129,80; - veiculo utilitrio usado 1 R$ 23.000,00.Total dos equipamentos: R$ 63.768,80 Fontes: Nowak Ind e Com de Mquinaswww.nowak.com.br Lojas Americanas www.americanas.com.br

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: o

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo

    indicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.Os principais insumos e matria-prima necessrios para a fabricao de vassourasso: - piaava; - mono filamento nylon 050; - mono filamento nylon 080; - monofilamento nylon 020; - madeira; - cola branca; - pregos de diversos tamanhos; - cabo deprimeira - madeira polida; - barbante; - argola metlica (escova de bid); - cabinho(escova de bid); - cambota de flandres; - tinta; - energia eltrica. Os principais itensproduzidos por uma fbrica de vassouras so: - vassouras de piaava; - vassouras denilon; - rodos; - espanadores; - esfreges; - escovas; - escoves. Para a definio domix dos produtos a serem oferecidos, o empresrio dever visitar concorrentes, ouvirpermanentemente seus clientes e ir fazendo adaptaes ao longo do tempo.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Os processos produtivos de uma fbrica de vassouras so divididos em: Recebimentoe seleo das matrias-primas: Molhar, cortar, limpar, desembaraar e preparar apiaava, separando-a em molhos. No caso de vassouras de nylon, essa etapa desnecessria pois os monofilamentos de nylon j vm da fbrica na medida exatapara a produo. Processo produtivo: - Fixao dos molhos com barbante. -Preparao da base da vassoura: corte da cunha e do taco de madeira seguido de suafixao numa capa feita de folha-de-flandres ou plstico, pea que vai formar a baseda vassoura. - Prensagem: etapa em que a matria-prima (piaava ou nylon) colocada dentro da base, prensada e pregada. - Aparo e penteao: operao decortar e pentear as cerdas da vassoura semipronta de maneira a deix-la uniforme. -Colocao de cabos: estgio em que o cabo da vassoura ou do rodo pregado napea j montada. - Enfeixamento e estocagem: formao de maos de vassourasencabadas e prontas para a venda, para facilitar sua estocagem, expedio etransporte. Estoque de matria prima para reposio Ser necessrio manter umnvel de estoque para garantir a reposio da fbrica de vassouras. O empreendedordever tomar o mximo de cuidado para no manter altos nveis de estoque e evitarencalhe. Administrao destina-se s atividades de relacionamento comfornecedores, controle de contas a pagar, atividades de recursos humanos, controlefinanceiro e de contas bancrias, acompanhamento do desempenho do negcio eoutras que o empreendedor julgar necessrias para o bom andamento doempreendimento. Para que o produto tenha preo competitivo, fundamental sabercomprar matria-prima de qualidade e evitar desperdcio. Se fizer contato com bonsfornecedores antes de abrir o negcio, o empresrio no precisar manter grandesestoques de material ou de vassouras prontas, o que reduz o risco de prejuzo. O ideal

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento

    planejar a produo conforme as encomendas.

    10. Automao

    H no mercado uma boa oferta de sistemas para gerenciamento de pequenosnegcios. Para uma produtividade adequada, devem ser adquiridos sistemas queintegrem as compras, as vendas e o financeiro. Os softwares possibilitam o cadastrode clientes e fornecedores, controle de estoque, servio de mala-direta para clientes epotenciais clientes, cadastro de mveis e equipamentos, controle de contas a pagar ea receber, fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa etc.Deve-se procurar softwares de custo acessvel e compatvel com uma pequenaempresa.

    11. Canais de Distribuio

    Os canais de distribuio de uma fbrica de vassouras podem ser os mais variados,desde a instalao de um salo com um mostrurio na prpria fbrica ( para prontaentrega e atendimento de pedidos com prazos mais longos) at a utilizao devendedores porta-a-porta para as vendas domicilirias. Outros canais utilizados so asvendas por telefone e aquelas realizadas atravs de vendedores profissionais paraatacadistas e revendedores. Possuir um site na internet com fotografia dos produtos bastante eficaz, onde as peas escolhidas so arquivadas em um carrinho decompras, e o cliente pode paga-las utilizando boleto bancrio ou o carto de crdito.

    12. Investimento

    Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negcioat o momento de sua auto-sustentao. Pode ser caracterizado como: - investimentofixo compreende o capital empregado na compra de imveis, equipamentos, mveis,utenslios, instalaes, reformas etc.; - investimentos pr-operacionais so todos osgastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas de mercado, registro daempresa, projeto de decorao, honorrios profissionais e outros; - capital de giro ocapital necessrio para suportar todos os gastos e despesas iniciais, geradas pelaatividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar as compras iniciais, pagamentode salrios nos primeiros meses de funcionamento, impostos, taxas, honorrios decontador, despesas de manuteno e outros. Para uma fbrica de vassouras oempreendedor dever dispor de aproximadamente R$ 111.090,60 para fazer frenteaos seguintes itens de investimento: - mobilirio para a rea administrativa R$2.821,80; - construo e reforma de instalaes R$ 15.000,00; - equipamentos R$

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    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro

    63.768,80; - despesas de registro da empresa, honorrios profissionais, taxas etc.- R$3.500,00; - capital de giro para suportar o negcio nos primeiros meses de atividade R$ 26.000,00.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.O desafio da gesto do capital de giro est, principalmente, na ocorrncia dos fatores aseguir: - variao dos diversos custos absorvidos pela empresa; - altos nveis deestoques, tanto da matria prima quanto de produtos acabados, levando-se emconsiderao a quantidade de produtos necessrios para compor os itens para venda;- aumento de despesas financeiras, em decorrncia das instabilidades desse mercado;- baixo volume de vendas; - aumento dos ndices de inadimplncia; - desequilbriofinanceiro decorrente pelo descompasso entre o prazo de compra da matria prima eas vendas realizadas. No caso de uma fbrica de vassouras o empresrio devereservar em torno de 30% do total do investimento inicial para o capital de giro.

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    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas e insumosconsumidos no processo de estoque e comercializao. O cuidado na administrao ereduo de todos os custos envolvidos na compra, produo e venda de produtos ouservios que compem o negcio, indica que o empreendedor poder ter sucesso ouinsucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a reduo dedesperdcios, a compra pelo melhor preo e o controle de todas as despesas internas.Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negcio.Abaixo apresentamos uma estimativa de custos fixos mensais tpicos de uma fbricade vassouras: 1. gua, luz, telefone, internet R$ 930,00; 2. salrios, comisses eencargos R$ 6.200,00; 3. taxas, contribuies e despesas afins R$ 320,00; 4.transporte R$ 1.300,00; 5. refeies R$ 1.450,50; 6. seguros R$ 2.000,00; 7.assessoria contbil R$ 600,00; 8. segurana R$ 400,00; 9. limpeza, higiene emanuteno R$ 560,00. Fonte: Conveno Coletiva de Trabalho 2008-2010.Sindimol Sindicato da Industria de Madeira e do Mobilirio de Linhares e RegioNorte do Estado do Espirito Santo.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    O empreendedor que est iniciando deve analisar quais os diversos tipos de vassourasque podem ser produzidos (portflio de produtos), permitindo o maior lucro possvel,sem a necessidade de diversificao de maquinrio ou ampliao da rea utilizada.Diversificar o mix de produtos fundamental. Alm das vassouras, o empreendedorpode oferecer outros produtos, tais como: - lavatina (escovinha de piaava ou nailonpara limpeza de vasos sanitrios); - modelos de escovas e vassouras especiais decrina de animal; - espanadeiras; - rodos; - esfreges; - escovinhas. importantepesquisar junto aos concorrentes para conhecer os servios que esto sendoadicionados e desenvolver opes especficas com o objetivo de proporcionar aocliente um produto diferenciado. Alm disso, conversar com os clientes atuais paraidentificar suas expectativas muito importante para o desenvolvimento de novosservios, o que amplia as possibilidades de fidelizar os atuais clientes, alm de cativarnovos. O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendncias,novas tcnicas, novos mtodos, atravs da leitura de colunas de jornais e revistasespecializadas, programas de televiso ou atravs da Internet.

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    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias

    16. Divulgao

    Os compradores de vassouras de uma fbrica em incio de atividade e com produoem pequena escala sero os pequenos mercados, mercearias e lojas especializadasem produtos de limpeza. Uma das maneiras mais eficazes de se chegar a estesclientes visit-los, demonstrando seu produto ao vivo. Confeccionar e distribuir mala -direta e entregar folhetos com os produtos de sua fbrica em pequenosestabelecimentos comerciais, tambm uma boa forma de divulgao. Uma fbrica devassouras num estgio mais avanado, com produo em grande escala, que tenhadentre seus clientes supermercados, hipermercados alm de grandes consumidorestais como: hospitais, clubes, hotis, prefeituras, restaurantes e lanchonetes, etc.necessitar de uma estrutura de vendas um pouco maior contando com umtelemarketing ativo, representante comercial, alm de material grfico promocional. Adivulgao atravs de site na internet deve ser considerada, pois o acesso de pessoas rede cresce permanentemente e em larga escala, atingido os mais diversos pblicos,desde os que possuem maior poder aquisitivo at os que esto na outra ponta.Possibilita tambm o alcance de consumidores e lojistas em qualquer parte do mundo.Ressalte-se que esse canal apresenta custo relativamente baixo e com forte ecrescente apelo popular. A construo de um site deve ser considerada em razo dascaractersticas do negcio, como tambm fundamental adicion-lo em diretriosespecializados para empresas e motores de busca de incluso manual como GoogleAdwords, Ask, Yahoo Search Marketing, Microsoft Digital Advertising Solutions, HotWords, dentre outros. Na medida do interesse e das possibilidades, podero serutilizados anncios em jornais de grande circulao, revistas e outdoor. Se for deinteresse do empreendedor, um profissional de marketing e comunicao poder sercontratado para desenvolver campanha especfica.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de FBRICA DE VASSOURAS, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 3291-4/00 como a fabricao deescovas, pincis, vassouras, esfreges, rodos, espanadores e semelhantes, poderoptar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributose Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

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    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4,5% a 12,11%, dependendo da receita brutaauferida pelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio daopo pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiroms de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais aonmero de meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 1,00 mensais de ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias;

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

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    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Feira de Produtos e Servios para Higiene, Limpeza e Conservao Ambiental -HIGIEXPO Evento: Anual Local: So Paulo-SP www.higexpo.com.br CongressoInternacional do Mercado de Limpeza Profissional - Higicon Evento: Anual Local: SoPaulo-SP www.higicon.com.br

    19. Entidades em Geral

    Relao de entidades para eventuais consultas: Associao Brasileira do Mercado deLimpeza Profissional - ABRALIMP Av. Nove de Julho, 5593 - Conj. 22 e 23 - JardimPaulista - So Paulo-SP (11) 3079-2003 www.abralimp.org.br Associao Brasileiradas Indstrias de Produtos de Limpeza e Afins - ABIPLA Av. Brigadeiro Faria Lima,1903 - Conj. 101 - So Paulo - (SP) CEP 01452-001 (11) 3816 3405 / 2762www.abipla,org.br Procurar na localidade: Sindicato das Indstrias de Produtos deLimpeza Alguns Fornecedores / Fabricantes Nowak Industria e Comrcio de MquinasLtda Rua Otvio Leo Facio, 437,Distrito Industrial Tancredo Neves So Jos do RioPreto-SP Cep 15076-620 (17)3355-1274 www.nowak.com.br/loja Gefran Rua Manoelde Teff, 230, Jardim Satlite So Paulo-SP CEP 04815-300 (11)5666-5574www.gefransp.com.br Eletromveis Martinello Avenida Gois, 1682-S, Bairro Alvorada- Lucas do Rio Verde - MT (65)3549-1331 www.martinello.com.br Fermara Av.Interdistrital, 810, Distrito Industrial-Santa Barbara dOeste-SP CEP 13456-120(11)3455-1333 www.fermara.com.br Office Mveis Rua Jacques Felix, 319, Centro Taubat-SP CEP 12020-060 (12) 3621-3604 www.officemoveis.com.br Obs.: Pesquisana internet indicar outros fornecedores de produtos para fbrica de vassouras quepodero estar localizados mais prximos ao local de instalao do negcio.

    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, sendo importantes refernciaspara o mercado. As normas tcnicas podem estabelecer quesitos de qualidade,desempenho, de segurana. No obstante, pode estabelecer procedimentos,padronizar formas, dimenses, tipos, usos, fixar, classificaes ou terminologias eglossrios. Definir a maneira de medir ou determinar as caractersticas, como mtodos

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    de ensaio. As Normas tcnicas so publicadas pela ABNT (Associao Brasileira deNormas tcnicas).

    1. Normas especficas para Fbrica de Vassouras:

    No existem normas aplicadas a este negcio.

    2. Normas aplicveis na execuo das instalaes de uma Fbrica de Vassouras:

    ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio - EstaNorma estabelece os requisitos exigveis para projeto, seleo e instalao deextintores de incndio portteis e sobre rodas, em edificaes e reas de risco, paracombate a princpio de incndio.

    ABNT NBR 5410:2004 Verso Corrigida:2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso -Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricasde baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalao e a conservao dos bens.

    ABNT NBR 5413:1992 Verso Corrigida:1992 - Iluminncia de interiores - Esta Normaestabelece os valores de iluminncias mdias mnimas em servio para iluminaoartificial em interiores, onde se realizem atividades de comrcio, indstria, ensino,esporte e outras.

    ABNT NBR 5419:2005 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas - EstaNorma fixa as condies de projeto, instalao e manuteno de sistemas de proteocontra descargas atmosfricas (SPDA), para proteger as edificaes e estruturasdefinidas em 1.2 contra a incidncia direta dos raios. A proteo se aplica tambmcontra a incidncia direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que seencontrem no interior destas edificaes e estruturas ou no interior da proteoimpostas pelo SPDA instalado.

    ABNT NBR 5626:1998 - Instalao predial de gua fria ? Esta Norma estabeleceexigncias e recomendaes relativas ao projeto, execuo e manuteno dainstalao predial de gua fria. As exigncias e recomendaes aqui estabelecidasemanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bom desempenho dainstalao e da garantia de potabilidade da gua no caso de instalao de guapotvel.

    ABNT NBR 9050:2004 Verso Corrigida:2005 - Acessibilidade a edificaes,mobilirio, espaos e equipamentos urbanos - Esta Norma estabelece critrios eparmetros tcnicos a serem observados quando do projeto, construo, instalao eadaptao de edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos s condiesde acessibilidade.

    ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seo 1: Geral - Esta Norma especifi ca os requisitos gerais para o projeto, instalao,comissionamento (controle aps instalao), operao, ensaio de manuteno e

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    registros de sistemas de alarme manual e automtico empregados para a proteo depessoas, de propriedade e do ambiente.

    21. Glossrio

    Capa: Proteo de plstico ou flandres que cobre a base da vassoura, deixando os fiosde fora. Cambota: Molde de madeira, semicircular onde se fixam os feixes de fibrasque compe a base da vassoura. Pendurador: Pea utilizada para dar acabamento nocabo da vassoura e pendur-la na parede. Ponteira: Pea utilizada para daracabamento no cabo da vassoura

    22. Dicas de Negcio

    - Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade do servio,ambiente agradvel, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo cliente,alm de comodidades adicionais como o caso de estacionamento. - Procurar fidelizara clientela com aes de ps- venda, como: remessa de cartes de aniversrio,comunicao de novos servios e novos produtos ofertados, contato telefnicolembrando eventos e promoes. - A presena do proprietrio em tempo integral fundamental para o sucesso do empreendimento, principalmente no incio dasatividades. - O empreendedor deve ser criativo e ousado validando conceitos decomunicao inovadores, de forma que consiga manter o empreendimento emevidncia no mercado e diante dos consumidores atuais e potenciais. - H ligeirasazonalidade na demanda, que apresenta queda de aproximadamente 10% no invernoenquanto que, no incio do vero, registra-se elevao em torno de 20%. - Oempreendedor deve garantir uma produo equilibrada e variada de seus produtosdentro da capacidade de produo de sua fbrica, pois o excesso de produtos parapronta entrega pode gerar encalhes. Boas dicas para alcanar seus objetivos quantoao mercado so: lanar um olhar crtico sobre seu futuro negcio; analis-lo do pontode vista do consumidor e a partir da definir seu mix de produo e o mercado a seratingido. - Observa-se uma crescente relevncia do custo da matria prima,principalmente das vassouras de fibras naturais (piaava, sorgo-vassoura, etc.) devido concorrncia com outras culturas e as distncias cada vez maiores para colheita edistribuio destes produtos pelos fornecedores. Neste sentido o empreendedor devebuscar a possibilidade de ganhos na reduo de custos na escolha das matrias-primas utilizadas no seu processo de fabricao, analisando a possibilidade desde quemantida a qualidade do produto, obter custos de aquisio mais baixos. Dentre eles,avaliar o emprego de fibras artificiais ou materiais reciclados

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    23. Caractersticas

    O empreendedor envolvido com atividades relacionadas a fbrica de vassouras precisaadequar-se a um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. aconselhvel umaauto-anlise para verificar qual a situao do futuro empreendedor frente a esseconjunto de caractersticas e identificar oportunidades de desenvolvimento. A seguir,algumas caractersticas desejveis ao empresrio desse ramo. - Ter paixo pelaatividade e conhecer bem o ramo de negcio. - Capacidade de utilizar recursosexistentes de forma racional e econmica, identificando melhores materiais efornecedores para a sua empresa. - Habilidade de relacionamento e negociao comclientes. - Planejar e programar a produo diria, determinando operaes e etapas aserem realizadas, considerando os recursos necessrios e os custos previstos. -Capacidade para selecionar e preparar mquinas, equipamentos, utenslios e materiaisa serem utilizados no processo produtivo. - Prever pontos crticos inerentes aoprocesso de fabricao. - Pesquisar e observar permanentemente o mercado em queest instalado, promovendo ajustes e adaptaes no negcio. - Ter atitude e iniciativapara promover as mudanas necessrias. - Acompanhar o desempenho dosconcorrentes. - Saber administrar todas as reas internas da empresa. - Sabernegociar, vender benefcios e manter clientes satisfeitos. - Ter viso clara de onde querchegar. - Ser persistente e no desistir dos seus objetivos. - Manter o foco definidopara a atividade empresarial. - Ter coragem para assumir riscos calculados. - Estarsempre disposto a inovar e promover mudanas. - Ter grande capacidade paraperceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveit-las. - Ter habilidadepara liderar a equipe de profissionais da fabrica de vassouras.

    24. Bibliografia

    AIUB, George Wilson et al. Plano de Negcios: servios. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae,2000. BARBOSA, Mnica de Barros; LIMA, Carlos Eduardo de. A Cartilha do PontoComercial: Como escolher o lugar certo para o sucesso do seu negcio. So Paulo:Clio Editora, 2004. BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os Desafios doEmpreendedor. So Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. COSTA, Nelson Pereira.Marketing para Empreendedores: um guia para montar e manter um negcio. Rio deJaneiro: Qualitymark, 2003. DAUD, Miguel; RABELLO, Walter. Marketing de Varejo:Como incrementar resultados com a prestao de Servios. So Paulo: ArtmedEditora, 2006. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14. ed. So Paulo: CulturaEditores Associados, 1999. KOTLER, Philip. Administrao de Marketing: a edio donovo milnio. 10. ed. So Paulo: Prentice Hall, 2000. PARENTE, Juracy. Varejo noBrasil. So Paulo: Ed Atlas, 2000. RATTO, LUIZ. Comercio Um Mundo de Negcios.Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2004. SEBRAE ES. Fbrica de Vassouras dePiaava. Srie Perfil de Negcios. Disponivel em . Acesso em 13 de junho 2010.SILVA, Jos Pereira. Anlise Financeira das Empresas. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2006.Sindimol e Sindnorte. Conveno Coletiva de Trabalho 2008-2010. Disponvel em .

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    Acesso em 12 de junho 2010.

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-f%C3%A1brica-de-vassouras

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