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COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DOS DOCUMENTOS ESTRATÉGICOS E DE PROJECTOS

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 COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DOS  DOCUMENTOS ESTRATÉGICOS E DE PROJECTOS 

  

 

INDICE 

 

I ‐ INTRODUÇÃO 

II ‐ INTENÇÕES DO PROJECTO 

III – ORGANIZAÇÃO 

3.1. Calendário escolar 

3.2. Horário de funcionamento 

3.3. Desenho curricular 

3.4. Orientações para os docentes dos Serviços Especializados de Apoio Educativo 

    Departamento de Educação Especial e Apoio Educativo 

Tutorias 

Serviços de Psicologia e Orientação 

Gabinete de Despistagem 

3.5. CEF’s 

3.6. Percursos Curriculares Alternativos 

3.7. Projectos 

  «O Minúsculo» 

Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis 

BE/CRE (Biblioteca e Centro de Recursos) 

Plano de Acção para a Matemática 

  Plano Nacional de Leitura 

Promoção e Educação para a Saúde 

Desporto Escolar 

Clubes 

Actividades/Oficinas Temáticas 

  

 

3.8. Orientações para a distribuição do serviço docente 

 

IV – PROJECTOS CURRICULARES DE TURMA 

Guião para a concretização dos PCT’s 

V – ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES 

5.1. Área de Projecto 

5.2. Estudo Acompanhado 

5.3. Formação Cívica 

 

VI ‐ ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 

 

VII – AVALIAÇÃO 

7.1.Critérios Gerais de Avaliação 

7.2.Critérios Específicos de Avaliação 

7.3. Níveis de Aprendizagem 

7.4. Processo Individual do Aluno 

 

VIII ‐ AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO 

IX‐ PARECERES 

X‐ APROVAÇÃO 

ANEXOS 

BIBLIOGRAFIA 

 

   

  

 

I ‐ INTRODUÇÃO 

Este documento estruturante prevê a concretização das metas estabelecidas no Projecto Educativo do Agrupamento, em articulação com o Currículo Nacional e o Regulamento Interno. 

O  horizonte  que  guia  a  intervenção  educativa  que  nos  propomos  desenvolver,  para  a  qual  são  aqui definidos os princípios orientadores, é  inequivocamente o sucesso escolar dos alunos, através de uma efectiva articulação entre os diferentes ciclos do ensino básico e a educação pré‐escolar, assim como de um investimento na utilização das novas tecnologias. 

Entendemos  o  conceito  de  projecto  como  um  conjunto  de  intenções  que  pretendem  dar  sentido  e antecipar  a  acção,  adoptando  uma  visão  prospectiva  configuradora  de  um  rumo  e  atenuadora  de vertentes de arbitrariedade. 

Nesta  perspectiva,  a  lógica  de  projecto  ao  nível  do  currículo  preocupa‐se  com  a  necessidade  de consideração da diversidade, da  flexibilidade e da participação de  todos os  actores na  construção de currículo, conferindo à organização escolar. Adopta‐se uma concepção de Escola como uma organização com  uma  identidade  própria,  capaz  de  promover  acções  educativamente  relevantes,  prevendo  a participação de todos os  intervenientes no processo educativo. Esta Escola deverá  impor‐se como um espaço  privilegiado  para  o  desenvolvimento  de  competências  conducentes  ao  exercício  de  uma cidadania activa, não reduzindo a sua acção à mera transmissão de conteúdos. 

Trata‐se de “olhar para o currículo, não como um texto fixo a cumprir de forma sagrada e uniforme, mas antes  como  um  texto  aberto  que  é  preciso  encher  de  significado  e  de  sentido  em  função  das necessidades e desafios que o  contexto da escola  coloca aos professores,  como profissionais de uma educação de qualidade e, portanto, promotora de sucesso para todos” (L. Alonso, O Projecto de Gestão do Currículo em Questão, Noésis, I.I.E., Lisboa, 2001). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

II ‐ INTENÇÕES DO PROJECTO 

Promover o sucesso dos alunos; 

Melhorar a qualidade das aprendizagens, exigindo a aquisição de competências essenciais; 

Proporcionar a aquisição de competências básicas na utilização das TIC’s; 

Desenvolver o domínio das técnicas de pesquisa, organização e estudo; 

Promover o trabalho cooperativo entre os elementos da comunidade educativa; 

Promover  a  articulação,  coerência e  sequencialidade entre os  três  ciclos do ensino básico e  a educação pré‐escolar; 

Promover atitudes de partilha e de cooperação de saberes entre os docentes do Agrupamento; 

Estimular o gosto e desenvolver práticas de trabalho de grupo e de pesquisa científica; 

Promover o recurso generalizado às novas tecnologias; 

Promover o sucesso dos alunos, evitando a saída precoce dos mesmos, com a diversificação de percursos escolares;  

Promover atitudes de partilha e de cooperação de saberes entre docentes do Agrupamento e promover a inovação de práticas pedagógicas; 

  Desenvolver  as  capacidades  de  aprender  a  fazer,  aprender  a  ser,  de  aprender  a  aprender  e 

aprender a estar;  

Envolver a participação dos Encarregados de Educação.  

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

III – ORGANIZAÇÃO 

3.1. Calendário escolar 

  Inicio  Termo 

1º período 12 de Setembro (pré‐escolar e 1ºCEB) 

14 de Setembro 14 de Dezembro 

2º período  3 de Janeiro  14 de Março 

3º período  31 de Março 6 de Junho (9º ano) 

20 de Junho 

 

3.2. Horário de funcionamento 

Educação pré‐escolar: 

MANHÃ 9 HORAS 12 HORAS

TARDE 13.30 HORAS 15.30 HORAS  

1º CEB 

MANHÃ 9 HORAS 12 HORAS

TARDE 13.30 HORAS 17:30 HORAS  

Sendo este o horário base, existem variações em cada escola, de acordo com o horário das actividades de  enriquecimento  curricular.  As  orientações/critérios  a  que  se  deve  obedecer  em  matéria  de elaboração de horários para o 1º  ciclo estão previstas no Despacho nº 12 591/2006 e  as orientações emitidas pela DREN no manual de candidatura às actividades de enriquecimento curricular, são eles: 

A flexibilização é uma medida de excepção, destinando‐se apenas a contornar situações entre as quais se revele insuficiência de instalações; 

A flexibilização só poderá ocorrer dois dias por semana; 

A flexibilização, a ocorrer, deverá verificar‐se apenas no inicio dos períodos da manhã e/ou da tarde, não podendo haver prejuízo da actividade curricular; 

  

 

Todas as outras situações são alvo de análise e parecer por parte da DREN; 

Os tempos das várias actividades são os que estão estabelecidos nos artigos 11º, 14º e 18º do despacho nº 12 591/2006; 

Os tempos de 90 minutos da Actividade Física e Desportiva (AFD) e do Ensino da Música devem ser viabilizados sempre que os parceiros o entendem e o justifiquem; 

No  caso  da  AFD,  considera‐se  que  45  minutos  são  insuficientes  quando  houver  lugar  a deslocação/preparação/higiene dos alunos; 

 

2º e 3º CEB 

 

 

 

 

 

 

  

 

3.3. Desenho curricular 

1º CEB 

Componentes do currículo 

Educação

 para a cidadania 

Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória 

‐ Língua portuguesa 

 ‐ Matemática 

‐ Estudo do Meio 

‐ Expressões: Artísticas e Físico‐Motoras 

Form

ação Pessoal e Social 

Áreas curriculares não disciplinares: 

Área de projecto 

Estudo acompanhado  

Formação cívica 

Total: 25 horas 

Áreas curriculares disciplinares de frequência facultativa:  

Educação Moral e Religiosa Católica 

Total: 1 hora 

Total: 26 horas 

Actividades de enriquecimento curricular:Despacho nº 12 591/2006 

O Despacho 19 557/2006 de  25 de Setembro, define os seguintes  tempos mínimos de  leccionação dos 

programas e desenvolvimento dos currículos das áreas de matemática, Língua Portuguesa e Estudo do Meio:  

Língua Portuguesa – 8 horas 

Matemática – 7 horas 

Estudo do Meio – 5 horas (metade das quais em ensino experimental das ciências) 

Áreas de expressões e restantes áreas curriculares – 5 horas 

 

  

 

2º CICLO 

Componentes do Currículo

Carga horária semanal (x 90 minutos)

5º Ano 6º Ano Total

Ciclo Áreas curriculares disciplinares:

Línguas e Estudos Sociais:

Língua Portuguesa

Língua Estrangeira I: Inglês

História e Geografia de Portugal

2 2 10,5

1,5

2

1,5

1,5

Matemática e Ciências:

Matemática

Ciências

2

2

7

1,5

1,5

Educação Artística e Tecnológica:

Educação Visual e Tecnológica

Educação Musical

2

2

6

1 1

Educação Física

2

1,5

3,5

Design (móveis) 0,5(*) 0,5(*) 1(*)

Áreas curriculares não disciplinares:

Área de Projecto 1

1

Estudo Acompanhado

1

1

5

Formação Cívica

0,5

0,5

Total

16,5

16,5

33

E.M.R.C. 0,5

0,5

1

Máximo Global 17 17 34

﴾*﴿ Atribuição de 0,5 da competência da escola, conforme Decreto­Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro, rectificado pelo Decreto­Lei nº 209/2002, de 17 de Outubro. De acordo com o Projecto Educativo, este  tempo será destinado ao desenvolvimento de uma oficina de design de móveis. 

 

 

  

 

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3º CICLO 

Componentes do Currículo

Carga horária semanal (x 90 minutos)

7º Ano 8º Ano 9º Ano Total Ciclo

Áreas curriculares disciplinares:

Língua Portuguesa

2

2

2

6

Língua Estrangeira I: Inglês

1,5

1,5

1,5

Língua Estrangeira II: Francês

1,5

1

1

8

Ciências Humanas e Sociais: História

Geografia

1

1

1,5

1

1

1,5

7

Matemática

2

2

2

6

Ciências Físicas e Naturais: Ciências Naturais

Físico‐Química

1 1

1

1

1

1,5

6,5

Educação Artística:

Educação Visual

Educação Tecnológica

1

1

1,5

5,5 (6,6)

1

1

7ºano‐ História das Artes Visuais 8º ano‐ Artes Visuais

0,5(*)

0,5(*)

Educação Física

1,5

1,5

1,5

4,5

Introd. às Tecnologias de Informação e Comunicação

1

1

Áreas curriculares não disciplinares:

Área de Projecto

1

1

1

Estudo Acompanhado

1

1

0,5

7

Formação Cívica

0,5

0,5

0,5

Total

17,5

17,5

17,5

52,5

E.M.R.C. 0,5

0,5

0,5

1,5

Máximo Global 18 18 18 54

﴾*﴿ Atribuição de 0,5 da competência da escola, nos 7º e 8º anos, conforme Decreto­Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro, rectificado pelo Decreto­Lei nº 209/2002, de 17 de Outubro. 

 

 

  

 

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3.4. Orientações para os docentes dos Serviços Especializados de Apoio Educativo 

Departamento de Educação Especial e Apoio Educativo 

 “‐cada  criança  tem  características,  interesses,  capacidades  e  necessidades  de aprendizagem que lhe são próprias, 

 ‐os  sistemas  de  educação  devem  ser  planeados  e  os  programas  devem  ser implementados tendo em vista a vasta diversidade destas características e necessidades”  

(Declaração de Salamanca, 1994:IX) 

 

  Hoje  em  dia  a  escola  é  um  universo  pluridimensional  e  plurissocial,  uma  vez  que  no mesmo 

espaço  coabitam  e  convivem  pessoas  com  diferentes  expectativas  e  diferentes  características  físicas, 

religiosas, sociais, económicas, … E é neste contexto multifacetado, carregado de diversidade que surge 

o  Departamento  de  Educação  Especial  e  Apoio  Educativo  Através  da  criação  deste  departamento 

procura‐se  responder  às  necessidades  daqueles  que  apresentam  maiores  fragilidades  no  contexto 

educativo, por um lado os alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter prolongado e por 

outro lado os alunos com dificuldades de aprendizagem.  

  A  acção  dos  professores  de  Educação  Especial  e  do  Apoio  Educativo  deverá  orientar‐se  no 

sentido de: 

‐  Colaborar  na  sensibilização  e  dinamização  da  comunidade  educativa  para  a  necessidade  de 

promover a escola inclusiva 

‐ Contribuir para a  igualdade de oportunidades de sucesso educativo para  todas as crianças e 

jovens,  promovendo  a  existência  de  respostas  pedagógicas  diversificadas,  adequadas  às  suas 

necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global; 

‐  Colaborar  na  elegibilidade  de  crianças  com NEE,  participando  na  sua  avaliação  e  propondo 

medidas do Regime Educativo Especial mais adequadas. 

‐ Colaborar na identificação e mobilização dos recursos humanos, materiais e físicos necessários 

à promoção da igualdade de oportunidades. 

‐ Participar na elaboração do Plano Actividades. 

  

 

12 

‐ Colaborar na identificação das necessidades de formação  . 

‐ Colaborar na definição e implementação de estratégias que visam a superação das dificuldades 

manifestadas pelos alunos. 

‐  Colaborar  com  os  docentes  na  planificação  do  trabalho  a  realizar  com  o  grupo  turma, 

promovendo estratégias de trabalho cooperativo e de diferenciação pedagógica. 

‐ Participar na elaboração do PEI em conjunto com restantes intervenientes no processo. 

‐ Participar na avaliação dos alunos. 

‐ Articular com Pais, Encarregados de Educação e restantes professores na procura das soluções 

mais adequadas. 

‐ Articular as necessidades do agrupamento com os serviços da comunidade. 

‐  Prestar  apoio  directo  aos  alunos,  desenvolvendo  competências  de  ordem  prática, 

fomentadoras de autonomia. 

‐ Acompanhar os alunos na Transição para a vida adulta. 

Assim,  o  apoio  a  alunos  com  NEE  de  carácter  prolongado,  enquadrados  pelo  Decreto‐Lei  nº 

319/91, será prestado, sempre que os recursos humanos do agrupamento o permitam, por professor de 

educação especial, passando este a fazer parte do Conselho de Turma e tendo direito a voto, quando o 

aluno em questão é por si apoiado. 

  O apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem, no 1º ciclo, será efectuado por professores 

de apoio educativo, que desenvolverão a sua actividade em plena articulação com o professor da turma, 

de  preferência  no  contexto  de  sala  de  aula.  No  2º  e  3º  ciclos  o  apoio  a  alunos  com  dificuldades  de 

aprendizagem será prestado pelo professor da turma/disciplina, de acordo com o Projecto Curricular de 

Turma. 

 

 

 

  

 

13 

Tutorias 

O  Plano  de  Acção  Tutorial  (PAT)  envolve  uma  dinâmica  colaboração  entre  alunos,  docentes  e encarregados de educação, de forma a resolver dificuldades de aprendizagem dos alunos, de facilitar a sua integração na escola e de atenuar eventuais situações de conflito. 

Perfil  do  aluno:  O  aluno  acompanhado  por  um  professor  tutor  deverá  ter  em  conta  os  seguintes aspectos: 

‐ ter dificuldades de aprendizagem; 

‐ ausência de acompanhamento escolar por parte do EE; 

‐ ter dificuldades de integração 

Tempo  de  acompanhamento:  deverá  ser  determinado  em  função  das  necessidades  avaliadas  pelo Conselho de Turma e pelo professor tutor. 

Funções do professor tutor:  

a) Acompanhar de forma individualizada o processo educativo de um grupo restrito de alunos; b) Facilitar a integração dos alunos na escola e na turma; c) Contribuir para o sucesso educativo e prevenir eventual abandono escolar; d) Aconselhar e orientar no estudo e nas tarefas escolares; e) Incentivar  os  alunos  a  expressarem‐se,  a  definirem  objectivos  pessoais,  a  precederem  à  sua 

auto‐avaliação; f) Trabalhar de forma mais directo e personalizado com os alunos que manifestem um baixo nível 

de auto estima ou dificuldade em atingirem os objectivos definidos g) Implicar  os  docentes  das  disciplinas  em  que  os  alunos  revelam  maiores  dificuldades  em 

actividades de apoio à recuperação h) Implicar  os  EE  em  actividades  de  controlo  do  trabalho  escolar  e  de  integração  dos  seus 

educandos i) Informar o Conselho de Turma e os  alunos  sobre as  actividades desenvolvidas e o  respectivo 

rendimento; j) Elaborar relatórios periódicos sobre os resultados da acção tutorial. 

 

Serviços de Psicologia e Orientação 

O S.P.O. é uma unidade especializada de apoio educativo que tem como principais atribuições: 

Contribuir para o desenvolvimento  integral  dos  alunos e para a  construção da  sua  identidade pessoal;  

Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração na comunidade;   Prestar  apoio  de  natureza  psicológica  e  psicopedagógica,  no  contexto  das  actividades educativas,  tendo  em  vista  o  sucesso  escolar,  a  efectiva  igualdade  de  oportunidades  e  a adequação das respostas educativas;  

  

 

14 

Assegurar  na  colaboração  com  outros  serviços,  a  detecção  de  alunos  com  necessidades educativas especiais, a avaliação da situação e o estudo das intervenções adequadas;  

Promover  actividades  específicas  de  informação,  aconselhamento  e  orientação  escolar  e profissional;  

Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos;   Colaborar em experiências pedagógicas e  em acções de  formação  de professores,  bem como realizar e promover a investigação nas áreas da sua especificidade.  

Gabinete de Despistagem 

Esta estrutura tem como principal atribuição proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades  e  promover  a melhor  orientação  e  encaminhamento  dos  alunos,  em  colaboração  com outras unidades especializadas em necessidades educativas especiais. 

 

3.5. CEF’s 

O  concelho  de  Paços  de  Ferreira  tem  vindo  a  evidenciar  um  forte  desenvolvimento  que  se  pretende sustentado numa rede equilibrada de ofertas de educação formação que possam contribuir para o seu progresso.  No  entanto,  as  taxas  de  saída  precoce  dos  alunos  dentro  da  escolaridade  obrigatória  são ainda  consideravelmente  elevadas  tomando  por  referência  os  níveis  médios  do  país.  Esta  região apresenta ainda  taxas de abandono escolar significativas,  sobretudo  tendo em conta que estamos na presença de taxas de abandono sem qualquer qualificação. 

Por outro lado, as opções de um percurso de formação diferente dos percursos escolares formais não abundam.  É  necessário,  por  isso,  apostar  na  qualificação  dos  nossos  alunos,  apostando  na  sua qualificação, criando Cursos de Educação e Formação que visem uma melhor integração no mundo do trabalho pela aquisição de conhecimentos e competências básicas e profissionais específicas, adequadas às exigências dos diferentes sectores de actividades do concelho. 

Nesse sentido, este projecto enquadra‐se na  filosofia de contribuir para a recuperação de alunos que não  concluíram  o  cumprimento  da  escolaridade  obrigatória  ou  que  evidenciam  fortes  indicadores  de virem a abandonar o sistema educativo antes da sua conclusão. Pretende‐se que com o  investimento nos  Cursos  de  Educação  e  Formação  se  possa  contribuir  significativamente  para  baixar  as  taxas  de abandono escolar ao longo dos próximos anos lectivos, por se entender que estes se revestem de uma importância estratégica no combate ao abandono escolar, abrindo caminho para o sucesso educativo. 

 

3.6. Percursos Curriculares Alternativos 

O  Despacho  Normativo  1/2006,  de  6  de  Janeiro  estabelece  a  criação  de  turmas  com  percursos curriculares alternativos no âmbito do ensino básico. Este percurso destina‐se apenas a alunos dentro da  escolaridade  obrigatória  e  não  prevê  a  possibilidade  de  integração  nas  turmas  de  alunos  com 

  

 

15 

necessidades  educativas  especiais  (Decreto‐Lei  nº  319/91  de  23  de  Agosto).  Prevê  também  a possibilidade  de  transitar,  em  qualquer  momento,  para  o  currículo  regular  ou  para  um  curso  de educação e formação. 

Perfil do aluno: 

Alunos até 15 anos de idade, nas seguintes situações: 

‐ insucesso escolar repetido 

‐ Problemas de integração na escola 

‐ risco de marginalização, exclusão ou abandono escolar 

‐  dificuldades  resultantes  de  desmotivação,  absentismo,  baixa  auto‐estima,  falta  de  expectativas  ou desencontro entre cultura escolar e cultura de origem 

Estrutura curricular: 

‐ O seu referencial é a estrutura dos planos curriculares do DL nº 6/2001, de 18/01 com as alterações do DL  nº209/2002,  de  17/10,  acrescida  de  uma  formação  artística,  vocacional,  pré‐profissional  ou profissional 

‐ respeito pelas competências essenciais do respectivo ciclo. 

 

3.7. Projectos 

PROJECTO  “O MINÚSCULO” 

 Tendo em atenção o relatório elaborado em Junho de 2007, no final do mesmo, afirmava‐se que era “um projecto para continuar; logo, para continuar.” 

Daí que este projecto mereça uma abordagem mais abrangente e tendo em linha de conta que esta escola pertence a um agrupamento de várias escolas. 

A conjugação de esforços tem de ser uma constante. 

Como tal, urge que “O Minúsculo” tenha uma maior abrangência, com o consequente alargamento ao Agrupamento Vertical de Escolas de Paços de Ferreira.  

O número de páginas situava‐se nas 8, embora julgue que tal número tenha que ser aumentado, provavelmente para o dobro (16), o que irá permitir a inclusão de trabalhos de cada escola de outros níveis de ensino. 

 

  

 

16 

OBJECTIVOS 

‐ Fomentar a leitura dos alunos; 

‐ Contribuir para o exercício da expressão escrita; 

‐ Contribuir para a aproximação entre os vários níveis de ensino; 

‐ Dar voz a todas as escolas inseridas no Agrupamento. 

INTERVENIENTES 

‐ Toda a comunidade escolar do Agrupamento: alunos, professores, funcionários, Associações de Pais… 

EDIÇÃO 

‐ Final de cada período lectivo 

PARCERIA 

‐  Continuação  da  mesma  com  o  jornal  regional  “Tribuna  Pacense”,  o  que  permite  a  divulgação  do trabalho  final,  junto de  todos os  assinantes e  a  sua distribuição gratuita  junto de  toda a  comunidade escolar. 

 

INICIATIVA ESCOLAS, PROFESSORES E COMPUTADORES PORTÁTEIS 

Utilização transversal das TIC no processo de ensino aprendizagem de duas turmas sendo uma do 5º ano e outra do 7º ano, projecto esse que irá acompanhar as duas turmas ao longo do seu percurso escolar. 

# Este projecto apoia‐se na  instalação de uma plataforma de "e‐learning" o moodle  , alojada no servidor do Centro de competências da Universidade do Minho. 

# A plataforma moodle é a base para: 

•  Que  os  professorem  ensaiem  uma  nova  abordagem  aos  conteúdos  programáticos, recorrendo  às  tic,  no  sentido  de  haver  uma  maior  motivação  dos  alunos  e, consequentemente, uma diminuição do insucesso escolar; 

•  Que  os  professores  da  turma  criem  novos  materiais  didácticos  e  os  coloquem  na plataforma criada para esse efeito; 

• Utilização on‐line, pelos alunos das  turmas  (que serão o público alvo), e posteriormente estendida a toda a comunidade escolar, para a realização de fichas de trabalho, webquests, comunicação com os professores e colegas; 

  

 

17 

• Que haja uma maior partilha de recursos, conhecimentos e projectos em curso, utilizando as possibilidades da plataforma, nomeadamente os fóruns e chat existentes no moodle. 

#  Os  alunos  poderão  desenvolver  as  suas  actividades  na  sala  de  aula  sempre  com  recurso  a ferramentas  TIC,  podendo  estar  sempre  on‐line  e  tomar  conhecimento  mais  rápido  da  sua avaliação; 

# Fora das aulas, os alunos serão incentivados a visitar a plataforma para tomarem conhecimento de novas actividades, conteúdos e notícias que lhes possam interessar. 

# Plataforma moodle dedicada ao agrupamento em geral, mas em termos de projecto associada às turmas envolvidas no projecto. 

#  Gestão  da  plataforma  a  cargo  do  Professor  da  disciplina  de  TIC  e  Coordenador  TIC  do agrupamento. 

 

BE/CRE (Biblioteca e Centro de Recursos) 

A  Biblioteca  constitui  um  universo  pluridisciplinar  que  se  destaca  pelo  seu  papel,  pelas  suas componentes e pelas suas actividades. É um verdadeiro Centro de Recursos para uso dos alunos, dos professores e restante comunidade educativa. 

A  implantação  e  utilização  das  tecnologias  de  informação  e  de  comunicação  amplia  o  universo  da biblioteca,  nomeadamente  pela  sua  ligação  às  correntes  da  informação,  o  que  permite  consultar  à distância bases de dados e documentos diversos, fornecendo aos alunos a possibilidade de desenvolver um trabalho de pesquisa ou de estudo, por solicitação do professor ou por sua  iniciativa, de produzir sínteses informativas sobre determinados temas ou de organizar conjuntos documentais.  

 

Fins e objectivos gerais da BE/CRE: 

1. Participar no desenvolvimento global e na formação do aluno. 2. Constituir uma ligação cultural e educativa face ao património local e geral. 3. Constituir um recurso potenciador da implementação do PEE. 4. Constituir um meio de aprendizagem e desenvolvimento das competências de informação. 5. Contribuir para o desenvolvimento da literacia na comunidade educativa 

 

A  equipa  responsável  por  este  espaço,  espera  profundamente  que  este  seja  entendido  como  um suporte pedagógico em articulação com o PEE, com vista a assegurar a formação e o sucesso dos alunos ao longo da sua passagem pela Escola.  

  

 

18 

Plano de Actividades 2007/2008

 

OBJECTIVOS 

 

 

ACTIVIDADES A DESENVOLVER 

 

RECURSOS/MATERIAIS DE APOIO 

 

CALENDARIZAÇÃO 

 

OBSERVAÇÕES 

 

1. Contribuir para 

a concretização 

do PEE e do PCE. 

 

♥ Actualização do fundo documental de acordo com as necessidades do PCE e os PCT. 

 

 

 

♥ Destacar as novidades que vão chegando à BE. 

 

♥ Elaborar boletins bibliográficos sobre temáticas específicas. 

 

♥ Dar continuidade à elaboração de dossiês temáticos/pedagógicos. 

 

♥ Emprestar documentação necessária à prática lectiva (empréstimo extensivo ao agrupamento). 

 

► Projecto Educativo de Escola. 

 

► Projecto Curricular de Escola. 

 

 

 

► Placard 

 

 

► Boletins bibliográficos 

 

 

► Documentos inerentes à divulgação da iniciativa. 

 

► Documentação reguladora do empréstimo. 

 

► Regulamento Interno da BE/CRE. 

 

 

 

 

 

Ao longo do ano. 

 

 

 

 

 

 

Articulação com os 

diferentes 

departamentos 

disciplinares e outras 

escolas do 

agrupamento. 

 

 

2. Promover o livro e a leitura. 

 

♥ Leitura domiciliária. 

 

► Requisição em suporte informático. 

 

 

 

 

  

 

19 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

♥ «Vamos ouvir uma história!». 

 

 

 

♥  Semana da Leitura: 

 

- Encontro com escritor. - Encontro com elementos 

do meio local. - Leitura de um conto em 

braille. - Dramatização de um 

conto. - Declamação/Leitura de 

poemas. - Entrega de prémios. - (...) 

 

 

♥ «Venha ler por nós». 

 

 

♥ Feira do livro. 

 

 

 

 

 

 

► Estatísticas relativas às requisições de leitura domiciliária. 

 

► Cartazes e/ou boletins informativos para divulgação da iniciativa. 

 

 

 

► Documentação inerente à biografia do escritor convidado. 

 

► Bibliografia do convidado para expor. 

 

► Personalidades ligadas à cultura local. 

 

► Elementos da comunidade escolar. 

 

► Textos/Frases/Slogans sobre a importância do livro e da leitura. 

 

► Elementos da comunidade escolar. 

 

► Documentos inerentes aos vários tipos de contactos. 

 

► Mapas de visita à Feira do Livro 

 

 

 

 

 

Abril 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Semana cultural 

(encerramento do ano lectivo) 

 

 

 

 

 

Ao longo do ano 

 

 

 

 

 

 

 

 

Articulação com o Departamento de Língua Portuguesa 

 

 

 

 

 

 

 

 

Articulação com o Departamento de Língua Portuguesa 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

20 

 

 

 

 

 

3. Motivar para a participação em actividades culturais. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4.Desenvolver no aluno competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de informação. 

 

 

♥ Celebração de efemérides ligadas ao livro e à leitura: Dia Mundial da Biblioteca Escolar, Dia do Autor Português, (...) 

 

♥ «A poesia e a música». 

 

 

 

 

 

 

♥ Incentivar a participação dos alunos em concursos literários, promovidos pela Escola e por instituições externas à Escola. 

 

 

♥ Formar alunos monitores para apoio ao CR. 

 

 

 

 

♥ Dar a conhecer os critérios de arrumação do fundo documental. 

 

 

♥ Distribuição do Guia do Utilizador 

 

► Documentação necessária para contactos com as editoras. 

 

 

 

► Cartazes informativos. 

 

► Poemas seleccionados. 

 

► Instrumentos musicais adequados 

 

► Documentação enviada pela entidade promotora do concurso. 

 

 

 

 

► Alunos do 3º Ciclo. 

 

► Divulgação da iniciativa e selecção dos alunos através de uma entrevista. 

 

► Cartaz alusivo à CDU. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Utilização da 

  

 

21 

 

 

 

5.Incentivar o gosto pela escrita. 

 

 

6.Responder a necessidades lúdicas dos alunos e de ocupação dos tempos livres. 

 

7.Informatizar o acervo da BE/CRE. 

 

 

 

♥ Produção de textos poéticos. 

«Poemas soltos». 

 

 

 

♥ Reforçar a componente lúdica a nível do fundo documental tendo em conta a faixa etária dos utilizadores da BE. 

 

♥ Continuação da classificação e catalogação do acervo.   

► Guia do utilizador. 

 

 

 

► Cartazes informativos. 

 

 

 

 

► Material multimédia diverso. 

 

 

 

► Coordenadora da BE/CRE. 

 

► Apoio da Biblioteca Municipal. 

 

 

 

 

 

PORBASE 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

22 

PAM – Plano de Acção para a Matemática 

Tendo por objectivo melhorar os resultados a Matemática no 3º ciclo, um grupo de docentes organizou um plano de acção. 

■ Intervenientes 

No  ano  lectivo  2007/2008  serão  contemplados  pelo  projecto  alunos  do  3º  ciclo  do  ensino  básico, nomeadamente: os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem do 7º ano e todos os alunos do 8º ano. 

Estes  discentes  serão  apoiados  por  professores  de  Matemática  do  2º  e  3º  ciclos,  professores  de Educação Visual e Ciências Físico‐Químicas.  

■ Metodologias 

Os  alunos  do  sétimo  ano  serão  apoiados  semanalmente  na  sala  “Vou  Gostar  de  Matemática”  por 

professores do 2º ciclo de Matemática e de Ciências Físico‐Químicas durante 90 minutos. 

No 8º ano os discentes vão beneficiar de assessoria nas aulas de Estudo Acompanhado, as quais serão leccionadas pelo respectivo professor de Matemática e por outro professor, também de Matemática. 

■ Objectivos 

Actuar sobre o insucesso escolar, nomeadamente na transição dos alunos entre o 6º ano e o 7º 

ano de escolaridade, proporcionando um  trabalho mais  individualizado a um grupo de alunos 

com mais dificuldades. 

Desenvolver  as  competências essenciais de  ciclo no maior número de alunos, de modo a que 

sejam adquiridas as competências necessárias no final do 9º ano de escolaridade. 

Desenvolver hábitos de pesquisa ao nível da Matemática. 

Desenvolver a capacidade de comunicação Matemática. 

Desenvolver a capacidade de interpretar enunciados. 

Aquisição de hábitos de trabalho e métodos de estudo. 

Diminuir a indisciplina. 

Promover um maior relacionamento entre os conteúdos trabalhados nas aulas de Matemática e 

situações do quotidiano. 

Proporcionar um trabalho sistemático entre o professor da disciplina e o professor que dá apoio 

na sala “Vou Gostar de Matemática”. 

  

 

23 

Desenvolver nos “bons” alunos um espírito de cooperação e inter – ajuda com os colegas que 

têm mais dificuldades em Matemática. 

■ Momentos de avaliação 

Troca de  informações entre os professores do PAM e o professor de Matemática da turma, 

respeitante à evolução, empenho, desempenho e assiduidade dos alunos. Estas informações 

são  tidas  em  consideração  pelo  professor  de  Matemática  na  avaliação  do  aluno  à  sua 

disciplina. 

Preenchimento de grelha/relatório de avaliação dos alunos por período. 

Auto‐avaliação dos alunos no final de cada período. 

Dinamização  de  uma  oficina  de  formação  sobre  “A  gestão  diferenciada  no  Currículo  na 

disciplina de Matemática”, pela professora Clotilde Lobo, destinada a todos os professores de 

Matemática dos 2.º e 3.º ciclos, e com aplicação no PAM. 

Reuniões mensais  entre  os  coordenadores  de  planos  de  acção  da Matemática  das  escolas 

deste concelho e a professora acompanhante, numa perspectiva de  intercâmbio/partilha de 

informações, de experiências e de modos de actuação, uniformizando  critérios e  facilitando 

todos os aspectos burocráticos. 

 

 

PNL: Plano Nacional de Leitura 

O Plano Nacional de Leitura tem como objectivo central elevar os níveis de literacia dos portugueses e 

colocar o país a par dos nossos parceiros europeus.  

Destina‐se  a  criar  condições  para  que  os  portugueses  possam  alcançar  níveis  de  leitura  em  que  se 

sintam  plenamente  aptos  a  lidar  com  a  palavra  escrita,  em  qualquer  circunstância  da  vida,  possam 

interpretar a informação disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da Ciência 

e desfrutar as grandes obras da Literatura. 

« Para viver com autonomia, com plena consciência de si próprio e dos outros, para poder tomar

decisões face à complexidade do mundo actual, para exercer uma cidadania activa, é indispensável

dominar a leitura. Determinante no desenvolvimento cognitivo, na formação do juízo crítico, no acesso

à informação, na expressão, no enriquecimento cultural e em tantos outros domínios, é encarada como

  

 

24 

uma competência básica que todos os indivíduos devem adquirir para poderem aprender, trabalhar e

realizar‐se no mundo contemporâneo.»

http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/ListaConteudos.aspx?conteudo=64 

1ºCEB 

Estabelecimento de

educação/ensino Nome do projecto Objectivo Descrição sumária

nº d

e al

unos

ab

rang

idos

nº d

e pr

ofes

sore

s en

volv

idos

EB1 Senhora da Luz

(Ferreira) Gosto de ler

Promover a leitura adquirir hábitos de leitura

1ª fase : Programação das actividades a desenvolver: definição de linhas orientadoras; selecção de obras; elaboração de materiais pedagógicos. 2º fase: análise das obras na sala de aula pelos alunos/professores; leitura; fichas de leitura; dramatizações, jogos, recitais de poesia...

68 4

EB 1 de Mirelo Ler por prazer

Utilizar a leitura com finalidades diversas (prazer e divertimento, fonte de informação, de aprendizagem e enriquecimento da língua

Ao longo de todo o ano lectivo promover-se-ão actividades ligadas ao estudo de vários contos. Todos os alunos irão ser envolvidos em situações de aprendizagem através do lúdico, da pesquisa, etc. Realizar-se-ão concursos nas salas de aula, pesquisas e estudos orientados, dramatizações que serão apresentadas à comunidade educativa, exposição dos trabalhos elaborados, etc.

246 16

EB1 c/JI de Gilde

Viagem ao mundo da leitura

Desenvolver o gosto pela leitura e pela escrita

Ao longo do ano, os alunos irão participarem diversas actividades que terão como principal objectivo despertar-lhes o gosto pela língua escrita.

192 13

EB1 C/JI de Paços de Ferreira

Está na hora dos livros/Está na hora da

leitura

Promover a leitura e o contacto com livros

Pretende-se criar condições adequadas à verdadeira comunicação para que as crianças possam manifestar os seus interesses e necessidades, exprimir sentimentos, trocar experiências e saberes. Em contacto com os livros, a criança narra, informa, esclarece, pergunta, responde dramatiza e sonha, e inicia-se nas regras de

275 12

  

 

25 

comunicação oral e escrita enquanto descobre o prazer de comunicar e interagir.

EB 1 da Sede Atelier de Leitura Desenvolver o gosto de ler por prazer

O projecto em questão visa desenvolver um dos objectivos amplamente difundido pelo currículo nacional mas muitas vezes delegado ao esquecimento em contexto escolar. Pretende-se com este projecto criar e dinamizar um atelier de leitura, onde os alunos possam ler/ouvir ler por prazer sem necessidade de falar do que leram ou ouviram ler.

230 14

JI de Paços de Ferreira Crescer a ler

Dinamizar a biblioteca como centro de recursos; Transmitir às crianças o prazer no contacto com os livros

Este projecto visa desenvolver e funcionar como catalizador das aprendizagens adquiridas e proporcionar a aquisição de outras. O livro vai ajudar na motivação para o desenvolvimento de crescer a ler. Quanto mais manusearem os livros, mais sentem necessidade de recriar bons momentos: contar e ler histórias, intervir activamente, observar, aprofundar aprendizagens.

70 3

 

2ºCEB 

(Es)Pa(ss)os de Leitura 

O Programa Quanto Mais  Livros Melhor  implica  um  tempo  lectivo  semanal  (45 minutos)  dedicado  à 

leitura orientada na sala de aula e a actividades centradas em livros. 

 Este programa destina‐se a  assegurar que  todos os alunos do 2.º Ciclo  contactem  regularmente  com 

livros,  leiam com frequência e consolidem as competências de  leitura, à semelhança do que acontece 

noutros  países  onde  foram  lançados  programas  do  mesmo  tipo  e  que  já  obtiveram  resultados 

apreciáveis na promoção da literacia. 

  

 

26 

Os  objectivos  e  as  acções  a  implementar  foram  definidos  pela  Coordenação  do  Plano  Nacional  de 

Leitura: 

Objectivos: 

Promover a leitura, assumindo‐a como factor de desenvolvimento individual e de progresso colectivo  

Criar um ambiente social favorável à leitura   Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras actividades que estimulem o prazer 

de ler entre crianças, jovens e adultos   Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para o 

desenvolvimento da leitura   Enriquecer as competências dos actores sociais, desenvolvendo a acção de professores 

e de mediadores de leitura, formais e informais   Consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de Bibliotecas 

Escolares no desenvolvimento de hábitos de leitura   Atingir resultados gradualmente mais favoráveis em estudos nacionais e internacionais 

de avaliação de literacia.  

Acções a implementar: 

Área de Intervenção  2º Ciclo 

Público‐alvo  Alunos do 2º Ciclo 

Nome do Programa  Quanto Mais Livros Melhor 

Acções 

 

�  Inserção na programação semanal das aulas de Português do 5.º e 6.º Anos de um tempo lectivo (45m) dedicado a actividades de leitura e de escrita centradas em livros, ajustadas aos diferentes níveis de competência linguística dos alunos  

�  Inserção na programação das aulas de outras áreas curriculares de momentos dedicados ao contacto com livros e à realização de actividades de leitura e escrita ajustadas aos interesses e níveis de competência linguística dos alunos  

�  Inserção na programação de outras actividades – estudo acompanhado, área de projecto, actividades da Biblioteca Escolar, elaboração de jornais escolares, actividades de substituição, etc. – de momentos dedicados à leitura e à escrita e ao contacto com livros, jornais e revistas ajustados aos diferentes níveis de competência linguística dos alunos 

�  Utilização continuada nas aulas dos recursos disponíveis nas Bibliotecas 

  

 

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Escolares, incluindo periódicos em versões impressa e on‐line 

�  Promoção do contacto dos alunos com escritores e ilustradores das obras lidas nas aulas 

�  Promoção de feiras do livro, concursos, jogos, prémios e iniciativas de carácter lúdico 

Coordenação  Comissão do Plano Nacional de Leitura –  

Rede de Bibliotecas Escolares em articulação com outros Serviços do Ministério da Educação 

 

Responsáveis  Professores do 2.º Ciclo 

Responsáveis por Bibliotecas Escolares 

Parceiros  Associação de Professores de Português/CONFAP 

Câmaras Municipais/Juntas de Freguesia  

Bibliotecas Públicas 

Instituições de Formação/Órgãos de Comunicação 

  

O nosso percurso: 

Início no ano lectivo de 2006/2007. 

Formação dos Professores no âmbito da Pedagogia/Didáctica da Leitura; 

Rentabilização e reorganização dos recursos já existentes na escola; 

Actividades de leitura no contexto da sala de aula; 

Elaboração de guiões e de fichas de leitura dos livros seleccionados; 

Sensibilização  dos  Pais  e  Encarregados  de  Educação,  através  da Associação  de  Pais  do Agrupamento, para o seu envolvimento directo no PNL; 

Sensibilização de toda a comunidade educativa, através da Assembleia de Escola, para a sua intervenção neste projecto, nomeadamente a nível das parcerias; 

 

  

 

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Actividades previstas: 

Jornal Escolar “O Minúsculo”;  Feiras do livro;  Encontros com escritores e ilustradores;  Recitais de poesia;  Dramatizações;  Rentabilização do espaço Centro de Recursos/ Biblioteca;  Concursos de leitura, escrita e ilustração;  Exposições dos trabalhos dos alunos;  Biblioteca de turma;  Criação e dinamização do «Espaço de Leitura»;  Envolvimento  das  Áreas  Curriculares  Não  Disciplinares,  nomeadamente  da  área  de Estudo  Acompanhado,  prevendo  um  tempo  lectivo  (45  m.)  quinzenal  destinado  a actividades de leitura;  Criação  e  dinamização  de  um  «site»  destinado  à  divulgação  do  projecto  do Agrupamento, disponibilizando, de igual modo, materiais e recursos de promoção da leitura.  Jornais de parede;  Recolha e registo de contos tradicionais e populares de natureza oral;  

Projectos desenvolvidos em conjunto com os Pais e Encarregados de Educação; 

Leitura domiciliária; 

NOTA: 

Dadas as especificidades de cada turma, os professores envolvidos, no âmbito dos Projectos Curriculares de Turma, poderão seleccionar outras obras e actividades, para além daquelas elencadas neste projecto, a  fim  de  responderem mais  assertivamente  às  necessidades  concretas  do  grupo  particular  de  alunos com o qual desenvolve a  sua acção. A  criação de  contextos mais diversificados garantirá  a motivação desses alunos para situações de leitura. 

 

 

3ºCEB 

NAVEGAR NA LEITURA 

1. OBJECTIVO DO PROJECTO: 

A promoção e a criação de hábitos de leitura assim como a estimulação do prazer de ler.  

  

 

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Na prossecução deste objectivo, deve‐se privilegiar estratégias que têm em conta os seguintes critérios pedagógicos: 

‐  conhecer  as  características  das  turmas  (interesses,  aptidões,  gostos,  nível  escolar,  idade  ritmo  de aprendizagem,…); 

‐ identificar o nível de leitura dos alunos; 

‐ identificar as leituras anteriores; 

‐ identificar a apetência por actividades relacionadas com leitura; 

‐ seleccionar as obras mais adequadas para assegurar uma progressão efectiva; 

‐ programar a leitura orientada; 

‐ estimular o prazer de ler; 

‐ interdisciplinar a leitura. 

‐ articular aula e biblioteca 

‐  formar  para  uma  literacia  da  informação  conforme  as  exigências  da  sociedade  da  informação  e  da 

comunicação 

2. ESTRATÉGIAS: 

Promover a leitura  Criar hábitos de leitura  Promover a partilha de experiências de leitura   Intensificar  o  contacto  com  a  leitura  na  escola,  na  sala  de  aula  e  em  outros  espaços  que  o 

proporcionem  Reforçar a promoção da leitura em espaços variados  Promover a discussão/ debate de ideias 

 

 

 

 

 

  

 

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3. APLICAÇÃO DO PLANO: 

Áreas curriculares disciplinares e 

não disciplinares 

Língua Portuguesa  Estudo Acompanhado 

Área de Projecto 

Público‐alvo  Alunos do 3º ciclo  7º e 9º anos  Alunos do 3º ciclo 

 

Tempos lectivos/ 

Periodicidade 

45 minutos/semana 

(a definir pelo grupo de LP) 

45 minutos/semana  90 minutos/semana 

 

4. ACTIVIDADES 

AULA DE LINGUA PORTUGUESA  ESTUDO 

ACOMPANHADO AREA DE PROJECTO 

Oficina de leitura:  

‐ leitura orientada das obras seleccionadas; 

‐ realização de fichas de leitura 

‐ actividades de leitura e de escrita 

‐ biblioteca de turma 

‐ fórum de leitura 

leitura  feita  por  um  convidado (EE, professor da turma,…) 

magia da poesia (leitura sugestiva de poemas no início da aula) 

Oficina de leitura: 

‐ Leitura autónoma  

‐ biblioteca de turma 

‐ portfólio das obras lidas/ passaporte de leituras 

Dramatizações de histórias, de textos dramáticos,… 

Espectáculos centrados em livros 

Envolver  as  turmas, sempre que possível, em projectos  relacionados com  livros  ou  com  a promoção do livro 

dramatizações;  ilustrações; fantoches;  exposições  de trabalhos;  … 

 

 

 

  

 

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OUTRAS SUGESTÕES DE ACTIVIDADES: 

Jogos, concursos, prémios; 

Actividades de divulgação e promoção da leitura autónoma: 

‐ cartaz cultural: autor do mês, livro do mês, cinema e literatura, viajar com os livros, partilha de leituras, … 

‐ À mesa com a poesia 

‐ Chá e companhia 

‐ Contador de histórias 

‐ Bibliovila: ler e conviver 

‐ Guia para pais 

 

5. RESPONSÁVEIS 

Professores do 3.º Ciclo e do Ensino Secundário 

Responsáveis pela Biblioteca e  centro de recursos 

6. PARCEIROS 

APP/Associações de Estudantes 

Câmaras Municipais/Juntas de Freguesia 

Bibliotecas Públicas 

Instituições de Formação/Associações Culturais/Livrarias/ 

Imprensa Regional/Rádios Locais 

AVALIAÇÃO 

No final do primeiro e segundo períodos, será feita uma avaliação intercalar com o objectivo de aferir e de reajustar as estratégias/ metodologias/actividades do mesmo. 

No final do terceiro período, será feita a avaliação final do projecto 

 

  

 

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Promoção e Educação para a Saúde 

«A Pa(ss)ços para a Saúde» 

 

  

 

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Desporto Escolar 

Este projecto de Desporto Escolar, concebido pelo Grupo de Educação Física, pretende proporcionar aos alunos  ofertas  de  actividades  no  âmbito  do  Desporto  e  da  Actividade  Física  que  contribuam  como conteúdo  para  assimilação  pelo  Corpo  Discente,  não  só  pelo  usufruto  dessa  prática  como  também através do “ Currículo oculto “ que esta dinâmica promove, da noção que uma Escola moderna como a que perseguimos não é uma Escola orientada unicamente por uma vertente institucional, mas sim uma Escola em movimento e virada para o futuro, personalizada em função do meio sócio cultural onde se insere e, desta forma, desenvolvendo em todos os actores educativos que evoluem no terreno que é a Escola um sentimento de pertença. 

 

 

  

 

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CLUBES 

Clube de Culinária 

I. Fundamentos 

No  âmbito  do  “Projecto  de  Promoção  para  a  Saúde”  surge  a  proposta  de  criação  de  um  Clube  de 

Culinária. 

Nesta  época  de  “fast  food”  e  do  aumento  do  número  de  doenças  causadas  por  uma  alimentação 

deficiente  é  objectivo  do  Clube  de  Culinária  transmitir  aos  alunos  a  noção  de  que  uma  alimentação 

saudável aumenta a duração de vida, a capacidade  intelectual e de trabalho e pode contribuir para o 

equilibro psico‐fisiológico. Assim, e seguindo à risca a máxima “saber comer significa saber viver”, este 

Clube,  de  forma  lúdica,  descontraída  e  experimental,  permite  que  aprendam  a  cozinhar  comida 

saudável, dentro da cozinha tradicional portuguesa.  

II. Competências a desenvolver 

Demonstrar hábitos de higiene e segurança pessoal e alimentar; 

Aplicar regras de uma alimentação saudável em situações do quotidiano; 

Trabalhar em grupo, respeitando regras e demonstrando sentido de responsabilidade. 

III. Transdisciplinaridade  

Língua Portuguesa: leitura e interpretação de textos; 

História e Geografia: contextualização história e geográfica de alguns pratos; 

Matemática: gestão dos recursos, cálculo e proporções; 

Ciências Naturais: alimentação saudável; 

Ciências Físico‐Químicas / Educação Tecnológica: regras de segurança. 

IV. Organização 

Grupo constituído por um máximo de 10 alunos do 3.º ciclo, apoiado por 2 professores; 

O  clube  funcionará  na modalidade  de  curso,  com  a  duração  de  um  ano  lectivo  e  90 

min/semana; 

  

 

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Horário: 5.ª feira das 11:55h às 13:25h. 

V. Cronograma 

Actividades 

2007/08  2008/09 

1.º P  2.º P  3.º P  1.º 

2.º 

3.º 

P S  O  N  D  J  F  M  A  M  J 

Aprovação do Clube  X                         

Estruturação do clube / 

curso X  X                       

Limpeza e verificação 

das instalações   X                       

Levantamento das 

necessidades   X  X                     

Inscrição dos alunos      X                     

Implementação        X  X  X  X  X  X  X  X  X  X 

VI. Recursos humanos e materiais 

2 professores dinamizadores e responsáveis pelo projecto; 

Espaço apropriado (cozinha) e respectivos utensílios; 

Géneros alimentícios. 

VII. Avaliação 

Avaliação contínua e formativa: 

­ observação directa; 

­ autoavaliação. 

Relatório no final do ano. 

  

 

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Clube de Música 

Este  espaço  destina‐se  aos  alunos  do  Agrupamento  dos  três  ciclos  do  Ensino  Básico.  Trata‐se  de  um espaço adequado à promoção da música, tendo em conta todos os materiais sonoros necessários. 

Competências: 

Desenvolver a capacidade de memorização e concentração 

Desenvolver a autonomia 

Domínio de técnicas vocais e instrumentais 

Desenvolver capacidades de expressão e comunicação artísticas 

Desenvolver a motricidade através da produção sonora 

 

ACTIVIDADES/OFICINAS TEMÁTICAS 

As  actividades  ou  oficinas  temáticas  encontram‐se  vinculadas  ao  Plano  Anual  de  Actividades.  São processos de periodicidade anual, decorrendo das articulações e orientações emanadas pelo Conselho Executivo e pelo Conselho Pedagógico. No Agrupamento, no ano lectivo 2007/2008, desenvolver‐se‐ão actividades nos âmbitos de: 

Jardim ou Ambiente; 

Origami; 

Protecção Civil, do Ambiente e da Saúde. 

 

 

3.8. Orientações para a distribuição do serviço docente 

A distribuição do serviço docente terá como princípio orientador a defesa dos interesses dos alunos e da qualidade de ensino. Na organização da componente lectiva do horário semanal do docente dos 2º e 3º CEB  é  aplicável  o  despacho  nº13781/2001.  Dentro  de  cada  ciclo  de  estudos  será  dada  prioridade  ao acompanhamento dos alunos pelos mesmos docentes e pelo mesmo Director de Turma, excepto por razões devidamente justificadas. 

 

 

  

 

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IV – PROJECTOS CURRICULARES DE TURMA 

Guião para a concretização dos PCT’s: 

1) Definição  do  perfil  da  turma  (a  partir  de  um  questionário  feito  aos  alunos  e  da  análise  dos respectivos PIA’s) 

Número de alunos 

Idades 

Alunos que beneficiam de SASE 

Retenções 

Alunos fora da escolaridade obrigatória 

Agregado familiar: 

Com quem vivem os alunos 

Numero de irmãos e respectivas idades 

Encarregados de Educação: 

Idades 

Escolaridade 

Profissão 

Profissões desejadas pelos alunos 

Expectativas em relação à Escola 

Opinião dos alunos quanto às áreas curriculares não disciplinares 

Disciplinas preferidas 

Modos de trabalho pedagógico preferidos 

Opinião dos alunos sobre a turma 

Classificações obtidas no ano lectivo anterior 

Alunos com Necessidades Educativas Especiais 

Alunos que beneficiaram de Apoio Educativo 

  

 

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Alunos que beneficiaram de Apoio Pedagógico Acrescido 

Alunos  que  usufruíram  de  Planos  de  Recuperação,  Acompanhamento  e Desenvolvimento 

Outros aspectos relevantes, tendo em conta as especificidades da turma. 

2) Planificação da intervenção Educativa 

Definição das linhas orientadoras do trabalho pedagógico 

Definição de critérios de actuação com os alunos 

Definição dos modos e instrumentos de avaliação a privilegiar 

Concretização  das  decisões  tomadas  a  nível  do  Projecto  Curricular  do  Agrupamento adaptando‐as às situações concretas da turma 

Definição de modos de enriquecimento do currículo 

Tomada  de  decisões  conducentes  à  resolução  de  situações  problemáticas diagnosticadas 

Definição, com os alunos,   de regras, valores e atitudes a privilegiar, tendo em conta o Estatuto do Aluno e o Regulamento Interno do Agrupamento 

3) Acção do Conselho de Turma/Professor Titular 

Definir modos de  trabalho em equipa, dando  sequência  às  finalidades definidas,  bem como  garantir  interacções  com  os  projectos  de  enriquecimento  curricular  e  o  Plano Anual de Actividades 

Planificar  e  desenvolver  projectos  de  acção,  concretizando  modos  de  articulação curricular 

Concretizar  processos  de  acompanhamento,  de  análise  e  de  avaliação  do desenvolvimento do projecto 

Elaborar um plano de operacionalização 

Determinar práticas de diferenciação pedagógica 

4) Avaliação 

Recolher e incorporar dados para e na construção do PCT 

  

 

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Desenvolver processos que possibilitem uma avaliação contínua e formativa, garantindo a  co‐responsabilização  dos  alunos  (recurso  a  fichas  de  observação,  «portfolios», relatos…) 

4.1. Guião de reflexão/avaliação 

Objectivos/finalidades estipulados 

Recursos disponíveis 

Acções desenvolvidas 

Cumprimento da calendarização 

Nível de participação dos intervenientes e de envolvimento da comunidade 

Recolha e análise de dados tendo em vista possíveis remodelações 

Limitações sentidas 

Êxitos conseguidos 

Propostas para o ano lectivo seguinte 

 

 

V – ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES 

«As áreas curriculares não disciplinares devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da comunicação e constar explicitamente do projecto curricular da turma» 

Decreto‐Lei nº  6/2001, de 18 de Janeiro 

 

5.1. Área de Projecto 

O regime de monodocência previsto para o 1º ciclo do ensino básico facilita a operacionalização de um modelo  de  organização  curricular  integrado.  Em  oposição  aos modelos  centrados  nas  disciplinas,  nos modelos integrados verifica‐se um esbatimento das fronteiras das disciplinas. Desta forma, o currículo, pode mais facilmente ser construído a partir dos temas/centros de interesse dos alunos.  

Dadas as características curriculares inerentes a este nível de ensino bem como a faixa etária dos alunos que  o  frequentam  à  que  ter  em  conta  que  todo  o  processo  se  desenrola  com  mais  fluidez  e 

  

 

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espontaneidade.  “  O  que  está  em  causa  é  proporcionar  meios  mobilizadores  e  motivadores  da aprendizagem  e  não  sacrificar  entusiasmos  e  vontades  em  nome  de  um  rigor  metodológico  com exigências por ventura inadequadas” . 

A  planificação/gestão  área  de  projecto  no  1º  ciclo  é  assegurada  pelo  professor  titular  de  turma  em articulação com o conselho de docentes, sendo a sua operacionalização da inteira responsabilidade do professor titular de turma. 

Esta  área  é  assegurada  por  um  par  pedagógico,  no  2º  CEB,  e  por  um  professor  no  3º  CEB,  que  são responsáveis pela  coordenação do projecto. Ao Conselho de Turma cabe a planificação,  a  articulação com todas as áreas curriculares e os respectivos acompanhamento e avaliação. 

No desenvolvimento do projecto, considera‐se imperativo respeitar alguns princípios operacionais: 

O projecto deverá ter um sentido palpável, uma configuração visível e uma finalidade tangível; 

Propiciar espaços e momentos de discussão, negociação e decisão; 

Investir  no  trabalho  de  grupo  e  na  colaboração  entre  os  actores  envolvidos  nas  diferentes iniciativas; 

Constituir‐se  como  espaço  para  experiências  variadas  e  ter  em  conta  as  necessidades  e interesses dos alunos; 

Garantir o protagonismo dos alunos; 

Proporcionar circunstâncias que possibilitem a utilização das TIC’s. 

Promover a articulação de saberes através da sua aplicação contextualizada 

 

Na prossecução do projecto, poder‐se‐ão considerar as seguintes etapas: 

Identificação da área do problema 

Planeamento do trabalho de grupo; 

Trabalho de campo 

Tratamento de dados 

Preparação do produto 

Apresentação e divulgação dos trabalhos; 

Avaliação global 

  

 

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5.2. Estudo Acompanhado 

A planificação/gestão desta área no 1º ciclo é assegurada pelo professor titular de turma em articulação com o  conselho de docentes,  sendo a  sua operacionalização da  inteira  responsabilidade do professor titular de turma. 

Esta área é assegurada por um par pedagógico, sendo os docentes das áreas das línguas e das ciências, no  2º  CEB,  e  por  um  professor  no  3º  CEB,  que  são  responsáveis  pela  coordenação  dos  percursos  a seguir. Ao Conselho de Turma cabe a planificação,  a  articulação  com  todas as  áreas  curriculares e os respectivos acompanhamento e avaliação, devendo promover a transdisciplinaridade. 

Deverão ser desenvolvidas estratégias e contemplados conteúdos que possibilitem: 

A aquisição e a aplicação de técnicas de estudo e hábitos de trabalho e de pesquisa; 

O  desenvolvimento  de  técnicas  para  a  realização  dos  trabalhos  de  casa  e  sessões  de  estudo profícuas; 

O desenvolvimento das competências de leitura, escrita e calculo; 

O  desenvolvimento  da  capacidade  de  memorização,  atenção  e  concentração  e  de  auto‐avaliação; 

O desenvolvimento da autonomia; 

A sistematização e a consolidação de conhecimentos de outras áreas curriculares; 

Uma organização eficaz e eficiente do ambiente e tempo de estudo. 

 

5.3. Formação Cívica 

A gestão desta área será assegurada pelo Director de Turma/professor titular de turma, tendo em conta o diagnóstico efectuado pelo Conselho de Turma/professor titular de turma. Deverá ir ao encontro do PCT, atendendo às características da turma. 

                                                                                            Decreto‐lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro 

 

a) Perfil de competências a desenvolver pelo aluno : 

Participar na vida cívica de forma crítica e responsável 

  

 

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Reconhecer‐se  como  indivíduo  e  como  membro  de  um  grupo  desenvolvendo  a  cooperação, inter‐ajuda nos diferentes grupos de que faz parte 

Cooperar com outros e trabalhar em grupo 

Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra e as diferenças individuais 

Interpretar  acontecimentos,  situações  e  culturas,  de  acordo  com  os  respectivos  quadros  de referência históricas, sociais e geográficas 

Utilizar  os  saberes  científicos  e  tecnológicos  para  compreender  a  realidade  natural  e sociocultural 

Contribuir para a protecção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a preservação do património 

Desenvolver  o  sentido  de  apreciação  estética  do  mundo,  recorrendo  a  referências  e conhecimentos básicos no domínio das expressões artísticas 

Desenvolver hábitos de vida saudáveis, a actividade física e desportiva, de acordo com os seus interesses, capacidades e necessidades 

Utilizar  o  código  ou  os  códigos  próprios  das  diferentes  áreas  do  saber,  para  expressar verbalmente o pensamento próprio 

Encorajar  o  espírito  crítico,  reconhecendo  atitudes  adequadas  ou  não  segundo  critérios  de justiçar, verdade, responsabilidade e solidariedade 

Trabalhar  competências de  comunicação verbal  e não verbal,  desenvolvendo a  capacidade de diálogo e autonomia na relação interpessoal 

Orientar  o  aluno  na  construção  de  atitudes  e  valores  essenciais  à  formação  da  sua personalidade 

Integrar positivamente as transformações físicas e psicológicas desta fase de desenvolvimento, facilitando um balanço da fade da infância que clarifique as diferenças. 

b) Temas 

Os temas que se apresentam são propostas de trabalho, competindo aos professores seleccioná‐los, sempre que possível com os alunos,  tendo em conta o tempo disponível para esta área curricular não  disciplinar,  bem  como  a  transversalidade e  o  nível  etário  dos  alunos  a  que  se  dirigem.  Estas opções ficarão registadas no Projecto Curricular de Turma. 

Resolução de conflitos: 

  

 

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. assembleia de Turma 

. estudo de caso 

. assertividade 

Valores/contra valores da cidadania: 

. tolerância, solidariedade, respeito,… 

. exclusão social, racismo, xenofobismo… 

. violência e cultura da paz 

Consciência cívica/ética/moral 

. valores: liberdade, compreensão, justiça, paz… 

. voluntariado: instituições…. 

. discriminações sociais: desigualdades sociais 

Educação política 

. formas de governação 

. democracia 

. órgãos de soberania 

. poder político – central, regional e local 

. sistema  eleitoral – voto eleitoral 

. símbolos nacionais – bandeira, estandarte e hino nacional 

.  União Europeia 

. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa 

. Organização das nações Unidas 

. Organizações não governamentais 

. migração 

Cultura do património 

. património e identidade 

  

 

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Cidadania – direitos /responsabilidades/deveres: 

. a nível local: regulamento interno 

. a nível nacional : constituição da república portuguesa 

. a nível internacional: declaração universal dos direitos do homem e dos da criança 

Diversidade social e cultural: 

. diversidade familiar 

. diferentes povos, etnias, culturas e religiões 

Ambiente/Espaço ecológico: 

. situações de agressão do ambiente físico 

. defesa do ambiente 

. respeito pelo que nos rodeia : natureza, pessoas, animais… 

A expressão artística como instrumento da promoção da cidadania: 

. mensagens de cariz cívico através da música, do cinema, do teatro, da fotografia … 

Protecção civil: 

. agentes de protecção civil 

. protecção civil em casa 

. protecção civil na escola – plano de emergência 

Educação para a saúde 

(em articulação com o Projecto «A Pa(ss)ços para a Saúde») 

 

Bioética: 

. aborto 

. eutanásia 

. manipulação genética 

. clonagem 

  

 

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. técnicas de reprodução assistida 

Educação do consumidor: 

. direitos e deveres do consumidor 

. massificação do consumo 

. comportamentos consumistas 

. Mass‐média 

. apelos ao consumo.:publicidade, Internet, telemóveis, modas e aparências 

Civismo na estrada: 

. segurança 

. circulação e prevenção rodoviária 

Mundo de Trabalho: 

                  . formação profissional 

                  . emprego/desemprego 

                  . higiene e segurança no trabalho 

. problemas laborais 

. trabalho infantil 

. Carta de Candidatura 

. Curriculum Vitae 

 

Outros temas adequados aos interesses e necessidades de cada turma 

Nota:  Todos os materiais  e orientações  relativos  a estas  áreas encontram‐se organizados em dossiers próprios,  disponíveis  para  consulta.  As  planificações  e  outros  documentos  inerentes  ao  trabalho específico  com  cada  turma,  deverão  constar  destes  dossiers,  numa  perspectiva  de  partilha  e enriquecimento das experiências pedagógicas levadas a cabo no Agrupamento. 

 

 

  

 

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VI – ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 

As orientações relativas a estas áreas foram resultado de uma reflexão levada a cabo em sede dos vários departamentos  curriculares e dos  conselhos de docentes. Dadas as especificidades de  cada área e  as competências a desenvolver, são apresentadas várias dinâmicas no sentido de desencadear uma acção educativa assente na articulação  curricular,  prevendo a  concretização de aprendizagens  significativas, especialmente a nível dos Projectos Curriculares de Turma. Estas orientações seguem em anexo a este documento estruturador.  

 

VII – AVALIAÇÃO 

7.1.Critérios Gerais de Avaliação 

 A  avaliação  constitui‐se  como  um  processo  contínuo  e  regulador  do  trabalho  pedagógico,  devendo privilegiar a diversidade de estratégias e de instrumentos de avaliação. 

Na avaliação de cada aluno dever‐se‐á ter em conta as competências decorrentes de três parâmetros essenciais: 

ATITUDES/COMPORTAMENTO  PARTICIPAÇÃO/EMPENHO  COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS/CONHECIMENTOS 

Relativamente  aos  domínios  das  Atitudes/Comportamento  e  Participação/Empenho  estes  serão avaliados de acordo com os seguintes patamares:   

Muito Bom  90% ‐ 100% Bom  70% ‐ 89% Suficiente  50% ‐ 69% Insuficiente  20% ‐ 49% Fraco   0% ‐ 19% 

   Os  domínios  das  Atitudes/Comportamento  e  Participação/Empenho  são  transversais  e,  por  isso, avaliados  em  todas  as  actividades  promovidas  não  só  pelas  áreas  curriculares  disciplinares,  como também pelas não disciplinares. 

No domínio das Atitudes/Comportamento observar‐se‐á se o aluno:  É pontual e assíduo;  Manifesta interesse pelas actividades propostas;  Coopera/relaciona‐se com os outros;  Manifesta um comportamento adequado ao espaço da sala de aula e outros; 

No domínio da Participação/Empenho observar‐se‐á a forma como o aluno:  Adere e intervêm nas actividades de sala de aula;  Participa noutras actividades promovidas pelo Agrupamento. 

  

 

47 

Resolve exercícios e/ou problemas na aula;  Realiza os trabalhos de casa;  Revela organização do trabalho de aula e/ou de casa;  Participa nas visitas de estudo; 

Se o aluno não apresentar os trabalhos de casa e/ ou os materiais necessários por três vezes, a partir dessa data o Encarregado de Educação será regularmente informado do facto através da caderneta. 

Sendo a avaliação contínua, a classificação atribuída em cada período será o resultado do cálculo dos vários instrumentos de avaliação, desde o início do ano lectivo até ao final do período que está a ser avaliado. 

O resultado obtido do cálculo anteriormente referido, dá ao professor um valor de referência, a partir do qual se pondera a classificação a atribuir, reflectida toda a evolução do aluno ao longo do ano lectivo. 

 

Toda a avaliação será expressa em termos quantitativos (numa escala de 0 a 100%), à excepção da avaliação final das áreas curriculares não disciplinares. O Estudo Acompanhado, a Área de Projecto e a Formação Cívica são avaliados em termos qualitativos – SB (Satisfaz Bastante), S (Satisfaz) e NS (Não Satisfaz).    Quanto ao domínio das Competências Específicas/Conhecimentos, este será avaliado aplicando a seguinte escala: 

Menção  Patamar  Nível Muito Bom  De 90% a 100%  5 

Bom  De 71% a 89%  4 Suficiente  De 50% a 70%  3 Insuficiente  De 20% a 49%  2 

Fraco  De 0% a 19%  1  Normas para as fichas de avaliação e trabalhos  

Preocupados  com  todas  as  questões  referentes  à  avaliação  e  sabendo  a  importância  da avaliação  contínua,  o  Agrupamento  adoptou  algumas  normas  relacionadas  com  a  avaliação escrita – fichas de avaliação e trabalhos: 

A marcação  das  fichas  de  avaliação  será  feita  em  diálogo  com os  professores  e  os  alunos  da turma; 

As fichas de avaliação são marcadas obrigatoriamente no Livro de Ponto;  Os professores devem distribuir a marcação das  fichas de avaliação por todo o período e não 

concentrá‐los junto às reuniões intercalares e/ou de final de período;  Os alunos serão sempre informados dos conteúdos a avaliar nas fichas de avaliação;  Os alunos serão sempre informados dos critérios de correcção;  Em cada semana não se podem realizar mais do que três fichas de avaliação e de preferência em 

dias alternados; 

  

 

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As fichas de avaliação são realizadas em papel próprio a adquirir na papelaria, salvo quando as respostas  são  para  ser  dadas  no  respectivo  enunciado,  sendo  depois  arquivadas,  com  os respectivos enunciados e correcções, no caderno diário; 

Não é permitido o uso do corrector;  Após correcção do professor todas as fichas de avaliação deverão ser cotadas em percentagem 

para um valor máximo de 100 pontos;  As fichas de avaliação serão sempre entregues aos alunos;  Será exigida a assinatura do Encarregado de Educação nas provas de avaliação;  Relativamente aos trabalhos propostos, aqueles que forem plagiados serão anulados;  Os alunos que não realizem um elemento de avaliação deverão apresentar  justificação oficial, 

para que o professor e o(a) Director(a) de Turma considerem a realização de novo elemento de avaliação.  

Os  alunos  que  não  realizem  qualquer  elemento  de  avaliação  deverão  apresentar  justificação oficial,  para  que  o  professor  e  o(a)  Director(a)  de  Turma  considerem  a  realização  de  um elemento de avaliação que poderá ser um teste global extraordinário final.  

Os alunos serão avaliados, em cada período, de acordo com a seguinte modalidade: 

Parâmetros  Ponderação  Instrumentos 

COMPETÊNCIAS ESPECIFICAS/CONHECIMENTOS 

50%  

20% 

Provas de avaliação  

Trabalhos/trabalhos de grupo/projectos 

ATITUDES/COMPORTAMENTO  15%  Observação directa Ficha de auto‐avaliação PARTICIPAÇÃO/EMPENHO  15% 

 

Informações • Os trabalhos de grupo serão avaliados segundo os seguintes critérios gerais: 

Parâmetros  Ponderação Nota individual (inclui, entre outros aspectos, a participação, o empenho e a exposição oral) 

70% 

Nota do grupo (avalia, entre outros aspectos, o produto final)  30%  

No início de cada trabalho de grupo os alunos serão informados dos critérios específicos de avaliação do mesmo. 

 Critérios de transição ano/ciclo  No  final  de  cada  ciclo,  no  âmbito  da  avaliação  sumativa  e  de  acordo  com  a  legislação  em  vigor,  o conselho  de  turma  pode  decidir  a  progressão  de  um  aluno  que  não  desenvolveu  as  competências essenciais, quando este:  a) Tenha obtido classificação inferir a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática; 

  

 

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b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto, desde que não  integrem cumulativamente as disciplinas de  Língua Portuguesa e de Matemática  

A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular de turma, ouvido o competente conselho de docentes, no 1.o ciclo, ou o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, considerem nos anos não terminais de ciclo, que as competências  demonstradas  pelo  aluno  permitem  o  desenvolvimento  das  competências  essenciais definidas para o final do respectivo ciclo.  

Situações excepcionais de avaliação: 

Os critérios gerais de avaliação terão adaptações específicas decorrentes de qualquer uma das seguintes situações: 

‐ Alunos com Necessidades Educativas Especiais legalmente enquadrados; 

‐ Alunos a quem, ao abrigo do Despacho Normativo nº 50/2005, estão a ser aplicados Planos de Recuperação, Acompanhamento e Desenvolvimento. 

 

 

7.2. Critérios Específicos 

A  definição  dos  critérios  específicos  foi  resultado  de  um  trabalho  em  sede  de  departamento curricular/conselho de docentes. Os documentos daí resultantes encontram‐se em anexo a este texto.  

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

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7.3.Níveis de Aprendizagem 

Nível 

Atitudes/comportamento 

Participação/Empenho  Competências/Conhecimentos 

1  Foi perturbador. 

Não  foi assíduo  nem pontual. 

Não  revelou  interesse  em progredir. 

Alheou‐se  dos  trabalhos propostos. 

Não  participou  ou participou desordenadamente  nas aulas. 

Não  trouxe  o  material necessário. 

Não desenvolveu as competências mais elementares. 

Não adquiriu os conhecimentos básicos. 

Não  compreendeu  informação  oral  ou  escrita,  nem conseguiu reproduzi‐la. 

Não  foi  capaz  de  resolver  quaisquer  problemas levantados. 

2  Geralmente foi assíduo. 

Foi  pouco pontual. 

Esteve  muitas vezes desatento. 

Revelou  pouco  interesse em aprender. 

Revelou  falta  de concentração. 

Foi pouco organizado. 

Nem  sempre  trouxe  o material necessário. 

Não  adquiriu  os  conhecimentos  necessários  a  novas aprendizagens. 

Não desenvolveu competências de modo visível. 

Revelou  bastantes  dificuldades  na  compreensão  e tratamento da informação oral e escrita. 

Não conseguiu resolver problemas simples ou resolveu‐os de modo deficiente. 

3  Foi  assíduo  e pontual. 

Procurou  estar atento. 

Realizou  ou  tentou realizar  as  tarefas propostas. 

Procurou ser organizado. 

Revelou  interesse  em aprender. 

Geralmente  trouxe  o material necessário. 

Adquiriu  os  conhecimentos  necessários  às  novas aprendizagens. 

Desenvolveu  algumas  competências  ou  demonstrou capacidades consonantes com o perfil de saída. 

Compreendeu a informação oral ou escrita e foi capaz de transmiti‐la com alguma correcção. 

Conseguiu resolver alguns problemas simples. 

4  Foi  assíduo  e pontual. 

Esteve  atento 

Revelou  interesse  em aprender. 

Realizou  regularmente  as 

Adquiriu um bom nível de conhecimentos que aplica com alguma facilidade. 

  

 

51 

e  foi responsável. 

tarefas propostas. 

Trouxe  o  material necessário. 

Participou oportunamente nas aulas. 

Foi organizado. 

Compreendeu facilmente a informação oral e escrita. 

Desenvolveu  competências  ou  demonstrou  capacidades consonantes com o perfil de saída. 

Compreendeu a informação oral ou escrita e foi capaz de transmiti‐la com correcção. 

Conseguiu resolver problemas. 

5  Foi  assíduo  e pontual. 

Esteve  sempre atento  e  foi muito responsável. 

Revelou  curiosidade  e desejo de aprender. 

Participou  de  forma ordenada e oportuna. 

Trouxe  sempre o material necessário. 

Realizou  todas  as  tarefas propostas. 

Adquiriu um bom nível de conhecimentos que aplica com facilidade. 

Compreendeu facilmente a informação oral e escrita. 

Desenvolveu  competências  e  demonstrou  capacidades consonantes com o perfil de saída. 

Compreendeu com facilidade a informação oral ou escrita e foi capaz de transmiti‐la com muita correcção. 

Conseguiu  resolver  problemas  de  progressiva complexidade. 

Nota: A fim de garantir a operacionalização destes critérios, segue em anexo a este documento uma grelha de registo dos domínios/parâmetros de avaliação e respectiva percentagem de ponderação 

  

 

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7.4.Processo Individual do Aluno 

(consultar o Despacho Normativo nº 30/2001, a Lei nº 30/2002 e o Regulamento Interno deste Agrupamento)

O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática, num processo individual que o  acompanha  ao  longo  de  todo  o  ensino  básico  e  proporciona  uma  visão  global  do  processo  de desenvolvimento  integral  do  aluno,  facilitando  o  acompanhamento  e  intervenção  adequada  dos professores,  encarregados  de  educação  e,  eventualmente,  outros  técnicos,  no  processo  de aprendizagem. 

 A organização do processo individual do aluno é da responsabilidade do professor titular de turma, no 1º ciclo, e do director de turma, nos 2º e 3º ciclos, acompanhando‐o ao longo de todo o seu percurso  escolar,  sendo devolvido ao encarregado de educação ou,  se maior de  idade,  ao aluno, no  termo da  escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no prosseguimento de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário. 

 No processo individual do aluno, devem constar:  

a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno; b) Os registos de avaliação; c) Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, quando existam; d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam; e) O programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela modalidade de educação especial; f)  Os  registos  e  produtos mais  significativos  do  trabalho  do  aluno  que  documentem  o  seu  percurso escolar; g) Uma auto‐avaliação do aluno, no final de cada ano, com excepção dos 1º e 2º anos, de acordo com critérios definidos pelo Conselho Pedagógico do Agrupamento; h)  As  informações  relevantes  do  percurso  educativo  do  aluno,  designadamente  as  relativas  a comportamentos meritórios e a infracções e medidas disciplinares aplicadas,  incluindo a descrição dos respectivos efeitos.  O processo individual do aluno constitui‐se como registo exclusivo em termos disciplinares. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando‐se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso. O acesso ao processo individual de um aluno,  para  efeitos  de  consulta,  depende  de  solicitação  escrita  e  fundamentada  ao  director  de turma/professor titular de turma. Compete ao professor titular de turma ou ao director de turma emitir parecer  sobre  o  pedido  apresentado,  analisando  os  respectivos  fundamentos,  e  requerer,  dos solicitantes, garantias sobre a confidencialidade dos dados contidos no processo individual do aluno. O Despacho Normativo nº50/2005, de 9 de Novembro, define, no âmbito da avaliação sumativa interna, princípios de actuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e avaliação dos 

  

 

53 

planos  de  recuperação,  de  acompanhamento  e  de  desenvolvimento  como  estratégia  de  intervenção com vista  ao  sucesso educativo dos alunos. Dando  cumprimento às orientações deste normativo,  são apresentados em anexo os modelos destes planos.   VIII – AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO 

Finalidades/Funções 

A avaliação constitui uma etapa crucial deste projecto. Entendemos que “a finalidade da avaliação e a 

origem da sua exigência é a melhoria da prática levada a cabo nas escolas. A avaliação não constitui um 

simples  apêndice,  um  adorno,  um  acrescento  colocado  no  final  do  processo,  se  houver  tempo, 

oportunidade e vontade. Também não constitui um fim em si mesma. Não se avalia por avaliar, ou para 

avaliar, mas para melhorar a qualidade da nossa prática educativa.” (Azevedo: 2002, pp12‐13).  

Assim, deve ser finalidade desta avaliação a obtenção de dados, ao longo da execução do projecto, que 

permitam  tomar  decisões  conducentes  à  melhoria  da  prática  educativa.  Pretende‐se  que  seja  uma 

avaliação  de  carácter,  eminentemente,  formativo,  que  tenha  em  conta  o  processo  e  não  a  penas  o 

resultado, que promova atitudes de autocrítica e favoreça a mudança. 

Explicitadas as  finalidades e  funções da avaliação que se pretende para este projecto,  interessa optar 

por um modelo de avaliação adequado às mesmas. Embora seja uma decisão complexa, uma vez que 

podem ser observadas várias vantagens e constrangimentos em qualquer modelo de análise, optamos 

por  seleccionar  o  modelo  de  proposto  por  Stufflebeam  (modelo  CIPP)  por  ser  aquele  que  melhor 

responde aos propósitos já antes referidos. 

Modelo de análise  

Breve referência – Modelo CIPP 

O modelo  CIPP  surge  na  década  de  60,  como  o  reflexo  de  um  projecto  de  avaliação  das  instituições 

escolares, que Stuffleabeam dirigia, na Universidade de Ohio. Deve a sua sigla às iniciais Context, Input, 

Process  e  Product.  Parte  da  concepção  de  que  a  avaliação  é  o  processo  de  identificar,  obter  e 

proporcionar informação útil e descritiva acerca acerca do valor e do mérito das metas, da planificação, 

da realização e do impacto de um objecto determinado, com o fim de servir de guia para a tomada de 

  

 

54 

decisões,  solucionar  os  problemas  de  responsabilidade  e  promover  a  compreensão  dos  fenómenos 

implicados (Stufflebeam:2003). 

Este  modelo  para  além  de  servir  de  guia  para  a  tomada  de  decisões  promove  a  compreensão  dos 

fenómenos implicados, pelo que se constitui como um modelo de análise privilegiado tendo em conta as 

finalidades e propósitos de avaliação inerentes a este projecto. 

O conceito de avaliação proposto pelo modelo CIPP identifica quatro tipos de avaliação no desenrolar de 

um  projecto  (contexto,  entrada,  processo  e  produto),  que  correspondem  a  quatro  tipo  de  decisões. 

Esquematicamente  podemos  verificar  como  cada  fase  se  relaciona  com  diferentes  tipos  de  decisão. 

Assim: 

    Avaliação  do contexto 

avaliação  de entrada 

Avaliação  do processo 

Avaliação  do produto 

Objectiv

Definir o contexto institucional, identificar a população objecto, detectar as suas necessidades, identificar as oportunidades de satisfazer as necessidades, diagnosticar os problemas que subjazem às necessidades e julgar se os objectivos propostos são suficientemente coerentes com as necessidades detectadas 

 Identificar a capacidade do sistema, das estratégias do projecto alternativas, da planificação de procedimentos para levar a cabo as estratégias, os pressupostos e os programas 

Identificar ou prognosticar, durante o processo os defeitos da planificação do procedimento e da sua realização, proporcionar informação para as decisões pré‐programadas e descrever e julgar as actividades e aspectos do procedimento 

Compilar descrições e juízos acerca dos resultados e relacioná‐los com os objectivos e a informação proporcionada pelo contexto, pela entrada de dados e pelo processo. Interpretar o seu valor e o seu mérito 

 

O modelo CIPP aplicado ao nosso objecto – Projecto Curricular de Agrupamento 

  

 

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Avaliação do contexto 

Objectivo  Método   Referentes 

Fornecer informação para ajudar a redefinir os objectivos 

Análise documental  O PCA tem em conta o contexto escolar nomeadamente ao nível da Caracterização dos alunos 

(académica, cultural e socioeconómica); 

O PCA Identifica áreas de intervenção prioritárias; 

O PCA identifica metas a atingir; 

 

Avaliação de entrada 

Objectivo  Método   Referentes 

Fornecer informações para ajudar a planificar acções. 

Análise documental 

Entrevista/inquérito 

O PCA defini as competências curriculares por área e ano de escolaridade, tendo em conta as orientações curriculares e o currículo nacional; 

O PCA integra no currículo componentes curriculares relativamente a aspectos regionais e locais; 

O PCA prevê medidas de flexibilização curricular; 

O PCA integra as formações transdisciplinares; 

O PCA explicita as opções e decisões relativamente a:        ‐ Projectos e actividades de 

  

 

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enriquecimento curricular; 

Apoios educativos e sócio educativos; 

‐ Avaliação da actividade escolar; 

‐ Avaliação das crianças/alunos (definindo formas e critérios específicos de avaliação) 

O PCA Explicita formas de articulação entre ciclos; 

O PCA prevê formas de trabalho cooperativo entre os docentes, nomeadamente, entre docentes que têm intervenção conjunta. 

O PCA explicita opções relativamente a: 

‐ Distribuição do serviço docente e não docente; 

‐ Organização das salas de actividade/aulas 

‐ Horários. 

O PCA define estratégias e procedimentos relativamente a: 

Informação e acolhimento aos encarregados de educação; 

‐ participação dos pais/encarregados de educação na vida da escola; 

  

 

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‐ relacionamento com entidades locais e intervenção na comunidade. 

O PCA constitui um referencial para a construção dos PCTs 

 

Avaliação do processo 

Objectivos  Método  Referentes 

Corrigir procedimentos e controlar processos 

Observação directa 

entrevista 

O que se projectou fazer está a ser concretizado na acção através da sua própria operacionalização  

A participação da comunidade escolar na realização/concretização do projecto está garantida 

Avaliação do produto 

Objectivos  Método  Referentes 

Fornecer informação útil a todos os envolvidos, 

Decidir do valor e do mérito do projecto 

Fazer opções de aperfeiçoamento do projecto 

Observação directa 

Entrevista; 

Análise qualitativa e quantitativa aos resultados escolares dos alunos; 

questionário 

 

Os resultados estão de acordo com os objectivos definidos. 

        

  

 

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IX ‐ PARECERES  

Parecer favorável do Conselho Pedagógico da reunião de Outubro de 2007.  

 

Parecer favorável do Conselho Executivo da reunião de Outubro de 2007. 

 

 

 

 

X ‐ APROVAÇÃO  

O Projecto Curricular  do Agrupamento Vertical foi aprovado em  reunião de Assembleia do 

Agrupamento Vertical, no dia 3 de Outubro de 2007.  

 

 

   

  

 

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BIBLIOGRAFIA 

 

Azevedo, J. (org.) (2002). Avaliação das escolas. Consensos e Divergências. Porto: Edições ASA. 

 

Stufflebeam, Daniel e Shinkfield, Antony (1987). Evaluación sistemática. Guia teórica y práctica. Madrid: Paidós. 

 

Alonso, Luísa (2001) O projecto de gestão do currículo em questão, Noésis, I.I.E., Lisboa