edição 198 - dezembro

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FERNANDO BRAGA Leiloeiro Público ANO XV - Nº 198 - DEZEMBRO DE 2013 - RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA São Paulo Arte & Estilo Página 23 www.areliquia.com.br / jornalareliquia.blogspot.com / facebook.com “A Relíquia” / twitter.com/areliquia INFORMATIVO DOS ANTIQUÁRIOS, LEILOEIROS, GALERISTAS E COLECIONADORES Bicentenário de Aleijadinho Bicentenário de Aleijadinho O dia 18 de novembro, data do falecimento de Antônio Francisco Lisboa, o "Aleijadinho", foi escolhi- do para reverenciar a maior expressão artística-cultural dos séculos XVIII e XIX em Minas Gerais: o Bar- roco. Assim, decreto do governador mineiro institui a data comemorativa e ainda declara 2014 como o Ano de Comemoração do Bicentenário de Aleijadinho. Páginas 8, 9 e 10. A Bretanha é uma das regiões mais procuradas pe- los turistas de toda a Europa. Antes de se chamar Bretanha, essa região fazia parte da região da Gália que incluía a península da Bretanha e o território en- tre os rios Sena e Loire, até um ponto indetermina- do no interior. Páginas 24, 25 e 26 15 Anos LEILÕES DE DEZEMBRO RIO DE JANEIRO • ALPHAVILLE • ANTONIO FERREIRA • CAPADÓCIA • LESLIE DINIZ • LEVY LEILOEIRO • RETALHOS DO TEMPO • ROBERTO HADDAD • VALDIR TEIXEIRA SÃO PAULO • CASA 8 • GALPÃO DOS LEILÕES • VICTOR HUGO Bretanha, terra de lendas e druidas Bretanha, terra de lendas e druidas Dia do Barroco Dia do Barroco Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo - MG Foto: Litiere C. Oliveira

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Page 1: Edição 198 - Dezembro

FERNANDO BRAGA Leiloeiro Público

ANO XV - Nº 198 - DEZEMBRO DE 2013 - RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA

São Paulo Arte & Estilo Página 23

www.areliquia.com.br / jornalareliquia.blogspot.com / facebook.com “A Relíquia” / twitter.com/areliquia

INFORMATIVO DOS ANTIQUÁRIOS, LEILOEIROS, GALERISTAS E COLECIONADORES

Bicentenário de AleijadinhoBicentenário de Aleijadinho

O dia 18 de novembro, data do falecimento de Antônio Francisco Lisboa, o "Aleijadinho", foi escolhi-do para reverenciar a maior expressão artística-cultural dos séculos XVIII e XIX em Minas Gerais: o Bar-roco. Assim, decreto do governador mineiro institui a data comemorativa e ainda declara 2014 como oAno de Comemoração do Bicentenário de Aleijadinho. Páginas 8, 9 e 10.

A Bretanha é uma das regiões mais procuradas pe-los turistas de toda a Europa. Antes de se chamarBretanha, essa região fazia parte da região da Gáliaque incluía a península da Bretanha e o território en-tre os rios Sena e Loire, até um ponto indetermina-do no interior. Páginas 24, 25 e 26

15

Anos

LEILÕES DE DEZEMBRO

RIO DE JANEIRO• ALPHAVILLE• ANTONIO FERREIRA• CAPADÓCIA• LESLIE DINIZ• LEVY LEILOEIRO• RETALHOS DO TEMPO• ROBERTO HADDAD• VALDIR TEIXEIRA

SÃO PAULO• CASA 8• GALPÃO DOS LEILÕES• VICTOR HUGO

Bretanha, terra de lendas e druidasBretanha, terra de lendas e druidas

Dia do BarrocoDia do Barroco

Basílica do Senhor Bom Jesus deMatosinhos, em Congonhas do Campo - MG

Foto: Litiere C. Oliveira

Page 2: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA2 - Dezembro de 2013 A RELÍQUIA

Tel.: (21) 2235-8015 / 3579-3710 / 99607-2692 / 99605-4724www.portaldotempoantiguidades.com.br / [email protected]

Shopping dos Antiquários

Rua Siqueira Campos, 143 - Slj. 153 - Copacabana - RJ

Bob e Paulo desejam a todos os seus amigos, clientes e

colaboradores um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

Page 3: Edição 198 - Dezembro

Dezembro de 2013 - 3A RELÍQUIA

Espaço Ernani Arte e Cultura

Espaço Ernani Arte e CulturaRua São Clemente, 385 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 2539-2637 - [email protected]

Grandes leilões, exposições ehomenagem da ABBA marcaram o ano

de 2013 de Ernani Leiloeiro

Posse de Horácio Ernani como Imortal naAcademia Brasileira de Belas Artes, a ABBA

Horácio Ernani Recebendo a medalha na posse da ABBA

Princesa DonaChristina

Bourbon deOrleans e

Bragança eHorácio Ernani

em GrandeLeilão

Residencial emPetrópolis,

CidadeImperial. A

casa pertenceuao empresário

e políticoAriosto Amado

Com Dra. Rosa Célia Barbosa do Pro CriançaCardíaca em Bazar Beneficente pelo Dia das

Mães no Espaço Ernani de Arte e Cultura.

Ernani com amodelo

internacionalLinda

Evangelista, noLeilão

Beneficente daamfAR

Leilão de Primaverano Espaço Ernanide Arte e Cultura,com a atriz JúliaLemertz. A atriz faráo papel de leiloeirana próxima noveladas 21 horas da TVGlobo, e HorácioErnani foi convidadoa prestar consultoria

LeilãoBeneficentena aberturado ArraialdaProvidência,com GiselaAmaral, noJockeyClubeBrasileiro

Leilão Beneficente da amfAr, instituiçãobeneficente da atriz Elizabeth Taylor, com asatrizes globais Mariana Ximenes e Fernanda

Torres, no Copacabana Palace

● O ano está terminando e chega a hora de se fazer um breve balanço.O ano de 2013 foi maravilhoso para Horacio Ernani, o quinto da

geração de sua família a apregoar. Além dos leilões, promove eventosculturais, como exposições, shows e eventos beneficentes, em seuEspaço Ernani de Arte e Cultura, conhecido como o Palácio dos

Leilões, em Botafogo.

● Ernani Leiloeiro realizou com sucesso Grande Leilão Residencial emPetrópolis, referente ao espolio de importante família da sociedade. Ela,

foi uma grande locomotiva da nossa mais dourada sociedade e ele,empresário do ramo de transportes e também Deputado Federal, na

década de 60.

● Horacio Ernani Rodrigues de Mello foi convidado por Nestor Rochaa ser o leiloeiro responsável da 1° Mostra Casa Real. Evento contou um

pouco da história do Ciclo do Café, do apogeu e da opulência dosBarões, do cotidiano da vida na sede das vivendas, e do trabalho

escravo que levou o Brasil a ser o maior produtor do grão no Mundo.Antiquários do Rio e São Paulo, colecionadores, arquitetos, decoradorese designers ambientaram os espaços que foram mostrados ao público.

● Recentemente, fez o leilão da AMFAR, Instituição beneficente daElizabeth Taylor (black Tie no Copacabana palace), e sempre é

convidado para fazer os leilões mais badalados da cidade. Abriu seuEspaço Ernani Arte e Cultura, para a segunda e terceira edição do Bazar

do Palacio, com expositores do segmento de moda, acessórios, jóias elingeries, com parte da renda revertida para a obra da Dra. rosa Célia,

do Pro Criança Cardíaca.

● Idealizado em 2011, concretizou a segunda edição do Drink & Drama,no Espaço Ernani de Arte e Cultura. A mostra reuniu um grupo de 30artistas para exposição coletiva de pinturas sobre variadas situações emque bebidas e ações humanas se misturam nos mais variados contextos.A mostra contou com diversas atrações nos seus primeiros 4 dias, como

os shows das bandas Divã Intergaláctico e Poesia On The Rocks,apresentação da esquete 'Bão, o Lutador', com Breno Augusto Guimarães

e apresentação da peça de teatro "Bosque das Delicias" e uma mesa dedebates sobre o tema Drinques e Dramas.

● Ainda esse ano bateu o martelo no Leilão de Joias do espólio deAstrea Gomes e participou de leilão beneficente em bazar da atrizGiovanna Antonelli. Foi procurado pela TV Globo e está prestandoconsultoria para a próxima novela onde Julia lemertz será leiloeira.

● Encerrou o ano com ingresso Academia Brasileira de Belas Artes, daqual recebeu a comenda Honoris Causa . Com menos de 40 anos,

tornou se o mais novo Imortal.

● A admiração pela arte surgiu bem cedo em sua vida. Sempre atento,acompanhou desde criança a forma como seu pai e avô atuavam no

mercado, em busca da perpetuação de uma marca de sucesso!

● Pioneiro na utilização de leiloes através da internet, imprimiu umaforma mais atual ao negócio de sua família, abrindo caminho para uma

nova geração de leiloeiros na nossa sociedade.

Page 4: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIACir culação Nacional

Publicação mensal da Sabordo SaberEditora

FUNDADORESLitiere C. Oliveira

Luiz Carlos Marinho

EDIT OR

Litiere C. Oliveira - Reg.Prof. MTb 15109

e-mail: [email protected]

RIO DE JANEIROPublicidade:

Rua Siquira Campos, 143 - Sl 73 - Copacabana - RJTel.: 21 2265-9945

Redação / Ar quivo / DistribuiçãoRua Esteves Júnior 9, casa 01

Laranjeiras - CEP22231.160 - Rio de JaneiroTel.: 21 2265-0188 / Tel / Fax: 2265-9945

Cel.: 9613-2737 / 8899-0188e-mail: [email protected]

SÃO PAULORepresentante: Juliano Alves

Tel: (11) 5666-6240 / 995981145 / 97389-3445e-mail: [email protected]

PORTO ALEGRE

Representante: Elisa MoogTel: 51 2112-8038 / 9955-9962

DIAGRAMAÇÃOFelipe A. Oliveira

CONSELHO EDITORIALItamar Musse, Fernando Braga, Luis Octávio Louro Gomes,

Manuel Machado, Paulo Roberto S. Silva e Francisco P. Cunha,Ricardo Kimaid, Roberto Haddad, Rudinel Vicente do Couto,

Hebert Gomes, Pedro Arruda e Virgínia Arruda

COLABORADORESJoão Ubaldo Ribeiro ( ABL), Ferreira Gullar, Ledo Ivo (ABL),

Paulo Coelho (ABL), Antônio C. Austregésilo de Athayde,Rosângela de Araujo Ainbinder, Ana Beatriz Gomes, Tatiana

Maria Dourado, Rachel Brenner, Luiz Marinho, Paulo Scherer

Tiragem desta edição: 15.000 exemplares

Os conceitos e opiniões emitidas em colunas e matérias assinadas,

são de responsabilidade única e exclusiva de seus autores.

Variados tipos de porcelana e cristal, joias, prataria, tapetes, objetos

Art-Noveau e Art-Déco, entre outros, em exposição nas barracas montadasThere is a wide variety of porcelain, crystal, jewellery, silverware and carpets, amongstother objects of interest. These are displayed and sold at stalls around the market tower.

FEIRAS DE ARTE E ANTIGUIDADESART AND ANTIQUES FAIRS

RIO DE JANEIROSÁBADO - SATURDAY

• Shopping Cassino Atlântico -Av. Atlântica, 4240 - Copacaba-na - Feira de Arte e Antigui-dades em ambiente com ar con-dicionado e música

• Feira do Tr oca - Pça XV, emfrente às Barcas (Bric-à-brac ondetambém se pode encontrar anti-guidades).

DOMINGO - SUNDAY

• Praça Santos Dumont (em fren-te ao Jóquei) - Jardim Botânico

• Feira de Antiguidades de Pe-trópolis - Praça Visconde deMauá

• Feira de Antiguidades Down-town - Av. das Américas, 500 -Barra da Tijuca

BRASÍLIATodo último final de semana decada mês - Shopping Gilberto Sa-lomão

SÃO PAULOSÁBADO - SATURDAY• Feira de Antiguidades da Pra-ça Benedito Calixto -Pinheiros

DOMINGO - SUNDAY

• Feira de Antiguidades doMASP - Vão Livre do Museude Arte de São Paulo - Av. Pau-lista

• Feira de Antiguidades do Bi-xiga - Praça Dom Orione - Bixiga

• Feira de Antiguidades doMuBE (Museu Brasileiro daEscultura) - Av. Europa, 218 -Jardins

BELO HORIZONTE• Feira de Antiguidades Tom JobimSábados, 10 às 17h - Av. Bernar-do Monteiro - Santa Efigênia

PORTO ALEGRE• Feira do Caminho dos Anti -quários - Pça. Daltro Filho - Sá-bados, 10 às 16h

• Brique da Redenção -Domin-gos, 9 às 18h - Av. José Bonifá-cio sn. - Bom Fim

• Feira do 5ª Avenida -Av. Mos-tardeiro, 120 - Todos sábados das10h às 18h

SÃO LUÍS• Feira de Antiguidades de SãoLuís - Todo último sábado domes no Tropical Shopping.Av. Co-lares Moreira, 440 - Renascença 2

COMPROOBRAS DE:

LEOPOLDO GOTUZZO

ÂNGELO GUIDO

LIBINDO FERRÁS

PEDRO WEINGARTNER

ADO MALAGOLI

AUGUSTO LUIZ DE FREITAS

FRANCISCO STOCKINGER

DISCAR (51) 3330.47638421.9306

e-mail: [email protected]

Rua Cel. Bordini, 907 - Moinhos de V entoCEP 90440-001 - Porto Alegre/RS

4 - Dezembro de 2013 A RELÍQUIA

ComproPinturas de artistas paranaenses

Alfredo AndersenA. Nisio

Theodoro de BonaMaria Amélia Assumpção

Miguel BakunGuido ViaroFreysleben

Traple

41-9971-048441-3013-7218

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Leilão de Dezembro de 2013Presencial e on-line

Porcelanas, pratarias, imagens, marfins, quadros, lustres,móveis, bronzes, tapetes, relógios, opalinas, faqueiros,

aparelhos de jantar, toalhas de mesa, etc

26Exposição:

7 e 8 de dezembro de 2013 das 15h às 22hLeilão:

9 e 10 de dezembro de 2013 a partir das 20hEstamos recebendo peças

Local: Rua Pinheiro Machado, 25 loja B e C,Laranjeiras. Rio de Janeiro. Cep: 22231-090

Tel: (21) 2553-0791 e 99974-4409www.cristinagoston.com.br

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Pagamos aos proprietários uma semana após o leilão

Page 5: Edição 198 - Dezembro

Dezembro de 2013 - 5A RELÍQUIA

Page 6: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA6 - Dezembro de 2013

A denúncia de PortinariA denúncia de PortinariQuando Cândido Portinari pintou a famosasérie "Os Retirantes", ele não estava preocu-pado apenas com valores estéticos. Estavapreocupado, também, com a miséria - ecom todas as suas trágicas consequências: afome, a subnutrição, a mortalidade infan-til, a falta de higiene, as doenças endêmi-cas. E a morte. Para denunciar a realidade dessa época,Portinari não fez os seus quadros apenascom tinta. Ele os fez com lágrimas, comódio, com sangue e violência, porque seuspincéis eram o único meio de que ele dis-punha para tentar mudar tudo isso, paratentar sacudir as pessoas em sua inércia, echamar sua atenção para o horror que elasnão queriam ver.De Portinari para os dias atuais muita coi-

sa mudou, melhorou, mas a miséria, essacontinua presente em nosso país, princi-palmente no Nordeste e nas periferias dasgrandes cidades. Na verdade, o pintornunca esteve sozinho em sua angústia.Todos nós, que de alguma forma pode-mos influir nos rumos da sociedade, te-mos a mesma preocupação. E a maioriaquer fazer alguma coisa. Para isso, cadaum de nós, na área de sua competência ena medida de suas responsabilidades, de-ve dar a sua contribuição e fazer a suaparte - como Portinari fez pintando seusquadros. O governo deve contribuir atra-vés de ações contra a corrupção que des-via o dinheiro destinado ao combate à se-ca, ao saneamento básico e a outros pro-gramas sociais.

Page 7: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA Dezembro de 2013 - 7

Page 8: Edição 198 - Dezembro

8 - Dezembro de 2013

Odia 18 de novembro, data do falecimentodo nosso artista maior, Antônio FranciscoLisboa, o "Aleijadinho", foi escolhido parareverenciar a maior expressão artística-cul-tural dos séculos XVIII e XIX em Minas

Gerais: o Barroco. Assim, decreto do governadormineiro Antonio Anastasia institui a data come-morativa e ainda declara 2014 como o Ano de Co-memoração do Bicentenário de Aleijadinho. A in-tenção é preservar a memória e a riqueza do patri-mônio cultural do Estado e, também, assegurar oacesso a elas pelas futuras gerações, além de ho-menagear o inigualável gênio do barroco mineiro.

Embora o ano do bicentenário de Aleijadinhoseja 2014, as celebrações da obra do grande mes-tre da arte barroca já começaram no interior deMinas Gerais. E o palco não poderia ser maisapropriado: a Basílica do Senhor Bom Jesus deMatosinhos, em Congonhas do Campo, onde estásua obra-prima, o grupo escultórico de Congo-nhas, ou seja, os Profetas do "Sacro Monte do

Barroco", conforme escreveu Germain Bazin (1901-1990). Além disso, no dia 9 de novembro estre-ou a série Concertos Coloniais, em homenagema Aleijadinho. Regido pelo maestro HerculanoAmâncio, o coral "Cidade dos Profetas" preparouum repertório com músicas dos séculos XVII eXVIII, que inclui as peças Stabat Mater (Padre.Joãode Deus Castro Lobo), Credo e Salve Regina (Lo-bo de Mesquita), Missa oitavo tom e Magnificat(Manoel Dias de Oliveira) e Maria mater gratie(Marcos Coelho Neto). O grupo agendou apre-sentações para o segundo sábado de cada mês naBasílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. A36ª Semana de Aleijadinho foi aberta no dia 11de novembro, com atividades que mobilizaramBelo Horizonte e as cidades históricas mineiras.

O decreto do governador prevê a realizaçãode debates, palestras, seminários, oficinas, pre-miações e concursos nas áreas da Literatura,Música, Educação e Arquitetura, com o obje-tivo de difundir o Barroco Mineiro. Rotei-ros turístico-culturais também vão receber apoiodo Governo de Minas, sobretudo em 2014, anoem que o Brasil vai sediar a Copa do Mundo ereceber milhares de visitantes.

"A iniciativa da criação da data vai ao encontrode nossas ações e objetivos para o reconhecimen-

to e valorização das expressões do Barroco Mi-neiro, expressões essas que enriquecem a ofertaturística do Estado, fortalecem o turismo culturale atraem visitantes", enfatizou o secretário de Es-tado de Turismo, Agostinho Patrus. >>>

Homenagem ao bicentenário deAleijadinho

Homenagem ao bicentenário de Aleijadinho

Dia do BarrocoDia do Barroco

Dia do Barroco resgata a memóriado patrimônio histórico de MinasGerais, e 2014 será marcado pelobicentenário de Aleijadinho

A RELÍQUIA

Dia do Barroco resgata a memória do patrimônio histórico de Minas Coral "Cidade dos Profetas" - Congonhas Capela-Mor da Igreja de São Francisco de Assis

O Cristo no Carregamento da Cruz,

cena dos Passos

Fotos: Litiere C. Oliveira/Reprodução

Page 9: Edição 198 - Dezembro

Dezembro de 2013 - 9A RELÍQUIA

E completa: "Portanto, o Bar-roco Mineiro é um impor-tante produto de Minase tem potencial para termais destaque. É im-portante que os tu-ristas visitem maiso Estado e conhe-çam mais as bele-zas do Barroco,que extrapolam oterritório mineiro,pois são obrasexuberantes e uni-versais."

Segundo o pro-fessor de Históriada Arte da UniversidadeFederal de Minas (UFMG),Magno Mello, a percepção do se-cretário está correta. "Nosso Barroco de-ve ser visto em sua totalidade, com a ideiade unidade entre a pintura, a escultura e a arquite-tura, que agrega espetacularidade ao olhar do es-pectador que adentra a igreja e cria um cenário ci-nematográfico extraordinário", comenta o histori-ador. Para Magno Mello, a data é um conceitosimbólico positivo que vai valorizar acultura mineira colonial, o que tam-bém inclui o Rococó - e seus grandesexpoentes, como Manuel da CostaAthaíde, ou Mestre Ataíde, que trabalhouao lado de Aleijadinho. "O trabalho deAleijadinho, considerado um mito, umalenda, comparado a Michelangelo, desper-tou ensaios, poesias e textos", pontuaMagno Mello.

São atribuídas ao artista mineiro obrasde grande relevância histórica, seja comoentalhador, escultor ou arquiteto. Os re-tábulos das Igrejas de São Francisco deAssis, em Ouro Preto e São Joãodel-Rei, entalhados em madeira, oSantuário do Bom Jesus de Matosi-nhos, com os Doze Profetas esculpi-dos em pedra-sabão, os passos da Paixão deCristo, em Congonhas, são apontadas como al-gumas das suas principais obras.

Mestre Aleijadinho

"A última vez que Deus esteve na arte do Ocidente foi por meio da obra de Aleijadinho"

(Germain Bazin)

A arte barroca encon-trou no Brasil do sé-culo XVIII sua ex-pressão mais pro-funda e sua identi-dade mais íntima.Em nenhum outrolugar no mundo oBarroco foi tão bemassimilado, não só co-mo movimento artístico,

mas como uma voca-ção social. No Brasil,se viveu intensamen-te o Barroco, MestreAleijadinho é seu re-presentante mais ilus-tre, e sua obra resumetoda cultura plástica ereligiosa do Brasil

colonial. Nascido em Vila Rica

de Nossa Senhora do Pilar de Ou-ro Preto, filho natural do arquiteto e

carpinteiro português Manoel Francisco Lis-boa com uma de suas escravas, Isabel, Antô-nio Francisco Lisboa começou a trabalhardesde cedo com o pai, tendo aprendido comele somente as primeiras letras. Não se sabe

exatamente a data de seu nascimento,já que na certidão de batismo consta oano de 1730 e a de óbito registra ter

ele nascido em 1738. Esta última data éa mais aceita.

Em 1750, ingressou no internato do Semi-nário de Donatos do Hospício de TerraSanta e durante nove anos estudou comos padres, recebendo lições de gramática,

latim, matemática e religião. O apren-dizado prático foi feito, essencial-

mente, nas oficinas do pai, como tio e artistas portugueses emi-grados para Minas Gerais, entreeles o desenhista e gravador

João Gomes Batista, os escultorese entalhadores Francisco Xavier de

Brito e José Coelho de Noronha. Nãose pode deixar de mencionar também o

mestre Francisco Vieira Servas.Bem jovem já era "Mestre de arquitetura e

escultura" na rica capital das Minas Gerais,hoje Ouro Preto. Em 1758, então com 20anos, é encarregado do projeto e execução

do chafariz de pedra-sabão do monastério doHospício de Terra Santa, em Ouro Pre-

to, o que seria a sua primeira obra,mas ainda inspirada nos moldes dobarroco luso. Em 1760 executa a ta-

lha dos altares laterais de Santo Antô-nio e de São Francisco de Paula, além

de uma imagem de Nossa Senhora doCarmo para a Matriz de Nossa Senhora de

Bom Sucesso, na cidade de Caeté (MG),onde também se encontra uma imagemde Santa Luzia a ele atribuída, em 1963,pelo crítico de arte francês Germain Ba-zin, que foi conservador do Museu do

Louvre e autor de um importante es-tudo sobre a arte barroca brasileira.

Continua na página seguinte

Igreja S. Francisco de Assis de Ouro Preto

OCristo noCarregamento

da Cruz,cena dosPassos

N.S.das Dores,

séc.XVIII,madeira

policromada100x48x34cm. Museu

de ArteSacra -

SP

Frontispício da Igreja S. Franciscode Assis de Ouro Preto

(detalhe), obra de Aleijadinho.O medalhão ocupa o lugar

do óculo tradicional

Igreja Nossa Senhora da Conceição, onde Aleijadinho foi sepultado

Túmulo de Aleijadinho na Igreja N.S. da Conceição

Page 10: Edição 198 - Dezembro

Continuação da anterior

10 - Dezembro de 2013 A RELÍQUIA

Aleijadinho trabalhou em diversas cidades até1766, quando projetou a planta geral da Igreja de SãoFrancisco de Assis, em Ouro Preto. Em 1768, um anodepois da morte de seu pai, foi incorporado às fileirasdo Regimento de Infantaria dos Homens Pardos, emVila Rica, cumprindo determinação do marquês dePombal. Cumpriu o serviço militar por três anos, mascontinuou trabalhando no seu ofício, porque não eraexigida a permanência integral nos quartéis.

Em 1770, Antônio Francisco Lisboa fez modifica-ções no projeto original da Igreja Nossa Senhora doCarmo, em Ouro Preto, inclusive no frontispício. Em1771, recebeu encomenda da Igreja de Nossa Senhorado Carmo de Sabará. Ingressou na Irmandade de SãoJosé dos Pardos em 1772 e fez modificações na igreja.Sua atividade foi intensa. Até ser acometido por umadoença degenerativa, que começou a dar sinais em1777, popularmente chamada zamparina (podia sersífilis, lepra nervosa ou reumatismo deformante), con-traída por "excessos venéreos", Antônio Francisco Lis-boa levou uma vida normal, exercendo plenamentesua arte, que refletia jovialidade e alegria.

O apelido de Aleijadinho veio quando os sinto-mas ficaram evidentes: perda de todos os dedos dospés, alguns das mãos, que também ficaram curvadase atrofiadas, e o desfiguramento da face. O diagnós-tico da doença é o menos importante se comparadoà influência que ela exerceu em sua produção artís-tica. Além desse grave problema, o artista teve quesuperar outro obstáculo, que inclusive nos privoude uma série de informações importantes, não sópara a história das artes, como do barroco: ele eramestiço, e como tal, segundo Benjamin de A. Carva-lho, "sentiu na alma a indiferença, o desprezo e asagressões das lutas discriminadoras responsáveis pe-la criação das 'ordens dos pretos' e das 'igrejas dospretos', que se espalharam em toda aquela região."

A primeira década na companhia da enfermidadefoi a mais produtiva de sua carreira. Entre 1776 e1778 trabalhou a serviço das Ordens Terceiras doCarmo e São Francisco de Assis em três cidades di-ferentes, separadas por grandes distâncias percorri-das a lombo de burro. Recibos encontrados em Con-gonhas provam que escravos eram contratados paracarregá-lo, pois não tinha condições de caminhar.Seus ajudantes amarravam os ferros e o macete àssuas mãos deformadas, tinha continuamente umaparelho de madeira e couro atado aos joelhos que opermitia subir, com toda agilidade, as altas escadasde carpinteiro. Do mulato fogoso de voz forte e afei-to a mulheres e bebidas, restava apenas aquele vul-to macabro que se arrastava, vestido e embuçadocom seu poncho negro, muitas vezes carregado demadrugada por seu fiel escravo Januário para o tra-balho, não querendo ser reconhecido.

O movimento político conhecido como Inconfi-dência Mineira o afastou de Vila Rica, período emque desenvolveu trabalhos em Rio Espera e SãoJoão Del Rey. Radicou-se em Congonhas do Campoaté 1806, onde realizou sua obra-prima, os DozeProfetas, e também os Passos da Paixão, totalizando78 esculturas em tamanho natural, esculpidas emmadeira policromada e pedra-sabão.

Artista religioso, Aleijadinho encontrou na tradi-ção cultural do barroco da Contrarreforma a inspi-ração adequada para desenvolvimento de sua obra.

Suas esculturas emanam uma espiritualidade cris-tã semelhante à imaginária ibérica, mas as monu-mentais estátuas de devoção possuem expressivi-dade própria e características bastante peculiares: aconfluência das sobrancelhas em forma de V, rostoemagrecido evidenciando os ossos, bolinha na pon-ta do nariz, unhas das mãos cerradas, sempre omesmo estilo de manto e encaracolado dos cabelos,e o mais famoso dos estilemas - os pés trocados.

No fim da vida retornou a Ouro Preto, aos pou-cos foi reduzindo o volume de trabalho, dedican-do-se mais a avaliação e supervisão de projetos dearquitetura, a idade avançada e o agravamento desua doença o impediam de esculpir. Passou seusdois últimos anos cego, largado num estrado demadeira, acompanhado de uma imagem do CristoCrucificado. Por fim, Aleijadinho faleceu em 18 denovembro 1814, aos 76 anos de idade, com o corpotomado pelas chagas, na mais triste miséria. Foi se-pultado na Matriz de Nossa Senhora da Conceição,na campa contígua ao piso do altar da Boa Morte,privativa da Irmandade dos Homens Pardos.

Cidades Barrocas e os Passos da Paixão

Além do indiscutível talento como entalhador eescultor, Aleijadinho projetou e decorou de formaesplendorosa dezenas de igrejas barrocas em MinasGerais. Como arquiteto usava linhas e curvas ele-gantes, retirando todo o peso das torres e fachadas,deixando o rebuscamento para portadas e para o in-terior, muitas vezes coberto de ouro. Considerada aobra-prima de Aleijadinho no gênero, a Igreja de SãoFrancisco de Ouro Preto, em Rio Espera, possui mo-numental retábulo dourado, que ocupa toda a pare-de do fundo da Igreja, ligado harmoniosamente aosdemais ornamentos que culminam em uma graciosafigura de anjo portando flores no centro da abóbada.

A setecentista cidade de Tiradentes abriga a Ma-triz de Santo Antônio, que possui portada de pe-dra-sabão e interior decorado por Aleijadinho. EmSão João Del Rey foi responsável pelas Igrejas SãoFrancisco de Assis, Nossa Senhora do Pilar e NossaSenhora do Carmo. Não existe em nossa arquitetu-ra daquela época nenhum frontispício que sobre-puje o da Igreja de São Francisco de São João del-Rey. Em Sabará, Aleijadinho decorou o Teatro Mu-nicipal e a Capela de Nossa Senhora do Ó, e a Igre-

ja do Carmo. No Museu do Ouro, há ainda umaSantana Mestra atribuída ao artista, que expressariabem a maturidade de seu trabalho. Em Mariana,primeira capital mineira, o Museu da Arquidioceseguarda valioso acervo de arte sacra atribuído a Alei-jadinho, com uma imagem de São Francisco dePaula e um São João Evangelista, entre outros.

Mas, Ouro Preto, a Vila Rica do ciclo do ouro, éa cidade que possui as mais variadas marcas deAleijadinho. Lá executou projetos e ornamentos di-versos para as igrejas de São Miguel e Almas, doCarmo e de São Francisco de Assis, Matriz de Nos-sa Senhora do Pilar e Nossa Senhora da Conceição.Andando pelas ruas que ainda possuem as mesmascaracterísticas do século XVIII, encontram-se inú-meros chafarizes de Aleijadinho, como o do BomJesus dos Matozinhos e da Praça Frei Vicente. Aantiga casa da Câmara e a Cadeia de Vila Rica -atual Museu da Inconfidência - também são obrasdo artista barroco e das mais belas do período colo-nial. Além dessas, diversas obras de arte e riscosoriginais de igrejas foram atribuídos à Aleijadinhopor comparação, já que não existem documentossuficientes que comprovem a autoria, tanto em Ou-ro Preto quanto nas outras cidades barrocas.

O Santuário do Bom Jesus dos Matozinhos, emCongonhas* é o marco da carreira de Aleijadinho.Ajudado pelos aprendizes de seu ateliê, ele produ-ziu 66 figuras em cedro para compor as sete cenasda Via Sacra, e os Passos da Paixão, que foram ins-talados em seis capelas, entre 1796 e 1799. Em tornoda Basílica estão as estátuas de pedra-sabão que re-presentam os Doze Profetas, cada um deles seguraum pergaminho que traz uma frase em latim. Sabe-se que o santuário teve origem na devoção de umportuguês de nome Feliciano Mendes, que arreca-dou o dinheiro para sua construção pedindo esmo-las, como pagamento de uma promessa ao santo.

Museu AleijadinhoNo Museu Aleijadinho se encontra não apenas

peças de valor histórico e artístico, mas também aoportunidade de uma aproximação com a sublime eprofunda inspiração do inigualável gênio do bar-roco mineiro, Antônio Francisco Lisboa, o "Aleijadi-nho", cujos restos mortais estão na referida igrejade Nossa Senhora da Conceição. O nome do mu-seu é uma homenagem ao nosso artista maior, mastambém apresenta obras de outros artistas.

No entanto, não espere o visitante encontrar ummuseu convencional, onde num só prédio estejamexpostas as obras de arte. Não, para visitar o MuseuAleijadinho é preciso caminhar um pouco. A maiorparte do museu, ou o que se convencionou em Ou-ro Preto chamar de museu, tem as suas relíquiasem exposição permanente em cinco ambientes: Salada Sacristia e Sala da Cripta da Igreja Nossa Senho-ra da Conceição, Igreja de São Francisco de Assis,Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões e Cape-la Nossa Senhora das Dores. A administração e "se-de" do Museu Aleijadinho fica na Matriz da Con-ceição, construída por Manuel Francisco Lisboa, paide "Aleijadinho", que fez o risco e dirigiu as obras.

*Leia matéria completa sobre Congonhas do Campo na edição nº. 67 de A Relíquia

Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões

Page 11: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA Dezembro de 2013 - 11

Paulo Roberto de Souza e Silva e Francisco Eduardo de Oliveira Pereira da Cunha

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Leilões Residenciais

ONZE DINHEIROS

Magnifico relicário do MENINO JESUS em ouroBrasil - século XVIII

Feliz Natale um 2014repleto defelicidades

e saúde

Page 12: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA12 - Dezembro de 2013

Franklin Levy Leiloeiro e David Levy preposto, e toda a sua

equipe agradecem a atenção recebida neste ano intenso de

leilões e de tantos clientes antigos, e aos novos que vieram

se juntar aos nossos eventos. Encerrando este ano nos

parabenizamos com todos os que nos prestigiaram,

desejando um Ano Novo ainda melhor. Boas Festas!

Agenda de DezembroLEVY COLEÇÕES

EXPOSIÇÃOdias 28, 29 e 30 de Novembro de 2013 das 14:00 às 20h.

LEILÃOdias 2, 3 e 4 de Dezembro de 2013 às 15h.

LOCALViveiros de Castro 72 loja A - Copacabana - RJ

Informações: (21) 25492721 / 996218077 Email: [email protected]

Catálogo On-line

LEILÃO DE QUA TIS

Exposição: de 29 de Novembro à 5 de Dezembro de 2013 das 10:00 às 17:00.Leilão: dias 6 e 7 de Dezembro de 2013 às 20h. Local: ESTRADA DOS BAGRES 49 - QUATIS - RJ.

Informações: (24) 33533012 / (24) 9849-0391 / (24) 8111-2553. Email: [email protected]

CASABLANCAExposição: dias 1 e 2 de dezembro de 2013 das 14h às 20h.

Leilão: dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2013 às 20h. Local: Rua Siqueira Campos 143 sobre loja 56Informações: (21) 25479849 / (21) 999723372 Email: [email protected]

LEILÃO RESIDENCIAL AVENIDA ATLÂNTICAExposição: dias 8 e 9 de Dezembro de 2013 das 14:00 às 20:00 h.

Leilão: dias 10 e 11 de Dezembro de 2013 às 20h. Local: Avenida Atlântica 822 aptº 702Informações: (21) 25412080 / (21) 9.9621-8077 Email: [email protected]

LEILÃO RESIDENCIAL DE TERESÓPOLISExposição: de 7 à 10 de dezembro das 14:00 às 21:00

Leilão: dias 12, 13 e 14 de Dezembro de 2013. Local: ainda não disponívelInformações: (21) 2509-4149 - (21) 2221-5780. Email: [email protected]

LEILÃO ESTILO USADOExposição: dias 13 e 14 de Dezembro de 2013 das 10h ás 19h.

Leilão: dias 16, 17 e 18 de Dezembro de 2013 às 20h. Local: AV.Gomes Freire 248 - Centro - RJ.Informações: (21) 22240602 / 986047460 - Site: www.estilousado.com.br

Destaque

Incrível coleçãovagneriana com 250 livros

e outros itens inéditos

Ilustração do livro “Anel dos Nivelungos”

Page 13: Edição 198 - Dezembro

Dezembro de 2013 - 13A RELÍQUIA

FELIZ

NATAL

BOMANONOVO

Page 14: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA14 - Dezembro de 2013

Feira de Antiguidades do

Shopping Cassino Atlântico17 Anos

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TODOS OS SÁBADOS DAS 1 1:00H ÀS 18:00H

ANTONIO FERREIRAL E I L O E I R O P Ú B L I C O

16º Leilão de documentos, curiosidades e antiguidadesExposição: 28 e 29 das 11 às 19h e 30 de novembro das 11 às 16hLeilão: 2 e 3 de dezembro às 15hLocal: Rua Barata Ribeiro, 383 - Sala 701 - Copacabana - RJ

Retalhos do T empo Exposição: 13, 14 e 15 de dezembro das 14 às 21hLeilão: 16 e 17 de dezembro às 20hLocal: Rua Siqueira Campos, 143 - Loja 135

7º Leilão de Artes Barat a RibeiroExposição: 29 de Novembro e 02 deDezembro das 11:00 às 19:00 horas e 30 deNovembro das 11:00 às 16:00 horasLeilão: 4, 5 e 6 de dezembro a partir das 17hLocal: Rua Barata Ribeiro, 385 - Sala 801/802 Copacabana - RJ

Escritório: Rua Barata Ribeiro, 383 - Lojas 701, 801 e 802 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJTelefones: (21) - 3586-3393 - 3092-7229 - 998145-3393 - 99379-1639e-mail: [email protected] - Site: www.antonioferrira.com.brEstamos captando peças para o próximo leilão!

Fotografias (41)da ExpediçãoRice - Lote 480

Di Cavalcanti (1897- 1976) - "A

paquera" aquarelamed: 63 x 50cm

C. Binder- Banhista - escola européia -Escultura em bronze med. 55 cm

Page 15: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA Dezembro de 2013 - 15

GRANDE LEILÃO DE ARTE

Rua Assunção, 210 - Botafogo - RJ - CEP. 22251-030 - Tel/Fax: 2539-4907 / 2537-4040 / [email protected] / www.valdirteixeiraleiloeiro.com.br / www.areliquia.com.br/valdirteixeira

Exposição:Dias 29 e 30 de novembro e 01 de dezembro de 2013(sexta-feira, sábado e domingo), das 16:00h às 22:00h

Leilão em 4 noites :Início dia 02 de dezembro de 2013 - segunda-feira, às 20:00h

Continuação dias 03, 04 e 05 de dezembro (terça, quarta e quinta-feira), às 20:00h

Leilão de DezembroQuadros europeus e nacionais - pratas - marfins

esculturas - estatuetas - móveis - cristais - imagens

EDGAR WALTER - PAISAGEM COMRIO - OST - 80X100 cm

Mesa com 10 cadeiras em madeiranobre. Med. 77x220x119 cm

Imagens sacras do séc.XIX em madeira

policromada

Esmoleira em prata brasileira,contraste 10 dinheiros e marca do prateiro.Med. 14,5x26,5 cm

SERGIO TELLES - PORTO SEGUROOST - 50X80 cm.

Reproduzido no livro do artista

Esculturas em porcelanaCapodimonte. Alts. 24, 20

e 21cmCassina - Cadeira debraços em madeira.Med. 87x60x66 cm

Todas as pecas com foto e descrição no site: www.valdirteixeiraleiloeiro.com.br

Leilão presencial e online (comtransmissão ao vivo de áudio e vídeo).

Cadastre-se no site:www .iarremate.com.br/valdirteixeira

Av. das Américas, 500 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ

Page 16: Edição 198 - Dezembro

16 - Dezembro de 2013 A RELÍQUIA

ROBERTO HADDADESPECIALIZADO EM ARTE DESDE 1967

Exposição: 29 de novembro à 02 de dezembrosexta e segunda-feira, das 10:00 às 22:00 h.

sábado e domingo das 15:00 às 22:00 h.

Leilão (PRESENCIAL E ONLINE): 03, 04, 05 e 06 de dezembro,terça à sexta-feira às 20:00 h.

09, 10, 11 e 12 de dezembro, segunda, terça e quinta-feira, às 20:00 h.e quarta-feira (noite de joias), às 19:00 h.

Local: Copacabana - Rua Pompeu Loureiro 27-A - Tels.: (21) 2548-3993 / 2548-7141 / Fax: 2256-8656Segurança e estacionamento com manobrista no local

5º Grande Leilão da Temporada de 20135º Grande Leilão da Temporada de 2013

Aproximadamente 1600 lotes de obras de arte de coleções particulares ao correr do martelo pela melhor oferta

Lote 446- D. Pedro I - "Serviço Viva aIndependencia" - Raríssima xícara imperial

Cia. das Índias séc. XIX, Decorados com asArmas do Império do Brasil

Lote 636 - João VI. Serviço da Vista Pequena -Legumeira Cia das índias, c.1800. Med. 13 x 30 x

21 cm

Lote 106 - Aldemir Martins (1922 - 2006)"Praia com coqueiro", o.s.t - 47 x 55 cm.

Ass. e dat. 1988

Lote 452 - DI CAVALCANTI, Emiliano (1897 - 1976) "Figurtécnica mista - 50 x 33 cm. Assinado, localizado P

1965 e no verso dedicatória de Di Ca

Lote 101 - BAPTISTA DA COSTA, João (1865 -1926) "Rio Piabanha", o.s.t. - 24 x 35 cm. Ass. e dat.

Lote 826 - BURLE MARX, Roberto (1909 - 1994) -"Composição", acrílica s/ tela 82 x 101 cm.

Ass e dat 1982

Lote 490 - PAUL STORR.(1771-1844) "Prateiro Real da CoroaBritânica". Extraordinária "SoupTureen" e presentoir de prata

inglesa. Alças com cabeças deleões e pés envoltos por volutas e

acantos Contraste de Londres,período George III 1811 Alt. 30 cm.

Diam. presentoir 40 cm.

Lote 125 - Par de belíssimos "Entrée-dishes de prata inglesa. Brasão aradornos concheados. Pega com exuberante vegetação. Londres, William IV 1836,

Ker Reid. Med. 31x24 cm

Lote 93 e 134 - D. Pedro II Serviço da Caça. Pratobrasonado de porcelana

europeia do séc. XIX. MarcaDP no fundo. Diam. 23 cm

Lote 97 e 124 - D. Pedro II. Serviço GINORI.Xícara e pires brasonada de porcelana de

Doccia do séc. XIX. com iniciais PII

Lotes 1005 e 1023 - D. Pedro II - Serviço P IIGrande. Xícara com pires de porcelana

francesa do séc. XIX

Lote 297 - Quatro importantes castiçaisde prata inglesa georgiana. Birmingham,

George IV 1823, prateiro Mathew Boulton.Alt. 29 cm

Lote 860 - Grandevaso de porcelanafrancesa de Sèvresdo séc. XIX,decorado comfiguras da corte emfestejo em ricapolicromia emreserva.Guarnecido porbronze cinzelado.Alt 103 cm

Lote 92 - BRUNOGIORGI (1905 -

1993) "TorsoFeminino", déc. de

60. Escultura demármore negrobelga. Base em

mármore portuguêsextremoz Alt. 95cm

Page 17: Edição 198 - Dezembro

RELÍQUIA Dezembro de 2013 - 17

Visite o site: www.robertohaddad.com.br E-mail: [email protected]

Lote 858 - PAUL STORR (1771-1844) "Prateiro Realda Coroa Britânica". Raríssimo par de "Wine Coolers"

de prata inglesa. com brasão armorial, alças comgolfinhos estilizados Contrastes de Londres, períodoGoerge IV - 1824, Alt. 28 cm. Peças dignas de capa

de qualquer leilão internacional

Lite 632 - TERUZ - "Meninas jogandopeteca", o.s.t 81 x 100 cm. Ass. e Dat. 82

VISCONTI, Eliseu (1866 - 1944) "Parque de Montsoury- Paris", o.s.t. - 33 x 48 cm. Ass. e tit. No verso selo:

"Coleção Estaldo de Pennaforti"

WEINGÄRTNER,Pedro (1853 - 1929)"Pampa Gaúcho", o.s.t.30 x 60 cm.Ass. dat. 1911

WEINGÄRTNER, Pedro(1853 - 1929) "Lavadeirasna Beira do Rio", o.s.m.Ass. e dat. 93

Excepcional coleção de paliteiros de prata brasileira e portuguesa doséculo XIX. Total: 73 peças

Lote 1030 - Blackamoor - Par debelíssimas esculturas venezianasdo séc. XIX representando casal defiguras pintadas estilizando negrosafricanos segurando bandeja. Alt.142 cm. (total 177 cm)

tins (1922 - 2006).s.t - 47 x 55 cm.1988

ano (1897 - 1976) "Figuras",, localizado Paris e datado

ia de Di Cavalcanti"

Lote 127 - MABE, Manabu (1924 - 1997)"Composição", o.s.c. - 48 x 60 cm. Ass.e

dat.1985

Lote 834 - Rafael SENET Y PÉREZ (1856-1926) - escolaespanhola "Paisagem, figuras e templo nos arredors de

Roma", o.s.t. - 45 x 75. Ass e dat. 1897

Lote 266 - PARREIRAS, Antônio (1860 -1937) "Paisagem com lago', o.s.t. - 42 x

34 cm. Ass. e dat.1892

Lote 443- C. J.

WEINSTEIN.Lustre

tcheco artdeco, c. 1931 de

cristal taillé e metal constituído por uma composiçãode cristal em ponteiras. Reproduzido no livro Alastair

Duncan, Art Déco Amèricain, Edtions Du Regard,Paris, P. 69. Diam. 73cm

Lote 473 - BIANCO, Enrico (1918) - "Colheitade laranja", o.s.e. - 60 x 75 - Assinado e

datado 1986 frente e verso

to (1909 - 1994) - 82 x 101 cm.

Lote 74 - Belíssima imagemportuguesa do séc. XVIII em

madeira, " São José de Botas ",alt. 42 cm

Lote 460 - Excepcional edelicado grupo de imagensportuguesas do séc. XVIII

formando a Sagrada Famíliacaminhante em madeira. Alt. 36

cm. Comp. 33 cm

Lote 587 - Portugal - sec. XVIII.Extraordinária imagem de querubim

em madeira policromada edourada. Alt. 105 cm

Lote 445 - Bela sopeira de pratainglesa, Londres, George IV - 1829 eprateiro WKR. Med. 30 x 42 x 26 cm

Lote 674 - Par de majestosas esculturas de entrada de palacete em mármore carrara doterceiro quartel do séc. XIX. Decoração com elaborados trabalhos de flores, volutas e

acantos. Med. 78 x 135 x 20 cm (A x L x P)

asão armorial comWilliam IV 1836, William

Page 18: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA18 - Dezembro de 2013

RICARDO KIMAID

Então, essa é a receita para se tornar um famosoartista contemporâneo, anote aí: pega-se qualquer ob-jeto, de qualquer forma, de preferência que não pres-tará para mais nada, e mão na massa. Exclua absolu-tamente seu significado, e depois acrescente um trecoqualquer, de preferência alguma coisa inusitada; torcee distorce até não representar algo identificável. Feitoisso, adicione pregos, parafusos enferrujados, sola desapato, e depois bata, envergue, e dê alguns chutesaté machucar o pé; afinal de contas essa será a provade sua autoria na porcaria que você acaba de fazer.

Feito isso, procure algum cara enturmado com al-guém que trabalhe com um jornalista de um grandejornal, para que o mesmo veja a maravilha de obraque você criou, mas não se esqueça de forjar umcurrículo farto de historinhas imaginárias, como porexemplo: a existência de museus europeus que hádois anos tentam adquirir seus trabalhos, mas co-mo você só produz meia dúzia de obras por ano, afila está crescendo, e fica difícil atender a todos.

O próximo passo é procurar um Curador, aquelecara do tipo que consegue falar mil palavras e não

expressar absolutamente nada. Esse cara é impor-tante para explicar o seu trabalho para os trouxasque poderão vir a se interessar por ele, e de prefe-rência um daqueles que estiverem enturmado comas casas leiloeiras, principalmente os da Europa eEUA, para colocar um trabalho seu no leilão. É im-portante arranjar meia-dúzia de amigos e mandarlançar na sua obra até alcançar um preço absurdo; apartir daí cria-se um parâmetro de valor fictício pa-ra futuramente engabelar os desavisados. Vai terque pagar a comissão, mas vale a pena, pois quandoa notícia chegar aqui, na república de bananas, osnovos ricos e os endinheirados entram em alvoroçopara ser o primeiro a comprar suas bugigangas, pa-gando rios de dinheiro.

Ah, esqueci-me de dizer que, vez por outra, orga-nize uma exposição individual num lugar bem baju-lado, anunciando que trará obras de sua autoria, decoleções importantes e museus internacionais. Nãodeixe de frisar que nenhuma delas estará à venda. Amídia vai espalhar nas colunas sociais, nas revistasde celebridades, que frequentam as mansões de to-dos os panacas que adoram ser fotografados pelospaparazzi suburbanos.

Feito isso, é só esperar; vais começar a ganharmuita grana vendendo suas quinquilharias, maspreste bem atenção, trate de guardar o dinheiro quevocê ganhar com essa mutretada toda, pois logo lo-

go vão aparecer outros iguais a você, e quando aficha vai cair, vai ser dureza encarar a realidade.

Minha gente: Procurei ilustrar com um pouco dehumor, como andam as coisas no mercado de arte.A bem da verdade, qualquer semelhança não serácoincidência; é por esse caminho que criaram essasituação esdrúxula em que atualmente se encontra omercado de arte. Ao abrir os catálogos de algunsleilões, os lotes dos contemporâneos são verdadei-ros dejetos culturais, sem pé nem cabeça, com ava-liações estelares, e os mesmos ocupam 70 a 80% daspeças a serem apregoadas. Esse mercado se tornouuma indústria mercantilizada, que necessita voraz-mente de produção e renovação para atender umademanda de negócios que alimente essa bolha queum dia vai estourar; é a pirâmide construída de ci-ma para baixo, e equilibrada pelo cume; o tomboserá inevitável; já vimos esse filme algumas vezes.

Ao findar mais um ano, ensejo que 2014 nos tra-gam mudanças alvissareiras nesse cenário tão de-gradado culturalmente, com o alento de que o ci-dadão pare um pouco para pensar e raciocinar oquanto ele é manuseado por esse turbilhão que nosconduzem a tal ponto que faz-nos esquecer de pre-servar os valores fundamentais que nortearam nossaformação cultural.

Boas festas, feliz Natal e um próximo ano novorepleto de paz e saúde para todos nós.

Os alquimistas das Ar tes

Page 19: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA Dezembro de 2013 - 19

Retalhos do TempoSegundo Leilão de Objetos de Arte e Decoração

da temporada 2013

Destaques: Di Cavalcanti, Djanira, W akabayashi, Carlos Araújo, Fukuda, ManuelSantiago, Fernando P ., Scliar , Modesto Brocos , Estevão Silva, J. Carlos,

Carybé, prat as e porcelanas européias, crist ais, móveis estilo francês.

LOCAL E INFORMAÇÕES: Rua Siqueira Campos,143 lj 135Copacabana - Tels: (21) 2548 8940 / 2255 9140 - cel: 99615 3466

[email protected] / [email protected] - www .retalhosdotempo.com.brOrganização:Carla Alencar

EXPOSIÇÃO: 13, 14 e 15 de dezembro - sext a, sábado e domingo das 14 às 21hLEILÃO: 16 e 17 de dezembro às 20h

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Djanira Motta eSilva (1914-1979) –“paisagem” o.s.tmed: 46 x 61cm

Escrivaninhafrancesa

comaplicaçõesem bronzemed: 123 x38 x 71cm

Baichela de para portuguesa – contraste javali com 5 peças Sopeira de prata inglesa med: 30 x 45 cm

Bookcaseestilo inglêsmed: 220 x46 x 106 cm

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Page 20: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA20 - Dezembro de 2013

Leilão de Dezembro

Exposição:Dias 7, 8 e 9 de dezembro de 2013

sábado, domingo e segunda-feira das 10 às 19h

Leilão:Dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2013

quinta-feira, sexta-feira e sábado às 17:30h

Quadros, Porcelanas, Crist ais, Móveis e curiosidades em geral.

Sede: Rua Frei Caneca, 165 e 173 - Centro - RJTel: (21)2509-4149 / (21) 99896-9120 / (21) 7897-3283 / (21) 98162-2529.

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Page 21: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA Dezembro de 2013 - 21

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Page 22: Edição 198 - Dezembro

A RELÍQUIA22 - Dezembro de 2013

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Page 23: Edição 198 - Dezembro

Arnaldo Battaglini: A fronteira como território

A mostra, que se-gue em cartaz do dia30 de novembro até 09de março de 2014, reú-ne 12 esculturas linea-res em ferro e doisadesivos aplicados di-retamente sobre a pa-rede e acontece na Pi-nacoteca de São Paulo.

As obras de Batta-glini refletem questõesligadas à representa-ção espacial, às fron-teiras entre e bi e tri-dimensional e à per-cepção visual das mes-

mas. A elegância das linhas e o jogo das sombrascriam novos e inusitados desenhos de projeção. Aprojeção de sombras a partir das estruturas tridi-mensionais é um campo particular de pesquisa doartista, que persegue uma identidade visual ligadaao desenho e à gravura.

As esculturas apresentadas nesta exposição re-sumem-se a interpretações de cubos, onde densida-des e escalas se alteram, e todo um universo deplanos e sombreamentos se reveza, fluindo do cam-

po físico, visual, para o campo mental, imaterial.Os adesivos que completam a mostra estabelecemum diálogo entre as duas modalidades através dalinha e questionam a ideia de representação vincu-lada à perceptiva linear.

Arnaldo Battaglini viveu e estudou Artes Plásti-cas em Londres entre 1975 e 1979 e lá iniciou suacarreira, realizando sua primeira mostra individualde desenhos, pinturas e gravuras na Loggia Gal-lery, em 1978. De volta ao Brasil, passou a dedicar-se ao desenho e à gravura, atuando também comoprofessor de desenho e gravura e criador de diver-sos projetos culturais entre 1984 e 1995. Conquis-tou prêmios nacionais importantes na área da gra-vura com destaque para o prêmio gravura no Pano-rama da Arte Atual Brasileira - MAM SP em 1990.A partir de 1988 passou a pesquisar a escultura val-endo-se de construções lineares em metal no espaço,ora utilizando as paredes, ora o chão, como apoio.

Exposição Antonio Henrique Amaral A dinâmica da exposição estará assegurada pela

forte "gestalt" dos quadros, muitos deles de gran-des dimensões, pela intensidade cromática da pintu-ra, pela diversidade dos meios expressivos. Serãoapresentadas cerca de 80 telas e 80 obras sobre pa-pel, representativas de todas as fases do já longopercurso de Antonio Henrique Amaral. Acompa-nha a mostra uma cronologia ilustrada de suas ati-vidades e textos introdutórios aos vários núcleos.A curadoria é de Maria Alice Milliet.

A exposição acontece entre os dias 07 de dezem-bro e 28 de fevereiro de 2014

Informações para essa coluna: [email protected]

Julia Jacobina

A Pinacoteca do Es-tado de São Pauloapresenta, a partir dodia 05 de dezembro aexposição "Fato aberto:o desenho no acervoda Pinacoteca do Esta-do". O titulo da mostrafoi inspirado em umtexto de Mário de An-drade intitulado "Dodesenho". Segundo ele,o desenho é "uma tran-sitoriedade e uma sabe-doria" e que ele é "pornatureza, um fato aber-to."

Composta por cercade 140 obras, a mostratem como objetivoapresentar ao públicoum grupo de desenhos do acervo da Pinacoteca,reunidos ao longo dos seus mais de 100 anos dehistória e raramente expostos. A exposição con-tará com obras sobre papel de mais de 60 artistas,o mais antigo, de autoria de Henry Chamberlain,data de 1820 e o mais recente, de Alex Cerveny,de 1991. Outros artistas da seleção incluem Wes-ley Duke Lee, Pedro Américo, Artur Barrio, Vi-cente do Rego Monteiro, Mira Schendel, Helio Oi-ticica, Victor Meirelles, Frans Krajcberg, Ivan Ser-pa, Flavio de Carvalho, Cildo Meireles e BennoTreidler.

"Fato aberto: o desenho no acervo da Pinacote-ca do Estado" é apresentada em quatro eixos te-máticos, distribuídos ao longo das salas de expo-sições temporárias do segundo andar do museu,que são: "Mapear o mundo", o desenho comoponto de partido para a compreensão do mundo,a tentativa de entender o mundo a partir do traçosobre o papel; "Corpo e personalidade", a intimi-dade possibilitada pelo meio do desenho para oespelhamento do corpo e da personalidade, re-tratos, tipos, sugestões do corpo; "Os prazeres doócio", os desenhos produzidos em momentos deócio e/ou que reproduzem a sensação do ócio. Orabisco de artistas, e o desenho de telefone; e"Convite ao raciocínio", o desenho como exercí-cio mental e intelectual, produzindo/reproduzin-do narrativas, significações, conceitos e modos depensar.

Informações Gerais: Pinacoteca do Estado deSão Paulo - Praça da Luz, 2 - São Paulo, SP

São Paulo: Arte & Estilo

Fato Aberto: o desenho no acervo da pinacoteca do estado

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BretanhaBretanhaA RELÍQUIA24 - Dezembro de 2013

Terra de lendas e druidas

Um imenso rochedo que se projetamar adentro numa extensão demais de trezentos quilômetros fa-zendo frente ao Atlântico Norte, aBretanha é uma das regiões maisprocuradas pelos turistas de toda aEuropa. Isso se deve à sua belíssi-ma paisagem, às vezes bucólicas,às suas imensas pradarias, às cos-

tas distantes da Finisterra, à amenidade de suaspraias do litoral sul, com o sol brilhando duran-te quase todo o ano e com os seus sofisticadosbalneários.

Outro motivo de atração das terras da Breta-nha é o seu povo. Os bretões estão entre os últi-mos sete povos descendentes dos celtas. Expul-sos das Ilhas Britânicas por ocasião das invasõessaxônicas, eles vieram para este lado do conti-nente trazendo consigo sua língua, suas lendas,seus heróis, suas canções. E até hoje procurammanter suas tradições e até há poucos anos, suafirme atitude de não abrir mão da língua e doscostumes trazia-lhes problemas com o governofrancês. Mas atualmente tudo isso ficou para tráse toda a nação francesa se orgulha de possuirem suas terras um povo com tão grande passadohistórico.

Antes de se chamar Bretanha, essa região fa-zia parte da Armórica, nome dado na Antigui-dade à região da Gália que incluía a penínsulada Bretanha e o território entre os rios Sena eLoire, até um ponto indeterminado no interior.Este topônimo baseia-se na expressão gaulesaare mori (à beira-mar). Plínio o Velho, na suaHistória Natural, indica que Armórica era o no-me antigo para a Aquitânia, dizendo que a fron-teira sul da Armórica chegava até aos Pirineus.Tomando em conta a origem gaulesa do nome,esta asserção é perfeitamente lógica e correta,uma vez que Armórica não denomina um país,

mas antes é uma palavra que identifica um tipode região geográfica - uma região à beira-mar.Esta utilização permite deduzir que os Romanoscontataram inicialmente populações costeiras epartiram do princípio que o nome Armórica diziarespeito a toda a região, tanto litoral quanto inte-rior. A região passou a se designar Bretanha coma chegada dos bretões e muitos designam-na,também, de Pequena Bretanha, por oposição à il-ha de onde vieram.

Na verdade, a união da Bretanha com a Françadeveu-se apenas a uma série de acontecimentosfortuitos dos quais nada participou o povo bretão.Tudo começou quando Ana, filha do Duque Fran-

cisco II da Bretanha, casou-se com Luís XII, reide França. Muito embora o contrato de casamen-to assegurasse a independência do ducado, quan-do o duque de Angoulême subiu ao trono daFrança em 1515, sob o nome de Francisco I, deci-diu incorporar a Bretanha definitivamente à Co-roa francesa, obtendo o apoio de um magistradobretão chamado Louis de Déserts, que em 1532convocou os Estados bretões para um Conselhoem Vannes a fim de votar pela união definitiva.Os delegados, alguns comprados, outros engana-dos, acabaram por admitir que seria melhor acei-tar, em bons termos, o que mais tarde poderiaser imposto sem maiores delongas. Dessa manei-ra, no dia 13 de agosto de 1532, o rei fazia pu-blicar em Nantes o Edito da União, concordandocom a exigência dos Estados em conservar umParlamento próprio e manter invioláveis os direi-tos e privilégios da Bretanha.

Descendentes dos celtas, os bretões chegaramà península por volta do século V a.C. Quinhen-tos anos mais tarde, César invadiu a Gália comsuas legiões e os derrotou. Durante quatrocentosanos eles viveram sob o domínio dos romanos.No século V da nossa era, chegou uma nova levade celtas fugidos da Grã-Bretanha, que havia sidoinvadida pelos saxões. Trouxeram com eles seustrovadores, sacerdotes, bardos e druidas. E maissuas canções, que falam do Rei Artur e de seuscavaleiros, que na floresta de Huelgoat se senta-vam em torno da Távola Redonda, enquanto emPaimpont, na antiga Broceliândia, o Mago Mer-lim e a Feiticeira Morgana se deleitavam com ascanções dos trovadores. E trouxeram Parsifal, emais Tristão, que viveu aquele amor tão trágicocom Isolda em terras da Cornualha. >>>

Vista de Locronan, na Finisterra

Parlamento da Bretanha em Rennes

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Dezembro de 2013 - 25A RELÍQUIA

Com relação aos druidas, embora a visão cristãos mostre como sacerdotes, os textos clássicos osapresentam na qualidade de filósofos, embora elespresidissem rituais, o que pode soar conflitante.Druidas eram pessoas encarregadas das tarefasde aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficasdentro da sociedade celta. O druidismo procuravabuscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fon-te espiritual presente na Natureza, e dessa formareconhecia oito períodos ao longo do ano sendoquatro solares (masculinos) e quatro lunares (fe-mininos), marcados por rituais especiais. A sabe-doria druídica era composta de um vasto númerode versos aprendidos de cor e conta-se que eramnecessários cerca de 20 anos para que se comple-tasse o ciclo de estudos dos aspirantes a druidas.De sua literatura oral (cânticos filosóficos, fórmu-las mágicas e encantamentos) nada restou, sequerem tradução. O que ainda existe, está nas lendase nas tradições dos descendestes do povo celta.O que sobrou do que seriam seus rituais, foramconservadas no meio rural e incluem a observân-

cia do Halloween, rituais de colheita, plantas eanimais, baseados nos ciclos solar, lunar e out-ros. Tradições que seriam partilhadas pela culturado povo.

As lendas populares vivem em todas as casasda Bretanha. E uma das mais interessantes é aque explica a origem dos monólitos de Carnac.Segundo ela, em meados do século III d.C., Cor-nélio, um santo bispo que estava sendo persegui-do por soldados romanos, passou pelos camposde Carnac, onde os camponeses estavam semean-do o trigo. Ele parou por um instante e lhes disse:"Preparem a foice que amanhã será o dia da col-heita." Incrédulos, os camponeses pararam seutrabalho para interpelar o santo homem. Mas Cor-nélio já ia longe. No dia seguinte, o trigo haviacrescido e estava maduro. No momento em queos camponeses iniciavam a colheita, chegaram aolocal os soldados de Roma e perguntaram se ha-viam visto passar por ali um velho. Eles respon-deram que sim, mas que fora por ocasião da se-meadura. Desanimado, os soldados ficaram ali

parados e, lentamente, foram se transformandoem blocos de pedra. E até hoje se encontram es-palhados pelos campos de Méne, Kermario eKerlescan, que circundam Carnac.

Pode ser que os arqueólogos que têm tentadodescobrir a razão daquela multidão de menirese dolmens que se encontram na região da Breta-nha os vejam ligados a um povo misterioso emístico que ali viveu há cerca de cinco milanos. Os bretões, porém, preferem a lenda, poisela explica com bem mais poesia a existênciadesses estranhos monumentos. Menires e dol-mens são monumentos megalíticos, que em ar-queologia designa o conjunto de construções degrandes blocos de pedras, típicas das sociedadespré-históricas, edificadas essencialmente no pe-ríodo neolítico (por vezes também idade do Co-bre e Bronze) com objetivos simbólicos e reli-giosos e principalmente funerários.

Continua na página seguinte

La Molène, pequena ilha no litoral sul daBretanha, próximo de Brest O Castelo de Fougeres com suas doze torres Vista de Morlaix

Fazenda com a característica casa medieval

Panorama de Saint-Malo, antigo reduto de piratas

Os monólitos de Carnac

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Continuação da página anterior

A RELÍQUIA26 - Dezembro de 2013

A Bretanha é uma das mais belas regiões daFrança e, devido a isso, tornou-se um dos seusmais importantes centros turísticos. No verão,vindos de todas as partes da Europa e de ou-tros continentes os visitantes chegam aos mi-lhões, invadindo seus balneários, bisbilhotan-do suas relíquias centenárias, vasculhando. Pa-ra cada um deles há sempre um abrigo, umanova história, uma canção antiga. Muitas dasvelhas camponesas são capazes de lembrar de-zenas de canções da Idade Média, que perma-necem vivas dentro das casas da Bretanha. Sealguém, em qualquer porto ou cidade, pergun-tar a um bretão êtes-vous français, monsieur?,ele certamente responderá: Non, monsieur, jesuis breton.

Existem duas maneiras de iniciar um roteiroturístico pela Bretanha. Uma é partir de Nan-tes, a antiga capital, ultrapassar o charco daGrande Brière e seguir os caprichos da costa atéFinisterra, a mais bela paisagem da Bretanha. Aoutra é penetrar terra adentro, passando porRennes, até chegar à costa norte, ao Monte St.Michel.

Depois da região do charco de La GrandeBrière, o lugar mais atrativo que se segue é Car-nac, com seus dolmens e menires, e também,com suas praias, entre as melhores da Bretan-ha. Próximo a Carnac fica Saint-Anne d'Auray,onde se encontra a imagem milagrosa de SantaAna da Bretanha, a padroeira dos bretões. Estaimagem foi descoberta no século XII, mas du-rante a Revolução Francesa foi quase que total-mente queimada. O que restou dela foi envol-vido com uma capa de ouro. Ela leva verdadei-ras romarias a Auray todos os anos. Durante aRevolução de 1789, a Bretanha foi um dos maisferrenhos redutos da realeza.

Concarneau e Pont-Aven são as atraçõesseguintes. Esta última é uma vila de pescado-res que ficou famosa pela escola de pintura queGauguin ali criou em 1888. Naquela época exis-tiam na aldeia quatorze moinhos e quinze casas.Hoje existe somente um moinho, que foi trans-formado num restaurante.

Em direção à costa norte, encontra-se Quim-

Lavadeiras em Port Aven, de Gauguin

Barcos de pescadores ancorados ao lado de um farol

A religiosidade do povo bretão na comemoraçãodo dia de Santo Ivo, o padroeiro da Bretanha

Algumas das figuras de trinta santos bretões do antigo Calvário de Pleyben, próximo à igreja do povoado de Guimiliau, na Finisterra

per, antiga capital da Cornualha e uma das ci-dades mais ricas de história na Bretanha. Na es-trada que leva de Quimper a Locronan, aindase pode ver velhas casas de madeira do séculoXVI. Mas a maior atração de Quimper ainda é asua catedral, erguida no século XIII no mais pu-ro estilo gótico. Locronan é considerada a joiada Finisterra, com sua praça inteiramente cer-cada por casas de pedra em estilo renascentista,uma fonte medieval, uma velha igreja, que como passar dos séculos ficou quase que totalmentecoberta pelo musgo e onde repousam os restosde São Ronan, um eremita irlandês que viveuno século V e ao qual a cidade deve o seunome. Em seguida vem a cidade de Brest, a se-gunda maior cidade da Bretanha. Brest já existiano século IV e seu principal monumento é umcastelo construído pelos condes de Leon.

A costa norte da península possui algumascidades bastante interessantes, como Trégastel,onde se pode ver a rocha do Rei Gradlon, quetem o mesmo nome do soberano que, segundo alenda, atirou do alto dela a filha que se encon-trava possuída pelo demônio. E ainda Dinard,Cancale e St. Malo, antigo reduto de piratas.Com seu passado glorioso, Saint-Malo conservanumerosos monumentos históricos e construçõesinventariadas. Dentre os mais visitados, a cate-dral Saint-Vincent, o Castelo Ducal, as Muralhasda cidade encerrada, o forte Nacional, o fortedo Petit Bê, o túmulo de Chateaubriand, a torreSolidor, os muros galo-romanos de Aleth, os pe-nhascos de Rothéneuf.

Muitas outras atrações esperam o visitante naBretanha. Com a sua estrutura granítica, a Breta-nha enfrenta o mar que investe sobre suas cos-tas selvagens, enquanto o seu povo conta suahistória através de lendas e canções medievais.Nas pradarias e nos campos cultivados do inte-rior as cercas e as camélias florescem enquantoem algumas terras do litoral agredidas pelo sale pelo vento não desponta um fio de erva. Enas praias quentes do sul, em julho e agosto,como um prêmio para os visitantes que chegamaos milhares, o perfume das camélias e das mi-mosas adoça o forte cheiro do mar.

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