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COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP: 85819-270
CASCAVEL – PARANÁ
1 PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
1.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História enquanto disciplina escolar passou a existir no Brasil a partir de
1837, com a criação do Colégio Pedro II. Este ano também foi marco da criação do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).
Ao longo dos anos a História sofreu influência de diversas correntes
historiográficas, a exemplo do positivismo, caracterizado pela linearidade dos fatos,
pela valorização política dos heróis e pelo uso de documentos oficiais, os quais
dariam conta da verdade histórica. Posteriormente assistiu-se o advento da Escola
Nova e a inclusão da disciplina de Estudos Sociais, modelo este excluído durante o
regime militar, que a partir de 1964 apresentou o modelo de História política. Ainda
neste período introduziu-se o ensino tecnicista, voltado para a preparação de mão
de obra, fato que acabou desmerecendo disciplinas como História e Geografia, as
quais foram condensadas na disciplina de OSPB. Com o fim da ditadura militar, os
debates em torno das reformas democráticas na área educacional cresceram e
abriram espaço para a historiografia social, já indicando alguns elementos da
História Nova.
A importância da disciplina de História no currículo básico é entendida no
momento em que se percebe a necessidade de desenvolver não apenas mão de
obra para o mercado de trabalho, mas também cidadãos ativos na sociedade,
conhecedores de seus direitos e deveres, bem como conscientes de sua função
social e histórica.
A disciplina de História incorpora na sua Diretriz Curricular a contribuição de
diferentes correntes historiográficas, valorizando assim problemáticas referentes ao
cotidiano, à memória, às práticas culturais e identidades coletivas e individuais. Os
principais elementos da DCE referem-se a uma formação do pensamento histórico,
ao desenvolvimento da consciência histórica e à produção de narrativas históricas
pelo educando. Esta produção é responsável por mostrar o resultado da
interferência dos outros dois elementos na formação do educando.
No que se refere aos fundamentos teórico-metodológicos da disciplina de
História, enquanto orientação curricular foi levantada, primeiramente, a relação do
ensino de História com a formação da cidadania por meio da construção do
conhecimento histórico sustentado pelo domínio da especificidade da disciplina por
parte do professor, aplicando-a de forma adequada ao Ensino Fundamental e Médio,
viabilizando a prática em sala de aula da produção do conhecimento através da
pesquisa continuada, tendo como construtores do saber histórico, os alunos e
professores, identificando-os assim como sujeitos históricos.
É notável a necessidade da valorização dos sujeitos históricos não como
objetos de análise historiográfica, mas como agentes que buscam a construção do
conhecimento através da reflexão de sua prática vivencial e investigativa do universo
escolar. Talvez este desejo seja um caminho para a formação de uma consciência
histórica no aluno e no professor, por meio da experiência educativa.
Para isso acontecer, torna-se relevante a defesa de um referencial teórico de
caráter globalizante, que leve em consideração a prática dos alunos e dos
professores inseridos no cotidiano do universo escolar, e também que selecione as
informações advindas no mundo extra-escolar.
A importância do ensino da História está ligada ao desenvolvimento da
consciência histórica nos indivíduos, exercitando o poder da crítica e a disposição
para promover transformações. A discussão histórica e historiográfica, além de
promover a interdisciplinaridade, cria problematizações diversas, instrumentalizando
os estudantes frente a acontecimentos, fazendo com que eles conheçam as várias
faces de um mesmo fato, questionem, opinem e exerçam a cidadania. A História leva
o estudante a conhecer diferentes culturas, a respeitá-las, mas sem deixar de ter
sua própria opinião sobre elas. Os estudantes são capacitados a desenvolver uma
consciência de preservação do patrimônio sociocultural, a ter uma percepção ampla
de sociedade, nos seus mais diversos segmentos, adquirindo assim um
conhecimento que o permite agir na sociedade. Isto é a sua formação histórica-
crítica, que reconhece a importância de diferentes correntes historiográficas, que
possibilita a real formação do pensamento histórico.
A escolha de uma abordagem integrada articula-se com a História Temática
sempre que os conteúdos oportunizarem esta metodologia, pois mesmo esta última
abordagem não pode prescindir das relações de temporalidade e de especialidade
conforme será observado na proposta baseada nos conteúdos estruturantes da
disciplina.
1.2 CONTEÚDOS
Estruturantes (relevantes para todas as séries)
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
6º Ano
BÁSICOS
A Experiência Humana no Tempo;
Os Sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
As culturas locais e a cultura comum.
ESPECÍFICOS
A importância do estudo histórico;
O que eu e a humanidade de forma em geral temos a ver com a História?
Ser um sujeito histórico: a minha história particular, a história do local onde
vivo e a relação disto com o mundo;
O Trabalho do Historiador e suas fontes;
Noção de tempo e periodizações históricas;
De onde veio a humanidade? Teorias como Evolucionismo e Criacionismo;
A vida em sociedade: Relações Políticas, econômicas e culturais em
diferentes lugares do mundo e em períodos históricos diversos;
Primatas: O modo de vida dos primeiros seres humanos;
A expansão do homem no mundo;
O Mundo Antigo e suas civilizações;
Mesopotâmia e Egito;
Fenícios, Hebreus e Persas;
O Extremo Oriente;
A África Antiga;
Grécia;
Roma e sua ascensão imperial;
O Cristianismo;
Conhecendo os povos bárbaros;
O que herdamos desta época?
1º Bimestre
A importância do estudo
histórico;
O que eu e a humanidade de
forma em geral temos a ver
com a História?
Ser um sujeito histórico: a
minha história particular, a
história do local onde vivo e a
relação disto com o mundo;
O Trabalho do Historiador e
suas fontes;
Noção de tempo e
periodizações históricas;
3º Bimestre
Mesopotâmia e Egito;
Fenícios, Hebreus e Persas;
O Extremo Oriente;
A África Antiga;
Grécia;
2º Bimestre
De onde veio a humanidade?
Teorias como Evolucionismo e
Criacionismo;
A vida em sociedade:
Relações Políticas,
econômicas e culturais em
diferentes lugares do mundo e
em períodos históricos
diversos;
4º Bimestre
Roma e sua ascensão
imperial;
O Cristianismo;
Conhecendo os povos
bárbaros;
O que herdamos desta época?
Primatas: O modo de vida dos
primeiros seres humanos;
A expansão do homem no
mundo;
O Mundo Antigo e suas
civilizações;
7º Ano
BÁSICOS
As relações de propriedade;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
As relações entre campo e cidade;
Conflitos e resistências e produção cultural campo / cidade.
ESPECÍFICOS
As relações de propriedade no mundo atual;
Conflitos territoriais ao longo da História;
A Europa Medieval e o Feudalismo;
O mundo do campo e o mundo da cidade no período medieval;
Os árabes, o Islamismo e o comércio;
A China Medieval e outras civilizações do Oriente;
O Cristianismo e as Cruzadas;
A relação entre: Comércio, cidades e rebeliões;
O Absolutismo;
A expansão marítima através das grandes navegações;
A África e a colonização;
O Renascimento das ideias;
Reforma e Contra Reforma: conhecendo a origem do Protestantismo e
pesquisando a diversidade religiosa do mundo atual;
As Américas e a colonização;
Povos indígenas no Brasil;
A civilização americana antes da chegada dos europeus: Incas, Astecas e
Maias;
Indígenas, africanos e europeus na formação da Colônia Brasileira;
1º BIMESTRE
As relações de propriedade no
mundo atual;
Conflitos territoriais ao longo
da História;
A Europa Medieval e o
Feudalismo;
O mundo do campo e o mundo
da cidade no período
medieval;
Os árabes, o Islamismo e o
comércio;
3º BIMESTRE
A expansão marítima através
das grandes navegações;
A África e a colonização;
O Renascimento das ideias;
Reforma e Contra Reforma:
conhecendo a origem do
Protestantismo e pesquisando
a diversidade religiosa do
mundo atual;
2º BIMESTRE
A China Medieval e outras
civilizações do Oriente;
O Cristianismo e as Cruzadas;
A relação entre: Comércio,
cidades e rebeliões;
O Absolutismo;
4º BIMESTRE
As Américas e a colonização;
Povos indígenas no Brasil;
A civilização americana antes
da chegada dos europeus:
Incas, Astecas e Maias;
Indígenas, africanos e
europeus na formação da
Colônia Brasileira;
8º Ano
BÁSICOS
História das relações da humanidade com o trabalho;
O trabalho e a vida em sociedade;
O trabalho e as contradições da modernidade;
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
ESPECÍFICOS
A importância do trabalho para a humanidade;
As relações do homem com o trabalho em sociedades e periodizações
históricas diversas;
Brasil Colônia: administração e economia;
A sociedade colonial açucareira.
O “Brasil Holandês”;
Africanos no Brasil: dominação e resistência;
A colonização da América Portuguesa e os Jesuítas;
Mineração: a corrida pelo ouro;
A colonização da América Inglesa.
A Revolução Inglesa;
O Iluminismo e o Liberalismo econômico;
A Revolução Industrial e as mudanças na organização do trabalho;
A Revolução Francesa;
A Era Napoleônica.
A Independência da América Espanhola;
A independência do Brasil;
Brasil: Primeiro Império;
Brasil Regência;
Brasil: Segundo Império.
1º BIMESTRE
A importância do trabalho para
3º BIMESTRE
O Iluminismo e o Liberalismo
a humanidade;
As relações do homem com o
trabalho em sociedades e
periodizações históricas
diversas;
Brasil Colônia: administração e
economia;
A sociedade colonial
açucareira.
O “Brasil Holandês”;
econômico;
A Revolução Industrial e as
mudanças na organização do
trabalho;
A Revolução Francesa;
A Era Napoleônica.
2º BIMESTRE
Africanos no Brasil: dominação
e resistência;
A colonização da América
Portuguesa e os Jesuítas;
Mineração: a corrida pelo
ouro;
A colonização da América
Inglesa.
A Revolução Inglesa;
4º BIMESTRE
A Independência da América
Espanhola;
A independência do Brasil;
Brasil: Primeiro Império;
Brasil Regência;
Brasil: Segundo Império.
9º Ano
BÁSICOS
A constituição das instituições sociais;
A formação do Estado;
Sujeitos, guerras e revoluções.
ESPECÍFICOS
Industrialização e Imperialismo;
O café: palco de mudanças econômicas, políticas e sociais;
A Abolição do trabalho escravo, a imigração e as conseqüências das
mudanças no cenário brasileiro;
O militarismo e a consolidação da República;
O mundo em guerra: breve histórico do imperialismo e a Primeira Guerra
Mundial;
A Revolução Russa;
A política de dominação da República Velha e as conseqüentes rebeliões;
As rebeliões republicanas paranaenses: Coluna Prestes e Contestado;
Revoluções na América: O caso mexicano;
1929: O ano da crise que repercutiu no mundo.
Fascismo e Nazismo: Ditaduras do palco Pré-Segunda Guerra Mundial;
A Segunda Guerra Mundial;
Brasil: República Velha entra em crise e abre espaço ao populismo de
Vargas;
Guerra Fria: Socialismo X Capitalismo;
O fim da URSS e a democratização do Leste Europeu.
Independências: Os casos Asiático e Africano;
Oriente Médio: Guerra e Paz;
Palco político brasileiro pós Era Vargas: de JK ao golpe de 64;
A distensão do Regime Militar;
Contemporaneidade: Brasil e Mundo.
1º BIMESTRE
Industrialização e
Imperialismo;
O café: palco de mudanças
econômicas, políticas e
sociais;
A Abolição do trabalho
escravo, a imigração e as
conseqüências das mudanças
no cenário brasileiro;
O militarismo e a consolidação
3º BIMESTRE
Fascismo e Nazismo:
Ditaduras do palco Pré-
Segunda Guerra Mundial;
A Segunda Guerra Mundial;
Brasil: República Velha entra
em crise e abre espaço ao
populismo de Vargas;
Guerra Fria: Socialismo X
Capitalismo;
O fim da URSS e a
da República;
O mundo em guerra: breve
histórico do imperialismo e a
Primeira Guerra Mundial;
democratização do Leste
Europeu.
2º BIMESTRE
A Revolução Russa;
A política de dominação da
República Velha e as
conseqüentes rebeliões;
As rebeliões republicanas
paranaenses: Coluna Prestes
e Contestado;
Revoluções na América: O
caso mexicano;
1929: O ano da crise que
repercutiu no mundo.
4º BIMESTRE
Independências: Os casos
Asiático e Africano;
Oriente Médio: Guerra e Paz;
Palco político brasileiro pós
Era Vargas: de JK ao golpe de
64;
A distensão do Regime Militar;
Contemporaneidade: Brasil e
Mundo.
1º Ano – Ensino Médio
BÁSICOS
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre-
Urbanização e Industrialização.
ESPECÍFICOS
A vida em sociedade: Relações Políticas, econômicas e culturais em
diferentes lugares do mundo e em períodos históricos diversos;
Primatas: O modo de vida dos primeiros seres humanos;
A expansão do homem no mundo;
Mesopotâmia e Egito;
Fenícios, Hebreus e Persas;
O Extremo Oriente;
A África Antiga;
A civilização americana antes da chegada dos europeus: Incas, Astecas e
Maias;
Povos indígenas no Brasil;
Grécia;
Roma e sua ascensão imperial;
O Cristianismo;
Conhecendo os povos bárbaros;
As relações de propriedade no mundo atual;
A Europa Medieval e o Feudalismo;
Os árabes, o Islamismo e o comércio;
A relação Comércio X Cidades;
A expansão marítima através das grandes navegações;
As Américas e a colonização;
A importância do trabalho para a humanidade;
As relações do homem com o trabalho em sociedades e periodizações
históricas diversas;
Brasil Colônia: administração e economia;
A sociedade colonial açucareira.
O “Brasil Holandês”;
Africanos no Brasil: dominação e resistência;
Mineração: a corrida pelo ouro;
A Revolução Industrial e as mudanças na organização do trabalho;
A Revolução Francesa;
Industrialização e Imperialismo;
A Abolição do trabalho escravo, a imigração e as conseqüências das
mudanças no cenário brasileiro;
1º BIMESTRE
A vida em sociedade:
Relações Políticas,
econômicas e culturais em
3º BIMESTRE
As Américas e a colonização;
A importância do trabalho para
a humanidade;
diferentes lugares do mundo e
em períodos históricos
diversos;
Primatas: O modo de vida dos
primeiros seres humanos;
A expansão do homem no
mundo;
Mesopotâmia e Egito;
Fenícios, Hebreus e Persas;
O Extremo Oriente;
As relações do homem com o
trabalho em sociedades e
periodizações históricas
diversas;
Brasil Colônia: administração e
economia;
A sociedade colonial
açucareira.
O “Brasil Holandês”;
Conhecendo os povos
bárbaros;
As relações de propriedade no
mundo atual;
A Europa Medieval e o
Feudalismo;
Os árabes, o Islamismo e o
comércio.
2º BIMESTRE
A África Antiga;
A civilização americana antes
da chegada dos europeus:
Incas, Astecas e Maias;
Povos indígenas no Brasil;
Grécia;
Roma e sua ascensão
imperial;
O Cristianismo;
A relação Comércio X
Cidades;
A expansão marítima através
das grandes navegações
4º BIMESTRE
Africanos no Brasil: dominação
e resistência;
Mineração: a corrida pelo
ouro;
A Revolução Industrial e as
mudanças na organização do
trabalho;
A Revolução Francesa;
Industrialização e
Imperialismo;
A Abolição do trabalho
escravo, a imigração e as
conseqüências das mudanças
no cenário brasileiro;
2º Ano – Ensino Médio
BÁSICOS
O Estado e as Relações de Poder;
Cultura e Religiosidade.
ESPECÍFICOS
América Colonial Espanhola e Inglesa;
Iluminismo;
tividade Mineradora, sociedade mineradora colonial, revoltas
reivindicatórias e Emancipatórias – Pecuária e mineração no Paraná;
Revolução inglesa;
Independência das 13 colônias inglesas da América do Norte;
Revolução Francesa;
Independência das Colônias Espanholas, do Brasil na América do Sul e
Emancipação política do Paraná – Revolução Federalista e do
Contestado;
Revolução Industrial;
Movimentos do século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo,
Socialismo e Unificações;
Ampliação das fronteiras, Guerra da Secessão e o Imperialismo Norte
Americano na América Latina;
Período Imperial brasileiro (1º Reinado, Período Regencial e 2º Reinado –
Paraná em relação da Guerra do Paraguai);
Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;
Transformações Socioeconômicas no Brasil Imperial do Século XIX
(Industrialização, atividades agropecuaristas e extrativistas, Imigração e
Abolição);
Economia Paranaense – Erva-Mate, Café (Norte Velho,Norte Novo, e
Norte Novíssimo) e Madeira;
Desenvolvimento das idéias e do processo de Proclamação da República
no Brasil.
História local e regional.
1º BIMESTRE
América Colonial Espanhola e
Inglesa;
Iluminismo;
tividade Mineradora, sociedade
mineradora colonial, revoltas
reivindicatórias e
Emancipatórias – Pecuária e
mineração no Paraná;
Revolução inglesa;
3° BIMESTRE
Movimentos do século
XIX: Liberalismo,
Nacionalismo,
Anarquismo, Socialismo
e Unificações;
Ampliação das
fronteiras, Guerra da
Secessão e o
Imperialismo Norte
Americano na América
Latina;
Período Imperial
brasileiro (1º Reinado,
Período Regencial e 2º
Reinado – Paraná em
relação da Guerra do
Paraguai);
Imperialismo e
Neocolonialismo na
África e Ásia;
2º BIMESTRE
Independência das 13 colônias
inglesas da América do Norte;
Revolução Francesa;
Independência das Colônias
Espanholas, do Brasil na
América do Sul e
4º BIMESTRE
Transformações
Socioeconômicas no
Brasil Imperial do
Século XIX
(Industrialização,
atividades
Emancipação política do
Paraná – Revolução
Federalista e do Contestado;
Revolução Industrial
agropecuaristas e
extrativistas, Imigração
e Abolição);
Economia Paranaense
– Erva-Mate, Café
(Norte Velho,Norte
Novo, e Norte
Novíssimo) e Madeira;
Desenvolvimento das
idéias e do processo de
Proclamação da
República no Brasil.
História local e regional.
3º Ano – Ensino Médio
BÁSICOS
Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
ESPECÍFICOS
Primeira Guerra Mundial;
Período entre guerras: Revolução Russa, Crise Cíclica do Capitalismo de
1929 e Os Estados Totalitários Europeus;
República da Espada (1889 a 1891), República Velha, Das Oligarquias ou do
Café-com-leite (1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;
A Segunda Guerra Mundial. A Imigração japonesa no Paraná;
Período Getulista no Brasil. O Paraná: Companhias de Colonização, Guerra
do Porecatu e Criação do Estado do Iguaçu;
Brasil democracia e ditadura: República populista democrática (1946 a 1964)
Companhias de povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná,
República da Ditadura ou Regime Militar (1964 a 1985) e República da
Redemocratização (1985 a 2009);
A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e seus
desdobramentos na Europa, Ásia, África (descolonização) e América Latina.
Os conflitos regionais no período de desenvolvimento da Guerra Fria;
A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e
seus desdobramentos. Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos
políticos, econômicos, militar, socioculturais e ambientais.
Paraná na atualidade: Disputas pela terra, movimentos sociais, movimento
quilombola paranaense, as condições socioeconômicas dos indígenas
paranaenses, Cultura, festas e manifestações artísticas paranaenses;
História local e regional.
1º BIMESTRE
Primeira Guerra Mundial;
Período entre guerras: Revolução
Russa, Crise Cíclica do
Capitalismo de 1929 e Os
Estados Totalitários Europeus;
República da Espada (1889 a
1891), República Velha, Das
Oligarquias ou do Café-com-leite
(1891 a 1930) e o Movimento
Paranista no Paraná;
A Segunda Guerra Mundial. A
Imigração japonesa no Paraná;
3º BIMESTRE
A geopolítica bipolar do após
guerra: Desenvolvimento da
Guerra Fria e seus
desdobramentos na Europa, Ásia,
África (descolonização) e América
Latina. Os conflitos regionais no
período de desenvolvimento da
Guerra Fria;
A geopolítica multipolar: Crise
política e econômica do
Socialismo Russo e seus
desdobramentos.
Desenvolvimento da Globalização
e seus efeitos políticos,
econômicos, militar, socioculturais
e ambientais.
2° BIMESTRE
Período Getulista no Brasil. O
4° BIMESTRE
Paraná na atualidade: Disputas
Paraná: Companhias de
Colonização, Guerra do Porecatu
e Criação do Estado do Iguaçu;
Brasil democracia e ditadura:
República populista democrática
(1946 a 1964)
Companhias de povoamento e
Reforma Agrária no Oeste do
Paraná, República da Ditadura ou
Regime Militar (1964 a 1985) e
República da Redemocratização
(1985 a 2009);
pela terra, movimentos sociais,
movimento quilombola
paranaense, as condições
socioeconômicas dos indígenas
paranaenses, Cultura, festas e
manifestações artísticas
paranaenses;
História local e regional.
OBS.: Temáticas como: Sexualidade, violência, questões ambientais, drogadição,
consumo, mídias/tecnologias e questões relacionadas à terra, serão amplamente
discutidas quando os conteúdos abrirem espaço para elas, sendo que no decorrer
dos três anos, estas discussões farão parte dos conteúdos, não separadamente,
mas paralelamente à eles.
1.3 METODOLOGIA
É importante destacar a relevância e a sincronia entre os Conteúdos
Estruturantes, Básicos e Específicos no decorrer de todo o processo ensino-
aprendizagem. Vale ainda ressaltar a utilização de diferentes fontes históricas sobre
os mais variados temas, levando o educando a interpretar e conhecer diferentes
opiniões a respeito do mesmo tema. O mesmo ocorre com a apresentação das
diferentes correntes historiográficas. A abordagem da História Temática será
realizada sempre que os conteúdos oportunizarem, principalmente no Ensino Médio.
A metodologia também visa oportunizar ao estudante perceber enquanto
sujeito histórico, partindo sempre de situações cotidianas locais para daí sim
perceber o mesmo processo em nível de país e de mundo, analisando as
permanências e as mudanças ocorridas no decorrer do tempo nas diversas
sociedades, incluindo continentes como a Ásia, a África e a América, os quais por
muito tempo foram designados ao papel de meros espectadores do mundo europeu.
A problematização dos conteúdos é algo imprescindível, bem como a
interdisciplinaridade, a busca pelo conhecimento de diferentes conceitos
historiográficos e a contextualização dos fatos. Trabalhar com diferentes fontes
históricas e historiográficas, conhecer e reconhecer a importância de diferentes
sociedades para a formação de nossa nacionalidade (História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena) farão parte do cotidiano nas aulas de História.
Para que tudo isto seja colocado em prática, entende-se a necessidade de
utilizar variados recursos didáticos e tecnológicos, como livros de diversos autores,
revistas, jornais, charges, músicas, vídeos, imagens, etc. A aula expositiva, seja com
quadro negro e giz ou com apresentações de slides também são indispensáveis.
1.4 AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, diagnóstica, contínua/processual e somativa,
articulando fundamentos teóricos com atividades práticas, integrando o processo
ensino e aprendizagem construída na relação professor-estudante e estudante-
estudante.
Levando em consideração os critérios históricos de avaliação, será avaliada a
capacidade do educando de compreender, expressar, organizar, memorizar,
argumentar, ou seja, estar inserido no desenvolvimento social enquanto sujeito
histórico, capaz de questionar e responder questionamentos, sua evolução cognitiva
bem como seu desenvolvimento intelectual.
Em História, consideramos que o educando atingiu os objetivos do estudo da
disciplina quando sabe estabelecer limites históricos, conseguindo localizar-se
espaço-temporalmente; quando é capaz de distinguir e utilizar diferentes fontes
históricas de forma crítica; quando reconhece a sociedade em suas diferentes
relações (de trabalho, de poder e culturais); quando apropria-se e utiliza conceitos
históricos; quando problematiza situações históricas, e é apto a desenvolver
narrativas sobre elas; quando percebe as diferenças e as semelhanças em
contextos diversificados, bem como as permanências e as continuidades; e enfim,
quando identificam-se como sujeitos ativos na sociedade.
Segundo o Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino, cada
bimestre será oportunizado no mínimo dois instrumentos avaliativos, sendo que o
peso de todas as avaliações será 10,0. A recuperação dos conteúdos ocorrerá
contínua e paralelamente, havendo conseqüente reavaliação dos conteúdos sempre
que houver necessidade.
A avaliação faz parte do processo ensino-aprendizagem, assim sendo,
através de diversos instrumentos de avaliação (como seminários, debates,
pesquisas, discussões, provas, produção de cartazes e maquetes, construção de
narrativas históricas, etc.).
Os próprios educandos, no estudo de cada conteúdo específico escreverão
pequenas narrativas, as quais poderão ser utilizadas como fontes de pesquisa por
outras turmas. Através deste processo o educando compreende o ofício do
historiador e percebe-se como sujeito histórico do seu tempo, capaz de lutar por
seus direitos e de intervir em situações que envolvam o meio em que habita.
Os diferentes instrumentos citados para o processo de avaliação poderão ser
usados bimestralmente, e de acordo com o PPP (Projeto Político Pedagógico) do
colégio será oportunizada a recuperação paralela dos conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Maria Celina. A Era Vargas. São Paulo: Moderna, 1997. BARROS, Edgard Luiz de. O Brasil de 1945 a 1964. São Paulo: Contexto, 1999. BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BOULOS JR, Alfredo. História: sociedade e cidadania. 1ª Ed. São Paulo: FTD, 2006. BURKE, Peter (org.). A Escrita da História: Novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História. Campinas: Campus, 1997. CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2005. Diretrizes Curriculares – História. Governo do Estado do Paraná. Secretaria Estadual da Educação, 2008. FRANCO JR., Hilário. A Idade Média: Nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das letras, 1987. HOBSBAWN, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das letras, 1998. HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1995. LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: Novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. Livro Didático Público do Paraná. História, vários autores. Curitiba: SEED-PR,2006. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002. MELLO, José Roberto. O cotidiano no imaginário medieval. São Paulo: Contexto, 1992. MORAES, José Geraldo Vinci de. História: Geral e Brasil. São Paulo: Atual, 2005. OLIVIERI, Antonio Carlos e VILLA, Marco Antonio (orgs.). Cronistas do Descobrimento. São Paulo: Ática, 2001. PAIS, Marco Antônio de Oliveira. O Despertar da Europa: A Baixa Idade Média. São Paulo: Atual, 1992. PEREIRA, Otaviano. O que é Moral. São Paulo: Brasiliense, 1998. (Coleção Primeiros Passos: 244) Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas. Brasília, 2009. Projeto Araribá: História. 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2006. SANTIAGO, Theo (org.), Do Feudalismo ao Capitalismo: Uma discussão histórica. São Paulo: Contexto, 1999. SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. SCHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. 2ª Ed. São Paulo: Nova Geração, 2002. TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1999.