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COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP: 85819-270
CASCAVEL – PARANÁ
1. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
INGLESA.
1.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. Como principio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão
sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
Repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e sociedades, a língua
organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece
entendimentos possíveis.
Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos
duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no
sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de
outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os
sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que
damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar-
se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros
procedimentos interpretativos de construção da realidade.
Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou
código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da
linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.
Conforme o teórico
[ …] o essencial na tarefa de decodificação não consiste em reconhecer a
forma linguística utilizada, mas compreendê-la num contexto
concreto preciso, compreender sua significação numa particular. Em
suma, trata-se de perceber seu caráter de novidade e não somente sua
conformidade à norma. Em outros termos, o receptor, pertencente à mesma
comunidade linguística, também considera a forma lingüística utilizada como
um signo variável e flexível e não como um sinal imutável e sempre
idêntico a si mesmo (BAKHTIN, 1992.apud DCEs).
No ensino de língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental
que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua
Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender Línguas é também
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes
propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
A Língua Estrangeira Moderna é importante para que os alunos façam uso
dela em situações significativas, relevantes e que não se limitem ao exercício de
uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Através do
aprendizado de uma língua estrangeira, promove-se a inclusão social do educando
numa sociedade diversa e complexa e permite-se aos sujeitos perceberem-se como
integrante da sociedade e participante ativo do mundo. O aluno aprende como
construir significado para melhor entender e transformar a realidade.
A aprendizagem de uma língua estrangeira deve propiciar espaço de
reflexão sobre a língua materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de
cidadania e identidade e o respeito às diferenças.
Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da
consciência crítica e na preparação para o mundo do trabalho, através da inserção
do sujeito na tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.
O contato das diferentes culturas também contribui para a
formação/transformação do estudante.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo desta disciplina,
contempla as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. Torna-se
fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da
Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é
também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos
é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna, Língua Inglesa, deve contribuir para
a formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta e
fazendo-o, perceber-se parte integrante da sociedade, levando-o a compreender a
diversidade cultural e linguística conscientizando-o sobre o papel das línguas na
sociedade. O ensino de LEM deve também tornar o aluno capaz de argumentar em
situações de comunicação oral e escrita, levando-o a um crescimento constante.
A política educacional do estado do Paraná oportunizando o direito a
educação a todos, defende a educação inclusiva de forma gradativa com
responsabilidade. Tornando a escola com maior qualidade, que ela, além de ser
responsável pela transmissão do conhecimento científico historicamente acumulado
pela humanidade, também um espaço acolhedor, colaborativo adotando uma
postura mais humanitária, construindo uma comunidade consciente e inclusiva.
Desta forma, na disciplina de Língua Inglesa como área de conhecimento integrante
da matriz curricular da instituição escolar. Com a preocupação em atender a
diversidade de alunos, sejam por condição social, econômica cultural, racial,
deficiência físicas, sensoriais, deficiência mental/intelectual, transtornos funcionais
específicos, condutas típicas, até mesmo super dotação, enfim os diversos ritmos de
aprendizagem, entre outros, optou-se pela flexibilização curricular, atendendo as
necessidades educativas individuais de cada um, oportunizando a todos o acesso
aos conhecimentos necessários, bem como, o significado para a vida do aluno.
É importante destacar que de acordo com a Lei 10.639/03 e 11.645/08, os
conteúdos referentes à cultura afro-brasileira e indígena devem ser ministrados em
todas as séries do Ensino fundamental e médio, incluindo-os no estudo dos gêneros
discursivos de cada série, como por exemplo, lendas e contos africanos, poesias
africanas e afro-brasileiras, bem como filmes e obras literárias diversas. Além dos
demais temas correlatos aos desafios.
1.2 OBJETIVO GERAL
Compreender a língua Inglesa como instrumento de comunicação universal,
no qual os discursos sociais, políticos e ideológicos são produzidos considerando-se
os diferentes interlocutores de produção.
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Espera-se com o ensino de Língua Estrangeira que o aluno seja capaz de:
- Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante.
- Vivenciar uma experiência de comunicação humana, no que se refere a novas
maneiras de expressar e de ver o mundo, possibilitando maior entendimento de um
mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
- Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a
bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.
- Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio
de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.
- Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações
diversas.
1.4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O conteúdo estruturante da língua Estrangeira Moderna é o Discurso.
O “Discurso como prática social”, que se realiza total ou parcialmente por intermédio
de texto, envolve as condições de produção, ou seja, o contexto sócio histórico
ideológico no qual foi produzido.
6º Ano ( Ensino Fundamental)
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto ;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos. finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto.
7 º Ano
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição.
Semântica.
8 º Ano
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).
Semântica:
Operadores argumentativos;
Ambiguidade;
Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Concordância verbal e nominal;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
Semântica;
Operadores argumentativos;
Ambiguidade;
Significado das palavras;
Sentido conotativo e denotativo;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas ...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º Ano (Ensino Fundamental)
Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de
família, cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de
música.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade e intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Semântica:
Operadores argumentativos;
Polissemia;
Sentido conotativo e denotativo;
Expressões que denotam ironia e humor no texto;
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Polissemia.
ORALIDADE
Conteúdo temático ;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e
gestual, pausas ...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto ;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Figuras de linguagem;
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Partículas conectivas;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Sentido conotativo e denotativo;
Figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,
Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2º Ano
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto ;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Figuras de linguagem;
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Partículas conectivas;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Sentido conotativo e denotativo;
Figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,
Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3º Ano
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto ;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Figuras de linguagem;
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Partículas conectivas;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica:
Operadores argumentativos;
Modalizadores;
Sentido conotativo e denotativo;
Figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,
Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
1.5 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
LEITURA
Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilizar textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como:
gráficos,fotos, imagens, mapas, e outros;
Relacionar o tema com o contexto atual;
Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
Estimular e encorajar os alunos a participarem das leituras motivando-os
como capazes e valorizando-os nos pequenos avanços;
Oferecer estímulos ( materiais coloridos, temas que fazem parte da realidade
do aluno, clima agradável pedagogicamente, etc) suficientes para despertar o
interesse do aluno pela leitura;
ESCRITA
Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,
do gênero, da finalidade;
Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhar a produção do texto;
Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos
elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de
aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo,
espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
Acompanhar a produção do texto de forma individualizada;
Motivar e encorajar os alunos a realizarem a escrita, mostrando que são
capazes e valorizando toda produção que o aluno efetivar;
Partir da escrita sobre temas que é significativo para a vida do aluno;
Partir de produção de escritas com descrição de cenas e ou fatos em figuras
ilustradas, quando o aluno apresentar dificuldade em escrever assunto
abstrato;
Motivar o aluno a escrever sobre ele mesmo, sendo possível conhecer um
pouco sobre a vida dele caso ele não fale.
ORALIDADE
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como: entonação, pausas, expressão facial e
outros.
Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre
outros.
Oportunizar o aluno a falar de si próprio, para a melhoria de sua própria
apresentação;
Usar gravador, dando ao aluno a oportunidade de ouvir e controlar sua
própria voz, articulação
3º ANO
1.6 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A aprendizagem de uma língua estrangeira deverá acontecer por meio do
processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados. È
fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais, de escrita e leitura
no processo de aprendizagem.
As aulas de LEM deverá ser de natureza teórica – prática incluindo
exposições,demonstrações,atividades práticas, discussão conjunta e reflexão sobre
os temas e conteúdos abordados. Privilegia a aplicação pratica de teoria, a interação
e a participação ativa dos alunos individualmente e em grupo.
O ensino da LEM já passou por diversas metodologias como tradicional,
direta, audiolingual e socionteracionista , na sala de aula tentaremos empregar
essas metodologias,pois abordamos a chamada gramática tradução a primeira e a
mais antiga metodologia para ensinar uma língua até a metodologia audiovisual
ligada ao conceito da fala em situação de comunicação. Trabalharemos a partir de
textos de diferentes gêneros descritivos, publicitários, jornalístico, informativo,
literário, para que os alunos identifiquem as suas diferenças estruturais e
funcionais,sua autoria, o público que se destina ,aproveitando o conhecimento já
adquirido de experiência com a língua materna.
Ao trabalhar textos, abordar assuntos relevantes presente na mídia, assim
nas aulas de LEM será possível discussão oral sobre a compreensão , bem como
produzir textos a partir de textos já lido.,integrando as práticas discursivas
.Trabalharemos com textos que apresentem grande número de palavras
transparentes,após a leitura,selecionar algumas frases ou palavras e associá-la ao
seu possível na língua materna.
E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira é
determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de mundo. Pois a
aprendizagem não pode ser apenas um exercício de formas e estruturas lingüísticas
e sim uma experiência completa que amplia as possibilidades sociais e culturais de
crescimento do indivíduo, efetivando uma prática que influencie no desenvolvimento
integral do aluno.
O professor deve criar estratégias em sala de aula para que os alunos
percebam a heterogeneidade da língua. O uso da gramática deve estar subordinado
ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes
das necessidades específicas do aluno.
É preciso que os níveis de organização lingüística sirvam ao uso da
linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal e
auxiliem na construção do significado.
Além disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as
experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e da
produção escritas.
Ao propor a tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos
alunos elementos necessários para que consigam se expressar. O léxico e os
elementos de coesão e coerência será trabalhado na medida em que sua
explicitação se fizer necessária para efetivação da proposta de trabalho. O mesmo
se dará com as estruturas gramaticais que estarão a serviço da comunicação e não
ao contrário.
1.7 AVALIAÇÃO
Avaliar não se resume a constatar o nível do aluno nem a distribuir
conceitos. É um instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como
melhorar o ensino
A avaliação é uma ferramenta que os professores muitas vezes
subestimam. Não o tipo de avaliação que apenas detecta falhas na aprendizagem,
mas uma gama de procedimentos que respeitam o simples fato de que os alunos
são indivíduos que aprendem diferentemente, num ritmo nem sempre igual. A
avaliação precisa ser parte de todo o processo de ensino, em vez de simplesmente
aparecer no final de uma lição ou capítulo como forma de checar se nossos objetivos
foram atingidos. Já que o processo de aprendizagem é contínuo, tendo em vista que
o teste é de fato, uma técnica de avaliação, só que não é a única. Então, a
observação precisa ter um papel de destaque na avaliação. Do mesmo modo, os
exercícios e atividades desempenhadas em aula não podem ser postos de lado
como mera prática para aquilo que "realmente importa", ou seja, Sua Alteza Real a
Prova.
Abaixo, listamos algumas estratégias de avaliação que incluem, mas não se
limitam a testes escritos e observação dos alunos.
Anotações feitas pelo professor durante determinadas atividades e anotadas
em cartões, folha ou caderno (específicos para este fim);
1.Transformar um texto num diálogo, música ou carta;
Testes que verifiquem a progressão das práticas discursivas;
Testes escritos preparados pelo professor;
Testes escritos preparados com questões formuladas por alunos;
Testes que verifiquem outras habilidades (como conversação e compreensão)
Quanto à compreensão escrita e oral, espera-se que o aluno seja capaz de:
Demonstrar compreensão geral de textos, fazendo uso de elementos visuais
(fotografias, gráficos, desenhos e outras imagens) e das palavras conhecidas;
Selecionar informações do texto;
Compreender que para entender o texto não é preciso conhecer todas as
palavras;
Reconhecer como a informação é apresentada e demonstrar postura crítica
em relação aos objetivos do texto.
A respeito da produção escrita e oral, a expectativa é de que o aluno seja
capaz de:
Entender que escritores/falantes têm em mente leitores/ouvintes inseridos em
certo contexto dentro da sociedade
A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da
aprendizagem, deixado de ser utilizada como um recurso que determina o destino
dos educando. Constituindo uma ferramenta que permita a busca de intervenções
pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a
serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo dinâmico de crescimento e
progresso, deve objetivar as discussões em torno avanços e dificuldades
encontradas pelos alunos no processo de ensino aprendizagem de LEM.
O aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do seu
conhecimento, já que ao perceber suas dificuldades e avanços será capaz de
levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma
aprendizagem mais significativa.
Caberá então ao professor a observação da participação ativa e da
interação verbal dos alunos e no desempenho destes, no envolvimento diário com
atividade orais e escritas, bem como a evolução de cada educando na construção
dos significados na interação com texto e nas produções escritas individual ou
coletivamente, propiciando ao aluno um retorno do seu desempenho e o
entendimento de que o erro é parte integrante da aprendizagem. Partindo desse
recurso para propor outros encaminhamentos que leve a superação das dificuldades
e a diminuição da resistência ao aprendizado da Língua Estrangeira Moderna, o
professor promoverá uma maior valorização desse conhecimento por toda a
comunidade escolar.
No que se refere a recuperação paralela, será ofertada ao aluno, tão logo,
se detecte a necessidade da recuperação dos conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira
Moderna. MEMVAVMEM: Curitiba, 2008.