colÉgio estadual olinda truffa de carvalho … · 1 dia mundial da paz abril maio junho d s t q q...
TRANSCRIPT
COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO
FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP:85819-270
CASCAVEL – PARANÁ
PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO
VOLUME II
CASCAVEL/PR
2010
2 SUMÁRIO
1. CALENDÁRIOS ESCOLARES................................................................................5
2. MATRIZ CURRICULAR...........................................................................................7
2.1 ENSINO FUNDAMENTAL .................................................................................7
2.1.1 Manhã .........................................................................................................7
2.1.2 Tarde ...........................................................................................................8
2.1.3 Noite............................................................................................................9
2.2 ENSINO MÉDIO .............................................................................................10
2.2.1 Manhã .......................................................................................................10
2.2.2 Noite..........................................................................................................11
3. REGIMENTO INTERNO ESCOLAR......................................................................12
4. REGULAMENTOS INTERNOS.............................................................................75
4.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA...............................................................75
4.2 BIBLIOTECA....................................................................................................77
4.3 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA .......................................................................78
4.4 DOCENTES.....................................................................................................79
4.4.1 Regulamento Interno dos Docentes..........................................................79
4.5 ALUNOS ..........................................................................................................84
4.5.1 Regulamento Geral do Aluno – 2010 ........................................................84
5. ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNC. - APMF ...............87
6. ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR ............................................................112
7. ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL.............................................................131
8. PROPOSTA S PEDAGÓGICAS CURRICULARES.............................................143
8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE .......143
8.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE BIOLOGIA..........144
8.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE CIÊNCIAS.........145
8.3.1 Apresentação da Disciplina .....................................................................145
8.3.2 Conteúdos Estruturantes.........................................................................146
8.3.3 Metodologia.............................................................................................151
8.3.4 Avaliação.................................................................................................152
8.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE EDUC. FÍSICA ...154
8.5 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO .......155
8.5.1 Apresentação da Disciplina .....................................................................155
8.5.2 Objetivos da Disciplina ............................................................................155
3 8.5.3 Conteúdos Estruturantes.........................................................................156
8.5.4 Conteúdos Básicos .................................................................................156
8.5.5 Metodologia.............................................................................................156
8.5.6 Avaliação.................................................................................................157
8.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE FILOSOFIA .......158
8.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA .....159
8.8. PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISC. DE GEOGRAFIA .....160
8.8.1 Apresentação da Disciplina .....................................................................160
8.8.2 Conteúdos Estruturantes.........................................................................163
8.8.3 Metodologia da disciplina ........................................................................178
8.8.4 Avaliação.................................................................................................179
8.9 PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISC. DE HISTÓRIA...........183
8.10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE LING. INGLESA184
8.10.1 Apresentação da Disciplina ...................................................................184
8.10.2 Objetivo Geral .......................................................................................186
8.10.3 Objetivos Específicos ............................................................................186
8.10.4 Conteúdo Estruturante .........................................................................187
8.10.5 Encaminhamento Metodológico ...........................................................200
8.10.6 Metodologia da Disciplina .....................................................................202
8.10.7 Avaliação...............................................................................................203
8.11 PROPOSTA CURRICULAR DA DISC. DE LÍNGUA PORTUGUESA...........206
8.11.1 Apresentação da Disciplina ...................................................................206
8.11.2 Conteúdo Estruturante .......................................................................... 211
8.11.3 Encaminhamentos Metodológicos.........................................................228
8.11.5 Avaliação ...............................................................................................234
8.12 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA ................239
8.12.1 Apresentação da Disciplina ...................................................................239
8.12.2 Conteúdos Estruturantes.......................................................................240
8.12.3 Metodologia...........................................................................................245
8.12.4 Complementações Curriculares ............................................................246
8.12.5 Avaliação...............................................................................................250
8.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE QUÍMICA.........256
8.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE SOCIOLOGIA 257
8.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CELEM ............................258
8.15.1 Proposta Pedagógica Curricular CELEM Espanhol ..............................258
4 8.15.2 Proposta Pedagógica Curricular para CELEM – Aprimoramento..........276
5 1. CALENDÁRIOS ESCOLARES
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO Anexo da Resolução Nº 3587/09 – GS/SEED
Calendário Escolar 2010 Diurno
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
31
1 Dia Mundial da Paz
ABRIL MAIO JUNHO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21
11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26
25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 31
2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi
21 Tiradentes 8 OBMEP - 1ª f ase
JULHO AGOSTO SETEMBRO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 12 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 21
11 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independencia
11 OBMEP - 2ª f ase
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 15
10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31
31
12 N. S. Aparecida 2 Finados 14 Feriado Municipal
15 Dia do Prof essor 15 Proclamação da Republica 19 Emancipação Politica do PR
20 Dia Nacional da Consciencia Negra 25 Natal
Feriado Municipal 1 dia Férias Discentes Férias /Recessos/Docentes
NRE Itinerante 2 dias Janeiro 31 janeiro/f érias 30
Dias Letiv os 203 Fev ereiro 7 julho/agost./reces. 23
Julho/Agosto 28 dez/reces. 9
Dezembro 9
Total 75 Total 62
Inicio/Termino
Planejamento e Replanejamento
Férias
Formação Continuada
Reunião Pedagógica
Conselho de Classe
6 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO Anexo da Resolução Nº 3587/09 – GS/SEED
Calendário Escolar 2010 Noturno
7 2. MATRIZ CURRICULAR
2.1 ENSINO FUNDAMENTAL
2.1.1 Manhã
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 5ª 6ª 7ª 8ª
BNC Artes 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 4 Educação física 3 3 3 2 Ensino religioso 1 1 Geografia 3 3 4 3 História 3 3 3 4 Língua portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4
Sub-total 23 23 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2 2
Sub-total 2 2 2 2
Total geral 25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96ÃO
COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O
ALUNO.
• DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
8 2.1.2 Tarde
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 5ª 6ª 7ª 8ª
BNC Artes 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 4 Educação física 3 3 3 2 Ensino religioso 1 1 Geografia 3 3 4 3 História 3 3 3 4 Língua portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4
Sub-total 23 23 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2 2
Sub-total 2 2 2 2
Total geral 25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER
FACULTATIVA PARA O ALUNO.
DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
9 2.1.3 Noite
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 - ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 5ª 6ª 7ª 8ª
BNC Artes 2 2 2 2 Ciências 4 4 3 4 Educação física 3 3 3 2 Ensino religioso 1 1 Geografia 3 3 4 3 História 3 3 3 4 Língua portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4
Sub-total 24 24 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2 2
Sub-total 2 2 2 2
Total geral 26 26 25 25
OTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
OBS: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45
MINUTOS
DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
10 2.2 ENSINO MÉDIO
2.2.1 Manhã
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 1º 2º 3º
BNC Arte 2 2 0 Biologia 2 2 2 Educação física 2 2 2 Filosofia 2 2 2 Física 2 2 2 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua Portuguesa 2 2 4
Matemática 3 3 3
Quimica 2 2 2
Sociologia 2 2 2
BNC Sub-total 23 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2
PD Sub-total 2 2 2
Total geral 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER
FACULTATIVA PARA O ALUNO.
DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
11 2.2.2 Noite
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
Disciplinas / Séries 1º 2º 3º
BNC Arte 2 2 0 Biologia 2 2 2 Educação física 2 2 2 Filosofia 2 2 2 Física 2 2 2 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua Portuguesa 2 2 4
Matemática 3 3 3
Quimica 2 2 2
Sociologia 2 2 2
BNC Sub-total 23 23 23
PD L. E. – Inglês 2 2 2
PD Sub-total 2 2 2
Total geral 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 de 45 minutos.
DATA DE EMISSÃO: 01 de abril de 2010.
Assinatura do chefe do NRE
Marlene de Jesus Vilela Dias
Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07
12 3. REGIMENTO INTERNO ESCOLAR
O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho – Ensino Fundamental e Médio,
está localizado na Rua Três Barras esquina com a Rua Edson Luiz Favarin, nº 741 –
Jardim Panorâmico – Cascavel/PR.
É mantido pelo Poder Público e administrado pela Secretaria de Estado da
Educação.
Foi criado através da Resolução nº 71/82 de 29/07/1982 e ofertava Ensino de
1º Grau Regular.
Em 27/04/1984, foi autorizado o funcionamento de duas Classes Especiais
para atendimento à crianças portadoras de Deficiência Mental Leve, conforme
Resolução nº 2131/84.
O curso de 1º Grau Regular foi reconhecido através da Resolução nº 391/85
de 14/02/1985.
O curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal foi autorizado a
funcionar pela Resolução nº 503/91 de 08/02/1991 e reconhecido pela Resolução nº
2847/95 de 28/07/1995.
O ensino de 1º Grau de 1ª a 2ª séries passou a adotar a metodologia do Ciclo
Básico de Alfabetização de dois anos no ano de 1991 através do Decreto 2545/88, e
a partir de Janeiro de 1994, conforme Decreto 2325/93 de 25/05/1993 adotou o
Ciclo Básico de Alfabetização de quatro anos (de 1ª a 4ª série), que a partir de 1999
passou a usar a Deliberação nº 33/93 – CEE.
A Educação Especial passou a contar com uma Sala de Recursos autorizada
pela Resolução nº 3183/95 de 08/08/1995, para atendimento complementar
diferenciado de forma a subsidiar com métodos e atividades diversificadas os
conceitos e conteúdos defasados no processo ensino- aprendizagem.
A partir de 1997 este estabelecimento passou a ofertar o Curso de 1º Grau
Supletivo – Fase II – Experimento Pedagógico conforme Deliberação 10/96-CEE.
A partir de 1999 foi implantado o Supletivo Seriado – Educação de Jovens e
Adultos, Ensino Fundamental e Médio, e Reconhecido o Curso Supletivo – Ensino
Fundamental – Fase II pela Resolução n.º 1498/2000 de 25/05/2000.
O PROEM – Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio, teve sua
implantação gradativa a partir do ano de 1999 através do parecer 734/99.
Diante dos avanços educacionais significativos ocorridos na última década e
das mudanças na estrutura e funcionamento do ensino, faz-se necessário a
13 elaboração de um Regimento Escolar que corresponda ao nível de transformação da
Sociedade Brasileira, de acordo com a legislação vigente, garantindo a qualidade do
ensino e o acesso de todos ao conhecimento universal, independente de raça, cor,
sexo, situação econômica, concepção religiosa e política.
O presente Regimento destina ao Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho
– Ensino fundamental e Médio, que conforme as resoluções acima citadas oferta:
Escolar.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE
Art.1º - O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho – Ensino Fundamental e
Médio, localizado à Rua Três Barras esquina com a Rua Edson Luiz Favarin, nº 741
– Jardim Panorâmico – Município de Cascavel é mantido pelo Governo do Estado
do Paraná e administrado pela Secretaria de Estado da Educação, nos termos da
legislação em vigor e regido por este Regimento
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art.2º O Colégio Olinda Truffa de Carvalho tem por finalidade, atendendo ao
disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente –
ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
Art.3º O estabelecimento de ensino oferecerá aos seus alunos, serviços
educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das Constituições
Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
1. Igualdade de condições para o acesso, permanência e sucesso na escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
2. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte
e o saber;
14 3. Gratuidade do ensino;
4. Valorização dos profissionais do ensino;
5. Gestão democrática e colegiada da escola;
6. Garantia de uma educação básica unitária.
Art.4º O estabelecimento de ensino objetiva a implantação e acompanhamento do
seu Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente com observância aos
princípios democráticos e submetido à aprovação do Conselho Escolar.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Art.5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas
desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do
processo educativo escolar.
Art.6º A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de
participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões
coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-
Pedagógico.
Art.7º A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,
Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-
administrativa e assistente de execução e equipe auxiliar operacional.
Art.8º São elementos da gestão democrática a escolha do(a) diretor(a) pela
comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo
de gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.
Seção I
Do Conselho Escolar
15
Art.9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da SEED.
Art.10º O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar
e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,
o(a) diretor(a) escolar.
§1º A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais
da educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente
matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
§2º A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
Art.11º O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros
que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art.12º O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Art.13º Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e
suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim,
para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
Art.14º O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
1. Diretor (a);
2. Representante da equipe pedagógica;
3. Representante da equipe docente (professores);
4. Representante da equipe técnico-administrativa;
16 5. Representante da equipe auxiliar operacional;
6. Representante dos discentes (alunos);
7. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
8. Representante do Grêmio Estudantil;
9. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
Art. 15º O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes.
Seção II
Da Equipe de Direção
Art.16º A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme
legislação em vigor.
Art.17º A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Art.18º Compete ao diretor(a):
I. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II. Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
III. Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado
pelo Conselho Escolar;
IV. Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
V. Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI. Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino
e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
VII. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
17 encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VIII. Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX. Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
X. Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância
com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho
Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;
XI. Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste
com os órgãos da administração estadual;
XII. Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho
Escolar;
XIII. Deferir os requerimentos de matrícula;
XIV. Elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,
submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE
para homologação;
XV. Acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula
aos discentes;
XVI. Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos;
XVII. Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico-administrativa no âmbito escolar;
XVIII. Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de
ensino e abertura ou fechamento de cursos;
XIX. Participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
XX. Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,
quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente
relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
XXI. Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
XXII. Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e
18 equipe auxiliar operacional;
XXIII. Articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV. Solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de
funcionários e professores do estabelecimento, observando as
instruções emanadas da SEED;
XXV. Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de
Valorização dos Trabalhadores em Educação – Pro-funcionário, no
horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da
carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme
orientação da SEED, contida no Plano de Curso;
XXVI. Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino, juntamente com a comunidade escolar;
XXVII. Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
XXVIII. Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM;
XXIX. Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e
Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação
Especial;
XXX. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXXI. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXXII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXXIII. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Art.19º Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas
atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
Seção III
19 Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidad e Escolar
Art.20º Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados
de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos
e Regulamentos próprios.
Art.21º A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ou similar, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.
Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e
homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.
Art.22º O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros.
Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio,
aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para
este fim.
Seção IV
Do Conselho de Classe
Art.23º O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
Art.24º A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-
se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
20 Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as
informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Art.25º Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Art.26º O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
Art.27º O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,
pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que
atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s)
pedagogo(s);
II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação
facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou série.
Art.28º A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.
Art.29º O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
Art.30º As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a)
secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
Art.31º São atribuições do Conselho de Classe:
I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
21 metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,
em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço
do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos
resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do
aluno;
VI. Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas
úteis após sua divulgação em edital.
Seção V
Da Equipe Pedagógica
Art.32º A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art.33º A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Art.34º Compete à equipe pedagógica:
I. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
II. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;
III. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
22 IV. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da
SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
VI. Acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos
discentes;
VII. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão
e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
VIII. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais
do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
IX. Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-
ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
X. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
XI. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;
XII. Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XIII. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
XIV. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
XV. Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XVI. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XVII. Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de
23 ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando
ações e projetos de incentivo à leitura;
XVIII. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física
e Biologia e de Informática;
XIX. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
XX. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
XXI. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
SEED;
XXII. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
XXIII. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às
atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
XXIV. Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Pro-funcionário, tanto na organização do curso,
quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos
funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
XXV. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXVI. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVII. Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
XXVIII. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
XXIX. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor;
XXX. Organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as
reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
XXXI. Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe .
XXXII. Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXXIII. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
24 XXXIV. os aspectos de sociabilização e aprendizagem dosSolicitar autorização dos
pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do Contexto
Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;
XXXV. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário;
XXXVI. Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dosSolicitar
autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional
do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais
especiais;
XXXVII. alunos, r alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover
ações para o seu desenvolvimento integral;
XXXVIII. Acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XXXIX. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
XL. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
XLI. Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
XLII. Assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o
estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilingüístico de
Língua Estrangeira Moderna.
XLIII. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XLIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XLV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XLVI. Elaborar seu Plano de Ação;
XLVII. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
25 Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)
XLVIII. Receber e orientar estagiários dos cursos da UNIOESTE, e se houver
disponibilidade de vagas, também as demais instituições de ensino superior.
XLIX. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção VI
Da Equipe Docente
Art.35º A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
Art.36º Compete aos docentes:
I. Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
II. Elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III. Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,
dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
IV. Elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V. Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno;
VI. Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VII. Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas
no Projeto Político-Pedagógico e no regimento do estabelecimento de
ensino;
VIII. Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os
alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem,
no decorrer do período letivo;
IX. Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos
26 alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos
serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
X. Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem;
XI. Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII. Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;
XIII. Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
XIV. Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,
junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à
Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar
ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;
XV. Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e
criação artística;
XVI. Participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca
de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo
educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões
tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
XVII. Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
XVIII. Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
XIX. Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XX. Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da SEED;
27 XXI. Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no
estabelecimento de ensino;
XXII. Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade;
XXIII. Desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
XXIV. Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
XXV. Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino;
XXVI. Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias
que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXVII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXIX. Participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
XXX. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal).
XXXI. Ler atentamente as informações contidas na agenda da escola entregue no
inicio do ano letivo.
XXXII. Elaborar o plano de trabalho docente de acordo com a proposta pedagógica
curricular.
XXXIII. Entregar o plano de trabalho docente bimestral, em duas vias, para
coordenação pedagógica, sendo a via do professor assinada e datada pela
pedagoga que recebeu.
XXXIV. Elaborar e entregar plano de reposição de conteúdos, em caso de atestado
médico de até três dias. O mesmo deverá ser assinado pela direção,
secretária e Equipe Pedagógica;
XXXV. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
28 Seção VII
Da Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução
Art.37º A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento
de ensino.
Art.38º A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no
laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.
Art.39º O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é
indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da SEED.
Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela
direção.
Art.40º Compete ao Secretário Escolar:
I. Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
II. Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,
que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de
ensino;
III. Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
IV. Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V. Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI. Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
VII. Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados
às autoridades competentes;
VIII. Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX. Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
29 regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos
escolares;
X. Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI. Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
XII. Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII. Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do
Regimento Escolar;
XIV. Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
XV. Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos
alunos;
XVI. Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas
da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua frequência, em formulário próprio;
XVIII. Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
XIX. Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX. Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
XXI. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
XXII. Organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular
(CELEM), quando desta oferta no estabelecimento de ensino;
XXIII. Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
XXIV. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XXV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
30 famílias;
XXVI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXVII. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Art.41º Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos
estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
I. Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
II. Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;
III. Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
V. Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos a quem de direito;
VI. Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu
setor;
VII. Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
VIII. Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
IX. Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
X. Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
XI. Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
31 XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 42º Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado
pela direção do estabelecimento de ensino:
I. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
II. Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo
de livros, de acordo com Regulamento próprio;
III. Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;
IV. Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,
entre outros;
V. Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
VI. Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII. Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
IX. Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando
pela sua manutenção;
X. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
XI. Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XV. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
32
Art.43º Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no
laboratório de Informática do estabelecimento de ensino:
I. Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
II. Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
materiais e equipamentos de informática;
III. Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV. Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
V. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
VII. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática;
VIII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
IX. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
X. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XI. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art.44º Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de Química,
Física e Biologia do estabelecimento de ensino:
I. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,
Física e Biologia;
II. Aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos;
III. Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino;
IV. Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
33 V. Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;
VI. Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
VII. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,
instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;
VIII. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
IX. Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório;
X. Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
XI. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XIV. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)
XV. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Seção VIII
Da Equipe Auxiliar Operacional
Art.45º O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Art.46º Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
I. Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente.
II. Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
34 III. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
IV. Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio,
de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
V. Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais
especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de
locomoção, de higiene e de alimentação;
VI. Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
VII. Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de
higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
VIII. Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
IX. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
XI. Coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe
o devido destino, conforme exigências sanitárias;
XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XV. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)
XVI. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art.47º São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do
35 estabelecimento de ensino:
I. Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II. Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões
de qualidade nutricional;
III. Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
IV. Informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de
reposição do estoque da merenda escolar;
V. Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda
escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI. Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar;
VII. Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha e da merenda escolar;
VIII. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
IX. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
X. Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
XI. Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XV. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)
XVI. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
36 Art.48º São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da
movimentação dos alunos nos espaços escolares:
I. Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares;
II. Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no
estabelecimento de ensino;
III. Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos;
IV. Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações
irregulares;
V. Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos
que necessitarem de orientação ou atendimento;
VI. Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
VII. Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando
se fizer necessário;
VIII. Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação
de comunicados no âmbito escolar;
IX. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
XI. Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
XII. Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação
de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
XIII. Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto
à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;
XIV. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XVI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
37 colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XVII. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:
Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)
XVIII. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Art.49º A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões
coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o
processo pedagógico da escola.
Art.50º A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes
componentes:
I. Dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
II. Dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de
ensino;
III. Da organização curricular, estrutura e funcionamento;
IV. Da matrícula;
V. Do processo de classificação;
VI. Do processo de reclassificação;
VII. Da transferência;
VIII. Da progressão parcial;
IX. Da frequência;
X. Da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
XI. Do aproveitamento de estudos;
XII. Da adaptação;
XIII. Da revalidação e equivalência;
XIV. Da regularização da vida escolar;
XV. Do calendário escolar;
XVI. Dos registros e arquivos escolares;
XVII. Da eliminação de documentos escolares;
XVIII. Da avaliação institucional;
38 XIX. Dos espaços pedagógicos.
Seção I
Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Bási ca
Art.51º O estabelecimento de ensino oferta:
I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos.
II. Ensino Médio;
III. Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação - Pro-
funcionário;
IV. Educação Especial: Sala de Recursos de 5ª a 8ª série, apoio especializado
com atendimento a aluno com deficiência mental e distúrbios de
aprendizagem.
Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Básica de cada Nív el e Modalidade de Ensino
Art.52º O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base nos
seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual:
I. Igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
II. Gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer
natureza vinculadas à matrícula;
III. Garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.
Art.53º O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação
básica do cidadão, mediante:
I. O desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das
relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes
e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;
III. O fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em
que se assenta a vida social;
39 IV. A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os
contextos nacional/global;
V. O respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo,
de ideologia e de condição socioeconômica.
Art. 54º O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de
três anos, tem como finalidade:
I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. A formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o
mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com
vistas à sua transformação;
III. O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico;
IV. A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas
dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas
diferentes disciplinas.
Art.55º Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:
I. Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e
artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade
histórico-social da mesma;
II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III. Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades
e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente
aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e
aprofundamento das formas de exclusão;
IV. Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,
reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação
homem-mundo.
Art.56º A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade
a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da
Educação Básica, oferecendo apoio, complementação, suplementação e/ou
substituição dos serviços educacionais regulares.
40
Art. 57º O Estabelecimento de ensino, além dos níveis e modalidades de ensino da
Educação Básica oferta:
I.Ensino Extracurricular Plurilinguística da Língua Estrangeira Moderna;
II.Programa de qualificação profissional para o Adolescente Aprendiz, entre 14
(quatorze) e 18 (dezoito) anos submetidos a medidas socioeducativas e os
beneficiados com remição.
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionament o
Art.58º A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de
ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais.
Art.59º O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a
seguinte organização:
I. Por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;
II. Por série, no Ensino Médio
III. Por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada
área, na modalidade da Educação Especial;
Parágrafo Único - O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em
Educação – Pro-funcionário, é um programa que contém quatro cursos técnicos
subsequentes ao Ensino Médio ou equivalente e é oferecido à distância na forma
modular, destinando-se aos funcionários da educação da rede pública.
Art.60º Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
I. Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem
democrática;
II. Respeito à diversidade;
III. Orientação para o trabalho.
Art.61º O Estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental organizado em:
I. Anos finais, em regime de série/ano, com 4 anos de duração
41 perfazendo um total de 3.200 horas.
Art.62º Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta
Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento
de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
Parágrafo Único – Os conteúdos curriculares estão organizados por
disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Art.63º O estabelecimento de ensino oferta:
I. Salas Apoio à Aprendizagem para os anos finais do Ensino
Fundamental, conforme orientações da SEED.
Art.64º Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental
consta:
Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação
Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de
uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna/ Inglesa.
I. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do
estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em
todas as disciplinas;
III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Art.65º O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três
anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.
Art.66º Na organização curricular do Ensino Médio consta:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,
Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia,
Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte
Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna/ Inglesa.
42 II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em
todas as disciplinas;
III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Art.67º O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação –
PROFUNCIONÁRIO, exige a realização da Prática Profissional Supervisionada,
conforme carga horária constante no Plano de Curso, concomitante ao
desenvolvimento de cada módulo.
Art.68º Oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com
necessidades educacionais especiais, nas áreas de deficiência mental, deficiência
visual, surdez, deficiência física neuromotora ou altas habilidades.
Parágrafo Único - As necessidades educacionais especiais são definidas
pelos distúrbios de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário
ou permanente, e pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção
das barreiras para a aprendizagem e participação e o enriquecimento curricular para
alunos com superdotação ou altas habilidades.
Art.69º A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as
normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da
flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às
necessidades educacionais especiais de seus alunos.
Seção IV
Da Matrícula
Art.70º A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,
conferindo-lhe a condição de aluno.
Parágrafo Único - É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de
qualquer natureza vinculadas à matrícula;
Art.71º O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso,
43 conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.
Art.72º A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando
menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes
documentos:
I. Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade – RG, para alunos
maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;
II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia
elétrica, cópia e original;Histórico Escolar ou Declaração de
escolaridade da escola de origem, esta com o Código SERE de
Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual;
III. Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do
Ensino Médio.
§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a
documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula
emanadas anualmente da SEED.
§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados
neste artigo, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos
competentes para as devidas providências.
Art.73º A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na
legislação vigente.
Art.74º No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o
funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto
Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
Art.75º No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu
pertencimento Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental pela
freqüência ou não na disciplina de Ensino Religioso.
Art.76º O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções
Normativas.
Art.77º Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino assegura-se a
44 possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo de
classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no presente
Regimento Escolar, conforme legislação vigente.
§ 1º O controle de frequência far-se-á a partir da data da efetivação da
matrícula, sendo exigida frequência mínima de 75% do total da carga horária
restante da série ou ciclo.
§ 2º O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro,
independentemente de sua condição legal, exceto para a primeira série/ano do
Ensino Fundamental.
Art.78º O ingresso no Ensino Fundamental será de acordo com a legislação vigente
no estado.
Art.79º O ingresso no Ensino Médio é permitido:
I. Aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal,
ofertado por estabelecimento de ensino regularmente autorizado a
funcionar;
II. Aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental
reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação.
Art.80º Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em
todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento
adequado, pelos serviços e apoios especializados.
Seção V
Do Processo de Classificação
Art.81º A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série
ou fase anterior, na própria escola;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do
país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
45 III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu
grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais
ou informais.
Art.82º A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Seção VI
Do Processo de Reclassificação
Art.83º A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia
o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do
que registre o seu Histórico Escolar.
Art.84º Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na
série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão
solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à
escola aprová-lo ou não.
Art.85º A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou
46 seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de
obter o devido consentimento.
Art.86º A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela
equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações
emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem
a necessidade da reclassificação.
Art.87º Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art.88º O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art.89º O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
Art.90º O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
SEED.
Art.91º A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
Seção VII
Da Transferência
Art.92º A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de
um estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para
prosseguimento dos estudos em curso.
Art.93º A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino,
aos alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema de
ensino, mediante apresentação da carta de abdicação de vaga documentação de
transferência, com aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da
47 proximidade residencial conforme georreferenciamento.
Art.94º Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao
estabelecimento de destino, sem modificações.
Parágrafo Único - Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à
escola de origem os dados para a interpretação dos registros referentes ao
aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.
Art.95º As transferências de alunos com dependência em até três disciplinas serão
aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudo.
Art.96º O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a
documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino,
devidamente assinada.
§ 1º - No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:
I. Histórico Escolar das séries ou períodos, etapas, disciplina(s), ciclos ou
fases concluídas;
II. Ficha Individual referente à série ou período, etapa, disciplina(s) em
curso.
§ 2º - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação
da transferência, o estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade,
anexando cópia da Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento
definitivo no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 3º - À documentação dos alunos que frequentam os serviços de Apoios da
Educação Especial, além dos documentos da classe comum, deverão ser
acrescentadas cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e
cópia do último relatório de acompanhamento semestral realizado pelo professor do
Serviço ou Apoio Especializado.
Seção VIII
Da Progressão Parcial
Art.97º Matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtém boa aprovação final em até 3 disciplinas em Regime Seriado, poderá cursa-
las subsequente e concomitante as séries seguintes.
48
Art. 98º O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
progressão parcial.
Parágrafo único: As transferências recebidas com dependência em ate 3
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos.
Seção IX
Da Frequência
Art.99º É obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75% do total da carga
horária do período letivo, para fins de promoção.
Art.100º É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento
pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da
ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de frequência,
conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:
I. Portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,
traumatismos ou outras condições mórbidas;
II. Gestantes.
Art.101º É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão
de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por
força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de
exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser
assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo
geral das faltas.
Art.102º A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem
quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será
encaminhada ao Conselho Tutelar do Município, ou ao Juiz competente da Comarca
e ao Ministério Público.
Seção X
49 Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Est udos e da Promoção
Art.103º A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
Art.104º A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e
à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art.105º A avaliação é realizada em função dos conteúdos curriculares, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a
um único instrumento de avaliação.
Art.106º Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-
Pedagógico.
Art.107º A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
Art.108º O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art.109º Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
50 desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Art.110º Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art.111º A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
Art.112º A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem.
Art.113º A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Art.114º A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Art.115º Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro
Registro de Classe.
Art.116º A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência.
Art.117º Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula
51 zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Art.118º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Art.119º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente
do aproveitamento escolar;
II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a
6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Art.120º A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Art.121º Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
Seção XI
Do Aproveitamento de Estudos
Art.122º Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no
estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins
de cálculo da carga horária total do curso.
Art. 123º A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada
conforme os critérios estabelecidos no Projeto Político Pedagógico.
Seção XII
Da Adaptação
52 Art.124º A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.
Art.125º A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo
menos, uma Língua Estrangeira Moderna.
Art.126º A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art.127º A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de
resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório
Final.
Seção XIII
Da Revalidação e Equivalência
Art.128º O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE) realizará a
revalidação (estudos completos cursados no exterior) referente ao Ensino
Fundamental e ao Ensino Médio.
Art.129º O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos
completos e incompletos, deverá observar:
I. As precauções indispensáveis ao exame da documentação do
processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser
autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na
impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os
documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos
na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;
II. A existência de acordos e convênios internacionais;
53 III. Que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua
espanhola, contenham tradução para o português por tradutor
juramentado;
IV. As normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes
na legislação vigente.
Art.130º Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados
no exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de
Educação, não precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e
revalidação de estudos.
Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola
brasileira sediada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho
Nacional de Educação que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto
consular.
Art.131º Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e
completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas
instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art.132º O estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno
que realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.
Art.133º A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a
revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.
Art.134º A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar
documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na
legislação vigente.
Art.135º A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído
após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar,
far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação
vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos
realizados.
54
Art.136º O estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou revalidação de
estudos, emitirá a respectiva documentação.
Art.137º Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será
registrado junto ao NRE e os resultados integrarão a documentação do aluno.
Art.138º O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação
escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série
compatível com sua idade, em qualquer época do ano.
Parágrafo Único - A escola elaborará plano próprio para o desenvolvimento
dos conhecimentos necessários para o prosseguimento de seus estudos.
Seção XIV
Da Regularização de Vida Escolar
Art.139º O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do
diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de
Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.
§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência
imediata ao Núcleo Regional de Educação.
§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico
e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.
§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de
regularização.
§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da
escola registrar os resultados do processo na documentação do aluno.
Art.140º No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o
aluno será convocado para exames especiais a serem realizados no
estabelecimento de ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo
Regional de Educação.
§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no
estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de
55 Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.
§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus
financeiro para o aluno.
Art.141º No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos
resultados.
Seção XV
Do Calendário Escolar
Art.142º O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas
emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo
Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e
homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.
Art.143º O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo
o mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.
Seção XVI
Dos Registros e Arquivos Escolares
Art.144º A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como
finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:
I. Identificação de cada aluno;
II. Regularidade de seus estudos;
III. Autenticidade de sua vida escolar.
Art.145º Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados
em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições
legais aplicáveis.
Art.146º Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e
encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se
registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer
tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
56
Art.147º O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares para
os registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.
Art.148º São documentos de registro escolar:
I. Requerimento de Matrícula;
II. Ficha Individual;
III. Parecer Descritivo Parcial e Final para educação especial
IV. Histórico Escolar;
V. Relatório Final;
VI. Livro Registro de Classe.
Seção XVII
Da Eliminação de Documentos Escolares
Art.149º A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de
documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com
observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na
legislação em vigor.
Art.150º A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente, determinará a
seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância
probatória, a fim de serem retirados e eliminados.
Art.151º Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:
I. Pertinentes ao estabelecimento de ensino:
II. Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;
III. Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência da Organização
Individual, após 5 (cinco) anos (específico para EJA);
IV. Planejamentos didático-pedagógicos 2 anos.
V. Calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente
cumpridas, em tempo indeterminado.
VI. Referentes ao corpo discente:
VII. Instrumentos utilizados para avaliação 2 anos
VIII. Documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1
57 (um) ano; Ficha Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com
requerimento de transferência, após 1 (um) ano.
Art.152º Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual
deverão constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais
informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos
destruídos.
Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo
diretor, secretário e demais funcionários presentes.
Seção XVIII
Da Avaliação Institucional
Art.153º A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo
estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED.
Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente,
preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação
da Escola no ano subsequente.
Seção XIX
Dos Espaços Pedagógicos
Art.154º A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico
à disposição de toda a comunidade escolar.
Art.155º A biblioteca tem Regulamento específico, aprovado pelo Conselho
Escolar, no qual consta sua organização e funcionamento.
§ 1º - A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do quadro
técnico-administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições
especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.
Art.156º O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico para
uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho
Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados
nas disciplinas.
58 Parágrafo Único - O profissional responsável pelo laboratório de Química,
Física e Biologia tem suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título
II, deste Regimento Escolar.
Art.157º O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos
professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar,
que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas
diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional, como
uma alternativa metodológica diferenciada.
Parágrafo Único - O laboratório de Informática é de responsabilidade de
integrante do quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio
básico da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas na Seção VII, Capítulo
I, Título II, deste Regimento Escolar.
TÍTULO III
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO
Seção I
Dos Direitos
Art.158º Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são
assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná - Lei nº
6.174/70 e Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os
seguintes direitos:
I. Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da
educação e no desempenho de suas funções;
II. Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;
III. Participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros
eventos, ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de
ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
IV. Propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que
59 viabilizem um melhor funcionamento das atividades;
V. Requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade,
dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;
VI. Propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de
ensino, da avaliação do processo pedagógico, da administração, da
disciplina e das relações de trabalho no estabelecimento de ensino;
VII. Utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o
desenvolvimento de suas atividades;
VIII. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante
no Conselho Escolar e associações afins;
IX. Participar de associações e/ou agremiações afins;
X. Participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e
sua Matriz Curricular, conforme normas emanadas da SEED;
XI. Ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;
XII. Ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;
XIII. Participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;
XIV. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;
XV. Compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-
Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao
longo do período letivo;
XVI. Ter assegurado gozo de férias previsto em lei.
Seção II
Dos Deveres
Art.159º Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas
no Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:
I. Possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no
âmbito de sua competência;
II. Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio
constitucional de igualdade de condições para o acesso e a
permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
III. Elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de
60 freqüentar a escola, em atendimento ao disposto na Seção IX, do
Capítulo II, do Título II, deste Regimento Escolar;
IV. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e
a comunidade;
V. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
VI. Manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;
VII. Cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino, no que lhe couber;
VIII. Manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo
pedagógico;
IX. Comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos,
para tomada das ações cabíveis;
X. Dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de
aprendizagem;
XI. Organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;
XII. Manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o
Sistema de Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de
atuação;
XIII. Informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a frequência e
desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo;
XIV. Estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano
letivo, visando à melhoria do aproveitamento escolar;
XV. Receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos no prazo
estabelecido no Sistema de Avaliação;
XVI. Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
XVII. Ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de
ensino nas horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para
outras atividades programadas e decididas pelo coletivo da escola;
XVIII. Comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;
XIX. Zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;
XX. Cumprir as disposições do Regimento Escolar.
Parágrafo Único - A equipe pedagógica deverá acompanhar o trabalho
docente, quando das reposições de conteúdos e carga horária aos discentes.
61
Seção III
Das Proibições
Art.160º Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:
I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo
pedagógico;
II. Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento
especializado remunerado a alunos do estabelecimento de ensino;
III. Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou
verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;
IV. Expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade
a situações constrangedoras;
V. Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente,
qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de
ensino;
VI. Ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de
trabalho;
VII. Receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de
ensino, durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do
órgão competente;
VIII. Ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;
IX. Transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi
confiado;
X. Utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e
fazendo chamadas telefônicas;
XI. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam
direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da
direção e/ou do Conselho Escolar;
XII. Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou
campanhas de qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem
a prévia autorização da direção;
XIII. Comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou
uso de substâncias químicas tóxicas;
XIV. Fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino, sendo
62 permitido, apenas, em área destinada a este fim, isolada
adequadamente e com arejamento suficiente.
Art.161º Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar
serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as
respectivas assinaturas.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA, ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E DA EQUIPE AUXILIAR
OPERACIONAL
Seção I
Dos Direitos
Art.162º A equipe técnico-administrativa, assistentes de execução e a equipe auxiliar
operacional, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as
seguintes prerrogativas:
I. Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da
educação e no desempenho de suas funções;
II. Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais
do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;
III. Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola;
IV. Colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular
definida no Projeto Político-Pedagógico da escola;
V. Requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das
possibilidades do estabelecimento de ensino;
VI. Sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino
ações que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;
VII. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante
no Conselho Escolar e associações afins;
VIII. Participar de associações e/ou agremiações afins;
IX. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;
63 Seção II
Dos Deveres
Art.163º Além das outras atribuições legais, compete :
I. Cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
II. Ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os
atrasos e faltas eventuais;
III. Contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento
de ensino cumpra sua função;
IV. Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio
constitucional de igualdade de condições para o acesso e a
permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
V. Manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
VI. Manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao
desenvolvimento do processo de trabalho escolar;
VII. Colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino
proporcionar, para os quais for convocado;
VIII. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
IX. Zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
X. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e
a comunidade;
XI. Cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
XII. Tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;
XIII. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu
âmbito de ação.
Seção III
Das Proibições
Art.164º À equipe técnico-administrativa, assistente de execução e à equipe auxiliar
operacional é vedado:
I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo
pedagógico e o andamento geral da escola;
II. Retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao
estabelecimento de ensino, sem a devida permissão do órgão
64 competente;
III. Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou
verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;
IV. Ausentar-se do estabelecimento de ensino no seu horário de trabalho
sem a prévia autorização do setor competente;
V. Expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade
a situações constrangedoras;
VI. Receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de
ensino durante o período de trabalho, sem prévia autorização do órgão
competente;
VII. Ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à
sua função;
VIII. Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi
confiado;
IX. Divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da
escola , por qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da
direção e/ou do Conselho Escolar;
X. Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou
campanhas de qualquer natureza, que envolvam o nome da escola,
sem a prévia autorização da direção;
XI. Comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com
sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XII. Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme
legislação em vigor.
Art.165º Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar
serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as
respectivas assinaturas.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLIN ARES DOS ALUNOS
Seção I
Dos Direitos
65 Art.166º Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos
constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente -
ECA, da Lei nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN,
Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75:
I. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da
matrícula;
II. Ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de
efetivar o processo de ensino e aprendizagem;
III. Ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o
acesso e permanência no estabelecimento de ensino;
IV. Ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V. Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;
VI. Utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da
escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;
VII. Participar das aulas e das demais atividades escolares;
VIII. Ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos
previstos em lei;
IX. Ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o
exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
X. Ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino;
XI. Participar de forma representativa na construção, acompanhamento e
avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola;
XII. Ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;
XIII. Tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua frequência, no
decorrer do processo de ensino e aprendizagem;
XIV. Solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente,
revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas)
horas, a partir da divulgação do mesmo;
XV. Ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano
letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua
aprendizagem;
XVI. Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;
66 XVII. Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior,
ou através dos pais ou responsáveis, quando menor;
XVIII. Ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela
disciplina;
XIX. Solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação
vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;
XX. Sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino,
ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;
XXI. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no
Conselho Escolar e associações afins;
XXII. Participar de associações e/ou organizar agremiações afins;
XXIII. Representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do
Conselho de Classe;
XXIV. Realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante
justificativa e/ou atestado médico;
XXV. Receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da
escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo
médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando
impossibilitado de frequentar a escola por motivo de enfermidade ou
gestação;
XXVI. Receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de
frequentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de
internamento hospitalar.
Seção II
Dos Deveres
Art.167º São deveres dos alunos:
I. I . Manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
II. Realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
III. Atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de
ensino, nos respectivos âmbitos de competência;
IV. Participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas
pelo estabelecimento de ensino;
V. V Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
67 representante do seu segmento;
VI. Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares;
VII. Compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio
da escola, quando comprovada a sua autoria;
VIII. Cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino;
IX. Providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e
necessário ao desenvolvimento das atividades escolares;
X. Tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e
colegas;
XI. Comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos
gerais, sempre que lhe for solicitado;
XII. XLL. Comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;
XIII. Manter-se em sala durante o período das aulas;
XIV. Apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
XV. Comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor
competente;
XVI. Apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando , para poder entrar
após o horário de início das aulas; a qual poderá ser: através de telefonema,
bilhete assinado datado e com nº de telefone para contato e ou
acompanhados pelo responsável.
XVII. Usar a camiseta do uniforme diariamente, o não uso da mesma deverá ser
justificada pelo responsável;
XVIII. Apresentar diariamente a carteirinha, a qual deverá estar legível nas
informações e foto do aluno(a)
XIX. Providenciar a 2ª via da carteirinha, no caso de extravio. Com autorização
dos pais ou responsável, no prazo de 3 ( três ) dias,
XX. Apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis,
quando criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;
XXI. Responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e
os pertencentes à biblioteca escolar;
XXII. Observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,
deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo
estabelecido para o seu deslocamento;
XXIII. Respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios
68 estabelecidos;
XXIV. Cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art.168º Ao aluno é vedado:
I. Tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o
andamento das atividades escolares;
II. Ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo
pedagógico;
III. Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;
IV. Trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao
estudo; como: eletrônicos em geral, bebidas, cigarro
V. Ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão
competente;
VI. Fazer uso do celular ou outros eletrônicos durante as aulas.
VII. Receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão
competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de
ensino;
VIII. Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou
verbalmente colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento
de ensino;
IX. Expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da
comunidade a situações constrangedoras;
X. Entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo
professor;
XI. Consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do
estabelecimento de ensino;
XII. Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme
legislação em vigor;
XIII. Comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIV. Utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam
69 vinculados ao processo ensino e aprendizagem;
XV. Danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences
de seus colegas, funcionários e professores;
XVI. Portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em
risco a segurança das pessoas;
XVII. Portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou
de outrem;
XVIII. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do
Conselho Escolar;
XIX. Promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou
campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia
autorização da direção.
XX. Usar roupas curtas e com decotes ousados que estimulem tumultos em
sala de aula , corredores e páteo. Bem como, shorts curto muito acima do
joelho.
XXI. Fumar nas dependências da escola e consumir bebida alcoólica na escola e
ou em atividades extra classe.
Seção IV
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares
Art.169º O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as
disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:
I. Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe
pedagógica e direção;
II. Suspensão das atividades de sala de aula, de 1 (um) a 3 ( três ) dias de
acordo com a transgressão do regulamento, com registro dos fatos
ocorridos envolvendo o aluno, e assinatura;
III. Comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,
quando criança ou adolescente;
IV. Encaminhamento a projetos de ações educativas;
V. Convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com
registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;
VI. Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino,
70 inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar,
quando criança ou adolescente, para a tomada de providências cabíveis;
VII. Quando maior de idade, o aluno será encaminhado para os órgãos
competentes para as devidas providências.
Art.170º Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão
devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos
competentes para ciência das ações tomadas.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
Seção I
Dos Direitos
Art.171º Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a
legislação aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:
I. Serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no
processo educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino;
II. Participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
III. Sugerir, aos diversos setores do estabelecimento de ensino, ações que
viabilizem melhor funcionamento das atividades;
IV. Ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e das
disposições contidas neste Regimento;
V. Ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;
VI. Ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento
escolar obtido pelo aluno;
VII. Ter acesso ao Calendário Escolar do estabelecimento de ensino;
VIII. Solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido
de revisão de notas do aluno;
IX. Assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho
Escolar;
X. Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores: Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;
71 XI. Ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o
acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
XII. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no
Conselho Escolar e associações afins;
XIII. Participar de associações e/ou agremiações afins;
XIV. Representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho
Escolar.
Seção II
Dos Deveres
Art.172º Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:
I. Matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a
legislação vigente;
II. Exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;
III. Manter relações cooperativas no âmbito escolar;
IV. Assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a
formação educativa do aluno;
V. Propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno
no estabelecimento de ensino;
VI. Respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino
para o bom andamento das atividades escolares;
VII. Requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando
responsável pelo aluno menor;
VIII. Identificar-se na secretaria do estabelecimento de ensino, para que
seja encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas
providências;
IX. Comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e
administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;
X. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do
Regimento Escolar, for membro inerente;
XI. Acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é
responsável;
XII. Encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos
atendimentos especializados solicitados pela escola e ofertados pelas
instituições públicas;
72 XIII. Respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembleias de
pais ou responsáveis para as quais for convocado;
XIV. Cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art.173º Aos pais ou responsáveis é vedado:
I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o
desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável, no âmbito
do estabelecimento de ensino;
II. Interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a
permissão do setor competente;
III. Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente,
qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de
ensino;
IV. Desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o
aluno pelo qual é responsável, discriminando-o, usando de violência
simbólica, agredindo-o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente
escolar;
V. Expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou
qualquer pessoa da comunidade a situações constrangedoras;
VI. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam
direta ou indiretamente o nome do estabelecimento de ensino, sem
prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
VII. Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou
campanhas de qualquer natureza, em nome do estabelecimento de
ensino sem a prévia autorização da direção;
VIII. Comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com
sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
IX. Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme
legislação em vigor.
Art.168 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar
serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as
73 respectivas assinaturas.
Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte
da pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.174º A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento
Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de
Educação, mediante Ato Administrativo.
Art.175º O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o aperfeiçoamento
do processo educativo assim o exigir, quando da alteração da legislação educacional
em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela Secretaria de Estado da
Educação.
Art.176º O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou
de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com
análise e aprovação do Núcleo Regional de Educação.
Art.177º Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino, os
alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar
conhecimento do disposto no Regimento Escolar.
Art.178º Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho
Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.
Art.179º O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subsequente à sua
homologação pelo Núcleo Regional de Educação.
CASCAVEL/PR, 22 DE NOVEMBRO DE 2007.
74
CASCAVEL/PR, OUTUBRO DE 2010
____________________________________
Ivonete Maria Vendruscolo Venson
75 4. REGULAMENTOS INTERNOS
4.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
1. Para a utilização do laboratório de informática é imprescindível que o
membro da comunidade escolar tenha em mãos o seu nome de USUÁRIO
e também a sua SENHA.
2. O Usuário que perder/esquecer sua senha, permanecerá por 2 semanas
sem receber uma nova senha ou conta de Usuário para que este se
conscientize do cuidado que este deverá ter com os mesmos. Não
ocorreram exceções de forma alguma.
3. A utilização do laboratório no horário de aula do estudante dar-se-á
somente se o professor estiver ministrando a aula no laboratório. (No caso
de “aulas vagas” o uso ocorrerá somente se houver disponibilidade e
autorização da direção e ou Equipe Pedagógica).
4. No período não concomitante com o horário letivo dos alunos, o
laboratório estará disponível para pesquisa conforme o período em anexo
abaixo, desde que não estejam sendo ministradas aulas por professores
no laboratório, mediante agendamento.
5. A finalidade do laboratório é didática-pedagógica (aulas ministradas no
laboratório) e também para pesquisa complementar nos horários não
concomitantes.
6. Sendo assim, é vedada a utilização do laboratório para acesso a sites e
programas de relacionamento (orkut, msn, icq e similares), a sites com
conteúdo pornográfico ou de pedofilia, sites que façam alusão ao nazismo
e aos diversos preconceitos.
7. O usuário (tanto estudante, funcionário, professor ou visitante) que tentar
acessar estes sites vedados será removido do sistema e perderá o direito
de utilizar o laboratório.(seguindo as orientações da Secretaria Estadual
de Educação do Paraná).
8. Para a manutenção de um ambiente limpo, agradável e que não cause
danos aos equipamentos do laboratório, não será permitido o consumo de
alimentos, bebidas e doces (bala, pirulito, etc) no laboratório.
9. Aos professores: é vedado o uso de giz no laboratório, pois o pó do
mesmo danifica os computadores.
76 10. Para realizar a impressão de documentos e pesquisas, deverá ser
comunicado imprescindivelmente o responsável pelo laboratório no
período, para que este possibilite a impressão correta dos trabalhos e sua
devida cobrança.
11. O custo da impressão (preto e branco) será de R$ 0,15 e a colorida irá de
acordo com a quantidade de tinta gasta na impressão. Os pagamentos
serão sempre a vista sem exceções.
12. No caso de extravio de bens ou materiais trazidos ao laboratório tais
como: celular, dinheiro, documentos, cadernos, mochilas, pastas e outros,
a escola não se responsabilizará pela sua perda. Cada um deve ser
responsável pelo seus pertences.
13. Os professores poderão utilizar o laboratório preferencialmente na sua
hora –atividade para pesquisa e elaboração de trabalhos e também nos
demais horários em quer houver disponibilidade de computadores.
14. Na ocorrência de falta de professores e havendo disponibilidade, o
laboratório de informática poderá ser um recurso pedagógico para
atendimento aos alunos.
“Este laboratório e equipamentos são de toda a comu nidade escolar, cuide-
os pois são seus também”
77 4.2 BIBLIOTECA
A ANEXAR
78 4.3 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA
A ANEXAR
79 4.4 DOCENTES
4.4.1 Regulamento Interno dos Docentes
Baseado no Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino seguem
abaixo o regulamento pertinente ao docente, objetivando a realização de um
trabalho integrado:
1. Tratar a todos de forma igualitária, sem privilégios e/ou
protecionismo; o professor não deve ser “bonzinho”, mas exigente,
justo e responsável; Respeitar o aluno chamando-o pelo nome,
evitando apelidos;
2. Intervir no momento de conflitos entre alunos resolvendo em sala
sempre que possível; Somente serão resolvidos na Coordenação
Pedagógica os casos extremos;
3. Preencher o livro de Registro de Classe diariamente mantendo-o
sempre atualizado de acordo com as orientações da SEED (Instrução
014/08) e Equipe Pedagógica. O livro Registro de Classe deverá
permanecer no Estabelecimento de ensino.
4. Assinar o livro Ponto diariamente;
5. Preparar as aulas com antecedência. A improvisação em sala de aula
expõe o professor e desestimula o aluno;
6. O professor deverá circular em sala de aula para acompanhar e
verificar a realização das atividades;
7. Observar atentamente o tempo de duração de cada aula, as 3
primeiras de 50 minutos e as duas últimas, de 45 minutos; É
expressamente proibido liberar alunos antes do término da/s aula/s.
8. Registrar todos instrumentos avaliativos atribuídos aos alunos, no
Livro de Registro de Classe, ex, provas, tarefas de casa, trabalhos,
provas orais e situações de desrespeito entre aluno x professor ou
aluno x aluno, bem como avaliações ou recuperações não realizadas
pelos alunos, solicitando assinatura dos mesmos, utilizar para tal
registro o espaço em branco (Anotações) no final do livro de Registro
de Classe ;
9. Verificar a assiduidade dos alunos. Os casos de faltas consecutivas e
80 atrasos devem ser comunicadas a Equipe Pedagógica; O professor
deve acompanhar periodicamente o preenchimento da pasta de
frequencia realizada pelos Representantes de Turma;
10. Cooperar na manutenção e conservação do patrimônio do Colégio,
cuidando para que os alunos não danifiquem móveis, cortinas,
painéis, observando a limpeza da sala de aula, das paredes, das
carteiras, das cortinas, etc...;
11. Fechar a porta da sala de aula, recolher o giz e o apagador, no
recreio e final de período, devolvendo a chave no painel:
12. É extremamente proibido deixar o aluno ou a turma sozinhos. É
vedado ao professor, ausentar-se ou dispensar os alunos antes do
término da aula, bem como colocar alunos para fora da sala de aula.
O aluno que for suspenso de alguma aula deverá trabalhar, na
coordenação ou biblioteca, com atividade da mesma disciplina, dada
pelo professor, o qual fará a correção posterior. Em casos extremos,
o aluno deve ser encaminhado a coordenação pedagógica pelo
representante de turma com o registro do ocorrido realizado pelo
professor.
13. Resolver os problemas com alunos, na medida do possível, sem a
intervenção da Direção e Equipe Pedagógica, isto garante a
autoridade do professor(a).
14. Não se ocupar, durante a aula, de assuntos alheios à matéria que
está lecionando, nem utilizar o tempo de aula para correção de
provas, trabalhos; bem como não usar do celular em sala.
15. Não deixar objetos espalhados na sala dos professores ou pedaços
de giz em sala de aula;
16. Ter controle em sala de aula, procurando dialogar mais com os
alunos. Não usar termos inadequados ou linguagem agressiva ao
chamar a atenção do aluno, e no relacionamento com colegas;
17. Fazer uso das palavras mágicas; e cobrar para que os alunos
também o façam: Por favor! Com licença!Desculpe! Obrigado!
18. É obrigatória a presença do professor nas reuniões pedagógicas e
Conselhos de Classe. Quanto as possíveis faltas serão seguidas as
orientações da SEED
19. Observar as informações e comunicados em edital na sala dos
81 professores e e-mail, enviado no endereço eletrônico .
20. Orientar as pesquisas a serem feitas na Biblioteca, fornecendo a
bibliografia a ser pesquisada pelo aluno, tendo conferido
anteriormente a existência do material e sites.
21. Os livros didáticos serão entregues ao aluno pela bibliotecária. Cabe
ao professor orientar o mesmo quanto a capa e conservação. Cada
professor observará os livros de sua disciplina; Cobrar e estimular o
aluno a trazer o livro, caso não traga será realizado registro no
caderno do representante, para posterior informação aos pais ou
responsáveis;
22. Ao utilizar a biblioteca e o laboratório de informática para o
desenvolvimento de sua aula, o professor deverá ser o responsável
pelo trabalho, não delegando sua função ao profissional deste
departamento, com agendamento prévio.
23. O professor deve orientar os alunos quanto a realização dos
trabalhos e pesquisa de acordo com as normas da ABNT. Modelo na
agenda.
24. Em caso de transferência ou remanejamento do aluno no transcurso
do bimestre, será solicitada a média das avaliações realizadas até
então, pelo professor; ao receber alunos, procurar nota em pasta
específica.
25. Solicitar o trabalho de mecanografia tais como: Provas, Xerox,
Atividades com Estêncil, etc. com no mínimo de 2 dias de
antecedência, as quais poderão ser entregues em disquete, CD,
PENDRIVE ou enviando por e-mail: [email protected];
26. Arquivar uma cópia das provas, na mecanografia, em locar
organizado pela coordenação.
27. O uso de material pedagógico (TV, DVD, retroprojetor, multimídia,
rádio, etc...) deverá ser agendado com antecedência, anotando
sempre sua solicitação no formulário na mecanografia e retirado
antes do início da aula, ficando o professor responsável pela
entrega dos mesmos;
28. O prazo máximo para entrega de notas bimestrais será
estipulado pela Equipe Pedagógica;
29. É vedado marcar provas em uma classe quando esta já estiver
82 com duas provas marcadas para o mesmo dia;
30. O Pré – Conselho realizar-se-á durante as horas atividades
seguindo cronograma elaborado pela Equipe Pedagógica. OBS:
O professor deverá vir para o pré – conselho munido e
avaliações dos alunos e livro de Registro de Classe e outras
anotações que considerar pertinente;
31. É obrigatório o uso do uniforme (camiseta ou jaleco) pelos
professores e funcionários em geral.
32. É vedado solicitar ensaios de alunos em contra-turno. Os ensaios
deverão ser supervisionados pelo professor em seu horário de
aula ;
33. Auxiliar a Direção e Equipe Pedagógica na cobrança do uso do
uniforme, para os alunos do diurno;
34. É vedado ao professor convocar os pais de aluno, sem a prévia
autorização da Equipe. Solicite a Equipe Pedagógica, quando se
fizer necessário o comparecimento dos pais ou responsáveis
pelo aluno;
35. Procure não faltar, porém em caso de necessidade, comunique a
escola com antecedência. As faltas deverão ser repostas no mês
em que ocorreram mediante projeto de reposição, disponível na
Coordenação Pedagógica;
36. Os vídeos paradidáticos deverão ser utilizados para
complementação de estudos já efetuados em sala, ou introdução
de conteúdos contemplados no planejamento.
37. As Horas Atividades deverão cumprir orientação da Direção, e
será destinada para:
• Leitura de documentos;
• Planejamento de atividades;
• Correção de avaliações escritas;
• Atendimento a pais e alunos;
• Aperfeiçoamento;
• Comunicação com Equipe e Direção;
• Pré – Conselho
38. Nas atividades extra classe, o professor deverá permanecer com a
turma, envolvendo-se com as atividades propostas. Ex: palestras,
83 Projetos, torneios, hora-cívica, etc, incentivando a participação dos
alunos .
39. Quando o houver estagiários em sala de aula, o professor deve
permanecer juntamente com o mesmo em todas as situações.
40. A entrega do plano de trabalho docente, deverá ser feito até a data
estipulada na Semana Pedagógica, em 2 (duas) vias, sendo uma
vistada pela pedagoga e devolvida ao professor.
84 4.5 ALUNOS
4.5.1 Regulamento Geral do Aluno – 2010
Para que tenhamos um bom rendimento no trabalho e um melhor
aproveitamento nos estudos, faz-se necessário uma mesma linha de ação. Portanto,
as seguintes normas e orientações serão exigidas.
Vale lembrar que seu direito termina onde começa o do outro
As aulas terão início:
MATUTINO: 07:30 – 11:45
VESPERTINO: 13:15– 17:30
NOTURNO: 19:00 – 23:10
OBS: O aluno deverá chegar no colégio (dez) minutos antes do inicio das
aulas. Chegada atrasada ou saída antecipada somente com bilhete dos pais
datado e assinado ou comunicação por telefone.
• É proibido ao aluno fumar nas dependências do colégio, portar bebidas
alcoólicas , substancias tóxicas e armas de qualquer espécie.Flagrantes
,será chamado a Patrulha Escolar e registrado ata. Comunicado a família
quando menor e notificado a suspensão por 3 dias das atividades
escolares. Quando maior dar-se-a ciência da suspensão no ato.
• Quando do não cumprimento desta norma, o objeto será recolhido e
entregue somente aos pais ou responsáveis ou a patrulha escolar; (retirar)
• O colégio não se responsabiliza por materiais valiosos trazidos a sala de
aula. Exemplo: relógios, calculadoras, fone de ouvido, baralho bem como
materiais escolares. Cada aluno é responsável pelo seu.
• É vedado ao aluno conforme Lei municipal,( Nº DA LEI ) portar
aparelho celular no colégio. O não cumprimento desta, o aparelho será
recolhido e devolvido aos pais quando menor. Quando maior devolvido ao
aluno no final das atividades escolares. As reincidências serão cumpridas
a integridade da lei.
• Manter a limpeza da sala de aula, carteiras, cortinas, banheiros, saguão e
qualquer dependência da escola, sempre jogando o lixo na lixeira.
• É vedado ao aluno mascar chiclete em sala de aula.
• Zelar pelo colégio, o aluno que vier a danificar algo, deverá ressarcir o
85 mesmo. Em caso de danos ao patrimônio do Estado o pai ou responsável
pelo aluno fará o ressarcimento à direção do colégio, ou o próprio aluno
quando maior de idade.
• Devolver pratos e talheres de lanche em seu devido lugar.
• O aluno deve possuir seu próprio material inclusive grampeador e cola.
Erorex não faz parte da lista de materiais.
• É vedado a saída do aluno da sala de aula sem a autorização do
professor ou da Equipe Pedagógica.
• Não será permitido a permanência de alunos em sala de aula na hora do
recreio. Será fechado o portão do corredor.
• Ao sinal do término do recreio, os alunos deverão dirigir-se a sala de aula,
Não será permitido atrasos.
• O aluno deverá ocupar lugar, em sala de aula, seguindo as orientações do
professor regente;
• É proibido promover jogos, excursões, coleta e pedidos sem a prévia
autorização da direção.
• Evitar o uso de boné na sala de aula, respeitando a posição de cada
professor.
• Entregar com pontualidade trabalhos e materiais solicitados pelo
professor.
• Devolver os livros na biblioteca na data marcada.Os livros didáticos
deverão ser devolvidos no final do ano letivo, em bom estado de
conservação. Em caso de transferência, o aluno não fará a retirada do
documento enquanto estiver em débito com a biblioteca.
• Usar roupas e calçados adequados para as aulas de Educação Física,
inclusive no período noturno.
• Trazer diariamente somente o material necessário, de acordo com o
horário (para evitar peso excessivo).
• Os alunos deverão entrar e sair pelo portão lateral
• É vedado o uso de roupas curtas ou decotadas. Shorts no cumprimento
no joelho.
• É obrigatório o uso de camiseta de uniforme( N DA LEI ) bem como o da
carteirinha de identificação estudantil própria da escola para entrada .
• Em caso de atestado médico, o mesmo deverá pegar a assinatura dos
86 professores, imediatamente ao retorno para a escola, e entregar na
Equipe Pedagógica, para ser arquivado;
.
PENALIDADES
O aluno que não cumprir tais normas receberá as seguintes sanções de
acordo com o Regimento interno:
I. Advertência verbal;
II. Advertência por escrito;
III. Convocação dos pais e ou responsáveis e registro no comparecimento
com assinatura.
IV. Suspensão das atividades de sala de aula ,de 01 (um) a 03 (três) dias;
de acordo com o motivo.
V. Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de
ensino,inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho
Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de providências
cabíveis.
O aluno maior de idade será encaminhado para os órgãos competentes.
Nome do aluno:_________________________________________série:_________
Assinatura do pai ou Responsável:_________________________________
87 5. ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCION ÁRIOS - APMF
CAPÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO
Art. 1º A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) do Colégio Estadual
Olinda Truffa de Carvalho com sede e foro no Distrito de Cascavel, Município de
Cascavel, Estado do Paraná, sito à Rua Três Barras nº 741, reger-se-á pelo
presente Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem
aplicados.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA
Art. 2º A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não
tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo
indeterminado.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 3º Os objetivos da APMF são:
I. discutir, no seu âmbito de ação, e assegurar ao educando, por meio da
participação no processo de tomadas de decisões no interior da escola
e do exercício de efetivo controle social, as condições necessárias e
possíveis de aprimoramento do ensino-aprendizagem e integração
família-escola-comunidade, apresentando sugestões, em consonância
com o Projeto Político Pedagógico, para apreciação do Conselho
Escolar e equipe pedagógica administrativa;
II. Agir de acordo com suas atribuições e possibilidades, no sentido de
assegurar, por meio da participação no processo de tomadas de
decisões no interior da escola e do exercício de efetivo controle social,
as condições necessárias de apoio ao trabalho da equipe pedagógica,
88 professores e funcionários em consonância com o Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino, garantindo o acesso a
permanência e a função social da escola;
III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no
contexto escolar, discutindo a política pública educacional, visando o
interesse público de acordo com a realidade da comunidade;
IV. Proporcionar aos educandos a participação em todo o processo
escolar, estimulando sua formação política por meio da organização de
um Grêmio Estudantil aprovado pelo Conselho Escolar;
V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo
para a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem e garantindo a
todos uma escola pública, gratuita e universal;
VI. Promover o entrosamento entre pais, estudantes, professores,
funcionários e toda a comunidade, por meio de atividades sociais,
educativas, culturais, desportivas e de formação político pedagógica,
consoante ao Conselho Escolar;
VII. gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados por meio de convênios, de acordo com as prioridades
estabelecidas nos incisos I e II deste artigo, em Assembléia Geral e em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.
VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, mobilizando o coletivo escolar e a comunidade para a
importância da manutenção e preservação do patrimônio público.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 4º Compete à APMF:
I. participar do processo de construção do Projeto Político Pedagógico,
acompanhar o seu desenvolvimento por meio do Plano de Ação da escola e
representar seu segmento, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao
Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para apreciação e
aprovação do Conselho Escolar;
II. observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
89 resoluções, instruções e orientações emanadas da Secretaria de Estado da
Educação SEED, no que concerne à utilização das dependências da Unidade
Escolar para a realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino;
III. estimular e participar da criação de espaços de discussão, formação e
mobilização político pedagógica e do desenvolvimento de atividades para
pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após
análise e aprovação do Conselho Escolar, conforme a legislação vigente;
IV. promover palestras, conferências, em conjunto com o Conselho Escolar,
envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de
necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido
certificado, de acordo com os critérios da SEED;
V. colaborar, eventualmente, de acordo com as possibilidades financeiras da
entidade, com as necessidades dos alunos, buscando realizar ações no
sentido de mobilizar a comunidade em torno da defesa dos direitos referentes
à educação de qualidade;
VI. convocar, por meio de edital e envio de comunicado, todos os integrantes da
comunidade escolar, com no mínimo 3 (três) dias úteis de antecedência, para
a Assembleia Geral Ordinária e, com no mínimo 1 (um) dia útil, para a
Assembleia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da
comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;
VII. reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos
advindos de convênios públicos federal, estadual e municipal, mediante a
elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-se para a prestação de
contas desses recursos, com registro em ata;
VIII. registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as
reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com
a participação do Conselho Escolar;
IX. registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias em livro ata
próprio e as assinaturas dos presentes no livro de presença (ambos livros da
APMF);
X. registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de
bens (patrimônio) da associação, cantina comercial e livro caixa de
movimentação financeira sempre que uma nova Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando conhecimento à Direção do
Estabelecimento de Ensino, conforme anexos I, II e III;
90 XI. aplicar, de acordo com as necessidades da escola e das disposições do art.
3º, inciso I, II e IV, as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou
doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da
Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino e Conselho Escolar,
observando o cap. XI e XII;
XII. administrar os recursos provenientes de doações e contribuições voluntárias,
fornecendo o respectivo recibo preenchido em 2 (duas) vias;
XIII. promover, observando as necessidades específicas da Associação, a locação
de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários, de acordo
com o Código Civil ou a Consolidação das Leis do Trabalho, mediante prévia
informação escrita à Secretaria de Estado da Educação;
XIV. mobilizar a comunidade escolar, tendo em vista sua organização enquanto
órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas
e necessidades, considerando o Projeto Político Pedagógico;
XV. enviar cópia da prestação de contas da Associação ao Conselho Escolar e à
Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal, e, em seguida, torná-la pública, divulgando, amplamente
à comunidade escolar, por meio de correio eletrônico;
XVI. apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades
com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros
da APMF, após ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;
XVII. eleger entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e Fiscal e de acordo com o estatuto deste segmento, o(s)
representante(s) para compor o Conselho Escolar;
XVIII. celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de
atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e
programas nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual,
apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente
repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná dos recursos utilizados;
XIX. celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei
Federal n° 8.666/93, prestando contas ao Tribunal d e Contas do Estado do
Paraná dos recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho
Escolar;
XX. celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas
91 físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil
pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
XXI. manter atualizada, organizada e arquivada, corretamente, toda sua
documentação referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas
do Tribunal de Contas, da mantenedora, do INSS, da Receita Federal e do
Ministério do Trabalho;
XXII. informar aos órgãos competentes e ao Diretor do Estabelecimento de Ensino
do afastamento do Presidente da APMF por 30 dias consecutivos anualmente.
XXIII. Atualizar o acervo legal, acompanhando possíveis alterações na legislação
relativa a constituição da APMF.
Parágrafo único. Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
junto à Receita Federal; a RAIS junto ao Ministério do Trabalho; a Certidão Negativa
de Débitos do INSS; o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do
Estado do Paraná, para solicitação da Certidão Negativa e de outros documentos da
legislação vigente; a declaração de Imposto de Renda; a DCTF 1º e 2º semestre; a
Lei de Utilidade Pública; e o registro da ata em cartório, após processo de eleição ou
alteração no estatuto.
CAPÍTULO V
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Art. 5º A contribuição social voluntária será:
I. fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho
Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal
contribuição não poderá ultrapassar anualmente a 10% do salário mínimo
nacional vigente, não sendo atrelado à matrícula do aluno;
II. recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma via
para o integrante contribuinte e a outra para a Tesouraria da Associação de
Pais, Mestres e Funcionários;
III. fixada por família, independente do número de filhos matriculados na Unidade
Escolar, professores e funcionários:
§ 1° Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento da vida
escolar do(a) aluno(a), professores e funcionários que contribuírem com valores
92 maiores do que o limite fixado, será fornecido, além do recibo de contribuição social,
outro recibo a título de doação, com a diferença de valor.
§ 2° O total arrecadado com as contribuições volunt árias será depositado em
estabelecimento bancário, em conta vinculada a APMF, ou similares, a ser
movimentada conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da Associação, devendo
ser ratificada por um dos pais do Conselho Deliberativo e Fiscal escolhido pelos
demais.
§ 3° Os recursos arrecadados serão utilizados para a melhoria da qualidade do
ensino e no atendimento às necessidades dos alunos, ouvido o Conselho Escolar,
em consonância com o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
§ 4° A contribuição voluntária não poderá ser vincu lada ao ato de matrícula ou ser
objeto de coerção, observando a legislação que normatiza a matricula nos
estabelecimentos de ensino da rede pública de ensino, podendo acontecer em
qualquer época do ano letivo.
§ 5º A contribuição social voluntária poderá ser em moeda corrente ou em outras
formas de arrecadação, tais como: materiais de consumo e de expediente e
serviços.
§ 6º O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítulo ensejará
responsabilidade civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da
APMF, ou similares, cabendo a defesa com recursos.
CAPÍTULO VI
DO PATRIMÔNIO
Art. 6º O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e imóveis,
incorporando qualquer título:
I. os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser
obrigatoriamente contabilizados, inventariados em livro próprio e cadastrados
no sistema de patrimônio da SEAP, integrando seu patrimônio e ficando sob a
responsabilidade da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal,
permanecendo uma cópia atualizada do registro com a Direção do
Estabelecimento de Ensino;
II. a APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;
III. a compra, venda ou doação do todo ou de parte do patrimônio da APMF
93 deverá ser decidida em Assembleia Geral pela maioria dos votos;
IV. manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros próprios,
assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis;
V. entregar, após eleição de posse da nova diretoria, os documentos relativos
aos bens patrimoniais e todo o material pertencente à APMF, observando os
anexos I, II e III.
Parágrafo único. O patrimônio público não integrará o patrimônio da APMF, ou
similares, em nenhuma hipótese.
CAPÍTULO VII
DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 7º Os recursos da APMF serão provenientes de :
I. contribuição social voluntária dos integrantes;
II. auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos poderes
públicos e pessoas físicas ou jurídicas;
III. campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação vigente;
IV. juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em
Caderneta de Poupança e/ou Conta-Corrente;
V. investimentos e operações monetárias previamente autorizados pelo
Conselho Deliberativo e Fiscal e o Conselho Escolar;
VI. recursos auferidos a partir da celebração de convênios e contratos,
administrativos e civis, com pessoas de direito público e privado, observando-
se a legislação em vigor e o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento;
VII. exploração da Cantina Comercial, respeitando-se a legislação específica.
Art. 8º A Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, a partir de decisões
de reunião preparada com o Conselho Escolar, no início do ano letivo, deverão
elaborar, com base em seus objetivos, um plano de ação e um plano da aplicação
de recursos, atendendo ao desenvolvimento de ações que representem os reais
interesses da comunidade escolar, ouvida a Assessoria Técnica conforme o Projeto
Político Pedagógico:
§ 1º As despesas mensais da APMF, acima de 3 (três) salários mínimos,
94 deverão ser autorizadas em primeira instância pela Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar e, em segunda instância, pela
Assembleia Geral, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino.
§ 2º As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 2 (dois) e 3 (três)
salários mínimos, serão autorizadas em primeira instância pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal e, em segunda instância, pela Assembleia Geral, ouvido o
Conselho Escolar e atendendo, preferencialmente, ao disposto no inciso V, do
art. 3º, deste Estatuto.
§ 3º As despesas mensais da APMF, até o limite de 2 (dois) salários mínimos
nacional, serão autorizadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades
estabelecidas no inciso V do art. 3°.
§ 4º As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e
contratos celebrados com entidades públicas deverão ser submetidas, também,
à aprovação do Conselho Escolar, conforme determinado no instrumento
específico.
CAPÍTULO VIII
DOS INTEGRANTES
Art. 9º O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das
seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários.
§ 1º Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres
e Funcionários da Unidade Escolar.
§ 2º Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-
professores, ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o
desejo de participar.
§ 3º Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com
a aprovação da Assembleia Geral, todos aqueles que tenham prestado
relevantes serviços à Educação e à APMF.
§ 4º São considerados Mestres para efeito deste Estatuto todos os professores
e especialistas em exercício na Unidade Escolar.
Art. 10º Constituem direitos dos integrantes efetivos:
I. votar e ser votado;
95 II. apresentar novos integrantes para a ampliação do quadro social;
III. apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;
IV. convocar Assembleia Geral Extraordinária, observando o disposto no
parágrafo único do art. 18;
V. solicitar, em Assembleia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos
recursos e encaminhamentos da APMF;
VI. verificar, a qualquer momento que se fizer necessário, livros e documentos da
APMF;
VII. participar das atividades promovidas pela APMF, bem como solicitar utilização
das dependências do estabelecimento nos termos do art. 4° do inciso II deste
Estatuto.
Art. 11 Constituem deveres dos integrantes efetivos:
I. participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas atividades
propostas pela APMF;
II. conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as deliberações
da APMF;
III. comparecer às Assembleias Gerais e às reuniões da APMF;
IV. desempenhar os cargos e as atribuições que lhe forem confiados;
V. colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e do
estabelecimento, atendendo às disposições do Regimento Escolar e do
Projeto Político Pedagógico, em consonância com o Conselho Escolar;
VI. tratar com respeito a todos os integrantes da comunidade escolar.
Parágrafo único. Os integrantes que não compõem o quadro da Diretoria e
Conselho Deliberativo e Fiscal não respondem subsidiariamente pelas obrigações
da Associação.
Art. 12 Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:
I. apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em
Assembléia Geral, oferecendo colaboração à APMF;
II. solicitar, em Assembleia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e
encaminhamentos da APMF;
96 III. participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e
fazendo cumprir este Estatuto;
IV. tratar com respeito a todos os integrantes da comunidade escolar.
Art. 13 Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:
I. apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em
Assembleia Geral, oferecendo colaboração à APMF;
II. participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e
fazendo cumprir este Estatuto;
III. tratar com respeito a todos os integrantes da comunidade escolar.
CAPÍTULO IX
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 14 São órgãos da administração da APMF:
I. Assembleia Geral;
II. Conselho Deliberativo e Fiscal;
III. Diretoria;
IV. Assessoria Técnica.
Art. 15 A Assembléia Geral Ordinária, será constituída pela totalidade dos
integrantes, convocada e presidida pelo Presidente da APMF.
Parágrafo único. A convocação far-se-á, com no mínimo 5 (cinco) dias úteis de
antecedência, por meio de edital impresso, afixado em local visível e de passagem,
de comunicado impresso enviado a todos integrantes e de edital e comunicado
eletrônico divulgados via Portal Dia-a-dia Educação.
Art. 16 As Assembléias Gerais e Extraordinárias só poderão ser instaladas, em
primeira convocação, com a presença da maioria absoluta (metade mais um) dos
integrantes, ou, em segunda convocação, meia hora depois, com a presença de pelo
menos 1/3 dos integrantes.
Parágrafo único . Às deliberação de alteração do Estatuto e destituição de
97 administradores, é exigido voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes na
Assembléia especialmente convocada para esse fim, observado no caput do artigo
16, do presente Estatuto.
Art. 17 Compete à Assembleia Geral Ordinária:
I. eleger, bianualmente, a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal;
II. discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;
III. discutir e aprovar o relatório semestral e a prestação de contas referentes ao
exercício anterior, com base em parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e
parecer do Conselho Escolar;
IV. Ideliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF constantes do Edital
de convocação.
Art. 18 Compete à Assembleia Geral Extraordinária:
I. deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;
II. deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologá-las em
Assembleia Geral convocada para este fim;
III. deliberar sobre a dissolução da diretoria da APMF em Assembleia convocada
especificamente para este fim;
IV. decidir, em Assembleia convocada para este fim, sobre a prorrogação do
mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal, que não poderá
exceder a 30 (trinta) dias consecutivos, nos casos em que esteja vencido e as
eleições regulamentares não tenham sido realizadas;
V. definir e aplicar as penalidades, de acordo com o artigo 46, para os ocupantes
de cargos de Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal em Assembleia Geral
designada para este fim;
VI. cumprir o disposto no § 1º do art. 8° deste Est atuto, no que se refere às
despesas mensais da Associação;
VII. na vacância e/ou ausência do Presidente e Vice Presidente por mais de 30
(trinta) dias consecutivos, a diretoria da APMF e Conselho Escolar em
Assembleia Extraordinária elegerá os substitutos, em reunião convocada pelo
Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal finalidade;
98 Parágrafo único . Sempre que justificado, poderá ser convocada Assembleia Geral
Extraordinária da APMF, pelo Presidente, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal ou por
1/5 (um quinto) dos integrantes, com 5 (cinco) dias úteis de antecedência, por meio
de editais impressos, afixados em locais visíveis, do envio de comunicado impresso
a todos os integrantes e editais e comunicados eletrônicos, divulgados em rede
virtual.
Art. 19 O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 2 (dois) Mestres, 2
(dois) Funcionários e 4 (quatro) Pais, desde que não sejam Mestres ou Funcionários
do Estabelecimento de Ensino em questão.
Art. 20 Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal:
I. examinar, obrigatoriamente, a cada semestre ou a qualquer tempo, os livros e
documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;
II. apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios semestrais e
anuais, à prestação de contas e ao plano anual de atividades da Diretoria,
registrando o parecer no livro ata da AP2 MF;
III. emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente Estatuto pelas
chapas concorrentes às eleições, previamente à sua votação pela Assembleia
Geral;
IV. autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos provenientes da
APMF, registrando o(s) parecer(es) em livro ata da APMF;
V. aprovar em primeira e/ou segunda instância as despesas da APMF, de acordo
com o disposto nos § 1° e 2° do art. 8° do presente Estatuto, conforme os
planos de aplicação dos recursos;
VI. receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;
VII. convocar, sempre que justificado, Assembleia Geral Extraordinária;
VIII. analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de
emergências não previstas no presente Estatuto;
IX. dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a APMF;
X. dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros órgãos
e entidades;
XI. todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal deverão ser
aprovadas por maioria simples, em reunião da qual será lavrada ata em livro
99 próprio da APMF, ou similares;
XII. indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais para ratificar toda
a movimentação financeira da APMF.
Art. 21 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será composta de:
I. Presidente;
II. Vice Presidente;
III. 1° secretário;
IV. 2° Secretário;
V. 1° Tesoureiro;
VI. 2° Tesoureiro;
VII. 1° Diretor Esportivo, 1° Diretor Sociocultural
VIII. 2° Diretor Esportivo, 2° Diretor Sociocultura l
Art. 22 Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos,
eleitos em Assembleia Geral convocada especificamente para este fim:
§ 1° Os cargos de Presidente, Vice- Presidente,
1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro serão privativos de p ais, e/ou responsáveis legais
de alunos matriculados com frequência regular, vedados aos Servidores
Públicos Estaduais.
§ 2° Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Dire tor Esportivo e Sociocultural
serão atribuídos a 5 (cinco) professores e/ou funcionários do Estabelecimento
de Ensino e 1(um) pai e/ou responsável, de modo a respeitar a paridade.
Art. 23 Compete à Diretoria:
I. elaborar o plano anual de atividades submetendo-o à aprovação do Conselho
Deliberativo e Fiscal, Assembleia Geral, após ouvido o Conselho Escolar do
Estabelecimento de Ensino;
II. elaborar os relatórios semestrais encaminhando-os à apreciação do Conselho
Deliberativo e Fiscal, à Assembléia Geral Extraordinária convocada para tal
fim e ao Conselho Escolar;
III. elaborar o relatório anual encaminhando-o para a apreciação do Conselho
Deliberativo e Fiscal, do Conselho Escolar e da Assembléia Geral;
100 IV. gerir os recursos da APMF no cumprimento de seus objetivos;
V. colocar em execução o plano anual de atividades e as deliberações
aprovadas em Assembléia Geral, bem como as atividades necessárias para o
cumprimento do Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
VI. decidir sobre a aceitação de doações com encargos, após ouvido o parecer
do Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar;
VII. apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e Fiscal e
Conselho Escolar, colocando à sua disposição os livros e os documentos;
VIII. executar e fazer executar as atribuições constantes do art. 4° deste Estatuto;
IX. reunir-se mensalmente em caráter ordinário e extraordinário, por convocação
do Presidente ou 2/3 (dois terços) de seus membros;
X. adotar procedimentos de emergência não previstos neste Estatuto,
submetendo-os à posterior aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal e da
Assembléia Geral;
XI. responsabilizar-se pelo patrimônio da Associação de Pais, Mestres e
Funcionários, de acordo com o artigo 4º, inciso II;
XII. responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos
fiscais, nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes da
Administração Pública.
Parágrafo único . Todas as deliberações da Diretoria deverão ser tomadas em
reunião conjunta dos seus membros e constar em livro ata próprio da APMF.
Art. 24 Compete ao Presidente:
I. administrar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, representando-a
em juízo ou fora dele;
II. estimular a participação de toda a comunidade escolar nas atividades da
Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
III. assinar, juntamente com o Tesoureiro, as obrigações mercantis, cheques,
balanços e outros documentos com a ratificação do Conselho Fiscal que
importem em responsabilidades financeiras ou patrimoniais para a Associação
de Pais, Mestres e Funcionários, bem como vistar os livros de escrituração;
IV. cumprir o disposto no inciso XVIII do art. 4° d este Estatuto;
V. aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2° e 3° do art. 8° deste
Estatuto;
101 VI. convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria e
Assembleia Geral;
VII. promover, em conjunto com os membros da diretoria, atividades diversificadas
que possam interessar a todos os integrantes efetivos, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico e o Plano de Ação Anual do estabelecimento e da
diretoria da APMF;
VIII. analisar e apreciar o balanço anual e a prestação de contas ao término de seu
exercício, com parecer em livro ata da APMF, considerando o Artigo 23;
IX. informar à Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, por meio de
comunicado impresso, com 5 (cinco) dias úteis de antecedência, seu
afastamento da Associação, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias
consecutivos, registrando-se o fato em ata;
Art. 25 Compete ao Vice-Presidente:
I. auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus
eventuais impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;
II. assumir o cargo do Presidente em caso de vacância, por renúncia e/ou
destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a) Presidente da APMF.
Art. 26 Compete ao 1° Secretário:
I. lavrar as atas das reuniões da Diretoria, Assessoria Técnica e das
Assembleias Gerais;
II. organizar relatórios semestral e anual de atividades;
III. manter atualizados e em ordem os documentos da APMF, observando o
disposto no inciso XIV, do art. 4° deste Estatuto;
IV. encaminhar aos integrantes da associação os comunicados da diretoria da
APMF.
Art. 27 Compete ao 2° Secretário:
I. auxiliar o 1° Secretário em todas as suas atribu ições e substituílo em seus
impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;
II. assumir o cargo do 1º Secretário em caso de vacância, por renúncia e/ou
destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a)1º Secretário da APMF.
102
Art. 28 Compete ao 1° Tesoureiro:
I. assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações mercantis, cheques,
balanços e outros documentos que importem responsabilidade financeira ou
patrimonial para a APMF, segundo o art.24, inciso III;
II. promover a arrecadação e fazer a escrituração contábil das contribuições dos
integrantes e demais receitas da APMF, em livros próprios, assegurando a
respectiva exatidão dos registros;
III. depositar todos os recursos financeiros da APMF em estabelecimento
bancário (Conta Bancária em nome da APMF);
IV. acompanhar e controlar a movimentação dos recursos da APMF;
V. realizar pagamentos por meio de cheque nominal ou em espécie, observando
o disposto nos § 1°, 2° e 3°, do art. 8°, deste Est atuto, solicitando as
respectivas notas fiscais e/ou recibos;
VI. realizar inventário anual dos bens da APMF, responsabilizando-se pela
guarda e conservação dessa documentação;
VII. fazer balanço semestral e prestação de contas ao término de cada exercício,
submetendo-os à análise e à apreciação do Presidente, do Conselho
Deliberativo e Fiscal e da Assembleia Geral, respectivamente;
VIII. arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos valores recebidos e
pagos pela APMF, devidamente preenchidos, responsabilizando-se por sua
guarda;
IX. responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos
fiscais, nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes da
Administração Pública;
X. apresentar para aprovação em Assembleia Geral a prestação de contas da
APMF;
XI. fazer a prestação de contas perante a Administração Pública quando houver
solicitação;
XII. fazer, quando necessário, no mínimo 3 (três) cotação de preços e licitações.
Art. 29 Compete ao 2° Tesoureiro:
I. auxiliar o 1° Tesoureiro em todas as suas atribu ições, substituindo-o em seus
eventuais impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.
103 II. assumir o cargo do 1º Tesoureiro em caso de vacância, por renúncia e/ou
destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a) 1º Tesoureiro da APMF;
Art. 30 Compete ao 1° Diretor Esportivo e 1° Diretor Socio cultural:
I. promover a integração escola-comunidade por meio do planejamento e da
execução de atividades sociais, culturais e esportivas.
II. Compete ao 1º Diretor Esportivo:
a) organizar a Diretoria de Esportes;
b) planejar e apresentar à Diretoria da APMF os projetos de desenvolvimento da
prática esportiva para a comunidade escolar, para posterior apreciação do Conselho
Escolar, de acordo com o inciso III do art. 4º;
c) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o
cumprimento de suas atribuições e do programa de atividades, mediante aprovação
da Diretoria da APMF e do Conselho Escolar.
III. Compete ao 1º Diretor Sociocultural:
a) organizar a Diretoria Cultural;
b) planejar e apresentar os projetos culturais para a comunidade escolar,
pormenorizando cada atividade a ser desenvolvida;
c) planejar e relatar, minuciosamente, o programa social para a comunidade escolar;
d) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o
cumprimento da programação, mediante a aprovação da Diretoria da APMF e do
Conselho Escolar.
Art. 31 Compete ao 2° Diretor Esportivo e Sociocultural
I. Compete ao 2º Diretor Esportivo:
a) auxiliar o 1° Diretor Sociocultural e Esportivo em todas as suas atribuições,
substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;
b) organizar a Diretoria de Esportes;
c) planejar e apresentar à Diretoria da APMF os projetos de desenvolvimento da
prática esportiva para a comunidade escolar, para posterior apreciação do Conselho
Escolar, de acordo com o inciso III do art. 4º;
d) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o
cumprimento de suas atribuições e do programa de atividades, mediante aprovação
da Diretoria da APMF e do Conselho Escolar;
104 II. Compete ao 2º Diretor Sociocultural:
a) auxiliar o 1° Diretor Sociocultural e Esportivo em todas as suas atribuições,
substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;
b) organizar a Diretoria Cultural;
c) planejar e apresentar os projetos culturais para a comunidade escolar,
pormenorizando cada atividade a ser desenvolvida;
d) planejar e relatar, minuciosamente, o programa social para a comunidade escolar;
e) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o
cumprimento da programação, mediante a aprovação da Diretoria da APMF e do
Conselho Escolar
Art. 32 O Diretor Esportivo e o Sociocultural deverão colaborar para a elaboração do
plano anual de atividades e relatórios semestral e anual, fornecendo subsídios de
suas respectivas áreas de atuação.
Art. 33 A Assessoria Técnica é constituída pelo(a) Diretor(a) e representantes da
equipe pedagógica e administrativa da Unidade Escolar, independente do mandato
da Diretoria da APMF.
Art. 34 Compete à Assessoria Técnica:
I. orientar quanto às normas e legislação para criação, funcionamento e registro
da APMF;
II. oferecer suporte pedagógico aos projetos a serem executados pela
Associação, visando sempre a garantia da execução do Projeto Político
Pedagógico e da garantia dos direitos dos estudantes;
III. participar das discussões e da implantação e complementação do Estatuto da
APMF;
IV. participar das Assembleias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho
Deliberativo e Fiscal da APMF;
V. opinar sobre a aplicação dos recursos de acordo com as finalidades da
APMF;
VI. participar das Assembleias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho
Deliberativo e Fiscal da APMF, opinando sobre a aplicação dos recursos de
acordo com as finalidades da APMF;
VII. providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a cédula eleitoral
105 da APMF.
VIII. divulgar e organizar acervo das legislações vigentes e das orientações da
Mantenedora;
IX. divulgar, para a diretoria da APMF e demais membros da comunidade escolar,
por meio de edital impresso e eletrônico, as políticas públicas da
Mantenedora.
CAPÍTULO X
DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO
Art. 35 As eleições para a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal realizarse-ão
bianualmente, podendo ser reeleitos por mais 2 (dois) mandatos, observando-se o
disposto no Capítulo X.
Art. 36 Convocar-se-á a Assembleia Geral para:
I. escolher, durante a Assembleia Geral, a comissão eleitoral que será composta
por Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por
pais, mestres e funcionários, paritariamente:
a) cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s)
apuradora(s) e escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente,
Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e
funcionários, paritariamente;
b) os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer parte
de nenhuma das chapas concorrentes;
c) cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa apuradora/escrutinadora para
acompanhar os trabalhos;
d) é vedada a realização de boca de urna durante o período da eleição, sob
pena de incorrer nas sanções previstas na legislação eleitoral vigente.
II - definir na Assembleia, data, horário e local para as eleições com antecedência
mínima de 10 (dez) dias úteis;
III - apresentar e/ou compor durante a Assembleia Geral as chapas que
concorrerão às eleições, incluindo os elementos do Conselho Deliberativo e
Fiscal, devendo ser apresentadas por escrito à comissão eleitoral:
§ 1º Compondo-se, no mínimo, uma chapa completa na Assembleia, prazo para
apresentação de novas chapas.
106 § 2º A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos integrantes,
apresentando os seus componentes.
§ 3º Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo em
cargos distintos.
§ 4º Havendo participação de casal e/ou parentes na composição da mesma chapa,
os mesmos não poderão ocupar concomitantemente o cargo de Presidente, Vice-
Presidente, 1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro.
IV - definir os critérios para a campanha eleitoral, divulgando-os amplamente à
comunidade, por meio de edital impresso e eletrônico;
V - o pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo Núcleo Regional da Educação, o
qual o estabelecimento de ensino está jurisdicionado.
Art. 37 A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser apresentada,
por escrito, embasada em documentos e motivos explicativos relevantes, ao
Presidente da comissão eleitoral ou a quem por ele designado, até às 18 horas do 1°
dia útil sub-sequente ao pleito.
Parágrafo único . As deliberações da Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária
serão aprovadas por maioria simples dos integrantes presentes, com registro em
ata.
Art. 38 A campanha eleitoral terá início a partir da composição das chapas até 24
(vinte e quatro) horas antes da realização do pleito.
Art. 39 O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo considerada
vencedora a chapa que obtiver maior número de votos válidos, não sendo
computados os votos brancos ou nulos:
§ 1º Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, proceder-se-á a uma
nova votação entre as chapas empatadas, no prazo de até 7 (sete) dias úteis
da primeira votação.
§ 2º Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será realizado por
voto secreto e direto e a chapa será considerada eleita se obtiver número maior
de votos válidos do que a soma dos votos nulos e brancos, não sendo possível
ocorrer eleição por aclamação.
§ 3º Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º deste artigo,
107 novas eleições serão convocadas no prazo de até 7 (sete) dias úteis.
Art. 40 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF será
cumprido integralmente, no período para o qual seus membros foram eleitos, exceto
em casos de destituição ou renúncia, em que os cargos deverão ser preenchidos até
o prazo máximo de 30 (trinta) dias consecutivos, mediante convocação de
Assembleia Geral Extraordinária.
Art. 41 A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes para
consulta/controle e a cédula eleitoral.
Art. 42 Terão direito a voto somente os integrantes efetivos:
§ 1º Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou responsável),
independente do número de filhos matriculados na escola.
§ 2º O professor que possuir 2 (dois) padrões na mesma escola terá direito a
1(um) voto.
§ 3º O mestre e o funcionário com filhos frequentando regularmente o
Estabelecimento de Ensino poderão votar na categoria de pais, ou na categoria
de mestres e funcionários, tendo direito a apenas um voto.
Art. 43 A Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão posse
imediatamente após a apuração:
§ 1º A Diretoria anterior terá o prazo de até 5 (cinco) dias úteis para a prestação
de contas de sua gestão, bem como para proceder a entrega de toda a
documentação referente à Associação, de acordo com o anexo I, II e III deste
Estatuto, sendo obrigatória a presença do Presidente, 1° Tesoureiro, 1°
Secretário e Conselho Deliberativo e Fiscal de ambas as Diretorias, com
registro em ata;
§ 2º A nova Diretoria deverá analisar em reunião toda a documentação
recebida e dar parecer de aceitação das contas. Em caso de dúvidas ou
detectadas irregularidades, solicitar esclarecimentos e/ou providências à
gestão anterior, mediante ofício, em duas vias, com recebimento em até 15
(quinze) dias, registrando em ata as conclusões.
§ 3º Caso sejam descumpridos os dispositivos dos parágrafos 1º e 2º, a
Diretoria eleita encaminhará imediatamente ao Conselho Escolar cópia das
108 atas para providências junto aos órgãos competentes.
Art. 44 O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em virtude da
eleição da Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.
CAPÍTULO XI
DAS INFRAÇÕES E MEDIDAS DISCIPLINARES
Art. 45 Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria:
I. deixar de prestar contas à Assembleia Geral dentro dos prazos previstos;
II. exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazê-lo;
III. valer-se da função exercida para obter proveito pessoal em detrimento dos
interesses da APMF;
IV. favorecer a terceiros em detrimento dos interesses da APMF;
V. utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares, sem
autorização dos membros da Diretoria;
VI. constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam plenamente
suas funções;
VII. omitir ou sonegar informações sobre a situação financeira, contábil e
administrativa aos integrantes da APMF;
VIII. praticar usura em todas as suas formas;
IX. deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.
Art. 46 As medidas disciplinares aplicáveis são:
I. destituição da função, nos casos previstos no art. 45, incisos II, VI, VII;
II. repreensão por escrito, nos casos previstos no art. 45, incisos I, IX;
III. suspensão de até 90 (noventa) dias, nos casos previstos no art. 45, inciso V;
IV. destituição, nos casos previstos no art. 45, incisos III, IV, VIII, e
encaminhamento de providências em âmbito judicial.
Parágrafo único. Nos casos de reincidência, haverá encaminhamento de
providências ao âmbito judicial por meio dos órgãos competentes.
CAPÍTULO XII
DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES
109
Art. 47 A denúncia de irregularidades será recebida, por escrito, pelo Presidente da
APMF e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal.
Art. 48 A apuração das irregularidades dar-se-á mediante procedimento de
sindicância realizada por três membros indicados pelo Conselho Deliberativo e
Fiscal.
Art. 49 A Comissão será presidida conforme a indicação do Conselho Deliberativo e
Fiscal.
Art. 50 Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15 (quinze) dias para
concluir as diligências que entender necessárias para o esclarecimento dos fatos,
devendo encaminhar ao Conselho Deliberativo e Fiscal o relatório circunstanciado.
Art. 51 O Conselho Deliberativo e Fiscal encaminhará aos possíveis infratores a
cópia do Relatório de Sindicância para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentarem
defesa por escrito.
Art. 52 O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o relatório e a
defesa, conforme o disposto no art. 20, inciso XI:
§ 1° Julgando as denúncias improcedentes, determina rá o arquivamento do
processo.
§ 2º Julgando procedentes as denúncias, o Presidente do Conselho
Deliberativo e Fiscal convocará a Assembleia Geral Extraordinária e
comunicará por escrito ao denunciado.
Art. 53 Reunida a Assembleia Geral Extraordinária, será lido o relatório da comissão
e a defesa na presença do denunciado.
Art. 54 O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20 minutos.
Art. 55 A Assembleia Geral Extraordinária decidirá sobre a penalidade a ser imposta
ao denunciado, dentre as previstas no art. 46, conforme o disposto no art. 16 do
presente Estatuto.
110
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 56 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser dissolvida, quando
assim deliberar a Assembleia Geral Extraordinária, convocada especificamente para
este fim:
I. em virtude da lei, emanada do Poder competente;
II. por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestada em
Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada para este fim.
Parágrafo único . Em caso de dissolução, todos os bens móveis, imóveis e valores
de qualquer espécie reverterão em benefício da Unidade Escolar, de acordo com os
critérios definidos em Assembleia Geral Extraordinária.
Art. 57 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros,
bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores ou integrantes,
sob nenhum pretexto, e empregará suas rendas, exclusivamente, na Unidade
Escolar, atendendo ao Projeto Político Pedagógico, e na manutenção de seus
objetivos institucionais.
Art. 58 No exercício de suas atribuições, a APMF manterá rigoroso respeito às
disposições legais, de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais
da política educacional vigente no Estado.
Art. 59 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal poderá ser
prorrogado por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a chapa eleita.
Parágrafo único . A decisão quanto à prorrogação do mandato será de competência
da Assembléia Geral convocada para este fim.
Art. 60 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários providenciará a
sua regulamentação junto aos órgãos competentes, a saber:
I. Cartório de Registros de Títulos e Documentos;
II. Ministério da Fazenda Receita Federal;
111 III. Banco(os);
IV. Secretaria de Estado da Educação;
V. Ministério do Trabalho;
VI. Tribunal de Contas do Estado do Paraná.
Art. 61 Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto será vedada a dupla
representatividade.
Art. 62 Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal da APMF em reunião conjunta e aprovados em Assembleia
Geral pela maioria dos presentes.
Cascavel, 26 de abril de 2005
112 6. ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO
Art. 1º - O presente Estatuto dispõe sobre o Conselho Escolar do COLÉGIO
ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO, Ensino Fundamental e Médio, sito à
rua TRÊS BARRAS, nº 741, Bairro UNIVERSITÁRIO, no Município de CASCAVEL,
Estado do Paraná, sendo constituído segundo as disposições contidas na
Deliberação nº 16/99-CEE, aprovado pelo Parecer nº ____/____ e homologado
conforme a resolução nº 4649/08 e pelo Ato Administrativo nº ____ do Núcleo
Regional de Educação de CASCAVEL.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS FINS
Art. 2º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de
Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o
Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função
social e específica da escola.
§ 1º - A função deliberativa refere-se tanto à tomada de decisões relativas às
diretrizes e linhas Instituição de Ensino gerais das ações pedagógicas,
administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas,
desenvolvidas no âmbito escolar.
§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas
e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e
financeiras, no âmbito de sua competência.
§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
113 educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas da escola, bem como, a qualidade social da
instituição escolar.
§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da
gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a
legitimidade de suas ações.
Art. 3º - O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário,
religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz
respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto
Político-Pedagógico.
Art. 4º - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem
fins lucrativos.
Art. 5º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão
colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de
democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção
do estabelecimento de ensino.
Parágrafo Único - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de
profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e
frequentando regularmente, pais e/ ou responsáveis pelos alunos, representantes de
segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.
Art. 6º - O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser constituído
pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da
coletividade, sem os quais perde sua finalidade e função político-pedagógica na
gestão escolar.
Art. 7º - O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como
principal atribuição discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no
estabelecimento de ensino.
Art. 8º - Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos movimentos
sociais organizados, comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua
representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.
Art. 9º - A atuação e representação de qualquer um dos integrantes do Conselho
Escolar visará ao interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos
114 da educação pública, definidos no seu Projeto Político-Pedagógico, para assegurar o
cumprimento da função social e específica da escola que é ensinar.
Art. 10 - A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes
pressupostos:
a) a educação é um direito inalienável de todo cidadão;
b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos no ensino público;
c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;
d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está
diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
e) a qualidade de ensino e a competência político-pedagógica são elementos
indissociáveis num projeto democrático de escola pública;
f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado
numa dimensão coletiva;
g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos
que constituem a comunidade escolar;
h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação,
a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos
pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho
escolar.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 11 - Os objetivos do Conselho Escolar são:
I. realizar a gestão escolar, numa perspectiva democrática e coletiva, de acordo
com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da
escola;
II. constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da
escola, assegurando os espaços de efetiva participação da comunidade
escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do
trabalho pedagógico escolar;
III. promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a
integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar
na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;
IV. estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho
115 pedagógico na escola a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais,
em consonância com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e
a legislação vigente;
V. acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade
escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o
Projeto Político-Pedagógico da escola;
VI. garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho
pedagógico da escola, de modo que a organização das atividades educativas
escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.
TÍTULO II
DO CONSELHO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
Art. 12 - O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os
segmentos da comunidade escolar, previsto no Art. 16.
Art. 13 - O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do estabelecimento
de ensino, eleito democraticamente para o cargo, em conformidade com a legislação
pertinente, constituindo-se no Presidente do referido Conselho.
Parágrafo Único - O Conselho Escolar constituído elegerá seu Vice-presidente,
dentre os membros que o compõe, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art. 14 - Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantido a
representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.
Parágrafo Único - No ato de eleição, para cada membro será eleito também, um
suplente.
Art. 15 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade que
abrange toda a comunidade escolar, terá assegurada na sua constituição a paridade
(número igual de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade:
I. 50% (cinquenta por cento) para a categoria profissionais da escola:
professores, equipe pedagógica e funcionários;
II. 50% (cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola:
Grêmio e/ou alunos, pais de alunos, APMF e movimentos sociais organizados
116 da comunidade.
Art. 16 – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e
proporcionalidade, previstos nos Art. 14 e 15, é constituído pelos seguintes
conselheiros:
I. diretor;
II. representante da equipe pedagógica;
III. representante do corpo docente (professores);
IV. representante da equipe técnico-administrativa e assistentes de execução;
V. representante da equipe auxiliar operacional;
VI. representante dos pais de alunos ou responsáveis;
VII. representante do Grêmio Estudantil ou alunos (apenas quando o Grêmio não
estiver instituído);
VIII. representante da APMF;
IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(Associação de Moradores, Sindicatos, Instituições Religiosas, Conselhos
Comunitários, Conselho de Saúde, entre outros).
Parágrafo Único - Cabe ao diretor do estabelecimento de ensino suscitar a
participação de representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade,
no Conselho Escolar, que se comprometam com a efetivação da função social e
específica da escola pública.
Seção I
Das Eleições, Posse e Exercício
Art. 17 - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes,
realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um
mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
§ 1º - As datas, horários e locais das reuniões para as eleições dos
representantes, serão estabelecidas pelos respectivos segmentos, sob a
coordenação de um Conselheiro indicado pelo seu segmento, para
encaminhar o processo de eleição, com registro em Ata.
§ 2º - No caso do segmento dos alunos, os mesmos poderão ser orientados
e assessorados pelos membros da equipe pedagógica.
§ 3º - Para cada Conselheiro será eleito um suplente, que o substituirá em
suas ausências ou vacância do cargo.
117 § 4º - Assegurar que sejam cumpridas todas as etapas do processo de eleição
de cada segmento.
Art. 18 - O Edital de convocação para as eleições dos representantes de cada
segmento será expedido pelo Presidente do Conselho, com antecedência nunca
inferior a 30 (trinta) dias, antes do término da gestão e fixará o período destinado ao
pleito eleitoral.
Art. 19 - Havendo segmento(s) composto(s) por um só profissional da escola este
será automaticamente Conselheiro, devendo tal condição ser observada na Ata de
posse.
Parágrafo Único - No caso de afastamento e licenças do Conselheiro citado neste
artigo, este será representado pelo profissional designado para sua função.
Art. 20 - O Edital de convocação para as reuniões de eleição dos representantes do
Conselho Escolar deverá ser afixado em local visível na unidade escolar, no mínimo
02 (dois) dias úteis, ou seja, 48 (quarenta e oito) horas, antes da sua realização,
durante o período letivo.
Art. 21 - A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar que
integrarão o Conselho Escolar, deverá ocorrer mediante votação direta e secreta e o
seu resultado lavrado em Ata.
Art. 22 - Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo exercício na
escola, alunos matriculados com frequência regular, pais e/ou responsáveis dos
alunos e representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade local.
§ 1º -Considerar-se-ão, ainda em efetivo exercício, portanto, com direito a voto,
os servidores que estiverem afastados com amparo da Lei n. 6.174/70 (licença-
gala, férias, licença-nojo, licença- prêmio, licença para tratamento de saúde,
licença-gestação).
§ 2º - Os servidores substitutos terão direito a voto desde que não estejam em
substituição a servidores afastados em decorrência da Lei n. 6.174/70: férias,
licença-prêmio, licença para tratamento de saúde (a partir de trinta dias) e
licença-gestação.
§ 3º - No segmento dos professores, o integrante do Quadro Próprio do
Magistério detentor de dois padrões na mesma unidade escolar, terá direito a
um único voto.
§ 4º - Cada membro do Conselho Escolar somente poderá representar um
segmento da comunidade escolar.
§ 5º - Os cargos de Conselheiros serão preenchidos por profissionais da
118 educação em exercício no próprio estabelecimento de ensino.
§ 6º - No segmento dos pais e/ou responsáveis, o voto será um por família (pai
ou mãe ou representante legal), independentemente do número de filhos
matriculados na escola.
§ 7º - O segmento dos alunos terá igualmente direito a voz e voto, observando
o contido no Art. 37, em seu § 1º.
Art. 23 - No caso de vacância do cargo de qualquer um dos Conselheiros e não
havendo mais suplentes, serão convocadas novas eleições de representante do
respectivo segmento, para complementação do mandato em vigor, obedecidas as
disposições deste Estatuto, no Art. 17.
Art. 24 - Nenhum dos membros da comunidade escolar poderá acumular voto, não
sendo também permitidos os votos por procuração.
Art. 25 - Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03 (três) reuniões
consecutivas ou 05 (cinco) intercaladas serão destituídos, assumindo os respectivos
suplentes.
Parágrafo Único - As ausências deverão ser justificadas, por escrito ou
verbalmente, em reunião do Conselho e serão analisadas pelos Conselheiros,
cabendo-lhes a decisão da aceitação ou não da justificativa apresentada.
Art. 26 - O mandato será cumprido integralmente, no período para o qual os
representantes foram eleitos, exceto em caso de destituição ou renúncia.
Parágrafo Único - O Conselheiro representante do segmento dos pais, em caso de
transferência do aluno, não poderá permanecer no Conselho até o final do período
para o qual foi eleito, sendo substituído automaticamente pelo suplente.
Art. 27 - A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião especialmente
convocada pelo Presidente do Conselho para esse fim.
§ 1º - A posse dos representantes eleitos dar-se-á no dia imediatamente
subseqüente ao término da gestão anterior.
§ 2º - O ato de posse dos Conselheiros consistirá de:
a) ciência do Estatuto, mediante leitura do mesmo;
b) ciência do Regimento Escolar;
c) ciência do Projeto Político-Pedagógico da escola;
d) assinatura da Ata e Termo de Posse.
CAPÍTULO II
119 DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ESCOLAR
Art. 28 - O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates e de
articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das
necessidades educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de
questões pedagógicas, administrativas e financeiras, que possam interferir no
funcionamento do estabelecimento de ensino.
Art. 29 - O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a organização e o
funcionamento da escola, de acordo com o Projeto Político-Pedagógico e as
políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação, responsabilizando-se
pelas suas deliberações.
Art. 30 - No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve evitar:
a) burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógica e administrativa da
escola;
b) deliberar sobre aspectos corporativistas.
Art. 31 - A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor da escola,
cabendo a este diligenciar pela efetiva realização das decisões do colegiado, e da
consolidação do Projeto Político-Pedagógico da escola.
Art. 32 - O Conselho Escolar deverá reunir-se periodicamente a fim de propor,
renovar, acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações implementadas na
escola, os projetos desenvolvidos, os obstáculos encontrados e o nível de alcance
das metas bem como, os objetivos estabelecidos no Projeto Político- Pedagógico da
escola.
Parágrafo Único - Após a convocação e divulgação da pauta de reunião do
Conselho Escolar, cada representante de segmento procederá reunião específica
para que seja ouvida e respeitada a opinião de seus pares.
Art. 33 - As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias.
I. as reuniões ordinárias serão mensais ou bimestrais, convocadas pelo
Presidente do Conselho ou Vice-presidente e, no seu impedimento, por
representante designado, dentre os seus componentes, com no mínimo 72
(setenta e duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida no
Edital de convocação;
II. as reuniões extraordinárias serão convocadas, no mínimo, com 48 (quarenta
e oito) horas de antecedência, com pauta claramente definida e por
solicitação:
120 a) do Presidente ou Vice-presidente do Conselho;
b) da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao
Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.
Art. 34 - As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com quórum mínimo
de maioria simples (metade mais um) ou em segunda convocação, 30 (trinta)
minutos após, com 1/3 (um terço) de seus membros.
§ 1º - Não havendo quórum suficiente, cancela-se a reunião e registra-se a
ocorrência em Ata assinada pelos presentes.
§ 2º - É permitida a participação de pessoas integrantes da comunidade escolar
nas reuniões do Conselho Escolar, com direito a voz e sem direito a voto,
quando constar da pauta assunto de seu interesse.
Art. 35 - As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Ata, por Secretário “ad
hoc”, em livro próprio.
Art. 36 - As deliberações do Conselho Escolar poderão ser tomadas por consenso
e/ou voto após esgotadas as argumentações de seus membros.
§ 1º - Entende-se por consenso, para efeito deste Estatuto, a unanimidade de
opiniões.
§ 2º - Não havendo o consenso previsto no § 1º, a matéria será adiada, visando
a estudos que embasem a argumentação dos Conselheiros, em busca do
consenso.
§ 3º - Caso não haja consenso, na segunda apreciação da matéria adiada, a
deliberação será tomada por votação da maioria de 2/3 (dois terços) dos seus
representantes.
Art. 37 - Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes, em caso de substituição, terão
direito a voz e voto.
§ 1º- Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos assuntos que,
por força legal, sejam restritivos aos que não estiverem no gozo da capacidade
civil.
§ 2º Não serão permitidos votos por procuração.
Art. 38 - Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que devam ser
tornadas públicas, serão utilizados Editais ou livros-aviso, garantindo um fluxo de
comunicação permanente, de modo que as informações pertinentes sejam
divulgadas em tempo hábil.
Art. 39 - Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem participar de
cursos de capacitação/formação continuada, promovidos pela Secretaria de Estado
121 da Educação, Núcleos Regionais de Educação e pela própria escola.
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR
Art. 40 - As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições
reais da escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos
profissionais em exercício na unidade escolar.
Art. 41 - São atribuições do Conselho Escolar:
I. discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da
escola;
II. analisar e aprovar o Plano de Ação Anual da Escola, com base no seu Projeto
Político-Pedagógico;
III. criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na
elaboração do Projeto Político-Pedagógico bem como do Regimento Escolar,
incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;
IV. acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades
e metas estabelecidas no seu Plano de Ação Anual, redirecionando as ações
quando necessário;
V. definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos
legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Art. 10 da
Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da
escola;
VI. analisar e deliberar sobre projetos elaborados e/ou em execução por
quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de
avaliar sua importância no processo educativo;
VII. analisar e propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,
administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem
como as encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da
comunidade escolar, no âmbito de sua competência;
VIII. articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a
melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, sem sobrepor-se
ou suprimir as responsabilidades pedagógicas dos profissionais que atuam no
estabelecimento de ensino;
IX. elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer
122 necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação
e da legislação vigente;
X. definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de
Aplicação, bem como, prestação de contas desses recursos, em ação
conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários –APMF ou
similares;
XI. discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento
Escolar pela comunidade escolar;
XII. apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos
segmentos escolares;
XIII. promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação
continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas,
proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho;
XIV. aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar, observada a
legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da
Educação;
XV. discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola,
objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as
diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
XVI. estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras
espécies necessárias à efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da
escola;
XVII. zelar pelo cumprimento e defesa dos direitos da criança e do adolescente,
com base na Lei n. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
XVIII. avaliar, periódica e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos
recursos financeiros, os serviços prestados pela escola e os resultados
pedagógicos obtidos;
XIX. encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de
verificação, com o fim de apurar irregularidades da Direção, Direção-auxiliar e
demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de
seus membros, em Assembleia Extraordinária convocada para tal fim, com
razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas;
XX. assessorar, apoiar e colaborar com a Direção em matéria de sua competência
e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:
a) o cumprimento das disposições legais;
123 b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
c) a aplicação de medidas pedagógicas previstas no Regimento Escolar,
quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou referendadas
pelo Conselho de Classe;
d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo
Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;
XXI. estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias a ser definido,
preferencialmente,no Plano de Ação Anual da escola.
Art. 42 - Para os fins deste Estatuto, considerar-se-ão irregularidades graves:
a) aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das pessoas;
b) aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar;
c) desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros;
d) aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho inadequado,
comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.
Seção I
Das Atribuições dos Conselheiros
Art. 43 - A ação de todos os integrantes do Conselho Escolar, será sempre com
vistas ao coletivo e à qualidade de ensino, evitando-se o trato de questões relativas
à defesa de interesses individuais.
Art. 44 - A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do Conselho, ficando
vedada sua interferência no trabalho de qualquer profissional ou aluno.
Parágrafo Único - Os Conselheiros poderão, individual ou coletivamente, agir junto a
órgãos externos, quando tal tarefa lhes for delegada em reunião do Conselho.
Art. 45 - São atribuições do Presidente do Conselho:
I. convocar, através de Edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros,
com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em
horário compatível com o da maioria destes, com pauta claramente definida
na convocatória;
II. convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 48 (quarenta
e oito) horas de antecedência e pauta claramente definida;
III. planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de assembleias e
reuniões do Conselho Escolar;
IV. diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar, tomando
124 medidas que visem a garantir seu bom funcionamento;
V. estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões do
Conselho Escolar;
VI. providenciar as comunicações e divulgações das decisões tomadas pelo
Conselho Escolar, que constam em Ata com a assinatura dos presentes;
VII. estar inteirado quanto ao andamento do processo pedagógico,
acompanhando a implementação do Projeto Político-Pedagógico;
VIII. submeter à análise e à aprovação o Plano de Ação Anual da Escola;
IX. diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando
secretário “ad hoc”;
X. desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto
neste Estatuto;
XI. encaminhar ao Núcleo Regional de Educação relação nominal dos
componentes do Conselho Escolar, seus respectivos suplentes e o prazo de
vigência de seu mandato, logo após a sua constituição ou alteração;
XII. Encaminhar ao Núcleo Regional de Educação as Atas de eleição de cada
segmento, bem como a Ata de posse do Conselho Escolar;
XIII. representar o Conselho Escolar, quando designado pelos Conselheiros, para
qualquer finalidade;
XIV. exercer o voto para fins de desempate, somente quando esgotadas as
possibilidades de consenso das deliberações, conforme o § 3º do Art. 36;
XV. cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.
Art. 46 - São atribuições dos Conselheiros:
I. cabe aos Conselheiros representar seu segmento discutindo, formulando e
avaliando internamente propostas que serão apreciadas nas reuniões do
Conselho;
II. representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares,
visando sempre a função social da escola;
III. promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir questões referentes
à organização e ao funcionamento da escola, bem como o encaminhamento
de sugestões e proposições ao Conselho Escolar;
IV. participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados;
V. coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a eleição de
representantes do Conselho;
125 VI. divulgar as decisões do Conselho a seus pares;
VII. colaborar na execução das medidas definidas no Conselho Escolar,
desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;
VIII. cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E MEDIDAS DISCIPL INARES
DOS CONSELHEIROS
Seção I
Dos Direitos
Art. 47 - Os Conselheiros, além dos direitos assegurados por toda a legislação
aplicável, terão os seguintes direitos:
I. participar das reuniões do Conselho, opinando, argumentando e
representando seus segmentos;
II. articular com os demais Conselheiros, solicitando convocação de reunião
extraordinária do Conselho em conformidade com o Art. 33, inciso II, deste
Estatuto;
III. receber, no ato de posse, informações sobre as disposições contidas neste
Estatuto;
IV. ser informado, em tempo hábil, de todas as reuniões do Conselho Escolar;
V. solicitar, em reunião do Conselho, esclarecimentos de qualquer natureza
acerca das atividades da escola;
VI. consultar, quando se fizer necessário, Atas do Conselho Escolar;
VII. votar durante as reuniões do Conselho Escolar quando não houver consenso;
VIII. solicitar à Direção da escola o uso de um espaço físico no estabelecimento
escolar, a fim de reunir-se com seus segmentos de forma autônoma, para
deliberar assuntos indicados em pauta de reunião do Conselho, sem prejuízo
das atividades pedagógicas, responsabilizando-se por sua limpeza e
conservação.
Seção II
Dos Deveres
126 Art. 48 - Aos Conselheiros, além de outras atribuições legais, compete:
I. representar as idéias e reivindicações de seus segmentos;
II. manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser divulgados;
III. organizar seu segmento, promovendo eleições de representantes nos prazos
previstos no Art. 17, do presente Estatuto;
IV. conhecer e respeitar o referido Estatuto bem como as deliberações do
Conselho Escolar;
V. participar das reuniões do Conselho Escolar e estimular a participação dos
demais Conselheiros;
VI. justificar, oralmente ou por escrito, suas ausências nas reuniões do Conselho;
VII. orientar seus pares quanto aos procedimentos a adotar para o
encaminhamento de problemas referentes à escola;
VIII. atualizar seu endereço, sempre que necessário, junto à secretaria da escola.
Seção III
Das Proibições
Art. 49 - Aos Conselheiros é vedado:
I. tomar decisões individuais que interfiram no processo pedagógico e
administrativo da escola;
II. expor pessoa ou grupo a situações vexatórias;
III. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
IV. interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito escolar;
V. divulgar assuntos, do Conselho Escolar, que não se destinem a domínio
público, tratados nas reuniões.
Seção IV
Das Medidas Disciplinares
Art. 50 - O Conselheiro que deixar de cumprir as disposições deste Estatuto ficará
sujeito às seguintes medidas disciplinares:
a) admoestação, em particular, aplicada pelo Presidente do Conselho;
b) admoestação, em reunião do Conselho, com registro em Ata e ciência do
advertido;
c) registro de ocorrência por escrito, aplicada pelo presidente e ciência do
advertido;
127 d) afastamento do Conselheiro, por meio de registro em Ata, em reunião do
Conselho Escolar.
Art. 51 – Nenhuma medida disciplinar poderá ser aplicada sem prévia e ampla
defesa por parte do Conselheiro.
CAPÍTULO V
DOS DIREITOS DOS SEGMENTOS
Art. 52 - Os membros dos segmentos, além dos direitos assegurados por toda a
legislação aplicável, terão as seguintes prerrogativas:
I. ter conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar;
II. destituir o representante de seu segmento quando este não cumprir as
atribuições dos Conselheiros previstas no Art. 46 deste Estatuto, mediante as
medidas previstas no Art. 50.
Art. 53 - A destituição de um Conselheiro só poderá ocorrer em Assembleia do
segmento, especialmente convocada para este fim, com quórum mínimo de maioria
simples (metade mais um) de seus integrantes, em conformidade com o Art. 34.
§1º - A Assembleia de destituição será convocada por 1/5 (um quinto) dos
membros do segmento, desde que dada ciência ao Conselheiro e assegurado
o seu direito de defesa.
§2º - A Assembleia deverá ser registrada em Ata, com assinatura de todos os
membros presentes, constando o motivo da destituição.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 54 - O presente Estatuto será alterado, quando necessário, pelo Conselho
Escolar, em Assembleia extraordinária convocada para este fim, e mediante a
aprovação de 2/3 (dois terços) dos seus integrantes, entrando em vigor após sua
aprovação.
Art. 55 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio Conselho
ou, se for o caso, terão sua solução orientada pelo Núcleo Regional de Educação.
Art. 56 - O presente Estatuto entrará em vigor após sua aprovação pelo Núcleo
Regional de Educação.
128
CASCAVEL, 30 DE SETEMBRO DE 2006.
________________________________
Presidente do Conselho
Ivonete Maria Vendrusculo Venson
__________________________ ___________________________
Conselheiro Pais ou Responsáveis Conselheiro Equipe Pedagógica
Maria Apa. Fontana Chervinski Marilda Apa. Bianco
________________________________ ________________________________
Conselheiro Movimentos Sociais Conselheiro Equipe Técnico Administrativa
e/ou Assistentes de Execução
Cícero Castorino G. Machado Maria Gorete Bueno dos Santos
_______________________________ __________________________________
Conselheiro Grêmio Estudantil ou Alunos Conselheiro Docente
Marina Machado Margarida Esser Barbosa
________________________________ ________________________________
Conselheiro APMF Conselheiro Equipe Auxiliar Operacional II
Geusa Alves de Morais Claudinéia Trebian Ferreira
129 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituições. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada
em 5 de outubro de 1988. Disponível em:
<http://www.mec.gov.br/legis/default.shtm>. Acesso em 20 out. 2008.
BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n.
9.394/96. Disponível em: <http:// www.mec.gov.br/legis/default.shtm>.
DOURADO, Luiz F. Gestão democrática da escola: movimentos, tensões e desafios.
Brasília: CNTE, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-
social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação n. 020/91, Curitiba: CEE,
1991.
PARANÁ. Leis, Decretos, etc. Projeto Lei: fixa normas para criação de conselhos
escolares nos termos do Art. 178, inciso VII da Constituição Estadual. [ S.n.t.].
Mimeo.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 2.000/91. Curitiba:
SEED, 1991.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 4.839/94. Curitiba:
SEED, 1994.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 2.124/05. Curitiba:
SEED, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 4.649/08. Curitiba:
SEED, 2008.
130 PARO, Vitor H. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola: uma
construção possível. 13 ed. Campinas: Papirus, 1995.
131 7. ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL
CAPÍTULO I
Da Denominação, Sede e Objetivos
Art. 1º O Grêmio Estudantil JARDIM UNIVERSITÁRIO (GEJUN) é o órgão máximo
de representação dos estudantes do Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho,
localizado na cidade de Cascavel e fundado em 15 de agosto de 1996, com sede
neste Estabelecimento de Ensino.
Parágrafo Único - As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presente Estatuto
aprovado em Assembleia Geral convocada para este fim.
Art. 2º O Grêmio tem por objetivos:
I. Representar condignamente o corpo discente;
II. Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;
III. Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
IV. Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;
V. Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades
gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União
Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas);
VI. Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
CAPÍTULO II
Do Patrimônio, sua Constituição e Utilização
Art. 3º O patrimônio do Grêmio se constituirá por:
I. Contribuição voluntária de seus membros;
II. Contribuição de Terceiros;
III. Subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;
IV. Rendimentos de bens móveis e imóveis que o Grêmio venha a possuir;
V. Rendimentos auferidos em promoções da entidade.
132
Art. 4° A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio e
responsável por eles perante as instâncias deliberativas.
§ 1° Ao assumir a diretoria do Grêmio , o Presidente e o Tesoureiro deverão
assinar um recibo para o Conselho Fiscal, discriminando todos os bens da
entidade.
§ 2° Ao final de cada mandato, o CF conferirá os bens e providenciará outro
recibo que deverá ser assinado pela nova Diretoria.
§ 3° Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, o
CF fará um relatório e o entregará ao CRT e à Assembleia Geral para serem
tomadas as providências cabíveis.
§ 4° O Grêmio não se responsabilizará por obrigações contraídas por
estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.
CAPÍTULO III
Da Organização do Grêmio Estudantil
Art. 5 ° São instâncias deliberativas do Grêmio :
I. Assembleia Geral dos Estudantes;
II. Conselho de Representantes de Turmas (CRT);
III. Diretoria do Grêmio.
SEÇÃO I
Art. 6° A Assembleia Geral é o órgão máximo de deliberação da entidade nos
termos deste Estatuto e complutense de todos os sócios do Grêmio e
excepcionalmente, por convidados do Grêmio , que se absterão do direito de voto.
Art. 7° A Assembleia Geral se reunirá ordinariamente:
I. Nas datas estipuladas pelos estudantes na própria Assembleia;
II. Ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da
Diretoria, parecer do CF e formação da Comissão Eleitoral (CE) que
deliberará sobre as eleições para a nova Diretoria do Grêmio.
Parágrafo Único . A convocação para a Assembléia será feita em Edital com
antecedência mínima de quarenta e oito horas (48), sendo esta de competência da
133 Diretoria do Grêmio.
Art. 8° A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada por
2/3 do CF ou 2/3 do Conselho de Representantes de T urma ou 50% + l da
Diretoria do Grêmio . Em qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo de
antecedência de 24 horas, com discriminação completa e fundamentada dos
assuntos a serem tratados em casos não previstos neste Estatuto.
Art 9º As Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias devem ser realizadas, em
primeira convocação, com a presença de mais da metade dos alunos da Escola ou,
em segunda convocação, trinta minutos depois, com qualquer número de alunos.
A Assembléia Geral vai deliberar com maioria simples dos votos, sendo obrigatório o
quorum mínimo de 10 % dos alunos da Escola para sua instalação.
§ 1º. A Diretoria será responsável pela manutenção da limpeza e da ordem quando
for realizado qualquer evento, assembléias ou reunião do Grêmio .
Art. 10º Compete à Assembléia Geral:
I. Aprovar e reformular o Estatuto do Grêmio;
II. Eleger a Diretoria do Grêmio;
III. Discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas
apresentados por qualquer um de seus membros;
IV. Denunciar, suspender ou destituir diretores do Grêmio de acordo com
resultados de inquéritos procedidos, desde que comunicado e garantido o
direito de defesa do acusado, sendo que qualquer decisão tomada neste
sentido seja igual ou superior a 2/3 dos votos;
V. Receber e considerar os relatórios da Diretoria do Grêmio e sua prestação de
contas, apresentada juntamente com o CF;
VI. Marcar, caso necessário, Assembleia Extraordinária, com dia, hora e pautas
fixadas;
VII. Aprovar a constituição da Comissão Eleitoral, sempre composta com alunos
de todos os turnos em funcionamento na Escola, com número e
funcionamento definidos na Assembleia.
SEÇÃO II
Do Conselho de Representantes de Turmas
134
Art. 11º O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância intermediária
de deliberação do Grêmio , é o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e
será constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos anualmente pelos
estudantes de cada turma.
Art. 12º O CRT se reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
quando convocado pela Diretoria do Grêmio.
Parágrafo Único . O CRT funcionará com a presença da maioria absoluta de seus
membros, deliberando por maioria simples de voto.
Art. 13º O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio e/ou
equipe pedagógica.
Art. 14º Compete ao CRT :
I. Discutir e votar sobre propostas da Assembleia Geral e da Diretoria do
Grêmio :
II. Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre os casos
omissos;
III. Assessorar a diretoria do Grêmio na execução de seu programa
administrativo;
IV. Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para
esclarecimentos qualquer um de seus membros;
V. Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo
discente de cada turma representada;
VI. Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.
SEÇÃO III
Da Diretoria
Art. 15º A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes cargos:
I. Presidente
II. Vice-Presidente
III. Secretário-Geral
IV. 1° Secretário
V. Tesoureiro-Geral
135 VI. l ° Tesoureiro
VII. Diretor Social
VIII. Diretor de Imprensa
IX. Diretor de Esportes
X. Diretor de Cultura
XI. Diretor de Saúde e Meio Ambiente
Parágrafo Único . Cabe à Diretoria do Grêmio :
I. Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de
Representantes de Turma e Conselho Escolar;
II. Colocar em prática o plano aprovado;
III. Divulgar para a Assembleia Geral:
IV. As normas que regem o Grêmio;
V. As atividades desenvolvidas pela Diretoria;
VI. A programação e a aplicação dos recursos financeiros do Grêmio;
VII. Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e submetê-las ao
Conselho de Representantes de Turma;
VIII. Reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e
extraordinariamente a critério do Presidente ou de 2/3 da Diretoria.
Art. 16º Compete ao Presidente:
I. .Representar o Grêmio dentro da Escola e fora dela;
II. Convocar e presidir as reuniões ordinárias c extraordinárias do Grêmio;
III. Assinar, juntamente com o Tesoureiro-Geral, os documentos relativos ao
movimento financeiro;
IV. Assinar, juntamente com o Secretário-Geral, a correspondência oficial do
Grêmio;
V. Representar o Grêmio no Conselho Escolar;
VI. Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;
VII. Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.
Art.17º Compete ao Vice-Presidente:
I. Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;
II. Substituir o Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento
temporário e nos casos de vacância do cargo.
136
Art. 18º Compete ao Secretário-Geral,
I. Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir
convites;
II. Lavrar atas das reuniões de Diretoria;
III. Redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio;
IV. Manter em dia os arquivos da entidade.
Art. 19º Compete ao 1º Secretário
Auxiliar o Secretário-Geral em todas as suas funções e assumir o cargo em caso de
vacância do mesmo.
Art. 20º Compete ao Tesoureiro-Geral;
I. Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio;
II. Manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio ;
III. Assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os
relativos à movimentação financeira;
IV. Apresentar, juntamente com o Presidente, a prestação de contas ao Conselho
Fiscal.
Art. 21º Compete ao 1º Tesoureiro
Auxiliar o Tesoureiro-Geral em todas as suas funções, e assumir o cargo em caso de
vacância.
Art. 22º Compete ao Diretor Social;
I. Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio ;
II. Organizar os colaboradores de sua Diretoria;
III. Organizar festas promovidas pelo Grêmio ;
IV. Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os gremistas, com a Escola e
com a comunidade.
Art. 23º Compete ao Diretor de Imprensa:
I. Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com a
comunidade;
II. Manter os membros do Grêmio informados sobre os fatos de interesse dos
137 estudantes;
III. Editar o órgão oficial de imprensa do Grêmio ;
IV. Escolher os colaboradores para sua Diretoria.
Art. 24º Compete ao Diretor Cultural:
I. Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais,
festivais de música e outras atividades de natureza cultural;
II. Manter relações com entidades culturais;
III. A organização de grupos musicais, teatrais, etc.;
IV. Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art.25º Compete ao Diretor de Esportes:
I. Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;
II. Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos;
III. Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art. 26 º Compete ao Diretor de Saúde e Meio Ambiente
I. Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e
meio ambiente;
II. Manter relações com entidades de saúde e meio ambiente;
III. Incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar;
IV. Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
CAPÍTULO IV
Do Conselho Fiscal
Art.27º O Conselho Fiscal se compõe de 03 membros efetivos e 03 suplentes,
escolhidos na reunião do CRT entre seus membros.
Art.28º Ao Conselho Fiscal compete:
I. Examinar os livros contábeis e papéis de escrituração da entidade, a sua
situação de caixa e os valores em depósito;
II. Lavrar o Livro de "Atas e Pareceres" do CF com os resultados dos exames
procedidos;
III. Apresentar na última Assembleia Geral Ordinária, que antecede a eleição do
138 Grêmio, relatório sobre as atividades econômicas da Diretoria;
IV. Colher do Presidente e do Tesoureiro-Geral eleitos recibo discriminando os
bens do Grêmio ;
V. Convocar Assembleia Geral Extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves e urgentes dentro da área de sua competência.
CAPÍTULO V
Dos Associados
Art. 29º São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e frequentes.
Art. 30º São direitos do Associado:
I. Participar de todas as atividades do Grêmio ;
II. Votar e ser votado, observadas as disposições deste Estatuto;
III. Encaminhar observações, moções e sugestões à Diretoria do Grêmio;
IV. Propor mudanças e alterações parciais ou totais neste Estatuto.
Art. 31º São deveres dos Associados:
I. Conhecer e cumprir as normas deste Estatuto;
II. Informar à Diretoria do Grêmio sobre qualquer violação dos direitos dos
estudantes cometida na área da Escola ou fora dela;
III. Manter luta incessante pelo fortalecimento do Grêmio.
CAPÍTULO VI
Do Regime Disciplinar
Art. 32º Constitui infração disciplinar:
I. Usar o Grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando o privilégio
pessoal ou de grupos;
II. Deixar de cumprir as disposições deste Estatuto;
III. Prestar informações referentes ao Grêmio que coloquem em risco a
integridade de seus membros;
IV. Praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus
símbolos;
V. Atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grêmio.
139
Art. 33º São competentes para apurar as infrações dos itens "a" a "d" o CRT, e do
item "e" o Conselho Fiscal.
Parágrafo Único . Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao infrator o
direito de defesa ao CRT, ao CF ou à Assembleia Geral.
Art. 34º Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembleia Geral e aplicadas as
penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do Grêmio , conforme a
gravidade da falta.
Parágrafo Único . O infrator, caso seja membro da Diretoria, perderá seu mandato,
devendo responder pelas perdas e danos perante as instâncias deliberativas do
Grêmio.
CAPÍTULO VII
Do Regime Eleitoral
Título I Dos Elegíveis Eleitores
Art. 35º São elegíveis para os cargos da Diretoria todos os brasileiros natos ou
naturalizados matriculados e frequentes.
Parágrafo Único . Para o cargo de Presidente o aluno não pode estar cursando o 3°
ano do Ensino Nédio.
Art. 36º São considerados eleitores todos os estudantes matriculados e frequentes.
Título II
Da Comissão Eleitoral e Forma de Votação
Art. 37º A Comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembleia Geral pelo menos
um mês antes do final da gestão. A Comissão deve ser composta por alunos de
todos os turnos em funcionamento na Escola. Os alunos da Comissão não poderão
concorrer às eleições. A Comissão definirá o calendário e as regras eleitorais que
devem conter:
I. Prazo de inscrição de chapas;
140 II. Período de campanha;
III. Data da eleição;
IV. Regimento interno das eleições.
Art. 38º As inscrições de chapas deverão ser feitas com os membros da Comissão
Eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados, não sendo aceitas inscrições
fora do prazo ou horário.
Art. 39º Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.
Título III
da Propaganda Eleitoral
Art. 40º A propaganda das chapas será através de material conseguido ou
confeccionado pela própria chapa.
Parágrafo Único. É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe na Escola à
chapa, na criação, confecção, ou fornecimento de material ou dinheiro para a
propaganda eleitoral.
Art. 41º É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período estipulado
pela Comissão Eleitoral bem como a boca de urna no dia das eleições.
Art. 42º A destruição ou adulteração da inscrição de qualquer chapa por membros
de outra chapa, bem como a desobediência ao que está previsto nos artigos 40° e
41°, uma vez comprovadas pela Comissão Eleitoral , implicarão na anulação da
inscrição da chapa infratora.
Parágrafo Único. Toda decisão de impugnação de chapas só poderá ser tomada
por maioria absoluta da Comissão Eleitoral, após exame de provas e testemunhas.
Título IV
da Votação
Art. 43º O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em local
141 previamente escolhido pela Comissão Eleitoral e aprovado pela Direção geral do
Estabelecimento, no horário normal de funcionamento de cada turno.
Art. 44º Cada chapa deverá designar um fiscal, identificado com crachá, para
acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos.
Art. 45º Só votarão os estudantes presentes em sala na hora da votação.
Art. 46º A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo de
votação, em uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros da
Comissão Eleitoral e os fiscais de chapa. Nenhum outro estudante poderá entrar ou
permanecer nesta sala durante o processo de apuração.
Parágrafo Único . Fica assegurado às entidades estudantis o direito de acompanhar
todo o processo eleitoral.
Art. 47º Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da decisão
soberana do Presidente da Comissão Eleitoral, baseado na comprovação do ato que
implicou na anulação.
Art. 48º Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos de
qualquer chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo nos
casos em que se comprove inobservância deste regulamento por parte da Comissão
Eleitoral.
Art. 49º O mandato da Diretoria do Grêmio será de l (um) ano a partir da data da
posse.
Art. 50º Cabe à Comissão Eleitoral dar posse à Diretoria eleita l (uma) semana após
a data da eleição da mesma.
CAPÍTULO VIII
Disposições Gerais e Transitórias
Art. 51º O presente Estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer
membro do Grêmio , do CRT ou pelos membros em Assembleia Geral
142
Parágrafo Único. As alterações serão discutidas pela Diretoria, pelo CRT e
aprovadas em Assembleia Geral através da maioria absoluta de votos .
Art. 52º As representações dos sócios do Grêmio só serão consideradas pela
Diretoria ou pelo CRT quando formuladas por escrito e devidamente fundamentadas
e assinadas.
Art. 53º A dissolução do Grêmio só ocorrerá quando a Escola for extinta, ou quando
a Assembleia Geral assim deliberar por maioria absoluta de votos, revertendo-se
seus bens a entidades congêneres.
Art. 54º Nenhum sócio poderá se intitular representante do Grêmio sem a devida
autorização, por escrito, da Diretoria.
Art. 55º Revogadas as disposições em contrário, este Estatuto entrará em vigor na
data de sua aprovação pela Assembleia Geral do corpo discente.
Art. 56º Este Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação em Assembleia Geral,
configurando a entidade como Grêmio Estudantil autônomo, representante dos
estudantes do referido Estabelecimento educacional, com finalidades
preestabelecidas neste Estatuto, não podendo ser proibido ou cancelado por
nenhum indivíduo, grupo ou autoridade, conforme a Lei Federal 7398/85 e a Lei
Estadual nº 11057/95.
Cascavel, 15 de agosto de 1996.
143 8. PROPOSTA S PEDAGÓGICAS CURRICULARES
8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE
EM CONSTRUÇÃO
144 8.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
EM CONSTRUÇÃO
145 8.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
8.3.1 Apresentação da Disciplina
O ensino de Ciências visa colaborar para a compreensão do mundo e suas
transformações, reconhecendo o homem como parte do universo. Deve propiciar ao
indivíduo a compreensão da natureza e dos fenômenos naturais, preparar para
enfrentar os problemas que surgirem na sociedade e na sua vida, promovendo o seu
bem-estar e de outros indivíduos. Deve também privilegiar a descoberta de
novos fatos, percepção dos limites da natureza, contribuir com a auto-estima e
viabilizar a capacidade de participação na sociedade. Visa ainda atingir os seguintes
objetivos:
• Reconhecer os recursos tecnológicos e usá-los corretamente;
• Desenvolver a curiosidade, interesse, pesquisa, autonomia e
responsabilidade;
• Saber diferenciar o conhecimento científico de crendices e superstições;
• Compreender a natureza como um todo, sendo o se humano parte integrante
e agente de transformações do mundo em que vive;
• Identificar relações entre o conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
• Perceber a integração dos seres vivos;
• Desenvolver hábitos de higiene e saúde corporal;
• Melhorar a qualidade de vida:
• Valorizar o vocabulário científico;
• Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido
pela ação coletiva;
• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar,
desenvolvendo o pensamento lógico e o espírito crítico
• Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
espaço, tempo, sistemas, etc;
• Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc, para
coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
146 • Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para
a construção coletiva do conhecimento;
• Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio
da natureza e ao homem;
• Observar as descobertas e invenções humanas e relacioná-las com
mudanças na sociedade;
• Aplicar o conhecimento adquirido em situações específicas;
• Compreender que a Ciência está sempre em desenvolvimento e que alguns
conceitos podem ser modificados ao longo do tempo;
• Relacionar o conhecimento científico com a evolução de uma sociedade e
que a tecnologia pode estar ligada a fatores sociais e políticos de
determinadas épocas;
8.3.2 Conteúdos Estruturantes
5ª SERIE/6º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
RELAÇÕES POSSÍVEIS
Astronomia
Origem e características
do universo: galáxias,
constela-
ções, estrelas , sistema
solar
Aquecimento global,
poluição, doenças
transmitidas pelo ar, água
e solo, vulcões,
contaminação da terra,
ar e água, fósseis, usinas
hidroelétricas e nucleares,
preservação do
meio, saneamento básico,
reciclagem (água,
matéria), jazidas, riquezas
do Brasil, sondas
espaciais, estações do
147 ano, terremotos, previsão
do tempo, lixo, agrotóxicos
Matéria Camadas da Terra, tipos
de solo e rochas,
minerais,água e seus
estados físicos
constituição da matéria,
camadas da atmosfera, ar
e suas propriedades
Energia Tipos de energia (térmica,
eólica, etc), calor,
transformação da energia
e da matéria,
combustíveis fósseis,
ecossistema, pressão da
água e do ar, respiração
dos seres vivos, recursos
re-
nováveis e não
renováveis,
pressão da água e do ar
Sistemas biológicos
Características dos seres
vivos, doenças
transmitidas pelo solo,
água e ar, tratamento do
ar, água e solo,
Biodiversidade Seres vivos e suas
relações com o meio
(cadeia e teia alimentar),
ecologia
6 ª SÉRIE 7º ANO
148 CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
RELAÇÕES POSSÍVEIS
Astronomia
Origem e evolução da
vida
Matéria Seres bióticos e abióticos,
gases
Doenças relacionadas
(virais, bacterianas),
desmatamento, mutação,
clonagem, transgênicos,
espécies exóticas, fungos,
medicamentos, vacinas,
conservação dos
alimentos, pesticidas,
antibióticos, pesca
predatória,
desenvolvimento
sustentável,
vacinas,soros, tipos
de florestas e matas
Energia Energia luminosa e sua
influência nos seres vivos,
fotossíntese, respiração,
seres endotérmicos e
exotérmicos
Doenças relacionadas
(virais, bacterianas),
desmatamento, mutação,
clonagem, transgênicos,
espécies exóticas, fungos,
medicamentos, vacinas,
conservação dos
alimentos, pesticidas,
antibióticos, pesca
predatória,
desenvolvimento
sustentável,
vacinas,soros, tipos
de florestas e matas
149 Sistemas biológicos Seres autotróficos e
heterotróficos, tipos de
reprodução, comunidade
e ecossistema,
Biodiversidade Classificação dos seres
vivos (bactérias,
protozoários, reino animal
e vegetal)
7ª SERIE 8º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
RELAÇÕES POSSÍVEIS
Astronomia
Importância do sol como
fonte de vida no planeta,
início da vida, hormônios
e a influência do sol nos
mesmos,
DST, aborto, mitos
alimentares, drogas,
dependências químicas,
alimentos transgênicos,
engenharia genética,
câncer, alimentação
equilibrada, conservantes,
disfunções alimentares,
obesidade, doenças
relacionadas com
sistemas, órgãos, tecidos,
tabagismo, qualidade de
vida, exercícios,
Matéria Composição dos
alimentos (lipídios,
carboidratos, pro –
teínas,
Energia Alimentos como fonte de
energia ( lipídios,
vitaminas,
150 Proteínas, água, sais
mine-rais), nutrição,
respiração
Sistemas biológicos Célula, sistemas, tecidos,
órgãos, alimentação
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
8ª SÉRIE/ 9º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
RELAÇÕES POSSÍVEIS
Astronomia
Leis de Newton,
velocidade,
MRU, MRV, aceleração,
que
da livre, peso e resistência
do ar, movimento dos
plane-
tas e satélites,
magnetismo
Relações entre conceitos,
matéria e energia,
bombas, história da
ciência, utilização da
energia, energia renovável
e não
renovável, máquina
fotográfica, radioatividade,
combustíveis, pH,
utilização dos compostos
inorgânicos, destruí-
cão da camada de ozônio,
aquecimento global
tipos de destilação,
petróleo e seus deriva –
dos
Matéria Propriedades, mudanças
de estados, conceitos de
matéria, substância,
átomos, elementos,
símbolos químicos,
metais, tabela periódica,
Energia Conceito de energia, trans
151 –
formações de energia
(ondas
força, movimento,
eletricida-
de), ligações químicas,
esta –
dos físicos da matéria, mu
–
dança de estados físicos,
rea-
ções químicas,
catalisadores,
forças, inércia, ação e
reação
trabalho, potência, alavan
–
cas, roldanas, calor e
tempe-
ratura, dilatação dos
corpos,
tipos de transmissão de
calor
ondas e som, espelhos,
luz,
Sistemas biológicos Metabolismo bioquímico
(importância dos
elementos químicos para
o corpo), áci –
dos, bases, sais e óxidos,
Biodiversidade Ciclos do N, C, O, CO2
8.3.3 Metodologia
152 O conteúdo será apresentado de modo que atinja os conhecimentos físicos ,
químicos e biológicos e o tema abordado será com exposição dialogada utilizando
diferentes recursos didáticos (filmes, jogos, slides, cd’s, dvd”s, sala de computação,
biblioteca, tv pendrive, etc).
É necessário ainda:
- delimitar os problemas que serão investigados, registrar o conhecimento
prévio e reestruturá-lo, formular hipóteses de soluções e confrontá-la com a
realidade.
- realizar atividades que envolvam a participação oral, debates, exposições,
atividades em grupos, gincanas, confecções de materiais didáticos, produção de
textos, observações e reflexões.
- Sob a coordenação do professor, fazer uso da escrita coletiva, garantido o
registro das discussões que conduzam a aprendizagem.
- Criar oportunidades de contato direto com fenômenos naturais, artefatos
tecnológicos, visitas a instituições.
- Apresentar temáticas que contemplem as relações étnico-raciais,
observando os aspectos econômicos, políticos, ambientais, culturais, sociais e
abordar as condições de higiene, epidemias, endemias bem como doenças
relacionadas com a população.
8.3.4 Avaliação
A avaliação é um processo que tem como objetivo expressar o grau de
compreensão do aluno diante do conteúdo exposto e verificar as habilidades
científicas desenvolvidas pelos alunos.. Isto se dará através de análise de produção
de trabalhos (manuais ou escritos), apresentação de pesquisas, elaboração de
relatórios de aulas práticas.
Ainda se dará através da observação da contextualização do conhecimento,
apresentações de tarefas, participação em eventos, exposição oral ou síntese de
conteúdo.
A avaliação deve verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico e
essencial sendo a mesma contínua e diagnóstica, valorizando o conhecimento que o
aluno já possui e aplicando-o para novos conhecimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
153 VALLE, Cecília. Coleção Ciências 5ª a 8ª, editora Nova Didática, 1ª edição,
Curitiba, 2004
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Coleção Ciências 5ª a 8ª, editora Ática, 2ª
edição, São Paulo, 2004
CRUZ, Daniel. Coleção Ciências 5ª a 8ª, editora, editora Ática, 23ª edição, São
Paulo, 2001
PROJETO ARARIBÁ: CIÊNCIAS/OBRA COLETIVA, concebida desenvolvida e
produzida pela Editora Moderna, editor responsável José Luiz Carvalho da Cruz. –
1º edição – São Paulo: Moderna, 2008
- http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1.htm
- http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1-2.htm
- http://www.geocities.com/~esabio/agua/agua.htm
- http://super.abril.com.br/superarquivo/1996/conteudo_36379.shtml
- //www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mylinks/viewcat.
- http://ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=17
- http://filmes.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=245
- CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais, Aprendendo com o Cotidiano – 5ª a
8ª serie, editora moderna, 2004
154 8.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
EM CONSTRUÇÃO
155 8.5 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
8.5.1 Apresentação da Disciplina
O Ensino Religioso busca a valorização do pluralismo e a diversidade
cultural.Sendo assim ele faz parte dos patrimônios da humanidade, pois, constituiu-
se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e
políticos.Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso deve orientar - se para a
apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das
diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.
No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem
consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa.
Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino
Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito
religioso, como também deixar a prática de doutrinamentos (catequeses), para a
construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.
Essa disciplina contribuirá para superar desigualdades étnicos-religiosas,
garantindo o direito Constitucional, conforme Artigo XVIII da Declaração Universal
Dos Direitos Humanos, as Diretrizes Curriculares Estaduais – Paraná, 2006, p.21,
apresentam como orientação para o ensino religioso a busca de identificação, de
entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes
manifestações religiosas presentes na sociedade, fomentando medidas de repúdio a
toda e qualquer forma de preconceito e discriminação.
8.5.2 Objetivos da Disciplina
O objetivo do ensino religioso é valorizar o pluralismo e a diversidade cultural
presentes na sociedade brasileira;
Contribuir para a análise do papel das tradições religiosas;
Prover a reflexão sobre o fenômeno religioso;
Possibilitar esclarecimentos sobre a diferença na construção de estruturas
religiosas.
156 8.5.3 Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes da disciplina estão fundamentados na Paisagem
Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado – Tendo como objeto de
estudo o Sagrado.
8.5.4 Conteúdos Básicos
5ª SÉRIE ou 6º ANO
• Organizações religiosas;
• Lugares Sagrados;
• Textos Sagrados orais ou escritos;
• Símbolos Religiosos.
6ª SÉRIE ou 7º ANO
• Temporalidade Sagrada;
• Festas Religiosas;
• Ritos;
• Vida e Morte.
8.5.5 Metodologia
• Aula expositiva com texto no quadro.
• Momentos de reflexão sobre o tema trabalhado.
• Exposição e análise do filme: Deu Zebra que trata do “Diferente” (recortes do
filme);
Produção de textos individual ou em grupo (laboratório de informática);
• Debates em grupos sobre os temas trabalhados em sala;
• Pesquisa em sala referente às religiões do Brasil;
• Leitura e compreensão de textos propostos;
• Montagem de painel e cartazes em sala;
• Trabalhos feitos com recortes de revistas;
• Cruzadinhas;
157 • Dramatização;
• Música conforme contudo trabalhado.
8.5.6 Avaliação
A disciplina do Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou
reprovação, nem terá registro de notas, por ser de matrícula facultativa, no entanto,
faz-se necessário elaborar instrumentos avaliativos que permitam acompanhar o
processo de apropriação dos conhecimentos.
A avaliação da aprendizagem se dará conforme prevê o regimento interno
sendo diagnóstica, participativa. Será consideradas também atitudes que expressam
relações respeitosas entre colegas e as demais pessoas, a forma de aceitar o outro
sem preconceitos e discriminação.
A recuperação dos conteúdos acontecerá tão logo seja diagnosticada a não
apropriação dos mesmos.
Será feito acompanhamento da frequência do educando através de
registros via Livro de Registro de Classe por professor
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILAS GRUPOS DE ESTUDOS DE ENSINO RELIGIOSO
BIANCA,Valmir et al. Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. Curitiba: SEED,
2006.
PARANÁ.Diretrizes Curriculares Estaduais de Ensino Religioso. Curitiba: SEED,
2009.
http://www.ensino religioso.seed.pr.gov.br/
158 8.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
EM CONSTRUÇÃO
159 8.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA
EM CONSTRUÇÃO
160 8.8. PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
8.8.1 Apresentação da Disciplina
A Geografia surgiu da necessidade de sobrevivência dos grupos humanos
desde as suas primeiras formas de organização. Seu avanço se deu pelos
conhecimentos geográficos sempre permeados pelas discussões ligadas a
ocupação espacial e a dominação de povos e territórios.
A princípio, sempre buscou descrever os aspectos físicos da paisagem,
sendo, portanto, uma Ciência de cunho naturalista, vindo mais tarde, incorporar
temas relacionados à dinâmica espacial e sócio-político. Nessa perspectiva, o ensino
de Geografia tem como proposta desenvolver os conteúdos físico-ambientais e a
produção do espaço geográfico, suas interações com as atividades humanas e as
consequências dessas interações.
Até o Séc. XIX não havia sistematização da produção geográfica, os estudos
relativos a este campo do conhecimento estavam dispersos em obras diversas,
como por exemplo, os mapas antigos construídos inicialmente ligados a expansão
territorial dos grandes impérios.
O pensamento da escola geográfica alemã teve como precursores: Humboldt,
Ritter, mas coube a Ratzel destaque como fundador da Geografia sistematizada. O
pensamento geográfico da escola francesa, por sua vez, teve como principal
representante Vidal de La Blache. Foram estas escolas as principais bases
sistematizadas do conhecimento geográfico e que nortearam grande parte da
produção e do ensino até meados do séc. XX.
As ideias geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no séc.
XIX e apareciam de forma indireta nas escolas de primeiras letras. No ensino Médio,
o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, teve sua estrutura curricular definida pelo
artigo 3o do decreto de 02 de dezembro de 1837, que tinha como objetivo enfatizar a
descrição do território, sua dimensão e suas belezas naturais. No Séc. XX,
caracterizou, na escola, pelo conceito decorativo/enciclopedista focado na descrição
do espaço, na formação e fortalecimento do nacionalismo, tendo um papel
significativo na consolidação do Estado Nacional Brasileiro.
Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia e a
instalação de empresas multinacionais em vários países do mundo alteraram as
relações de produção e consumo, trazendo para as discussões geográficas assuntos
161 ligados à degradação da natureza.
A valorização da formação profissional contribuiu para transformações
significativas no ensino, regulamentada pela lei 5692/71 que afetou principalmente
as disciplinas relacionadas às ciências humanas, no primeiro grau, empobrecendo
assim os conteúdos das disciplinas fundidas História e Geografia em Estudos
Sociais e no segundo grau foram impostas as disciplinas de Organização Social e
Política do Brasil e Educação Moral e Cívica em substituindo a Filosofia e
Sociologia.
O ensino da disciplina de Estudos Sociais, não garantia a inter-relação entre
os conteúdos de Geografia e História o que tornava esta disciplina meramente
ilustrativa e superficial.
Nos anos 80, ocorreram movimentos visando o desmembramento da
disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e da História.
No Paraná essa mudança teve inicio em 1983, mas não houve o
desaparecimento imediato da disciplina de Estudos Sociais, o desmembramento só
ocorreu após a resolução número 6 de 1986.
Ainda naquela década, com o fim da ditadura militar, a renovação do
pensamento geográfico iniciada após a II Guerra, chegou com força ao Brasil,
trazendo as discussões teóricas em torno do movimento da Geografia Crítica. Deu-
se novas interpretações aos conceitos geográficos e ao objeto de estudo, trazendo
as questões econômicas, políticas, sociais e ambientais como fundamentais para a
compreensão do espaço geográfico. O encontro nacional de geógrafos brasileiros
(AGC) ocorrido em 1978 no Brasil contou com a presença de Milton Santos e teve
como marco a discussão da geografia crítica no Brasil.
A compreensão e incorporação da Geografia Crítica foram gradativa e
inicialmente vinculadas a programas de formação continuada que aconteceram no
final dos anos 80 e inicio dos anos 90 e posteriormente na utilização de livros
didáticos, escritos a partir daquela perspectiva teórica, nesta perspectiva foi
construído o Currículo Básico para as Escolas Públicas do Estado do Paraná,
publicado em 1990.
Na década de 1990, com os governos neoliberais, aconteceram encontros e
conferências realizadas no âmbito mundial priorizavam a educação como alvo das
reformas necessárias para a formação do novo perfil de trabalhador, necessário ao
Capitalismo no atual período histórico.
A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
162 9394/96), bem como a construção dos PCNs, representaram grandes avanços no
âmbito educacional, no entanto, a falta de criticidade e o ecletismo teórico na
abordagem transversal, desfocaram nos PCNs, as especificidades das disciplinas
enquanto campo do conhecimento. Tudo isso, associado no Paraná a uma
orientação política neoliberal, que abre mão do currículo básico estadual e adota os
PCNS como documento orientador educacional, interpretou a autonomia da escola
como uma desresponsabilização do Estado em relação à educação, resultou entre
outras coisas, num grande número de disciplinas ofertadas na parte diversificada do
currículo da Educação Básica.
A política educacional paranaense desenvolvida a partir de 2003 tem
demonstrado, embora de forma branda, um compromisso com a formação do
professor, podendo dessa maneira reorganizar seu papel pedagógico com clareza
teórico-conceitual, restabelecendo as relações entre o objeto de estudo da disciplina
e os conceitos a serem abordados.
A educação paranaense retoma a discussão da importância de um currículo
própria e inicia a construção “coletiva” das DCES.
Quanto à parte diversificada, a instrução no 04/2005 da SEED/SUED definiu
para a Geografia os enfoques da Geografia do Paraná, além da abordagem e forma
mais interdisciplinar dos temas ligados à cultura Afro, os quilombolas e a Educação
do Campo como parte integrante das discussões nas aulas de Geografia.
Reconhecer o campo como território educativo onde o camponês é reconhecido
como o sujeito dinâmico e organizado, neutralizando a dependência educacional
urbana. Colocando a Educação do Campo no espaço dos direitos sociais, onde o
Campo deixa de ser considerado como quintal do urbano para ser reconhecido como
local de formação dos sujeitos políticos construtores de sua própria história, revendo
valores e saberes, criando uma nova identidade.
Busca-se hoje a compreensão do espaço geográfico mundial e local, nas
diferentes especificidades, tanto na escala espacial como temporal. Nas diferentes
formas de organização das sociedades primitivas e complexas, industrializadas e
não industrializadas. Além das relações que se estabelecem entre a natureza-
homem e sociedade e entre os homens. Buscando ultrapassar a condição dos
conceitos básicos da Geografia, articulando ao mesmo tempo ao conhecimento
cientifico e tecnológico. Dessa maneira vêm sendo construídas as diretrizes
curriculares, constituindo-se em um documento norteador aos professores em sua
prática pedagógica.
163 Essa reflexão deverá ser ancorada num suporte teórico - crítico que vincule o
objeto da Geografia,” o espaço geográfico’, seus conceitos referenciais, de
paisagem, território, lugar, região, sociedade e natureza conteúdos de ensino e
abordagem metodológica aos determinantes sociais, econômicos, políticos e
culturais do atual contexto histórico.
Assim, o espaço na Geografia deve ser considerado uma totalidade dinâmica
em que interagem fatores naturais, sociais econômicos e políticos. Por ser dinâmica,
ela se transforma ao longo do tempo redefinindo conceitos e, consequentemente
comportamento sociais.
A Geografia que se propõe, tem como concepção teórico-metodológico o
materialismo histórico (DCE pág. 46); parte da compreensão de que o espaço é
entendido como produto das relações reais que a sociedade estabelece entre si e
com a natureza. A sociedade não é passiva diante da natureza; existe um processo
dialético entre ambas que produzem espaços e sociedades diferenciados em função
de momentos históricos e específicos.
Torna-se urgente romper com a compartimentação do conhecimento
geográfico, considerando o conhecimento geográfico a partir de vários aspectos
interdependentes, os fenômenos naturais, a ação humana, as transformações
impostas pelas relações sociais e as questões ambientais de alcance planetário. As
relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de
sobrevivência dos grupos humanos, desde suas primeiras formas de organização.
Esses conhecimentos que permitiram às sociedades se relacionarem com a
natureza e modificá-la em beneficio próprio, também permitirão que se desenvolvam
estratégias de maior e melhor interação do ser humano na ocupação espacial e na
redução dos problemas gerados por tais práticas.
8.8.2 Conteúdos Estruturantes
• Dimensão Econômica do espaço geográfico;
• Dimensão política do espaço geográfico;
• Dinâmica Cultural e Demográfica do espaço geográfico;
• Dimensão Socioambiental do espaço geográfico.
Conceitos: Sociedade, Natureza, Território, Região, Paisagem, Lugar.
Objeto de estudo : Espaço Geográfico
164 O espaço geográfico é o espaço construído através da transformação do
mesmo pelo homem (relação sociedade-espaço), tendo como finalidade a
intencionalidade humana. Pode-se encontrar no espaço geográfico formas "naturais"
(rios, planaltos, planícies e etc...) e artificiais (casas, avenidas, pontes...).
Ensino Fundamental
5ª
SÉRIE/6ºANO
ESTRUTURA
NTE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
socioambieltal
Dinâmica
cultural e
demográfica
Formação e
transformação das
paisagens naturais
e culturais.
As diferentes paisagens naturais e
humanizadas;
Modificando as paisagens;
A influencia da natureza nas paisagens;
Clima, rios e relevo como elementos das
paisagens naturais; transformados pela
constante ação humana.
Paisagens rurais e urbanas.
Noções espaciais de orientação através das
paisagens
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
Aquecimento global uma resposta da
natureza a sua exploração indiscriminada;
Recursos naturais renováveis e não
renováveis e a exploração dos mesmos;
A inclinação da Terra e as Zonas Climáticas
e sua influencia na produção de alimentos;
A influencia da ação humana sobre a
Circulação e poluição do ar;
Fatores que influenciam o clima e
agricultura;
A problemática da água, através da
construção de barragens.
A formação,
localização,
Distribuição das riquezas e a intensa
exploração dos recursos naturais;
165 exploração e
utilização dos
recursos naturais.
A formação e a espacialização dos recursos
naturais;
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas e a
(re)organização do
espaço geográfico.
Sistema de produção industrial e sua
concentração no Sul e Sudeste.
Agroindústria e os problemas agrários
Políticas ambientais e meio ambientes e
desenvolvimento.
Recursos energéticos e sua distribuição
pelo território brasileiro.
Sistemas de energia: Distribuição espacial,
produção e degradação socioambiental;
Impactos ambientais provocados pelas
atividades produtivas..
As relações entre
campo e cidade na
sociedade
capitalista.
Ambiente urbano e rural;
Desmatamento do rural em função do
urbano;
Ocupação de áreas irregulares pela
constância do êxodo rural;
Desigualdade social e problemas
ambientais.
A transformação
demográfica
distribuição espacial
e os indicadores
estatísticos da
população.
Migrações regionais;
Êxodo rural;
Os avanços tecnológicos e as migrações;
Espaço geográfico em relação à indústria,
habitação e saúde.
Mobilidade
populacional e as
manifestações
socio-espaciais da
diversidade cultural
Êxodo rural e sua influência na
configuração espacial urbano e rural;
Prática e segregação racial, entre outros;
Contribuições do negro na construção da
nação brasileira;
População brasileira e miscigenação dos
povos;
Distribuição espacial da população afro-
166 brasileira no l e indígenas;
As diversas
regionalizações do
espaço geográfico
As regiões brasileiras segundo o IBGE e as
tentativas de se regionalizar o Brasil.
Distribuição dos povos indígenas pelas
regiões brasileiras e os quilombolas.
6ª
SÉRIE/7ºANO
ESTRUTURA
NTE
BÁSICO ESPECÍFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
socio-
ambiental
Dinâmica
cultural e
demográfica
Formação território
brasileira
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração do
território brasileiro.
Os fusos horários e as fronteiras;
Divisão política do Brasil;
Formação espacial dos Estados nacionais;
Organização do espaço geográfico a partir
de políticas econômicas;
O Brasil no contexto capitalista mundial;
A dependência econômica: dívida externa,
relações comerciais, as multinacionais;
As desigualdades sociais;
Origens históricas do subdesenvolvimento
no Brasil.
As diversas
regionalizações do
espaço brasileiro
Divisão política do Brasil;
Estados e municípios;
Os complexos regionais;
Os espaços regionais são diferenciados e
apresentam pontos em comum;
As diferenças das condições naturais: os
domínios morfoclimáticos;
As regiões apresentam desigualdades
sócio-econômicas internas: áreas
industriais, áreas agrícolas modernas,
áreas agrícolas tradicionais;
A concentração da indústria no sudeste.
A dinâmica da
natureza e sua
Os recursos hídricos;
Os o uso das águas fluviais, para energia
167 alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
elétrica, navegação e irrigação;
Os rios e as cidades;
A pesca marítima e a superexploração
pesqueira;
Conhecimentos climáticos e sua
importância para o agro negócio.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural
A colonização de exploração do Brasil e os
interesses da classe dominante;
Prática e segregação racial, entre outros;
Contribuições do negro na construção da
nação brasileira;
Distribuição espacial da população afro-
decendente no Brasil e no mundo;
Prática e segregação racial;
os povos indígenas.
A transformação
demográfica, a
distribuição espacial
e os indicadores
estatísticos da
população.
Inter-relações entre o urbano e o rural;
(Re)organização econômica do espaço
rural e urbano;
A urbanização do Brasil;
Migrações;
Desigualdades sociais.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
Brasil rural;
Característica da agricultura brasileira;
A tecnologia no campo;
Movimento dos trabalhadores sem terra;
Problemas no campo;
Problemas ambientais;
Desmatamentos;
As transformações no campo e o êxodo
rural.
A formação, o
crescimento das
cidades, a dinâmica
dos espaços
urbanos e a
A contribuição do êxodo rural para um pais
urbano;
Os grandes movimentos migratórios;
Grandes metrópoles;
A marcha para o oeste.
168 urbanização.
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas, a
(re)organização do
espaço geográfico
Indústria e atividades econômicas;
Concentração industrial e expansão da
indústria;
A indústria de ponta;
Tipos de indústrias, agroindústrias e sua
distribuição no espaço geográfico.
Movimentos
migratórios e suas
motivações
A formação do povo brasileiro;
Distribuição da população;
A descentralização da indústria;
População em movimento, Gaúchos no
Centro Oeste; Nordestinos em São Paulo.
A circulação de
mão-de-obra, das
mercadorias e das
informações.
O setor de serviços e reorganização do
espaço geográfico (comercio, turismo,
energia);
População economicamente ativa e inativa;
Economia informal;
O uso da internet.
7ª
SÉRIE/8ºANO
ESTRUTURA
NTE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
socioambieltal
Dinâmica
cultural e
demográfica
As diversas
regionalização do
espaço
geográfico.
A guerra Fria e outras guerras na
configuração dos sistemas políticos e do
mapa político do mundo;
A formação do território americano;
O processo de produção e transformação do
mundo contemporâneo;
A regionalização do espaço mundial
contemporâneo;
A natureza como critério de regionalização;
O sistema capitalista, socialista e o
subdesenvolvimento.
A formação, A formação e evolução dos Estados Unidos;
169 mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração do
continente
Americanos.
A América Latina e a expansão Marítimo-
Colonial;
A dependência externa dos países
subdesenvolvidos;
A partilha do mundo entre as nações
industrializadas: Imperialismo e capital
monopolista;
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais e
o papel do
Estado.
Os elementos político-econômicos como
critério para a divisão do mundo atual.
Acordo e blocos econômicos;
A globalização e seus efeitos no espaço
geográfico;
Influências do Neoliberalismo na produção e
reorganização do espaço geográfico;
O comércio em
suas implicações
espaciais.
Comércio: um conflito entre pais ricos e
paises pobres;
Efeitos da globalização;
Consumo, consumismo e cultura: As
influências dos meios de comunicação nas
manifestações culturais e na (re)organização
social do espaço geográfico;
Terrorismo, narcotráfico, prostituição,
contrabando, biopirataria.
A circulação da
mão-de-obra, do
capital, das
mercadorias e das
informações.
Sistemas (redes) de produção industrial,
econômica, política e sua espacialidade;
Vendendo pela internet;
Operações financeiras e o dinheiro de
plástico (cartão de credito);
As telecomunicações;
Os meios de transportes e o vai e vem de
pessoas e mercadorias.
A distribuição
espacial das
O Norte produz tecnologia e o Sul produz
matéria prima;
170 atividades
produtivas, a
(re)organização
do espaço
geográfico.
Industrialização periférica;
A inserção do Continente Americano na
divisão internacional do trabalho;
A industrialização dos países
subdesenvolvidos;
A divisão internacional do trabalho e o avanço
do capitalismo neoliberal.
As relações entre
campo e cidade
na sociedade
capitalista.
Índia um pais urbano;
O campo produz a cidade industrializa;
A interdependência do campo e cidade;
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
A produção agrícola e as relações
econômicas entre os países;
A dependência tecnológica e a desigualdade
entre países;
A importância dos cinturões verdes nos
grandes centros;
Terras férteis e plantation;
O uso da genética no campo e os produtos
genéticos;
O melhoramento genético de plantas e
animais;
Defensivos agrícolas e o seu uso na
produção de alimentos.
A transformação
demográfica, a
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população.
A demografia versos saneamento básico;
Um mundo mais velho;
Taxas de natalidade e mortalidade como
consequência dos avanços da medicina;
Expectativa de vida;
Países populosos e países populosos pobres.
Movimentos
migratórios e suas
motivações
Fluxos migratórios dos povos americanos;
Migrações do povo africano no tempo e no
espaço;
Trabalho e renda dos afro-decendentes;
171 Perspectiva de vida melhor na Europa;
Os dekassegues;
Os hispânicos nos Estados Unidos;
Perseguições políticas e religiosas.
As manifestações
espaciais da
diversidade
cultural
Formação etnico-religiosa: Distribuição e
organização espacial e conflitos;
Oriente médio e as diferenças étnicas e
religiosas;
Conflitos e pobrezas.
Formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos naturais.
Recursos minerais e sua distribuição pelo
planeta; Extrativismo vegetal;
Recursos naturais no continente africano;
Hidroelétricas, termoelétricas;
A indústria Pesqueira, as terras férteis e o
plantation.
8ª SÉRIE/9º
ANO
ESTRUTURA
NTE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
socioambienta
l
Dinâmica
cultural e
demográfica
As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
Europa como continente;
Leste europeu e Europa ocidental;
Ásia: oriente médio, Leste e sudeste
Asiático, Ásia Central e Oceania.
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais e o
Acordo e blocos econômicos;
União européia: as diferentes realidades
O capital japonês e os Tigres Asiáticos;
Neoliberalismo e a diminuição do Estado.
172 papel do estado.
A revolução tecno-
cientifico-
informacional e os
novos arranjos no
espaço da
produção.
Os tecnopólos;
Indústria pesqueira;
As indústrias de ponta e a segregação
social no continente europeu;
Mão-de-obra qualificada;
A agricultura de subsistência nem parte da
Ásia.
O comercio mundial
e as implicações
socioespacial.
A OMC;
Setor terciário da Europa e Japão;
A revolta das nações periférica;
Ampliação do bloco;
A China no comercio mundial;
A participação da Europa no comercio
mundial.
A mobilidade das
fronteiras e a
(re)configuração
dos territórios.
As multinacionais para alem da Europa
Japão e China;
China: a grande potencia do século XXI;
Oriente média região instável.
A transformação
demográfica, a
distribuição espacial
e os indicadores
estatísticos da
população.
A estrutura da população mundial;
A superpopulação asiática;
A população envelhecida na Europa;
O IDH refletido nas condições de vida;
A Europa após a guerra fria;
As imigrações na Europa e os problemas
sociais, como a xenofobia;
Os separatistas Na Europa, os terroristas
Islâmicos e as máfias japonesas e chinesas.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
As principais características da população
européia e dos asiáticos;
Diversidade étnica e cultural;
Os conflitos étnicos;
China comunista;
Turismo e cultura.
A distribuição das A indústria e a industrialização;
173 atividades
produtivas, a
transformação das
paisagens e a
(re)organização do
espaço geográfico.
O desenvolvimento industrial;
A dinâmica locacional da indústria na
Europa;
Áreas de concentração industrial, Europa
Japão, China entre outros;
Rios e agricultura;
Portos e petróleos.
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
A agricultura no Japão;
Os recursos hídricos na Europa e Ásia
A indústria pesqueira;
A agricultura e o uso de alta tecnologia;
Exploração de minérios;
O petróleo no Oriente médio;
A produção de alimentos nos paises pobres
da Ásia;
O uso dos rios, como meio de transporte,
irrigação e para produção de energia
elétrica.
Os movimentos
migratórios
mundiais e suas
motivações.
O crescimento demográfico da população
mundial;
Paises desenvolvidos e subdesenvolvidos:
crescimento demográfico;
Fases do crescimento mundial;
As teorias demográficas e o meio ambiente;
Índices de pobrezas como indicados de
migrações;
Migrações por motivos econômicos;
Problemas da imigração nos países ricos;
Migrações por motivos políticos e religiosos;
Fuga de cérebro e xenofobias.
Espaço em rede:
produção,
transporte e
comunicação na
atual configuração
A facilidade de se locomover na Europa;
As empresas de telecomunicações
européias e japonesas;
Europa e Japão, transporte rápido e
eficiente;
174 territorial. Transporte e meios de comunicação é um
paradoxo para o continente Asiático;
As telecomunicações e a internet deixaram
o mundo pequeno;
Índia um país de contrastes.
Ensino Médio
1º ANO
ESTRUTURA
NTE
BÁSICO ESPECÍFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
sociofamiliar
Dinâmica
cultural e
demográfica
A formação e as
transformações das
paisagens.
Paisagem, espaço que você pode perceber;
Conjunto de lugares e relações;
Localizando-se através da cartografia;
As cartas e plantas como forma de
planejamentos.
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias.
A formação do espaço natural;
Conhecendo as rochas e sua importância
para a indústria;
A importância do relevo para a agricultora;
Os vulcões e as mudanças no meio natural;
As catástrofes naturais, porém acelerada
pela ação do homem;
Terremotos e destruição.
A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
Erosão e contaminação dos solos;
Desmatamentos e queimadas;
Lixo: desafio ambiental;
Bioma, biodiversidade e o homem;
175 recursos naturais. Biomas brasileiros, riqueza e devastação;
Políticas de preservação.
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas e a
(re)organização do
espaço geográfico.
Clima e a produção de alimentos;
Entendendo o clima;
A distribuição dos recursos hídricos,
escassez e poluição;
Disponibilidade uso e consumo da água;
As riquezas hídricas;
Desenvolvimento sustentável.
Formação
mobilidades das
fronteiras e a
(re)configuração
dos territórios.
Estado nação;
A evolução das fronteiras políticas;
O mundo depois de 1945;
Nacionalismo separatismo e minorias
étnicas;
Os principais conflitos mundiais.
2º ANO
ESTRUTURAN
TE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
socioambiental
Dinâmica
cultural e
demográfica
A transformação
demográfica, a
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população.
A população mundial e do Brasil;
O crescimento demográfico;
As teorias demográficas;
Crescimento demográfico e o meio
ambiente;
Pirâmides etárias dos países pobres e
países ricos;
Áreas anecúmenas e áreas muito
populosas;
A demografia da população brasileira.
Movimentos
migratórios e suas
motivações.
A globalização da pobreza: desigualdade e
novas migrações, migrações internacionais;
Migrações por motivos econômicos;
176 Migrações por motivos políticos, fuga de
cérebro;
Movimento migratório brasileiro.
A formação, o
crescimento das
cidades, a
dinâmica dos
espaços urbanos e
a urbanização
recente.
O processo de urbanização no mundo e no
Brasil;
As cidades nos paises desenvolvidos e
subdesenvolvidos;
Processo de urbanização no Brasil;
Problemas urbanos;
Metrópoles megalópoles e megacidades.
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais e o
papel do Estado.
A divisão internacional do trabalho no
mundo capitalista;
O capitalismo comercial, industrial e
monopolista;
A guerra fria e o mundo bipolar;
O socialismo utópico cientifica;
Socialismo e comunismo;
A economia no mundo e conflito Norte-Sul;
A globalização e a revolução técnico-
científica;
O capital especulativo;
Leste Europeu e o fim do socialismo;
China do imperialismo ao socialismo;
Estados unidos a arrancada industrial.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade
cultural.
Formação etnico-religiosa: Distribuição e
organização espacial e conflitos;
América Latina e África e as diferenças e
semelhanças étnicas e religiosas;
Pobreza Latino-americana e dos africanos;
Os povos indígenas na América;
A herança da escravidão.
177 3º ANO
ESTRUTURA
NTE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
socioambiental
Dinâmica
cultural e
demográfica
A revolução tecno-
cientifico-
informacional e os
novos arranjos no
espaço da
produção.
A evolução da atividade industrial no
mundo; concentração industrial;
Tipos de indústria;
A distribuição industrial pelo nível
tecnológico, e por países;
O subdesenvolvimento e a industrialização;
Substituindo as importações;
As plataformas de exportações Tigres
Asiáticos;
O desenvolvimento da indústria no Brasil;
A distribuição das indústrias no Brasil;
O espaço em rede:
produção,
transportes, e
comunicação na
atual configuração
territorial.
As telecomunicações;
Transportes e telecomunicações no Brasil;
As ferrovias a rodovias brasileiras e as
privatizações;
As telecomunicações nobrasil após as
privatizações;
A circulação de
mão-de-obra, do
capital das
mercadorias e das
informações.
Sistemas (redes) de produção industrial,
econômica, política e sua espacialidade;
Vendendo pela internet;
Operações financeiras e o dinheiro de
plástico (cartão de credito);
As telecomunicações;
Os meios de transportes e o vai e vem de
pessoas e mercadorias.
A relação entre
campo e cidade na
sociedade
capitalista.
Os recursos minerais no Brasil e sua
importância econômica para o país;
As empresas mineradoras e os minérios
mais importantes;
A agricultura e fome
A atividade agrária no mundo;
178 A subordinação do campo a cidade.
A interdependência campo cidade;
O rural e a
modernização da
agricultura.
O melhoramento genético e a produção d
alimento;
O plantation;
Pecuária no Brasil;
Os sistemas agrários;
Latifúndio, monocultura e escravidão;
Agronegócio no Brasil e a estrutura
fundiária.
O comércio e suas
implicações
socioespaciais
As regras multilaterais e os blocos
regionais;
As regras do comercio internacional;
A linguagem dos blocos; evolução do
comércio exterior brasileiro;
Balança comercial;
Barreiras comerciais;
Organismos financeiros e internacionais;
Globalização e exportação.
8.8.3 Metodologia da disciplina
As aulas de Geografia devem propiciar aos educando a construção de um
conjunto de conhecimentos referentes a conceitos, relacionadas à Geografia que
lhes permitam serem críticos e dinâmicos, interligando a teoria, prática e realidade,
mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos.
É fundamental que o professor crie planeje situações de aprendizagem em
que os alunos possam conhecer e utilizar os conceitos geográficos. Os processos de
construção dos diferentes tipos conceitos da Geografia de: paisagens, territórios,
lugares, regiões, sociedade, natureza. O espaço vivido pelos alunos continua sendo
importante para a compreensão da realidade local relacionada com o global.
Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se pode reter
a idéia de que seu espaço esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. É
essencial se aprofundem as mediações de seu lugar com o mundo, percebendo
179 como o local e o global interage no estudo da paisagem. Não se deve restringir a
mera constatação e sim explicar e compreender os processos de interações entre a
sociedade e a natureza, situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais,
comparando-as, conferindo-lhes significados.
Trata-se de uma sequência metodológica que serve para provocar uma
atitude de reflexão, a partir de instrumentos teóricos, alinhados á prática, que possa
permitir ao professor e aluno, um olhar dialético sobre os múltiplos espaços
transformados historicamente pelos homens.
Os problemas sócio ambientais e econômicos podem ser abordados a fim de
promover um estudo mais amplo de questões sociais, econômicas, políticas e
ambientais relevantes na atualidade. O próprio processo de globalização demanda
maior compreensão das relações e de interdependência entre os lugares, bem como
das noções de territorialidade intrínsecas a esse processo.
Ao pretender os estudos das paisagens, territórios, lugares, regiões,
sociedade e natureza. A Geografia busca um trabalho disciplinar através de
produções musicais, fotografias, cinemas, literatura, entrevistas, passeios e visitas,
produção de textos, coleta e confecção de cartazes, análise e interpretação de
dados estatísticos, mapas, debates, elaboração e apresentação de gráficos e
tabelas, etc. Esse conjunto de estratégias e ações permite a obtenção de
informações que possibilitem a compreensão do espaço geográfico como um todo.
8.8.4 Avaliação
A avaliação tem um caráter processual e não pode ser vista como instrumento
de autoritarismo, mas sim como forma de avaliar todo o processo de ensino-
aprendizagem incluindo o próprio trabalho do docente, garantindo diferentes formas
de instrumentos e recursos de avaliação de caráter progressivo.
O processo avaliativo é operacionalizado no sentido de obter fundamentos
necessários para análise do sujeito e suas relações com a sociedade, na dimensão
histórica cultural, considerando o trabalho escolar, através dos conteúdos
contextualizados e construídos socialmente, dando oportunidades aos educandos à
apropriação, (re)construção do conhecimento.
A avaliação com enfoque dialético, possibilita uma análise para que sejam
detectadas necessidades de mudanças, com base na realidade. Estas têm o objetivo
de aprimorar a qualidade de educação, dando ênfase à aprendizagem, pois sua
180 função ultrapassa o ato de constatar a mensuração dos conteúdos sem importância
no contexto educacional e social.
Para a disciplina de Geografia, a avaliação além de levantar dados da
aprendizagem do aluno, retratando quando e como a aprendizagem está se
efetivando. Também tem propósito de impelir o professor a interpretar como está se
encaminhando a prática pedagógica relacionadas aos dados detectados. Portanto,
esse processo tem função diagnóstica e prognostica: dará suporte a (re)elaboração
da prática e pontua os fatores que impedem os avanços e melhorias no processo de
aprendizagem, objetivando sempre combater sistematicamente os riscos de
fracasso escolar.
Avaliar, também é repensar a avaliação pedagógica, refletindo sobre as falhas
desse processo e propondo horizontes de melhorias para o mesmo, uma ação que
sugere necessariamente renovação, haja visto, que implica modificar procedimentos
que não promovem o sucesso do aluno para apropriação de determinados
conhecimentos.
Portanto, entender o processo avaliativo é adotar uma postura de observação
intensa e contínua durante todo o processo, para que as falhas possam ser
diagnosticadas como elemento capaz de mostrar ao professor o que ainda é preciso
ser feito para garantir uma avaliação de qualidade.
A atualização de índices qualitativos e quantitativos da suporte e auxilia a
escola à partir dos dados que comprovem sucessos e fracassos, permitindo assim, a
tomada de decisões que em relação às praticas pedagógicas. Sendo necessário o
enfoque numa dinâmica teórico-prática, com importância no ato de construir a
capacidade de avaliar de maneira reconstrutiva. Isto quer dizer que o processo de
avaliação, coloca o professor e o aluno em condições iguais, de avaliar e ser
avaliado garantindo na construção deste processo o direito do aluno a aprender
bem, com qualidade formal e política.
O processo avaliativo desta disciplina, também respeita a deliberação 99, que
preconiza nas formas da lei, critérios específicos para efetivação da aprendizagem
do aluno.
Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, estas
deverão estar voltadas à formação plena do educando. Portanto, deve-se ter sempre
o cuidado de deixar claro quais são os métodos mais adequados que garantem
atingir esse grande objetivo.
Partindo da seleção de conteúdos, mostrar aos educando a relação homem-
181 meio e a organização do espaço geográfico, a partir das relações sociais de
produção historicamente determinadas.
Tudo isso, leva à reflexão sobre as seguintes condições que deverão ser
propiciadas no interior da sala aula:
A avaliação deve ser um processo cumulativo, contínuo, significativo,
estimulando o educando na busca de novos conhecimentos. É necessário, portanto,
mudar a relação ensino aprendizagem e a relação educador-educando, revendo o
silêncio e a submissão do educando. Em outras palavras a avaliação exige o
domínio de conhecimentos e técnicas, utilizando critérios claros e objetivos, tomando
o erro e o acerto, elementos sinalizadores no aperfeiçoamento do ensino
aprendizagem.
Os instrumentos de avaliação (provas, pesquisas bibliográficas e de campo,
seminários, projetos orientados em sala de aula e/ou em domicílio, experimentações
práticas, entrevistas) deverão priorizar questões que levem o aluno à pesquisar,
refletir, criar e estimular sua capacidade de desenvolvimento.
1. Compreensão e interpretação de conceitos geográficos básicos;
2. Capacidade em interpretar e analisar as inter-relações entre fenômenos
naturais e humanos para a Idade/Série/Conteúdo,
REFERÊNCIAS
Currículo Básico Para Escola Pública do Paraná.
Diretrizes Curriculares de Geografia para Ensino Fundamental. Versão Preliminar
Julho, 2006.
MARINA, Lúcia e Tércio. Geografia : Série Novo Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo:
Ática, 2006.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço . 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PIFFER, Osvaldo. Ensino de Geografia . Coleção Caderno do Futuro. IBEP.
182 SOUZA, Maria Antônia de. Educação do Campo: Propostas e Práticas
Pedagógicas do MST. Petrópolis, Rj: Vozes, 2006
183 8.9 PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
EM CONSTRUÇÃO
184 8.10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
INGLESA
8.10.1 Apresentação da Disciplina
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. Como principio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão
sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
Repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e sociedades, a língua
organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece
entendimentos possíveis.
Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos
duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no
sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de
outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os
sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que
damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar-
se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros
procedimentos interpretativos de construção da realidade.
Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou
código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da
linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.
Conforme o teórico
[ …] o essencial na tarefa de decodificação não
consiste em reconhecer a forma linguística utilizada, mas
compreendê-la num contexto concreto preciso,
compreender sua significação numa particular. Em
suma, trata-se de perceber seu caráter de novidade e não
somente sua conformidade à norma. Em outros termos, o
receptor, pertencente à mesma comunidade linguística,
também considera a forma linguística utilizada como um
signo variável e flexível e não como um sinal imutável e
sempre idêntico a si mesmo (BAKHTIN, 1992.apud
DCEs)
185 No ensino de língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental
que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua
Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender Línguas é também
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes
propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
A Língua Estrangeira Moderna é importante para que os alunos façam uso
dela em situações significativas, relevantes e que não se limitem ao exercício de
uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Através do
aprendizado de uma língua estrangeira, promove-se a inclusão social do educando
numa sociedade diversa e complexa e permite-se aos sujeitos perceberem-se como
integrante da sociedade e participante ativo do mundo. O aluno aprende como
construir significado para melhor entender e transformar a realidade.
A aprendizagem de uma língua estrangeira deve propiciar espaço de
reflexão sobre a língua materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de
cidadania e identidade e o respeito às diferenças.
Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da
consciência crítica e na preparação para o mundo do trabalho, através da inserção
do sujeito na tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.
O contato das diferentes culturas também contribui para a
formação/transformação do estudante.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo desta disciplina,
contempla as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. Torna-se
fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da
Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é
também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos
é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna, Língua Inglesa, deve contribuir
para a formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta e
fazendo-o, perceber-se parte integrante da sociedade, levando-o a compreender a
diversidade cultural e linguística conscientizando-o sobre o papel das línguas na
sociedade. O ensino de LEM deve também tornar o aluno capaz de argumentar em
situações de comunicação oral e escrita, levando-o a um crescimento constante.
A política educacional do estado do Paraná oportunizando o direito a
186 educação a todos, defende a educação inclusiva de forma gradativa com
responsabilidade. Tornando a escola com maior qualidade, que ela, além de ser
responsável pela transmissão do conhecimento científico historicamente acumulado
pela humanidade, também um espaço acolhedor, colaborativo adotando uma
postura mais humanitária, construindo uma comunidade consciente e inclusiva.
Desta forma, na disciplina de Língua Inglesa como área de conhecimento integrante
da grade curricular da instituição escolar. Com a preocupação em atender a
diversidade de alunos, sejam por condição social, econômica cultural, racial,
deficiência físicas, sensoriais, deficiência mental/intelectual, transtornos funcionais
específicos, condutas típicas, até mesmo super dotação, enfim os diversos ritmos de
aprendizagem, entre outros, optou-se pela flexibilização curricular, atendendo as
necessidades educativas individuais de cada um, oportunizando a todos o acesso
aos conhecimentos necessários, bem como, o significado para a vida do aluno.
É importante destacar que de acordo com a Lei 10.639/03, os conteúdos
referentes à cultura afro-brasileira e indígena devem ser ministrados em todas as
séries do Ensino fundamental e médio, incluindo-os no estudo dos gêneros
discursivos de cada série, como por exemplo, lendas e contos africanos, poesias
africanas e afro-brasileiras, bem como filmes e obras literárias diversas.
8.10.2 Objetivo Geral
Compreender a língua Inglesa como instrumento de comunicação universal,
no qual os discursos sociais , políticos e ideológicos são produzidos considerando-
se os diferentes interlocutores de produção.
8.10.3 Objetivos Específicos
Espera-se com o ensino de Língua Estrangeira que o aluno seja capaz de:
Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante
de um mundo plurilíngue;
Vivenciar uma experiência de comunicação humana, no que se refere a novas
maneiras de expressar e de ver o mundo, possibilitando maior entendimento de um
mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;
Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a
187 bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.
Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio
de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.
Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações
diversas.
8.10.4 Conteúdo Estruturante
O conteúdo estruturante da língua Estrangeira Moderna é o Discurso.
O “Discurso como prática social”, que se realiza total ou parcialmente por intermédio
de texto, envolve as condições de produção, ou seja, o contexto sócio histórico
ideológico no qual foi produzido.
6º Ano ( Ensino Fundamental)
Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam : quadrinhas, adivinhas,
álbum de família, bilhetes convites, foto e músicas.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto ;
188 • Interlocutor;+
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos. finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto.
7 º Ano ( Ensino Fundamental)
Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de família,
cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de música.
LEITURA
• Tema do texto;
189 • Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Aceitabilidade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
190 • Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição.
• Semântica.
8 º Ano (Ensino Fundamental)
Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de
família, cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de música.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).
• Semântica:
• Operadores argumentativos;
• Ambiguidade;
• Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
• Expressões que denotam ironia e humor no texto.
191 ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
• Semântica;
• Operadores argumentativos;
• Ambiguidade;
• Significado das palavras;
• Sentido conotativo e denotativo;
• Expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
192 • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
• 9º Ano (Ensino Fundamental)
• Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de
família, cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de
música.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade e intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Semântica:
• Operadores argumentativos;
• Polissemia;
• Sentido conotativo e denotativo;
• Expressões que denotam ironia e humor no texto;
193 ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
• Operadores argumentativos;
• Modalizadores;
• Polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático ;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e
gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
194 • Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENSINO MÉDIO
Os Gêneros a serem trabalhados nesses anos seriam : Anúncio de emprego,
caricatura, carta, cartum, reportagens, charge, música, paródia , tiras,
horóscopo,notícia, provérbios.
1º ANO
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
195 • Semântica:
• Operadores argumentativos;
• Modalizadores;
• Figuras de linguagem;
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
• Operadores argumentativos;
• Modalizadores;
• Sentido conotativo e denotativo;
• Figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,
• Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
196 ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2º Ano
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
197 • Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
• Operadores argumentativos;
• Modalizadores;
• Figuras de linguagem;
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
• Operadores argumentativos;
• Modalizadores;
• Sentido conotativo e denotativo;
• Figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,
198 • Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3º Ano
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
199 • Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
• Operadores argumentativos;
• Modalizadores;
• Figuras de linguagem;
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
• Operadores argumentativos;
• Modalizadores;
• Sentido conotativo e denotativo;
• Figuras de linguagem;
200 • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,
• Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8.10.5 Encaminhamento Metodológico
LEITURA
• Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
• Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilizar textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como:
gráficos,fotos, imagens, mapas, e outros;
201 • Relacionar o tema com o contexto atual;
• Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
• Estimular e encorajar os alunos a participarem das leituras motivando-os
como capazes e valorizando-os nos pequenos avanços;
• Oferecer estímulos ( materiais coloridos, temas que fazem parte da realidade
do aluno, clima agradável pedagogicamente, etc) suficientes para despertar o
interesse do aluno pela leitura;
ESCRITA
• Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,
do gênero, da finalidade;
• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhar a produção do texto;
• Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos
elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de
aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo,
espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
• Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
• Acompanhar a produção do texto de forma individualizada;
• Motivar e encorajar os alunos a realizarem a escrita, mostrando que são
capazes e valorizando toda produção que o aluno efetivar;
• Partir da escrita sobre temas que é significativo para a vida do aluno;
• Partir de produção de escritas com descrição de cenas e ou fatos em figuras
ilustradas, quando o aluno apresentar dificuldade em escrever assunto
abstrato;
• Motivar o aluno a escrever sobre ele mesmo, sendo possível conhecer um
pouco sobre a vida dele caso ele não fale.
ORALIDADE
• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
202 • Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como: entonação, pausas, expressão facial e
outros.
• Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre
outros.
• Oportunizar o aluno a falar de si próprio, para a melhoria de sua própria
apresentação;
• Usar gravador, dando ao aluno a oportunidade de ouvir e controlar sua
própria voz, articulação
8.10.6 Metodologia da Disciplina
A aprendizagem de uma língua estrangeira deverá acontecer por meio do
processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados. È
fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais, de escrita e leitura
no processo de aprendizagem.
As aulas de LEM deverá ser de natureza teórica – prática incluindo
exposições,demonstrações,atividades práticas, discussão conjunta e reflexão sobre
os temas e conteúdos abordados. Privilegia a aplicação pratica de teoria, a interação
e a participação ativa dos alunos individualmente e em grupo.
O ensino da LEM já passou por diversas metodologias como tradicional,
direta, audiolingual e socionteracionista , na sala de aula tentaremos empregar
essas metodologias,pois abordamos a chamada gramática tradução a primeira e a
mais antiga metodologia para ensinar uma língua até a metodologia audiovisual
ligada ao conceito da fala em situação de comunicação . Trabalharemos a partir de
textos de diferentes gêneros descritivos, publicitários,jornalístico, informativo,literário,
para que os alunos identifiquem as suas diferenças estruturais e funcionais,sua
autoria, o público que se destina ,aproveitando o conhecimento já adquirido de
experiência com a língua materna.
Ao trabalhar textos ,abordar assuntos relevantes presente na mídia, assim
nas aulas de LEM será possível discussão oral sobre a compreensão , bem como
produzir textos a partir de textos já lido.,integrando as práticas discursivas
203 .Trabalharemos com textos que apresentem grande número de palavras
transparentes,após a leitura,selecionar algumas frases ou palavras e associá-la ao
seu possível na língua materna.
E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira é
determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de mundo. Pois a
aprendizagem não pode ser apenas um exercício de formas e estruturas lingüísticas
e sim uma experiência completa que amplia as possibilidades sociais e culturais de
crescimento do indivíduo, efetivando uma prática que influencie no desenvolvimento
integral do aluno.
O professor deve criar estratégias em sala de aula para que os alunos
percebam a heterogeneidade da língua. O uso da gramática deve estar subordinado
ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes
das necessidades específicas do aluno.
É preciso que os níveis de organização lingüística sirvam ao uso da
linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal e
auxiliem na construção do significado.
Além disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as
experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e da
produção escritas.
Ao propor a tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos
alunos elementos necessários para que consigam se expressar. O léxico e os
elementos de coesão e coerência será trabalhado na medida em que sua
explicitação se fizer necessária para efetivação da proposta de trabalho. O mesmo
se dará com as estruturas gramaticais que estarão a serviço da comunicação e não
ao contrário.
8.10.7 Avaliação
Avaliar não se resume a constatar o nível do aluno nem a distribuir
conceitos. É um instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como
melhorar o ensino
A avaliação é uma ferramenta que os professores muitas vezes
subestimam. Não o tipo de avaliação que apenas detecta falhas na aprendizagem,
mas uma gama de procedimentos que respeitam o simples fato de que os alunos
são indivíduos que aprendem diferentemente, num ritmo nem sempre igual. A
204 avaliação precisa ser parte de todo o processo de ensino, em vez de simplesmente
aparecer no final de uma lição ou capítulo como forma de checar se nossos objetivos
foram atingidos. Já que o processo de aprendizagem é contínuo (nós nunca
paramos de aprender, não é ! ) O teste é, de fato, uma técnica de avaliação, só que
não é a única. Então, a observação precisa ter um papel de destaque na avaliação.
Do mesmo modo, os exercícios e atividades desempenhadas em aula não podem
ser postos de lado como mera prática para aquilo que "realmente importa", ou seja,
Sua Alteza Real a Prova.
Abaixo, listamos algumas estratégias de avaliação que incluem, mas não se
limitam a testes escritos e observação dos alunos.
Anotações feitas pelo professor durante determinadas atividades e anotadas
em cartões, folha ou caderno (específicos para este fim);
1.Transformar um texto num diálogo, música ou carta;
• Testes que verifiquem a progressão das práticas discursivas;
• Testes escritos preparados pelo professor;
• Testes escritos preparados com questões formuladas por alunos;
• Testes que verifiquem outras habilidades (como conversação e compreensão)
• Quanto à compreensão escrita e oral, espera-se que o aluno seja capaz de:
• Demonstrar compreensão geral de textos, fazendo uso de elementos visuais
(fotografias, gráficos, desenhos e outras imagens) e das palavras conhecidas;
• Selecionar informações do texto;
• Compreender que para entender o texto não é preciso conhecer todas as
palavras;
• Reconhecer como a informação é apresentada e demonstrar postura crítica
em relação aos objetivos do texto.
A respeito da produção escrita e oral, a expectativa é de que o aluno seja
capaz de:
Entender que escritores/falantes têm em mente leitores/ouvintes inseridos em
certo contexto dentro da sociedade
A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da
aprendizagem, deixado de ser utilizada como um recurso que determina o destino
dos educando. Constituindo uma ferramenta que permita a busca de intervenções
pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a
serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo dinâmico de crescimento e
progresso, deve objetivar as discussões em torno avanços e dificuldades
205 encontradas pelos alunos no processo de ensino aprendizagem de LEM.
O aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do seu
conhecimento, já que ao perceber suas dificuldades e avanços será capaz de
levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma
aprendizagem mais significativa.
Caberá então ao professor a observação da participação ativa e da
interação verbal dos alunos e no desempenho destes, no envolvimento diário com
atividade orais e escritas, bem como a evolução de cada educando na construção
dos significados na interação com texto e nas produções escritas individual ou
coletivamente, propiciando ao aluno um retorno do seu desempenho e o
entendimento de que o erro é parte integrante da aprendizagem. Partindo desse
recurso para propor outros encaminhamentos que leve a superação das dificuldades
e a diminuição da resistência ao aprendizado da Língua Estrangeira Moderna, o
professor promoverá uma maior valorização desse conhecimento por toda a
comunidade escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira
Moderna. MEMVAVMEM: Curitiba, 2008.
206 8.11 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
8.11.1 Apresentação da Disciplina
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os
currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a
preocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou-se nos anos 30
do século XX.
Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina as
primeiras práticas de ensino limitavam-se ao ensino do latim; tratava-se de um
ensino eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado
patriarcal e colonial que priorizava uma não-pedagogia.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o
ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi
incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética (a Poética
abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português
somente no séc. XIX.
O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967,
quando iniciou no Brasil um processo de democratização do ensino (ampliação de
vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, as
condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais
passam a ser outras. Passavam a freqüentar a escola um número maior de falantes
de variedades do português, distantes do modelo tradicional cultivado pela escola.
Houve um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.
(Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os Anos Finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, 2008, p. 10)
Nesse contexto o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostas
pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença
de registros linguísticos e padrões culturais diferentes do até então admitidos na
escola.
Surge a 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a
industrialização - o ensino voltado a qualificar para o trabalho, a instituição de uma
pedagogia tecnicista, que não se preocupava em aprimorar as capacidades
linguísticas do falante.
A disciplina de português, com esta lei, passou a chamar-se no 1' Grau:
207 Comunicação e Expressão (nas 4 primeiras séries) e Comunicação em Língua
Portuguesa - 4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque principal e a teoria da
comunicação torna- se o referencial, embora predominasse ainda o normativismo
nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de
habilidades de leitura).
Dentro desse quadro intensifica-se o processo de depreciação docente, mais
professores menos selecionados são recrutados, gerando baixos salários e
situações precárias de trabalho. O professor passa a se apoiar no livro didático que
retira do professor a autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática
pedagógica.
Dessa forma, tem-se um ensino de Literatura focado na historiografia literária
e no trabalho com fragmentos de textos, onde o aluno perdeu o amor pela leitura em
razão de desconhecimento vocabular, baixa compreensão e perda do hábito da
leitura, desvalorizando os textos integrais. No ensino da Língua moderna são dados
exercícios estruturais, descontextualizados, onde a ortografia perde a importância,
gerando leitura, escrita e compreensão deficientes Gerando a partir de então,
repetência, evasão, arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de
faculdades que comprometem a qualidade do ensino.
Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas
discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram
ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à
pedagogia tecnicista.
O ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas,
envolvendo questões de uso contextuais valorizando o texto como unidade
fundamental de análise. No Brasil, essas ideias tomaram consistência mesmo, a
partir dos anos 80, com os estudos teóricos sobre Bakhtin. Para ele, “a língua
configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa
interação. A língua, só se constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem”.
De acordo com a psicologia histórico-cultural, a linguagem é um instrumento
fundamental no processo de apropriação do conhecimento do homem. Os
conhecimentos são repassados de geração para geração, e não de forma
hereditárias, mas sim pela socialização dos indivíduos. Mais uma vez fica confirmado
que tais conhecimentos são divulgados através das relações sociais
Quanto ao ensino de Literatura - o principal instrumento do trabalho
pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino
208 primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a norma culta da língua, como base
para exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e
cívicos. Como tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto
literário passa a centrar-se numa análise literária simplificada (personagens
principais e secundários, tempo, espaço da narrativa).
A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao 2º Grau com
abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Então, cabia ao
professor a condução da análise literária e aos alunos a condição de ouvintes
somente. Essa prática, ainda que exclua (e exclui) o aluno de um papel ativo no
processo de leitura, ao colocá-lo em contato com listas de valores e resumo de obras
nos quais devem ser encontrados características de época sem nenhum estímulo à
reflexão crítica. (Diretrizes Curriculares, p. 12.)
Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a perpetuar essa
situação, contudo a busca da superação desse ensino normativo, historiográfico tem
alcançado os estudos curriculares, particularmente, os ensinos de Língua e
Literatura seja através dos pensadores contemporâneos, seja através dos novos
campos de saber ou espaços teóricos.
A partir dos anos 80, estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a
discussão e o repensar sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre o
trabalho realizado nas salas de aula. (Geraldi, João Wanderley - O texto na sala de
aula) incluindo textos de lingüistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti,
Persival Leme Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e
pesquisas sobre a Língua Portuguesa, Linguística e ensino da língua moderna.
O ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no fato de
que é através da linguagem que o homem se reconhece como ser humano, pois ao
comunicar-se com os outros homens e trocar experiências certifica-se de seu
conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso permite a ele
compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito
social.
O trabalho com Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a
conscientização de que por meio da linguagem, atribuímos sentido ao mundo, que
através dela influenciamos e somos influenciados, enfim, é preciso possibilitar uma
visão geral que dê condições ao educando de compreender a dimensão do processo
comunicativo como um mecanismo através do qual se estabelece relação de poder.
Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas
209 contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a
percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que
atravessam o campo social, constituindo-o e recebendo seus influxos, estão a
requerer, dos professores, uma mudança de posicionamento no que se refere a sua
própria ação pedagógica. (Secretaria de Estado de Educação do Paraná – SEED,
Programa de desenvolvimento Educacional – PDE – UEM – Maria de Fátima Pereira
de Sena.)
A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos, seguiu,
historicamente, uma concepção normativista de linguagem que excluía, do processo
de aquisição e aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto,
pautando-se no ensino da língua materna, no repasse de regras e nomenclatura da
gramática tradicional. O tratamento dado à literatura, nesses livros, direcionava a
uma prática pedagógica que privava o aluno do contato com a integralidade dos
textos literários na medida em que propunha a leitura de resumos, lidos nos
fechados limites da historiografia literária e na perspectiva da biografia de seus
autores.
Na perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho pedagógico
com a Língua Portuguesa/Literatura, considera o processo dinâmico e histórico dos
agentes na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, quanto dos
sujeitos que por meio dela interagem.
Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes
da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é assim,
articulação de discursos, são vozes que se materializam, é ato humano, é linguagem
em uso efetivo.
Um texto não é um objeto fixo num dado momento, ele lança seus sentidos
no diálogo intertextual que dá curso aos enunciados que o antecederam. Lança
também seus sentidos adiante, no dever que as composições da literatura suscitarão
como forma de dar-lhes continuidade. (Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa
para a Educação Básica, SEED, p.22.)
Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao
longo das suas trocas linguísticas, orais ou escritas. Tais sentidos e significados são
influenciados, também pelas relações que os interlocutores mantêm com a língua e
entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seus
conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que
210 ocorre a interlocução. Tudo isso é potencializado no texto.
Considere-se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas a serem
adotadas na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, tendo em vista o papel de
suporte para todo o conhecimento exercido pela língua materna.
Ao se estudar o texto como unidade fundamental da língua, considerando
que, como afirma Bakhtin, o mesmo é “um elo na cadeia de interação social”, torna-
se fundamental no ensino de Língua Portuguesa, considerar os aspectos sociais e
históricos em que os educandos estão inseridos bem como o contexto de produção
textual. Para desenvolver e aprimorar o conhecimento dos alunos é importante que
nas práticas discursivas de leitura, escrita e oralidade, esses educandos possam
entrar em contato com o caráter dinâmico dos gêneros do discurso mais complexos
e suas esferas sociais de circulação (Literária, Jornalística, Jurídica, Publicitária,
Política, etc.). O trabalho com os gêneros do discurso como conteúdos básicos tem
como pressuposto o discurso como resultado da interação entre sujeitos e está em
consonância com o conteúdo estruturante “O discurso como prática social”, o qual
assume a linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais.
Segundo as Diretrizes (2008: 53), “o trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar
em conta que a língua é instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua
crítica, é legítimo e é direito para todos os cidadãos”.
Deve-se ressaltar ainda que o professor deve priorizar, entre a infinidade de
gêneros discursivos, aqueles que são mais relevantes à formação dos educandos,
os mais complexos e de maior exigência na sua elaboração formal, como os
pertencentes às esferas sociais de circulação imprensa, publicitária, política,
jornalística e , sobretudo, literária. O trabalho com os gêneros discursivos da esfera
literária é fundamental na medida em que, como afirma Antonio Candido, a literatura
tem o poder de humanizar o homem e de provocar reflexões e questionamentos,
além da fruição estética.
É importante destacar que de acordo com a Lei 10.639/03, os conteúdos
referentes à cultura africana e afro-brasileira devem ser ministrados em todas as
séries do Ensino fundamental e médio, incluindo-os no estudo dos gêneros
discursivos de cada série, como por exemplo, lendas e contos africanos, poesias
africanas e afro-brasileiras, bem como filmes e obras literárias diversas.
211 8.11.2 Conteúdo Estruturante
Levando-se em conta o conteúdo estruturante “O discurso como prática
social” , tem como foco o trabalho com os enunciados orais e escritos e sua relação
dialógica. Dessa forma, segundo as Diretrizes (2008: 63), citando Bakhtin, “o
discurso é efeito de sentidos entre interlocutores, não é individual, ou seja, não é um
fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa atitude responsiva a outros
textos”.
Dessa forma, ao pensar o discurso como ato de interação, busca-se priorizar
o trabalho com os diversos gêneros discursivos que circulam nas diferentes esferas
sociais como, entre outras, a jornalística, a publicitária e a literária.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS. Para o trabalho das práticas
de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos
básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
5º série/ 6º ano
ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS
• Esfera Literário-Artística: Contos de Fadas, Contos de Fadas
Contemporâneos, Fábulas, Fábulas contemporâneas, Lendas (africanas, afro-
brasileiras e indígenas);
• História em Quadrinhos;
• Narrativas Mitológicas;
• Narrativas de Aventura;
• Narrativas de Humor;
• Poemas: acrósticos, quadras, etc.;
• Esfera Cotidiana: Bilhetes, Carta pessoal, Cartão, Cartão Postal, Convites,
Causos.
LEITURA
• Tema do texto;
212 • Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
213 • Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE
O texto poético
1.1. Conceito de poesia, leitura e produção de textos poéticos, principalmente de
acrósticos, quadras e classificados poéticos.
Narração
2.1. Conceito de narração
2.2. Leitura e interpretação de narrativas: fábulas, contos de fadas, lendas e
histórias mitológicas.
2.3. Produção de narrativas
2.4. Filme: A Princesa e o Sapo ou O Pequeno Príncipe.
3. Leitura e produção de Histórias em Quadrinhos (HQ);
4. Classes de palavra: Substantivo
2º BIMESTRE
Semântica
1.Sinônimos e Antônimos
2.Denotação e conotação
3.Figuras de linguagem: Onomatopéia, Prosopopéia
4.Comparação, eufemismo, hipérbole.
Classes de palavras: Adjetivo, Artigo e Numeral.
Descrição: conceito de descrição, identificação e produção de textos descritivos
Texto epistolar: convite, bilhete e carta pessoal e e-mail.
3º BIMESTRE
1. Classes de palavras: Verbo, conjunção e preposição.
2. Texto jornalístico: notícia e artigo de opinião.
• Fonologia
• Ortografia
214 • Acentuação gráfica
3. Trabalho de pesquisa e produção textual relacionado ao tema da V Gincana
Cultural: Grandes Nomes da Humanidade.
4º BIMESTRE
1. Anúncio publicitário
2. Anedota
3. Classes de palavras: Interjeição, Pronome e Advérbio.
4. Frase, Oração e Período
4.1. Sujeito e predicado
5. Cultura Afro-brasileira: Estudo sobre a vida de Zumbi dos Palmares e produção de
texto sobre ele.
A complementação curricular é realizada nos programas que a escola oferta:
Especificamente para as 5ª séries é ofertado a Sala de Apoio e para 5ª séries e
demais séries, a Sala de Recursos para o Ensino Fundamental e Viva Escola nas
modalidades de Arte, Teatro e Dança bem como o CELEM de Espanhol e Italiano.
Conforme citação no PPP deste estabelecimento de ensino.
6º série/ 7º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS
• Esfera Literário-Artística: Biografia, Autobiografia, Literatura de Cordel,
Narrativas de Aventura, Narrativas de Enigma, Narrativas de Terror,
• Narrativas Fantásticas (narrativas mitológicas africanas);
• Textos dramáticos;
• Esfera de Imprensa: Carta ao leitor, Cartum, Charge, Classificados, Tiras;
• Esfera Publicitária: Anúncio publicitário, Caricatura, Slogan;
• Esfera Cotidiana: Parlendas, Piadas, Provérbios, Relatos de experiências
vividas.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
215 • Aceitabilidade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
216 • Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE
• Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;
• Produção textual: narração e descrição de personagens, objetos e ambientes;
• Produção textual: requerimento;
• Ortografia: mas, mais e más;
• Conceituação e aplicação de verbos, classificação e flexões do verbo;
• Pronomes: indefinido e relativo;
• Produção textual: poemas.
2º BIMESTRE
• Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;
• Produção textual: dramatização com descrição de personagens, objetos e
ambientes;
• Produção textual: paródia;
• Produção textual: texto argumentativo com ênfase em debate e discussão
coletiva;
• Flexão de verbos regulares e verbos auxiliares, aplicação na produção de
textos;
• Ortografia: mal e mau;
• Projeto de livro de Literatura de Cordel e Xilogravuras;
• Características da literatura de cordel;
• Leitura e análise de poesias de cordel;
• Pesquisa sobre Patativa do Assaré;
• Produção de um livro de Literatura de Cordel com poesias da Classe.
3º BIMESTRE
• Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;
• Produção textual: canção;
217 • Produção textual: relato: diário;
• Produção textual: texto jornalístico: notícia e telejornal;
• Verbo: formas rizotônicas e arrizotônicas;
• Advérbio;
• Interjeição;
4º BIMESTRE
• Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;
• Produção textual: narração: parábola, conto, lenda e provérbios;
• Produção textual: história em quadrinhos;
• Regras de pontuação;
• Linguagem oral e escrita;
• Preposição;
• Ortografia: onde, aonde e donde.
7º série/ 8º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS
• Esfera Literário-Artística: Memórias, Contos, Crônicas de ficção;
• Poemas: Sonetos, haicais e outros;
• Poemas afro-brasileiros de Solano Trindade, entre outros;
• Músicas (Rap, samba, Gospel, entre outras de características afro-
brasileiras);
• Esfera de Imprensa: Crônica Jornalística, Entrevista (oral e escrita), Notícia,
Reportagem, Resenha • Crítica, Sinopses de filmes;
• Esfera Publicitária: Publicidade Comercial (Anúncio publicitário), Publicidade
Social;
• Esfera Escolar: Resenha, Resumo, Pesquisas.
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
218 • Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido conotativo e denotativo;
219 - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas.;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE
Narrativas
1. Revisão dos elementos da narrativa
2. Discurso Direto e Indireto
3. Caracterização da personagem Leitura e interpretação de narrativas:
4. Contos e crônicas
5. Produção de narrativas
Revisão das classes gramaticais
Frase, Oração e Período
6. Conjunção, Locução Conjuntiva e Tipos de Conjunções
7. Morfossintaxe: Substantivo, pronome e verbo
8. Sujeito e Predicado
9. Tipos de sujeito e Oração sem sujeito
Objeto Direto e Indireto
Agente da Passiva e Adjunto Adverbial
220 10. Morfossintaxe: Adjetivo, Predicado e Adjunto adnominal
2º BIMESTRE
O texto poético
• Estrutura e interpretação de
• Poemas diversos
• Recursos da linguagem poética
• Denotação e Conotação
• Figuras de linguagem: hipérbole, antítese, personificação, eufemismo,
metonímia, onomatopéia, comparação e metáfora.
• Período simples e composto
• Período composto por coordenação: orações coordenadas.
• Texto teatral: Leitura, produção e dramatização.
3º BIMESTRE
1. Ortografia
1.1 Novas regras ortográficas da Língua Portuguesa: Uso do hífen e acentuação
1.2 Uso dos porquês
1.3 Uso do onde e aonde
1.4 Uso do se não e senão
1.4 Uso do bem/bom/mal/mau
1.5 Uso da letra H.
2. Texto argumentativo : Manifesto
3. Texto jornalístico: estudo e produção de notícia, reportagem, artigo de
opinião e entrevista.
4. Estudo e produção de texto persuasivo: Anúncio publicitário e propaganda.
4º BIMESTRE
I. Aposto e Vocativo
II. Palavras derivadas
III. Neologismos
IV. Pontuação
V. Acentuação
VI. Texto expositivo: Biografia e Raio-X.
VII. Texto epistolar: carta pessoal e carta comercial.
221 VIII. Dia da Consciência Negra: Leitura e análise de textos com
temáticas afro-brasileiras
8º série/ 9º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS
• Esfera Literário-Artística: Texto teatral escrito, Romance, Paródias;
• Esfera de Imprensa: Artigo de Opinião, Editorial, Carta do leitor
• Esfera Escolar: Júri Simulado, Debate oral, Texto argumentativo (dissertativo),
Texto de opinião;
• Esfera Cotidiana: Curriculum Vitae;
• Esfera Jurídica: Ofício, Procuração.
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
222 - sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
223 • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE:
1. Revisão dos elementos narrativos
2. Tipos de narrativas: contos
2.1. Contos africanos e afro-brasileiros
3. Interpretação textual
4. Paródias
5. Período composto por coordenação
6. Ortografia
7. Intertextualidade: paródia e paráfrase
8. Denotação/Conotação
9. Figuras de Linguagem
2º BIMESTRE:
1. Produção textual: Biografia
2. O texto jornalístico (Reportagem, Editorial, artigo de opinião e artigo assinado)
3. Palavras parônimas e homônimas
4. Anúncio publicitário
5. O texto teatral escrito
6. Resumo
7. Crase
3º BIMESTRE:
1. Uso dos pronomes
2. Verbos regulares e irregulares
224 3. Curriculum Vitae
4. Carta
5. O texto dissertativo
6. Coerência e Coesão
7. Pontuação
8. Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, etc.
9. Acentuação
4º BIMESTRE:
1. Leitura, Interpretação e produção de textos diversos sobre a Consciência Negra
2. Período composto por subordinação: Orações subordinadas
3. Concordância verbal
4. Concordância nominal
5. Introdução à Literatura: estética do texto literário
6. Gêneros literários
7. Vícios de linguagem
8. Estrutura e origem das palavras
ENSINO MÉDIO
Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Sugestão de Gêneros discursivos para o Ensino Médio
1º Ano
Esferas sociais de circulação:
• Cotidiana: bilhetes, carta pessoal, causos.
• Literária/artística: autobiografia, contos de fadas contemporâneos, narrativas
de aventura, narrativas de enigma, narrativas de ficção científica, narrativas
de terror, narrativas fantásticas.
• Escolar: exposição ora, pesquisas, resenha, cartazes.
225 • Imprensa: editorial, entrevista, sinopses de filmes.
• Publicitária: músicas, slogans, cartazes.
• Política: carta de emprego, carta de reclamação.
• Produção e consumo: bulas, manual técnico, rótulos, embalagens.
• Midiática: entrevista, vídeo clip, filmes.
2º Ano
Esferas sociais de circulação:
• Cotidiana: anedotas, diário, provérbios, relatos de experiências vividas.
• Literária/artística: crônicas de ficção, fábulas, contos contemporâneos,
poemas, romances.
• Escolar: resenha, resumo, debate regrado, mapas.
• Imprensa: cartum, charge, crônica jornalística, reportagens.
• Publicitária: anúncio, comercial para TV, publicidade comercial.
• Política: abaixo-assinado, debate.
• Produção e consumo: rótulos, embalagens.
• Midiática: telejornal, blog, filmes, vídeo clip.
3º Ano
Esferas sociais de circulação :
• Cotidiana: curriculum vitae, músicas, relatos de experiências vividas.
• Literária/artística: contos, haicai, letras de músicas, textos dramáticos.
• Escolar: diálogo, discussão argumentativa, pesquisas, seminário, texto
argumentativo, texto de opinião.
• Imprensa: carta ao leitor, carta do leitor, infográfico, resenha crítica, tiras.
• Publicitária: paródias, texto político, publicidade oficia, publicidade
institucional.
• Produção e consumo: manual técnico, rótulos, embalagens.
• Midiática: filmes, blog, telejornal, vídeo clip.
226 Leitura
• Interpretação textual, observando:
• Conteúdo temático;
• Interlocutores;
• Fonte;
• Intencionalidade;
• Ideologia;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Marcas lingüísticas;
• Identificação do argumento principal e dos secundários;
• Inferências;
• Particularidades lexicais, sintáticas e composicionais, do texto formal e
informal;
• As vozes sociais presentes no texto;
• Relações dialógicas entre textos;
• Textos verbais e não-verbais;
• Estética do texto literário;
• Contexto de produção da obra literária;
• Diálogo da literatura com outras áreas.
Oralidade
• Adequação ao gênero (conteúdo temático, marcas lingüísticas, elementos
composicionais)
• Variedades lingüísticas;
• Intencionalidade do texto;
• Papel do locutor e interlocutor (participação e cooperação, turnos de fala);
• Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
• Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação (entonação,
repetições, pausas...);
• Finalidade do texto oral;
• Materialidade fônica dos textos poéticos.
Escrita
227 • Adequação ao gênero (conteúdo temático, elementos composicionais, marcas
lingüísticas);
• Argumentação;
• Coesão e coerência textual;
• Finalidade do texto;
• Paragrafação;
• Paráfrase de textos;
• Resumos;
• Diálogos textuais;
• Refacção textual.
Análise Lingüística perpassando as práticas de leit ura, escrita e oralidade
• Conotação e denotação;
• Figuras de pensamento e linguagem;
• Vícios de linguagem;
• Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;
• Expressões modalizadoras;
• Semântica;
• Discurso direto, indireto e indireto livre;
• Expressividade dos substantivos função referencial no texto;
• Progressão referencial no texto;
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto;
• Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;
• Coordenação e subordinação nas orações do texto;
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
• Recursos gráficos, aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
• Acentuação gráfica;
• Gírias, neologismos, estrangeirismos;
• Procedimentos de concordância verbal e nominal;
• Particularidades de grafia de algumas palavras.
228 8.11.3 Encaminhamentos Metodológicos
Os professores de Língua Portuguesa têm o papel de promover o
amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que
os alunos compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus
próprios pontos de vista, que permitam a sua emancipação e autonomia em relação
ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis, ao convívio social.
Significa, portanto a compreensão crítica, pelos alunos, a leitura dos textos
que circulam socialmente, identificando neles o não-dito, o pressuposto,
instrumentalizando-o como sujeito com autonomia e singularidade discursiva.
PRÁTICA DA ORALIDADE
As atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com mais
fluência em situações formais, adequar a linguagem conforme as circunstâncias,
uma vez que deve reconhecer a norma padrão, além de variante de prestígio social
e de uso das classes dominantes, portanto é direito de todos os cidadãos, sendo
função da escola possibilitar aos alunos o acesso a essa norma.
O trabalho com os gêneros orais visa ao aprimoramento lingüístico, bem
como a argumentação por parte dos alunos.
Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,
acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos),
programa de TV, filmes, entrevistas, etc);
Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas
contemporâneas, filmes, programas, etc);
Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc);
a) No que se refere às atividades da fala:
• Clareza na exposição de ideias,
• Sequência na exposição de ideias;
• Objetividades na exposição de ideias;
• Consistência argumentativa na exposição de ideias,
• Adequação vocabular.
b) No que se refere à fala do outro:
• Reconhece as interações e objetivos;
229 • Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da
clareza e consistência argumentativa.
c) No que se refere ao domínio da norma padrão:
• Concordância verbal e nominal;
• Regência verbal e nominal
• Conjugação verbal
• Emprego de pronomes, advérbios, conjunções;
PRÁTICA DA LEITURA
Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas
sociais: jornalísticas, artística, judiciária, científica, cotidiana, literária, publicitária, etc.
A leitura de imagens, como: fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais,
deve contemplar os multiletramentos mencionados nas Diretrizes.
Deve-se enfim, possibilitar ao aluno, percepção e reconhecimento, mesmo
que inconscientemente, dos elementos de linguagem que o texto manipula. Desse
modo o aluno terá condições de se posicionar diante do que lê.
• Ética de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos
• Textos diversos da cultura afro-brasileira e africana.
a) No que se refere à interpretação:
• Identificar as idéias básicas apresentadas no texto,
• Reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo)-,
• Identificar o processo e o contexto de produção,
• Confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas-,
• Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;
• Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema: o mesmo
tema em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes,
ou sob perspectivas diferentes.
b) No que se refere à análise de textos lidos:
• Avaliar o nível argumentativo;
• Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática.
• Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos
coesivos).
c) No que se refere à mecânica da leitura:
230 • Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e
sua relação com os sinais de pontuação.
PRÁTICA DA ESCRITA
a) No que se refere à produção de textos:
• Produção de textos: ficcionais (narrativos), informativos e dissertativos.
b) No que se refere ao conteúdo:
• Clareza
• Coerência
• Conteúdo temático
• Interlocutor
• Finalidade do texto
• Intencionalidade
• Informatividade
• Contexto de produção
• Intertextualidade
• Referência textual
• Vozes sociais presentes no texto
• Ideologia presente no texto
• Elementos composicionais do gênero
• Progressão referencial
• Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto
c) No que se refere à estrutura:
• Processo de coordenação e subordinação na construção das orações
• Uso de recurso coesivos ( conjunções, advérbios, pronomes,ete.),
• A organização de parágrafos
• Pontuação
d) No que se refere à expressão
• Adequação a norma padrão (concordância verbal e nominal)
e) No que se refere à organização gráfica dos textos
• Ortografia
• Acentuação
• Recursos gráfico-visuais (margem, título, etc.)
231 f) No que se refere aos aspectos da gramática tradicional:
• Reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos
• Conectividade seqüencial e a estruturação temática.
• Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto,
objeto
• Indireto e predicativo,
• Reconhecer as categorias sintéticas - os constituintes: sujeito e predicado,
núcleo e
• Especificadores
• A posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de
inversão,
• A estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;
• O sintagma verbal nominal e sua flexão,
• A complementação verbal- verbos transitivos e intransitivos,
• As sentenças simples e complexas;
• A adjunção;
• A coordenação e a subordinação
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
A análise lingüística é uma prática didática complementar às práticas de
leitura, oralidade e escrita, faz parte do letramento escolar, visto que possibilita a
reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivos que
perpassam os usos lingüísticos, seja no momento de ler/escutar, de produzir textos
ou de refletir sobre esses mesmos usos da língua.
Possenti (1999) simplifica definição de gramática como a noção de conjunto
de regras: as que devem ser seguidas; as que são seguidas e as regras que o
falante domina. Os três tipos básicos de gramática mais ligados às questões
pedagógicas:
a) gramática normativa: regras que devem ser seguidas e obedecidas. O
domínio das regras dá a ilusão que o falante emprega a variedade padrão. Prioriza a
forma escrita, apresentando uma forma considerada culta da língua. Aparece nas
gramáticas e nos livros didáticos.
b) gramática descritiva: conjunto de regras que são seguidas, não se atém a
232 modalidade escrita ou padrão, mas à descrição das variantes lingüísticas a partir do
seu uso. Prefere a manifestação oral da língua, possui maior mobilidade.
c) gramática internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo falante, tanto a
nível fonético como sintático e semântico. Possibilita o entendimento entre os
falantes de uma mesma língua.
d) gramática reflexiva : volta-se para as atividades de observação e reflexão da
língua. Essa gramática se preocupa mais com o processo do que com o resultado,
está relacionada com as atividades epilinguísticas.
Considerando a interlocução como ponto de partida do estudo do próprio
texto, os conteúdos gramáticos devem ser estudados a partir dos seus aspectos
funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Devemos
considerar não só a gramática normativa, mas também as outras: a descritiva e a
internalizada, no processo de ensino da Língua Portuguesa.
Dessa forma, quanto mais variado for o contato com o aluno com diferentes
gêneros discursivos (orais e escritos), mais fácil será assimilar as regularidades que
determinam o uso da língua em diferentes esferas sociais, conforme disse Bakhtin,
1992.
LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL
O trabalho com a literatura potencializa uma prática diferenciada com o
Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa (o discurso como prática social) e
constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao
saber.
Tem a finalidade em si mesma, sem prestar-se ao ensino gramatical.
Cabendo ao professor interagir entre a obra e o leitor, resgatar o leitor de sua
“passividade”, valorizar obra, autor e leitor, despertar o gosto pela leitura e o hábito
de ler, socializar a leitura em sala, privilegiar a leitura/fruição. Além disso, deve-se
incluir o trabalho com textos poéticos do povo afro-descendente e sua cultura.
LITERATURA NO ENSINO MÉDIO
233 O professor deve ser contínuo leitor, ser capaz de selecionar os textos a ser
trabalhados, estimular associações entre um ponto e outro da leitura, estabelecendo
conexões. Ler um texto é como escrevê-lo no momento da leitura.
Enfatizar o contexto histórico da obra, estudando o autor e outras obras.
Formar uma ligação com outros assuntos, textos, livros, filmes e produções
correlatos, encadeando ideias. A literatura deve ter relação com arte, biologia,
religião, antropologia, história, psicanálise e outros. Sugere-se um tempo para a
leitura em sala de aula, e o planejamento dos conteúdos a serem trabalhados deverá
ser feito em conjunto entre professor e alunos. Deve-se contemplar o estudo da
literatura afro-brasileira, suas características, especificidades, cultura, etc., levando
em conta o nível de entendimento de cada série do Ensino Médio.
O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, mas fará a
análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no momento de
sua recepção (historicidade). Utilizará correntes da crítica literária mais apropriada
para o trato com a literatura, tais como estudos filosóficos e sociológicos, a análise
do discurso, os estudos culturais, entre tantos outros que podem enriquecer o
entendimento da obra literária.
CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA
A lei 10.639/03 veio apenas enfatizar um problema que muitos professores já
sentiam em relação à cultura afro-brasileira e africana: a sua não representação no
ensino fundamental e médio nas escolas. A falta de material didático de qualidade
que abordem temas e textos dessa cultura é evidente ainda hoje nos livros didáticos
oferecidos às escolas públicas. Dessa forma, sabendo da necessidade de que o
aluno entenda a cultura africana e afro-brasileira como uma das matrizes fundadoras
da identidade brasileira, é imprescindível que o professor utilize metodologias
diferenciadas para garantir aos educandos o acesso a textos diversos, tais como:
contos, lendas, poesias, músicas e romances de origem afro-brasileira. Para isso, é
de fundamental importância a pesquisa na internet, a utilização de filmes diversos e
de slides, utilizando a televisão Pen-drive, Multimídia e Laboratório de Informática.
Assim, o professor poderá desenvolver os conteúdos através de exposição oral e
dialogada, de seminários e pesquisas apresentados pelos alunos, em forma de
dramatizações, produções de textos, declamações de poesias, criação de paródias e
gêneros musicais como o rap, exposições de trabalhos, desenvolvidos durante o ano
234 letivo, e selecionados para apresentação à comunidade escolar e pais no Dia da
Consciência Negra. Dessa forma, a enorme contribuição africana para a cultura
brasileira presente em textos literários de grandes nomes da cultura afro-brasileira
como Machado de Assis, Lima Barreto e Solano Trindade, bem como escritores que
representaram os temas afro-brasileiros como Castro Alves, Mário de Andrade e
Jorge Amado ganha amplitude e leva o aluno a interagir com essa cultura tão rica e
tão importante quanto à européia e a indígena. É relevante ainda ressaltar que
esses conteúdos não eram ministrados de forma coesa e organizada, e que agora
além de estar presentes no currículo de língua portuguesa, devem ganhar destaque
e espaço na carga horária da disciplina.
8.11.5 Avaliação
Quando se conhece a linguagem como um processo dialógico, discursivo, a
avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor
pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua
capacidade lingüística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita,
considerando-se a avaliação formativa e somativa.
Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos
de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e
diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica
aconteça , informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a
refletirem e tomarem decisões.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da
adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num
seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa
contação de história, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve
ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário,
também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais
convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc) e de suas
próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos
empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido
construído para o texto, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e
consequência entre as partes do texto, o reconhecimento dos posicionamentos
235 ideológicos do texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos
variados, a localização das informações tanto explícitas, quanto implícitas, o
argumento principal, entre outros. Não é demais lembrar que essa avaliação precisa
considerar as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos
alunos. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates, e outras
atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a
adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado
dessa ação. A partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais
e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa posicionar-se como avaliador
tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto.
Quanto à análise linguística, é no texto – oral e escrito – que a língua se
manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, o
professor poderá avaliar o uso da linguagem formal e informal, ampliação lexical, a
percepção dos efeitos de sentido causados pelo uso de recursos lingüísticos e
estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores argumentativos e
modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes do texto.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são
avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a
linguagem e refletem sobre as deferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes
permite o aperfeiçoamento lingüístico constante, ou seja, o letramento.
Já a avaliação somativa será realizada ao final de um programa, é usada
para definir uma nota. Os alunos que não dominam um conteúdo têm direito a uma
recuperação paralela, onde o conteúdo é trabalhado novamente e é dada outra
avaliação para definir e recuperar o conteúdo que não foi dominado. As avaliações
não devem ser somente em forma de provas escritas, mas também através de
trabalhos de pesquisa extraclasse, leituras diversas, seminários, debates,
discussões, e produções textuais, de maneira que avalie em suas práticas
discursivas de interação com a linguagem.
Em relação ao atendimento às necessidades educacionais especiais, deve-
se garantir aos alunos surdos, o apoio na comunidade escolar o ensino, o uso, e a
difusão de Libras ofertada em cursos à professores, alunos, funcionários da escola e
familiares; deve-se adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de
segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e
reconhecendo singularidade lingüística manifestada no aspecto formal de Língua
236 Portuguesa; desenvolver e adotar mecanismos alternativos para avaliação de
conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo
e outros meios eletrônicos e tecnológicos.
Com relação aos alunos com necessidades especiais, de acordo com a
dificuldade, deve acontecer uma avaliação individual e diferenciada, adequada ao
aluno.
As dificuldades de aprendizagem na escola são manifestadas desde
situações leves e transitórias que podem se resolver espontaneamente e ao longo
do trabalho pedagógico até situações persistentes que requerem o uso de recursos
especiais para a sua solução.
Atender a esse contínuo de dificuldades requer respostas educacionais
adequadas envolvendo graduais e progressivas adaptações no currículo.
As adaptações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de
atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Implicam a planificação
pedagógica e ações docentes fundamentadas em critérios que definem:
- o que o aluno deve aprender;
- como e quando aprender;
- que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo
de aprendizagem;
- como e quando avaliar o aluno.
A heterogeneidade e as diferenças culturais da escola necessitam de um
currículo com tais características, porém, os interesses de determinado modelo de
sociedade, dificulta o olhar para as diversidades. Educação para todos compreende
um currículo voltado às diferenças individuais sejam dos alunos com deficiência ou
não. Até mesmo a terminologia que segue modelos internacionais, ora denominados
como adaptação, ora com flexibilização, confundem ou proporcionam diferentes
interpretações.
Podemos definir as adaptações curriculares como
modificações que são necessárias realizar em diversos
elementos do currículo básico para adequar as diferentes
situações, grupos e pessoas para as quais se aplica. As
adaptações curriculares são intrínsecas ao novo conceito de
currículo. De fato, um currículo inclusivo deve contar com
adaptações para atender à diversidade das salas de aula, dos
alunos (Landívar, 1999, apud Paraná, 2007, p. 53).
237
A literatura apresenta discussões sobre educação para alunos com déficit
intelectual, constatando que houve diferentes interpretações sobre flexibilização
curricular. Equivocadamente houve quem se interpretou que adaptar ou flexibilizar,
seria eliminar conteúdos. Ou seja, para determinados alunos a escola ofereceria um
currículo garantindo conteúdos científicos e para outro, um currículo esvaziado de
conteúdos
Conceber e praticar uma educação para todos pressupõe
a prática de currículos abertos e flexíveis comprometidos com
o atendimento às necessidades educacionais de todos os
alunos, sejam elas especiais ou não. Inúmeros estudiosos
(CARVALHO, 2001, 2004; FERREIRA; GUIMARÃES, 2003
LANDÍVAR, 1999; GONZÁLEZ, 2001) são unânimes em
afirmar que não deve haver um currículo diferenciado ou
adaptado para alguns alunos. (Paraná, 2006, p.50).
Logo, faz-se necessário esclarecer que adaptar currículo, quer dizer que a
escola precisa lançar mão de recursos e ações pedagógicas que atendam as
especificidades dos alunos.
A literatura apresenta discussões sobre educação para alunos com déficit
intelectual, constatando que houve diferentes interpretações sobre flexibilização
curricular. Equivocadamente houve quem se interpretou que adaptar ou flexibilizar,
seria eliminar conteúdos. Ou seja, para determinados alunos a escola ofereceria um
currículo garantindo conteúdos científicos e para outro, um currículo esvaziado de
conteúdos.
Referências Bibliográficas
CÂNDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. Companhia Editora Nacional – São
Paulo, 1967, 2ª edição.
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os Anos Finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, Curitiba, 2008. Governo do Estado do Paraná,
Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.
238 GERALDI, João Vanderley, Org. O texto na sala de aula. Assoeste – Cascavel – PR.,
1985, 3ª Edição.
Secretaria de Estado de E$ducação do Paraná – SEED, Programa de
desenvolvimento Educacional – PDE – UEM – Maria de Fátima Pereira de Sena.
239 8.12 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
8.12.1 Apresentação da Disciplina
A matemática como ciência é considerada uma disciplina muito importante
pela maioria das pessoas, porém de difícil entendimento. Isto ocorre, muitas vezes,
pela forma como a mesma é apresentada aos alunos, de maneira desvinculada da
realidade. Desta forma, o ensino da matemática, evidencia a transmissão do
conhecimento como produto pronto e acabado, tornando-se sem significado para
os alunos uma vez que é imposto de cima para baixo . É a matemática pela
matemática, ciência fechada em si mesma, concretizando uma visão parcial de
ciência. É preciso formar nos alunos uma consciência de que eles são sujeitos da
própria aprendizagem, responsáveis por produzir o próprio saber através de
tentativas e do estabelecimento de metas que levem a construção do conhecimento,
enquanto ao professor cabe criar meios, proporcionar experiências significativas
para que isso aconteça. O mais importante é que o aluno se sinta ao lado do
educador responsável e sujeito deste processo e não um mero expectador e
memorizador de conteúdos.
Esse modo de conceber a prática pedagógica em matemática implica na
proposição de metodologias que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos
e significados, o estabelecimento de relações com experiências anteriormente
vivenciadas. Proporciona, portanto, construção de seus conhecimentos como
solução de problemas significativos, respondendo às exigências do contexto que
está inserido .
Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolvê-la
enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza
científica – e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática –
natureza pragmática.
Este campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico,
capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário
que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático.
Desta forma, o ensino da matemática tratará a construção do conhecimento
matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram
apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do
pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das
240 tecnologias.
Um dos objetivos da disciplina da Matemática é transpor, para a prática
docente o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante
ser um conhecedor desse objeto.
A teoria dos números, as operações aritméticas e algébricas, teorias de
conjuntos, o estudo do espaço através das grandezas e medidas e da geometria , a
descrição da variação de valor de uma grandeza através das funções, a descrição,
análise e previsão de fenômenos aleatórios, ou seja, matemática aplicada e
estatística, constituem objeto de estudo da matemática. O objeto de estudo da
matemática está em construção e está centrado nas DCE 2008, p. 47. Através do
mesmo é possível identificar e organizar alguns campos do conhecimento
matemático, aqui denominados de conteúdos estruturantes. A seleção de conteúdos
e a abordagem dos mesmos são pontos imprescindíveis na organização curricular.
8.12.2 Conteúdos Estruturantes
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Para o Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual os conteúdos
estruturantes são:
• Números e Álgebra;
• Grandezas e Medidas
• Geometrias;
• Funções;
• Tratamento da Informação;
Estes conteúdos estruturantes estão assim divididos, por série e
subdivididos em conteúdos básicos:
6º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra
1- Sistema de Numeração
2- Números Naturais
3- Múltiplos e Divisores
4- Potenciação e Radiciação
5- Números Fracionários
241
6- Números Decimais
Grandezas e Medidas 1- Medidas de comprimento
2- Medidas de massa
3- Medidas de área
4- Medidas de volume
5- Medidas de tempo
6- Medidas de ângulos
7- Sistema monetário
Geometrias 1- Geometria Plana
2- Geometria Espacial
Tratamento da Informação 1- Dados, tabelas e gráficos
2- Porcentagem
7º ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Números e álgebra 1- Números inteiros
2- Números racionais
3- Equação e inequação do 1º grau
4- Razão e Proporção
5- Regra de três simples
Grandezas e Medidas 1- Medidas de temperatura
2- Medidas de ângulos
Geometrias 1- Geometria Plana
2- Geometria Espacial
3- Geometrias não-euclidianas
Tratamento da Informação 1- Pesquisa e Estatística
2- Média Aritmética
3- Moda e Mediana
4- Juros Simples
242 8º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra 1-Números Racionais e Irracionais
2- Sistemas de Equações do 1º Grau
3- Potências
4- Monômios e Polinômios
5- Produtos Notáveis
Grandezas e Medidas 1- Medida de comprimento
2- Medida de área
3- Medidas de volume
4- Medidas de ângulos
Geometrias 1- Geometria Plana
2- Geometria Espacial
3- Geometria Analítica
4- Geometrias não-euclidianas
Tratamento da Informação 1- Gráfico e Informação
2- População e amostra
9º ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Àlgebra 1- Números Reais
2- Propriedades dos Radicais
3- Equação do 2º grau
4- Teorema de Pitágoras
5- Equações Irracionais
6- Equações Biquadradas
7- Regra de Três Composta.
Grandezas e medidas 1- Relações Métricas no Triângulo
Retângulo
2-Trigonometria no Triângulo
Retângulo
243
Funções 1- Noção Intuitiva de Função Afim
2- Noção Intuitiva de Função
Quadrática
Geometrias 1- Geometria Plana
2- Geometria Espacial
3- Geometria Análitica
4- Geometrias não-euclidianas
Tratamento da Informação 1- Noções de Análise Combinatório
2- Noções de Probabilidades
3- Estítistica
4- Juros Compostosa
1º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1o Bimestre :
Números e Álgebra
Funções
1- Números Reais
2- Teoria dos Conjuntos
3- Equações e Inequações
4- Idéia de Funções
2o Bimestre:
Números e Álgebra
Funções
1- Função Polinomial de 1º Grau ( Afim)
2- Função Polinomial de 2º Grau. (
Quadrática)
3- Potenciação
4- Equações e Inequações Exponenciais
5- Função Exponencial
3o Bimestre:
Números e Álgebra
Funções
Grandezas e medidas
1- Equações logarítmicas
2- Função Logarítmica
3- Equações Modulares
4- Função Modular
5- Medidas de informática
6- Medidas de energia
4o Bimestre:
Funções
1- Progressão Aritmética
2- Progressão Geométrica
244
2º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1o Bimestre:
Números e Álgebra.
1- Matrizes
2- Determinantes
2o Bimestre:
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
1- Sistemas lineares
2- Medidas de grandezas vetoriais
3- Trigonometria
3o Bimestre:
Números e Álgebra
Funções
1- Trigonometria
2- Funções trigonométricas
4o Bimestre:
Números e Álgebra
Funções
1- Análise Combinatória
2- Binômio de Newton
3- Estudo das Probabilidades
3o ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1o Bimestre:
Números e Álgebra
Geometrias
Grandezas e Medidas
1- Números Complexos
2- Geometria Plana
3-Geometria espacial de posição
4- Medidas de área
2o Bimestre:
Grandezas e Medidas
1-Medidas de área
2- Medidas de volume
3o Bimestre:
Geometrias
Números e Álgebra
1-Geometria analítica
2-Geometrias não-euclidianas
3- Polinômios
4o Bimestre:
Tratamento da informação
1-Estatística
2- Matemática Financeira
245
8.12.3 Metodologia
As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam
capacidades de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que lhe
permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões,
conhecer e registrar questões de relevância social, levando em conta que não existe
um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o
outro. Quando essa capacidade é potencializada pela Escola, a aprendizagem
apresenta melhores resultados.
Ao relacionar ideias matemáticas entre si, podem reconhecer princípios
gerais, como proporcionalidades, igualdade, composição, decomposição, inclusão e
perceber que processos como estabelecimento de analogia, indução e dedução
estão presentes tanto no trabalho com números e operações como no trabalho com
espaço, forma e medidas.
Os recursos didáticos que serão utilizados durante o ano letivo serão os
mais diversos possíveis, tais como: livro didático, TV pendrive, computador, internet,
calculadoras, réguas , compasso, transferidor, papel quadriculado, ciclo
trigonométrico, jornais, revistas, quadro de giz, planificações, observações da
natureza, sólidos geométricos, etc. A utilização destes recursos visa propiciar
experiências matemáticas transformadoras, levando o aluno ao exercício da análise
e da reflexão conscientizando-o a respeito da transformação de onde vive.
Não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para
o ensino de qualquer disciplina e particularmente matemático, por isso lançamos
mão de varias metodologias.
A resolução de problemas torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o
ensino da matemática a modelos clássicos, como exposição oral e resolução de
exercícios.
Através da etno-matemática são percebidas por meio de diferentes teorias e
práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.
A modelagem matemática convida os alunos a indagar e/ou investigar por
meio da matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade.
O uso das mídias tecnológicas tem suscitado novas questões, sejam elas
em relação ao currículo, a experimentação matemática, as possibilidades do
246 surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas.
A investigação matemática que visa instigar a curiosidade e o interesse dos
alunos pelas questões matemáticas, levando a novas experiências e descobertas
A história da matemática é um elemento orientador na elaboração de
atividade, na criação de situações-problema, na busca de referências para
compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e
discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
Essas metodologias serão utilizadas pelos professores conforme a necessidade do
momento em sala de aula , visando uma melhor aprendizagem.
8.12.4 Complementações Curriculares
SALA DE APOIO
1 – JUSTIFICATIVA
A escola é um espaço privilegiado para a coexistência da singularidade e da
similaridade, da especificidade e da globalização, para o conforto de culturas, para a
busca, no conhecimento do cotidiano de cada um, do patamar para a apropriação do
conhecimento cientifico.
O programa justifica-se pela necessidade de atender os alunos matriculados
na 5ª série do ensino fundamental com dificuldades de aprendizagem procurando
compreender o por que os mesmos não conseguem acompanhar e assimilar os
conhecimentos a partir dos conteúdos propostos. Para tanto, utilizar-se-á de
diversas metodologias, levando-se em conta a relação que se estabelece entre
professor/aluno e entre aluno/aluno em sala de aula, a postura do professor como
um importante mediador do processo de aprendizagem, enfim, por repensar a
aprendizagem num contexto mais amplo e procurar formas de solucionar estes
problemas para que o educando possa acompanhar o dia-a-dia de sua sala de aula.
Em vista do levantamento e posterior da análise dos SINTOMAS ( dificuldade
de aprendizagem não é doença) apresentados pelos educandos, tais como lentidão,
dispersão, dificuldades de elaboração, compreensão e projeção da aprendizagem, o
profissional que trabalhará com o referido programa buscará recuperar a defasagem
que os alunos apresentam na linguagem oral, escrita, na interpretação, bem como,
nos eixos da matemática, à luz dos aspectos físico, emocional, social e cultural do
educando, levando-se em conta suas relações com o ambiente familiar, escolar e
247 social.
A escola, embora não seja a única instância de transmissão do conhecimento
científico é, por excelência, a instituição incumbida disso. É através da assimilação
dos conhecimentos historicamente acumulados que serão oportunizadas outras
formas de ver e compreender o mundo, bem como de possibilitar mudanças na ação
cotidiana das pessoas.
Os conceitos matemáticos devem ser construídos a partir de situações reais
que possibilitem ao aluno perceber que ele mesmo já possui algum conhecimento
sobre o assunto. É a partir desse saber que o aluno já domina, que a escola
promoverá a difusão do conhecimento matemático elaborado historicamente.
Numa proposta pedagógica que vá além do que está posto, conscientize, que
se mostre como mais um instrumento para a mudança da ideologia vigente, o ensino
da matemática deve privilegiar a interpretação, a criação de significados, a
construção de instrumentos próprios para resolver problemas, ao desenvolvimento
do raciocínio lógico, da capacidade de conceber, projetar e transcender o
imediatamente sensível.
Visando superar os entraves e o formalismo presentes nas concepções de
ensino, propõe-se a retomada dos conteúdos, numa visão mais ampla do
conhecimento matemático, tendo como pressuposto o caráter social do
conhecimento matemático, a relação entre o conhecimento historicamente produzido
e a lógica de sua elaboração, enquanto fatores intimamente ligados.
Historicamente o fazer matemático nas várias sociedades esteve permeado
pela inter-relação entre as medidas, os números e a geometria. É com base nas
noções sobre o desenvolvimento histórico do conteúdo a ser ensinado na lógica de
sua sistematização e em suas utilizações fora do âmbito escolar que os três eixos
que norteiam a proposta foram estabelecidos.
A dinamicidade está nas relações que se estabelecem entre os conteúdos de
cada eixo e entre os três eixos. Daí, a necessidade do desenvolvimento conjunto e
articulado das questões relativas aos números e a geometria, e o papel que as
medidas desempenham ao permitir uma maior aproximação entre a Matemática e a
realidade.
248 OBJETIVO GERAL
O trabalho de sala de apoio escolar propõe auxiliar nas dificuldades
encontradas nas diferentes etapas escolares visando melhorar a qualidade da
aprendizagem entrando em consonância com os estudos escolares para assegurar a
todos a construção do conhecimento com a liberdade de expressão, pensamento,
senso crítico, criatividade e solidariedade, contribuindo para o sucesso escolar e o
desenvolvimento sócio-cultural e afetivo de nossos educandos.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
-Atender alunos que apresentam dificuldades de comunicação oral e escrita,
bem como o raciocínio matemático, através de intervenções pedagógicas
adequadas;
-Oportunizar atividades que ajudam o aluno a superar suas dificuldades,
tendo um melhor desenvolvimento no seu processo de aprendizagem;
-Explorar a leitura e a escrita através de jogos, brincadeiras e músicas;
-Auxiliar no desenvolvimento de habilidades necessárias como: coordenação
motora, percepção auditiva, visual, espacial, temporal, raciocínio, atenção,
concentração e observação;
-Valorizar a escola enquanto espaço privilegiado e o professor como elemento
essencial para o acesso à aprendizagem, ressaltando sempre o papel mediador do
mestre na interação aluno-conhecimento.
-Propiciar a possibilidade e a fecundidade do diálogo entre aqueles que são
vistos pelos colegas como “ diferentes”, por não terem efetivado o processo de
aprendizagem em tempo semelhante ao grupo e a importância do respeito pela
heterogeneidade;
-Contribuir para a permanência e o sucesso escolar da criança, reforçando o
aprendizado da leitura, da escrita e do raciocínio matemático, auxiliando na
aplicação do conteúdo programático advindo da escola;
-Tornar para o aluno o processo educacional dinâmico e prazeroso;
-Estimular a família a integrar-se mais no processo educacional vivificado pelo
aluno;
249 METODOLOGIA
-Para participar das aulas de sala de apoio, o aluno(a) deverá estar
regularmente matriculado(a) neste estabelecimento de ensino;
-Diariamente os alunos serão auxiliados quanto as dificuldades e de acordo
com a temática solicitada pelo professor regente, sendo desenvolvidas atividades de
apoio pedagógico, que atendam aos objetivos deste, sendo sempre adequada a
série de referência;
-Para que o professor, coordenação e direção, acompanhem melhor esse
aluno, o mesmo terá uma ficha que será preenchida pelo professor de sala de apoio,
onde serão registrados os seus trabalhos, progressos, frequência, dificuldades e
assim facilitar o acompanhamento e a avaliação;
-O professor trabalhará com atividades diferenciadas com o uso de jogos
pedagógicos, musicas, filmes e utilização de laboratório de informática;
-a carga horária disponível para cada uma das disciplinas – Língua
Portuguesa e Matemática – será de 04 horas-aula semanais para os alunos,
devendo ser ofertadas, prioritariamente, em aulas geminadas, em dias não
subsequentes, sempre tendo em vista o benefício do aluno.
-O professor que atenderá a sala de apoio deverá estar constantemente
dialogando com o professor do ensino regular afim de juntos estarem empenhados
em buscar alternativas de sanar as dificuldades apresentadas pelos mesmos;
-O trabalho se dará de forma mais individualizada de acordo com as
dificuldades apresentadas pelos alunos, privilegiando os conteúdos curriculares
essenciais pertinentes a série, que se encontram defasados, através de situações
concretas e que fazem parte do cotidiano do aluno;
-O professor de sala de apoio terá um dia para sua Hora-Atividade, para que,
através de uma avaliação das atividades desenvolvidas durante a semana, possa
planejar, organizar e elaborar as atividades que serão trabalhadas na semana
seguinte;
-Este profissional contará ainda com o apoio pedagógico por parte da
Coordenação e Direção da escola no que se refere à viabilização dos recursos
físicos, materiais e pedagógicos disponíveis, bem como com o apoio no que se
refere a estar acompanhando a frequência dos alunos (caso haja necessidade, estar
entrando em contato com os pais ou responsáveis), o andamento das aulas e
contribuindo com sugestões que venham a enriquecer o seu trabalho.
250 AVALIAÇAO
Para que ocorra uma avaliação coerente deve ser levado em conta o
processo de aquisição do conteúdo pelo aluno para que se tenha clareza das
atividades a serem trabalhadas, bem como dos procedimentos fundamentais que
possibilitem essa aquisição.
É a partir desse enfoque que os conteúdos devem ser selecionados e
sistematizados. Através destes, serão aplicados os critérios de avaliação norteados
pelos objetivos estabelecidos para o desenvolvimento da aprendizagem.
A avaliação se dará de forma contínua e sistemática, estando organizada
conforme as atividades desenvolvidas nas salas, avaliando constantemente o
rendimento do aluno acompanhando as atividades que ele consegue e aquelas que
ele não consegue fazer sozinho.
A avaliação também se dará através do diálogo com os professores dos
alunos atendidos, buscando detectar mudanças comportamentais bem como a
apropriação do saber.
Desafios Contemporâneos
Os conteúdos de matemáticas serão apresentados de maneira
contextualizada para que os conceitos matemáticos sejam desenvolvidos com
significado. Neste processo temas relacionados com o trânsito, educação fiscal,
violência, saúde, questões ambientais, políticos e sociais serão abordados ,
propiciando aos educandos reconhecerem o mundo como espaço de todos onde
podem exercer sua cidadania pautada em valores de respeito, de segurança e de
preservação a vida.
A disciplina de Matemática vai contemplar as temáticas diversidade racial ,
sexual, cultura afro, indígena e educação do campo, naturalmente no decorrer do
ano letivo em conteúdos pertinentes através de leitura análise e discussão de tabela,
e gráficos, levantamento de dados, estudos de percentuais, entre outros.
8.12.5 Avaliação
Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum
professores avaliarem seus alunos, levando em consideração apenas o resultado
final de operações e algoritmos, desconsiderando todo processo de construção.
Com vistas a superação desta concepção de avaliação, é importante o
251 professor de Matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os
alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade
de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando
algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o
professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus
conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do
aluno expressar seus conhecimentos.
Na proposta de Educação Matemática, aqui defendida, o professor é o
responsável pelo processo de ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos
registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e
de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Desta forma o professor
poderá problematizar: Por que o aluno foi por este caminho e não por outro? Que
conceitos utilizou para resolver uma atividade de uma maneira equivocada? Como
ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? Que conceitos
precisam ser discutidos ou rediscutidos? Há alguma lógica no processo escolhido
pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de resolução?
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação
que o aluno domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para
ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação do aluno e o
conhecimento.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de
encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à
interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a
compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental o diálogo
entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos
critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e nas constantes
retomadas avaliativas, se necessários.
A avaliação abrangerá todo o trabalho realizado pelo aluno, não ficando
restrita a um só momento ou a uma única forma de avaliar. Ela é parte integrante do
processo desenvolvido com os alunos, onde os membros serão solicitados
constantemente a participar, questionar e criar.
As formas de avaliar serão realizadas de maneira diversificada, através de
relatórios, produção e interpretação de textos, testes, avaliação formal e de múltipla
escolha, trabalhos em grupo, debates, participação efetiva nas atividades e projetos
realizados em sala ou fora dela, pesquisas de campo, construção de modelos, etc.
252 Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, fornecerão ao
professor, informações sobre as competências de cada aluno em resolver
problemas, utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas
ideias , desenvolver raciocínios e análises e integrar todos esses aspectos no seu
conhecimento matemático.
A avaliação será feita num processo contínuo, como instrumento de
diagnóstico, estimulando o avanço nos conhecimentos, por isso a importância da
auto-avaliação para o aluno, que num questionamento analisa suas participações em
todas as atividades diárias, trabalhos, tarefas e testes de verificações,
responsabilizando-o a ter a avaliação como medida de sua evolução, com esta
reflexão o professor vem a intervir na sua prática, auxiliando o aluno a superar as
dificuldades apresentadas, utilizando-se da recuperação paralela, deixando claro os
objetivos e critérios de avaliação e correção, com vistas a uma produtividade que se
deseje em termos de uma qualidade; mesmo que estas sejam realizadas em grupo.
Critérios de Avaliação
Nas Diretrizes Curriculares para o ensino de Matemática (Paraná, 2008)
temos o destaque para a importância de se ter clareza dos critérios que devem
orientar as atividades avaliativas. As práticas avaliativas, independentes do
instrumento utilizado, devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
Consegue comunicar-se, de forma, oral ou por escrito, utilizando conceitos
matemáticos;
Seleciona, organiza e produz informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
Elabora um plano que possibilite a solução do problema, utilizando meios
diversificados para a resolução do mesmo;
Atua de forma perseverante na busca de soluções, mesmo diante de
dificuldades;
Sistematiza os conhecimentos construídos, abstraindo e generalizando a
situação trabalhada;
Utiliza uma linguagem adequada ao socializar os resultados obtidos
(PARANÁ, 2008, p. 69).
Para além desses critérios de avaliação mais amplos, alguns critérios mais
253 específicos também precisam ser destacados. É importante que, durante o processo
de ensino e de aprendizagem, o professor avalie se o aluno:
Compreende o sistema de numeração decimal e o conceito de notação
científica;
Apropria-se dos conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais,
inteiros, racionais, irracionais e reais e suas propriedades;
Utiliza o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e
dos números decimais e as suas operações;
Ainda de acordo com as Diretrizes de Matemática (PARANÁ, 2008), é preciso
verificar se o aluno:
Compreende o conceito de incógnita;
Reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações, sistemas
de equações;
Diferencie e realize operações com monômios, binômios, trinômios e
polinômios; equações quadradas, biquadradas e irracionais (PARANÁ, 2008, p. 51-
52).
Em relação ao conteúdo estruturante Geometrias, o aluno precisa analisar o
seu espaço e representá-lo. Para isso, os critérios de avaliação para este eixo
devem evidenciar se o aluno:
Compreende os conceitos da geometria plana: ponto, reta e plano;
paralelismo e perpendicularismo; estrutura e dimensões das figuras geométricas
planas e seus elementos fundamentais; cálculos geométricos: perímetro e área,
diferentes unidades de medidas e suas conversões; representação cartesiana e
confecção de gráficos;
Apropria-se dos conceitos da geometria espacial: nomenclatura, estrutura e
dimensões dos sólidos geométricos e cálculos de medida de arestas, área das
faces, área total e volume de prismas retangulares (paralelepípedo e cubo) e
prismas triangulares (base triângulo retângulo), incluindo conversões;
Percebe as noções de geometria analítica utilizando o sistema cartesiano;
Entende as noções de geometrias não-euclidianas: geometria projetiva
(pontos de fuga e linhas do horizonte); geometria topológica (conceitos de interior,
exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados) e
noção de geometria dos fractais (PARANÁ, 2008, p. 55-56).
No Ensino Médio, há necessidade de aprofundar o estudo dos números, de
254 modo a ampliar o conhecimento e domínio dos conteúdos trabalhados no Ensino
Fundamental. Acrescenta-se a necessidade de avaliar se o aluno:
Compreende os números complexos e suas operações;
Conceitua e interpreta matrizes e suas operações;
Conhece e domina o conceito e as soluções de problemas que se realizam
por meio de determinante (PARANÁ, 2008, p. 52).
Articulando os critérios de avaliação, é importante identificar em que medida
os conhecimentos matemáticos são utilizados pelo aluno como meios para
compreender e transformar o mundo à sua volta. Se os alunos percebem o caráter
de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto estimulante do
interesse, da curiosidade, do espírito de investigação (BRASIL, 1998, p. 47).
Desenvolvendo, de fato, a capacidade de resolver problemas, que não são da
Matemática, mas da vida.
Ao considerar as noções que o estudante traz de sua vivência, o professor
deve relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de
Matemática. Uma proposta de avaliação nesta perspectiva supera a idéia de que a
avaliação é somente um instrumento para definir a aprovação ou reprovação dos
alunos e passa a ter como horizonte o processo de ensino e de aprendizagem.
A recuperação paralela deve acompanhar o desenvolvimento, tendo em vista
que as expectativas de aprendizagem devem orientar o professor na identificação
dos alunos que necessitam de apoio para superar dificuldades momentâneas por
meio da Recuperação Contínua e Paralela, justificando o encaminhamento do aluno
para a Recuperação Paralela.
A recuperação dos conteúdos se dará ao final da cada tópico, na correção
das atividades avaliativas propostas em especial para aqueles que não estavam
presentes no dia em que fora estudado o conteúdo em destaque, sendo feita de
forma em que os alunos que não conseguiram aprender possam fazer perguntas e
até mesmo com ajuda do professor vir ao quadro ou em pesquisas no computador
resolver as atividades que não conseguiu anteriormente. Esclarecendo as dúvidas
de forma geral, usando o quadro e também através do atendimento individualizado,
favorecendo assim, o processo ensino-aprendizagem. O desempenho do aluno
durante as aulas, na realização das atividades e através de sua participação será de
extrema relevância.
255 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
DCE PARANÁ Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná. Curitiba –Matemática 2008
MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In:
BICUDO, M.
CASTRUCI, Benedito. Conquista da Matemática. São Paulo, FTD, 1992
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Matemática. Curitiba, 2008.
IGODE, Lopes J.A. Matemática Atual, São Paulo, Editora Atual, 1998
GIOVANNI, J.R. Matemática Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD, 1996
BONGIOVANNI, Vicenzo. et alii. Matemática e Vida, São Paulo, Ática, 1995
DANTE, L.R. Tudo é Matemática, São Paulo, Ática, 2004
256 8.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
EM CONSTRUÇÃO
257 8.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
EM CONSTRUÇÃO
258 8.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CELEM
8.15.1 Proposta Pedagógica Curricular CELEM Espanho l
8.15.1.1 Apresentação
O projeto CELEM é importantíssimo para essa comunidade escolar, pois
sendo nossos alunos provenientes das classes assalariadas e não têm condições de
pagar cursos de LEM.
De acordo com a Lei 11.161/05, o referido projeto vem de encontro com o
disposto na lei citada anteriormente, lembrando que o estabelecimento deve ofertar
a possibilidade de aprender a Língua Espanhola aos alunos do Ensino Médio.
O ensino da LEM, (Língua Espanhola - CELEM) é importante para que os
alunos façam o uso dessa língua em situações significativas, relevantes e que não
se limitem ao exercício de uma mera prática de formas lingüísticas
descontextualizadas. Através do aprendizado de uma língua estrangeira, promove a
inclusão social dos educandos numa sociedade diversa e complexa, permitindo com
isto serem sujeitos integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo tendo a
possibilidade de mudar a realidade e interagir com ela, aprendendo como construir
significados para melhor entender e transformar a realidade.
A aprendizagem da LEM propiciará espaço de reflexão sobre a língua
materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de cidadania e identidade.
Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da consciência
crítica e na preparação para o mundo do trabalho, através da inserção do sujeito na
tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.
8.15.1.2 Objetivos
O ensino de LEM, (Língua Espanhola CELEM) deve contribuirá para a
formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta,
fazendo-se parte integrante da sociedade, compreendendo a diversidade cultural e
lingüística conscientizando-o sobre o papel das línguas na sociedade. O ensino de
LEM deve também tornar o aluno capaz de argumentar em situações de
comunicação oral e escrita, levando-o a um crescimento constante.
259 De acordo com as DCEs, espera-se que os alunos:
• Usem a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• Vivenciem nas aulas de LEM (espanhol), formas de participação que lhes
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Compreendam que os significados são sociais e historicamente construídos,
passivos de transformações na prática social;
• Tenham maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Reconheçam e compreendam a diversidade lingüística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento na prática social.
• O aprendizado de LEM pode proporcionar uma consciência sobre o que seja
a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto
as diversas manifestações de uma LEM e às suas implicações político-
ideológicas, os alunos constroem recursos para compará-la a interpretativa e
cognitiva.
8.15.1.3 Conteúdo Estruturante
Discurso como prática social. Discurso que se realiza total ou parcialmente
por intermédio de textos, leituras, escrita e oralidade, envolvendo as condições de
produção, ou seja, o contexto sócio - histórico - ideológico no qual foi produzido.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística,
serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
1º ano
Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete;
Carta pessoal;
Cartão de felicitações;
260 Cartão postal;
Convite;
Letra de música;
Receita culinária.
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio;
Folder;
Paródia;
Slogan.
Esfera produção de circulação:
Bula;
Embalagem;
Rótulo.
Esfera jornalística de circulação:
Cartum;
Entrevista;
Reportagem;
Sinopse de filme.
Esfera artística de circulação:
Autobiografia;
Biografia.
Esfera escolar de circulação:
Cartaz;
Diálogo;
Mapa;
Resumo.
Esfera literária de circulação:
Conto;
Crônica;
Fábula;
História em quadrinhos;
Poema.
261
Esfera literária de circulação:
Correio eletrônico (e-mail);
Mensagem de texto (SMS);
Telenovela;
Videoclipe.
Conteúdos Básicos 1º Ano
LEITURA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
· Tema do texto;
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade do texto;
· Intencionalidade do texto;
· Situacional idade do texto;
· Papel do locutor e interlocutor;
· Conhecimento de mundo;
· Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos;
· Adequação do discurso ao gênero;
· Turnos de fala;
· Variações lingüísticas.
Fatores de textualidades centradas no texto:
· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
· Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições);
· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Fatores de textualidades centradas no leitor:
· Tema do texto;
· Conteúdo temático do gênero;
· Elementos composicionais do gênero;
· Propriedades estilísticas do gênero;
262 · Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade do texto;
· Intencionalidade do texto;
· Situacionalidade do texto;
· Papel do locutor e interlocutor;
· Conhecimento de mundo;
· Temporalidade;
· Referência textual.
ORALIDADE
Fatores de textualidades centradas no texto:
· Intertextualidade;
· Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
· Partículas conectivas básicas do texto.
Fatores de textualidades centradas no leitor:
· Tema do texto;
· Conteúdo temático do texto;
· Elementos composicionais do gênero;
· Propriedades estilísticas do gênero;
· Aceitabilidade do texto;
· Finalidade do texto;
· Informatividade do texto;
· Intencionalidade do texto;
· Situacionalidade do texto;
· Papel do locutor e interlocutor;
· Conhecimento de mundo
· Temporalidade;
· Referência textual.
263 ESCRITA
Fatores de textualidades centradas no texto:
· Intertextualidade;
· Partículas conectivas básicas do texto;
· Vozes do discurso: direto e indireto;
· Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
· Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
· Acentuação gráfica;
· Ortografia;
· Concordância verbal e nominal.
Abordagem Teórica - Metodológica:
- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
- Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
- Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os
diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se de recursos extralingüísticos, como:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos, programas infanto – juvenis, entrevistas, reportagens, entre
outros;
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de
circulação;
- Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
* Pré leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática,
construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);
* Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas;
* Pós – leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita
264 objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);
- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não – verbais, como:
gráficos, fotos, imagens, mapas;
- Socializar as idéias dos alunos sobre o texto;
- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de
diferentes gêneros;
- Temáticas (o que é dito nesses gêneros);
- Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos
lingüísticos);
- Composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica);
- Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
- Estimular a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;
- Acompanhar a produção do texto;
- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (idéias),
dos elementos que compõem o gênero;
- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à
finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
- Conduzir a reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
- Conduzir a atualização adequada das partículas conectivas básicas;
- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
8.15.1.4 Avaliação
Espera-se que o aluno:
- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
- Apresente suas idéias com clareza, coerência;
- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
- Organize a seqüência de sua fala;
- Respeite os turnos da fala;
265 - Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
- Exponha sues argumentos;
- Compreenda os argumentos no discurso do outro;
- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em
língua materna);
- Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas
exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar necessário;
- Realize leitura compreensiva do texto;
- Identifique o conteúdo temático;
- Identifique a idéia principal do texto;
- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
- Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
- Analise as intenções do autor;
- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
- Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referencia
textual;
- Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramáticos) e
elementos culturais;
- Expresse as idéias com clareza;
- Elabore e re-labore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo às situações de produção propostas (gênero interlocutor, finalidade);
- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
- Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;
- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
- Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos
atrelados aos gêneros trabalhados;
- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
2º ano
266 Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação:
Comunicado;
Curriculum Vitae;
Ficha de inscrição;
Lista de compras;
Piadas;
Telefonema.
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio;
Comercial para televisão;
Folder;
Propaganda.
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem;
Instrução de uso;
Manual técnico;
Regulamento.
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião;
Carta do leitor;
Entrevista;
Notícia;
Reportagem.
Esfera jurídica de circulação:
Boletim de ocorrência;
Contrato;
Lei;
Ofício;
Procuração;
267 Requerimento.
Esfera escolar de circulação:
Aula de vídeo;
Ata de reunião;
Exposição oral;
Palestra;
Resenha;
Texto de opinião.
Esfera literária de circulação:
Contação de história;
Conto;
Peça de teatro;
Romance.
Esfera midiática de circulação:
Aula virtual;
Conversação chat;
Correio eletrônico (e-mail);
Mensagem de texto (SMS);
Videoclipe.
Conteúdos Básicos 2º Ano
LEITURA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Elementos composicionais do gênero;
·Propriedade estilística do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
268 ·Situacional idade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Temporalidade;
·Referência textual;
Fatores de textualidades centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
·Partículas conectivas básicas do texto;
·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais
recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos;
ORALIDADE
Fatores de textualidades centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Elementos composicionais do gênero;
·Adequação do discurso ao gênero;
·Turnos da fala;
·Variações lingüísticas;
Fatores de textualidades centradas no texto:
·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
269 ·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições).
·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
ESCRITA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Elementos composicionais do gênero;
·Propriedades estilísticas do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo
·Temporalidade;
·Referência textual.
Fatores de textualidades centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Partículas conectivas básicas do texto;
·Vozes do discurso: direto e indireto;
·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
·Acentuação gráfica;
·Ortografia;
·Concordância verbal e nominal.
Abordagem Teórica - Metodológica:
270 - Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
- Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
- Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os
diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se de recursos extralingüísticos, como:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos, programas infanto – juvenis, entrevistas, reportagens, entre
outros;
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de
circulação;
- Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de
acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;
- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
* Pré - leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à temática,
construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);
* Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas;
* Pós – leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita
objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);
- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não – verbais, como:
gráficos, fotos, imagens, mapas;
- Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;
- Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em
determinados gêneros textuais;
- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de
diferentes gêneros;
- Temáticas (o que é dito nesses gêneros);
- Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos
lingüísticos);
- Composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica);
271 - Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
- Estimular a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;
- Acompanhar a produção do texto;
- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (idéias),
dos elementos que compõem o gênero;
- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à
finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
- Conduzir a reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
- Conduzir a atualização adequada das partículas conectivas básicas;
- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
Avaliação:
Espera-se que o aluno:
- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
- Apresente suas idéias com clareza, coerência;
- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
- Organize a seqüência de sua fala;
- Respeite os turnos da fala;
- Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
- Exponha sues argumentos;
- Compreenda os argumentos no discurso do outro;
- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em
língua materna);
- Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas
exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar necessário;
- Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem
como a idéia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas
do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);
- Localize informações explícitas e implícitas no texto;
- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
- Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
- Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina,
272 outros participantes);
- Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a
partir do texto;
- Analise as intenções do autor;
- Infira relações intertextuais;
- Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referencia
textual;
- Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramáticos) e
elementos culturais;
- Expresse as idéias com clareza;
- Elabore e re-labore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo às situações de produção propostas (gênero interlocutor, finalidade);
- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
- Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;
- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
- Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos
atrelados aos gêneros trabalhados;
- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
- Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos temporais).
8.15.1.5 Fundamentação teórico- Metodológica
Muitos estudos e reflexões foram feitas e a partir disso as Diretrizes orientam
que se deve ter o resgate da função social e educacional, o respeito à diversidade
cultural, identitária e lingüística, não priorizando a manutenção da hegemonia
cultural.
Partindo desses princípios, a pedagogia critica é o referencial teórico que
sustenta as DCEs, numa abordagem que valoriza a escola como espaço social,
democrático, responsável pela apropriação critica e histórica do conhecimento como
instrumento de compreensão das relações sociais para a transformação da
realidade.
Sendo assim, a escola tem o compromisso de prover aos alunos meios
273 necessários para que não apenas assimilem o saber como resultado, mas que
aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua
transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras,
não apenas para que sejam seguidas, mas para que possam ser modificadas.
Propõe-se que as aulas de LEM, constituam para que os alunos reconheçam
e compreendam a diversidade lingüística e cultural, de modo que se envolvam
discursivamente e percebam possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vivem. Espera-se que os alunos compreendam que os
significados são sociais e historicamente construídos, passiveis de transformações
na pratica social.
8.15.1.6 Metodologia de Ensino da Disciplina
A aprendizagem de uma LEM deverá acontecer por meio do processo de
ensino que envolva o aluno na construção de significados.
Para que haja a construção dos significados é determinante viabilizar aos alunos a
ampliação do conhecimento de mundo. A aprendizagem não pode ser apenas um
exercício de formas e estruturas lingüísticas e sim, uma experiência completa que
amplia as possibilidades sociais e culturais de crescimento, efetivando em uma
prática que influencie no desenvolvimento integral dos alunos.
Nas aulas de LEM é importante trabalhar a partir de textos de diferentes
gêneros discursivos, abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional,
internacional e no mundo editorial.
Através de atividades críticas e problematizadoras, compreensão e produção
de textos orais, escritos e ou visuais e ainda utilização de recursos visuais ou áudios
– visuais como rádios, TV Pendrive, textos da mídia, laboratório de informática e
oportunizando os alunos a ter uma postura crítica frente aos textos, envolvendo
questionamentos, visando uma nova postura diante da realidade em que está
inserido.
Além disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as
experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e das
produções escritas dos mesmos.
274 RECURSOS DIDÁTICOS
- Pendrive;
- TV multimídia;
- Livros;
- Laboratório de informática;
- Apostila com textos e exercícios variados;
- Músicas;
- Filmes.
8.15.1.7 Avaliação
Como é definida no Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento, a avaliação
é instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da aprendizagem.
Ela se constitui numa ferramenta que permite a busca de intervenções pedagógicas
que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a serem
alcançados, sendo a avaliação, um processo de crescimento e progresso.
É parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e está diretamente ligada
aos objetivos traçados nas diferentes disciplinas escolares ao início de cada série,
constando do Plano de Trabalho Docente e seguirá os seguintes critérios:
* Serão ofertados no mínimo 2 (dois) instrumentos avaliativos por bimestre, sendo
que um destes será prova escrita. Todas as avaliações terão valor de 10,0 (dez
vírgula zero).
* Após a avaliação, os conteúdos não apropriados serão retomados e será ofertada
uma reavaliação (recuperação paralela), considerando a maior nota obtida pelo
aluno.
* Os instrumentos que serão utilizados para avaliação ficarão sob a responsabilidade
do professor. Ex.: provas escritas, provas orais, pesquisas, apresentações de
trabalhos, cadernos, relatórios, entrevistas, atividades diárias, secundarias e outros.
O sistema de avaliação deste estabelecimento de ensino é bimestral, com a média
de 6,0.
Nessa perspectiva, o aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do seu
conhecimento já que ao perceber suas dificuldades e avanços, será capaz de
levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma
aprendizagem mais significativa.
275 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho. Colégio Olinda Truffa. Projeto Político Pedagógico 2010.
SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
276 8.15.2 Proposta Pedagógica Curricular para CELEM – Aprimoramento
8.15.2.1 Apresentação
A aprendizagem da LEM deve propiciar espaço de reflexão sobre a língua
materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de cidadania e
identidade.
É também através do aprendizado de uma língua estrangeira, que se
promove a inclusão social dos educando numa sociedade diversa e complexa,
permitindo-os a serem sujeitos integrantes da sociedade e participantes ativos do
mundo.
Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da
consciência crítica e na preparação para o mundo, através da inserção do sujeito na
tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.
Justificativa:
Este estabelecimento já possui há dois anos o curso CELEM básico, e
sentindo necessidade da continuação do conhecimento e anseio dos alunos, bem
como aprimorar seus conhecimentos e contribuir para uma sociedade mais
participativa.
Objetivos:
O curso de Aprimoramento na Língua Espanhola vem contribuir
para a formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta,
fazendo-se parte integrante da sociedade, levando a compreender a diversidade
cultural e lingüística dos alunos, conscientizando-os sobre o papel das línguas na
sociedade, fazendo com que os alunos argumentam em situações de comunicação
oral e escrita, num constante crescimento.
Conteúdos:
Espera-se trabalhar os conteúdos elencados para o curso de
aprimoramento, fazendo com que os alunos entendam e se expressam na língua
espanhola.
Os mesmo contemplarão a esfera social de circulação e seus
gêneros textuais, bem como a contemplação da Lei 11.646/08 referente à
277 História e Cultura Afro-brasileira.
Conteúdo Estruturante:
Discurso como prática social. Discurso que se realiza total ou
parcialmente por intermédio de textos, leituras, escrita e oralidade, envolvendo as
condições de produção, ou seja, o contexto sócio - histórico - ideológico no
qual foi produzido.
Conteúdos Básicos:
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e
análise lingüística, serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação, priorizando a oralidade.
1º ano de Aprimoramento
Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esfera cotidiana de circulação:
- Cartão postal;
- Convite;
- Exposição oral;
- Leitura de música;
- Piada;
- Telefonema.
Esfera publicitária de circulação:
- Anúncio;
- Comercial para rádio e televisão;
- Folder;
- Paródia;
- Propaganda;
- Slogan.
Esfera produção de circulação:
278 - Placa;
- Regra de jogo;
- Regulamento.
Esfera jornalística de circulação:
- Cartum;
- Entrevista;
- Horóscopo;
- Notícia;
- Reportagem;
- Sinopse de novela.
Esfera jurídica de circulação:
- Boletim de ocorrência;
- Lei;
- Procuração;
- Requerimento.
Esfera escolar de circulação:
- Aula de vídeo;
- Ata de reunião;
- Exposição oral;
- Palestra;
- Resenha;
- Texto de opinião.
Esfera literária de circulação:
- Contação de história;
- Conto;
- Crônica;
- Peça de teatro;
- Romance.
Esfera midiática de circulação:
- Aula virtual;
279 - Conversação chat;
- Correio eletrônico (e-mail);
- Mensagem de texto (SMS);
- Videoclipe.
Conteúdos Básicos
LEITURA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Elementos composicionais do gênero;
·Finalidade do texto;
·Informatividade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Conhecimento de mundo;
·Referência textual;
Fatores de textualidades centradas no texto:
·Intertextualidade;
·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
ORALIDADE
Fatores de textualidades centradas no leitor:
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Conhecimento de mundo;
280 ·Elementos composicionais do gênero;
·Adequação do discurso ao gênero;
·Turnos da fala;
·Variações lingüísticas;
Fatores de textualidades centradas no texto:
·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições).
·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
ESCRITA
Fatores de textualidades centradas no leitor:
·Tema do texto;
·Conteúdo temático do texto;
·Propriedades estilísticas do gênero;
·Aceitabilidade do texto;
·Finalidade do texto;
·Intencionalidade do texto;
·Situacionalidade do texto;
·Papel do locutor e interlocutor;
·Temporalidade;
Fatores de textualidades centradas no texto:
·Partículas conectivas básicas do texto;
·Vozes do discurso: direto e indireto;
·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explicitas;
·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,
281 negrito);
·Acentuação gráfica;
·Ortografia;
·Concordância verbal e nominal.
Abordagem Teórica - Metodológica:
- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
- Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
- Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões
sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se de recursos extralingüísticos,
como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social
de circulação;
- Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual
significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual
selecionado;
- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
* Pré - leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à
temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da
leitura);
* Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente
construídas;
* Pós – leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e
escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);
- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não – verbais,
como: gráficos, fotos, imagens, mapas;
- Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;
- Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em
determinados gêneros textuais;
- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades
próprias de diferentes gêneros;
282 - Temáticas (o que é dito nesses gêneros);
- Composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica);
- Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor,
do gênero, da finalidade;
- Estimular a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;
- Acompanhar a produção do texto;
- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos
(idéias), dos elementos que compõem o gênero;
- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade
temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
Avaliação
Espera-se que o aluno:
- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou
informal);
- Apresente suas idéias com clareza, coerência;
- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
- Organize a seqüência de sua fala;
- Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
- Exponha sues argumentos;
- Compreenda os argumentos no discurso do outro;
- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário
em língua materna);
- Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas
exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar necessário;
- Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo
temático, bem como a idéia principal do texto através da observação das
propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas,
fotos, tabelas);
- Localize informações explícitas e implícitas no texto;
- Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
- Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se
283 destina, outros participantes);
- Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões
a partir do texto;
- Analise as intenções do autor;
- Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a
referencia textual;
- Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramáticos)
e elementos culturais;
- Elabore e re-labore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo às situações de produção propostas (gênero interlocutor, finalidade);
- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função
do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;
- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
- Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos atrelados aos gêneros trabalhados;
- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
- Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos
temporais).
Metodologia
A aprendizagem da Língua espanhola deverá acontecer por meio do processo
de ensino que envolva os alunos na construção de significados.
É importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros discursivos,
abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional, internacional e no
mundo editorial.
Trabalha-se com as seguintes habilidades: leitura, escrita e oralidade.
Segundo as DCEs, ao se trabalhar um texto, recomenda-se usar as seguintes
práticas pedagógicas e metodológicas:
De acordo com as práticas pedagógicas, ao trabalhar um texto, seja ele na
oralidade, na escrita ou mesmo na leitura, informar aos alunos quanto a:
- Finalidade do texto;
- O papel do locutor e/ou interlocutor;
- Conhecimentos de mundo dos alunos;
284 - Discurso;
- Marcas lingüísticas;
- Contexto em que está inserido;
- Gênero do texto.
De acordo com a metodologia, ao apresentar um texto, seja ele escrito
ou não, informar aos alunos:
- Contexto social;
- Gênero trabalhado;
- Reflexões e argumentações;
- Uso formal ou informal;
- Conhecimento prévio dos alunos;
- Contextualização, entre outros.
Avaliação
A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a
construção da aprendizagem deixando de ser utilizada como recurso que determina
o destino do educando.
Ela se constitui numa ferramenta que permite a busca de intervenções
pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a
serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo de crescimento e progresso,
deve objetivar as discussões em torno dos avanços e das dificuldades encontradas
pelos alunos no processo de ensino aprendizagem.
Nessa perspectiva, os alunos estarão intrinsecamente envolvidos na
construção dos seus conhecimentos já que ao perceberem suas dificuldades e
avanços serão capazes de levantar hipóteses na busca das superações de seus
limites e construção de uma aprendizagem mais significativa.
Caberá ao professor, em Plano de Trabalho Docente definir o
instrumento que melhor possibilite avaliar o aluno aferindo a estes, critérios
coerentes que lhe possibilite uma avaliação justa. A observação da participação ativa
e a interação verbal dos alunos, o desempenho destes no envolvimento diário com
atividades orais e escritas, bem como a evolução individual na construção dos
significados. Sua interação com o texto e produções escritas individuais ou
coletivamente, farão parte de instrumento a serem utilizados como avaliação.
Partindo disso, propor outros encaminhamentos que levem a superação das
dificuldades e a diminuição da resistência ao aprendizado da Língua Estrangeira.
285 O sistema de avaliação desse estabelecimento é bimestral, com no
mínimo 2 (dois) instrumentos avaliativos por bimestre. Após a avaliação, os
conteúdos não apropriados serão retomados e será ofertada uma reavaliação
(recuperação paralela), considerando a maior nota obtida pelo aluno. Todas as
avaliações terão valor de 10,0 (dez vírgula zero), sendo a média para aprovação de
6,0 com 75% de freqüência.
Referências Bibliográficas:
BAKHTIN, M.; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem:
problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem.
São Paulo: Ed. Hucitec, 1992.
CARVALHO. COLÉGIO OLINDA TRUFFA. Projeto Político Pedagógico
2010.
GIMENEZ, T. Inovação Educacional e o ensino de línguas estrangeiras
modernas: o caso do Paraná. Revista Signum, v. 2, p. 169-183, 1999.
SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira
Moderna. Curitiba, 2008.
286