colÉgio estadual olinda truffa de carvalho … · 1 dia mundial da paz abril maio junho d s t q q...

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COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP:85819-270 CASCAVEL – PARANÁ PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO VOLUME II CASCAVEL/PR 2010

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COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO

FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP:85819-270

CASCAVEL – PARANÁ

PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO

VOLUME II

CASCAVEL/PR

2010

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2 SUMÁRIO

1. CALENDÁRIOS ESCOLARES................................................................................5

2. MATRIZ CURRICULAR...........................................................................................7

2.1 ENSINO FUNDAMENTAL .................................................................................7

2.1.1 Manhã .........................................................................................................7

2.1.2 Tarde ...........................................................................................................8

2.1.3 Noite............................................................................................................9

2.2 ENSINO MÉDIO .............................................................................................10

2.2.1 Manhã .......................................................................................................10

2.2.2 Noite..........................................................................................................11

3. REGIMENTO INTERNO ESCOLAR......................................................................12

4. REGULAMENTOS INTERNOS.............................................................................75

4.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA...............................................................75

4.2 BIBLIOTECA....................................................................................................77

4.3 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA .......................................................................78

4.4 DOCENTES.....................................................................................................79

4.4.1 Regulamento Interno dos Docentes..........................................................79

4.5 ALUNOS ..........................................................................................................84

4.5.1 Regulamento Geral do Aluno – 2010 ........................................................84

5. ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNC. - APMF ...............87

6. ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR ............................................................112

7. ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL.............................................................131

8. PROPOSTA S PEDAGÓGICAS CURRICULARES.............................................143

8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE .......143

8.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE BIOLOGIA..........144

8.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE CIÊNCIAS.........145

8.3.1 Apresentação da Disciplina .....................................................................145

8.3.2 Conteúdos Estruturantes.........................................................................146

8.3.3 Metodologia.............................................................................................151

8.3.4 Avaliação.................................................................................................152

8.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE EDUC. FÍSICA ...154

8.5 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO .......155

8.5.1 Apresentação da Disciplina .....................................................................155

8.5.2 Objetivos da Disciplina ............................................................................155

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3 8.5.3 Conteúdos Estruturantes.........................................................................156

8.5.4 Conteúdos Básicos .................................................................................156

8.5.5 Metodologia.............................................................................................156

8.5.6 Avaliação.................................................................................................157

8.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE FILOSOFIA .......158

8.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA .....159

8.8. PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISC. DE GEOGRAFIA .....160

8.8.1 Apresentação da Disciplina .....................................................................160

8.8.2 Conteúdos Estruturantes.........................................................................163

8.8.3 Metodologia da disciplina ........................................................................178

8.8.4 Avaliação.................................................................................................179

8.9 PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISC. DE HISTÓRIA...........183

8.10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE LING. INGLESA184

8.10.1 Apresentação da Disciplina ...................................................................184

8.10.2 Objetivo Geral .......................................................................................186

8.10.3 Objetivos Específicos ............................................................................186

8.10.4 Conteúdo Estruturante .........................................................................187

8.10.5 Encaminhamento Metodológico ...........................................................200

8.10.6 Metodologia da Disciplina .....................................................................202

8.10.7 Avaliação...............................................................................................203

8.11 PROPOSTA CURRICULAR DA DISC. DE LÍNGUA PORTUGUESA...........206

8.11.1 Apresentação da Disciplina ...................................................................206

8.11.2 Conteúdo Estruturante .......................................................................... 211

8.11.3 Encaminhamentos Metodológicos.........................................................228

8.11.5 Avaliação ...............................................................................................234

8.12 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA ................239

8.12.1 Apresentação da Disciplina ...................................................................239

8.12.2 Conteúdos Estruturantes.......................................................................240

8.12.3 Metodologia...........................................................................................245

8.12.4 Complementações Curriculares ............................................................246

8.12.5 Avaliação...............................................................................................250

8.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE QUÍMICA.........256

8.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISC. DE SOCIOLOGIA 257

8.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CELEM ............................258

8.15.1 Proposta Pedagógica Curricular CELEM Espanhol ..............................258

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4 8.15.2 Proposta Pedagógica Curricular para CELEM – Aprimoramento..........276

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5 1. CALENDÁRIOS ESCOLARES

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO Anexo da Resolução Nº 3587/09 – GS/SEED

Calendário Escolar 2010 Diurno

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27

24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31

31

1 Dia Mundial da Paz

ABRIL MAIO JUNHO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 1 2 3 4 5

4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21

11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26

25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

30 31

2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi

21 Tiradentes 8 OBMEP - 1ª f ase

JULHO AGOSTO SETEMBRO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4

4 5 6 7 8 9 10 12 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 21

11 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25

25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

7 Independencia

11 OBMEP - 2ª f ase

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 15

10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25

24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31

31

12 N. S. Aparecida 2 Finados 14 Feriado Municipal

15 Dia do Prof essor 15 Proclamação da Republica 19 Emancipação Politica do PR

20 Dia Nacional da Consciencia Negra 25 Natal

Feriado Municipal 1 dia Férias Discentes Férias /Recessos/Docentes

NRE Itinerante 2 dias Janeiro 31 janeiro/f érias 30

Dias Letiv os 203 Fev ereiro 7 julho/agost./reces. 23

Julho/Agosto 28 dez/reces. 9

Dezembro 9

Total 75 Total 62

Inicio/Termino

Planejamento e Replanejamento

Férias

Formação Continuada

Reunião Pedagógica

Conselho de Classe

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6 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO Anexo da Resolução Nº 3587/09 – GS/SEED

Calendário Escolar 2010 Noturno

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7 2. MATRIZ CURRICULAR

2.1 ENSINO FUNDAMENTAL

2.1.1 Manhã

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL

ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 - ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

Disciplinas / Séries 5ª 6ª 7ª 8ª

BNC Artes 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 4 Educação física 3 3 3 2 Ensino religioso 1 1 Geografia 3 3 4 3 História 3 3 3 4 Língua portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4

Sub-total 23 23 23 23

PD L. E. – Inglês 2 2 2 2

Sub-total 2 2 2 2

Total geral 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96ÃO

COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O

ALUNO.

• DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008

Assinatura do chefe do NRE

Marlene de Jesus Vilela Dias

Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07

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8 2.1.2 Tarde

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL

ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 - ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

Disciplinas / Séries 5ª 6ª 7ª 8ª

BNC Artes 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 4 Educação física 3 3 3 2 Ensino religioso 1 1 Geografia 3 3 4 3 História 3 3 3 4 Língua portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4

Sub-total 23 23 23 23

PD L. E. – Inglês 2 2 2 2

Sub-total 2 2 2 2

Total geral 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER

FACULTATIVA PARA O ALUNO.

DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008

Assinatura do chefe do NRE

Marlene de Jesus Vilela Dias

Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07

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9 2.1.3 Noite

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL

ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 - ENS.1 GR.5/8 SER TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

Disciplinas / Séries 5ª 6ª 7ª 8ª

BNC Artes 2 2 2 2 Ciências 4 4 3 4 Educação física 3 3 3 2 Ensino religioso 1 1 Geografia 3 3 4 3 História 3 3 3 4 Língua portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4

Sub-total 24 24 23 23

PD L. E. – Inglês 2 2 2 2

Sub-total 2 2 2 2

Total geral 26 26 25 25

OTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

OBS: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45

MINUTOS

DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008

Assinatura do chefe do NRE

Marlene de Jesus Vilela Dias

Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07

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10 2.2 ENSINO MÉDIO

2.2.1 Manhã

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL

ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

Disciplinas / Séries 1º 2º 3º

BNC Arte 2 2 0 Biologia 2 2 2 Educação física 2 2 2 Filosofia 2 2 2 Física 2 2 2 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua Portuguesa 2 2 4

Matemática 3 3 3

Quimica 2 2 2

Sociologia 2 2 2

BNC Sub-total 23 23 23

PD L. E. – Inglês 2 2 2

PD Sub-total 2 2 2

Total geral 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER

FACULTATIVA PARA O ALUNO.

DATA DE EMISSÃO: 29 de maio de 2008

Assinatura do chefe do NRE

Marlene de Jesus Vilela Dias

Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07

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11 2.2.2 Noite

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL

ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

Disciplinas / Séries 1º 2º 3º

BNC Arte 2 2 0 Biologia 2 2 2 Educação física 2 2 2 Filosofia 2 2 2 Física 2 2 2 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua Portuguesa 2 2 4

Matemática 3 3 3

Quimica 2 2 2

Sociologia 2 2 2

BNC Sub-total 23 23 23

PD L. E. – Inglês 2 2 2

PD Sub-total 2 2 2

Total geral 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 de 45 minutos.

DATA DE EMISSÃO: 01 de abril de 2010.

Assinatura do chefe do NRE

Marlene de Jesus Vilela Dias

Decreto nº651/07 – DOE 18/04/07

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12 3. REGIMENTO INTERNO ESCOLAR

O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho – Ensino Fundamental e Médio,

está localizado na Rua Três Barras esquina com a Rua Edson Luiz Favarin, nº 741 –

Jardim Panorâmico – Cascavel/PR.

É mantido pelo Poder Público e administrado pela Secretaria de Estado da

Educação.

Foi criado através da Resolução nº 71/82 de 29/07/1982 e ofertava Ensino de

1º Grau Regular.

Em 27/04/1984, foi autorizado o funcionamento de duas Classes Especiais

para atendimento à crianças portadoras de Deficiência Mental Leve, conforme

Resolução nº 2131/84.

O curso de 1º Grau Regular foi reconhecido através da Resolução nº 391/85

de 14/02/1985.

O curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal foi autorizado a

funcionar pela Resolução nº 503/91 de 08/02/1991 e reconhecido pela Resolução nº

2847/95 de 28/07/1995.

O ensino de 1º Grau de 1ª a 2ª séries passou a adotar a metodologia do Ciclo

Básico de Alfabetização de dois anos no ano de 1991 através do Decreto 2545/88, e

a partir de Janeiro de 1994, conforme Decreto 2325/93 de 25/05/1993 adotou o

Ciclo Básico de Alfabetização de quatro anos (de 1ª a 4ª série), que a partir de 1999

passou a usar a Deliberação nº 33/93 – CEE.

A Educação Especial passou a contar com uma Sala de Recursos autorizada

pela Resolução nº 3183/95 de 08/08/1995, para atendimento complementar

diferenciado de forma a subsidiar com métodos e atividades diversificadas os

conceitos e conteúdos defasados no processo ensino- aprendizagem.

A partir de 1997 este estabelecimento passou a ofertar o Curso de 1º Grau

Supletivo – Fase II – Experimento Pedagógico conforme Deliberação 10/96-CEE.

A partir de 1999 foi implantado o Supletivo Seriado – Educação de Jovens e

Adultos, Ensino Fundamental e Médio, e Reconhecido o Curso Supletivo – Ensino

Fundamental – Fase II pela Resolução n.º 1498/2000 de 25/05/2000.

O PROEM – Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio, teve sua

implantação gradativa a partir do ano de 1999 através do parecer 734/99.

Diante dos avanços educacionais significativos ocorridos na última década e

das mudanças na estrutura e funcionamento do ensino, faz-se necessário a

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13 elaboração de um Regimento Escolar que corresponda ao nível de transformação da

Sociedade Brasileira, de acordo com a legislação vigente, garantindo a qualidade do

ensino e o acesso de todos ao conhecimento universal, independente de raça, cor,

sexo, situação econômica, concepção religiosa e política.

O presente Regimento destina ao Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho

– Ensino fundamental e Médio, que conforme as resoluções acima citadas oferta:

Escolar.

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE

Art.1º - O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho – Ensino Fundamental e

Médio, localizado à Rua Três Barras esquina com a Rua Edson Luiz Favarin, nº 741

– Jardim Panorâmico – Município de Cascavel é mantido pelo Governo do Estado

do Paraná e administrado pela Secretaria de Estado da Educação, nos termos da

legislação em vigor e regido por este Regimento

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art.2º O Colégio Olinda Truffa de Carvalho tem por finalidade, atendendo ao

disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente –

ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

Art.3º O estabelecimento de ensino oferecerá aos seus alunos, serviços

educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das Constituições

Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

1. Igualdade de condições para o acesso, permanência e sucesso na escola,

vedada qualquer forma de discriminação e segregação;

2. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte

e o saber;

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14 3. Gratuidade do ensino;

4. Valorização dos profissionais do ensino;

5. Gestão democrática e colegiada da escola;

6. Garantia de uma educação básica unitária.

Art.4º O estabelecimento de ensino objetiva a implantação e acompanhamento do

seu Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente com observância aos

princípios democráticos e submetido à aprovação do Conselho Escolar.

TÍTULO II

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Art.5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas

desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do

processo educativo escolar.

Art.6º A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de

participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões

coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-

Pedagógico.

Art.7º A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,

equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,

Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-

administrativa e assistente de execução e equipe auxiliar operacional.

Art.8º São elementos da gestão democrática a escolha do(a) diretor(a) pela

comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo

de gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.

Seção I

Do Conselho Escolar

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15

Art.9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da SEED.

Art.10º O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar

e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a

educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,

o(a) diretor(a) escolar.

§1º A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais

da educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente

matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

§2º A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,

presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

Art.11º O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros

que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

Art.12º O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art.13º Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e

suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim,

para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

Art.14º O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da

proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

1. Diretor (a);

2. Representante da equipe pedagógica;

3. Representante da equipe docente (professores);

4. Representante da equipe técnico-administrativa;

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16 5. Representante da equipe auxiliar operacional;

6. Representante dos discentes (alunos);

7. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

8. Representante do Grêmio Estudantil;

9. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

Art. 15º O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois

terços) de seus integrantes.

Seção II

Da Equipe de Direção

Art.16º A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme

legislação em vigor.

Art.17º A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art.18º Compete ao diretor(a):

I. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II. Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

III. Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto

Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado

pelo Conselho Escolar;

IV. Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

V. Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

VI. Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino

e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

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17 encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

VIII. Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

IX. Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

X. Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância

com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho

Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

XI. Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste

com os órgãos da administração estadual;

XII. Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho

Escolar;

XIII. Deferir os requerimentos de matrícula;

XIV. Elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,

submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE

para homologação;

XV. Acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula

aos discentes;

XVI. Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

XVII. Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza

pedagógico-administrativa no âmbito escolar;

XVIII. Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de

ensino e abertura ou fechamento de cursos;

XIX. Participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e

encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

XX. Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,

quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente

relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXI. Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente;

XXII. Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e

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18 equipe auxiliar operacional;

XXIII. Articular processos de integração da escola com a comunidade;

XXIV. Solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de

funcionários e professores do estabelecimento, observando as

instruções emanadas da SEED;

XXV. Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de

Valorização dos Trabalhadores em Educação – Pro-funcionário, no

horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da

carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme

orientação da SEED, contida no Plano de Curso;

XXVI. Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino, juntamente com a comunidade escolar;

XXVII. Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância

sanitária e epidemiológica;

XXVIII. Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas – CELEM;

XXIX. Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e

Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação

Especial;

XXX. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XXXI. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXXII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XXXIII. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art.19º Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas

atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

Seção III

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19 Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidad e Escolar

Art.20º Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados

de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos

e Regulamentos próprios.

Art.21º A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ou similar, pessoa

jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e

Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso,

racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e

conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.

Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e

homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.

Art.22º O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e

coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros.

Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio,

aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para

este fim.

Seção IV

Do Conselho de Classe

Art.23º O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar

as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

processo ensino e aprendizagem.

Art.24º A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo

ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-

se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

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20 Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as

informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Art.25º Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Art.26º O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

Art.27º O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,

pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s)

pedagogo(s);

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de

direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação

facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou série.

Art.28º A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas.

Art.29º O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Art.30º As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a)

secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

Art.31º São atribuições do Conselho de Classe:

I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

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21 metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,

em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e

analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço

do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos

resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do

aluno;

VI. Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas

úteis após sua divulgação em edital.

Seção V

Da Equipe Pedagógica

Art.32º A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art.33º A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Art.34º Compete à equipe pedagógica:

I. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

II. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em

uma perspectiva democrática;

III. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

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22 IV. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da

SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

VI. Acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos

discentes;

VII. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão

e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

VIII. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais

do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

IX. Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

X. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

XI. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

XII. Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XIII. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIV. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

XV. Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XVI. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XVII. Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de

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23 ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando

ações e projetos de incentivo à leitura;

XVIII. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física

e Biologia e de Informática;

XIX. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XX. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

XXI. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

SEED;

XXII. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

XXIII. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXIV. Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Pro-funcionário, tanto na organização do curso,

quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos

funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

XXV. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXVI. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVII. Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

XXVIII. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

XXIX. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação em vigor;

XXX. Organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as

reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

XXXI. Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe .

XXXII. Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

XXXIII. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

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24 XXXIV. os aspectos de sociabilização e aprendizagem dosSolicitar autorização dos

pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do Contexto

Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

XXXV. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,

visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação

Especial, se necessário;

XXXVI. Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dosSolicitar

autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional

do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais

especiais;

XXXVII. alunos, r alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover

ações para o seu desenvolvimento integral;

XXXVIII. Acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XXXIX. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

XL. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

XLI. Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

XLII. Assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o

estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilingüístico de

Língua Estrangeira Moderna.

XLIII. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XLIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XLV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XLVI. Elaborar seu Plano de Ação;

XLVII. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:

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25 Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)

XLVIII. Receber e orientar estagiários dos cursos da UNIOESTE, e se houver

disponibilidade de vagas, também as demais instituições de ensino superior.

XLIX. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Seção VI

Da Equipe Docente

Art.35º A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

Art.36º Compete aos docentes:

I. Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

II. Elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,

dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

IV. Elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

V. Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão

crítica do conhecimento pelo aluno;

VI. Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno;

VII. Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas

no Projeto Político-Pedagógico e no regimento do estabelecimento de

ensino;

VIII. Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem,

no decorrer do período letivo;

IX. Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos

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26 alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos

serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

X. Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e

aprendizagem;

XI. Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

XII. Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de

credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XIII. Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

XIV. Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,

junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à

Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar

ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;

XV. Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e

criação artística;

XVI. Participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca

de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo

educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões

tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

XVII. Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

XVIII. Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

XIX. Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XX. Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da SEED;

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27 XXI. Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no

estabelecimento de ensino;

XXII. Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da

escola com as famílias e a comunidade;

XXIII. Desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

XXIV. Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

XXV. Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

XXVI. Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias

que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXVII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXVIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XXIX. Participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

XXX. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:

Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal).

XXXI. Ler atentamente as informações contidas na agenda da escola entregue no

inicio do ano letivo.

XXXII. Elaborar o plano de trabalho docente de acordo com a proposta pedagógica

curricular.

XXXIII. Entregar o plano de trabalho docente bimestral, em duas vias, para

coordenação pedagógica, sendo a via do professor assinada e datada pela

pedagoga que recebeu.

XXXIV. Elaborar e entregar plano de reposição de conteúdos, em caso de atestado

médico de até três dias. O mesmo deverá ser assinado pela direção,

secretária e Equipe Pedagógica;

XXXV. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

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28 Seção VII

Da Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução

Art.37º A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento

de ensino.

Art.38º A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no

laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.

Art.39º O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é

indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela

direção.

Art.40º Compete ao Secretário Escolar:

I. Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

II. Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,

que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de

ensino;

III. Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

técnicos administrativos;

IV. Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

V. Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

VI. Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

VII. Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados

às autoridades competentes;

VIII. Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

IX. Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

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29 regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos

escolares;

X. Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do

aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

XI. Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

XII. Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da

escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

XIII. Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

XIV. Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

XV. Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de

Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos

alunos;

XVI. Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas

da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua frequência, em formulário próprio;

XVIII. Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

XIX. Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XX. Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

XXI. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

XXII. Organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular

(CELEM), quando desta oferta no estabelecimento de ensino;

XXIII. Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

XXIV. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XXV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

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30 famílias;

XXVI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXVII. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art.41º Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos

estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

I. Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

II. Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

III. Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

IV. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

V. Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações

sobre os mesmos a quem de direito;

VI. Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu

setor;

VII. Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

VIII. Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

IX. Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

X. Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

estabelecimento, sempre que solicitado;

XI. Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

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31 XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art. 42º Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado

pela direção do estabelecimento de ensino:

I. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

II. Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo

de livros, de acordo com Regulamento próprio;

III. Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta

pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;

IV. Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,

entre outros;

V. Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários;

VI. Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

VII. Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

VIII. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

IX. Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando

pela sua manutenção;

X. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

XI. Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XV. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

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32

Art.43º Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no

laboratório de Informática do estabelecimento de ensino:

I. Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

II. Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de

materiais e equipamentos de informática;

III. Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

IV. Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

V. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

VI. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

VII. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

VIII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

IX. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

X. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XI. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art.44º Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de Química,

Física e Biologia do estabelecimento de ensino:

I. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,

Física e Biologia;

II. Aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo

docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

equipamentos;

III. Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino;

IV. Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

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33 V. Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

VI. Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

VII. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,

instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;

VIII. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

IX. Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou

acidente ocorridos no laboratório;

X. Manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:

Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)

XV. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Seção VIII

Da Equipe Auxiliar Operacional

Art.45º O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,

sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

Art.46º Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

I. Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente.

II. Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

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34 III. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

IV. Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio,

de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos

estudantes, quando solicitado pela direção;

V. Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais

especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de

locomoção, de higiene e de alimentação;

VI. Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

VII. Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de

higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

VIII. Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

IX. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

X. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

XI. Coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe

o devido destino, conforme exigências sanitárias;

XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XV. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:

Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)

XVI. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art.47º São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do

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35 estabelecimento de ensino:

I. Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões

de qualidade nutricional;

III. Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

IV. Informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de

reposição do estoque da merenda escolar;

V. Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda

escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

VI. Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

VII. Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a

cozinha e da merenda escolar;

VIII. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

IX. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

X. Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

XI. Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

XII. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XIV. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XV. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:

Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)

XVI. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

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36 Art.48º São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da

movimentação dos alunos nos espaços escolares:

I. Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o

término dos períodos de atividades escolares;

II. Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as

normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no

estabelecimento de ensino;

III. Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

IV. Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações

irregulares;

V. Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos

que necessitarem de orientação ou atendimento;

VI. Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

VII. Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando

se fizer necessário;

VIII. Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação

de comunicados no âmbito escolar;

IX. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

X. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

XI. Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

XII. Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação

de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XIII. Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto

à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

XIV. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XV. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XVI. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

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37 colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XVII. Manter-se informado sobre as orientações pertinentes à escola, através de:

Mural de informações e endereço eletrônico (e-mail pessoal)

XVIII. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Art.49º A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões

coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o

processo pedagógico da escola.

Art.50º A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes

componentes:

I. Dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;

II. Dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de

ensino;

III. Da organização curricular, estrutura e funcionamento;

IV. Da matrícula;

V. Do processo de classificação;

VI. Do processo de reclassificação;

VII. Da transferência;

VIII. Da progressão parcial;

IX. Da frequência;

X. Da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;

XI. Do aproveitamento de estudos;

XII. Da adaptação;

XIII. Da revalidação e equivalência;

XIV. Da regularização da vida escolar;

XV. Do calendário escolar;

XVI. Dos registros e arquivos escolares;

XVII. Da eliminação de documentos escolares;

XVIII. Da avaliação institucional;

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38 XIX. Dos espaços pedagógicos.

Seção I

Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Bási ca

Art.51º O estabelecimento de ensino oferta:

I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos.

II. Ensino Médio;

III. Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação - Pro-

funcionário;

IV. Educação Especial: Sala de Recursos de 5ª a 8ª série, apoio especializado

com atendimento a aluno com deficiência mental e distúrbios de

aprendizagem.

Seção II

Dos Fins e Objetivos da Educação Básica de cada Nív el e Modalidade de Ensino

Art.52º O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base nos

seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual:

I. Igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação;

II. Gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer

natureza vinculadas à matrícula;

III. Garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.

Art.53º O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação

básica do cidadão, mediante:

I. O desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio

da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das

relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes

e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

III. O fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em

que se assenta a vida social;

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39 IV. A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os

contextos nacional/global;

V. O respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo,

de ideologia e de condição socioeconômica.

Art. 54º O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de

três anos, tem como finalidade:

I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. A formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o

mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com

vistas à sua transformação;

III. O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,

autonomia intelectual e pensamento crítico;

IV. A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas

dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas

diferentes disciplinas.

Art.55º Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

I. Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e

artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade

histórico-social da mesma;

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III. Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades

e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente

aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e

aprofundamento das formas de exclusão;

IV. Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,

reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação

homem-mundo.

Art.56º A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade

a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da

Educação Básica, oferecendo apoio, complementação, suplementação e/ou

substituição dos serviços educacionais regulares.

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40

Art. 57º O Estabelecimento de ensino, além dos níveis e modalidades de ensino da

Educação Básica oferta:

I.Ensino Extracurricular Plurilinguística da Língua Estrangeira Moderna;

II.Programa de qualificação profissional para o Adolescente Aprendiz, entre 14

(quatorze) e 18 (dezoito) anos submetidos a medidas socioeducativas e os

beneficiados com remição.

Seção III

Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionament o

Art.58º A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de

ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais.

Art.59º O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a

seguinte organização:

I. Por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;

II. Por série, no Ensino Médio

III. Por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada

área, na modalidade da Educação Especial;

Parágrafo Único - O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em

Educação – Pro-funcionário, é um programa que contém quatro cursos técnicos

subsequentes ao Ensino Médio ou equivalente e é oferecido à distância na forma

modular, destinando-se aos funcionários da educação da rede pública.

Art.60º Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

I. Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e

deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem

democrática;

II. Respeito à diversidade;

III. Orientação para o trabalho.

Art.61º O Estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental organizado em:

I. Anos finais, em regime de série/ano, com 4 anos de duração

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41 perfazendo um total de 3.200 horas.

Art.62º Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta

Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento

de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.

Parágrafo Único – Os conteúdos curriculares estão organizados por

disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Art.63º O estabelecimento de ensino oferta:

I. Salas Apoio à Aprendizagem para os anos finais do Ensino

Fundamental, conforme orientações da SEED.

Art.64º Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental

consta:

Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação

Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de

uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna/ Inglesa.

I. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do

estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade

cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,

Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o

Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em

todas as disciplinas;

III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art.65º O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três

anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.

Art.66º Na organização curricular do Ensino Médio consta:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,

Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia,

Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte

Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna/ Inglesa.

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42 II. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,

Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o

Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em

todas as disciplinas;

III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art.67º O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação –

PROFUNCIONÁRIO, exige a realização da Prática Profissional Supervisionada,

conforme carga horária constante no Plano de Curso, concomitante ao

desenvolvimento de cada módulo.

Art.68º Oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com

necessidades educacionais especiais, nas áreas de deficiência mental, deficiência

visual, surdez, deficiência física neuromotora ou altas habilidades.

Parágrafo Único - As necessidades educacionais especiais são definidas

pelos distúrbios de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário

ou permanente, e pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção

das barreiras para a aprendizagem e participação e o enriquecimento curricular para

alunos com superdotação ou altas habilidades.

Art.69º A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as

normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da

flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às

necessidades educacionais especiais de seus alunos.

Seção IV

Da Matrícula

Art.70º A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,

conferindo-lhe a condição de aluno.

Parágrafo Único - É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de

qualquer natureza vinculadas à matrícula;

Art.71º O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso,

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43 conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.

Art.72º A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando

menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes

documentos:

I. Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade – RG, para alunos

maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;

II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia

elétrica, cópia e original;Histórico Escolar ou Declaração de

escolaridade da escola de origem, esta com o Código SERE de

Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual;

III. Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do

Ensino Médio.

§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a

documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula

emanadas anualmente da SEED.

§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados

neste artigo, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos

competentes para as devidas providências.

Art.73º A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na

legislação vigente.

Art.74º No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o

funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto

Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.

Art.75º No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu

pertencimento Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental pela

freqüência ou não na disciplina de Ensino Religioso.

Art.76º O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções

Normativas.

Art.77º Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino assegura-se a

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44 possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo de

classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no presente

Regimento Escolar, conforme legislação vigente.

§ 1º O controle de frequência far-se-á a partir da data da efetivação da

matrícula, sendo exigida frequência mínima de 75% do total da carga horária

restante da série ou ciclo.

§ 2º O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro,

independentemente de sua condição legal, exceto para a primeira série/ano do

Ensino Fundamental.

Art.78º O ingresso no Ensino Fundamental será de acordo com a legislação vigente

no estado.

Art.79º O ingresso no Ensino Médio é permitido:

I. Aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal,

ofertado por estabelecimento de ensino regularmente autorizado a

funcionar;

II. Aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental

reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação.

Art.80º Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em

todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento

adequado, pelos serviços e apoios especializados.

Seção V

Do Processo de Classificação

Art.81º A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série

ou fase anterior, na própria escola;

II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do

país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

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45 III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu

grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais

ou informais.

Art.82º A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Seção VI

Do Processo de Reclassificação

Art.83º A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia

o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,

levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de

estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do

que registre o seu Histórico Escolar.

Art.84º Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão

solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à

escola aprová-lo ou não.

Art.85º A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou

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46 seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de

obter o devido consentimento.

Art.86º A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela

equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações

emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem

a necessidade da reclassificação.

Art.87º Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

Art.88º O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art.89º O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.

Art.90º O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

SEED.

Art.91º A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Seção VII

Da Transferência

Art.92º A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de

um estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para

prosseguimento dos estudos em curso.

Art.93º A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino,

aos alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema de

ensino, mediante apresentação da carta de abdicação de vaga documentação de

transferência, com aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da

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47 proximidade residencial conforme georreferenciamento.

Art.94º Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao

estabelecimento de destino, sem modificações.

Parágrafo Único - Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à

escola de origem os dados para a interpretação dos registros referentes ao

aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.

Art.95º As transferências de alunos com dependência em até três disciplinas serão

aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudo.

Art.96º O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a

documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino,

devidamente assinada.

§ 1º - No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:

I. Histórico Escolar das séries ou períodos, etapas, disciplina(s), ciclos ou

fases concluídas;

II. Ficha Individual referente à série ou período, etapa, disciplina(s) em

curso.

§ 2º - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação

da transferência, o estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade,

anexando cópia da Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento

definitivo no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 3º - À documentação dos alunos que frequentam os serviços de Apoios da

Educação Especial, além dos documentos da classe comum, deverão ser

acrescentadas cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e

cópia do último relatório de acompanhamento semestral realizado pelo professor do

Serviço ou Apoio Especializado.

Seção VIII

Da Progressão Parcial

Art.97º Matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtém boa aprovação final em até 3 disciplinas em Regime Seriado, poderá cursa-

las subsequente e concomitante as séries seguintes.

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48

Art. 98º O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

progressão parcial.

Parágrafo único: As transferências recebidas com dependência em ate 3

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

Seção IX

Da Frequência

Art.99º É obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75% do total da carga

horária do período letivo, para fins de promoção.

Art.100º É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento

pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da

ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de frequência,

conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:

I. Portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,

traumatismos ou outras condições mórbidas;

II. Gestantes.

Art.101º É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão

de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por

força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de

exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser

assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo

geral das faltas.

Art.102º A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem

quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será

encaminhada ao Conselho Tutelar do Município, ou ao Juiz competente da Comarca

e ao Ministério Público.

Seção X

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49 Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Est udos e da Promoção

Art.103º A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

Art.104º A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e

à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art.105º A avaliação é realizada em função dos conteúdos curriculares, utilizando

métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a

um único instrumento de avaliação.

Art.106º Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-

Pedagógico.

Art.107º A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação

dos alunos entre si.

Art.108º O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Art.109º Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos

durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

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50 desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Art.110º Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art.111º A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos.

Art.112º A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem.

Art.113º A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a

área de estudos e os conteúdos da disciplina.

Art.114º A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Art.115º Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um

componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro

Registro de Classe.

Art.116º A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

Art.117º Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula

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51 zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Art.118º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

Art.119º Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente

do aproveitamento escolar;

II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a

6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Art.120º A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Art.121º Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

Seção XI

Do Aproveitamento de Estudos

Art.122º Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no

estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins

de cálculo da carga horária total do curso.

Art. 123º A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada

conforme os critérios estabelecidos no Projeto Político Pedagógico.

Seção XII

Da Adaptação

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52 Art.124º A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.

Art.125º A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo

menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

Art.126º A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

Art.127º A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de

resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório

Final.

Seção XIII

Da Revalidação e Equivalência

Art.128º O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE) realizará a

revalidação (estudos completos cursados no exterior) referente ao Ensino

Fundamental e ao Ensino Médio.

Art.129º O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos

completos e incompletos, deverá observar:

I. As precauções indispensáveis ao exame da documentação do

processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser

autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na

impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os

documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos

na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;

II. A existência de acordos e convênios internacionais;

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53 III. Que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua

espanhola, contenham tradução para o português por tradutor

juramentado;

IV. As normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes

na legislação vigente.

Art.130º Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados

no exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de

Educação, não precisam submeter-se aos procedimentos de equivalência e

revalidação de estudos.

Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola

brasileira sediada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho

Nacional de Educação que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto

consular.

Art.131º Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e

completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas

instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art.132º O estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno

que realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art.133º A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a

revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art.134º A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar

documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na

legislação vigente.

Art.135º A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído

após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar,

far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação

vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos

realizados.

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54

Art.136º O estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou revalidação de

estudos, emitirá a respectiva documentação.

Art.137º Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será

registrado junto ao NRE e os resultados integrarão a documentação do aluno.

Art.138º O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação

escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série

compatível com sua idade, em qualquer época do ano.

Parágrafo Único - A escola elaborará plano próprio para o desenvolvimento

dos conhecimentos necessários para o prosseguimento de seus estudos.

Seção XIV

Da Regularização de Vida Escolar

Art.139º O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do

diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência

imediata ao Núcleo Regional de Educação.

§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico

e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de

regularização.

§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da

escola registrar os resultados do processo na documentação do aluno.

Art.140º No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o

aluno será convocado para exames especiais a serem realizados no

estabelecimento de ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo

Regional de Educação.

§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no

estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de

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55 Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.

§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus

financeiro para o aluno.

Art.141º No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova

oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos

resultados.

Seção XV

Do Calendário Escolar

Art.142º O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas

emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo

Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e

homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.

Art.143º O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo

o mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.

Seção XVI

Dos Registros e Arquivos Escolares

Art.144º A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como

finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:

I. Identificação de cada aluno;

II. Regularidade de seus estudos;

III. Autenticidade de sua vida escolar.

Art.145º Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados

em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições

legais aplicáveis.

Art.146º Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e

encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se

registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer

tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

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56

Art.147º O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares para

os registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.

Art.148º São documentos de registro escolar:

I. Requerimento de Matrícula;

II. Ficha Individual;

III. Parecer Descritivo Parcial e Final para educação especial

IV. Histórico Escolar;

V. Relatório Final;

VI. Livro Registro de Classe.

Seção XVII

Da Eliminação de Documentos Escolares

Art.149º A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de

documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com

observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na

legislação em vigor.

Art.150º A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente, determinará a

seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância

probatória, a fim de serem retirados e eliminados.

Art.151º Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:

I. Pertinentes ao estabelecimento de ensino:

II. Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;

III. Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência da Organização

Individual, após 5 (cinco) anos (específico para EJA);

IV. Planejamentos didático-pedagógicos 2 anos.

V. Calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente

cumpridas, em tempo indeterminado.

VI. Referentes ao corpo discente:

VII. Instrumentos utilizados para avaliação 2 anos

VIII. Documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1

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57 (um) ano; Ficha Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com

requerimento de transferência, após 1 (um) ano.

Art.152º Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual

deverão constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais

informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos

destruídos.

Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo

diretor, secretário e demais funcionários presentes.

Seção XVIII

Da Avaliação Institucional

Art.153º A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo

estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED.

Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente,

preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação

da Escola no ano subsequente.

Seção XIX

Dos Espaços Pedagógicos

Art.154º A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico

à disposição de toda a comunidade escolar.

Art.155º A biblioteca tem Regulamento específico, aprovado pelo Conselho

Escolar, no qual consta sua organização e funcionamento.

§ 1º - A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do quadro

técnico-administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições

especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.

Art.156º O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico para

uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho

Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados

nas disciplinas.

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58 Parágrafo Único - O profissional responsável pelo laboratório de Química,

Física e Biologia tem suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título

II, deste Regimento Escolar.

Art.157º O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos

professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar,

que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas

diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional, como

uma alternativa metodológica diferenciada.

Parágrafo Único - O laboratório de Informática é de responsabilidade de

integrante do quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio

básico da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas na Seção VII, Capítulo

I, Título II, deste Regimento Escolar.

TÍTULO III

DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE PEDAGÓGICA E DIREÇÃO

Seção I

Dos Direitos

Art.158º Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são

assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná - Lei nº

6.174/70 e Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os

seguintes direitos:

I. Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da

educação e no desempenho de suas funções;

II. Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;

III. Participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros

eventos, ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de

ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

IV. Propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que

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59 viabilizem um melhor funcionamento das atividades;

V. Requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade,

dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;

VI. Propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de

ensino, da avaliação do processo pedagógico, da administração, da

disciplina e das relações de trabalho no estabelecimento de ensino;

VII. Utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o

desenvolvimento de suas atividades;

VIII. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante

no Conselho Escolar e associações afins;

IX. Participar de associações e/ou agremiações afins;

X. Participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e

sua Matriz Curricular, conforme normas emanadas da SEED;

XI. Ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;

XII. Ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;

XIII. Participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;

XIV. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

XV. Compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o

desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-

Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao

longo do período letivo;

XVI. Ter assegurado gozo de férias previsto em lei.

Seção II

Dos Deveres

Art.159º Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas

no Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:

I. Possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no

âmbito de sua competência;

II. Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio

constitucional de igualdade de condições para o acesso e a

permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

III. Elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de

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60 freqüentar a escola, em atendimento ao disposto na Seção IX, do

Capítulo II, do Título II, deste Regimento Escolar;

IV. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e

a comunidade;

V. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro

representante do seu segmento;

VI. Manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;

VII. Cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino, no que lhe couber;

VIII. Manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo

pedagógico;

IX. Comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos,

para tomada das ações cabíveis;

X. Dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de

aprendizagem;

XI. Organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;

XII. Manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o

Sistema de Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de

atuação;

XIII. Informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a frequência e

desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo;

XIV. Estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano

letivo, visando à melhoria do aproveitamento escolar;

XV. Receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos no prazo

estabelecido no Sistema de Avaliação;

XVI. Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;

XVII. Ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de

ensino nas horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para

outras atividades programadas e decididas pelo coletivo da escola;

XVIII. Comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;

XIX. Zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;

XX. Cumprir as disposições do Regimento Escolar.

Parágrafo Único - A equipe pedagógica deverá acompanhar o trabalho

docente, quando das reposições de conteúdos e carga horária aos discentes.

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61

Seção III

Das Proibições

Art.160º Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:

I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo

pedagógico;

II. Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento

especializado remunerado a alunos do estabelecimento de ensino;

III. Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou

verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;

IV. Expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade

a situações constrangedoras;

V. Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente,

qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de

ensino;

VI. Ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de

trabalho;

VII. Receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de

ensino, durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do

órgão competente;

VIII. Ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;

IX. Transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi

confiado;

X. Utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e

fazendo chamadas telefônicas;

XI. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam

direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da

direção e/ou do Conselho Escolar;

XII. Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem

a prévia autorização da direção;

XIII. Comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou

uso de substâncias químicas tóxicas;

XIV. Fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino, sendo

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62 permitido, apenas, em área destinada a este fim, isolada

adequadamente e com arejamento suficiente.

Art.161º Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar

serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

respectivas assinaturas.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA, ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E DA EQUIPE AUXILIAR

OPERACIONAL

Seção I

Dos Direitos

Art.162º A equipe técnico-administrativa, assistentes de execução e a equipe auxiliar

operacional, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as

seguintes prerrogativas:

I. Ser respeitado na condição de profissional atuante na área da

educação e no desempenho de suas funções;

II. Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais

do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

III. Participar da elaboração e implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola;

IV. Colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular

definida no Projeto Político-Pedagógico da escola;

V. Requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das

possibilidades do estabelecimento de ensino;

VI. Sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino

ações que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;

VII. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante

no Conselho Escolar e associações afins;

VIII. Participar de associações e/ou agremiações afins;

IX. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;

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63 Seção II

Dos Deveres

Art.163º Além das outras atribuições legais, compete :

I. Cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;

II. Ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os

atrasos e faltas eventuais;

III. Contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento

de ensino cumpra sua função;

IV. Desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio

constitucional de igualdade de condições para o acesso e a

permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

V. Manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;

VI. Manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao

desenvolvimento do processo de trabalho escolar;

VII. Colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino

proporcionar, para os quais for convocado;

VIII. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro

representante do seu segmento;

IX. Zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;

X. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e

a comunidade;

XI. Cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;

XII. Tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;

XIII. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu

âmbito de ação.

Seção III

Das Proibições

Art.164º À equipe técnico-administrativa, assistente de execução e à equipe auxiliar

operacional é vedado:

I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo

pedagógico e o andamento geral da escola;

II. Retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao

estabelecimento de ensino, sem a devida permissão do órgão

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64 competente;

III. Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou

verbalmente qualquer membro da comunidade escolar;

IV. Ausentar-se do estabelecimento de ensino no seu horário de trabalho

sem a prévia autorização do setor competente;

V. Expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade

a situações constrangedoras;

VI. Receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de

ensino durante o período de trabalho, sem prévia autorização do órgão

competente;

VII. Ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à

sua função;

VIII. Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi

confiado;

IX. Divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da

escola , por qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da

direção e/ou do Conselho Escolar;

X. Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, que envolvam o nome da escola,

sem a prévia autorização da direção;

XI. Comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com

sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XII. Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme

legislação em vigor.

Art.165º Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar

serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

respectivas assinaturas.

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLIN ARES DOS ALUNOS

Seção I

Dos Direitos

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65 Art.166º Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos

constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente -

ECA, da Lei nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN,

Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75:

I. Tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da

matrícula;

II. Ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de

efetivar o processo de ensino e aprendizagem;

III. Ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o

acesso e permanência no estabelecimento de ensino;

IV. Ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

V. Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;

VI. Utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da

escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;

VII. Participar das aulas e das demais atividades escolares;

VIII. Ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos

previstos em lei;

IX. Ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o

exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;

X. Ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica

Curricular do estabelecimento de ensino;

XI. Participar de forma representativa na construção, acompanhamento e

avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola;

XII. Ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;

XIII. Tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua frequência, no

decorrer do processo de ensino e aprendizagem;

XIV. Solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente,

revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas)

horas, a partir da divulgação do mesmo;

XV. Ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano

letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua

aprendizagem;

XVI. Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

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66 XVII. Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior,

ou através dos pais ou responsáveis, quando menor;

XVIII. Ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela

disciplina;

XIX. Solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação

vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

XX. Sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino,

ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

XXI. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no

Conselho Escolar e associações afins;

XXII. Participar de associações e/ou organizar agremiações afins;

XXIII. Representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do

Conselho de Classe;

XXIV. Realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante

justificativa e/ou atestado médico;

XXV. Receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da

escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo

médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando

impossibilitado de frequentar a escola por motivo de enfermidade ou

gestação;

XXVI. Receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de

frequentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de

internamento hospitalar.

Seção II

Dos Deveres

Art.167º São deveres dos alunos:

I. I . Manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;

II. Realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

III. Atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de

ensino, nos respectivos âmbitos de competência;

IV. Participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas

pelo estabelecimento de ensino;

V. V Comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro

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67 representante do seu segmento;

VI. Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares;

VII. Compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio

da escola, quando comprovada a sua autoria;

VIII. Cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino;

IX. Providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e

necessário ao desenvolvimento das atividades escolares;

X. Tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e

colegas;

XI. Comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos

gerais, sempre que lhe for solicitado;

XII. XLL. Comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;

XIII. Manter-se em sala durante o período das aulas;

XIV. Apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

XV. Comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor

competente;

XVI. Apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando , para poder entrar

após o horário de início das aulas; a qual poderá ser: através de telefonema,

bilhete assinado datado e com nº de telefone para contato e ou

acompanhados pelo responsável.

XVII. Usar a camiseta do uniforme diariamente, o não uso da mesma deverá ser

justificada pelo responsável;

XVIII. Apresentar diariamente a carteirinha, a qual deverá estar legível nas

informações e foto do aluno(a)

XIX. Providenciar a 2ª via da carteirinha, no caso de extravio. Com autorização

dos pais ou responsável, no prazo de 3 ( três ) dias,

XX. Apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis,

quando criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;

XXI. Responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e

os pertencentes à biblioteca escolar;

XXII. Observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,

deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo

estabelecido para o seu deslocamento;

XXIII. Respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios

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68 estabelecidos;

XXIV. Cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.

Seção III

Das Proibições

Art.168º Ao aluno é vedado:

I. Tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o

andamento das atividades escolares;

II. Ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo

pedagógico;

III. Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

IV. Trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao

estudo; como: eletrônicos em geral, bebidas, cigarro

V. Ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão

competente;

VI. Fazer uso do celular ou outros eletrônicos durante as aulas.

VII. Receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão

competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de

ensino;

VIII. Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou

verbalmente colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento

de ensino;

IX. Expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da

comunidade a situações constrangedoras;

X. Entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo

professor;

XI. Consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do

estabelecimento de ensino;

XII. Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme

legislação em vigor;

XIII. Comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

XIV. Utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam

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69 vinculados ao processo ensino e aprendizagem;

XV. Danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences

de seus colegas, funcionários e professores;

XVI. Portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em

risco a segurança das pessoas;

XVII. Portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou

de outrem;

XVIII. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou

indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

XIX. Promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia

autorização da direção.

XX. Usar roupas curtas e com decotes ousados que estimulem tumultos em

sala de aula , corredores e páteo. Bem como, shorts curto muito acima do

joelho.

XXI. Fumar nas dependências da escola e consumir bebida alcoólica na escola e

ou em atividades extra classe.

Seção IV

Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares

Art.169º O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as

disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:

I. Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe

pedagógica e direção;

II. Suspensão das atividades de sala de aula, de 1 (um) a 3 ( três ) dias de

acordo com a transgressão do regulamento, com registro dos fatos

ocorridos envolvendo o aluno, e assinatura;

III. Comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,

quando criança ou adolescente;

IV. Encaminhamento a projetos de ações educativas;

V. Convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com

registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;

VI. Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino,

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70 inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar,

quando criança ou adolescente, para a tomada de providências cabíveis;

VII. Quando maior de idade, o aluno será encaminhado para os órgãos

competentes para as devidas providências.

Art.170º Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão

devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos

competentes para ciência das ações tomadas.

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Seção I

Dos Direitos

Art.171º Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a

legislação aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:

I. Serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no

processo educacional desenvolvido no estabelecimento de ensino;

II. Participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

III. Sugerir, aos diversos setores do estabelecimento de ensino, ações que

viabilizem melhor funcionamento das atividades;

IV. Ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da escola e das

disposições contidas neste Regimento;

V. Ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;

VI. Ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento

escolar obtido pelo aluno;

VII. Ter acesso ao Calendário Escolar do estabelecimento de ensino;

VIII. Solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido

de revisão de notas do aluno;

IX. Assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho

Escolar;

X. Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores: Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

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71 XI. Ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o

acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;

XII. Ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no

Conselho Escolar e associações afins;

XIII. Participar de associações e/ou agremiações afins;

XIV. Representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho

Escolar.

Seção II

Dos Deveres

Art.172º Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:

I. Matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a

legislação vigente;

II. Exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;

III. Manter relações cooperativas no âmbito escolar;

IV. Assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a

formação educativa do aluno;

V. Propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno

no estabelecimento de ensino;

VI. Respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino

para o bom andamento das atividades escolares;

VII. Requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando

responsável pelo aluno menor;

VIII. Identificar-se na secretaria do estabelecimento de ensino, para que

seja encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas

providências;

IX. Comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e

administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;

X. Comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do

Regimento Escolar, for membro inerente;

XI. Acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é

responsável;

XII. Encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos

atendimentos especializados solicitados pela escola e ofertados pelas

instituições públicas;

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72 XIII. Respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembleias de

pais ou responsáveis para as quais for convocado;

XIV. Cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.

Seção III

Das Proibições

Art.173º Aos pais ou responsáveis é vedado:

I. Tomar decisões individuais que venham a prejudicar o

desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável, no âmbito

do estabelecimento de ensino;

II. Interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a

permissão do setor competente;

III. Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente,

qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de

ensino;

IV. Desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o

aluno pelo qual é responsável, discriminando-o, usando de violência

simbólica, agredindo-o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente

escolar;

V. Expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou

qualquer pessoa da comunidade a situações constrangedoras;

VI. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam

direta ou indiretamente o nome do estabelecimento de ensino, sem

prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;

VII. Promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, em nome do estabelecimento de

ensino sem a prévia autorização da direção;

VIII. Comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com

sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

IX. Fumar nas dependências do estabelecimento de ensino, conforme

legislação em vigor.

Art.168 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar

serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

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73 respectivas assinaturas.

Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte

da pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.

TÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art.174º A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento

Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de

Educação, mediante Ato Administrativo.

Art.175º O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o aperfeiçoamento

do processo educativo assim o exigir, quando da alteração da legislação educacional

em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela Secretaria de Estado da

Educação.

Art.176º O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou

de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com

análise e aprovação do Núcleo Regional de Educação.

Art.177º Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino, os

alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar

conhecimento do disposto no Regimento Escolar.

Art.178º Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho

Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.

Art.179º O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subsequente à sua

homologação pelo Núcleo Regional de Educação.

CASCAVEL/PR, 22 DE NOVEMBRO DE 2007.

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74

CASCAVEL/PR, OUTUBRO DE 2010

____________________________________

Ivonete Maria Vendruscolo Venson

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75 4. REGULAMENTOS INTERNOS

4.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

1. Para a utilização do laboratório de informática é imprescindível que o

membro da comunidade escolar tenha em mãos o seu nome de USUÁRIO

e também a sua SENHA.

2. O Usuário que perder/esquecer sua senha, permanecerá por 2 semanas

sem receber uma nova senha ou conta de Usuário para que este se

conscientize do cuidado que este deverá ter com os mesmos. Não

ocorreram exceções de forma alguma.

3. A utilização do laboratório no horário de aula do estudante dar-se-á

somente se o professor estiver ministrando a aula no laboratório. (No caso

de “aulas vagas” o uso ocorrerá somente se houver disponibilidade e

autorização da direção e ou Equipe Pedagógica).

4. No período não concomitante com o horário letivo dos alunos, o

laboratório estará disponível para pesquisa conforme o período em anexo

abaixo, desde que não estejam sendo ministradas aulas por professores

no laboratório, mediante agendamento.

5. A finalidade do laboratório é didática-pedagógica (aulas ministradas no

laboratório) e também para pesquisa complementar nos horários não

concomitantes.

6. Sendo assim, é vedada a utilização do laboratório para acesso a sites e

programas de relacionamento (orkut, msn, icq e similares), a sites com

conteúdo pornográfico ou de pedofilia, sites que façam alusão ao nazismo

e aos diversos preconceitos.

7. O usuário (tanto estudante, funcionário, professor ou visitante) que tentar

acessar estes sites vedados será removido do sistema e perderá o direito

de utilizar o laboratório.(seguindo as orientações da Secretaria Estadual

de Educação do Paraná).

8. Para a manutenção de um ambiente limpo, agradável e que não cause

danos aos equipamentos do laboratório, não será permitido o consumo de

alimentos, bebidas e doces (bala, pirulito, etc) no laboratório.

9. Aos professores: é vedado o uso de giz no laboratório, pois o pó do

mesmo danifica os computadores.

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76 10. Para realizar a impressão de documentos e pesquisas, deverá ser

comunicado imprescindivelmente o responsável pelo laboratório no

período, para que este possibilite a impressão correta dos trabalhos e sua

devida cobrança.

11. O custo da impressão (preto e branco) será de R$ 0,15 e a colorida irá de

acordo com a quantidade de tinta gasta na impressão. Os pagamentos

serão sempre a vista sem exceções.

12. No caso de extravio de bens ou materiais trazidos ao laboratório tais

como: celular, dinheiro, documentos, cadernos, mochilas, pastas e outros,

a escola não se responsabilizará pela sua perda. Cada um deve ser

responsável pelo seus pertences.

13. Os professores poderão utilizar o laboratório preferencialmente na sua

hora –atividade para pesquisa e elaboração de trabalhos e também nos

demais horários em quer houver disponibilidade de computadores.

14. Na ocorrência de falta de professores e havendo disponibilidade, o

laboratório de informática poderá ser um recurso pedagógico para

atendimento aos alunos.

“Este laboratório e equipamentos são de toda a comu nidade escolar, cuide-

os pois são seus também”

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77 4.2 BIBLIOTECA

A ANEXAR

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78 4.3 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA

A ANEXAR

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79 4.4 DOCENTES

4.4.1 Regulamento Interno dos Docentes

Baseado no Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino seguem

abaixo o regulamento pertinente ao docente, objetivando a realização de um

trabalho integrado:

1. Tratar a todos de forma igualitária, sem privilégios e/ou

protecionismo; o professor não deve ser “bonzinho”, mas exigente,

justo e responsável; Respeitar o aluno chamando-o pelo nome,

evitando apelidos;

2. Intervir no momento de conflitos entre alunos resolvendo em sala

sempre que possível; Somente serão resolvidos na Coordenação

Pedagógica os casos extremos;

3. Preencher o livro de Registro de Classe diariamente mantendo-o

sempre atualizado de acordo com as orientações da SEED (Instrução

014/08) e Equipe Pedagógica. O livro Registro de Classe deverá

permanecer no Estabelecimento de ensino.

4. Assinar o livro Ponto diariamente;

5. Preparar as aulas com antecedência. A improvisação em sala de aula

expõe o professor e desestimula o aluno;

6. O professor deverá circular em sala de aula para acompanhar e

verificar a realização das atividades;

7. Observar atentamente o tempo de duração de cada aula, as 3

primeiras de 50 minutos e as duas últimas, de 45 minutos; É

expressamente proibido liberar alunos antes do término da/s aula/s.

8. Registrar todos instrumentos avaliativos atribuídos aos alunos, no

Livro de Registro de Classe, ex, provas, tarefas de casa, trabalhos,

provas orais e situações de desrespeito entre aluno x professor ou

aluno x aluno, bem como avaliações ou recuperações não realizadas

pelos alunos, solicitando assinatura dos mesmos, utilizar para tal

registro o espaço em branco (Anotações) no final do livro de Registro

de Classe ;

9. Verificar a assiduidade dos alunos. Os casos de faltas consecutivas e

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80 atrasos devem ser comunicadas a Equipe Pedagógica; O professor

deve acompanhar periodicamente o preenchimento da pasta de

frequencia realizada pelos Representantes de Turma;

10. Cooperar na manutenção e conservação do patrimônio do Colégio,

cuidando para que os alunos não danifiquem móveis, cortinas,

painéis, observando a limpeza da sala de aula, das paredes, das

carteiras, das cortinas, etc...;

11. Fechar a porta da sala de aula, recolher o giz e o apagador, no

recreio e final de período, devolvendo a chave no painel:

12. É extremamente proibido deixar o aluno ou a turma sozinhos. É

vedado ao professor, ausentar-se ou dispensar os alunos antes do

término da aula, bem como colocar alunos para fora da sala de aula.

O aluno que for suspenso de alguma aula deverá trabalhar, na

coordenação ou biblioteca, com atividade da mesma disciplina, dada

pelo professor, o qual fará a correção posterior. Em casos extremos,

o aluno deve ser encaminhado a coordenação pedagógica pelo

representante de turma com o registro do ocorrido realizado pelo

professor.

13. Resolver os problemas com alunos, na medida do possível, sem a

intervenção da Direção e Equipe Pedagógica, isto garante a

autoridade do professor(a).

14. Não se ocupar, durante a aula, de assuntos alheios à matéria que

está lecionando, nem utilizar o tempo de aula para correção de

provas, trabalhos; bem como não usar do celular em sala.

15. Não deixar objetos espalhados na sala dos professores ou pedaços

de giz em sala de aula;

16. Ter controle em sala de aula, procurando dialogar mais com os

alunos. Não usar termos inadequados ou linguagem agressiva ao

chamar a atenção do aluno, e no relacionamento com colegas;

17. Fazer uso das palavras mágicas; e cobrar para que os alunos

também o façam: Por favor! Com licença!Desculpe! Obrigado!

18. É obrigatória a presença do professor nas reuniões pedagógicas e

Conselhos de Classe. Quanto as possíveis faltas serão seguidas as

orientações da SEED

19. Observar as informações e comunicados em edital na sala dos

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81 professores e e-mail, enviado no endereço eletrônico .

20. Orientar as pesquisas a serem feitas na Biblioteca, fornecendo a

bibliografia a ser pesquisada pelo aluno, tendo conferido

anteriormente a existência do material e sites.

21. Os livros didáticos serão entregues ao aluno pela bibliotecária. Cabe

ao professor orientar o mesmo quanto a capa e conservação. Cada

professor observará os livros de sua disciplina; Cobrar e estimular o

aluno a trazer o livro, caso não traga será realizado registro no

caderno do representante, para posterior informação aos pais ou

responsáveis;

22. Ao utilizar a biblioteca e o laboratório de informática para o

desenvolvimento de sua aula, o professor deverá ser o responsável

pelo trabalho, não delegando sua função ao profissional deste

departamento, com agendamento prévio.

23. O professor deve orientar os alunos quanto a realização dos

trabalhos e pesquisa de acordo com as normas da ABNT. Modelo na

agenda.

24. Em caso de transferência ou remanejamento do aluno no transcurso

do bimestre, será solicitada a média das avaliações realizadas até

então, pelo professor; ao receber alunos, procurar nota em pasta

específica.

25. Solicitar o trabalho de mecanografia tais como: Provas, Xerox,

Atividades com Estêncil, etc. com no mínimo de 2 dias de

antecedência, as quais poderão ser entregues em disquete, CD,

PENDRIVE ou enviando por e-mail: [email protected];

26. Arquivar uma cópia das provas, na mecanografia, em locar

organizado pela coordenação.

27. O uso de material pedagógico (TV, DVD, retroprojetor, multimídia,

rádio, etc...) deverá ser agendado com antecedência, anotando

sempre sua solicitação no formulário na mecanografia e retirado

antes do início da aula, ficando o professor responsável pela

entrega dos mesmos;

28. O prazo máximo para entrega de notas bimestrais será

estipulado pela Equipe Pedagógica;

29. É vedado marcar provas em uma classe quando esta já estiver

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82 com duas provas marcadas para o mesmo dia;

30. O Pré – Conselho realizar-se-á durante as horas atividades

seguindo cronograma elaborado pela Equipe Pedagógica. OBS:

O professor deverá vir para o pré – conselho munido e

avaliações dos alunos e livro de Registro de Classe e outras

anotações que considerar pertinente;

31. É obrigatório o uso do uniforme (camiseta ou jaleco) pelos

professores e funcionários em geral.

32. É vedado solicitar ensaios de alunos em contra-turno. Os ensaios

deverão ser supervisionados pelo professor em seu horário de

aula ;

33. Auxiliar a Direção e Equipe Pedagógica na cobrança do uso do

uniforme, para os alunos do diurno;

34. É vedado ao professor convocar os pais de aluno, sem a prévia

autorização da Equipe. Solicite a Equipe Pedagógica, quando se

fizer necessário o comparecimento dos pais ou responsáveis

pelo aluno;

35. Procure não faltar, porém em caso de necessidade, comunique a

escola com antecedência. As faltas deverão ser repostas no mês

em que ocorreram mediante projeto de reposição, disponível na

Coordenação Pedagógica;

36. Os vídeos paradidáticos deverão ser utilizados para

complementação de estudos já efetuados em sala, ou introdução

de conteúdos contemplados no planejamento.

37. As Horas Atividades deverão cumprir orientação da Direção, e

será destinada para:

• Leitura de documentos;

• Planejamento de atividades;

• Correção de avaliações escritas;

• Atendimento a pais e alunos;

• Aperfeiçoamento;

• Comunicação com Equipe e Direção;

• Pré – Conselho

38. Nas atividades extra classe, o professor deverá permanecer com a

turma, envolvendo-se com as atividades propostas. Ex: palestras,

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83 Projetos, torneios, hora-cívica, etc, incentivando a participação dos

alunos .

39. Quando o houver estagiários em sala de aula, o professor deve

permanecer juntamente com o mesmo em todas as situações.

40. A entrega do plano de trabalho docente, deverá ser feito até a data

estipulada na Semana Pedagógica, em 2 (duas) vias, sendo uma

vistada pela pedagoga e devolvida ao professor.

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84 4.5 ALUNOS

4.5.1 Regulamento Geral do Aluno – 2010

Para que tenhamos um bom rendimento no trabalho e um melhor

aproveitamento nos estudos, faz-se necessário uma mesma linha de ação. Portanto,

as seguintes normas e orientações serão exigidas.

Vale lembrar que seu direito termina onde começa o do outro

As aulas terão início:

MATUTINO: 07:30 – 11:45

VESPERTINO: 13:15– 17:30

NOTURNO: 19:00 – 23:10

OBS: O aluno deverá chegar no colégio (dez) minutos antes do inicio das

aulas. Chegada atrasada ou saída antecipada somente com bilhete dos pais

datado e assinado ou comunicação por telefone.

• É proibido ao aluno fumar nas dependências do colégio, portar bebidas

alcoólicas , substancias tóxicas e armas de qualquer espécie.Flagrantes

,será chamado a Patrulha Escolar e registrado ata. Comunicado a família

quando menor e notificado a suspensão por 3 dias das atividades

escolares. Quando maior dar-se-a ciência da suspensão no ato.

• Quando do não cumprimento desta norma, o objeto será recolhido e

entregue somente aos pais ou responsáveis ou a patrulha escolar; (retirar)

• O colégio não se responsabiliza por materiais valiosos trazidos a sala de

aula. Exemplo: relógios, calculadoras, fone de ouvido, baralho bem como

materiais escolares. Cada aluno é responsável pelo seu.

• É vedado ao aluno conforme Lei municipal,( Nº DA LEI ) portar

aparelho celular no colégio. O não cumprimento desta, o aparelho será

recolhido e devolvido aos pais quando menor. Quando maior devolvido ao

aluno no final das atividades escolares. As reincidências serão cumpridas

a integridade da lei.

• Manter a limpeza da sala de aula, carteiras, cortinas, banheiros, saguão e

qualquer dependência da escola, sempre jogando o lixo na lixeira.

• É vedado ao aluno mascar chiclete em sala de aula.

• Zelar pelo colégio, o aluno que vier a danificar algo, deverá ressarcir o

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85 mesmo. Em caso de danos ao patrimônio do Estado o pai ou responsável

pelo aluno fará o ressarcimento à direção do colégio, ou o próprio aluno

quando maior de idade.

• Devolver pratos e talheres de lanche em seu devido lugar.

• O aluno deve possuir seu próprio material inclusive grampeador e cola.

Erorex não faz parte da lista de materiais.

• É vedado a saída do aluno da sala de aula sem a autorização do

professor ou da Equipe Pedagógica.

• Não será permitido a permanência de alunos em sala de aula na hora do

recreio. Será fechado o portão do corredor.

• Ao sinal do término do recreio, os alunos deverão dirigir-se a sala de aula,

Não será permitido atrasos.

• O aluno deverá ocupar lugar, em sala de aula, seguindo as orientações do

professor regente;

• É proibido promover jogos, excursões, coleta e pedidos sem a prévia

autorização da direção.

• Evitar o uso de boné na sala de aula, respeitando a posição de cada

professor.

• Entregar com pontualidade trabalhos e materiais solicitados pelo

professor.

• Devolver os livros na biblioteca na data marcada.Os livros didáticos

deverão ser devolvidos no final do ano letivo, em bom estado de

conservação. Em caso de transferência, o aluno não fará a retirada do

documento enquanto estiver em débito com a biblioteca.

• Usar roupas e calçados adequados para as aulas de Educação Física,

inclusive no período noturno.

• Trazer diariamente somente o material necessário, de acordo com o

horário (para evitar peso excessivo).

• Os alunos deverão entrar e sair pelo portão lateral

• É vedado o uso de roupas curtas ou decotadas. Shorts no cumprimento

no joelho.

• É obrigatório o uso de camiseta de uniforme( N DA LEI ) bem como o da

carteirinha de identificação estudantil própria da escola para entrada .

• Em caso de atestado médico, o mesmo deverá pegar a assinatura dos

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86 professores, imediatamente ao retorno para a escola, e entregar na

Equipe Pedagógica, para ser arquivado;

.

PENALIDADES

O aluno que não cumprir tais normas receberá as seguintes sanções de

acordo com o Regimento interno:

I. Advertência verbal;

II. Advertência por escrito;

III. Convocação dos pais e ou responsáveis e registro no comparecimento

com assinatura.

IV. Suspensão das atividades de sala de aula ,de 01 (um) a 03 (três) dias;

de acordo com o motivo.

V. Esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de

ensino,inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho

Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de providências

cabíveis.

O aluno maior de idade será encaminhado para os órgãos competentes.

Nome do aluno:_________________________________________série:_________

Assinatura do pai ou Responsável:_________________________________

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87 5. ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCION ÁRIOS - APMF

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO

Art. 1º A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) do Colégio Estadual

Olinda Truffa de Carvalho com sede e foro no Distrito de Cascavel, Município de

Cascavel, Estado do Paraná, sito à Rua Três Barras nº 741, reger-se-á pelo

presente Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem

aplicados.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA

Art. 2º A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não

tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo

indeterminado.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

Art. 3º Os objetivos da APMF são:

I. discutir, no seu âmbito de ação, e assegurar ao educando, por meio da

participação no processo de tomadas de decisões no interior da escola

e do exercício de efetivo controle social, as condições necessárias e

possíveis de aprimoramento do ensino-aprendizagem e integração

família-escola-comunidade, apresentando sugestões, em consonância

com o Projeto Político Pedagógico, para apreciação do Conselho

Escolar e equipe pedagógica administrativa;

II. Agir de acordo com suas atribuições e possibilidades, no sentido de

assegurar, por meio da participação no processo de tomadas de

decisões no interior da escola e do exercício de efetivo controle social,

as condições necessárias de apoio ao trabalho da equipe pedagógica,

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88 professores e funcionários em consonância com o Projeto Político

Pedagógico do estabelecimento de ensino, garantindo o acesso a

permanência e a função social da escola;

III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no

contexto escolar, discutindo a política pública educacional, visando o

interesse público de acordo com a realidade da comunidade;

IV. Proporcionar aos educandos a participação em todo o processo

escolar, estimulando sua formação política por meio da organização de

um Grêmio Estudantil aprovado pelo Conselho Escolar;

V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo

para a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem e garantindo a

todos uma escola pública, gratuita e universal;

VI. Promover o entrosamento entre pais, estudantes, professores,

funcionários e toda a comunidade, por meio de atividades sociais,

educativas, culturais, desportivas e de formação político pedagógica,

consoante ao Conselho Escolar;

VII. gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados por meio de convênios, de acordo com as prioridades

estabelecidas nos incisos I e II deste artigo, em Assembléia Geral e em

reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.

VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, mobilizando o coletivo escolar e a comunidade para a

importância da manutenção e preservação do patrimônio público.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 4º Compete à APMF:

I. participar do processo de construção do Projeto Político Pedagógico,

acompanhar o seu desenvolvimento por meio do Plano de Ação da escola e

representar seu segmento, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao

Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para apreciação e

aprovação do Conselho Escolar;

II. observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive

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89 resoluções, instruções e orientações emanadas da Secretaria de Estado da

Educação SEED, no que concerne à utilização das dependências da Unidade

Escolar para a realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino;

III. estimular e participar da criação de espaços de discussão, formação e

mobilização político pedagógica e do desenvolvimento de atividades para

pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após

análise e aprovação do Conselho Escolar, conforme a legislação vigente;

IV. promover palestras, conferências, em conjunto com o Conselho Escolar,

envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de

necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido

certificado, de acordo com os critérios da SEED;

V. colaborar, eventualmente, de acordo com as possibilidades financeiras da

entidade, com as necessidades dos alunos, buscando realizar ações no

sentido de mobilizar a comunidade em torno da defesa dos direitos referentes

à educação de qualidade;

VI. convocar, por meio de edital e envio de comunicado, todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 3 (três) dias úteis de antecedência, para

a Assembleia Geral Ordinária e, com no mínimo 1 (um) dia útil, para a

Assembleia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da

comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;

VII. reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos

advindos de convênios públicos federal, estadual e municipal, mediante a

elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-se para a prestação de

contas desses recursos, com registro em ata;

VIII. registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as

reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com

a participação do Conselho Escolar;

IX. registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias em livro ata

próprio e as assinaturas dos presentes no livro de presença (ambos livros da

APMF);

X. registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de

bens (patrimônio) da associação, cantina comercial e livro caixa de

movimentação financeira sempre que uma nova Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando conhecimento à Direção do

Estabelecimento de Ensino, conforme anexos I, II e III;

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90 XI. aplicar, de acordo com as necessidades da escola e das disposições do art.

3º, inciso I, II e IV, as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou

doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da

Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino e Conselho Escolar,

observando o cap. XI e XII;

XII. administrar os recursos provenientes de doações e contribuições voluntárias,

fornecendo o respectivo recibo preenchido em 2 (duas) vias;

XIII. promover, observando as necessidades específicas da Associação, a locação

de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários, de acordo

com o Código Civil ou a Consolidação das Leis do Trabalho, mediante prévia

informação escrita à Secretaria de Estado da Educação;

XIV. mobilizar a comunidade escolar, tendo em vista sua organização enquanto

órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas

e necessidades, considerando o Projeto Político Pedagógico;

XV. enviar cópia da prestação de contas da Associação ao Conselho Escolar e à

Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho

Deliberativo e Fiscal, e, em seguida, torná-la pública, divulgando, amplamente

à comunidade escolar, por meio de correio eletrônico;

XVI. apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades

com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros

da APMF, após ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

XVII. eleger entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho

Deliberativo e Fiscal e de acordo com o estatuto deste segmento, o(s)

representante(s) para compor o Conselho Escolar;

XVIII. celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de

atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e

programas nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual,

apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente

repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do

Paraná dos recursos utilizados;

XIX. celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei

Federal n° 8.666/93, prestando contas ao Tribunal d e Contas do Estado do

Paraná dos recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho

Escolar;

XX. celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas

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91 físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil

pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XXI. manter atualizada, organizada e arquivada, corretamente, toda sua

documentação referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas

do Tribunal de Contas, da mantenedora, do INSS, da Receita Federal e do

Ministério do Trabalho;

XXII. informar aos órgãos competentes e ao Diretor do Estabelecimento de Ensino

do afastamento do Presidente da APMF por 30 dias consecutivos anualmente.

XXIII. Atualizar o acervo legal, acompanhando possíveis alterações na legislação

relativa a constituição da APMF.

Parágrafo único. Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)

junto à Receita Federal; a RAIS junto ao Ministério do Trabalho; a Certidão Negativa

de Débitos do INSS; o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do

Estado do Paraná, para solicitação da Certidão Negativa e de outros documentos da

legislação vigente; a declaração de Imposto de Renda; a DCTF 1º e 2º semestre; a

Lei de Utilidade Pública; e o registro da ata em cartório, após processo de eleição ou

alteração no estatuto.

CAPÍTULO V

DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Art. 5º A contribuição social voluntária será:

I. fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho

Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal

contribuição não poderá ultrapassar anualmente a 10% do salário mínimo

nacional vigente, não sendo atrelado à matrícula do aluno;

II. recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma via

para o integrante contribuinte e a outra para a Tesouraria da Associação de

Pais, Mestres e Funcionários;

III. fixada por família, independente do número de filhos matriculados na Unidade

Escolar, professores e funcionários:

§ 1° Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento da vida

escolar do(a) aluno(a), professores e funcionários que contribuírem com valores

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92 maiores do que o limite fixado, será fornecido, além do recibo de contribuição social,

outro recibo a título de doação, com a diferença de valor.

§ 2° O total arrecadado com as contribuições volunt árias será depositado em

estabelecimento bancário, em conta vinculada a APMF, ou similares, a ser

movimentada conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da Associação, devendo

ser ratificada por um dos pais do Conselho Deliberativo e Fiscal escolhido pelos

demais.

§ 3° Os recursos arrecadados serão utilizados para a melhoria da qualidade do

ensino e no atendimento às necessidades dos alunos, ouvido o Conselho Escolar,

em consonância com o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

§ 4° A contribuição voluntária não poderá ser vincu lada ao ato de matrícula ou ser

objeto de coerção, observando a legislação que normatiza a matricula nos

estabelecimentos de ensino da rede pública de ensino, podendo acontecer em

qualquer época do ano letivo.

§ 5º A contribuição social voluntária poderá ser em moeda corrente ou em outras

formas de arrecadação, tais como: materiais de consumo e de expediente e

serviços.

§ 6º O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítulo ensejará

responsabilidade civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da

APMF, ou similares, cabendo a defesa com recursos.

CAPÍTULO VI

DO PATRIMÔNIO

Art. 6º O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e imóveis,

incorporando qualquer título:

I. os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser

obrigatoriamente contabilizados, inventariados em livro próprio e cadastrados

no sistema de patrimônio da SEAP, integrando seu patrimônio e ficando sob a

responsabilidade da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal,

permanecendo uma cópia atualizada do registro com a Direção do

Estabelecimento de Ensino;

II. a APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;

III. a compra, venda ou doação do todo ou de parte do patrimônio da APMF

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93 deverá ser decidida em Assembleia Geral pela maioria dos votos;

IV. manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros próprios,

assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis;

V. entregar, após eleição de posse da nova diretoria, os documentos relativos

aos bens patrimoniais e todo o material pertencente à APMF, observando os

anexos I, II e III.

Parágrafo único. O patrimônio público não integrará o patrimônio da APMF, ou

similares, em nenhuma hipótese.

CAPÍTULO VII

DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 7º Os recursos da APMF serão provenientes de :

I. contribuição social voluntária dos integrantes;

II. auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos poderes

públicos e pessoas físicas ou jurídicas;

III. campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação vigente;

IV. juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em

Caderneta de Poupança e/ou Conta-Corrente;

V. investimentos e operações monetárias previamente autorizados pelo

Conselho Deliberativo e Fiscal e o Conselho Escolar;

VI. recursos auferidos a partir da celebração de convênios e contratos,

administrativos e civis, com pessoas de direito público e privado, observando-

se a legislação em vigor e o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento;

VII. exploração da Cantina Comercial, respeitando-se a legislação específica.

Art. 8º A Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, a partir de decisões

de reunião preparada com o Conselho Escolar, no início do ano letivo, deverão

elaborar, com base em seus objetivos, um plano de ação e um plano da aplicação

de recursos, atendendo ao desenvolvimento de ações que representem os reais

interesses da comunidade escolar, ouvida a Assessoria Técnica conforme o Projeto

Político Pedagógico:

§ 1º As despesas mensais da APMF, acima de 3 (três) salários mínimos,

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94 deverão ser autorizadas em primeira instância pela Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar e, em segunda instância, pela

Assembleia Geral, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino.

§ 2º As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 2 (dois) e 3 (três)

salários mínimos, serão autorizadas em primeira instância pelo Conselho

Deliberativo e Fiscal e, em segunda instância, pela Assembleia Geral, ouvido o

Conselho Escolar e atendendo, preferencialmente, ao disposto no inciso V, do

art. 3º, deste Estatuto.

§ 3º As despesas mensais da APMF, até o limite de 2 (dois) salários mínimos

nacional, serão autorizadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades

estabelecidas no inciso V do art. 3°.

§ 4º As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e

contratos celebrados com entidades públicas deverão ser submetidas, também,

à aprovação do Conselho Escolar, conforme determinado no instrumento

específico.

CAPÍTULO VIII

DOS INTEGRANTES

Art. 9º O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das

seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários.

§ 1º Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres

e Funcionários da Unidade Escolar.

§ 2º Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-

professores, ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o

desejo de participar.

§ 3º Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com

a aprovação da Assembleia Geral, todos aqueles que tenham prestado

relevantes serviços à Educação e à APMF.

§ 4º São considerados Mestres para efeito deste Estatuto todos os professores

e especialistas em exercício na Unidade Escolar.

Art. 10º Constituem direitos dos integrantes efetivos:

I. votar e ser votado;

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95 II. apresentar novos integrantes para a ampliação do quadro social;

III. apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;

IV. convocar Assembleia Geral Extraordinária, observando o disposto no

parágrafo único do art. 18;

V. solicitar, em Assembleia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos

recursos e encaminhamentos da APMF;

VI. verificar, a qualquer momento que se fizer necessário, livros e documentos da

APMF;

VII. participar das atividades promovidas pela APMF, bem como solicitar utilização

das dependências do estabelecimento nos termos do art. 4° do inciso II deste

Estatuto.

Art. 11 Constituem deveres dos integrantes efetivos:

I. participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas atividades

propostas pela APMF;

II. conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as deliberações

da APMF;

III. comparecer às Assembleias Gerais e às reuniões da APMF;

IV. desempenhar os cargos e as atribuições que lhe forem confiados;

V. colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e do

estabelecimento, atendendo às disposições do Regimento Escolar e do

Projeto Político Pedagógico, em consonância com o Conselho Escolar;

VI. tratar com respeito a todos os integrantes da comunidade escolar.

Parágrafo único. Os integrantes que não compõem o quadro da Diretoria e

Conselho Deliberativo e Fiscal não respondem subsidiariamente pelas obrigações

da Associação.

Art. 12 Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:

I. apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em

Assembléia Geral, oferecendo colaboração à APMF;

II. solicitar, em Assembleia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e

encaminhamentos da APMF;

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96 III. participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e

fazendo cumprir este Estatuto;

IV. tratar com respeito a todos os integrantes da comunidade escolar.

Art. 13 Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:

I. apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em

Assembleia Geral, oferecendo colaboração à APMF;

II. participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e

fazendo cumprir este Estatuto;

III. tratar com respeito a todos os integrantes da comunidade escolar.

CAPÍTULO IX

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 14 São órgãos da administração da APMF:

I. Assembleia Geral;

II. Conselho Deliberativo e Fiscal;

III. Diretoria;

IV. Assessoria Técnica.

Art. 15 A Assembléia Geral Ordinária, será constituída pela totalidade dos

integrantes, convocada e presidida pelo Presidente da APMF.

Parágrafo único. A convocação far-se-á, com no mínimo 5 (cinco) dias úteis de

antecedência, por meio de edital impresso, afixado em local visível e de passagem,

de comunicado impresso enviado a todos integrantes e de edital e comunicado

eletrônico divulgados via Portal Dia-a-dia Educação.

Art. 16 As Assembléias Gerais e Extraordinárias só poderão ser instaladas, em

primeira convocação, com a presença da maioria absoluta (metade mais um) dos

integrantes, ou, em segunda convocação, meia hora depois, com a presença de pelo

menos 1/3 dos integrantes.

Parágrafo único . Às deliberação de alteração do Estatuto e destituição de

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97 administradores, é exigido voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes na

Assembléia especialmente convocada para esse fim, observado no caput do artigo

16, do presente Estatuto.

Art. 17 Compete à Assembleia Geral Ordinária:

I. eleger, bianualmente, a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal;

II. discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;

III. discutir e aprovar o relatório semestral e a prestação de contas referentes ao

exercício anterior, com base em parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e

parecer do Conselho Escolar;

IV. Ideliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF constantes do Edital

de convocação.

Art. 18 Compete à Assembleia Geral Extraordinária:

I. deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;

II. deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologá-las em

Assembleia Geral convocada para este fim;

III. deliberar sobre a dissolução da diretoria da APMF em Assembleia convocada

especificamente para este fim;

IV. decidir, em Assembleia convocada para este fim, sobre a prorrogação do

mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal, que não poderá

exceder a 30 (trinta) dias consecutivos, nos casos em que esteja vencido e as

eleições regulamentares não tenham sido realizadas;

V. definir e aplicar as penalidades, de acordo com o artigo 46, para os ocupantes

de cargos de Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal em Assembleia Geral

designada para este fim;

VI. cumprir o disposto no § 1º do art. 8° deste Est atuto, no que se refere às

despesas mensais da Associação;

VII. na vacância e/ou ausência do Presidente e Vice Presidente por mais de 30

(trinta) dias consecutivos, a diretoria da APMF e Conselho Escolar em

Assembleia Extraordinária elegerá os substitutos, em reunião convocada pelo

Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal finalidade;

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98 Parágrafo único . Sempre que justificado, poderá ser convocada Assembleia Geral

Extraordinária da APMF, pelo Presidente, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal ou por

1/5 (um quinto) dos integrantes, com 5 (cinco) dias úteis de antecedência, por meio

de editais impressos, afixados em locais visíveis, do envio de comunicado impresso

a todos os integrantes e editais e comunicados eletrônicos, divulgados em rede

virtual.

Art. 19 O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 2 (dois) Mestres, 2

(dois) Funcionários e 4 (quatro) Pais, desde que não sejam Mestres ou Funcionários

do Estabelecimento de Ensino em questão.

Art. 20 Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal:

I. examinar, obrigatoriamente, a cada semestre ou a qualquer tempo, os livros e

documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;

II. apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios semestrais e

anuais, à prestação de contas e ao plano anual de atividades da Diretoria,

registrando o parecer no livro ata da AP2 MF;

III. emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente Estatuto pelas

chapas concorrentes às eleições, previamente à sua votação pela Assembleia

Geral;

IV. autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos provenientes da

APMF, registrando o(s) parecer(es) em livro ata da APMF;

V. aprovar em primeira e/ou segunda instância as despesas da APMF, de acordo

com o disposto nos § 1° e 2° do art. 8° do presente Estatuto, conforme os

planos de aplicação dos recursos;

VI. receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;

VII. convocar, sempre que justificado, Assembleia Geral Extraordinária;

VIII. analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de

emergências não previstas no presente Estatuto;

IX. dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a APMF;

X. dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros órgãos

e entidades;

XI. todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal deverão ser

aprovadas por maioria simples, em reunião da qual será lavrada ata em livro

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99 próprio da APMF, ou similares;

XII. indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais para ratificar toda

a movimentação financeira da APMF.

Art. 21 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será composta de:

I. Presidente;

II. Vice Presidente;

III. 1° secretário;

IV. 2° Secretário;

V. 1° Tesoureiro;

VI. 2° Tesoureiro;

VII. 1° Diretor Esportivo, 1° Diretor Sociocultural

VIII. 2° Diretor Esportivo, 2° Diretor Sociocultura l

Art. 22 Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos,

eleitos em Assembleia Geral convocada especificamente para este fim:

§ 1° Os cargos de Presidente, Vice- Presidente,

1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro serão privativos de p ais, e/ou responsáveis legais

de alunos matriculados com frequência regular, vedados aos Servidores

Públicos Estaduais.

§ 2° Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Dire tor Esportivo e Sociocultural

serão atribuídos a 5 (cinco) professores e/ou funcionários do Estabelecimento

de Ensino e 1(um) pai e/ou responsável, de modo a respeitar a paridade.

Art. 23 Compete à Diretoria:

I. elaborar o plano anual de atividades submetendo-o à aprovação do Conselho

Deliberativo e Fiscal, Assembleia Geral, após ouvido o Conselho Escolar do

Estabelecimento de Ensino;

II. elaborar os relatórios semestrais encaminhando-os à apreciação do Conselho

Deliberativo e Fiscal, à Assembléia Geral Extraordinária convocada para tal

fim e ao Conselho Escolar;

III. elaborar o relatório anual encaminhando-o para a apreciação do Conselho

Deliberativo e Fiscal, do Conselho Escolar e da Assembléia Geral;

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100 IV. gerir os recursos da APMF no cumprimento de seus objetivos;

V. colocar em execução o plano anual de atividades e as deliberações

aprovadas em Assembléia Geral, bem como as atividades necessárias para o

cumprimento do Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

VI. decidir sobre a aceitação de doações com encargos, após ouvido o parecer

do Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar;

VII. apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e Fiscal e

Conselho Escolar, colocando à sua disposição os livros e os documentos;

VIII. executar e fazer executar as atribuições constantes do art. 4° deste Estatuto;

IX. reunir-se mensalmente em caráter ordinário e extraordinário, por convocação

do Presidente ou 2/3 (dois terços) de seus membros;

X. adotar procedimentos de emergência não previstos neste Estatuto,

submetendo-os à posterior aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal e da

Assembléia Geral;

XI. responsabilizar-se pelo patrimônio da Associação de Pais, Mestres e

Funcionários, de acordo com o artigo 4º, inciso II;

XII. responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos

fiscais, nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes da

Administração Pública.

Parágrafo único . Todas as deliberações da Diretoria deverão ser tomadas em

reunião conjunta dos seus membros e constar em livro ata próprio da APMF.

Art. 24 Compete ao Presidente:

I. administrar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, representando-a

em juízo ou fora dele;

II. estimular a participação de toda a comunidade escolar nas atividades da

Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

III. assinar, juntamente com o Tesoureiro, as obrigações mercantis, cheques,

balanços e outros documentos com a ratificação do Conselho Fiscal que

importem em responsabilidades financeiras ou patrimoniais para a Associação

de Pais, Mestres e Funcionários, bem como vistar os livros de escrituração;

IV. cumprir o disposto no inciso XVIII do art. 4° d este Estatuto;

V. aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2° e 3° do art. 8° deste

Estatuto;

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101 VI. convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria e

Assembleia Geral;

VII. promover, em conjunto com os membros da diretoria, atividades diversificadas

que possam interessar a todos os integrantes efetivos, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico e o Plano de Ação Anual do estabelecimento e da

diretoria da APMF;

VIII. analisar e apreciar o balanço anual e a prestação de contas ao término de seu

exercício, com parecer em livro ata da APMF, considerando o Artigo 23;

IX. informar à Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, por meio de

comunicado impresso, com 5 (cinco) dias úteis de antecedência, seu

afastamento da Associação, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias

consecutivos, registrando-se o fato em ata;

Art. 25 Compete ao Vice-Presidente:

I. auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus

eventuais impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;

II. assumir o cargo do Presidente em caso de vacância, por renúncia e/ou

destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a) Presidente da APMF.

Art. 26 Compete ao 1° Secretário:

I. lavrar as atas das reuniões da Diretoria, Assessoria Técnica e das

Assembleias Gerais;

II. organizar relatórios semestral e anual de atividades;

III. manter atualizados e em ordem os documentos da APMF, observando o

disposto no inciso XIV, do art. 4° deste Estatuto;

IV. encaminhar aos integrantes da associação os comunicados da diretoria da

APMF.

Art. 27 Compete ao 2° Secretário:

I. auxiliar o 1° Secretário em todas as suas atribu ições e substituílo em seus

impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;

II. assumir o cargo do 1º Secretário em caso de vacância, por renúncia e/ou

destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a)1º Secretário da APMF.

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102

Art. 28 Compete ao 1° Tesoureiro:

I. assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações mercantis, cheques,

balanços e outros documentos que importem responsabilidade financeira ou

patrimonial para a APMF, segundo o art.24, inciso III;

II. promover a arrecadação e fazer a escrituração contábil das contribuições dos

integrantes e demais receitas da APMF, em livros próprios, assegurando a

respectiva exatidão dos registros;

III. depositar todos os recursos financeiros da APMF em estabelecimento

bancário (Conta Bancária em nome da APMF);

IV. acompanhar e controlar a movimentação dos recursos da APMF;

V. realizar pagamentos por meio de cheque nominal ou em espécie, observando

o disposto nos § 1°, 2° e 3°, do art. 8°, deste Est atuto, solicitando as

respectivas notas fiscais e/ou recibos;

VI. realizar inventário anual dos bens da APMF, responsabilizando-se pela

guarda e conservação dessa documentação;

VII. fazer balanço semestral e prestação de contas ao término de cada exercício,

submetendo-os à análise e à apreciação do Presidente, do Conselho

Deliberativo e Fiscal e da Assembleia Geral, respectivamente;

VIII. arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos valores recebidos e

pagos pela APMF, devidamente preenchidos, responsabilizando-se por sua

guarda;

IX. responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos

fiscais, nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes da

Administração Pública;

X. apresentar para aprovação em Assembleia Geral a prestação de contas da

APMF;

XI. fazer a prestação de contas perante a Administração Pública quando houver

solicitação;

XII. fazer, quando necessário, no mínimo 3 (três) cotação de preços e licitações.

Art. 29 Compete ao 2° Tesoureiro:

I. auxiliar o 1° Tesoureiro em todas as suas atribu ições, substituindo-o em seus

eventuais impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.

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103 II. assumir o cargo do 1º Tesoureiro em caso de vacância, por renúncia e/ou

destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a) 1º Tesoureiro da APMF;

Art. 30 Compete ao 1° Diretor Esportivo e 1° Diretor Socio cultural:

I. promover a integração escola-comunidade por meio do planejamento e da

execução de atividades sociais, culturais e esportivas.

II. Compete ao 1º Diretor Esportivo:

a) organizar a Diretoria de Esportes;

b) planejar e apresentar à Diretoria da APMF os projetos de desenvolvimento da

prática esportiva para a comunidade escolar, para posterior apreciação do Conselho

Escolar, de acordo com o inciso III do art. 4º;

c) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o

cumprimento de suas atribuições e do programa de atividades, mediante aprovação

da Diretoria da APMF e do Conselho Escolar.

III. Compete ao 1º Diretor Sociocultural:

a) organizar a Diretoria Cultural;

b) planejar e apresentar os projetos culturais para a comunidade escolar,

pormenorizando cada atividade a ser desenvolvida;

c) planejar e relatar, minuciosamente, o programa social para a comunidade escolar;

d) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o

cumprimento da programação, mediante a aprovação da Diretoria da APMF e do

Conselho Escolar.

Art. 31 Compete ao 2° Diretor Esportivo e Sociocultural

I. Compete ao 2º Diretor Esportivo:

a) auxiliar o 1° Diretor Sociocultural e Esportivo em todas as suas atribuições,

substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;

b) organizar a Diretoria de Esportes;

c) planejar e apresentar à Diretoria da APMF os projetos de desenvolvimento da

prática esportiva para a comunidade escolar, para posterior apreciação do Conselho

Escolar, de acordo com o inciso III do art. 4º;

d) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o

cumprimento de suas atribuições e do programa de atividades, mediante aprovação

da Diretoria da APMF e do Conselho Escolar;

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104 II. Compete ao 2º Diretor Sociocultural:

a) auxiliar o 1° Diretor Sociocultural e Esportivo em todas as suas atribuições,

substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;

b) organizar a Diretoria Cultural;

c) planejar e apresentar os projetos culturais para a comunidade escolar,

pormenorizando cada atividade a ser desenvolvida;

d) planejar e relatar, minuciosamente, o programa social para a comunidade escolar;

e) criar tantas Comissões e Grupos Auxiliares quantos sejam necessários para o

cumprimento da programação, mediante a aprovação da Diretoria da APMF e do

Conselho Escolar

Art. 32 O Diretor Esportivo e o Sociocultural deverão colaborar para a elaboração do

plano anual de atividades e relatórios semestral e anual, fornecendo subsídios de

suas respectivas áreas de atuação.

Art. 33 A Assessoria Técnica é constituída pelo(a) Diretor(a) e representantes da

equipe pedagógica e administrativa da Unidade Escolar, independente do mandato

da Diretoria da APMF.

Art. 34 Compete à Assessoria Técnica:

I. orientar quanto às normas e legislação para criação, funcionamento e registro

da APMF;

II. oferecer suporte pedagógico aos projetos a serem executados pela

Associação, visando sempre a garantia da execução do Projeto Político

Pedagógico e da garantia dos direitos dos estudantes;

III. participar das discussões e da implantação e complementação do Estatuto da

APMF;

IV. participar das Assembleias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho

Deliberativo e Fiscal da APMF;

V. opinar sobre a aplicação dos recursos de acordo com as finalidades da

APMF;

VI. participar das Assembleias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho

Deliberativo e Fiscal da APMF, opinando sobre a aplicação dos recursos de

acordo com as finalidades da APMF;

VII. providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a cédula eleitoral

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105 da APMF.

VIII. divulgar e organizar acervo das legislações vigentes e das orientações da

Mantenedora;

IX. divulgar, para a diretoria da APMF e demais membros da comunidade escolar,

por meio de edital impresso e eletrônico, as políticas públicas da

Mantenedora.

CAPÍTULO X

DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO

Art. 35 As eleições para a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal realizarse-ão

bianualmente, podendo ser reeleitos por mais 2 (dois) mandatos, observando-se o

disposto no Capítulo X.

Art. 36 Convocar-se-á a Assembleia Geral para:

I. escolher, durante a Assembleia Geral, a comissão eleitoral que será composta

por Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por

pais, mestres e funcionários, paritariamente:

a) cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s)

apuradora(s) e escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente,

Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e

funcionários, paritariamente;

b) os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer parte

de nenhuma das chapas concorrentes;

c) cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa apuradora/escrutinadora para

acompanhar os trabalhos;

d) é vedada a realização de boca de urna durante o período da eleição, sob

pena de incorrer nas sanções previstas na legislação eleitoral vigente.

II - definir na Assembleia, data, horário e local para as eleições com antecedência

mínima de 10 (dez) dias úteis;

III - apresentar e/ou compor durante a Assembleia Geral as chapas que

concorrerão às eleições, incluindo os elementos do Conselho Deliberativo e

Fiscal, devendo ser apresentadas por escrito à comissão eleitoral:

§ 1º Compondo-se, no mínimo, uma chapa completa na Assembleia, prazo para

apresentação de novas chapas.

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106 § 2º A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos integrantes,

apresentando os seus componentes.

§ 3º Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo em

cargos distintos.

§ 4º Havendo participação de casal e/ou parentes na composição da mesma chapa,

os mesmos não poderão ocupar concomitantemente o cargo de Presidente, Vice-

Presidente, 1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro.

IV - definir os critérios para a campanha eleitoral, divulgando-os amplamente à

comunidade, por meio de edital impresso e eletrônico;

V - o pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo Núcleo Regional da Educação, o

qual o estabelecimento de ensino está jurisdicionado.

Art. 37 A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser apresentada,

por escrito, embasada em documentos e motivos explicativos relevantes, ao

Presidente da comissão eleitoral ou a quem por ele designado, até às 18 horas do 1°

dia útil sub-sequente ao pleito.

Parágrafo único . As deliberações da Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária

serão aprovadas por maioria simples dos integrantes presentes, com registro em

ata.

Art. 38 A campanha eleitoral terá início a partir da composição das chapas até 24

(vinte e quatro) horas antes da realização do pleito.

Art. 39 O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo considerada

vencedora a chapa que obtiver maior número de votos válidos, não sendo

computados os votos brancos ou nulos:

§ 1º Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, proceder-se-á a uma

nova votação entre as chapas empatadas, no prazo de até 7 (sete) dias úteis

da primeira votação.

§ 2º Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será realizado por

voto secreto e direto e a chapa será considerada eleita se obtiver número maior

de votos válidos do que a soma dos votos nulos e brancos, não sendo possível

ocorrer eleição por aclamação.

§ 3º Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º deste artigo,

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107 novas eleições serão convocadas no prazo de até 7 (sete) dias úteis.

Art. 40 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF será

cumprido integralmente, no período para o qual seus membros foram eleitos, exceto

em casos de destituição ou renúncia, em que os cargos deverão ser preenchidos até

o prazo máximo de 30 (trinta) dias consecutivos, mediante convocação de

Assembleia Geral Extraordinária.

Art. 41 A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes para

consulta/controle e a cédula eleitoral.

Art. 42 Terão direito a voto somente os integrantes efetivos:

§ 1º Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou responsável),

independente do número de filhos matriculados na escola.

§ 2º O professor que possuir 2 (dois) padrões na mesma escola terá direito a

1(um) voto.

§ 3º O mestre e o funcionário com filhos frequentando regularmente o

Estabelecimento de Ensino poderão votar na categoria de pais, ou na categoria

de mestres e funcionários, tendo direito a apenas um voto.

Art. 43 A Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão posse

imediatamente após a apuração:

§ 1º A Diretoria anterior terá o prazo de até 5 (cinco) dias úteis para a prestação

de contas de sua gestão, bem como para proceder a entrega de toda a

documentação referente à Associação, de acordo com o anexo I, II e III deste

Estatuto, sendo obrigatória a presença do Presidente, 1° Tesoureiro, 1°

Secretário e Conselho Deliberativo e Fiscal de ambas as Diretorias, com

registro em ata;

§ 2º A nova Diretoria deverá analisar em reunião toda a documentação

recebida e dar parecer de aceitação das contas. Em caso de dúvidas ou

detectadas irregularidades, solicitar esclarecimentos e/ou providências à

gestão anterior, mediante ofício, em duas vias, com recebimento em até 15

(quinze) dias, registrando em ata as conclusões.

§ 3º Caso sejam descumpridos os dispositivos dos parágrafos 1º e 2º, a

Diretoria eleita encaminhará imediatamente ao Conselho Escolar cópia das

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108 atas para providências junto aos órgãos competentes.

Art. 44 O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em virtude da

eleição da Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.

CAPÍTULO XI

DAS INFRAÇÕES E MEDIDAS DISCIPLINARES

Art. 45 Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria:

I. deixar de prestar contas à Assembleia Geral dentro dos prazos previstos;

II. exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazê-lo;

III. valer-se da função exercida para obter proveito pessoal em detrimento dos

interesses da APMF;

IV. favorecer a terceiros em detrimento dos interesses da APMF;

V. utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares, sem

autorização dos membros da Diretoria;

VI. constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam plenamente

suas funções;

VII. omitir ou sonegar informações sobre a situação financeira, contábil e

administrativa aos integrantes da APMF;

VIII. praticar usura em todas as suas formas;

IX. deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.

Art. 46 As medidas disciplinares aplicáveis são:

I. destituição da função, nos casos previstos no art. 45, incisos II, VI, VII;

II. repreensão por escrito, nos casos previstos no art. 45, incisos I, IX;

III. suspensão de até 90 (noventa) dias, nos casos previstos no art. 45, inciso V;

IV. destituição, nos casos previstos no art. 45, incisos III, IV, VIII, e

encaminhamento de providências em âmbito judicial.

Parágrafo único. Nos casos de reincidência, haverá encaminhamento de

providências ao âmbito judicial por meio dos órgãos competentes.

CAPÍTULO XII

DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES

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109

Art. 47 A denúncia de irregularidades será recebida, por escrito, pelo Presidente da

APMF e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal.

Art. 48 A apuração das irregularidades dar-se-á mediante procedimento de

sindicância realizada por três membros indicados pelo Conselho Deliberativo e

Fiscal.

Art. 49 A Comissão será presidida conforme a indicação do Conselho Deliberativo e

Fiscal.

Art. 50 Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15 (quinze) dias para

concluir as diligências que entender necessárias para o esclarecimento dos fatos,

devendo encaminhar ao Conselho Deliberativo e Fiscal o relatório circunstanciado.

Art. 51 O Conselho Deliberativo e Fiscal encaminhará aos possíveis infratores a

cópia do Relatório de Sindicância para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentarem

defesa por escrito.

Art. 52 O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o relatório e a

defesa, conforme o disposto no art. 20, inciso XI:

§ 1° Julgando as denúncias improcedentes, determina rá o arquivamento do

processo.

§ 2º Julgando procedentes as denúncias, o Presidente do Conselho

Deliberativo e Fiscal convocará a Assembleia Geral Extraordinária e

comunicará por escrito ao denunciado.

Art. 53 Reunida a Assembleia Geral Extraordinária, será lido o relatório da comissão

e a defesa na presença do denunciado.

Art. 54 O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20 minutos.

Art. 55 A Assembleia Geral Extraordinária decidirá sobre a penalidade a ser imposta

ao denunciado, dentre as previstas no art. 46, conforme o disposto no art. 16 do

presente Estatuto.

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110

CAPÍTULO XIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 56 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser dissolvida, quando

assim deliberar a Assembleia Geral Extraordinária, convocada especificamente para

este fim:

I. em virtude da lei, emanada do Poder competente;

II. por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestada em

Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada para este fim.

Parágrafo único . Em caso de dissolução, todos os bens móveis, imóveis e valores

de qualquer espécie reverterão em benefício da Unidade Escolar, de acordo com os

critérios definidos em Assembleia Geral Extraordinária.

Art. 57 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros,

bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores ou integrantes,

sob nenhum pretexto, e empregará suas rendas, exclusivamente, na Unidade

Escolar, atendendo ao Projeto Político Pedagógico, e na manutenção de seus

objetivos institucionais.

Art. 58 No exercício de suas atribuições, a APMF manterá rigoroso respeito às

disposições legais, de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais

da política educacional vigente no Estado.

Art. 59 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal poderá ser

prorrogado por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a chapa eleita.

Parágrafo único . A decisão quanto à prorrogação do mandato será de competência

da Assembléia Geral convocada para este fim.

Art. 60 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários providenciará a

sua regulamentação junto aos órgãos competentes, a saber:

I. Cartório de Registros de Títulos e Documentos;

II. Ministério da Fazenda Receita Federal;

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111 III. Banco(os);

IV. Secretaria de Estado da Educação;

V. Ministério do Trabalho;

VI. Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

Art. 61 Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto será vedada a dupla

representatividade.

Art. 62 Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal da APMF em reunião conjunta e aprovados em Assembleia

Geral pela maioria dos presentes.

Cascavel, 26 de abril de 2005

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112 6. ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO

Art. 1º - O presente Estatuto dispõe sobre o Conselho Escolar do COLÉGIO

ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO, Ensino Fundamental e Médio, sito à

rua TRÊS BARRAS, nº 741, Bairro UNIVERSITÁRIO, no Município de CASCAVEL,

Estado do Paraná, sendo constituído segundo as disposições contidas na

Deliberação nº 16/99-CEE, aprovado pelo Parecer nº ____/____ e homologado

conforme a resolução nº 4649/08 e pelo Ato Administrativo nº ____ do Núcleo

Regional de Educação de CASCAVEL.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA E DOS FINS

Art. 2º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de

Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o

Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função

social e específica da escola.

§ 1º - A função deliberativa refere-se tanto à tomada de decisões relativas às

diretrizes e linhas Instituição de Ensino gerais das ações pedagógicas,

administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas,

desenvolvidas no âmbito escolar.

§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas

e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e

financeiras, no âmbito de sua competência.

§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações

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113 educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de

problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o

cumprimento das normas da escola, bem como, a qualidade social da

instituição escolar.

§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da

gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a

legitimidade de suas ações.

Art. 3º - O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário,

religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz

respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto

Político-Pedagógico.

Art. 4º - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de

remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem

fins lucrativos.

Art. 5º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão

colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de

democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção

do estabelecimento de ensino.

Parágrafo Único - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de

profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e

frequentando regularmente, pais e/ ou responsáveis pelos alunos, representantes de

segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.

Art. 6º - O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser constituído

pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da

coletividade, sem os quais perde sua finalidade e função político-pedagógica na

gestão escolar.

Art. 7º - O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como

principal atribuição discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no

estabelecimento de ensino.

Art. 8º - Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos movimentos

sociais organizados, comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua

representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.

Art. 9º - A atuação e representação de qualquer um dos integrantes do Conselho

Escolar visará ao interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos

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114 da educação pública, definidos no seu Projeto Político-Pedagógico, para assegurar o

cumprimento da função social e específica da escola que é ensinar.

Art. 10 - A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes

pressupostos:

a) a educação é um direito inalienável de todo cidadão;

b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos no ensino público;

c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;

d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está

diretamente vinculada a um projeto de sociedade;

e) a qualidade de ensino e a competência político-pedagógica são elementos

indissociáveis num projeto democrático de escola pública;

f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado

numa dimensão coletiva;

g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos

que constituem a comunidade escolar;

h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação,

a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos

pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho

escolar.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

Art. 11 - Os objetivos do Conselho Escolar são:

I. realizar a gestão escolar, numa perspectiva democrática e coletiva, de acordo

com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da

escola;

II. constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da

escola, assegurando os espaços de efetiva participação da comunidade

escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do

trabalho pedagógico escolar;

III. promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a

integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar

na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;

IV. estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho

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115 pedagógico na escola a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais,

em consonância com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e

a legislação vigente;

V. acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade

escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o

Projeto Político-Pedagógico da escola;

VI. garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho

pedagógico da escola, de modo que a organização das atividades educativas

escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.

TÍTULO II

DO CONSELHO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

Art. 12 - O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os

segmentos da comunidade escolar, previsto no Art. 16.

Art. 13 - O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do estabelecimento

de ensino, eleito democraticamente para o cargo, em conformidade com a legislação

pertinente, constituindo-se no Presidente do referido Conselho.

Parágrafo Único - O Conselho Escolar constituído elegerá seu Vice-presidente,

dentre os membros que o compõe, maiores de 18 (dezoito) anos.

Art. 14 - Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantido a

representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - No ato de eleição, para cada membro será eleito também, um

suplente.

Art. 15 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade que

abrange toda a comunidade escolar, terá assegurada na sua constituição a paridade

(número igual de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade:

I. 50% (cinquenta por cento) para a categoria profissionais da escola:

professores, equipe pedagógica e funcionários;

II. 50% (cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola:

Grêmio e/ou alunos, pais de alunos, APMF e movimentos sociais organizados

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116 da comunidade.

Art. 16 – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e

proporcionalidade, previstos nos Art. 14 e 15, é constituído pelos seguintes

conselheiros:

I. diretor;

II. representante da equipe pedagógica;

III. representante do corpo docente (professores);

IV. representante da equipe técnico-administrativa e assistentes de execução;

V. representante da equipe auxiliar operacional;

VI. representante dos pais de alunos ou responsáveis;

VII. representante do Grêmio Estudantil ou alunos (apenas quando o Grêmio não

estiver instituído);

VIII. representante da APMF;

IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(Associação de Moradores, Sindicatos, Instituições Religiosas, Conselhos

Comunitários, Conselho de Saúde, entre outros).

Parágrafo Único - Cabe ao diretor do estabelecimento de ensino suscitar a

participação de representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade,

no Conselho Escolar, que se comprometam com a efetivação da função social e

específica da escola pública.

Seção I

Das Eleições, Posse e Exercício

Art. 17 - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes,

realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um

mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

§ 1º - As datas, horários e locais das reuniões para as eleições dos

representantes, serão estabelecidas pelos respectivos segmentos, sob a

coordenação de um Conselheiro indicado pelo seu segmento, para

encaminhar o processo de eleição, com registro em Ata.

§ 2º - No caso do segmento dos alunos, os mesmos poderão ser orientados

e assessorados pelos membros da equipe pedagógica.

§ 3º - Para cada Conselheiro será eleito um suplente, que o substituirá em

suas ausências ou vacância do cargo.

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117 § 4º - Assegurar que sejam cumpridas todas as etapas do processo de eleição

de cada segmento.

Art. 18 - O Edital de convocação para as eleições dos representantes de cada

segmento será expedido pelo Presidente do Conselho, com antecedência nunca

inferior a 30 (trinta) dias, antes do término da gestão e fixará o período destinado ao

pleito eleitoral.

Art. 19 - Havendo segmento(s) composto(s) por um só profissional da escola este

será automaticamente Conselheiro, devendo tal condição ser observada na Ata de

posse.

Parágrafo Único - No caso de afastamento e licenças do Conselheiro citado neste

artigo, este será representado pelo profissional designado para sua função.

Art. 20 - O Edital de convocação para as reuniões de eleição dos representantes do

Conselho Escolar deverá ser afixado em local visível na unidade escolar, no mínimo

02 (dois) dias úteis, ou seja, 48 (quarenta e oito) horas, antes da sua realização,

durante o período letivo.

Art. 21 - A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar que

integrarão o Conselho Escolar, deverá ocorrer mediante votação direta e secreta e o

seu resultado lavrado em Ata.

Art. 22 - Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo exercício na

escola, alunos matriculados com frequência regular, pais e/ou responsáveis dos

alunos e representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade local.

§ 1º -Considerar-se-ão, ainda em efetivo exercício, portanto, com direito a voto,

os servidores que estiverem afastados com amparo da Lei n. 6.174/70 (licença-

gala, férias, licença-nojo, licença- prêmio, licença para tratamento de saúde,

licença-gestação).

§ 2º - Os servidores substitutos terão direito a voto desde que não estejam em

substituição a servidores afastados em decorrência da Lei n. 6.174/70: férias,

licença-prêmio, licença para tratamento de saúde (a partir de trinta dias) e

licença-gestação.

§ 3º - No segmento dos professores, o integrante do Quadro Próprio do

Magistério detentor de dois padrões na mesma unidade escolar, terá direito a

um único voto.

§ 4º - Cada membro do Conselho Escolar somente poderá representar um

segmento da comunidade escolar.

§ 5º - Os cargos de Conselheiros serão preenchidos por profissionais da

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118 educação em exercício no próprio estabelecimento de ensino.

§ 6º - No segmento dos pais e/ou responsáveis, o voto será um por família (pai

ou mãe ou representante legal), independentemente do número de filhos

matriculados na escola.

§ 7º - O segmento dos alunos terá igualmente direito a voz e voto, observando

o contido no Art. 37, em seu § 1º.

Art. 23 - No caso de vacância do cargo de qualquer um dos Conselheiros e não

havendo mais suplentes, serão convocadas novas eleições de representante do

respectivo segmento, para complementação do mandato em vigor, obedecidas as

disposições deste Estatuto, no Art. 17.

Art. 24 - Nenhum dos membros da comunidade escolar poderá acumular voto, não

sendo também permitidos os votos por procuração.

Art. 25 - Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03 (três) reuniões

consecutivas ou 05 (cinco) intercaladas serão destituídos, assumindo os respectivos

suplentes.

Parágrafo Único - As ausências deverão ser justificadas, por escrito ou

verbalmente, em reunião do Conselho e serão analisadas pelos Conselheiros,

cabendo-lhes a decisão da aceitação ou não da justificativa apresentada.

Art. 26 - O mandato será cumprido integralmente, no período para o qual os

representantes foram eleitos, exceto em caso de destituição ou renúncia.

Parágrafo Único - O Conselheiro representante do segmento dos pais, em caso de

transferência do aluno, não poderá permanecer no Conselho até o final do período

para o qual foi eleito, sendo substituído automaticamente pelo suplente.

Art. 27 - A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião especialmente

convocada pelo Presidente do Conselho para esse fim.

§ 1º - A posse dos representantes eleitos dar-se-á no dia imediatamente

subseqüente ao término da gestão anterior.

§ 2º - O ato de posse dos Conselheiros consistirá de:

a) ciência do Estatuto, mediante leitura do mesmo;

b) ciência do Regimento Escolar;

c) ciência do Projeto Político-Pedagógico da escola;

d) assinatura da Ata e Termo de Posse.

CAPÍTULO II

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119 DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 28 - O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates e de

articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das

necessidades educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de

questões pedagógicas, administrativas e financeiras, que possam interferir no

funcionamento do estabelecimento de ensino.

Art. 29 - O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a organização e o

funcionamento da escola, de acordo com o Projeto Político-Pedagógico e as

políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação, responsabilizando-se

pelas suas deliberações.

Art. 30 - No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve evitar:

a) burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógica e administrativa da

escola;

b) deliberar sobre aspectos corporativistas.

Art. 31 - A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor da escola,

cabendo a este diligenciar pela efetiva realização das decisões do colegiado, e da

consolidação do Projeto Político-Pedagógico da escola.

Art. 32 - O Conselho Escolar deverá reunir-se periodicamente a fim de propor,

renovar, acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações implementadas na

escola, os projetos desenvolvidos, os obstáculos encontrados e o nível de alcance

das metas bem como, os objetivos estabelecidos no Projeto Político- Pedagógico da

escola.

Parágrafo Único - Após a convocação e divulgação da pauta de reunião do

Conselho Escolar, cada representante de segmento procederá reunião específica

para que seja ouvida e respeitada a opinião de seus pares.

Art. 33 - As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias.

I. as reuniões ordinárias serão mensais ou bimestrais, convocadas pelo

Presidente do Conselho ou Vice-presidente e, no seu impedimento, por

representante designado, dentre os seus componentes, com no mínimo 72

(setenta e duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida no

Edital de convocação;

II. as reuniões extraordinárias serão convocadas, no mínimo, com 48 (quarenta

e oito) horas de antecedência, com pauta claramente definida e por

solicitação:

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120 a) do Presidente ou Vice-presidente do Conselho;

b) da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao

Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.

Art. 34 - As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com quórum mínimo

de maioria simples (metade mais um) ou em segunda convocação, 30 (trinta)

minutos após, com 1/3 (um terço) de seus membros.

§ 1º - Não havendo quórum suficiente, cancela-se a reunião e registra-se a

ocorrência em Ata assinada pelos presentes.

§ 2º - É permitida a participação de pessoas integrantes da comunidade escolar

nas reuniões do Conselho Escolar, com direito a voz e sem direito a voto,

quando constar da pauta assunto de seu interesse.

Art. 35 - As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Ata, por Secretário “ad

hoc”, em livro próprio.

Art. 36 - As deliberações do Conselho Escolar poderão ser tomadas por consenso

e/ou voto após esgotadas as argumentações de seus membros.

§ 1º - Entende-se por consenso, para efeito deste Estatuto, a unanimidade de

opiniões.

§ 2º - Não havendo o consenso previsto no § 1º, a matéria será adiada, visando

a estudos que embasem a argumentação dos Conselheiros, em busca do

consenso.

§ 3º - Caso não haja consenso, na segunda apreciação da matéria adiada, a

deliberação será tomada por votação da maioria de 2/3 (dois terços) dos seus

representantes.

Art. 37 - Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes, em caso de substituição, terão

direito a voz e voto.

§ 1º- Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos assuntos que,

por força legal, sejam restritivos aos que não estiverem no gozo da capacidade

civil.

§ 2º Não serão permitidos votos por procuração.

Art. 38 - Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que devam ser

tornadas públicas, serão utilizados Editais ou livros-aviso, garantindo um fluxo de

comunicação permanente, de modo que as informações pertinentes sejam

divulgadas em tempo hábil.

Art. 39 - Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem participar de

cursos de capacitação/formação continuada, promovidos pela Secretaria de Estado

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121 da Educação, Núcleos Regionais de Educação e pela própria escola.

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 40 - As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições

reais da escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos

profissionais em exercício na unidade escolar.

Art. 41 - São atribuições do Conselho Escolar:

I. discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da

escola;

II. analisar e aprovar o Plano de Ação Anual da Escola, com base no seu Projeto

Político-Pedagógico;

III. criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na

elaboração do Projeto Político-Pedagógico bem como do Regimento Escolar,

incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;

IV. acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades

e metas estabelecidas no seu Plano de Ação Anual, redirecionando as ações

quando necessário;

V. definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos

legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Art. 10 da

Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da

escola;

VI. analisar e deliberar sobre projetos elaborados e/ou em execução por

quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de

avaliar sua importância no processo educativo;

VII. analisar e propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,

administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem

como as encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da

comunidade escolar, no âmbito de sua competência;

VIII. articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a

melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, sem sobrepor-se

ou suprimir as responsabilidades pedagógicas dos profissionais que atuam no

estabelecimento de ensino;

IX. elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer

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122 necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação

e da legislação vigente;

X. definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de

Aplicação, bem como, prestação de contas desses recursos, em ação

conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários –APMF ou

similares;

XI. discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento

Escolar pela comunidade escolar;

XII. apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos

segmentos escolares;

XIII. promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação

continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas,

proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho;

XIV. aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar, observada a

legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da

Educação;

XV. discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola,

objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as

diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XVI. estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras

espécies necessárias à efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da

escola;

XVII. zelar pelo cumprimento e defesa dos direitos da criança e do adolescente,

com base na Lei n. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;

XVIII. avaliar, periódica e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos

recursos financeiros, os serviços prestados pela escola e os resultados

pedagógicos obtidos;

XIX. encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de

verificação, com o fim de apurar irregularidades da Direção, Direção-auxiliar e

demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de

seus membros, em Assembleia Extraordinária convocada para tal fim, com

razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas;

XX. assessorar, apoiar e colaborar com a Direção em matéria de sua competência

e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:

a) o cumprimento das disposições legais;

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123 b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;

c) a aplicação de medidas pedagógicas previstas no Regimento Escolar,

quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou referendadas

pelo Conselho de Classe;

d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo

Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;

XXI. estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias a ser definido,

preferencialmente,no Plano de Ação Anual da escola.

Art. 42 - Para os fins deste Estatuto, considerar-se-ão irregularidades graves:

a) aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das pessoas;

b) aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar;

c) desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros;

d) aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho inadequado,

comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.

Seção I

Das Atribuições dos Conselheiros

Art. 43 - A ação de todos os integrantes do Conselho Escolar, será sempre com

vistas ao coletivo e à qualidade de ensino, evitando-se o trato de questões relativas

à defesa de interesses individuais.

Art. 44 - A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do Conselho, ficando

vedada sua interferência no trabalho de qualquer profissional ou aluno.

Parágrafo Único - Os Conselheiros poderão, individual ou coletivamente, agir junto a

órgãos externos, quando tal tarefa lhes for delegada em reunião do Conselho.

Art. 45 - São atribuições do Presidente do Conselho:

I. convocar, através de Edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros,

com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em

horário compatível com o da maioria destes, com pauta claramente definida

na convocatória;

II. convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 48 (quarenta

e oito) horas de antecedência e pauta claramente definida;

III. planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de assembleias e

reuniões do Conselho Escolar;

IV. diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar, tomando

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124 medidas que visem a garantir seu bom funcionamento;

V. estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões do

Conselho Escolar;

VI. providenciar as comunicações e divulgações das decisões tomadas pelo

Conselho Escolar, que constam em Ata com a assinatura dos presentes;

VII. estar inteirado quanto ao andamento do processo pedagógico,

acompanhando a implementação do Projeto Político-Pedagógico;

VIII. submeter à análise e à aprovação o Plano de Ação Anual da Escola;

IX. diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando

secretário “ad hoc”;

X. desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto

neste Estatuto;

XI. encaminhar ao Núcleo Regional de Educação relação nominal dos

componentes do Conselho Escolar, seus respectivos suplentes e o prazo de

vigência de seu mandato, logo após a sua constituição ou alteração;

XII. Encaminhar ao Núcleo Regional de Educação as Atas de eleição de cada

segmento, bem como a Ata de posse do Conselho Escolar;

XIII. representar o Conselho Escolar, quando designado pelos Conselheiros, para

qualquer finalidade;

XIV. exercer o voto para fins de desempate, somente quando esgotadas as

possibilidades de consenso das deliberações, conforme o § 3º do Art. 36;

XV. cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.

Art. 46 - São atribuições dos Conselheiros:

I. cabe aos Conselheiros representar seu segmento discutindo, formulando e

avaliando internamente propostas que serão apreciadas nas reuniões do

Conselho;

II. representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares,

visando sempre a função social da escola;

III. promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir questões referentes

à organização e ao funcionamento da escola, bem como o encaminhamento

de sugestões e proposições ao Conselho Escolar;

IV. participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados;

V. coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a eleição de

representantes do Conselho;

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125 VI. divulgar as decisões do Conselho a seus pares;

VII. colaborar na execução das medidas definidas no Conselho Escolar,

desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;

VIII. cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E MEDIDAS DISCIPL INARES

DOS CONSELHEIROS

Seção I

Dos Direitos

Art. 47 - Os Conselheiros, além dos direitos assegurados por toda a legislação

aplicável, terão os seguintes direitos:

I. participar das reuniões do Conselho, opinando, argumentando e

representando seus segmentos;

II. articular com os demais Conselheiros, solicitando convocação de reunião

extraordinária do Conselho em conformidade com o Art. 33, inciso II, deste

Estatuto;

III. receber, no ato de posse, informações sobre as disposições contidas neste

Estatuto;

IV. ser informado, em tempo hábil, de todas as reuniões do Conselho Escolar;

V. solicitar, em reunião do Conselho, esclarecimentos de qualquer natureza

acerca das atividades da escola;

VI. consultar, quando se fizer necessário, Atas do Conselho Escolar;

VII. votar durante as reuniões do Conselho Escolar quando não houver consenso;

VIII. solicitar à Direção da escola o uso de um espaço físico no estabelecimento

escolar, a fim de reunir-se com seus segmentos de forma autônoma, para

deliberar assuntos indicados em pauta de reunião do Conselho, sem prejuízo

das atividades pedagógicas, responsabilizando-se por sua limpeza e

conservação.

Seção II

Dos Deveres

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126 Art. 48 - Aos Conselheiros, além de outras atribuições legais, compete:

I. representar as idéias e reivindicações de seus segmentos;

II. manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser divulgados;

III. organizar seu segmento, promovendo eleições de representantes nos prazos

previstos no Art. 17, do presente Estatuto;

IV. conhecer e respeitar o referido Estatuto bem como as deliberações do

Conselho Escolar;

V. participar das reuniões do Conselho Escolar e estimular a participação dos

demais Conselheiros;

VI. justificar, oralmente ou por escrito, suas ausências nas reuniões do Conselho;

VII. orientar seus pares quanto aos procedimentos a adotar para o

encaminhamento de problemas referentes à escola;

VIII. atualizar seu endereço, sempre que necessário, junto à secretaria da escola.

Seção III

Das Proibições

Art. 49 - Aos Conselheiros é vedado:

I. tomar decisões individuais que interfiram no processo pedagógico e

administrativo da escola;

II. expor pessoa ou grupo a situações vexatórias;

III. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

IV. interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito escolar;

V. divulgar assuntos, do Conselho Escolar, que não se destinem a domínio

público, tratados nas reuniões.

Seção IV

Das Medidas Disciplinares

Art. 50 - O Conselheiro que deixar de cumprir as disposições deste Estatuto ficará

sujeito às seguintes medidas disciplinares:

a) admoestação, em particular, aplicada pelo Presidente do Conselho;

b) admoestação, em reunião do Conselho, com registro em Ata e ciência do

advertido;

c) registro de ocorrência por escrito, aplicada pelo presidente e ciência do

advertido;

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127 d) afastamento do Conselheiro, por meio de registro em Ata, em reunião do

Conselho Escolar.

Art. 51 – Nenhuma medida disciplinar poderá ser aplicada sem prévia e ampla

defesa por parte do Conselheiro.

CAPÍTULO V

DOS DIREITOS DOS SEGMENTOS

Art. 52 - Os membros dos segmentos, além dos direitos assegurados por toda a

legislação aplicável, terão as seguintes prerrogativas:

I. ter conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar;

II. destituir o representante de seu segmento quando este não cumprir as

atribuições dos Conselheiros previstas no Art. 46 deste Estatuto, mediante as

medidas previstas no Art. 50.

Art. 53 - A destituição de um Conselheiro só poderá ocorrer em Assembleia do

segmento, especialmente convocada para este fim, com quórum mínimo de maioria

simples (metade mais um) de seus integrantes, em conformidade com o Art. 34.

§1º - A Assembleia de destituição será convocada por 1/5 (um quinto) dos

membros do segmento, desde que dada ciência ao Conselheiro e assegurado

o seu direito de defesa.

§2º - A Assembleia deverá ser registrada em Ata, com assinatura de todos os

membros presentes, constando o motivo da destituição.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 54 - O presente Estatuto será alterado, quando necessário, pelo Conselho

Escolar, em Assembleia extraordinária convocada para este fim, e mediante a

aprovação de 2/3 (dois terços) dos seus integrantes, entrando em vigor após sua

aprovação.

Art. 55 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio Conselho

ou, se for o caso, terão sua solução orientada pelo Núcleo Regional de Educação.

Art. 56 - O presente Estatuto entrará em vigor após sua aprovação pelo Núcleo

Regional de Educação.

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128

CASCAVEL, 30 DE SETEMBRO DE 2006.

________________________________

Presidente do Conselho

Ivonete Maria Vendrusculo Venson

__________________________ ___________________________

Conselheiro Pais ou Responsáveis Conselheiro Equipe Pedagógica

Maria Apa. Fontana Chervinski Marilda Apa. Bianco

________________________________ ________________________________

Conselheiro Movimentos Sociais Conselheiro Equipe Técnico Administrativa

e/ou Assistentes de Execução

Cícero Castorino G. Machado Maria Gorete Bueno dos Santos

_______________________________ __________________________________

Conselheiro Grêmio Estudantil ou Alunos Conselheiro Docente

Marina Machado Margarida Esser Barbosa

________________________________ ________________________________

Conselheiro APMF Conselheiro Equipe Auxiliar Operacional II

Geusa Alves de Morais Claudinéia Trebian Ferreira

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129 REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituições. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada

em 5 de outubro de 1988. Disponível em:

<http://www.mec.gov.br/legis/default.shtm>. Acesso em 20 out. 2008.

BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n.

9.394/96. Disponível em: <http:// www.mec.gov.br/legis/default.shtm>.

DOURADO, Luiz F. Gestão democrática da escola: movimentos, tensões e desafios.

Brasília: CNTE, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.

São Paulo: Paz e Terra, 1997.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-

social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação n. 020/91, Curitiba: CEE,

1991.

PARANÁ. Leis, Decretos, etc. Projeto Lei: fixa normas para criação de conselhos

escolares nos termos do Art. 178, inciso VII da Constituição Estadual. [ S.n.t.].

Mimeo.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 2.000/91. Curitiba:

SEED, 1991.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 4.839/94. Curitiba:

SEED, 1994.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 2.124/05. Curitiba:

SEED, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Resolução n. 4.649/08. Curitiba:

SEED, 2008.

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130 PARO, Vitor H. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola: uma

construção possível. 13 ed. Campinas: Papirus, 1995.

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131 7. ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

CAPÍTULO I

Da Denominação, Sede e Objetivos

Art. 1º O Grêmio Estudantil JARDIM UNIVERSITÁRIO (GEJUN) é o órgão máximo

de representação dos estudantes do Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho,

localizado na cidade de Cascavel e fundado em 15 de agosto de 1996, com sede

neste Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo Único - As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presente Estatuto

aprovado em Assembleia Geral convocada para este fim.

Art. 2º O Grêmio tem por objetivos:

I. Representar condignamente o corpo discente;

II. Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

III. Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV. Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;

V. Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades

gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União

Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos

Estudantes Secundaristas);

VI. Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

CAPÍTULO II

Do Patrimônio, sua Constituição e Utilização

Art. 3º O patrimônio do Grêmio se constituirá por:

I. Contribuição voluntária de seus membros;

II. Contribuição de Terceiros;

III. Subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;

IV. Rendimentos de bens móveis e imóveis que o Grêmio venha a possuir;

V. Rendimentos auferidos em promoções da entidade.

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132

Art. 4° A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio e

responsável por eles perante as instâncias deliberativas.

§ 1° Ao assumir a diretoria do Grêmio , o Presidente e o Tesoureiro deverão

assinar um recibo para o Conselho Fiscal, discriminando todos os bens da

entidade.

§ 2° Ao final de cada mandato, o CF conferirá os bens e providenciará outro

recibo que deverá ser assinado pela nova Diretoria.

§ 3° Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, o

CF fará um relatório e o entregará ao CRT e à Assembleia Geral para serem

tomadas as providências cabíveis.

§ 4° O Grêmio não se responsabilizará por obrigações contraídas por

estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.

CAPÍTULO III

Da Organização do Grêmio Estudantil

Art. 5 ° São instâncias deliberativas do Grêmio :

I. Assembleia Geral dos Estudantes;

II. Conselho de Representantes de Turmas (CRT);

III. Diretoria do Grêmio.

SEÇÃO I

Art. 6° A Assembleia Geral é o órgão máximo de deliberação da entidade nos

termos deste Estatuto e complutense de todos os sócios do Grêmio e

excepcionalmente, por convidados do Grêmio , que se absterão do direito de voto.

Art. 7° A Assembleia Geral se reunirá ordinariamente:

I. Nas datas estipuladas pelos estudantes na própria Assembleia;

II. Ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da

Diretoria, parecer do CF e formação da Comissão Eleitoral (CE) que

deliberará sobre as eleições para a nova Diretoria do Grêmio.

Parágrafo Único . A convocação para a Assembléia será feita em Edital com

antecedência mínima de quarenta e oito horas (48), sendo esta de competência da

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133 Diretoria do Grêmio.

Art. 8° A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada por

2/3 do CF ou 2/3 do Conselho de Representantes de T urma ou 50% + l da

Diretoria do Grêmio . Em qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo de

antecedência de 24 horas, com discriminação completa e fundamentada dos

assuntos a serem tratados em casos não previstos neste Estatuto.

Art 9º As Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias devem ser realizadas, em

primeira convocação, com a presença de mais da metade dos alunos da Escola ou,

em segunda convocação, trinta minutos depois, com qualquer número de alunos.

A Assembléia Geral vai deliberar com maioria simples dos votos, sendo obrigatório o

quorum mínimo de 10 % dos alunos da Escola para sua instalação.

§ 1º. A Diretoria será responsável pela manutenção da limpeza e da ordem quando

for realizado qualquer evento, assembléias ou reunião do Grêmio .

Art. 10º Compete à Assembléia Geral:

I. Aprovar e reformular o Estatuto do Grêmio;

II. Eleger a Diretoria do Grêmio;

III. Discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas

apresentados por qualquer um de seus membros;

IV. Denunciar, suspender ou destituir diretores do Grêmio de acordo com

resultados de inquéritos procedidos, desde que comunicado e garantido o

direito de defesa do acusado, sendo que qualquer decisão tomada neste

sentido seja igual ou superior a 2/3 dos votos;

V. Receber e considerar os relatórios da Diretoria do Grêmio e sua prestação de

contas, apresentada juntamente com o CF;

VI. Marcar, caso necessário, Assembleia Extraordinária, com dia, hora e pautas

fixadas;

VII. Aprovar a constituição da Comissão Eleitoral, sempre composta com alunos

de todos os turnos em funcionamento na Escola, com número e

funcionamento definidos na Assembleia.

SEÇÃO II

Do Conselho de Representantes de Turmas

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134

Art. 11º O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância intermediária

de deliberação do Grêmio , é o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e

será constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos anualmente pelos

estudantes de cada turma.

Art. 12º O CRT se reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

quando convocado pela Diretoria do Grêmio.

Parágrafo Único . O CRT funcionará com a presença da maioria absoluta de seus

membros, deliberando por maioria simples de voto.

Art. 13º O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio e/ou

equipe pedagógica.

Art. 14º Compete ao CRT :

I. Discutir e votar sobre propostas da Assembleia Geral e da Diretoria do

Grêmio :

II. Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre os casos

omissos;

III. Assessorar a diretoria do Grêmio na execução de seu programa

administrativo;

IV. Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para

esclarecimentos qualquer um de seus membros;

V. Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo

discente de cada turma representada;

VI. Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.

SEÇÃO III

Da Diretoria

Art. 15º A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes cargos:

I. Presidente

II. Vice-Presidente

III. Secretário-Geral

IV. 1° Secretário

V. Tesoureiro-Geral

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135 VI. l ° Tesoureiro

VII. Diretor Social

VIII. Diretor de Imprensa

IX. Diretor de Esportes

X. Diretor de Cultura

XI. Diretor de Saúde e Meio Ambiente

Parágrafo Único . Cabe à Diretoria do Grêmio :

I. Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de

Representantes de Turma e Conselho Escolar;

II. Colocar em prática o plano aprovado;

III. Divulgar para a Assembleia Geral:

IV. As normas que regem o Grêmio;

V. As atividades desenvolvidas pela Diretoria;

VI. A programação e a aplicação dos recursos financeiros do Grêmio;

VII. Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e submetê-las ao

Conselho de Representantes de Turma;

VIII. Reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e

extraordinariamente a critério do Presidente ou de 2/3 da Diretoria.

Art. 16º Compete ao Presidente:

I. .Representar o Grêmio dentro da Escola e fora dela;

II. Convocar e presidir as reuniões ordinárias c extraordinárias do Grêmio;

III. Assinar, juntamente com o Tesoureiro-Geral, os documentos relativos ao

movimento financeiro;

IV. Assinar, juntamente com o Secretário-Geral, a correspondência oficial do

Grêmio;

V. Representar o Grêmio no Conselho Escolar;

VI. Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;

VII. Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.

Art.17º Compete ao Vice-Presidente:

I. Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;

II. Substituir o Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento

temporário e nos casos de vacância do cargo.

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136

Art. 18º Compete ao Secretário-Geral,

I. Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir

convites;

II. Lavrar atas das reuniões de Diretoria;

III. Redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio;

IV. Manter em dia os arquivos da entidade.

Art. 19º Compete ao 1º Secretário

Auxiliar o Secretário-Geral em todas as suas funções e assumir o cargo em caso de

vacância do mesmo.

Art. 20º Compete ao Tesoureiro-Geral;

I. Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio;

II. Manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio ;

III. Assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os

relativos à movimentação financeira;

IV. Apresentar, juntamente com o Presidente, a prestação de contas ao Conselho

Fiscal.

Art. 21º Compete ao 1º Tesoureiro

Auxiliar o Tesoureiro-Geral em todas as suas funções, e assumir o cargo em caso de

vacância.

Art. 22º Compete ao Diretor Social;

I. Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio ;

II. Organizar os colaboradores de sua Diretoria;

III. Organizar festas promovidas pelo Grêmio ;

IV. Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os gremistas, com a Escola e

com a comunidade.

Art. 23º Compete ao Diretor de Imprensa:

I. Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com a

comunidade;

II. Manter os membros do Grêmio informados sobre os fatos de interesse dos

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137 estudantes;

III. Editar o órgão oficial de imprensa do Grêmio ;

IV. Escolher os colaboradores para sua Diretoria.

Art. 24º Compete ao Diretor Cultural:

I. Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais,

festivais de música e outras atividades de natureza cultural;

II. Manter relações com entidades culturais;

III. A organização de grupos musicais, teatrais, etc.;

IV. Escolher os colaboradores de sua Diretoria.

Art.25º Compete ao Diretor de Esportes:

I. Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;

II. Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos;

III. Escolher os colaboradores de sua Diretoria.

Art. 26 º Compete ao Diretor de Saúde e Meio Ambiente

I. Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e

meio ambiente;

II. Manter relações com entidades de saúde e meio ambiente;

III. Incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar;

IV. Escolher os colaboradores de sua Diretoria.

CAPÍTULO IV

Do Conselho Fiscal

Art.27º O Conselho Fiscal se compõe de 03 membros efetivos e 03 suplentes,

escolhidos na reunião do CRT entre seus membros.

Art.28º Ao Conselho Fiscal compete:

I. Examinar os livros contábeis e papéis de escrituração da entidade, a sua

situação de caixa e os valores em depósito;

II. Lavrar o Livro de "Atas e Pareceres" do CF com os resultados dos exames

procedidos;

III. Apresentar na última Assembleia Geral Ordinária, que antecede a eleição do

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138 Grêmio, relatório sobre as atividades econômicas da Diretoria;

IV. Colher do Presidente e do Tesoureiro-Geral eleitos recibo discriminando os

bens do Grêmio ;

V. Convocar Assembleia Geral Extraordinária sempre que ocorrerem motivos

graves e urgentes dentro da área de sua competência.

CAPÍTULO V

Dos Associados

Art. 29º São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e frequentes.

Art. 30º São direitos do Associado:

I. Participar de todas as atividades do Grêmio ;

II. Votar e ser votado, observadas as disposições deste Estatuto;

III. Encaminhar observações, moções e sugestões à Diretoria do Grêmio;

IV. Propor mudanças e alterações parciais ou totais neste Estatuto.

Art. 31º São deveres dos Associados:

I. Conhecer e cumprir as normas deste Estatuto;

II. Informar à Diretoria do Grêmio sobre qualquer violação dos direitos dos

estudantes cometida na área da Escola ou fora dela;

III. Manter luta incessante pelo fortalecimento do Grêmio.

CAPÍTULO VI

Do Regime Disciplinar

Art. 32º Constitui infração disciplinar:

I. Usar o Grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando o privilégio

pessoal ou de grupos;

II. Deixar de cumprir as disposições deste Estatuto;

III. Prestar informações referentes ao Grêmio que coloquem em risco a

integridade de seus membros;

IV. Praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus

símbolos;

V. Atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grêmio.

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139

Art. 33º São competentes para apurar as infrações dos itens "a" a "d" o CRT, e do

item "e" o Conselho Fiscal.

Parágrafo Único . Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao infrator o

direito de defesa ao CRT, ao CF ou à Assembleia Geral.

Art. 34º Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembleia Geral e aplicadas as

penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do Grêmio , conforme a

gravidade da falta.

Parágrafo Único . O infrator, caso seja membro da Diretoria, perderá seu mandato,

devendo responder pelas perdas e danos perante as instâncias deliberativas do

Grêmio.

CAPÍTULO VII

Do Regime Eleitoral

Título I Dos Elegíveis Eleitores

Art. 35º São elegíveis para os cargos da Diretoria todos os brasileiros natos ou

naturalizados matriculados e frequentes.

Parágrafo Único . Para o cargo de Presidente o aluno não pode estar cursando o 3°

ano do Ensino Nédio.

Art. 36º São considerados eleitores todos os estudantes matriculados e frequentes.

Título II

Da Comissão Eleitoral e Forma de Votação

Art. 37º A Comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembleia Geral pelo menos

um mês antes do final da gestão. A Comissão deve ser composta por alunos de

todos os turnos em funcionamento na Escola. Os alunos da Comissão não poderão

concorrer às eleições. A Comissão definirá o calendário e as regras eleitorais que

devem conter:

I. Prazo de inscrição de chapas;

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140 II. Período de campanha;

III. Data da eleição;

IV. Regimento interno das eleições.

Art. 38º As inscrições de chapas deverão ser feitas com os membros da Comissão

Eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados, não sendo aceitas inscrições

fora do prazo ou horário.

Art. 39º Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.

Título III

da Propaganda Eleitoral

Art. 40º A propaganda das chapas será através de material conseguido ou

confeccionado pela própria chapa.

Parágrafo Único. É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe na Escola à

chapa, na criação, confecção, ou fornecimento de material ou dinheiro para a

propaganda eleitoral.

Art. 41º É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período estipulado

pela Comissão Eleitoral bem como a boca de urna no dia das eleições.

Art. 42º A destruição ou adulteração da inscrição de qualquer chapa por membros

de outra chapa, bem como a desobediência ao que está previsto nos artigos 40° e

41°, uma vez comprovadas pela Comissão Eleitoral , implicarão na anulação da

inscrição da chapa infratora.

Parágrafo Único. Toda decisão de impugnação de chapas só poderá ser tomada

por maioria absoluta da Comissão Eleitoral, após exame de provas e testemunhas.

Título IV

da Votação

Art. 43º O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em local

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141 previamente escolhido pela Comissão Eleitoral e aprovado pela Direção geral do

Estabelecimento, no horário normal de funcionamento de cada turno.

Art. 44º Cada chapa deverá designar um fiscal, identificado com crachá, para

acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos.

Art. 45º Só votarão os estudantes presentes em sala na hora da votação.

Art. 46º A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo de

votação, em uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros da

Comissão Eleitoral e os fiscais de chapa. Nenhum outro estudante poderá entrar ou

permanecer nesta sala durante o processo de apuração.

Parágrafo Único . Fica assegurado às entidades estudantis o direito de acompanhar

todo o processo eleitoral.

Art. 47º Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da decisão

soberana do Presidente da Comissão Eleitoral, baseado na comprovação do ato que

implicou na anulação.

Art. 48º Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos de

qualquer chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo nos

casos em que se comprove inobservância deste regulamento por parte da Comissão

Eleitoral.

Art. 49º O mandato da Diretoria do Grêmio será de l (um) ano a partir da data da

posse.

Art. 50º Cabe à Comissão Eleitoral dar posse à Diretoria eleita l (uma) semana após

a data da eleição da mesma.

CAPÍTULO VIII

Disposições Gerais e Transitórias

Art. 51º O presente Estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer

membro do Grêmio , do CRT ou pelos membros em Assembleia Geral

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142

Parágrafo Único. As alterações serão discutidas pela Diretoria, pelo CRT e

aprovadas em Assembleia Geral através da maioria absoluta de votos .

Art. 52º As representações dos sócios do Grêmio só serão consideradas pela

Diretoria ou pelo CRT quando formuladas por escrito e devidamente fundamentadas

e assinadas.

Art. 53º A dissolução do Grêmio só ocorrerá quando a Escola for extinta, ou quando

a Assembleia Geral assim deliberar por maioria absoluta de votos, revertendo-se

seus bens a entidades congêneres.

Art. 54º Nenhum sócio poderá se intitular representante do Grêmio sem a devida

autorização, por escrito, da Diretoria.

Art. 55º Revogadas as disposições em contrário, este Estatuto entrará em vigor na

data de sua aprovação pela Assembleia Geral do corpo discente.

Art. 56º Este Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação em Assembleia Geral,

configurando a entidade como Grêmio Estudantil autônomo, representante dos

estudantes do referido Estabelecimento educacional, com finalidades

preestabelecidas neste Estatuto, não podendo ser proibido ou cancelado por

nenhum indivíduo, grupo ou autoridade, conforme a Lei Federal 7398/85 e a Lei

Estadual nº 11057/95.

Cascavel, 15 de agosto de 1996.

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143 8. PROPOSTA S PEDAGÓGICAS CURRICULARES

8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

EM CONSTRUÇÃO

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144 8.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

EM CONSTRUÇÃO

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145 8.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

8.3.1 Apresentação da Disciplina

O ensino de Ciências visa colaborar para a compreensão do mundo e suas

transformações, reconhecendo o homem como parte do universo. Deve propiciar ao

indivíduo a compreensão da natureza e dos fenômenos naturais, preparar para

enfrentar os problemas que surgirem na sociedade e na sua vida, promovendo o seu

bem-estar e de outros indivíduos. Deve também privilegiar a descoberta de

novos fatos, percepção dos limites da natureza, contribuir com a auto-estima e

viabilizar a capacidade de participação na sociedade. Visa ainda atingir os seguintes

objetivos:

• Reconhecer os recursos tecnológicos e usá-los corretamente;

• Desenvolver a curiosidade, interesse, pesquisa, autonomia e

responsabilidade;

• Saber diferenciar o conhecimento científico de crendices e superstições;

• Compreender a natureza como um todo, sendo o se humano parte integrante

e agente de transformações do mundo em que vive;

• Identificar relações entre o conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

• Perceber a integração dos seres vivos;

• Desenvolver hábitos de higiene e saúde corporal;

• Melhorar a qualidade de vida:

• Valorizar o vocabulário científico;

• Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido

pela ação coletiva;

• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a

partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos,

procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar,

desenvolvendo o pensamento lógico e o espírito crítico

• Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,

espaço, tempo, sistemas, etc;

• Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc, para

coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

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146 • Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para

a construção coletiva do conhecimento;

• Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,

distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio

da natureza e ao homem;

• Observar as descobertas e invenções humanas e relacioná-las com

mudanças na sociedade;

• Aplicar o conhecimento adquirido em situações específicas;

• Compreender que a Ciência está sempre em desenvolvimento e que alguns

conceitos podem ser modificados ao longo do tempo;

• Relacionar o conhecimento científico com a evolução de uma sociedade e

que a tecnologia pode estar ligada a fatores sociais e políticos de

determinadas épocas;

8.3.2 Conteúdos Estruturantes

5ª SERIE/6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

RELAÇÕES POSSÍVEIS

Astronomia

Origem e características

do universo: galáxias,

constela-

ções, estrelas , sistema

solar

Aquecimento global,

poluição, doenças

transmitidas pelo ar, água

e solo, vulcões,

contaminação da terra,

ar e água, fósseis, usinas

hidroelétricas e nucleares,

preservação do

meio, saneamento básico,

reciclagem (água,

matéria), jazidas, riquezas

do Brasil, sondas

espaciais, estações do

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147 ano, terremotos, previsão

do tempo, lixo, agrotóxicos

Matéria Camadas da Terra, tipos

de solo e rochas,

minerais,água e seus

estados físicos

constituição da matéria,

camadas da atmosfera, ar

e suas propriedades

Energia Tipos de energia (térmica,

eólica, etc), calor,

transformação da energia

e da matéria,

combustíveis fósseis,

ecossistema, pressão da

água e do ar, respiração

dos seres vivos, recursos

re-

nováveis e não

renováveis,

pressão da água e do ar

Sistemas biológicos

Características dos seres

vivos, doenças

transmitidas pelo solo,

água e ar, tratamento do

ar, água e solo,

Biodiversidade Seres vivos e suas

relações com o meio

(cadeia e teia alimentar),

ecologia

6 ª SÉRIE 7º ANO

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148 CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

RELAÇÕES POSSÍVEIS

Astronomia

Origem e evolução da

vida

Matéria Seres bióticos e abióticos,

gases

Doenças relacionadas

(virais, bacterianas),

desmatamento, mutação,

clonagem, transgênicos,

espécies exóticas, fungos,

medicamentos, vacinas,

conservação dos

alimentos, pesticidas,

antibióticos, pesca

predatória,

desenvolvimento

sustentável,

vacinas,soros, tipos

de florestas e matas

Energia Energia luminosa e sua

influência nos seres vivos,

fotossíntese, respiração,

seres endotérmicos e

exotérmicos

Doenças relacionadas

(virais, bacterianas),

desmatamento, mutação,

clonagem, transgênicos,

espécies exóticas, fungos,

medicamentos, vacinas,

conservação dos

alimentos, pesticidas,

antibióticos, pesca

predatória,

desenvolvimento

sustentável,

vacinas,soros, tipos

de florestas e matas

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149 Sistemas biológicos Seres autotróficos e

heterotróficos, tipos de

reprodução, comunidade

e ecossistema,

Biodiversidade Classificação dos seres

vivos (bactérias,

protozoários, reino animal

e vegetal)

7ª SERIE 8º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

RELAÇÕES POSSÍVEIS

Astronomia

Importância do sol como

fonte de vida no planeta,

início da vida, hormônios

e a influência do sol nos

mesmos,

DST, aborto, mitos

alimentares, drogas,

dependências químicas,

alimentos transgênicos,

engenharia genética,

câncer, alimentação

equilibrada, conservantes,

disfunções alimentares,

obesidade, doenças

relacionadas com

sistemas, órgãos, tecidos,

tabagismo, qualidade de

vida, exercícios,

Matéria Composição dos

alimentos (lipídios,

carboidratos, pro –

teínas,

Energia Alimentos como fonte de

energia ( lipídios,

vitaminas,

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150 Proteínas, água, sais

mine-rais), nutrição,

respiração

Sistemas biológicos Célula, sistemas, tecidos,

órgãos, alimentação

Biodiversidade Evolução dos seres vivos

8ª SÉRIE/ 9º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

RELAÇÕES POSSÍVEIS

Astronomia

Leis de Newton,

velocidade,

MRU, MRV, aceleração,

que

da livre, peso e resistência

do ar, movimento dos

plane-

tas e satélites,

magnetismo

Relações entre conceitos,

matéria e energia,

bombas, história da

ciência, utilização da

energia, energia renovável

e não

renovável, máquina

fotográfica, radioatividade,

combustíveis, pH,

utilização dos compostos

inorgânicos, destruí-

cão da camada de ozônio,

aquecimento global

tipos de destilação,

petróleo e seus deriva –

dos

Matéria Propriedades, mudanças

de estados, conceitos de

matéria, substância,

átomos, elementos,

símbolos químicos,

metais, tabela periódica,

Energia Conceito de energia, trans

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151 –

formações de energia

(ondas

força, movimento,

eletricida-

de), ligações químicas,

esta –

dos físicos da matéria, mu

dança de estados físicos,

rea-

ções químicas,

catalisadores,

forças, inércia, ação e

reação

trabalho, potência, alavan

cas, roldanas, calor e

tempe-

ratura, dilatação dos

corpos,

tipos de transmissão de

calor

ondas e som, espelhos,

luz,

Sistemas biológicos Metabolismo bioquímico

(importância dos

elementos químicos para

o corpo), áci –

dos, bases, sais e óxidos,

Biodiversidade Ciclos do N, C, O, CO2

8.3.3 Metodologia

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152 O conteúdo será apresentado de modo que atinja os conhecimentos físicos ,

químicos e biológicos e o tema abordado será com exposição dialogada utilizando

diferentes recursos didáticos (filmes, jogos, slides, cd’s, dvd”s, sala de computação,

biblioteca, tv pendrive, etc).

É necessário ainda:

- delimitar os problemas que serão investigados, registrar o conhecimento

prévio e reestruturá-lo, formular hipóteses de soluções e confrontá-la com a

realidade.

- realizar atividades que envolvam a participação oral, debates, exposições,

atividades em grupos, gincanas, confecções de materiais didáticos, produção de

textos, observações e reflexões.

- Sob a coordenação do professor, fazer uso da escrita coletiva, garantido o

registro das discussões que conduzam a aprendizagem.

- Criar oportunidades de contato direto com fenômenos naturais, artefatos

tecnológicos, visitas a instituições.

- Apresentar temáticas que contemplem as relações étnico-raciais,

observando os aspectos econômicos, políticos, ambientais, culturais, sociais e

abordar as condições de higiene, epidemias, endemias bem como doenças

relacionadas com a população.

8.3.4 Avaliação

A avaliação é um processo que tem como objetivo expressar o grau de

compreensão do aluno diante do conteúdo exposto e verificar as habilidades

científicas desenvolvidas pelos alunos.. Isto se dará através de análise de produção

de trabalhos (manuais ou escritos), apresentação de pesquisas, elaboração de

relatórios de aulas práticas.

Ainda se dará através da observação da contextualização do conhecimento,

apresentações de tarefas, participação em eventos, exposição oral ou síntese de

conteúdo.

A avaliação deve verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico e

essencial sendo a mesma contínua e diagnóstica, valorizando o conhecimento que o

aluno já possui e aplicando-o para novos conhecimentos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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153 VALLE, Cecília. Coleção Ciências 5ª a 8ª, editora Nova Didática, 1ª edição,

Curitiba, 2004

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Coleção Ciências 5ª a 8ª, editora Ática, 2ª

edição, São Paulo, 2004

CRUZ, Daniel. Coleção Ciências 5ª a 8ª, editora, editora Ática, 23ª edição, São

Paulo, 2001

PROJETO ARARIBÁ: CIÊNCIAS/OBRA COLETIVA, concebida desenvolvida e

produzida pela Editora Moderna, editor responsável José Luiz Carvalho da Cruz. –

1º edição – São Paulo: Moderna, 2008

- http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1.htm

- http://educar.sc.usp.br/ciencias/quimica/qm1-2.htm

- http://www.geocities.com/~esabio/agua/agua.htm

- http://super.abril.com.br/superarquivo/1996/conteudo_36379.shtml

- //www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mylinks/viewcat.

- http://ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=17

- http://filmes.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=245

- CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais, Aprendendo com o Cotidiano – 5ª a

8ª serie, editora moderna, 2004

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154 8.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO

FÍSICA

EM CONSTRUÇÃO

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155 8.5 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

8.5.1 Apresentação da Disciplina

O Ensino Religioso busca a valorização do pluralismo e a diversidade

cultural.Sendo assim ele faz parte dos patrimônios da humanidade, pois, constituiu-

se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e

políticos.Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso deve orientar - se para a

apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das

diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem

consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa.

Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino

Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito

religioso, como também deixar a prática de doutrinamentos (catequeses), para a

construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.

Essa disciplina contribuirá para superar desigualdades étnicos-religiosas,

garantindo o direito Constitucional, conforme Artigo XVIII da Declaração Universal

Dos Direitos Humanos, as Diretrizes Curriculares Estaduais – Paraná, 2006, p.21,

apresentam como orientação para o ensino religioso a busca de identificação, de

entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes

manifestações religiosas presentes na sociedade, fomentando medidas de repúdio a

toda e qualquer forma de preconceito e discriminação.

8.5.2 Objetivos da Disciplina

O objetivo do ensino religioso é valorizar o pluralismo e a diversidade cultural

presentes na sociedade brasileira;

Contribuir para a análise do papel das tradições religiosas;

Prover a reflexão sobre o fenômeno religioso;

Possibilitar esclarecimentos sobre a diferença na construção de estruturas

religiosas.

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156 8.5.3 Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes da disciplina estão fundamentados na Paisagem

Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado – Tendo como objeto de

estudo o Sagrado.

8.5.4 Conteúdos Básicos

5ª SÉRIE ou 6º ANO

• Organizações religiosas;

• Lugares Sagrados;

• Textos Sagrados orais ou escritos;

• Símbolos Religiosos.

6ª SÉRIE ou 7º ANO

• Temporalidade Sagrada;

• Festas Religiosas;

• Ritos;

• Vida e Morte.

8.5.5 Metodologia

• Aula expositiva com texto no quadro.

• Momentos de reflexão sobre o tema trabalhado.

• Exposição e análise do filme: Deu Zebra que trata do “Diferente” (recortes do

filme);

Produção de textos individual ou em grupo (laboratório de informática);

• Debates em grupos sobre os temas trabalhados em sala;

• Pesquisa em sala referente às religiões do Brasil;

• Leitura e compreensão de textos propostos;

• Montagem de painel e cartazes em sala;

• Trabalhos feitos com recortes de revistas;

• Cruzadinhas;

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157 • Dramatização;

• Música conforme contudo trabalhado.

8.5.6 Avaliação

A disciplina do Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou

reprovação, nem terá registro de notas, por ser de matrícula facultativa, no entanto,

faz-se necessário elaborar instrumentos avaliativos que permitam acompanhar o

processo de apropriação dos conhecimentos.

A avaliação da aprendizagem se dará conforme prevê o regimento interno

sendo diagnóstica, participativa. Será consideradas também atitudes que expressam

relações respeitosas entre colegas e as demais pessoas, a forma de aceitar o outro

sem preconceitos e discriminação.

A recuperação dos conteúdos acontecerá tão logo seja diagnosticada a não

apropriação dos mesmos.

Será feito acompanhamento da frequência do educando através de

registros via Livro de Registro de Classe por professor

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILAS GRUPOS DE ESTUDOS DE ENSINO RELIGIOSO

BIANCA,Valmir et al. Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. Curitiba: SEED,

2006.

PARANÁ.Diretrizes Curriculares Estaduais de Ensino Religioso. Curitiba: SEED,

2009.

http://www.ensino religioso.seed.pr.gov.br/

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158 8.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

EM CONSTRUÇÃO

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159 8.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA

EM CONSTRUÇÃO

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160 8.8. PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

8.8.1 Apresentação da Disciplina

A Geografia surgiu da necessidade de sobrevivência dos grupos humanos

desde as suas primeiras formas de organização. Seu avanço se deu pelos

conhecimentos geográficos sempre permeados pelas discussões ligadas a

ocupação espacial e a dominação de povos e territórios.

A princípio, sempre buscou descrever os aspectos físicos da paisagem,

sendo, portanto, uma Ciência de cunho naturalista, vindo mais tarde, incorporar

temas relacionados à dinâmica espacial e sócio-político. Nessa perspectiva, o ensino

de Geografia tem como proposta desenvolver os conteúdos físico-ambientais e a

produção do espaço geográfico, suas interações com as atividades humanas e as

consequências dessas interações.

Até o Séc. XIX não havia sistematização da produção geográfica, os estudos

relativos a este campo do conhecimento estavam dispersos em obras diversas,

como por exemplo, os mapas antigos construídos inicialmente ligados a expansão

territorial dos grandes impérios.

O pensamento da escola geográfica alemã teve como precursores: Humboldt,

Ritter, mas coube a Ratzel destaque como fundador da Geografia sistematizada. O

pensamento geográfico da escola francesa, por sua vez, teve como principal

representante Vidal de La Blache. Foram estas escolas as principais bases

sistematizadas do conhecimento geográfico e que nortearam grande parte da

produção e do ensino até meados do séc. XX.

As ideias geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no séc.

XIX e apareciam de forma indireta nas escolas de primeiras letras. No ensino Médio,

o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, teve sua estrutura curricular definida pelo

artigo 3o do decreto de 02 de dezembro de 1837, que tinha como objetivo enfatizar a

descrição do território, sua dimensão e suas belezas naturais. No Séc. XX,

caracterizou, na escola, pelo conceito decorativo/enciclopedista focado na descrição

do espaço, na formação e fortalecimento do nacionalismo, tendo um papel

significativo na consolidação do Estado Nacional Brasileiro.

Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia e a

instalação de empresas multinacionais em vários países do mundo alteraram as

relações de produção e consumo, trazendo para as discussões geográficas assuntos

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161 ligados à degradação da natureza.

A valorização da formação profissional contribuiu para transformações

significativas no ensino, regulamentada pela lei 5692/71 que afetou principalmente

as disciplinas relacionadas às ciências humanas, no primeiro grau, empobrecendo

assim os conteúdos das disciplinas fundidas História e Geografia em Estudos

Sociais e no segundo grau foram impostas as disciplinas de Organização Social e

Política do Brasil e Educação Moral e Cívica em substituindo a Filosofia e

Sociologia.

O ensino da disciplina de Estudos Sociais, não garantia a inter-relação entre

os conteúdos de Geografia e História o que tornava esta disciplina meramente

ilustrativa e superficial.

Nos anos 80, ocorreram movimentos visando o desmembramento da

disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e da História.

No Paraná essa mudança teve inicio em 1983, mas não houve o

desaparecimento imediato da disciplina de Estudos Sociais, o desmembramento só

ocorreu após a resolução número 6 de 1986.

Ainda naquela década, com o fim da ditadura militar, a renovação do

pensamento geográfico iniciada após a II Guerra, chegou com força ao Brasil,

trazendo as discussões teóricas em torno do movimento da Geografia Crítica. Deu-

se novas interpretações aos conceitos geográficos e ao objeto de estudo, trazendo

as questões econômicas, políticas, sociais e ambientais como fundamentais para a

compreensão do espaço geográfico. O encontro nacional de geógrafos brasileiros

(AGC) ocorrido em 1978 no Brasil contou com a presença de Milton Santos e teve

como marco a discussão da geografia crítica no Brasil.

A compreensão e incorporação da Geografia Crítica foram gradativa e

inicialmente vinculadas a programas de formação continuada que aconteceram no

final dos anos 80 e inicio dos anos 90 e posteriormente na utilização de livros

didáticos, escritos a partir daquela perspectiva teórica, nesta perspectiva foi

construído o Currículo Básico para as Escolas Públicas do Estado do Paraná,

publicado em 1990.

Na década de 1990, com os governos neoliberais, aconteceram encontros e

conferências realizadas no âmbito mundial priorizavam a educação como alvo das

reformas necessárias para a formação do novo perfil de trabalhador, necessário ao

Capitalismo no atual período histórico.

A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB

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162 9394/96), bem como a construção dos PCNs, representaram grandes avanços no

âmbito educacional, no entanto, a falta de criticidade e o ecletismo teórico na

abordagem transversal, desfocaram nos PCNs, as especificidades das disciplinas

enquanto campo do conhecimento. Tudo isso, associado no Paraná a uma

orientação política neoliberal, que abre mão do currículo básico estadual e adota os

PCNS como documento orientador educacional, interpretou a autonomia da escola

como uma desresponsabilização do Estado em relação à educação, resultou entre

outras coisas, num grande número de disciplinas ofertadas na parte diversificada do

currículo da Educação Básica.

A política educacional paranaense desenvolvida a partir de 2003 tem

demonstrado, embora de forma branda, um compromisso com a formação do

professor, podendo dessa maneira reorganizar seu papel pedagógico com clareza

teórico-conceitual, restabelecendo as relações entre o objeto de estudo da disciplina

e os conceitos a serem abordados.

A educação paranaense retoma a discussão da importância de um currículo

própria e inicia a construção “coletiva” das DCES.

Quanto à parte diversificada, a instrução no 04/2005 da SEED/SUED definiu

para a Geografia os enfoques da Geografia do Paraná, além da abordagem e forma

mais interdisciplinar dos temas ligados à cultura Afro, os quilombolas e a Educação

do Campo como parte integrante das discussões nas aulas de Geografia.

Reconhecer o campo como território educativo onde o camponês é reconhecido

como o sujeito dinâmico e organizado, neutralizando a dependência educacional

urbana. Colocando a Educação do Campo no espaço dos direitos sociais, onde o

Campo deixa de ser considerado como quintal do urbano para ser reconhecido como

local de formação dos sujeitos políticos construtores de sua própria história, revendo

valores e saberes, criando uma nova identidade.

Busca-se hoje a compreensão do espaço geográfico mundial e local, nas

diferentes especificidades, tanto na escala espacial como temporal. Nas diferentes

formas de organização das sociedades primitivas e complexas, industrializadas e

não industrializadas. Além das relações que se estabelecem entre a natureza-

homem e sociedade e entre os homens. Buscando ultrapassar a condição dos

conceitos básicos da Geografia, articulando ao mesmo tempo ao conhecimento

cientifico e tecnológico. Dessa maneira vêm sendo construídas as diretrizes

curriculares, constituindo-se em um documento norteador aos professores em sua

prática pedagógica.

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163 Essa reflexão deverá ser ancorada num suporte teórico - crítico que vincule o

objeto da Geografia,” o espaço geográfico’, seus conceitos referenciais, de

paisagem, território, lugar, região, sociedade e natureza conteúdos de ensino e

abordagem metodológica aos determinantes sociais, econômicos, políticos e

culturais do atual contexto histórico.

Assim, o espaço na Geografia deve ser considerado uma totalidade dinâmica

em que interagem fatores naturais, sociais econômicos e políticos. Por ser dinâmica,

ela se transforma ao longo do tempo redefinindo conceitos e, consequentemente

comportamento sociais.

A Geografia que se propõe, tem como concepção teórico-metodológico o

materialismo histórico (DCE pág. 46); parte da compreensão de que o espaço é

entendido como produto das relações reais que a sociedade estabelece entre si e

com a natureza. A sociedade não é passiva diante da natureza; existe um processo

dialético entre ambas que produzem espaços e sociedades diferenciados em função

de momentos históricos e específicos.

Torna-se urgente romper com a compartimentação do conhecimento

geográfico, considerando o conhecimento geográfico a partir de vários aspectos

interdependentes, os fenômenos naturais, a ação humana, as transformações

impostas pelas relações sociais e as questões ambientais de alcance planetário. As

relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de

sobrevivência dos grupos humanos, desde suas primeiras formas de organização.

Esses conhecimentos que permitiram às sociedades se relacionarem com a

natureza e modificá-la em beneficio próprio, também permitirão que se desenvolvam

estratégias de maior e melhor interação do ser humano na ocupação espacial e na

redução dos problemas gerados por tais práticas.

8.8.2 Conteúdos Estruturantes

• Dimensão Econômica do espaço geográfico;

• Dimensão política do espaço geográfico;

• Dinâmica Cultural e Demográfica do espaço geográfico;

• Dimensão Socioambiental do espaço geográfico.

Conceitos: Sociedade, Natureza, Território, Região, Paisagem, Lugar.

Objeto de estudo : Espaço Geográfico

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164 O espaço geográfico é o espaço construído através da transformação do

mesmo pelo homem (relação sociedade-espaço), tendo como finalidade a

intencionalidade humana. Pode-se encontrar no espaço geográfico formas "naturais"

(rios, planaltos, planícies e etc...) e artificiais (casas, avenidas, pontes...).

Ensino Fundamental

SÉRIE/6ºANO

ESTRUTURA

NTE

BÁSICO ESPECIFICO

Dimensão

econômica

Dimensão

política

Dimensão

socioambieltal

Dinâmica

cultural e

demográfica

Formação e

transformação das

paisagens naturais

e culturais.

As diferentes paisagens naturais e

humanizadas;

Modificando as paisagens;

A influencia da natureza nas paisagens;

Clima, rios e relevo como elementos das

paisagens naturais; transformados pela

constante ação humana.

Paisagens rurais e urbanas.

Noções espaciais de orientação através das

paisagens

A dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção.

Aquecimento global uma resposta da

natureza a sua exploração indiscriminada;

Recursos naturais renováveis e não

renováveis e a exploração dos mesmos;

A inclinação da Terra e as Zonas Climáticas

e sua influencia na produção de alimentos;

A influencia da ação humana sobre a

Circulação e poluição do ar;

Fatores que influenciam o clima e

agricultura;

A problemática da água, através da

construção de barragens.

A formação,

localização,

Distribuição das riquezas e a intensa

exploração dos recursos naturais;

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165 exploração e

utilização dos

recursos naturais.

A formação e a espacialização dos recursos

naturais;

A distribuição

espacial das

atividades

produtivas e a

(re)organização do

espaço geográfico.

Sistema de produção industrial e sua

concentração no Sul e Sudeste.

Agroindústria e os problemas agrários

Políticas ambientais e meio ambientes e

desenvolvimento.

Recursos energéticos e sua distribuição

pelo território brasileiro.

Sistemas de energia: Distribuição espacial,

produção e degradação socioambiental;

Impactos ambientais provocados pelas

atividades produtivas..

As relações entre

campo e cidade na

sociedade

capitalista.

Ambiente urbano e rural;

Desmatamento do rural em função do

urbano;

Ocupação de áreas irregulares pela

constância do êxodo rural;

Desigualdade social e problemas

ambientais.

A transformação

demográfica

distribuição espacial

e os indicadores

estatísticos da

população.

Migrações regionais;

Êxodo rural;

Os avanços tecnológicos e as migrações;

Espaço geográfico em relação à indústria,

habitação e saúde.

Mobilidade

populacional e as

manifestações

socio-espaciais da

diversidade cultural

Êxodo rural e sua influência na

configuração espacial urbano e rural;

Prática e segregação racial, entre outros;

Contribuições do negro na construção da

nação brasileira;

População brasileira e miscigenação dos

povos;

Distribuição espacial da população afro-

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166 brasileira no l e indígenas;

As diversas

regionalizações do

espaço geográfico

As regiões brasileiras segundo o IBGE e as

tentativas de se regionalizar o Brasil.

Distribuição dos povos indígenas pelas

regiões brasileiras e os quilombolas.

SÉRIE/7ºANO

ESTRUTURA

NTE

BÁSICO ESPECÍFICO

Dimensão

econômica

Dimensão

política

Dimensão

socio-

ambiental

Dinâmica

cultural e

demográfica

Formação território

brasileira

A formação,

mobilidade das

fronteiras e a

reconfiguração do

território brasileiro.

Os fusos horários e as fronteiras;

Divisão política do Brasil;

Formação espacial dos Estados nacionais;

Organização do espaço geográfico a partir

de políticas econômicas;

O Brasil no contexto capitalista mundial;

A dependência econômica: dívida externa,

relações comerciais, as multinacionais;

As desigualdades sociais;

Origens históricas do subdesenvolvimento

no Brasil.

As diversas

regionalizações do

espaço brasileiro

Divisão política do Brasil;

Estados e municípios;

Os complexos regionais;

Os espaços regionais são diferenciados e

apresentam pontos em comum;

As diferenças das condições naturais: os

domínios morfoclimáticos;

As regiões apresentam desigualdades

sócio-econômicas internas: áreas

industriais, áreas agrícolas modernas,

áreas agrícolas tradicionais;

A concentração da indústria no sudeste.

A dinâmica da

natureza e sua

Os recursos hídricos;

Os o uso das águas fluviais, para energia

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167 alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção.

elétrica, navegação e irrigação;

Os rios e as cidades;

A pesca marítima e a superexploração

pesqueira;

Conhecimentos climáticos e sua

importância para o agro negócio.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural

A colonização de exploração do Brasil e os

interesses da classe dominante;

Prática e segregação racial, entre outros;

Contribuições do negro na construção da

nação brasileira;

Distribuição espacial da população afro-

decendente no Brasil e no mundo;

Prática e segregação racial;

os povos indígenas.

A transformação

demográfica, a

distribuição espacial

e os indicadores

estatísticos da

população.

Inter-relações entre o urbano e o rural;

(Re)organização econômica do espaço

rural e urbano;

A urbanização do Brasil;

Migrações;

Desigualdades sociais.

O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

Brasil rural;

Característica da agricultura brasileira;

A tecnologia no campo;

Movimento dos trabalhadores sem terra;

Problemas no campo;

Problemas ambientais;

Desmatamentos;

As transformações no campo e o êxodo

rural.

A formação, o

crescimento das

cidades, a dinâmica

dos espaços

urbanos e a

A contribuição do êxodo rural para um pais

urbano;

Os grandes movimentos migratórios;

Grandes metrópoles;

A marcha para o oeste.

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168 urbanização.

A distribuição

espacial das

atividades

produtivas, a

(re)organização do

espaço geográfico

Indústria e atividades econômicas;

Concentração industrial e expansão da

indústria;

A indústria de ponta;

Tipos de indústrias, agroindústrias e sua

distribuição no espaço geográfico.

Movimentos

migratórios e suas

motivações

A formação do povo brasileiro;

Distribuição da população;

A descentralização da indústria;

População em movimento, Gaúchos no

Centro Oeste; Nordestinos em São Paulo.

A circulação de

mão-de-obra, das

mercadorias e das

informações.

O setor de serviços e reorganização do

espaço geográfico (comercio, turismo,

energia);

População economicamente ativa e inativa;

Economia informal;

O uso da internet.

SÉRIE/8ºANO

ESTRUTURA

NTE

BÁSICO ESPECIFICO

Dimensão

econômica

Dimensão

política

Dimensão

socioambieltal

Dinâmica

cultural e

demográfica

As diversas

regionalização do

espaço

geográfico.

A guerra Fria e outras guerras na

configuração dos sistemas políticos e do

mapa político do mundo;

A formação do território americano;

O processo de produção e transformação do

mundo contemporâneo;

A regionalização do espaço mundial

contemporâneo;

A natureza como critério de regionalização;

O sistema capitalista, socialista e o

subdesenvolvimento.

A formação, A formação e evolução dos Estados Unidos;

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169 mobilidade das

fronteiras e a

reconfiguração do

continente

Americanos.

A América Latina e a expansão Marítimo-

Colonial;

A dependência externa dos países

subdesenvolvidos;

A partilha do mundo entre as nações

industrializadas: Imperialismo e capital

monopolista;

A nova ordem

mundial, os

territórios

supranacionais e

o papel do

Estado.

Os elementos político-econômicos como

critério para a divisão do mundo atual.

Acordo e blocos econômicos;

A globalização e seus efeitos no espaço

geográfico;

Influências do Neoliberalismo na produção e

reorganização do espaço geográfico;

O comércio em

suas implicações

espaciais.

Comércio: um conflito entre pais ricos e

paises pobres;

Efeitos da globalização;

Consumo, consumismo e cultura: As

influências dos meios de comunicação nas

manifestações culturais e na (re)organização

social do espaço geográfico;

Terrorismo, narcotráfico, prostituição,

contrabando, biopirataria.

A circulação da

mão-de-obra, do

capital, das

mercadorias e das

informações.

Sistemas (redes) de produção industrial,

econômica, política e sua espacialidade;

Vendendo pela internet;

Operações financeiras e o dinheiro de

plástico (cartão de credito);

As telecomunicações;

Os meios de transportes e o vai e vem de

pessoas e mercadorias.

A distribuição

espacial das

O Norte produz tecnologia e o Sul produz

matéria prima;

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170 atividades

produtivas, a

(re)organização

do espaço

geográfico.

Industrialização periférica;

A inserção do Continente Americano na

divisão internacional do trabalho;

A industrialização dos países

subdesenvolvidos;

A divisão internacional do trabalho e o avanço

do capitalismo neoliberal.

As relações entre

campo e cidade

na sociedade

capitalista.

Índia um pais urbano;

O campo produz a cidade industrializa;

A interdependência do campo e cidade;

O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

A produção agrícola e as relações

econômicas entre os países;

A dependência tecnológica e a desigualdade

entre países;

A importância dos cinturões verdes nos

grandes centros;

Terras férteis e plantation;

O uso da genética no campo e os produtos

genéticos;

O melhoramento genético de plantas e

animais;

Defensivos agrícolas e o seu uso na

produção de alimentos.

A transformação

demográfica, a

distribuição

espacial e os

indicadores

estatísticos da

população.

A demografia versos saneamento básico;

Um mundo mais velho;

Taxas de natalidade e mortalidade como

consequência dos avanços da medicina;

Expectativa de vida;

Países populosos e países populosos pobres.

Movimentos

migratórios e suas

motivações

Fluxos migratórios dos povos americanos;

Migrações do povo africano no tempo e no

espaço;

Trabalho e renda dos afro-decendentes;

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171 Perspectiva de vida melhor na Europa;

Os dekassegues;

Os hispânicos nos Estados Unidos;

Perseguições políticas e religiosas.

As manifestações

espaciais da

diversidade

cultural

Formação etnico-religiosa: Distribuição e

organização espacial e conflitos;

Oriente médio e as diferenças étnicas e

religiosas;

Conflitos e pobrezas.

Formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos naturais.

Recursos minerais e sua distribuição pelo

planeta; Extrativismo vegetal;

Recursos naturais no continente africano;

Hidroelétricas, termoelétricas;

A indústria Pesqueira, as terras férteis e o

plantation.

8ª SÉRIE/9º

ANO

ESTRUTURA

NTE

BÁSICO ESPECIFICO

Dimensão

econômica

Dimensão

política

Dimensão

socioambienta

l

Dinâmica

cultural e

demográfica

As diversas

regionalizações do

espaço geográfico.

Europa como continente;

Leste europeu e Europa ocidental;

Ásia: oriente médio, Leste e sudeste

Asiático, Ásia Central e Oceania.

A nova ordem

mundial, os

territórios

supranacionais e o

Acordo e blocos econômicos;

União européia: as diferentes realidades

O capital japonês e os Tigres Asiáticos;

Neoliberalismo e a diminuição do Estado.

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172 papel do estado.

A revolução tecno-

cientifico-

informacional e os

novos arranjos no

espaço da

produção.

Os tecnopólos;

Indústria pesqueira;

As indústrias de ponta e a segregação

social no continente europeu;

Mão-de-obra qualificada;

A agricultura de subsistência nem parte da

Ásia.

O comercio mundial

e as implicações

socioespacial.

A OMC;

Setor terciário da Europa e Japão;

A revolta das nações periférica;

Ampliação do bloco;

A China no comercio mundial;

A participação da Europa no comercio

mundial.

A mobilidade das

fronteiras e a

(re)configuração

dos territórios.

As multinacionais para alem da Europa

Japão e China;

China: a grande potencia do século XXI;

Oriente média região instável.

A transformação

demográfica, a

distribuição espacial

e os indicadores

estatísticos da

população.

A estrutura da população mundial;

A superpopulação asiática;

A população envelhecida na Europa;

O IDH refletido nas condições de vida;

A Europa após a guerra fria;

As imigrações na Europa e os problemas

sociais, como a xenofobia;

Os separatistas Na Europa, os terroristas

Islâmicos e as máfias japonesas e chinesas.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

As principais características da população

européia e dos asiáticos;

Diversidade étnica e cultural;

Os conflitos étnicos;

China comunista;

Turismo e cultura.

A distribuição das A indústria e a industrialização;

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173 atividades

produtivas, a

transformação das

paisagens e a

(re)organização do

espaço geográfico.

O desenvolvimento industrial;

A dinâmica locacional da indústria na

Europa;

Áreas de concentração industrial, Europa

Japão, China entre outros;

Rios e agricultura;

Portos e petróleos.

A dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção.

A agricultura no Japão;

Os recursos hídricos na Europa e Ásia

A indústria pesqueira;

A agricultura e o uso de alta tecnologia;

Exploração de minérios;

O petróleo no Oriente médio;

A produção de alimentos nos paises pobres

da Ásia;

O uso dos rios, como meio de transporte,

irrigação e para produção de energia

elétrica.

Os movimentos

migratórios

mundiais e suas

motivações.

O crescimento demográfico da população

mundial;

Paises desenvolvidos e subdesenvolvidos:

crescimento demográfico;

Fases do crescimento mundial;

As teorias demográficas e o meio ambiente;

Índices de pobrezas como indicados de

migrações;

Migrações por motivos econômicos;

Problemas da imigração nos países ricos;

Migrações por motivos políticos e religiosos;

Fuga de cérebro e xenofobias.

Espaço em rede:

produção,

transporte e

comunicação na

atual configuração

A facilidade de se locomover na Europa;

As empresas de telecomunicações

européias e japonesas;

Europa e Japão, transporte rápido e

eficiente;

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174 territorial. Transporte e meios de comunicação é um

paradoxo para o continente Asiático;

As telecomunicações e a internet deixaram

o mundo pequeno;

Índia um país de contrastes.

Ensino Médio

1º ANO

ESTRUTURA

NTE

BÁSICO ESPECÍFICO

Dimensão

econômica

Dimensão

política

Dimensão

sociofamiliar

Dinâmica

cultural e

demográfica

A formação e as

transformações das

paisagens.

Paisagem, espaço que você pode perceber;

Conjunto de lugares e relações;

Localizando-se através da cartografia;

As cartas e plantas como forma de

planejamentos.

A dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias.

A formação do espaço natural;

Conhecendo as rochas e sua importância

para a indústria;

A importância do relevo para a agricultora;

Os vulcões e as mudanças no meio natural;

As catástrofes naturais, porém acelerada

pela ação do homem;

Terremotos e destruição.

A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

Erosão e contaminação dos solos;

Desmatamentos e queimadas;

Lixo: desafio ambiental;

Bioma, biodiversidade e o homem;

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175 recursos naturais. Biomas brasileiros, riqueza e devastação;

Políticas de preservação.

A distribuição

espacial das

atividades

produtivas e a

(re)organização do

espaço geográfico.

Clima e a produção de alimentos;

Entendendo o clima;

A distribuição dos recursos hídricos,

escassez e poluição;

Disponibilidade uso e consumo da água;

As riquezas hídricas;

Desenvolvimento sustentável.

Formação

mobilidades das

fronteiras e a

(re)configuração

dos territórios.

Estado nação;

A evolução das fronteiras políticas;

O mundo depois de 1945;

Nacionalismo separatismo e minorias

étnicas;

Os principais conflitos mundiais.

2º ANO

ESTRUTURAN

TE

BÁSICO ESPECIFICO

Dimensão

econômica

Dimensão

política

Dimensão

socioambiental

Dinâmica

cultural e

demográfica

A transformação

demográfica, a

distribuição

espacial e os

indicadores

estatísticos da

população.

A população mundial e do Brasil;

O crescimento demográfico;

As teorias demográficas;

Crescimento demográfico e o meio

ambiente;

Pirâmides etárias dos países pobres e

países ricos;

Áreas anecúmenas e áreas muito

populosas;

A demografia da população brasileira.

Movimentos

migratórios e suas

motivações.

A globalização da pobreza: desigualdade e

novas migrações, migrações internacionais;

Migrações por motivos econômicos;

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176 Migrações por motivos políticos, fuga de

cérebro;

Movimento migratório brasileiro.

A formação, o

crescimento das

cidades, a

dinâmica dos

espaços urbanos e

a urbanização

recente.

O processo de urbanização no mundo e no

Brasil;

As cidades nos paises desenvolvidos e

subdesenvolvidos;

Processo de urbanização no Brasil;

Problemas urbanos;

Metrópoles megalópoles e megacidades.

A nova ordem

mundial, os

territórios

supranacionais e o

papel do Estado.

A divisão internacional do trabalho no

mundo capitalista;

O capitalismo comercial, industrial e

monopolista;

A guerra fria e o mundo bipolar;

O socialismo utópico cientifica;

Socialismo e comunismo;

A economia no mundo e conflito Norte-Sul;

A globalização e a revolução técnico-

científica;

O capital especulativo;

Leste Europeu e o fim do socialismo;

China do imperialismo ao socialismo;

Estados unidos a arrancada industrial.

As manifestações

socioespaciais da

diversidade

cultural.

Formação etnico-religiosa: Distribuição e

organização espacial e conflitos;

América Latina e África e as diferenças e

semelhanças étnicas e religiosas;

Pobreza Latino-americana e dos africanos;

Os povos indígenas na América;

A herança da escravidão.

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177 3º ANO

ESTRUTURA

NTE

BÁSICO ESPECIFICO

Dimensão

econômica

Dimensão

política

Dimensão

socioambiental

Dinâmica

cultural e

demográfica

A revolução tecno-

cientifico-

informacional e os

novos arranjos no

espaço da

produção.

A evolução da atividade industrial no

mundo; concentração industrial;

Tipos de indústria;

A distribuição industrial pelo nível

tecnológico, e por países;

O subdesenvolvimento e a industrialização;

Substituindo as importações;

As plataformas de exportações Tigres

Asiáticos;

O desenvolvimento da indústria no Brasil;

A distribuição das indústrias no Brasil;

O espaço em rede:

produção,

transportes, e

comunicação na

atual configuração

territorial.

As telecomunicações;

Transportes e telecomunicações no Brasil;

As ferrovias a rodovias brasileiras e as

privatizações;

As telecomunicações nobrasil após as

privatizações;

A circulação de

mão-de-obra, do

capital das

mercadorias e das

informações.

Sistemas (redes) de produção industrial,

econômica, política e sua espacialidade;

Vendendo pela internet;

Operações financeiras e o dinheiro de

plástico (cartão de credito);

As telecomunicações;

Os meios de transportes e o vai e vem de

pessoas e mercadorias.

A relação entre

campo e cidade na

sociedade

capitalista.

Os recursos minerais no Brasil e sua

importância econômica para o país;

As empresas mineradoras e os minérios

mais importantes;

A agricultura e fome

A atividade agrária no mundo;

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178 A subordinação do campo a cidade.

A interdependência campo cidade;

O rural e a

modernização da

agricultura.

O melhoramento genético e a produção d

alimento;

O plantation;

Pecuária no Brasil;

Os sistemas agrários;

Latifúndio, monocultura e escravidão;

Agronegócio no Brasil e a estrutura

fundiária.

O comércio e suas

implicações

socioespaciais

As regras multilaterais e os blocos

regionais;

As regras do comercio internacional;

A linguagem dos blocos; evolução do

comércio exterior brasileiro;

Balança comercial;

Barreiras comerciais;

Organismos financeiros e internacionais;

Globalização e exportação.

8.8.3 Metodologia da disciplina

As aulas de Geografia devem propiciar aos educando a construção de um

conjunto de conhecimentos referentes a conceitos, relacionadas à Geografia que

lhes permitam serem críticos e dinâmicos, interligando a teoria, prática e realidade,

mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos.

É fundamental que o professor crie planeje situações de aprendizagem em

que os alunos possam conhecer e utilizar os conceitos geográficos. Os processos de

construção dos diferentes tipos conceitos da Geografia de: paisagens, territórios,

lugares, regiões, sociedade, natureza. O espaço vivido pelos alunos continua sendo

importante para a compreensão da realidade local relacionada com o global.

Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se pode reter

a idéia de que seu espaço esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. É

essencial se aprofundem as mediações de seu lugar com o mundo, percebendo

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179 como o local e o global interage no estudo da paisagem. Não se deve restringir a

mera constatação e sim explicar e compreender os processos de interações entre a

sociedade e a natureza, situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais,

comparando-as, conferindo-lhes significados.

Trata-se de uma sequência metodológica que serve para provocar uma

atitude de reflexão, a partir de instrumentos teóricos, alinhados á prática, que possa

permitir ao professor e aluno, um olhar dialético sobre os múltiplos espaços

transformados historicamente pelos homens.

Os problemas sócio ambientais e econômicos podem ser abordados a fim de

promover um estudo mais amplo de questões sociais, econômicas, políticas e

ambientais relevantes na atualidade. O próprio processo de globalização demanda

maior compreensão das relações e de interdependência entre os lugares, bem como

das noções de territorialidade intrínsecas a esse processo.

Ao pretender os estudos das paisagens, territórios, lugares, regiões,

sociedade e natureza. A Geografia busca um trabalho disciplinar através de

produções musicais, fotografias, cinemas, literatura, entrevistas, passeios e visitas,

produção de textos, coleta e confecção de cartazes, análise e interpretação de

dados estatísticos, mapas, debates, elaboração e apresentação de gráficos e

tabelas, etc. Esse conjunto de estratégias e ações permite a obtenção de

informações que possibilitem a compreensão do espaço geográfico como um todo.

8.8.4 Avaliação

A avaliação tem um caráter processual e não pode ser vista como instrumento

de autoritarismo, mas sim como forma de avaliar todo o processo de ensino-

aprendizagem incluindo o próprio trabalho do docente, garantindo diferentes formas

de instrumentos e recursos de avaliação de caráter progressivo.

O processo avaliativo é operacionalizado no sentido de obter fundamentos

necessários para análise do sujeito e suas relações com a sociedade, na dimensão

histórica cultural, considerando o trabalho escolar, através dos conteúdos

contextualizados e construídos socialmente, dando oportunidades aos educandos à

apropriação, (re)construção do conhecimento.

A avaliação com enfoque dialético, possibilita uma análise para que sejam

detectadas necessidades de mudanças, com base na realidade. Estas têm o objetivo

de aprimorar a qualidade de educação, dando ênfase à aprendizagem, pois sua

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180 função ultrapassa o ato de constatar a mensuração dos conteúdos sem importância

no contexto educacional e social.

Para a disciplina de Geografia, a avaliação além de levantar dados da

aprendizagem do aluno, retratando quando e como a aprendizagem está se

efetivando. Também tem propósito de impelir o professor a interpretar como está se

encaminhando a prática pedagógica relacionadas aos dados detectados. Portanto,

esse processo tem função diagnóstica e prognostica: dará suporte a (re)elaboração

da prática e pontua os fatores que impedem os avanços e melhorias no processo de

aprendizagem, objetivando sempre combater sistematicamente os riscos de

fracasso escolar.

Avaliar, também é repensar a avaliação pedagógica, refletindo sobre as falhas

desse processo e propondo horizontes de melhorias para o mesmo, uma ação que

sugere necessariamente renovação, haja visto, que implica modificar procedimentos

que não promovem o sucesso do aluno para apropriação de determinados

conhecimentos.

Portanto, entender o processo avaliativo é adotar uma postura de observação

intensa e contínua durante todo o processo, para que as falhas possam ser

diagnosticadas como elemento capaz de mostrar ao professor o que ainda é preciso

ser feito para garantir uma avaliação de qualidade.

A atualização de índices qualitativos e quantitativos da suporte e auxilia a

escola à partir dos dados que comprovem sucessos e fracassos, permitindo assim, a

tomada de decisões que em relação às praticas pedagógicas. Sendo necessário o

enfoque numa dinâmica teórico-prática, com importância no ato de construir a

capacidade de avaliar de maneira reconstrutiva. Isto quer dizer que o processo de

avaliação, coloca o professor e o aluno em condições iguais, de avaliar e ser

avaliado garantindo na construção deste processo o direito do aluno a aprender

bem, com qualidade formal e política.

O processo avaliativo desta disciplina, também respeita a deliberação 99, que

preconiza nas formas da lei, critérios específicos para efetivação da aprendizagem

do aluno.

Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, estas

deverão estar voltadas à formação plena do educando. Portanto, deve-se ter sempre

o cuidado de deixar claro quais são os métodos mais adequados que garantem

atingir esse grande objetivo.

Partindo da seleção de conteúdos, mostrar aos educando a relação homem-

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181 meio e a organização do espaço geográfico, a partir das relações sociais de

produção historicamente determinadas.

Tudo isso, leva à reflexão sobre as seguintes condições que deverão ser

propiciadas no interior da sala aula:

A avaliação deve ser um processo cumulativo, contínuo, significativo,

estimulando o educando na busca de novos conhecimentos. É necessário, portanto,

mudar a relação ensino aprendizagem e a relação educador-educando, revendo o

silêncio e a submissão do educando. Em outras palavras a avaliação exige o

domínio de conhecimentos e técnicas, utilizando critérios claros e objetivos, tomando

o erro e o acerto, elementos sinalizadores no aperfeiçoamento do ensino

aprendizagem.

Os instrumentos de avaliação (provas, pesquisas bibliográficas e de campo,

seminários, projetos orientados em sala de aula e/ou em domicílio, experimentações

práticas, entrevistas) deverão priorizar questões que levem o aluno à pesquisar,

refletir, criar e estimular sua capacidade de desenvolvimento.

1. Compreensão e interpretação de conceitos geográficos básicos;

2. Capacidade em interpretar e analisar as inter-relações entre fenômenos

naturais e humanos para a Idade/Série/Conteúdo,

REFERÊNCIAS

Currículo Básico Para Escola Pública do Paraná.

Diretrizes Curriculares de Geografia para Ensino Fundamental. Versão Preliminar

Julho, 2006.

MARINA, Lúcia e Tércio. Geografia : Série Novo Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo:

Ática, 2006.

MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço . 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006.

Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.

PIFFER, Osvaldo. Ensino de Geografia . Coleção Caderno do Futuro. IBEP.

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182 SOUZA, Maria Antônia de. Educação do Campo: Propostas e Práticas

Pedagógicas do MST. Petrópolis, Rj: Vozes, 2006

Page 183: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · 1 Dia Mundial da Paz ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S ... 15 Dia do Professor 15 Proclamação da Republica

183 8.9 PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

EM CONSTRUÇÃO

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184 8.10 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA

INGLESA

8.10.1 Apresentação da Disciplina

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Como principio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.

Repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e sociedades, a língua

organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece

entendimentos possíveis.

Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos

duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no

sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de

outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os

sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que

damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar-

se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros

procedimentos interpretativos de construção da realidade.

Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou

código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da

linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.

Conforme o teórico

[ …] o essencial na tarefa de decodificação não

consiste em reconhecer a forma linguística utilizada, mas

compreendê-la num contexto concreto preciso,

compreender sua significação numa particular. Em

suma, trata-se de perceber seu caráter de novidade e não

somente sua conformidade à norma. Em outros termos, o

receptor, pertencente à mesma comunidade linguística,

também considera a forma linguística utilizada como um

signo variável e flexível e não como um sinal imutável e

sempre idêntico a si mesmo (BAKHTIN, 1992.apud

DCEs)

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185 No ensino de língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental

que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua

Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender Línguas é também

ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar

subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes

propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

A Língua Estrangeira Moderna é importante para que os alunos façam uso

dela em situações significativas, relevantes e que não se limitem ao exercício de

uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Através do

aprendizado de uma língua estrangeira, promove-se a inclusão social do educando

numa sociedade diversa e complexa e permite-se aos sujeitos perceberem-se como

integrante da sociedade e participante ativo do mundo. O aluno aprende como

construir significado para melhor entender e transformar a realidade.

A aprendizagem de uma língua estrangeira deve propiciar espaço de

reflexão sobre a língua materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de

cidadania e identidade e o respeito às diferenças.

Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da

consciência crítica e na preparação para o mundo do trabalho, através da inserção

do sujeito na tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.

O contato das diferentes culturas também contribui para a

formação/transformação do estudante.

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo desta disciplina,

contempla as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. Torna-se

fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da

Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é

também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos

é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna, Língua Inglesa, deve contribuir

para a formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta e

fazendo-o, perceber-se parte integrante da sociedade, levando-o a compreender a

diversidade cultural e linguística conscientizando-o sobre o papel das línguas na

sociedade. O ensino de LEM deve também tornar o aluno capaz de argumentar em

situações de comunicação oral e escrita, levando-o a um crescimento constante.

A política educacional do estado do Paraná oportunizando o direito a

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186 educação a todos, defende a educação inclusiva de forma gradativa com

responsabilidade. Tornando a escola com maior qualidade, que ela, além de ser

responsável pela transmissão do conhecimento científico historicamente acumulado

pela humanidade, também um espaço acolhedor, colaborativo adotando uma

postura mais humanitária, construindo uma comunidade consciente e inclusiva.

Desta forma, na disciplina de Língua Inglesa como área de conhecimento integrante

da grade curricular da instituição escolar. Com a preocupação em atender a

diversidade de alunos, sejam por condição social, econômica cultural, racial,

deficiência físicas, sensoriais, deficiência mental/intelectual, transtornos funcionais

específicos, condutas típicas, até mesmo super dotação, enfim os diversos ritmos de

aprendizagem, entre outros, optou-se pela flexibilização curricular, atendendo as

necessidades educativas individuais de cada um, oportunizando a todos o acesso

aos conhecimentos necessários, bem como, o significado para a vida do aluno.

É importante destacar que de acordo com a Lei 10.639/03, os conteúdos

referentes à cultura afro-brasileira e indígena devem ser ministrados em todas as

séries do Ensino fundamental e médio, incluindo-os no estudo dos gêneros

discursivos de cada série, como por exemplo, lendas e contos africanos, poesias

africanas e afro-brasileiras, bem como filmes e obras literárias diversas.

8.10.2 Objetivo Geral

Compreender a língua Inglesa como instrumento de comunicação universal,

no qual os discursos sociais , políticos e ideológicos são produzidos considerando-

se os diferentes interlocutores de produção.

8.10.3 Objetivos Específicos

Espera-se com o ensino de Língua Estrangeira que o aluno seja capaz de:

Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos

sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante

de um mundo plurilíngue;

Vivenciar uma experiência de comunicação humana, no que se refere a novas

maneiras de expressar e de ver o mundo, possibilitando maior entendimento de um

mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a

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187 bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio

de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.

Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações

diversas.

8.10.4 Conteúdo Estruturante

O conteúdo estruturante da língua Estrangeira Moderna é o Discurso.

O “Discurso como prática social”, que se realiza total ou parcialmente por intermédio

de texto, envolve as condições de produção, ou seja, o contexto sócio histórico

ideológico no qual foi produzido.

6º Ano ( Ensino Fundamental)

Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam : quadrinhas, adivinhas,

álbum de família, bilhetes convites, foto e músicas.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto ;

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188 • Interlocutor;+

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos. finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto.

7 º Ano ( Ensino Fundamental)

Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de família,

cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de música.

LEITURA

• Tema do texto;

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189 • Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Aceitabilidade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

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190 • Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição.

• Semântica.

8 º Ano (Ensino Fundamental)

Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de

família, cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de música.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).

• Semântica:

• Operadores argumentativos;

• Ambiguidade;

• Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

• Expressões que denotam ironia e humor no texto.

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191 ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica;

• Operadores argumentativos;

• Ambiguidade;

• Significado das palavras;

• Sentido conotativo e denotativo;

• Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

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192 • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

• 9º Ano (Ensino Fundamental)

• Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de

família, cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de

música.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade e intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Semântica:

• Operadores argumentativos;

• Polissemia;

• Sentido conotativo e denotativo;

• Expressões que denotam ironia e humor no texto;

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193 ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Polissemia.

ORALIDADE

• Conteúdo temático ;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e

gestual, pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

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194 • Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENSINO MÉDIO

Os Gêneros a serem trabalhados nesses anos seriam : Anúncio de emprego,

caricatura, carta, cartum, reportagens, charge, música, paródia , tiras,

horóscopo,notícia, provérbios.

1º ANO

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto ;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Page 195: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · 1 Dia Mundial da Paz ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S ... 15 Dia do Professor 15 Proclamação da Republica

195 • Semântica:

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Figuras de linguagem;

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Sentido conotativo e denotativo;

• Figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação,

• Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência.

Page 196: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · 1 Dia Mundial da Paz ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S ... 15 Dia do Professor 15 Proclamação da Republica

196 ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

2º Ano

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto ;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

Page 197: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · 1 Dia Mundial da Paz ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S ... 15 Dia do Professor 15 Proclamação da Republica

197 • Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Figuras de linguagem;

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Sentido conotativo e denotativo;

• Figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação,

Page 198: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · 1 Dia Mundial da Paz ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S ... 15 Dia do Professor 15 Proclamação da Republica

198 • Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3º Ano

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto ;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

Page 199: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · 1 Dia Mundial da Paz ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S ... 15 Dia do Professor 15 Proclamação da Republica

199 • Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Figuras de linguagem;

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

• Operadores argumentativos;

• Modalizadores;

• Sentido conotativo e denotativo;

• Figuras de linguagem;

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200 • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação,

• Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8.10.5 Encaminhamento Metodológico

LEITURA

• Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

• Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilizar textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como:

gráficos,fotos, imagens, mapas, e outros;

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201 • Relacionar o tema com o contexto atual;

• Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

• Estimular e encorajar os alunos a participarem das leituras motivando-os

como capazes e valorizando-os nos pequenos avanços;

• Oferecer estímulos ( materiais coloridos, temas que fazem parte da realidade

do aluno, clima agradável pedagogicamente, etc) suficientes para despertar o

interesse do aluno pela leitura;

ESCRITA

• Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhar a produção do texto;

• Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos

elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de

aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo,

espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);

• Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

• Acompanhar a produção do texto de forma individualizada;

• Motivar e encorajar os alunos a realizarem a escrita, mostrando que são

capazes e valorizando toda produção que o aluno efetivar;

• Partir da escrita sobre temas que é significativo para a vida do aluno;

• Partir de produção de escritas com descrição de cenas e ou fatos em figuras

ilustradas, quando o aluno apresentar dificuldade em escrever assunto

abstrato;

• Motivar o aluno a escrever sobre ele mesmo, sendo possível conhecer um

pouco sobre a vida dele caso ele não fale.

ORALIDADE

• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

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202 • Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como: entonação, pausas, expressão facial e

outros.

• Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre

outros.

• Oportunizar o aluno a falar de si próprio, para a melhoria de sua própria

apresentação;

• Usar gravador, dando ao aluno a oportunidade de ouvir e controlar sua

própria voz, articulação

8.10.6 Metodologia da Disciplina

A aprendizagem de uma língua estrangeira deverá acontecer por meio do

processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados. È

fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais, de escrita e leitura

no processo de aprendizagem.

As aulas de LEM deverá ser de natureza teórica – prática incluindo

exposições,demonstrações,atividades práticas, discussão conjunta e reflexão sobre

os temas e conteúdos abordados. Privilegia a aplicação pratica de teoria, a interação

e a participação ativa dos alunos individualmente e em grupo.

O ensino da LEM já passou por diversas metodologias como tradicional,

direta, audiolingual e socionteracionista , na sala de aula tentaremos empregar

essas metodologias,pois abordamos a chamada gramática tradução a primeira e a

mais antiga metodologia para ensinar uma língua até a metodologia audiovisual

ligada ao conceito da fala em situação de comunicação . Trabalharemos a partir de

textos de diferentes gêneros descritivos, publicitários,jornalístico, informativo,literário,

para que os alunos identifiquem as suas diferenças estruturais e funcionais,sua

autoria, o público que se destina ,aproveitando o conhecimento já adquirido de

experiência com a língua materna.

Ao trabalhar textos ,abordar assuntos relevantes presente na mídia, assim

nas aulas de LEM será possível discussão oral sobre a compreensão , bem como

produzir textos a partir de textos já lido.,integrando as práticas discursivas

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203 .Trabalharemos com textos que apresentem grande número de palavras

transparentes,após a leitura,selecionar algumas frases ou palavras e associá-la ao

seu possível na língua materna.

E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira é

determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de mundo. Pois a

aprendizagem não pode ser apenas um exercício de formas e estruturas lingüísticas

e sim uma experiência completa que amplia as possibilidades sociais e culturais de

crescimento do indivíduo, efetivando uma prática que influencie no desenvolvimento

integral do aluno.

O professor deve criar estratégias em sala de aula para que os alunos

percebam a heterogeneidade da língua. O uso da gramática deve estar subordinado

ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes

das necessidades específicas do aluno.

É preciso que os níveis de organização lingüística sirvam ao uso da

linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal e

auxiliem na construção do significado.

Além disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as

experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e da

produção escritas.

Ao propor a tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos

alunos elementos necessários para que consigam se expressar. O léxico e os

elementos de coesão e coerência será trabalhado na medida em que sua

explicitação se fizer necessária para efetivação da proposta de trabalho. O mesmo

se dará com as estruturas gramaticais que estarão a serviço da comunicação e não

ao contrário.

8.10.7 Avaliação

Avaliar não se resume a constatar o nível do aluno nem a distribuir

conceitos. É um instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como

melhorar o ensino

A avaliação é uma ferramenta que os professores muitas vezes

subestimam. Não o tipo de avaliação que apenas detecta falhas na aprendizagem,

mas uma gama de procedimentos que respeitam o simples fato de que os alunos

são indivíduos que aprendem diferentemente, num ritmo nem sempre igual. A

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204 avaliação precisa ser parte de todo o processo de ensino, em vez de simplesmente

aparecer no final de uma lição ou capítulo como forma de checar se nossos objetivos

foram atingidos. Já que o processo de aprendizagem é contínuo (nós nunca

paramos de aprender, não é ! ) O teste é, de fato, uma técnica de avaliação, só que

não é a única. Então, a observação precisa ter um papel de destaque na avaliação.

Do mesmo modo, os exercícios e atividades desempenhadas em aula não podem

ser postos de lado como mera prática para aquilo que "realmente importa", ou seja,

Sua Alteza Real a Prova.

Abaixo, listamos algumas estratégias de avaliação que incluem, mas não se

limitam a testes escritos e observação dos alunos.

Anotações feitas pelo professor durante determinadas atividades e anotadas

em cartões, folha ou caderno (específicos para este fim);

1.Transformar um texto num diálogo, música ou carta;

• Testes que verifiquem a progressão das práticas discursivas;

• Testes escritos preparados pelo professor;

• Testes escritos preparados com questões formuladas por alunos;

• Testes que verifiquem outras habilidades (como conversação e compreensão)

• Quanto à compreensão escrita e oral, espera-se que o aluno seja capaz de:

• Demonstrar compreensão geral de textos, fazendo uso de elementos visuais

(fotografias, gráficos, desenhos e outras imagens) e das palavras conhecidas;

• Selecionar informações do texto;

• Compreender que para entender o texto não é preciso conhecer todas as

palavras;

• Reconhecer como a informação é apresentada e demonstrar postura crítica

em relação aos objetivos do texto.

A respeito da produção escrita e oral, a expectativa é de que o aluno seja

capaz de:

Entender que escritores/falantes têm em mente leitores/ouvintes inseridos em

certo contexto dentro da sociedade

A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da

aprendizagem, deixado de ser utilizada como um recurso que determina o destino

dos educando. Constituindo uma ferramenta que permita a busca de intervenções

pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a

serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo dinâmico de crescimento e

progresso, deve objetivar as discussões em torno avanços e dificuldades

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205 encontradas pelos alunos no processo de ensino aprendizagem de LEM.

O aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do seu

conhecimento, já que ao perceber suas dificuldades e avanços será capaz de

levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma

aprendizagem mais significativa.

Caberá então ao professor a observação da participação ativa e da

interação verbal dos alunos e no desempenho destes, no envolvimento diário com

atividade orais e escritas, bem como a evolução de cada educando na construção

dos significados na interação com texto e nas produções escritas individual ou

coletivamente, propiciando ao aluno um retorno do seu desempenho e o

entendimento de que o erro é parte integrante da aprendizagem. Partindo desse

recurso para propor outros encaminhamentos que leve a superação das dificuldades

e a diminuição da resistência ao aprendizado da Língua Estrangeira Moderna, o

professor promoverá uma maior valorização desse conhecimento por toda a

comunidade escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :

SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da

Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira

Moderna. MEMVAVMEM: Curitiba, 2008.

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206 8.11 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

8.11.1 Apresentação da Disciplina

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os

currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a

preocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou-se nos anos 30

do século XX.

Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina as

primeiras práticas de ensino limitavam-se ao ensino do latim; tratava-se de um

ensino eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado

patriarcal e colonial que priorizava uma não-pedagogia.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o

ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi

incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética (a Poética

abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português

somente no séc. XIX.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967,

quando iniciou no Brasil um processo de democratização do ensino (ampliação de

vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, as

condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais

passam a ser outras. Passavam a freqüentar a escola um número maior de falantes

de variedades do português, distantes do modelo tradicional cultivado pela escola.

Houve um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.

(Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os Anos Finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, 2008, p. 10)

Nesse contexto o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostas

pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença

de registros linguísticos e padrões culturais diferentes do até então admitidos na

escola.

Surge a 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a

industrialização - o ensino voltado a qualificar para o trabalho, a instituição de uma

pedagogia tecnicista, que não se preocupava em aprimorar as capacidades

linguísticas do falante.

A disciplina de português, com esta lei, passou a chamar-se no 1' Grau:

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207 Comunicação e Expressão (nas 4 primeiras séries) e Comunicação em Língua

Portuguesa - 4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque principal e a teoria da

comunicação torna- se o referencial, embora predominasse ainda o normativismo

nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de

habilidades de leitura).

Dentro desse quadro intensifica-se o processo de depreciação docente, mais

professores menos selecionados são recrutados, gerando baixos salários e

situações precárias de trabalho. O professor passa a se apoiar no livro didático que

retira do professor a autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática

pedagógica.

Dessa forma, tem-se um ensino de Literatura focado na historiografia literária

e no trabalho com fragmentos de textos, onde o aluno perdeu o amor pela leitura em

razão de desconhecimento vocabular, baixa compreensão e perda do hábito da

leitura, desvalorizando os textos integrais. No ensino da Língua moderna são dados

exercícios estruturais, descontextualizados, onde a ortografia perde a importância,

gerando leitura, escrita e compreensão deficientes Gerando a partir de então,

repetência, evasão, arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de

faculdades que comprometem a qualidade do ensino.

Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas

discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram

ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à

pedagogia tecnicista.

O ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas,

envolvendo questões de uso contextuais valorizando o texto como unidade

fundamental de análise. No Brasil, essas ideias tomaram consistência mesmo, a

partir dos anos 80, com os estudos teóricos sobre Bakhtin. Para ele, “a língua

configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa

interação. A língua, só se constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem”.

De acordo com a psicologia histórico-cultural, a linguagem é um instrumento

fundamental no processo de apropriação do conhecimento do homem. Os

conhecimentos são repassados de geração para geração, e não de forma

hereditárias, mas sim pela socialização dos indivíduos. Mais uma vez fica confirmado

que tais conhecimentos são divulgados através das relações sociais

Quanto ao ensino de Literatura - o principal instrumento do trabalho

pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino

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208 primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a norma culta da língua, como base

para exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e

cívicos. Como tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto

literário passa a centrar-se numa análise literária simplificada (personagens

principais e secundários, tempo, espaço da narrativa).

A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao 2º Grau com

abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Então, cabia ao

professor a condução da análise literária e aos alunos a condição de ouvintes

somente. Essa prática, ainda que exclua (e exclui) o aluno de um papel ativo no

processo de leitura, ao colocá-lo em contato com listas de valores e resumo de obras

nos quais devem ser encontrados características de época sem nenhum estímulo à

reflexão crítica. (Diretrizes Curriculares, p. 12.)

Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a perpetuar essa

situação, contudo a busca da superação desse ensino normativo, historiográfico tem

alcançado os estudos curriculares, particularmente, os ensinos de Língua e

Literatura seja através dos pensadores contemporâneos, seja através dos novos

campos de saber ou espaços teóricos.

A partir dos anos 80, estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a

discussão e o repensar sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre o

trabalho realizado nas salas de aula. (Geraldi, João Wanderley - O texto na sala de

aula) incluindo textos de lingüistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti,

Persival Leme Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e

pesquisas sobre a Língua Portuguesa, Linguística e ensino da língua moderna.

O ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no fato de

que é através da linguagem que o homem se reconhece como ser humano, pois ao

comunicar-se com os outros homens e trocar experiências certifica-se de seu

conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso permite a ele

compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito

social.

O trabalho com Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a

conscientização de que por meio da linguagem, atribuímos sentido ao mundo, que

através dela influenciamos e somos influenciados, enfim, é preciso possibilitar uma

visão geral que dê condições ao educando de compreender a dimensão do processo

comunicativo como um mecanismo através do qual se estabelece relação de poder.

Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas

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209 contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a

percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que

atravessam o campo social, constituindo-o e recebendo seus influxos, estão a

requerer, dos professores, uma mudança de posicionamento no que se refere a sua

própria ação pedagógica. (Secretaria de Estado de Educação do Paraná – SEED,

Programa de desenvolvimento Educacional – PDE – UEM – Maria de Fátima Pereira

de Sena.)

A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos, seguiu,

historicamente, uma concepção normativista de linguagem que excluía, do processo

de aquisição e aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto,

pautando-se no ensino da língua materna, no repasse de regras e nomenclatura da

gramática tradicional. O tratamento dado à literatura, nesses livros, direcionava a

uma prática pedagógica que privava o aluno do contato com a integralidade dos

textos literários na medida em que propunha a leitura de resumos, lidos nos

fechados limites da historiografia literária e na perspectiva da biografia de seus

autores.

Na perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho pedagógico

com a Língua Portuguesa/Literatura, considera o processo dinâmico e histórico dos

agentes na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, quanto dos

sujeitos que por meio dela interagem.

Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes

da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é assim,

articulação de discursos, são vozes que se materializam, é ato humano, é linguagem

em uso efetivo.

Um texto não é um objeto fixo num dado momento, ele lança seus sentidos

no diálogo intertextual que dá curso aos enunciados que o antecederam. Lança

também seus sentidos adiante, no dever que as composições da literatura suscitarão

como forma de dar-lhes continuidade. (Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa

para a Educação Básica, SEED, p.22.)

Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao

longo das suas trocas linguísticas, orais ou escritas. Tais sentidos e significados são

influenciados, também pelas relações que os interlocutores mantêm com a língua e

entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seus

conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que

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210 ocorre a interlocução. Tudo isso é potencializado no texto.

Considere-se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas a serem

adotadas na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, tendo em vista o papel de

suporte para todo o conhecimento exercido pela língua materna.

Ao se estudar o texto como unidade fundamental da língua, considerando

que, como afirma Bakhtin, o mesmo é “um elo na cadeia de interação social”, torna-

se fundamental no ensino de Língua Portuguesa, considerar os aspectos sociais e

históricos em que os educandos estão inseridos bem como o contexto de produção

textual. Para desenvolver e aprimorar o conhecimento dos alunos é importante que

nas práticas discursivas de leitura, escrita e oralidade, esses educandos possam

entrar em contato com o caráter dinâmico dos gêneros do discurso mais complexos

e suas esferas sociais de circulação (Literária, Jornalística, Jurídica, Publicitária,

Política, etc.). O trabalho com os gêneros do discurso como conteúdos básicos tem

como pressuposto o discurso como resultado da interação entre sujeitos e está em

consonância com o conteúdo estruturante “O discurso como prática social”, o qual

assume a linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais.

Segundo as Diretrizes (2008: 53), “o trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar

em conta que a língua é instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua

crítica, é legítimo e é direito para todos os cidadãos”.

Deve-se ressaltar ainda que o professor deve priorizar, entre a infinidade de

gêneros discursivos, aqueles que são mais relevantes à formação dos educandos,

os mais complexos e de maior exigência na sua elaboração formal, como os

pertencentes às esferas sociais de circulação imprensa, publicitária, política,

jornalística e , sobretudo, literária. O trabalho com os gêneros discursivos da esfera

literária é fundamental na medida em que, como afirma Antonio Candido, a literatura

tem o poder de humanizar o homem e de provocar reflexões e questionamentos,

além da fruição estética.

É importante destacar que de acordo com a Lei 10.639/03, os conteúdos

referentes à cultura africana e afro-brasileira devem ser ministrados em todas as

séries do Ensino fundamental e médio, incluindo-os no estudo dos gêneros

discursivos de cada série, como por exemplo, lendas e contos africanos, poesias

africanas e afro-brasileiras, bem como filmes e obras literárias diversas.

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211 8.11.2 Conteúdo Estruturante

Levando-se em conta o conteúdo estruturante “O discurso como prática

social” , tem como foco o trabalho com os enunciados orais e escritos e sua relação

dialógica. Dessa forma, segundo as Diretrizes (2008: 63), citando Bakhtin, “o

discurso é efeito de sentidos entre interlocutores, não é individual, ou seja, não é um

fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa atitude responsiva a outros

textos”.

Dessa forma, ao pensar o discurso como ato de interação, busca-se priorizar

o trabalho com os diversos gêneros discursivos que circulam nas diferentes esferas

sociais como, entre outras, a jornalística, a publicitária e a literária.

CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS. Para o trabalho das práticas

de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos

básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

5º série/ 6º ano

ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS

• Esfera Literário-Artística: Contos de Fadas, Contos de Fadas

Contemporâneos, Fábulas, Fábulas contemporâneas, Lendas (africanas, afro-

brasileiras e indígenas);

• História em Quadrinhos;

• Narrativas Mitológicas;

• Narrativas de Aventura;

• Narrativas de Humor;

• Poemas: acrósticos, quadras, etc.;

• Esfera Cotidiana: Bilhetes, Carta pessoal, Cartão, Cartão Postal, Convites,

Causos.

LEITURA

• Tema do texto;

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212 • Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

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213 • Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º BIMESTRE

O texto poético

1.1. Conceito de poesia, leitura e produção de textos poéticos, principalmente de

acrósticos, quadras e classificados poéticos.

Narração

2.1. Conceito de narração

2.2. Leitura e interpretação de narrativas: fábulas, contos de fadas, lendas e

histórias mitológicas.

2.3. Produção de narrativas

2.4. Filme: A Princesa e o Sapo ou O Pequeno Príncipe.

3. Leitura e produção de Histórias em Quadrinhos (HQ);

4. Classes de palavra: Substantivo

2º BIMESTRE

Semântica

1.Sinônimos e Antônimos

2.Denotação e conotação

3.Figuras de linguagem: Onomatopéia, Prosopopéia

4.Comparação, eufemismo, hipérbole.

Classes de palavras: Adjetivo, Artigo e Numeral.

Descrição: conceito de descrição, identificação e produção de textos descritivos

Texto epistolar: convite, bilhete e carta pessoal e e-mail.

3º BIMESTRE

1. Classes de palavras: Verbo, conjunção e preposição.

2. Texto jornalístico: notícia e artigo de opinião.

• Fonologia

• Ortografia

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214 • Acentuação gráfica

3. Trabalho de pesquisa e produção textual relacionado ao tema da V Gincana

Cultural: Grandes Nomes da Humanidade.

4º BIMESTRE

1. Anúncio publicitário

2. Anedota

3. Classes de palavras: Interjeição, Pronome e Advérbio.

4. Frase, Oração e Período

4.1. Sujeito e predicado

5. Cultura Afro-brasileira: Estudo sobre a vida de Zumbi dos Palmares e produção de

texto sobre ele.

A complementação curricular é realizada nos programas que a escola oferta:

Especificamente para as 5ª séries é ofertado a Sala de Apoio e para 5ª séries e

demais séries, a Sala de Recursos para o Ensino Fundamental e Viva Escola nas

modalidades de Arte, Teatro e Dança bem como o CELEM de Espanhol e Italiano.

Conforme citação no PPP deste estabelecimento de ensino.

6º série/ 7º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS

• Esfera Literário-Artística: Biografia, Autobiografia, Literatura de Cordel,

Narrativas de Aventura, Narrativas de Enigma, Narrativas de Terror,

• Narrativas Fantásticas (narrativas mitológicas africanas);

• Textos dramáticos;

• Esfera de Imprensa: Carta ao leitor, Cartum, Charge, Classificados, Tiras;

• Esfera Publicitária: Anúncio publicitário, Caricatura, Slogan;

• Esfera Cotidiana: Parlendas, Piadas, Provérbios, Relatos de experiências

vividas.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

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215 • Aceitabilidade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

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216 • Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º BIMESTRE

• Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;

• Produção textual: narração e descrição de personagens, objetos e ambientes;

• Produção textual: requerimento;

• Ortografia: mas, mais e más;

• Conceituação e aplicação de verbos, classificação e flexões do verbo;

• Pronomes: indefinido e relativo;

• Produção textual: poemas.

2º BIMESTRE

• Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;

• Produção textual: dramatização com descrição de personagens, objetos e

ambientes;

• Produção textual: paródia;

• Produção textual: texto argumentativo com ênfase em debate e discussão

coletiva;

• Flexão de verbos regulares e verbos auxiliares, aplicação na produção de

textos;

• Ortografia: mal e mau;

• Projeto de livro de Literatura de Cordel e Xilogravuras;

• Características da literatura de cordel;

• Leitura e análise de poesias de cordel;

• Pesquisa sobre Patativa do Assaré;

• Produção de um livro de Literatura de Cordel com poesias da Classe.

3º BIMESTRE

• Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;

• Produção textual: canção;

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217 • Produção textual: relato: diário;

• Produção textual: texto jornalístico: notícia e telejornal;

• Verbo: formas rizotônicas e arrizotônicas;

• Advérbio;

• Interjeição;

4º BIMESTRE

• Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros;

• Produção textual: narração: parábola, conto, lenda e provérbios;

• Produção textual: história em quadrinhos;

• Regras de pontuação;

• Linguagem oral e escrita;

• Preposição;

• Ortografia: onde, aonde e donde.

7º série/ 8º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS

• Esfera Literário-Artística: Memórias, Contos, Crônicas de ficção;

• Poemas: Sonetos, haicais e outros;

• Poemas afro-brasileiros de Solano Trindade, entre outros;

• Músicas (Rap, samba, Gospel, entre outras de características afro-

brasileiras);

• Esfera de Imprensa: Crônica Jornalística, Entrevista (oral e escrita), Notícia,

Reportagem, Resenha • Crítica, Sinopses de filmes;

• Esfera Publicitária: Publicidade Comercial (Anúncio publicitário), Publicidade

Social;

• Esfera Escolar: Resenha, Resumo, Pesquisas.

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

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218 • Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido conotativo e denotativo;

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219 - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º BIMESTRE

Narrativas

1. Revisão dos elementos da narrativa

2. Discurso Direto e Indireto

3. Caracterização da personagem Leitura e interpretação de narrativas:

4. Contos e crônicas

5. Produção de narrativas

Revisão das classes gramaticais

Frase, Oração e Período

6. Conjunção, Locução Conjuntiva e Tipos de Conjunções

7. Morfossintaxe: Substantivo, pronome e verbo

8. Sujeito e Predicado

9. Tipos de sujeito e Oração sem sujeito

Objeto Direto e Indireto

Agente da Passiva e Adjunto Adverbial

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220 10. Morfossintaxe: Adjetivo, Predicado e Adjunto adnominal

2º BIMESTRE

O texto poético

• Estrutura e interpretação de

• Poemas diversos

• Recursos da linguagem poética

• Denotação e Conotação

• Figuras de linguagem: hipérbole, antítese, personificação, eufemismo,

metonímia, onomatopéia, comparação e metáfora.

• Período simples e composto

• Período composto por coordenação: orações coordenadas.

• Texto teatral: Leitura, produção e dramatização.

3º BIMESTRE

1. Ortografia

1.1 Novas regras ortográficas da Língua Portuguesa: Uso do hífen e acentuação

1.2 Uso dos porquês

1.3 Uso do onde e aonde

1.4 Uso do se não e senão

1.4 Uso do bem/bom/mal/mau

1.5 Uso da letra H.

2. Texto argumentativo : Manifesto

3. Texto jornalístico: estudo e produção de notícia, reportagem, artigo de

opinião e entrevista.

4. Estudo e produção de texto persuasivo: Anúncio publicitário e propaganda.

4º BIMESTRE

I. Aposto e Vocativo

II. Palavras derivadas

III. Neologismos

IV. Pontuação

V. Acentuação

VI. Texto expositivo: Biografia e Raio-X.

VII. Texto epistolar: carta pessoal e carta comercial.

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221 VIII. Dia da Consciência Negra: Leitura e análise de textos com

temáticas afro-brasileiras

8º série/ 9º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA - GÊNEROS DISCURSIVOS

• Esfera Literário-Artística: Texto teatral escrito, Romance, Paródias;

• Esfera de Imprensa: Artigo de Opinião, Editorial, Carta do leitor

• Esfera Escolar: Júri Simulado, Debate oral, Texto argumentativo (dissertativo),

Texto de opinião;

• Esfera Cotidiana: Curriculum Vitae;

• Esfera Jurídica: Ofício, Procuração.

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso ideológico presente no texto;;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

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222 - sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

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223 • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º BIMESTRE:

1. Revisão dos elementos narrativos

2. Tipos de narrativas: contos

2.1. Contos africanos e afro-brasileiros

3. Interpretação textual

4. Paródias

5. Período composto por coordenação

6. Ortografia

7. Intertextualidade: paródia e paráfrase

8. Denotação/Conotação

9. Figuras de Linguagem

2º BIMESTRE:

1. Produção textual: Biografia

2. O texto jornalístico (Reportagem, Editorial, artigo de opinião e artigo assinado)

3. Palavras parônimas e homônimas

4. Anúncio publicitário

5. O texto teatral escrito

6. Resumo

7. Crase

3º BIMESTRE:

1. Uso dos pronomes

2. Verbos regulares e irregulares

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224 3. Curriculum Vitae

4. Carta

5. O texto dissertativo

6. Coerência e Coesão

7. Pontuação

8. Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, etc.

9. Acentuação

4º BIMESTRE:

1. Leitura, Interpretação e produção de textos diversos sobre a Consciência Negra

2. Período composto por subordinação: Orações subordinadas

3. Concordância verbal

4. Concordância nominal

5. Introdução à Literatura: estética do texto literário

6. Gêneros literários

7. Vícios de linguagem

8. Estrutura e origem das palavras

ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Sugestão de Gêneros discursivos para o Ensino Médio

1º Ano

Esferas sociais de circulação:

• Cotidiana: bilhetes, carta pessoal, causos.

• Literária/artística: autobiografia, contos de fadas contemporâneos, narrativas

de aventura, narrativas de enigma, narrativas de ficção científica, narrativas

de terror, narrativas fantásticas.

• Escolar: exposição ora, pesquisas, resenha, cartazes.

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225 • Imprensa: editorial, entrevista, sinopses de filmes.

• Publicitária: músicas, slogans, cartazes.

• Política: carta de emprego, carta de reclamação.

• Produção e consumo: bulas, manual técnico, rótulos, embalagens.

• Midiática: entrevista, vídeo clip, filmes.

2º Ano

Esferas sociais de circulação:

• Cotidiana: anedotas, diário, provérbios, relatos de experiências vividas.

• Literária/artística: crônicas de ficção, fábulas, contos contemporâneos,

poemas, romances.

• Escolar: resenha, resumo, debate regrado, mapas.

• Imprensa: cartum, charge, crônica jornalística, reportagens.

• Publicitária: anúncio, comercial para TV, publicidade comercial.

• Política: abaixo-assinado, debate.

• Produção e consumo: rótulos, embalagens.

• Midiática: telejornal, blog, filmes, vídeo clip.

3º Ano

Esferas sociais de circulação :

• Cotidiana: curriculum vitae, músicas, relatos de experiências vividas.

• Literária/artística: contos, haicai, letras de músicas, textos dramáticos.

• Escolar: diálogo, discussão argumentativa, pesquisas, seminário, texto

argumentativo, texto de opinião.

• Imprensa: carta ao leitor, carta do leitor, infográfico, resenha crítica, tiras.

• Publicitária: paródias, texto político, publicidade oficia, publicidade

institucional.

• Produção e consumo: manual técnico, rótulos, embalagens.

• Midiática: filmes, blog, telejornal, vídeo clip.

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226 Leitura

• Interpretação textual, observando:

• Conteúdo temático;

• Interlocutores;

• Fonte;

• Intencionalidade;

• Ideologia;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Marcas lingüísticas;

• Identificação do argumento principal e dos secundários;

• Inferências;

• Particularidades lexicais, sintáticas e composicionais, do texto formal e

informal;

• As vozes sociais presentes no texto;

• Relações dialógicas entre textos;

• Textos verbais e não-verbais;

• Estética do texto literário;

• Contexto de produção da obra literária;

• Diálogo da literatura com outras áreas.

Oralidade

• Adequação ao gênero (conteúdo temático, marcas lingüísticas, elementos

composicionais)

• Variedades lingüísticas;

• Intencionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor (participação e cooperação, turnos de fala);

• Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

• Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação (entonação,

repetições, pausas...);

• Finalidade do texto oral;

• Materialidade fônica dos textos poéticos.

Escrita

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227 • Adequação ao gênero (conteúdo temático, elementos composicionais, marcas

lingüísticas);

• Argumentação;

• Coesão e coerência textual;

• Finalidade do texto;

• Paragrafação;

• Paráfrase de textos;

• Resumos;

• Diálogos textuais;

• Refacção textual.

Análise Lingüística perpassando as práticas de leit ura, escrita e oralidade

• Conotação e denotação;

• Figuras de pensamento e linguagem;

• Vícios de linguagem;

• Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

• Expressões modalizadoras;

• Semântica;

• Discurso direto, indireto e indireto livre;

• Expressividade dos substantivos função referencial no texto;

• Progressão referencial no texto;

• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto;

• Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;

• Coordenação e subordinação nas orações do texto;

• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Recursos gráficos, aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

• Acentuação gráfica;

• Gírias, neologismos, estrangeirismos;

• Procedimentos de concordância verbal e nominal;

• Particularidades de grafia de algumas palavras.

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228 8.11.3 Encaminhamentos Metodológicos

Os professores de Língua Portuguesa têm o papel de promover o

amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que

os alunos compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus

próprios pontos de vista, que permitam a sua emancipação e autonomia em relação

ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis, ao convívio social.

Significa, portanto a compreensão crítica, pelos alunos, a leitura dos textos

que circulam socialmente, identificando neles o não-dito, o pressuposto,

instrumentalizando-o como sujeito com autonomia e singularidade discursiva.

PRÁTICA DA ORALIDADE

As atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com mais

fluência em situações formais, adequar a linguagem conforme as circunstâncias,

uma vez que deve reconhecer a norma padrão, além de variante de prestígio social

e de uso das classes dominantes, portanto é direito de todos os cidadãos, sendo

função da escola possibilitar aos alunos o acesso a essa norma.

O trabalho com os gêneros orais visa ao aprimoramento lingüístico, bem

como a argumentação por parte dos alunos.

Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,

acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos),

programa de TV, filmes, entrevistas, etc);

Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas

contemporâneas, filmes, programas, etc);

Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc);

a) No que se refere às atividades da fala:

• Clareza na exposição de ideias,

• Sequência na exposição de ideias;

• Objetividades na exposição de ideias;

• Consistência argumentativa na exposição de ideias,

• Adequação vocabular.

b) No que se refere à fala do outro:

• Reconhece as interações e objetivos;

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229 • Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da

clareza e consistência argumentativa.

c) No que se refere ao domínio da norma padrão:

• Concordância verbal e nominal;

• Regência verbal e nominal

• Conjugação verbal

• Emprego de pronomes, advérbios, conjunções;

PRÁTICA DA LEITURA

Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas

sociais: jornalísticas, artística, judiciária, científica, cotidiana, literária, publicitária, etc.

A leitura de imagens, como: fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais,

deve contemplar os multiletramentos mencionados nas Diretrizes.

Deve-se enfim, possibilitar ao aluno, percepção e reconhecimento, mesmo

que inconscientemente, dos elementos de linguagem que o texto manipula. Desse

modo o aluno terá condições de se posicionar diante do que lê.

• Ética de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos

• Textos diversos da cultura afro-brasileira e africana.

a) No que se refere à interpretação:

• Identificar as idéias básicas apresentadas no texto,

• Reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo)-,

• Identificar o processo e o contexto de produção,

• Confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas-,

• Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;

• Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema: o mesmo

tema em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes,

ou sob perspectivas diferentes.

b) No que se refere à análise de textos lidos:

• Avaliar o nível argumentativo;

• Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática.

• Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos

coesivos).

c) No que se refere à mecânica da leitura:

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230 • Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e

sua relação com os sinais de pontuação.

PRÁTICA DA ESCRITA

a) No que se refere à produção de textos:

• Produção de textos: ficcionais (narrativos), informativos e dissertativos.

b) No que se refere ao conteúdo:

• Clareza

• Coerência

• Conteúdo temático

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Intencionalidade

• Informatividade

• Contexto de produção

• Intertextualidade

• Referência textual

• Vozes sociais presentes no texto

• Ideologia presente no texto

• Elementos composicionais do gênero

• Progressão referencial

• Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto

c) No que se refere à estrutura:

• Processo de coordenação e subordinação na construção das orações

• Uso de recurso coesivos ( conjunções, advérbios, pronomes,ete.),

• A organização de parágrafos

• Pontuação

d) No que se refere à expressão

• Adequação a norma padrão (concordância verbal e nominal)

e) No que se refere à organização gráfica dos textos

• Ortografia

• Acentuação

• Recursos gráfico-visuais (margem, título, etc.)

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231 f) No que se refere aos aspectos da gramática tradicional:

• Reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos

• Conectividade seqüencial e a estruturação temática.

• Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto,

objeto

• Indireto e predicativo,

• Reconhecer as categorias sintéticas - os constituintes: sujeito e predicado,

núcleo e

• Especificadores

• A posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de

inversão,

• A estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;

• O sintagma verbal nominal e sua flexão,

• A complementação verbal- verbos transitivos e intransitivos,

• As sentenças simples e complexas;

• A adjunção;

• A coordenação e a subordinação

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

A análise lingüística é uma prática didática complementar às práticas de

leitura, oralidade e escrita, faz parte do letramento escolar, visto que possibilita a

reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivos que

perpassam os usos lingüísticos, seja no momento de ler/escutar, de produzir textos

ou de refletir sobre esses mesmos usos da língua.

Possenti (1999) simplifica definição de gramática como a noção de conjunto

de regras: as que devem ser seguidas; as que são seguidas e as regras que o

falante domina. Os três tipos básicos de gramática mais ligados às questões

pedagógicas:

a) gramática normativa: regras que devem ser seguidas e obedecidas. O

domínio das regras dá a ilusão que o falante emprega a variedade padrão. Prioriza a

forma escrita, apresentando uma forma considerada culta da língua. Aparece nas

gramáticas e nos livros didáticos.

b) gramática descritiva: conjunto de regras que são seguidas, não se atém a

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232 modalidade escrita ou padrão, mas à descrição das variantes lingüísticas a partir do

seu uso. Prefere a manifestação oral da língua, possui maior mobilidade.

c) gramática internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo falante, tanto a

nível fonético como sintático e semântico. Possibilita o entendimento entre os

falantes de uma mesma língua.

d) gramática reflexiva : volta-se para as atividades de observação e reflexão da

língua. Essa gramática se preocupa mais com o processo do que com o resultado,

está relacionada com as atividades epilinguísticas.

Considerando a interlocução como ponto de partida do estudo do próprio

texto, os conteúdos gramáticos devem ser estudados a partir dos seus aspectos

funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Devemos

considerar não só a gramática normativa, mas também as outras: a descritiva e a

internalizada, no processo de ensino da Língua Portuguesa.

Dessa forma, quanto mais variado for o contato com o aluno com diferentes

gêneros discursivos (orais e escritos), mais fácil será assimilar as regularidades que

determinam o uso da língua em diferentes esferas sociais, conforme disse Bakhtin,

1992.

LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL

O trabalho com a literatura potencializa uma prática diferenciada com o

Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa (o discurso como prática social) e

constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao

saber.

Tem a finalidade em si mesma, sem prestar-se ao ensino gramatical.

Cabendo ao professor interagir entre a obra e o leitor, resgatar o leitor de sua

“passividade”, valorizar obra, autor e leitor, despertar o gosto pela leitura e o hábito

de ler, socializar a leitura em sala, privilegiar a leitura/fruição. Além disso, deve-se

incluir o trabalho com textos poéticos do povo afro-descendente e sua cultura.

LITERATURA NO ENSINO MÉDIO

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233 O professor deve ser contínuo leitor, ser capaz de selecionar os textos a ser

trabalhados, estimular associações entre um ponto e outro da leitura, estabelecendo

conexões. Ler um texto é como escrevê-lo no momento da leitura.

Enfatizar o contexto histórico da obra, estudando o autor e outras obras.

Formar uma ligação com outros assuntos, textos, livros, filmes e produções

correlatos, encadeando ideias. A literatura deve ter relação com arte, biologia,

religião, antropologia, história, psicanálise e outros. Sugere-se um tempo para a

leitura em sala de aula, e o planejamento dos conteúdos a serem trabalhados deverá

ser feito em conjunto entre professor e alunos. Deve-se contemplar o estudo da

literatura afro-brasileira, suas características, especificidades, cultura, etc., levando

em conta o nível de entendimento de cada série do Ensino Médio.

O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, mas fará a

análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no momento de

sua recepção (historicidade). Utilizará correntes da crítica literária mais apropriada

para o trato com a literatura, tais como estudos filosóficos e sociológicos, a análise

do discurso, os estudos culturais, entre tantos outros que podem enriquecer o

entendimento da obra literária.

CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA

A lei 10.639/03 veio apenas enfatizar um problema que muitos professores já

sentiam em relação à cultura afro-brasileira e africana: a sua não representação no

ensino fundamental e médio nas escolas. A falta de material didático de qualidade

que abordem temas e textos dessa cultura é evidente ainda hoje nos livros didáticos

oferecidos às escolas públicas. Dessa forma, sabendo da necessidade de que o

aluno entenda a cultura africana e afro-brasileira como uma das matrizes fundadoras

da identidade brasileira, é imprescindível que o professor utilize metodologias

diferenciadas para garantir aos educandos o acesso a textos diversos, tais como:

contos, lendas, poesias, músicas e romances de origem afro-brasileira. Para isso, é

de fundamental importância a pesquisa na internet, a utilização de filmes diversos e

de slides, utilizando a televisão Pen-drive, Multimídia e Laboratório de Informática.

Assim, o professor poderá desenvolver os conteúdos através de exposição oral e

dialogada, de seminários e pesquisas apresentados pelos alunos, em forma de

dramatizações, produções de textos, declamações de poesias, criação de paródias e

gêneros musicais como o rap, exposições de trabalhos, desenvolvidos durante o ano

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234 letivo, e selecionados para apresentação à comunidade escolar e pais no Dia da

Consciência Negra. Dessa forma, a enorme contribuição africana para a cultura

brasileira presente em textos literários de grandes nomes da cultura afro-brasileira

como Machado de Assis, Lima Barreto e Solano Trindade, bem como escritores que

representaram os temas afro-brasileiros como Castro Alves, Mário de Andrade e

Jorge Amado ganha amplitude e leva o aluno a interagir com essa cultura tão rica e

tão importante quanto à européia e a indígena. É relevante ainda ressaltar que

esses conteúdos não eram ministrados de forma coesa e organizada, e que agora

além de estar presentes no currículo de língua portuguesa, devem ganhar destaque

e espaço na carga horária da disciplina.

8.11.5 Avaliação

Quando se conhece a linguagem como um processo dialógico, discursivo, a

avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor

pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua

capacidade lingüística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita,

considerando-se a avaliação formativa e somativa.

Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos

de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e

diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica

aconteça , informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a

refletirem e tomarem decisões.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da

adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num

seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa

contação de história, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve

ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário,

também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais

convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc) e de suas

próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido

construído para o texto, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e

consequência entre as partes do texto, o reconhecimento dos posicionamentos

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235 ideológicos do texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos

variados, a localização das informações tanto explícitas, quanto implícitas, o

argumento principal, entre outros. Não é demais lembrar que essa avaliação precisa

considerar as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos

alunos. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates, e outras

atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a

adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado

dessa ação. A partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais

e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa posicionar-se como avaliador

tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto.

Quanto à análise linguística, é no texto – oral e escrito – que a língua se

manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, o

professor poderá avaliar o uso da linguagem formal e informal, ampliação lexical, a

percepção dos efeitos de sentido causados pelo uso de recursos lingüísticos e

estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores argumentativos e

modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes do texto.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são

avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a

linguagem e refletem sobre as deferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes

permite o aperfeiçoamento lingüístico constante, ou seja, o letramento.

Já a avaliação somativa será realizada ao final de um programa, é usada

para definir uma nota. Os alunos que não dominam um conteúdo têm direito a uma

recuperação paralela, onde o conteúdo é trabalhado novamente e é dada outra

avaliação para definir e recuperar o conteúdo que não foi dominado. As avaliações

não devem ser somente em forma de provas escritas, mas também através de

trabalhos de pesquisa extraclasse, leituras diversas, seminários, debates,

discussões, e produções textuais, de maneira que avalie em suas práticas

discursivas de interação com a linguagem.

Em relação ao atendimento às necessidades educacionais especiais, deve-

se garantir aos alunos surdos, o apoio na comunidade escolar o ensino, o uso, e a

difusão de Libras ofertada em cursos à professores, alunos, funcionários da escola e

familiares; deve-se adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de

segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e

reconhecendo singularidade lingüística manifestada no aspecto formal de Língua

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236 Portuguesa; desenvolver e adotar mecanismos alternativos para avaliação de

conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo

e outros meios eletrônicos e tecnológicos.

Com relação aos alunos com necessidades especiais, de acordo com a

dificuldade, deve acontecer uma avaliação individual e diferenciada, adequada ao

aluno.

As dificuldades de aprendizagem na escola são manifestadas desde

situações leves e transitórias que podem se resolver espontaneamente e ao longo

do trabalho pedagógico até situações persistentes que requerem o uso de recursos

especiais para a sua solução.

Atender a esse contínuo de dificuldades requer respostas educacionais

adequadas envolvendo graduais e progressivas adaptações no currículo.

As adaptações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de

atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Implicam a planificação

pedagógica e ações docentes fundamentadas em critérios que definem:

- o que o aluno deve aprender;

- como e quando aprender;

- que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo

de aprendizagem;

- como e quando avaliar o aluno.

A heterogeneidade e as diferenças culturais da escola necessitam de um

currículo com tais características, porém, os interesses de determinado modelo de

sociedade, dificulta o olhar para as diversidades. Educação para todos compreende

um currículo voltado às diferenças individuais sejam dos alunos com deficiência ou

não. Até mesmo a terminologia que segue modelos internacionais, ora denominados

como adaptação, ora com flexibilização, confundem ou proporcionam diferentes

interpretações.

Podemos definir as adaptações curriculares como

modificações que são necessárias realizar em diversos

elementos do currículo básico para adequar as diferentes

situações, grupos e pessoas para as quais se aplica. As

adaptações curriculares são intrínsecas ao novo conceito de

currículo. De fato, um currículo inclusivo deve contar com

adaptações para atender à diversidade das salas de aula, dos

alunos (Landívar, 1999, apud Paraná, 2007, p. 53).

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237

A literatura apresenta discussões sobre educação para alunos com déficit

intelectual, constatando que houve diferentes interpretações sobre flexibilização

curricular. Equivocadamente houve quem se interpretou que adaptar ou flexibilizar,

seria eliminar conteúdos. Ou seja, para determinados alunos a escola ofereceria um

currículo garantindo conteúdos científicos e para outro, um currículo esvaziado de

conteúdos

Conceber e praticar uma educação para todos pressupõe

a prática de currículos abertos e flexíveis comprometidos com

o atendimento às necessidades educacionais de todos os

alunos, sejam elas especiais ou não. Inúmeros estudiosos

(CARVALHO, 2001, 2004; FERREIRA; GUIMARÃES, 2003

LANDÍVAR, 1999; GONZÁLEZ, 2001) são unânimes em

afirmar que não deve haver um currículo diferenciado ou

adaptado para alguns alunos. (Paraná, 2006, p.50).

Logo, faz-se necessário esclarecer que adaptar currículo, quer dizer que a

escola precisa lançar mão de recursos e ações pedagógicas que atendam as

especificidades dos alunos.

A literatura apresenta discussões sobre educação para alunos com déficit

intelectual, constatando que houve diferentes interpretações sobre flexibilização

curricular. Equivocadamente houve quem se interpretou que adaptar ou flexibilizar,

seria eliminar conteúdos. Ou seja, para determinados alunos a escola ofereceria um

currículo garantindo conteúdos científicos e para outro, um currículo esvaziado de

conteúdos.

Referências Bibliográficas

CÂNDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. Companhia Editora Nacional – São

Paulo, 1967, 2ª edição.

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os Anos Finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, Curitiba, 2008. Governo do Estado do Paraná,

Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.

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238 GERALDI, João Vanderley, Org. O texto na sala de aula. Assoeste – Cascavel – PR.,

1985, 3ª Edição.

Secretaria de Estado de E$ducação do Paraná – SEED, Programa de

desenvolvimento Educacional – PDE – UEM – Maria de Fátima Pereira de Sena.

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239 8.12 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

8.12.1 Apresentação da Disciplina

A matemática como ciência é considerada uma disciplina muito importante

pela maioria das pessoas, porém de difícil entendimento. Isto ocorre, muitas vezes,

pela forma como a mesma é apresentada aos alunos, de maneira desvinculada da

realidade. Desta forma, o ensino da matemática, evidencia a transmissão do

conhecimento como produto pronto e acabado, tornando-se sem significado para

os alunos uma vez que é imposto de cima para baixo . É a matemática pela

matemática, ciência fechada em si mesma, concretizando uma visão parcial de

ciência. É preciso formar nos alunos uma consciência de que eles são sujeitos da

própria aprendizagem, responsáveis por produzir o próprio saber através de

tentativas e do estabelecimento de metas que levem a construção do conhecimento,

enquanto ao professor cabe criar meios, proporcionar experiências significativas

para que isso aconteça. O mais importante é que o aluno se sinta ao lado do

educador responsável e sujeito deste processo e não um mero expectador e

memorizador de conteúdos.

Esse modo de conceber a prática pedagógica em matemática implica na

proposição de metodologias que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos

e significados, o estabelecimento de relações com experiências anteriormente

vivenciadas. Proporciona, portanto, construção de seus conhecimentos como

solução de problemas significativos, respondendo às exigências do contexto que

está inserido .

Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolvê-la

enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza

científica – e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática –

natureza pragmática.

Este campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico,

capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário

que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático.

Desta forma, o ensino da matemática tratará a construção do conhecimento

matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram

apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do

pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das

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240 tecnologias.

Um dos objetivos da disciplina da Matemática é transpor, para a prática

docente o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante

ser um conhecedor desse objeto.

A teoria dos números, as operações aritméticas e algébricas, teorias de

conjuntos, o estudo do espaço através das grandezas e medidas e da geometria , a

descrição da variação de valor de uma grandeza através das funções, a descrição,

análise e previsão de fenômenos aleatórios, ou seja, matemática aplicada e

estatística, constituem objeto de estudo da matemática. O objeto de estudo da

matemática está em construção e está centrado nas DCE 2008, p. 47. Através do

mesmo é possível identificar e organizar alguns campos do conhecimento

matemático, aqui denominados de conteúdos estruturantes. A seleção de conteúdos

e a abordagem dos mesmos são pontos imprescindíveis na organização curricular.

8.12.2 Conteúdos Estruturantes

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Para o Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual os conteúdos

estruturantes são:

• Números e Álgebra;

• Grandezas e Medidas

• Geometrias;

• Funções;

• Tratamento da Informação;

Estes conteúdos estruturantes estão assim divididos, por série e

subdivididos em conteúdos básicos:

6º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

1- Sistema de Numeração

2- Números Naturais

3- Múltiplos e Divisores

4- Potenciação e Radiciação

5- Números Fracionários

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241

6- Números Decimais

Grandezas e Medidas 1- Medidas de comprimento

2- Medidas de massa

3- Medidas de área

4- Medidas de volume

5- Medidas de tempo

6- Medidas de ângulos

7- Sistema monetário

Geometrias 1- Geometria Plana

2- Geometria Espacial

Tratamento da Informação 1- Dados, tabelas e gráficos

2- Porcentagem

7º ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos

Números e álgebra 1- Números inteiros

2- Números racionais

3- Equação e inequação do 1º grau

4- Razão e Proporção

5- Regra de três simples

Grandezas e Medidas 1- Medidas de temperatura

2- Medidas de ângulos

Geometrias 1- Geometria Plana

2- Geometria Espacial

3- Geometrias não-euclidianas

Tratamento da Informação 1- Pesquisa e Estatística

2- Média Aritmética

3- Moda e Mediana

4- Juros Simples

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242 8º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra 1-Números Racionais e Irracionais

2- Sistemas de Equações do 1º Grau

3- Potências

4- Monômios e Polinômios

5- Produtos Notáveis

Grandezas e Medidas 1- Medida de comprimento

2- Medida de área

3- Medidas de volume

4- Medidas de ângulos

Geometrias 1- Geometria Plana

2- Geometria Espacial

3- Geometria Analítica

4- Geometrias não-euclidianas

Tratamento da Informação 1- Gráfico e Informação

2- População e amostra

9º ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Àlgebra 1- Números Reais

2- Propriedades dos Radicais

3- Equação do 2º grau

4- Teorema de Pitágoras

5- Equações Irracionais

6- Equações Biquadradas

7- Regra de Três Composta.

Grandezas e medidas 1- Relações Métricas no Triângulo

Retângulo

2-Trigonometria no Triângulo

Retângulo

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243

Funções 1- Noção Intuitiva de Função Afim

2- Noção Intuitiva de Função

Quadrática

Geometrias 1- Geometria Plana

2- Geometria Espacial

3- Geometria Análitica

4- Geometrias não-euclidianas

Tratamento da Informação 1- Noções de Análise Combinatório

2- Noções de Probabilidades

3- Estítistica

4- Juros Compostosa

1º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

1o Bimestre :

Números e Álgebra

Funções

1- Números Reais

2- Teoria dos Conjuntos

3- Equações e Inequações

4- Idéia de Funções

2o Bimestre:

Números e Álgebra

Funções

1- Função Polinomial de 1º Grau ( Afim)

2- Função Polinomial de 2º Grau. (

Quadrática)

3- Potenciação

4- Equações e Inequações Exponenciais

5- Função Exponencial

3o Bimestre:

Números e Álgebra

Funções

Grandezas e medidas

1- Equações logarítmicas

2- Função Logarítmica

3- Equações Modulares

4- Função Modular

5- Medidas de informática

6- Medidas de energia

4o Bimestre:

Funções

1- Progressão Aritmética

2- Progressão Geométrica

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244

2º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

1o Bimestre:

Números e Álgebra.

1- Matrizes

2- Determinantes

2o Bimestre:

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

1- Sistemas lineares

2- Medidas de grandezas vetoriais

3- Trigonometria

3o Bimestre:

Números e Álgebra

Funções

1- Trigonometria

2- Funções trigonométricas

4o Bimestre:

Números e Álgebra

Funções

1- Análise Combinatória

2- Binômio de Newton

3- Estudo das Probabilidades

3o ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

1o Bimestre:

Números e Álgebra

Geometrias

Grandezas e Medidas

1- Números Complexos

2- Geometria Plana

3-Geometria espacial de posição

4- Medidas de área

2o Bimestre:

Grandezas e Medidas

1-Medidas de área

2- Medidas de volume

3o Bimestre:

Geometrias

Números e Álgebra

1-Geometria analítica

2-Geometrias não-euclidianas

3- Polinômios

4o Bimestre:

Tratamento da informação

1-Estatística

2- Matemática Financeira

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245

8.12.3 Metodologia

As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam

capacidades de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que lhe

permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões,

conhecer e registrar questões de relevância social, levando em conta que não existe

um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o

outro. Quando essa capacidade é potencializada pela Escola, a aprendizagem

apresenta melhores resultados.

Ao relacionar ideias matemáticas entre si, podem reconhecer princípios

gerais, como proporcionalidades, igualdade, composição, decomposição, inclusão e

perceber que processos como estabelecimento de analogia, indução e dedução

estão presentes tanto no trabalho com números e operações como no trabalho com

espaço, forma e medidas.

Os recursos didáticos que serão utilizados durante o ano letivo serão os

mais diversos possíveis, tais como: livro didático, TV pendrive, computador, internet,

calculadoras, réguas , compasso, transferidor, papel quadriculado, ciclo

trigonométrico, jornais, revistas, quadro de giz, planificações, observações da

natureza, sólidos geométricos, etc. A utilização destes recursos visa propiciar

experiências matemáticas transformadoras, levando o aluno ao exercício da análise

e da reflexão conscientizando-o a respeito da transformação de onde vive.

Não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para

o ensino de qualquer disciplina e particularmente matemático, por isso lançamos

mão de varias metodologias.

A resolução de problemas torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o

ensino da matemática a modelos clássicos, como exposição oral e resolução de

exercícios.

Através da etno-matemática são percebidas por meio de diferentes teorias e

práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.

A modelagem matemática convida os alunos a indagar e/ou investigar por

meio da matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade.

O uso das mídias tecnológicas tem suscitado novas questões, sejam elas

em relação ao currículo, a experimentação matemática, as possibilidades do

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246 surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas.

A investigação matemática que visa instigar a curiosidade e o interesse dos

alunos pelas questões matemáticas, levando a novas experiências e descobertas

A história da matemática é um elemento orientador na elaboração de

atividade, na criação de situações-problema, na busca de referências para

compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e

discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Essas metodologias serão utilizadas pelos professores conforme a necessidade do

momento em sala de aula , visando uma melhor aprendizagem.

8.12.4 Complementações Curriculares

SALA DE APOIO

1 – JUSTIFICATIVA

A escola é um espaço privilegiado para a coexistência da singularidade e da

similaridade, da especificidade e da globalização, para o conforto de culturas, para a

busca, no conhecimento do cotidiano de cada um, do patamar para a apropriação do

conhecimento cientifico.

O programa justifica-se pela necessidade de atender os alunos matriculados

na 5ª série do ensino fundamental com dificuldades de aprendizagem procurando

compreender o por que os mesmos não conseguem acompanhar e assimilar os

conhecimentos a partir dos conteúdos propostos. Para tanto, utilizar-se-á de

diversas metodologias, levando-se em conta a relação que se estabelece entre

professor/aluno e entre aluno/aluno em sala de aula, a postura do professor como

um importante mediador do processo de aprendizagem, enfim, por repensar a

aprendizagem num contexto mais amplo e procurar formas de solucionar estes

problemas para que o educando possa acompanhar o dia-a-dia de sua sala de aula.

Em vista do levantamento e posterior da análise dos SINTOMAS ( dificuldade

de aprendizagem não é doença) apresentados pelos educandos, tais como lentidão,

dispersão, dificuldades de elaboração, compreensão e projeção da aprendizagem, o

profissional que trabalhará com o referido programa buscará recuperar a defasagem

que os alunos apresentam na linguagem oral, escrita, na interpretação, bem como,

nos eixos da matemática, à luz dos aspectos físico, emocional, social e cultural do

educando, levando-se em conta suas relações com o ambiente familiar, escolar e

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247 social.

A escola, embora não seja a única instância de transmissão do conhecimento

científico é, por excelência, a instituição incumbida disso. É através da assimilação

dos conhecimentos historicamente acumulados que serão oportunizadas outras

formas de ver e compreender o mundo, bem como de possibilitar mudanças na ação

cotidiana das pessoas.

Os conceitos matemáticos devem ser construídos a partir de situações reais

que possibilitem ao aluno perceber que ele mesmo já possui algum conhecimento

sobre o assunto. É a partir desse saber que o aluno já domina, que a escola

promoverá a difusão do conhecimento matemático elaborado historicamente.

Numa proposta pedagógica que vá além do que está posto, conscientize, que

se mostre como mais um instrumento para a mudança da ideologia vigente, o ensino

da matemática deve privilegiar a interpretação, a criação de significados, a

construção de instrumentos próprios para resolver problemas, ao desenvolvimento

do raciocínio lógico, da capacidade de conceber, projetar e transcender o

imediatamente sensível.

Visando superar os entraves e o formalismo presentes nas concepções de

ensino, propõe-se a retomada dos conteúdos, numa visão mais ampla do

conhecimento matemático, tendo como pressuposto o caráter social do

conhecimento matemático, a relação entre o conhecimento historicamente produzido

e a lógica de sua elaboração, enquanto fatores intimamente ligados.

Historicamente o fazer matemático nas várias sociedades esteve permeado

pela inter-relação entre as medidas, os números e a geometria. É com base nas

noções sobre o desenvolvimento histórico do conteúdo a ser ensinado na lógica de

sua sistematização e em suas utilizações fora do âmbito escolar que os três eixos

que norteiam a proposta foram estabelecidos.

A dinamicidade está nas relações que se estabelecem entre os conteúdos de

cada eixo e entre os três eixos. Daí, a necessidade do desenvolvimento conjunto e

articulado das questões relativas aos números e a geometria, e o papel que as

medidas desempenham ao permitir uma maior aproximação entre a Matemática e a

realidade.

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248 OBJETIVO GERAL

O trabalho de sala de apoio escolar propõe auxiliar nas dificuldades

encontradas nas diferentes etapas escolares visando melhorar a qualidade da

aprendizagem entrando em consonância com os estudos escolares para assegurar a

todos a construção do conhecimento com a liberdade de expressão, pensamento,

senso crítico, criatividade e solidariedade, contribuindo para o sucesso escolar e o

desenvolvimento sócio-cultural e afetivo de nossos educandos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

-Atender alunos que apresentam dificuldades de comunicação oral e escrita,

bem como o raciocínio matemático, através de intervenções pedagógicas

adequadas;

-Oportunizar atividades que ajudam o aluno a superar suas dificuldades,

tendo um melhor desenvolvimento no seu processo de aprendizagem;

-Explorar a leitura e a escrita através de jogos, brincadeiras e músicas;

-Auxiliar no desenvolvimento de habilidades necessárias como: coordenação

motora, percepção auditiva, visual, espacial, temporal, raciocínio, atenção,

concentração e observação;

-Valorizar a escola enquanto espaço privilegiado e o professor como elemento

essencial para o acesso à aprendizagem, ressaltando sempre o papel mediador do

mestre na interação aluno-conhecimento.

-Propiciar a possibilidade e a fecundidade do diálogo entre aqueles que são

vistos pelos colegas como “ diferentes”, por não terem efetivado o processo de

aprendizagem em tempo semelhante ao grupo e a importância do respeito pela

heterogeneidade;

-Contribuir para a permanência e o sucesso escolar da criança, reforçando o

aprendizado da leitura, da escrita e do raciocínio matemático, auxiliando na

aplicação do conteúdo programático advindo da escola;

-Tornar para o aluno o processo educacional dinâmico e prazeroso;

-Estimular a família a integrar-se mais no processo educacional vivificado pelo

aluno;

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249 METODOLOGIA

-Para participar das aulas de sala de apoio, o aluno(a) deverá estar

regularmente matriculado(a) neste estabelecimento de ensino;

-Diariamente os alunos serão auxiliados quanto as dificuldades e de acordo

com a temática solicitada pelo professor regente, sendo desenvolvidas atividades de

apoio pedagógico, que atendam aos objetivos deste, sendo sempre adequada a

série de referência;

-Para que o professor, coordenação e direção, acompanhem melhor esse

aluno, o mesmo terá uma ficha que será preenchida pelo professor de sala de apoio,

onde serão registrados os seus trabalhos, progressos, frequência, dificuldades e

assim facilitar o acompanhamento e a avaliação;

-O professor trabalhará com atividades diferenciadas com o uso de jogos

pedagógicos, musicas, filmes e utilização de laboratório de informática;

-a carga horária disponível para cada uma das disciplinas – Língua

Portuguesa e Matemática – será de 04 horas-aula semanais para os alunos,

devendo ser ofertadas, prioritariamente, em aulas geminadas, em dias não

subsequentes, sempre tendo em vista o benefício do aluno.

-O professor que atenderá a sala de apoio deverá estar constantemente

dialogando com o professor do ensino regular afim de juntos estarem empenhados

em buscar alternativas de sanar as dificuldades apresentadas pelos mesmos;

-O trabalho se dará de forma mais individualizada de acordo com as

dificuldades apresentadas pelos alunos, privilegiando os conteúdos curriculares

essenciais pertinentes a série, que se encontram defasados, através de situações

concretas e que fazem parte do cotidiano do aluno;

-O professor de sala de apoio terá um dia para sua Hora-Atividade, para que,

através de uma avaliação das atividades desenvolvidas durante a semana, possa

planejar, organizar e elaborar as atividades que serão trabalhadas na semana

seguinte;

-Este profissional contará ainda com o apoio pedagógico por parte da

Coordenação e Direção da escola no que se refere à viabilização dos recursos

físicos, materiais e pedagógicos disponíveis, bem como com o apoio no que se

refere a estar acompanhando a frequência dos alunos (caso haja necessidade, estar

entrando em contato com os pais ou responsáveis), o andamento das aulas e

contribuindo com sugestões que venham a enriquecer o seu trabalho.

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250 AVALIAÇAO

Para que ocorra uma avaliação coerente deve ser levado em conta o

processo de aquisição do conteúdo pelo aluno para que se tenha clareza das

atividades a serem trabalhadas, bem como dos procedimentos fundamentais que

possibilitem essa aquisição.

É a partir desse enfoque que os conteúdos devem ser selecionados e

sistematizados. Através destes, serão aplicados os critérios de avaliação norteados

pelos objetivos estabelecidos para o desenvolvimento da aprendizagem.

A avaliação se dará de forma contínua e sistemática, estando organizada

conforme as atividades desenvolvidas nas salas, avaliando constantemente o

rendimento do aluno acompanhando as atividades que ele consegue e aquelas que

ele não consegue fazer sozinho.

A avaliação também se dará através do diálogo com os professores dos

alunos atendidos, buscando detectar mudanças comportamentais bem como a

apropriação do saber.

Desafios Contemporâneos

Os conteúdos de matemáticas serão apresentados de maneira

contextualizada para que os conceitos matemáticos sejam desenvolvidos com

significado. Neste processo temas relacionados com o trânsito, educação fiscal,

violência, saúde, questões ambientais, políticos e sociais serão abordados ,

propiciando aos educandos reconhecerem o mundo como espaço de todos onde

podem exercer sua cidadania pautada em valores de respeito, de segurança e de

preservação a vida.

A disciplina de Matemática vai contemplar as temáticas diversidade racial ,

sexual, cultura afro, indígena e educação do campo, naturalmente no decorrer do

ano letivo em conteúdos pertinentes através de leitura análise e discussão de tabela,

e gráficos, levantamento de dados, estudos de percentuais, entre outros.

8.12.5 Avaliação

Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum

professores avaliarem seus alunos, levando em consideração apenas o resultado

final de operações e algoritmos, desconsiderando todo processo de construção.

Com vistas a superação desta concepção de avaliação, é importante o

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251 professor de Matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir com os

alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade

de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando

algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o

professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus

conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do

aluno expressar seus conhecimentos.

Na proposta de Educação Matemática, aqui defendida, o professor é o

responsável pelo processo de ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos

registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e

de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Desta forma o professor

poderá problematizar: Por que o aluno foi por este caminho e não por outro? Que

conceitos utilizou para resolver uma atividade de uma maneira equivocada? Como

ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? Que conceitos

precisam ser discutidos ou rediscutidos? Há alguma lógica no processo escolhido

pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de resolução?

Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação

que o aluno domina não é coerente com a proposta da Educação Matemática. Para

ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação do aluno e o

conhecimento.

Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de

encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à

interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a

compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental o diálogo

entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos

critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e nas constantes

retomadas avaliativas, se necessários.

A avaliação abrangerá todo o trabalho realizado pelo aluno, não ficando

restrita a um só momento ou a uma única forma de avaliar. Ela é parte integrante do

processo desenvolvido com os alunos, onde os membros serão solicitados

constantemente a participar, questionar e criar.

As formas de avaliar serão realizadas de maneira diversificada, através de

relatórios, produção e interpretação de textos, testes, avaliação formal e de múltipla

escolha, trabalhos em grupo, debates, participação efetiva nas atividades e projetos

realizados em sala ou fora dela, pesquisas de campo, construção de modelos, etc.

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252 Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, fornecerão ao

professor, informações sobre as competências de cada aluno em resolver

problemas, utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas

ideias , desenvolver raciocínios e análises e integrar todos esses aspectos no seu

conhecimento matemático.

A avaliação será feita num processo contínuo, como instrumento de

diagnóstico, estimulando o avanço nos conhecimentos, por isso a importância da

auto-avaliação para o aluno, que num questionamento analisa suas participações em

todas as atividades diárias, trabalhos, tarefas e testes de verificações,

responsabilizando-o a ter a avaliação como medida de sua evolução, com esta

reflexão o professor vem a intervir na sua prática, auxiliando o aluno a superar as

dificuldades apresentadas, utilizando-se da recuperação paralela, deixando claro os

objetivos e critérios de avaliação e correção, com vistas a uma produtividade que se

deseje em termos de uma qualidade; mesmo que estas sejam realizadas em grupo.

Critérios de Avaliação

Nas Diretrizes Curriculares para o ensino de Matemática (Paraná, 2008)

temos o destaque para a importância de se ter clareza dos critérios que devem

orientar as atividades avaliativas. As práticas avaliativas, independentes do

instrumento utilizado, devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

Consegue comunicar-se, de forma, oral ou por escrito, utilizando conceitos

matemáticos;

Seleciona, organiza e produz informações relevantes, para interpretá-las e

avaliá-las criticamente;

Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

Elabora um plano que possibilite a solução do problema, utilizando meios

diversificados para a resolução do mesmo;

Atua de forma perseverante na busca de soluções, mesmo diante de

dificuldades;

Sistematiza os conhecimentos construídos, abstraindo e generalizando a

situação trabalhada;

Utiliza uma linguagem adequada ao socializar os resultados obtidos

(PARANÁ, 2008, p. 69).

Para além desses critérios de avaliação mais amplos, alguns critérios mais

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253 específicos também precisam ser destacados. É importante que, durante o processo

de ensino e de aprendizagem, o professor avalie se o aluno:

Compreende o sistema de numeração decimal e o conceito de notação

científica;

Apropria-se dos conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais,

inteiros, racionais, irracionais e reais e suas propriedades;

Utiliza o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e

dos números decimais e as suas operações;

Ainda de acordo com as Diretrizes de Matemática (PARANÁ, 2008), é preciso

verificar se o aluno:

Compreende o conceito de incógnita;

Reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações, sistemas

de equações;

Diferencie e realize operações com monômios, binômios, trinômios e

polinômios; equações quadradas, biquadradas e irracionais (PARANÁ, 2008, p. 51-

52).

Em relação ao conteúdo estruturante Geometrias, o aluno precisa analisar o

seu espaço e representá-lo. Para isso, os critérios de avaliação para este eixo

devem evidenciar se o aluno:

Compreende os conceitos da geometria plana: ponto, reta e plano;

paralelismo e perpendicularismo; estrutura e dimensões das figuras geométricas

planas e seus elementos fundamentais; cálculos geométricos: perímetro e área,

diferentes unidades de medidas e suas conversões; representação cartesiana e

confecção de gráficos;

Apropria-se dos conceitos da geometria espacial: nomenclatura, estrutura e

dimensões dos sólidos geométricos e cálculos de medida de arestas, área das

faces, área total e volume de prismas retangulares (paralelepípedo e cubo) e

prismas triangulares (base triângulo retângulo), incluindo conversões;

Percebe as noções de geometria analítica utilizando o sistema cartesiano;

Entende as noções de geometrias não-euclidianas: geometria projetiva

(pontos de fuga e linhas do horizonte); geometria topológica (conceitos de interior,

exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados) e

noção de geometria dos fractais (PARANÁ, 2008, p. 55-56).

No Ensino Médio, há necessidade de aprofundar o estudo dos números, de

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254 modo a ampliar o conhecimento e domínio dos conteúdos trabalhados no Ensino

Fundamental. Acrescenta-se a necessidade de avaliar se o aluno:

Compreende os números complexos e suas operações;

Conceitua e interpreta matrizes e suas operações;

Conhece e domina o conceito e as soluções de problemas que se realizam

por meio de determinante (PARANÁ, 2008, p. 52).

Articulando os critérios de avaliação, é importante identificar em que medida

os conhecimentos matemáticos são utilizados pelo aluno como meios para

compreender e transformar o mundo à sua volta. Se os alunos percebem o caráter

de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto estimulante do

interesse, da curiosidade, do espírito de investigação (BRASIL, 1998, p. 47).

Desenvolvendo, de fato, a capacidade de resolver problemas, que não são da

Matemática, mas da vida.

Ao considerar as noções que o estudante traz de sua vivência, o professor

deve relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de

Matemática. Uma proposta de avaliação nesta perspectiva supera a idéia de que a

avaliação é somente um instrumento para definir a aprovação ou reprovação dos

alunos e passa a ter como horizonte o processo de ensino e de aprendizagem.

A recuperação paralela deve acompanhar o desenvolvimento, tendo em vista

que as expectativas de aprendizagem devem orientar o professor na identificação

dos alunos que necessitam de apoio para superar dificuldades momentâneas por

meio da Recuperação Contínua e Paralela, justificando o encaminhamento do aluno

para a Recuperação Paralela.

A recuperação dos conteúdos se dará ao final da cada tópico, na correção

das atividades avaliativas propostas em especial para aqueles que não estavam

presentes no dia em que fora estudado o conteúdo em destaque, sendo feita de

forma em que os alunos que não conseguiram aprender possam fazer perguntas e

até mesmo com ajuda do professor vir ao quadro ou em pesquisas no computador

resolver as atividades que não conseguiu anteriormente. Esclarecendo as dúvidas

de forma geral, usando o quadro e também através do atendimento individualizado,

favorecendo assim, o processo ensino-aprendizagem. O desempenho do aluno

durante as aulas, na realização das atividades e através de sua participação será de

extrema relevância.

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255 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

DCE PARANÁ Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná. Curitiba –Matemática 2008

MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In:

BICUDO, M.

CASTRUCI, Benedito. Conquista da Matemática. São Paulo, FTD, 1992

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: Matemática. Curitiba, 2008.

IGODE, Lopes J.A. Matemática Atual, São Paulo, Editora Atual, 1998

GIOVANNI, J.R. Matemática Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD, 1996

BONGIOVANNI, Vicenzo. et alii. Matemática e Vida, São Paulo, Ática, 1995

DANTE, L.R. Tudo é Matemática, São Paulo, Ática, 2004

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256 8.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

EM CONSTRUÇÃO

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257 8.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

EM CONSTRUÇÃO

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258 8.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CELEM

8.15.1 Proposta Pedagógica Curricular CELEM Espanho l

8.15.1.1 Apresentação

O projeto CELEM é importantíssimo para essa comunidade escolar, pois

sendo nossos alunos provenientes das classes assalariadas e não têm condições de

pagar cursos de LEM.

De acordo com a Lei 11.161/05, o referido projeto vem de encontro com o

disposto na lei citada anteriormente, lembrando que o estabelecimento deve ofertar

a possibilidade de aprender a Língua Espanhola aos alunos do Ensino Médio.

O ensino da LEM, (Língua Espanhola - CELEM) é importante para que os

alunos façam o uso dessa língua em situações significativas, relevantes e que não

se limitem ao exercício de uma mera prática de formas lingüísticas

descontextualizadas. Através do aprendizado de uma língua estrangeira, promove a

inclusão social dos educandos numa sociedade diversa e complexa, permitindo com

isto serem sujeitos integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo tendo a

possibilidade de mudar a realidade e interagir com ela, aprendendo como construir

significados para melhor entender e transformar a realidade.

A aprendizagem da LEM propiciará espaço de reflexão sobre a língua

materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de cidadania e identidade.

Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da consciência

crítica e na preparação para o mundo do trabalho, através da inserção do sujeito na

tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.

8.15.1.2 Objetivos

O ensino de LEM, (Língua Espanhola CELEM) deve contribuirá para a

formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta,

fazendo-se parte integrante da sociedade, compreendendo a diversidade cultural e

lingüística conscientizando-o sobre o papel das línguas na sociedade. O ensino de

LEM deve também tornar o aluno capaz de argumentar em situações de

comunicação oral e escrita, levando-o a um crescimento constante.

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259 De acordo com as DCEs, espera-se que os alunos:

• Usem a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• Vivenciem nas aulas de LEM (espanhol), formas de participação que lhes

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

• Compreendam que os significados são sociais e historicamente construídos,

passivos de transformações na prática social;

• Tenham maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• Reconheçam e compreendam a diversidade lingüística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento na prática social.

• O aprendizado de LEM pode proporcionar uma consciência sobre o que seja

a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto

as diversas manifestações de uma LEM e às suas implicações político-

ideológicas, os alunos constroem recursos para compará-la a interpretativa e

cognitiva.

8.15.1.3 Conteúdo Estruturante

Discurso como prática social. Discurso que se realiza total ou parcialmente

por intermédio de textos, leituras, escrita e oralidade, envolvendo as condições de

produção, ou seja, o contexto sócio - histórico - ideológico no qual foi produzido.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística,

serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

1º ano

Esfera social de circulação e seus gêneros textuais

Esfera cotidiana de circulação:

Bilhete;

Carta pessoal;

Cartão de felicitações;

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260 Cartão postal;

Convite;

Letra de música;

Receita culinária.

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio;

Folder;

Paródia;

Slogan.

Esfera produção de circulação:

Bula;

Embalagem;

Rótulo.

Esfera jornalística de circulação:

Cartum;

Entrevista;

Reportagem;

Sinopse de filme.

Esfera artística de circulação:

Autobiografia;

Biografia.

Esfera escolar de circulação:

Cartaz;

Diálogo;

Mapa;

Resumo.

Esfera literária de circulação:

Conto;

Crônica;

Fábula;

História em quadrinhos;

Poema.

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261

Esfera literária de circulação:

Correio eletrônico (e-mail);

Mensagem de texto (SMS);

Telenovela;

Videoclipe.

Conteúdos Básicos 1º Ano

LEITURA

Fatores de textualidades centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do texto;

· Intencionalidade do texto;

· Situacional idade do texto;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Conhecimento de mundo;

· Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos;

· Adequação do discurso ao gênero;

· Turnos de fala;

· Variações lingüísticas.

Fatores de textualidades centradas no texto:

· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

· Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Fatores de textualidades centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do gênero;

· Elementos composicionais do gênero;

· Propriedades estilísticas do gênero;

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262 · Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do texto;

· Intencionalidade do texto;

· Situacionalidade do texto;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Conhecimento de mundo;

· Temporalidade;

· Referência textual.

ORALIDADE

Fatores de textualidades centradas no texto:

· Intertextualidade;

· Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

· Partículas conectivas básicas do texto.

Fatores de textualidades centradas no leitor:

· Tema do texto;

· Conteúdo temático do texto;

· Elementos composicionais do gênero;

· Propriedades estilísticas do gênero;

· Aceitabilidade do texto;

· Finalidade do texto;

· Informatividade do texto;

· Intencionalidade do texto;

· Situacionalidade do texto;

· Papel do locutor e interlocutor;

· Conhecimento de mundo

· Temporalidade;

· Referência textual.

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263 ESCRITA

Fatores de textualidades centradas no texto:

· Intertextualidade;

· Partículas conectivas básicas do texto;

· Vozes do discurso: direto e indireto;

· Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das

palavras, figuras de linguagem;

· Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

· Acentuação gráfica;

· Ortografia;

· Concordância verbal e nominal.

Abordagem Teórica - Metodológica:

- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

- Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

- Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se de recursos extralingüísticos, como:

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto – juvenis, entrevistas, reportagens, entre

outros;

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

- Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

* Pré leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática,

construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);

* Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas;

* Pós – leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita

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264 objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não – verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas;

- Socializar as idéias dos alunos sobre o texto;

- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

diferentes gêneros;

- Temáticas (o que é dito nesses gêneros);

- Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos

lingüísticos);

- Composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica);

- Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

- Estimular a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhar a produção do texto;

- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (idéias),

dos elementos que compõem o gênero;

- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à

finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

- Conduzir a reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

- Conduzir a atualização adequada das partículas conectivas básicas;

- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

8.15.1.4 Avaliação

Espera-se que o aluno:

- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

- Apresente suas idéias com clareza, coerência;

- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

- Organize a seqüência de sua fala;

- Respeite os turnos da fala;

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265 - Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

- Exponha sues argumentos;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

- Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas

exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar necessário;

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Identifique o conteúdo temático;

- Identifique a idéia principal do texto;

- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

- Analise as intenções do autor;

- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

- Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referencia

textual;

- Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramáticos) e

elementos culturais;

- Expresse as idéias com clareza;

- Elabore e re-labore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo às situações de produção propostas (gênero interlocutor, finalidade);

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

- Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

- Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados;

- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

2º ano

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266 Esfera social de circulação e seus gêneros textuais

Esfera cotidiana de circulação:

Comunicado;

Curriculum Vitae;

Ficha de inscrição;

Lista de compras;

Piadas;

Telefonema.

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio;

Comercial para televisão;

Folder;

Propaganda.

Esfera produção de circulação:

Instrução de montagem;

Instrução de uso;

Manual técnico;

Regulamento.

Esfera jornalística de circulação:

Artigo de opinião;

Carta do leitor;

Entrevista;

Notícia;

Reportagem.

Esfera jurídica de circulação:

Boletim de ocorrência;

Contrato;

Lei;

Ofício;

Procuração;

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267 Requerimento.

Esfera escolar de circulação:

Aula de vídeo;

Ata de reunião;

Exposição oral;

Palestra;

Resenha;

Texto de opinião.

Esfera literária de circulação:

Contação de história;

Conto;

Peça de teatro;

Romance.

Esfera midiática de circulação:

Aula virtual;

Conversação chat;

Correio eletrônico (e-mail);

Mensagem de texto (SMS);

Videoclipe.

Conteúdos Básicos 2º Ano

LEITURA

Fatores de textualidades centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do gênero;

·Propriedade estilística do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

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268 ·Situacional idade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual;

Fatores de textualidades centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

·Partículas conectivas básicas do texto;

·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios;

·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais

recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos;

ORALIDADE

Fatores de textualidades centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Elementos composicionais do gênero;

·Adequação do discurso ao gênero;

·Turnos da fala;

·Variações lingüísticas;

Fatores de textualidades centradas no texto:

·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

Page 269: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · 1 Dia Mundial da Paz ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S ... 15 Dia do Professor 15 Proclamação da Republica

269 ·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições).

·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

ESCRITA

Fatores de textualidades centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do gênero;

·Propriedades estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualidades centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Partículas conectivas básicas do texto;

·Vozes do discurso: direto e indireto;

·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das

palavras, figuras de linguagem;

·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

·Acentuação gráfica;

·Ortografia;

·Concordância verbal e nominal.

Abordagem Teórica - Metodológica:

Page 270: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · 1 Dia Mundial da Paz ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S ... 15 Dia do Professor 15 Proclamação da Republica

270 - Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

- Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

- Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se de recursos extralingüísticos, como:

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto – juvenis, entrevistas, reportagens, entre

outros;

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

- Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de

acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;

- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

* Pré - leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à temática,

construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);

* Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas;

* Pós – leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não – verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas;

- Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;

- Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em

determinados gêneros textuais;

- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

diferentes gêneros;

- Temáticas (o que é dito nesses gêneros);

- Estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos

lingüísticos);

- Composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica);

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271 - Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

- Estimular a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhar a produção do texto;

- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (idéias),

dos elementos que compõem o gênero;

- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à

finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

- Conduzir a reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

- Conduzir a atualização adequada das partículas conectivas básicas;

- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

Avaliação:

Espera-se que o aluno:

- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

- Apresente suas idéias com clareza, coerência;

- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

- Organize a seqüência de sua fala;

- Respeite os turnos da fala;

- Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

- Exponha sues argumentos;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

- Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas

exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar necessário;

- Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem

como a idéia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas

do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);

- Localize informações explícitas e implícitas no texto;

- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

- Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina,

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272 outros participantes);

- Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a

partir do texto;

- Analise as intenções do autor;

- Infira relações intertextuais;

- Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referencia

textual;

- Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramáticos) e

elementos culturais;

- Expresse as idéias com clareza;

- Elabore e re-labore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo às situações de produção propostas (gênero interlocutor, finalidade);

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

- Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

- Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados;

- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

- Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos temporais).

8.15.1.5 Fundamentação teórico- Metodológica

Muitos estudos e reflexões foram feitas e a partir disso as Diretrizes orientam

que se deve ter o resgate da função social e educacional, o respeito à diversidade

cultural, identitária e lingüística, não priorizando a manutenção da hegemonia

cultural.

Partindo desses princípios, a pedagogia critica é o referencial teórico que

sustenta as DCEs, numa abordagem que valoriza a escola como espaço social,

democrático, responsável pela apropriação critica e histórica do conhecimento como

instrumento de compreensão das relações sociais para a transformação da

realidade.

Sendo assim, a escola tem o compromisso de prover aos alunos meios

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273 necessários para que não apenas assimilem o saber como resultado, mas que

aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua

transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras,

não apenas para que sejam seguidas, mas para que possam ser modificadas.

Propõe-se que as aulas de LEM, constituam para que os alunos reconheçam

e compreendam a diversidade lingüística e cultural, de modo que se envolvam

discursivamente e percebam possibilidades de construção de significados em

relação ao mundo em que vivem. Espera-se que os alunos compreendam que os

significados são sociais e historicamente construídos, passiveis de transformações

na pratica social.

8.15.1.6 Metodologia de Ensino da Disciplina

A aprendizagem de uma LEM deverá acontecer por meio do processo de

ensino que envolva o aluno na construção de significados.

Para que haja a construção dos significados é determinante viabilizar aos alunos a

ampliação do conhecimento de mundo. A aprendizagem não pode ser apenas um

exercício de formas e estruturas lingüísticas e sim, uma experiência completa que

amplia as possibilidades sociais e culturais de crescimento, efetivando em uma

prática que influencie no desenvolvimento integral dos alunos.

Nas aulas de LEM é importante trabalhar a partir de textos de diferentes

gêneros discursivos, abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional,

internacional e no mundo editorial.

Através de atividades críticas e problematizadoras, compreensão e produção

de textos orais, escritos e ou visuais e ainda utilização de recursos visuais ou áudios

– visuais como rádios, TV Pendrive, textos da mídia, laboratório de informática e

oportunizando os alunos a ter uma postura crítica frente aos textos, envolvendo

questionamentos, visando uma nova postura diante da realidade em que está

inserido.

Além disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as

experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e das

produções escritas dos mesmos.

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274 RECURSOS DIDÁTICOS

- Pendrive;

- TV multimídia;

- Livros;

- Laboratório de informática;

- Apostila com textos e exercícios variados;

- Músicas;

- Filmes.

8.15.1.7 Avaliação

Como é definida no Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento, a avaliação

é instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da aprendizagem.

Ela se constitui numa ferramenta que permite a busca de intervenções pedagógicas

que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a serem

alcançados, sendo a avaliação, um processo de crescimento e progresso.

É parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e está diretamente ligada

aos objetivos traçados nas diferentes disciplinas escolares ao início de cada série,

constando do Plano de Trabalho Docente e seguirá os seguintes critérios:

* Serão ofertados no mínimo 2 (dois) instrumentos avaliativos por bimestre, sendo

que um destes será prova escrita. Todas as avaliações terão valor de 10,0 (dez

vírgula zero).

* Após a avaliação, os conteúdos não apropriados serão retomados e será ofertada

uma reavaliação (recuperação paralela), considerando a maior nota obtida pelo

aluno.

* Os instrumentos que serão utilizados para avaliação ficarão sob a responsabilidade

do professor. Ex.: provas escritas, provas orais, pesquisas, apresentações de

trabalhos, cadernos, relatórios, entrevistas, atividades diárias, secundarias e outros.

O sistema de avaliação deste estabelecimento de ensino é bimestral, com a média

de 6,0.

Nessa perspectiva, o aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do seu

conhecimento já que ao perceber suas dificuldades e avanços, será capaz de

levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma

aprendizagem mais significativa.

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275 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Carvalho. Colégio Olinda Truffa. Projeto Político Pedagógico 2010.

SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

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276 8.15.2 Proposta Pedagógica Curricular para CELEM – Aprimoramento

8.15.2.1 Apresentação

A aprendizagem da LEM deve propiciar espaço de reflexão sobre a língua

materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de cidadania e

identidade.

É também através do aprendizado de uma língua estrangeira, que se

promove a inclusão social dos educando numa sociedade diversa e complexa,

permitindo-os a serem sujeitos integrantes da sociedade e participantes ativos do

mundo.

Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da

consciência crítica e na preparação para o mundo, através da inserção do sujeito na

tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.

Justificativa:

Este estabelecimento já possui há dois anos o curso CELEM básico, e

sentindo necessidade da continuação do conhecimento e anseio dos alunos, bem

como aprimorar seus conhecimentos e contribuir para uma sociedade mais

participativa.

Objetivos:

O curso de Aprimoramento na Língua Espanhola vem contribuir

para a formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta,

fazendo-se parte integrante da sociedade, levando a compreender a diversidade

cultural e lingüística dos alunos, conscientizando-os sobre o papel das línguas na

sociedade, fazendo com que os alunos argumentam em situações de comunicação

oral e escrita, num constante crescimento.

Conteúdos:

Espera-se trabalhar os conteúdos elencados para o curso de

aprimoramento, fazendo com que os alunos entendam e se expressam na língua

espanhola.

Os mesmo contemplarão a esfera social de circulação e seus

gêneros textuais, bem como a contemplação da Lei 11.646/08 referente à

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277 História e Cultura Afro-brasileira.

Conteúdo Estruturante:

Discurso como prática social. Discurso que se realiza total ou

parcialmente por intermédio de textos, leituras, escrita e oralidade, envolvendo as

condições de produção, ou seja, o contexto sócio - histórico - ideológico no

qual foi produzido.

Conteúdos Básicos:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e

análise lingüística, serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação, priorizando a oralidade.

1º ano de Aprimoramento

Esfera social de circulação e seus gêneros textuais

Esfera cotidiana de circulação:

- Cartão postal;

- Convite;

- Exposição oral;

- Leitura de música;

- Piada;

- Telefonema.

Esfera publicitária de circulação:

- Anúncio;

- Comercial para rádio e televisão;

- Folder;

- Paródia;

- Propaganda;

- Slogan.

Esfera produção de circulação:

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278 - Placa;

- Regra de jogo;

- Regulamento.

Esfera jornalística de circulação:

- Cartum;

- Entrevista;

- Horóscopo;

- Notícia;

- Reportagem;

- Sinopse de novela.

Esfera jurídica de circulação:

- Boletim de ocorrência;

- Lei;

- Procuração;

- Requerimento.

Esfera escolar de circulação:

- Aula de vídeo;

- Ata de reunião;

- Exposição oral;

- Palestra;

- Resenha;

- Texto de opinião.

Esfera literária de circulação:

- Contação de história;

- Conto;

- Crônica;

- Peça de teatro;

- Romance.

Esfera midiática de circulação:

- Aula virtual;

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279 - Conversação chat;

- Correio eletrônico (e-mail);

- Mensagem de texto (SMS);

- Videoclipe.

Conteúdos Básicos

LEITURA

Fatores de textualidades centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do gênero;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Referência textual;

Fatores de textualidades centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios;

ORALIDADE

Fatores de textualidades centradas no leitor:

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Conhecimento de mundo;

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280 ·Elementos composicionais do gênero;

·Adequação do discurso ao gênero;

·Turnos da fala;

·Variações lingüísticas;

Fatores de textualidades centradas no texto:

·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições).

·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

ESCRITA

Fatores de textualidades centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Propriedades estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Temporalidade;

Fatores de textualidades centradas no texto:

·Partículas conectivas básicas do texto;

·Vozes do discurso: direto e indireto;

·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e

explicitas;

·Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,

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281 negrito);

·Acentuação gráfica;

·Ortografia;

·Concordância verbal e nominal.

Abordagem Teórica - Metodológica:

- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

- Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

- Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões

sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se de recursos extralingüísticos,

como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social

de circulação;

- Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual

significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual

selecionado;

- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

* Pré - leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à

temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da

leitura);

* Leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente

construídas;

* Pós – leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e

escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não – verbais,

como: gráficos, fotos, imagens, mapas;

- Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;

- Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em

determinados gêneros textuais;

- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades

próprias de diferentes gêneros;

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282 - Temáticas (o que é dito nesses gêneros);

- Composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica);

- Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

- Estimular a ampliação de leitura sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhar a produção do texto;

- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos

(idéias), dos elementos que compõem o gênero;

- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade

temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

Avaliação

Espera-se que o aluno:

- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou

informal);

- Apresente suas idéias com clareza, coerência;

- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

- Organize a seqüência de sua fala;

- Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

- Exponha sues argumentos;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário

em língua materna);

- Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas

exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos que julgar necessário;

- Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo

temático, bem como a idéia principal do texto através da observação das

propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas,

fotos, tabelas);

- Localize informações explícitas e implícitas no texto;

- Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

- Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se

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283 destina, outros participantes);

- Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões

a partir do texto;

- Analise as intenções do autor;

- Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a

referencia textual;

- Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramáticos)

e elementos culturais;

- Elabore e re-labore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo às situações de produção propostas (gênero interlocutor, finalidade);

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

- Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos atrelados aos gêneros trabalhados;

- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

- Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos

temporais).

Metodologia

A aprendizagem da Língua espanhola deverá acontecer por meio do processo

de ensino que envolva os alunos na construção de significados.

É importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros discursivos,

abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional, internacional e no

mundo editorial.

Trabalha-se com as seguintes habilidades: leitura, escrita e oralidade.

Segundo as DCEs, ao se trabalhar um texto, recomenda-se usar as seguintes

práticas pedagógicas e metodológicas:

De acordo com as práticas pedagógicas, ao trabalhar um texto, seja ele na

oralidade, na escrita ou mesmo na leitura, informar aos alunos quanto a:

- Finalidade do texto;

- O papel do locutor e/ou interlocutor;

- Conhecimentos de mundo dos alunos;

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284 - Discurso;

- Marcas lingüísticas;

- Contexto em que está inserido;

- Gênero do texto.

De acordo com a metodologia, ao apresentar um texto, seja ele escrito

ou não, informar aos alunos:

- Contexto social;

- Gênero trabalhado;

- Reflexões e argumentações;

- Uso formal ou informal;

- Conhecimento prévio dos alunos;

- Contextualização, entre outros.

Avaliação

A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a

construção da aprendizagem deixando de ser utilizada como recurso que determina

o destino do educando.

Ela se constitui numa ferramenta que permite a busca de intervenções

pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a

serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo de crescimento e progresso,

deve objetivar as discussões em torno dos avanços e das dificuldades encontradas

pelos alunos no processo de ensino aprendizagem.

Nessa perspectiva, os alunos estarão intrinsecamente envolvidos na

construção dos seus conhecimentos já que ao perceberem suas dificuldades e

avanços serão capazes de levantar hipóteses na busca das superações de seus

limites e construção de uma aprendizagem mais significativa.

Caberá ao professor, em Plano de Trabalho Docente definir o

instrumento que melhor possibilite avaliar o aluno aferindo a estes, critérios

coerentes que lhe possibilite uma avaliação justa. A observação da participação ativa

e a interação verbal dos alunos, o desempenho destes no envolvimento diário com

atividades orais e escritas, bem como a evolução individual na construção dos

significados. Sua interação com o texto e produções escritas individuais ou

coletivamente, farão parte de instrumento a serem utilizados como avaliação.

Partindo disso, propor outros encaminhamentos que levem a superação das

dificuldades e a diminuição da resistência ao aprendizado da Língua Estrangeira.

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285 O sistema de avaliação desse estabelecimento é bimestral, com no

mínimo 2 (dois) instrumentos avaliativos por bimestre. Após a avaliação, os

conteúdos não apropriados serão retomados e será ofertada uma reavaliação

(recuperação paralela), considerando a maior nota obtida pelo aluno. Todas as

avaliações terão valor de 10,0 (dez vírgula zero), sendo a média para aprovação de

6,0 com 75% de freqüência.

Referências Bibliográficas:

BAKHTIN, M.; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem:

problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem.

São Paulo: Ed. Hucitec, 1992.

CARVALHO. COLÉGIO OLINDA TRUFFA. Projeto Político Pedagógico

2010.

GIMENEZ, T. Inovação Educacional e o ensino de línguas estrangeiras

modernas: o caso do Paraná. Revista Signum, v. 2, p. 169-183, 1999.

SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes

Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira

Moderna. Curitiba, 2008.

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