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DANI LEITE ISTO & AQUILO A UNIÃO ENTRE AS FORMAS DE SER, AGIR E PENSAR EM SI, NAS ORGANIZAÇOES E NO MUNDO

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D A N I L E I T E

ISTO &

AQUILO

A U N I Ã O E N T R E A S

F O R M A S D E S E R , A G I R E

P E N S A R E M S I , N A S

O R G A N I Z A Ç O E S E N O

M U N D O

Olá!

Esse e-book foi feito para você que busca

1- entender as mudanças no mundo e nasorganizações e como atuar neles.2- se sentir inteira (o), mais plena (o)3- entender o que são esses movimentosligados ao “feminino”.

Nesse e-book vou explicar o que chamo defeminino e por que isso não está ligado aogênero, ou seja, não se resume ao sermulher.

Vou falar sobre a importância dessa energiaintegrada com o masculino em todos nós,homens e mulheres e também nasorganizações, no modo como nosrelacionamos com outro e com o mundo. Eporque isso é importante para co-criamosum mundo melhor.

Na torcida de que goste e lhe auxilie

Com carinho,  Dani Leite

Sumário Introdução ........................................................ 4

Características do Masculino saudável ..........6

Características do Feminino saudável ........... 7

Características do Feminino desbalanceado ..8

Características do Masculino desbalanceado.9

Inteirando-se de si ...........................................10

O meu caminho................................................13

O caminho oposto ...........................................20

Os valores mudam – O que realmente importa? ..........................................................21

Necessidade do resgate do feminino e daunião com o masculino............................... ...24

Sobre a autora

Introdução Somos seres duais. Contemos em nósdiversos princípios de natureza dupla.

Sombra e luz. Interno e externo.Energia e matéria.Onda e partícula. Tristeza e alegria. Emoção e lógica.Contração e expansão. Sistema parassimpático e Simpático.Escuta e fala. Receber e dar. Feminino e masculino. O feminino e masculino são forçasdiferentes, complementares, que estãodentro de todos nós - mas que algumasvezes são utilizados como sinônimos desexo e gênero – macho e fêmea. Mulher eHomem.

a outra metade é oque calo"

"porque metadede mim é o que

grito

OswaldoMontenegro

As características de cada uma dessas forçasmuitas vezes são utilizadas para promoverpolarizações de gêneros e reforço deestereótipos, ao invés de serem balanceadas eintegradas.

A harmonização entre essas energias permiteque atinjamos nossa inteireza enquanto ser.Nossa plenitude. A procura pela harmoniaentre essas energias não é sinônimo da buscapor uma igualdade, mas sim por umaequiparidade entre elas.   Características do Masculino saudável,harmonizado com feminino

A energia masculina nos traz a expressão, aextroversão. É a energia do Sol. Nosso ladoYang. O nosso olhar para fora. A força, aativação, a bravura, a firmeza, a determinação,o limite. O foco, o direcionamento. É a nossaenergia orientada para ação, para a solução deproblemas, é mais retilínea, direta. O principiomasculino nos traz proteção, confiança esegurança.

Características do Feminino saudável,harmonizado com masculino

A energia feminina é o nosso poder criativo, aterra. Nossa escuta do coração, nossaintuição, nossa fé. A energia da lua, cíclica. Ofeminino é o receptáculo, nosso ladoreceptivo, ying. Nos dá a paciência, apresença, a vulnerabilidade (sem medo).

O feminino é o acolhimento, o cuidado, ogentil, o sustento, o desapego comenraizamento. O nosso olhar para dentro. Acapacidade de nutrir. Nossa disposição de nossacrificar, de mediar conflitos.

A força feminina nos traz a empatia, é nossolado sensível. É o que dá o sustento paranossa pendulação. Nossa raiz.

Características do Feminino desbalanceado

Um feminino desbalanceado, sem a integraçãocomo masculino nos traz indecisão, recusa daauto-responsabilização, passividade,inferioridade.

Medo da vida. Sensação de desamparo. Medode auto-determinação, escravização –um olhar para a fora que transfere aautoridade para os outros.

 

Características doMasculino

desbalanceado

Um masculinodesbalanceado, sem a

integração com ofeminino nos traz

arrogância,agressividade, violência,

autoritarismo,necessidade excessiva de

controle, ceticismo,impaciência,

desconfiança.Desconexão com

natureza e alienaçãosocial. O Poder sobre

algo/alguém, umaimposição.

Conhecendo um pouco melhor sobre ascaracterísticas dessas duas energiaspercebemos que tais forças perpassam asquestões de gênero.

Hoje nossa cultura ainda exalta muito maiscaracterísticas do masculino do quecaracterísticas do feminino criando umdesbalanço em todos nós, homens emulheres.

 Interando-se de si. 

No taoísmo, de onde originou o conceito yinge yang, acredita-se que um mesmoorganismo se comporta como ying e yangdependendo do contexto. Uma onda, porexemplo, tem a crista, seu lado yang, e suabase, seu lado yin. A casca do ovo é yang, oovo por dentro, ying. O yang inicia uma ação,o Ying recebe- a. Completando-a. Entendem?

Um não é o outro

Um não é sem ooutro

A totalidade requerum e outro

De formainterdependente

Tanto o yang como o fogo, quanto o yingcomo o gelo, podem ser poderosos. Em uma criança pequena, por exemplo,vemos a total inteireza, as energias feminina emasculina em união.

A energia feminina intuitiva, conectiva, criativatraz uma ideia, a masculina, confiante logogera a ação, executa aquela ideia. Sem medo.Sem dúvidas. Sem julgamento.  Quando estamos mais inteirados de ambas asenergias temos CORAGEM - CORE + AGE .Ouseja, mais ação do coração. A busca pela nossa inteireza requer hoje quebusquemos pelo nosso feminino e masculinosaudáveis. Homens e Mulheres. Não é sobrefavorecer um lado mas notar que devemosusar os dois.

Meu caminho No meu caso, me percebia (e gostava de ser)uma mulher muito yang. Com enormecapacidade de realização, mas com falta devontade de nutrir. Com muita capacidade deolhar para fora, de falar, mas pouca de ouvir.

Com muito desejo e disposição de memanter “sempre pronta”, mas com poucacapacidade de aceitar e acolher meusciclos... meus e seus medos, minhas e suasincertezas. Vivia impaciente com a nãoaceitação do tempo dos outros, porque, narealidade, não me dava tempo.  Percebi então uma desconexão com a minhanatureza cíclica, como a minha capacidadede acolher, de nutrir, principalmente a mimmesma.

Passei a precisar cada vez mais doreconhecimento alheio, e quando não vinhaficava raivosa. Muito do que eu fazia eu viacomo sacrifício, esforço e cobrava aquilodos demais. Os resultados já não mepreenchiam da mesma forma, apenasreforçavam minha identidade - sou umamulher que faz.

Ao longo do tempo, comecei a notar emmim uma certa arrogância, agressividade,e muita,  muita impaciência. Inclusive, outalvez principalmente, comigo. Umaincapacidade de desapegar e um desejoimenso de sempre ter razão, e de certaforma “impor” minhas verdades comosendo únicas ou as melhores ou ascorretas/verdadeiras

De certa forma, gostava de mim - na verdadenão parava muito pra pensar nisso, estavamesmo era satisfeita com meus resultados.mas percebia que atropelava os outros eessa falta de cuidado com o outro refletia, naverdade, uma falta de cuidado e carinhocomigo....  mas chegou a hora que cansei.

Cansei de ser A poderosa. Também queriaser acolhida. Mas ainda precisaria aprender areceber.

E qual foi o meu caminho? Olhar pra mim.Para o meu feminino esquecido.

Foi uma procura para voltar a sentirintensamente a vida. Passei, confesso, porum processo de desconstrução muitodoloroso. Fortaleci meu feminino, mas ambasas forças não haviam aprendido a dançar.

O meu masculino precisa dizer não, colocarlimites, proteger meu feminino, mas meufeminino queria ousar, experimentar,enlouquecer... estava há muito tempoesquecido. Então, fui para o outro lado dopêndulo.  Me vi mergulhada em sensações, com poucacapacidade de agir. Tudo foi muito profundo eintenso. Afinal foram anos represando asemoções, e com isso não aprendi bem a lidarcom elas.

Caso queiram saber mais sobre essaexperiência, vejam o livro – Mulheres queSoul – com narrativas poéticas, reflexõesdesse processo e convites a experimentações.Mas coloco aqui um trecho que mostra essadescida ao meu submundo, às minhassombras.

Desconstruo-me.Não pertenço.Não identifico.

Não reconheço.Não vejo.Não sinto.

 Sinto.

 Sinto muito.

Águo.Choro. Soluço.

Não sei me remontar.As peças não seencaixam mais.

E agora?

Perdi alguma?Procuro.

Não acho.Desmancho.

Manchoo papel.

Remonto.

O que está sendomontado?

Perdi minha ID.

Como saberás quemsou?

Como me reconhecerás?Como me encontrarás?

Procuro instruções do

quebra-cabeça.Assisto tutoriais, masnão reconheço comopróprio a montagem

alheia.

O manual não é meu.Como (de) escrever algo

que nunca montei?

Procuro as antigas eu.Mas não as sou.O que é me ser?O que é me vir?

O que é me ser vir? Ou vir a ser?

Preciso de fato dizer-lhe?

Desconstruçao

A partir do resgate e depois integração dofeminino, um novo masculino começou aaparecer. Um masculino que honra e aceitao feminino como parceiro igualitário. Nãoesconde as vulnerabilidades do ser, não seimpõe sobre as necessidades como umaarmadura, não se coloca totalmenteindependente, sempre forte e altivo.

Sabe colocar limite, dizer não sem culpa, mastambém sem raiva. Fica mais tranquilo ao lidarcom as coisas que discorda, pois entende ooutro, o processo alheio.

Percebe que o que verdadeiramente aindaincomoda, ainda é meu. Não está 100%pronto e sim em processo de evolução, porisso, ao ter o feminino integrado aceita, massem desistir de mudar. Aceita o momento semnecessidade de chicote, mas também semparalisia, sem inércia, sem procrastinação.   

Estando mais inteira começo a me percebercomo criadora e criatura

O mundo me cria assim como crio omundo.

Me percebo como co-autora de nossa(minha e sua) história, uma pessoa

autônoma e interdependente de todo umsistema.

 

O caminho oposto

Trabalhando com desenvolvimento humano,percebi muitas mulheres percorrendo ocaminho oposto.

Mulheres que eram mais ying, que se sentiamdesamparadas, vitimadas, que tinhamdificuldade em trazer para si aresponsabilidade da mudança, a disciplina, ofoco, o pensamento mais racional.

Essas mulheres começaram a cativar suaenergia masculina, aumentando sua força deação. Na ação, início do movimento, começa asurgir a confiança em si. As coisas começam aficar mais claras. A medida que se inteiravamdo masculino, um novo feminino foi surgindo,um que tem mais amor próprio, que sabe senutrir. Reflita comigo, Há alguma desarmonia em suasenergias  feminina e masculina ?

O todo

Quando buscamos essa inteireza, essaplenitude, voltamos ao Todo, à totalidade, àcompletude – do inglês wholeness.

A palavra “whole” vem do inglês mais arcaico“hál” que quer dizer estar seguro, inteiro e emboa condição – corpo, mente e espirito. Equando olhamos para o “hál”, pensamos em“heal” – que é fazer algo ou alguém inteironovamente.

A palavra “heal” é traduzida para o portuguêscomo “cura”, mas é diferente do “cure”. É umtipo de cura no sentido de inteireza do ser,não de cura de uma doença.

Quando percebi isso, entendi que minhabusca – ao trabalhar com desenvolvimento demedicamentos, utilizando a pesquisa científicacom toda sua a lógica e racionalidade –sempre esteve relacionada à procura desseoutro tipo de cura, mais sistêmica, maisabrangente, uma cura da alma, uma curado ser e do sistema e assim compreendi olado da pesquisa que me faltava.                Não podia deixar que as verdades cognitivas eas funções reflexivas deixassem de lado abeleza, a arte, o sentimento, o sentido dascoisas.

Afinal, o que é a pesquisa se não uma busca,uma inquietação? Assim, continuo numa buscae pesquisa constantes do ser que sou, quesomos, mas aceitando e contemplando otempo presente.  

Me percebo autora e atriz

e me pergunto:

Como podemos fazer com quea nossa vida

tenha um papel relevante naconstrução de um mundo

melhor? 

As mudanças no mundo - Feminino emasculino              

O mundo vem entrando em uma nova era. Tudoestá mais rápido. Estamos em transição. Ecomo muitas vezes ocorre numa transição,diferentes caminhos são experimentados atéchegarmos a um melhor. Durante esseprocesso, ainda veremos muitas distorções,exageros.

Afinal, muitas vezes é preciso chegar ao caospara encontrarmos pontos de virada, onde ocaos não é mais possível, e assim novosestados de ordem são desenvolvidos

Pensemos nos nossos estágios de vida.Geralmente partimos do contentamento, parauma pequena insatisfação, até se tornar umainsatisfação insuportável, para entãotomarmos alguma atitude, até chegar numnovo estágio de estabilidade. (trecho do texto -À procura do equilíbrio – livro Mulheres queSoul).  

Antes as mudanças eram mais vagarosas,mais burocráticas, o cenário era mais estável,lento, previsível, controlado, simples. Aconteciauma coisa de cada vez.

O conhecimento era menos distribuído. Haviaum dono, um chefe, um responsável portodos. Instituições com poderosashierarquias que controlavam o mundo. Aomanter todo esse poder também tiravamautonomia e poder dos demais, quepassavam a depender dessa fonte e não maisse responsabilizavam pelo todo.

Ganhando em troca a sensação de segurança,abríamos mão de nossa individualidadeautêntica, por nem sabermos que tínhamosessa escolha.

Esse sistema gerava uma elite muitodistanciada de um povo cujo embotamentocriativo e de ação era desejável. Era umabusca à obediência exagerada. 

Havia uma aversão à ousadia. Uma falta deautonomia intelectual. Aprendíamos a regrado jogo e seguíamos em frente. O que eramais desejado pelos nossos pais e avós quenão a estabilidade, a segurança?

Hoje, estamos saindo dessa era marcada pelocontrole institucional, de hierarquias, com focona escassez, gerando uma desculpa para umadistribuição desproporcional de renda ecompetição canibal, de onde havia umanecessidade de força, que era o que mantinhatudo sob o controle sobre algo/alguém(percebem o masculino desarmônico aqui?). No mundo atual, a tecnologia da informaçãoficou mais barata e acessível. O mundocomeçou a ficar instável, dinâmico, rápido,imprevisível e nessa dinâmica surge um novopersonagem – o indivíduo conectado em redeque acessa a tudo e a todos o tempo todo.

Hoje indivíduo passa a ganhar voz, já não émais tão fácil inibir novos movimentos. Hojetodos podem virar pop star, não só aquelesque estavam na TV, por exemplo. Muitosquerem ter seu espaço, querem e precisampertencer.

Assim, hoje há menos poder para se manterrelações hierárquicas cheias de autoritarismode comando em controle, há uma busca pelamotivação interna, um despertar de propósitose de empoderamento para além do dono dasempresas, chefes institucionais ou líderes doprimeiro comando. As instituições começama precisar dar mais espaço para as pessoasque lá estão.

Estamos entrando em um momento onde asredes começam a aparecer. São redes e comotal são mais policêntricas, mais horizontais,há uma busca por mais diálogo (quecompreende ouvir e falar), por maisflexibilidade e pela auto- responsabilidade.

Assim, relações ganha-perde abrem espaçopara negociações ganha-ganha, o que talvez,para alguns individualmente leve a ummenor ganho material, mas essas novasrelações estão em busca de uma maiorsustentabilidade para o sistema uma maiordistribuição do ganho.

Nesse novo sistema digital, porém, asrelações passam por um novo desafio, ganham amplitude mas tendem a perder aprofundidade, as raízes. Por isso mais quenunca a escuta, o toque, o olhar e oacolhimento - e por tanto  o cultivo a empatiaque é a base da receptividade das relaçõescoletivas - se torna urgente. paracooperação, para o trabalho em equipe,para dentro da familia, para o exercício decidadania para a construção de umasociedade melhor.

Lembrando apenas que esse cuidado com ooutro, não deve substituir o cuidado consigo,de se acolher, de se ouvir, de saber colocarlimites saudáveis             

Mesmo sistemas de gestão de grandesinstituições multinacionais passam a sermais descentralizados.  Há uma busca pelaconfiança e pela aceitação da diversidade,que gera mais criatividade,  e que juntaspromovem uma cooperação consciente embusca da sustentabilidade do todo maiorque si.

Surge a chamada economia colaborativa, asempresas sociais e outras maneiras de girara economia.

Nessa nova Era, as rígidas e burocráticasinstituições e estruturas não têm mais omesmo poder de comando, elas abremespaço para as relações individuais.

A relação de concorrência por exemplocontinua, mas hoje precisa dar mais espaçopara relações de colaboração. Começamosa amadurecer como indivíduos e olhamoscom  mais cuidado para o todo e para si aomesmo tempo.

Assim, hoje as instituições se veemobrigadas a repensar suas relações com aspessoas– sejam elas clientes, equipes,fornecedores... As pessoas passam a exigiruma nova escuta, uma nova valorização, umnovo espaço. A diversidade busca por suarepresentatividade.

Saímos da época do isto ou aquilo, buscamoso isto & aquilo. Afinal, são as pessoas queconstituem o todo, o sistema e asinstituições.

E o que são sistemas? Um conjunto deelementos que trabalham de formainterdependente com um propósito comum– como nosso corpo – em busca doequilíbrio.

E nesse momento, qual novo equilíbrioqueremos re-estabelecer ?

             

Os valores mudam – O que realmenteimporta?              Nessa busca, as pessoas começamtambém a ser mais valorizadas não só pelasua capacidade de realização, de produçãoe entrega, mas pela capacidade deinteração, sua sensibilidade e intuição quepor fim garantem sua criatividade, suacapacidade de se renovar num ambienteonde não há mais estabilidade.

Lidar com o novo e aprender rapidamentecom ele passa a ser fundamental. Dessaforma, nesse momento, começamos aentender que não se trata de dependênciaou independência. Se trata deinterdependência, ou seja, eu preciso de vocêe vice-versa.

Precisamos ter autonomia, mas com plenaconsciência de que eu completo o outro e ooutro me completa. Quando entendemosisso, compreendemos que precisamosurgentemente aprender sobre o cuidado,empatia, sobre nutrição.

Nessas relações, começamos a olhartambém os sistemas que vão além dosfamiliares, institucionais, dos comunitários,vão além das nações...  precisamos entender que fazemos parte de um todo, eque estamos conectados.

Nesse sentido, a conexão perpassa asrelações humanas, estamos conectados comambiente, com a natureza em nossa volta, eainda com nossas histórias passadas.

Necessidade do resgate do feminino eda união com o masculino.

Precisamos entender que a escuta, o toque,o olhar e o acolhimento, assim como acriatividade, a adaptabilidade, o cuidado, aflexibilidade, a conexão,  a empatia,  aintuição, a visão sistêmica e a nutriçãoprecisam ser acrescentados ao modeloantigo para co-criarmos uma novarealidade  – e não simplesmente substituir omodelo antigo, impondo algo, isso seriaapenas trocar os manda-chuvas.

O feminino é a fluidez, o que permite trazerà vida a existência, seja física ou criativa.É a conexão com toda a vida. Quando vocêpassa a sentir a conexão com a vida, vocêmuda! Não por uma questão de culpa oumoral, mas porque seria fluido e naturalrestaurar a harmonia.

Não é uma questão de consertar as coisasexternas mas de entrar em harmonia consigoe com o resto do planeta

Só vamos obter um futuro próspero quandoreconhecermos que precisamos honrar evivenciar as duas forças – masculina efeminina, razão e sensibilidade; estrutura efluidez trabalhando juntas e não lutandouma contra a outra.

O preto, o branco e os vários tons de cinza.

Esse é um grande momento, uma transição,em que podemos realmente caminhar para

uma maior inteireza do ser, das organizaçõese do planeta.

Venha co-criar isso!

Dani Leite é PhD em Fisiologia e atuou comopesquisadora-visitante na Sanofi (Boston, EUA). Possuimais de dez anos de experiência em Gestão daInovação de Projetos e Negócios. Foi sócia-fundadorada Trial Pharma e do Centro de Inovação em EnsaiosPré-Clínicos.

Passou por um processo de transição de vida, duranteo qual sua busca por si e pelo seu feminino deuorigem ao livro Mulheres que Soul e a este e-book. Foivice-presidente de uma rede com mais de quarentamil mulheres empreendedoras. Atua como mentorade negócios e de vida.

É idealizadora do movimento - Mulheres que soul que busca integrar as energias feminina e masculina, luzese sombras, ajudando mulheres a se reconectaremconsigo mesmas e se expressarem de forma autênticana vida pessoal e profissional. Além disso, visa trazerpara a liderança empresarial a força do feminino,buscando resultado com leveza.

Agrega ainda outros conhecimentos/experiências, nasáreas de arte, tantra e xamanismo, para facilitarcírculos, workshops, ministrar palestras e apresentouro Programa Topless – Mulheres de Peito Aberto, noYouTube.

http://mulheresquesoul.com/