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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994 CIRCULAR N° 2494 Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - Atualização nº 37. A Diretoria do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 18.10.94, com base no item II da Resolução nº 1.552, de 22.12.88, do Conselho Monetário Nacional, D E C I D I U: Art. 1º Eliminar os limites para aquisição de moeda estrangeira estabelecidos no Regulamento do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes das operações relativas a: I - turismo; II - fins educacionais, científicos e culturais; III - tratamento de saúde; IV - transferências de patrimônio; V - heranças; VI - aposentadorias e pensões; VII - contribuições a entidades de classe; VIII - contribuições a entidades previdenciárias; IX - manutenção de pessoas físicas; X - aquisição de "software"; XI - vencimentos e ordenados; XII - serviços de imprensa; e XIII - cartões de crédito internacionais. Art. 2º Encontram-se anexas as folhas necessárias à atualização do referido Regulamento (Capítulo 2 da Consolidação das Normas Cambiais - CNC). Art. 3º. Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 19 de outubro de 1994 Gustavo H. B. Franco Diretor de Assuntos Internacionais

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Page 1: CIRCULAR N° 2494 Atualização nº 37. Federal, no caso de estrangeiro residente no País em caráter temporário, na condição de cientista, professor, técnico ou profissional

Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

CIRCULAR N° 2494

Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes -

Atualização nº 37.

A Diretoria do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 18.10.94, com

base no item II da Resolução nº 1.552, de 22.12.88, do Conselho Monetário Nacional,

D E C I D I U:

Art. 1º Eliminar os limites para aquisição de moeda estrangeira estabelecidos no

Regulamento do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes das operações relativas a:

I - turismo;

II - fins educacionais, científicos e culturais;

III - tratamento de saúde;

IV - transferências de patrimônio;

V - heranças;

VI - aposentadorias e pensões;

VII - contribuições a entidades de classe;

VIII - contribuições a entidades previdenciárias;

IX - manutenção de pessoas físicas;

X - aquisição de "software";

XI - vencimentos e ordenados;

XII - serviços de imprensa; e

XIII - cartões de crédito internacionais.

Art. 2º Encontram-se anexas as folhas necessárias à atualização do referido

Regulamento (Capítulo 2 da Consolidação das Normas Cambiais - CNC).

Art. 3º. Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 19 de outubro de 1994

Gustavo H. B. Franco

Diretor de Assuntos Internacionais

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

Nota: as folhas de atualização a que se refere esta Circular serão encaminhadas

aos assinantes da Consolidação das Normas Cambiais - CNC. Publicam-se, a seguir, os títulos

alterados.

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CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

TÍTULO : Vendas de Câmbio - Viagens Internacionais - 5

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

I - TURISMO

1 - As operações de venda de câmbio a clientes são formalizadas mediante o

preenchimento de boleto de venda (ANEXOS NºS 2 ou 3 deste capítulo). (Circ. 1.500, Reg.

anexo V-1, Circ. 2.172, Circ. 2.202)

2 - Independentemente de quaisquer exigências não especificamente previstas

neste capítulo, as instituições credenciadas, exceto meios de hospedagem de turismo, podem

vender câmbio aos viajantes a seguir qualificados, sob as seguintes condições: (Res. 1.552-I.d.1,

Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2.162, Art. 1º)

a) identificação do viajante, mediante: (Cta.-Circ. 2.162, Art. 1º)

I - carteira de identidade (RG), ou documento equivalente para esse efeito, e

comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da Secretaria da Receita

Federal, no caso de brasileiro domiciliado no País ou estrangeiro residente no País em caráter

permanente; (Cta.-Circ. 2.193-II.b)

II - passaporte, ou documento equivalente para esse efeito e, quando for o caso,

comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da Secretaria da Receita

Federal, no caso de estrangeiro residente no País em caráter temporário, na condição de cientista,

professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de con trato ou a serviço do

Governo brasileiro (Lei nº 6.815, de 19.08.80, Art. 13, Item V); (Cta.-Circ. 2.193-II.b)

III - passaporte, no caso de estrangeiro membro de missão diplomática ou de

organismo internacional. (Cta.-Circ. 2.193-II.b)

b) declaração, impressa no verso do boleto, no seguinte teor: (Circ. 1.936, Art. 1º,

Parágrafo único)

"Declaro conhecer o Regulamento do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes

instituído pela Circular nº 1.402, de 29.12.88, do Banco Central do Brasil, cujos termos e

condições cumprirei fielmente. A compra de câmbio ora efetuada destina-se exclusivamente a

atender gastos de viagem pessoal ao exterior, com data prevista para .../.../... , nos termos do

Regulamento do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes. O descumprimento do Regulamento

poderá implicar caracterização de fraude cambial, punível nos termos da Lei nº 4.131, de

03.09.62, cujo Artigo 23, parágrafos 2º e 3º, encontram-se transcritos acima.

A caracterização de fraude cambial poderá implicar fraude fiscal, sendo os casos

detectados objeto de comunicação, pelo Banco Central do Brasil, a Secretaria da Receita Federal

do Ministério da Fazenda".

3 - As vendas de câmbio a que se refere este título podem ser realizadas, para cada

viajante, independentemente de sua idade, país de destino e sem exigência de interstício mínimo

entre 2 (duas) viagens. (Circ. 2.494) (*)

(*)

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CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

TÍTULO : Vendas de Câmbio - Viagens Internacionais - 5

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

4 - A aquisição da moeda estrangeira pode ser efetuada parceladamente, desde

que se refira à mesma viagem. (Circ. 2.494) (*)

5 - É de 1 (um) ano a anterioridade máxima, em relação à data declarada da

viagem ao exterior, para a venda da primeira ou única parcela, nas operações de câmbio a

viajantes, que se realizem no mercado de câmbio de taxas flutuantes. (Circ. 1.993, Art. 1º, Cta.-

Circ. 2.193-I.b)

5.1 - Na hipótese de anterioridade superior a 30 (trinta) dias da data declarada da

viagem, devem as operações de câmbio ser especificamente classificadas, quanto à sua natureza,

na forma prevista no item 6 do título 22 deste capítulo. (Circ. 1.993, Art. 1º, Parágrafo único)

6 - No ato da operação de câmbio respectiva, deve a instituição vendedora da

moeda estrangeira: (Circ. 1.500, Reg. anexo V-5, Circ. 2.172)

a) exigir a presença do viajante ou, nos casos de comprovada incapacidade para

realizar pessoalmente a operação de câmbio, de seu representante legal; (Circ. 1.500, Reg. anexo

V-5.b)

b) anexar, nos casos de venda a representante legal e conforme o caso, prova de

paternidade/maternidade ou cópia do instrumento que atribui poderes ao representante para

realizar a operação; (Circ. 1.500, Reg. anexo V-5.c)

c) indicar, quando for o caso, no campo "Informações Complementares" do boleto

de venda de câmbio (ANEXOS Nºs 2 ou 3 deste capítulo), as seguintes informações: (Circ.

1.936, Art. 1º, Circ. 2.202)

- número do passaporte;

- data e local da saída do País.

7 - É vedada a entrega ou cessão, pelos estabelecimentos credenciados a operar no

segmento, de "traveller's checks", boletos e outros formulários de seu uso a qualquer

intermediário entre o vendedor e o comprador. (Circ. 1.500, Reg. anexo V-8)

8 - Aos residentes no exterior, quando da saída do território nacional, é permitida

a aquisição de até 50% (cinqüenta por cento) do valor da venda efetuada à instituição

credenciada, mediante apresentação do respectivo boleto. Após sua utilização, referido boleto

será devolvido ao cliente com a inscrição "INUTILIZADO PARA FINS DE RECOMPRA",

expressa entre dois traços diagonais e paralelos. (Circ. 1.936, Art. 1º, Circ. 2.172)

II - NEGÓCIOS, SERVIÇO OU TREINAMENTO

9 - Adicionalmente às aquisições efetuadas ao amparo da seção I deste título, e

observadas, no que couber, aquelas disposições, as pessoas físicas ou jurídicas podem adquirir,

junto à instituição credenciada, moeda estrangeira destinada à cobertura de seus gastos no

exterior em viagens de negócios, serviço ou treinamento. (Circ. 1.500, Reg. anexo VI-1, Circ.

2.172)

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CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

TÍTULO : Vendas de Câmbio - Viagens Internacionais - 5

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

10 - Referida venda condiciona-se a apresentação, à instituição credenciada, de

carta formalizada pelo empregador ou contratante do beneficiário, em papel timbrado da

empresa, informando: (Circ. 1.500, Reg. anexo VI-2, Circ. 2.172)

a) tratar-se de viagem de negócios, serviço ou treinamento;

(Circ. 2.172)

b) o período de duração da estada no exterior; (Circ. 2.172)

c) o valor de cada diária; e (Circ. 2.172)

d) o total da operação. (Circ. 2.172)

11 - O contravalor em moeda nacional da operação de câmbio deve ser levado a

débito de conta corrente de depósito em nome do comprador ou pago com cheque de sua

emissão. (Circ. 1.500, Reg. anexo VI-2, Circ. 2.172)

12 - Caso ocorra retorno ao País antes do prazo previsto para o término da missão

objeto da viagem, a moeda estrangeira adquirida na forma desta seção, correspondente aos dias

de antecipação do regresso, deve ser revendida à instituição credenciada. (Circ. 1.500, Reg.

anexo VI-5, Circ. 2.172)

III - FINS EDUCACIONAIS, CIENTÍFICOS E CULTURAIS

13 - As aquisições de moeda estrangeira destinadas a remessas mensais por ordem

de pagamento ou cheque administrativo, nominativo, não endossável - restritas a manutenção de

pessoas físicas domiciliadas no País que se encontrem temporariamente no exterior cumprindo

programas de natureza educacional - podem ser realizadas diretamente junto aos bancos

credenciados, mediante a apresentação, pelo comprador, de documento que comprove o objetivo

da viagem e a duração do evento: (Circ. 2.494) (*)

I - emitido por entidade oficial patrocinadora da bolsa de estudos; ou (Circ. 1.500,

Reg. anexo VII-1.a.I)

II - ato de designação que permitiu o afastamento do servidor; ou (Circ. 1.500,

Reg. anexo VII-1.a.III)

III - atestado de matrícula, emitido pela entidade de ensino no exterior; ou (Circ.

1.500, Reg. anexo VII-1.a.IV)

IV - comprovante de aceitação do treinando, quando não se tratar de instituição

que forneça o atestado de matrícula acima referido. (Circ. 1.500, Reg.anexo VII-1.a.V)

(*)

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TÍTULO : Vendas de Câmbio - Viagens Internacionais - 5

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

14 - Os documentos comprobatórios de renda própria suficiente do beneficiário

e/ou do remetente, deverão ser guardados pelos compradores de moeda estrangeira para os fins e

efeitos fiscais, pelo prazo estabelecido na legislação tributária em vigor.

(Circ. 2.494) (*)

15 - No verso do boleto de venda relativo às transferências previstas nesta seção

deve ser firmada pelo cliente comprador da moeda estrangeira, a seguinte declaração: (Circ.

2.494) (*)

"Declaro, que a documentação comprobatória de renda, para os fins e efeitos

fiscais, encontra-se em ordem e em meu poder."

16 - Os documentos a que se referem os incisos I, II, III e IV do item 13 anterior,

compõem o dossiê da operação de câmbio e serão mantidos em arquivo pela instituição

credenciada pelo prazo estabelecido neste capítulo. (Circ. 2.494) (*)

IV - PARTICIPAÇÃO EM COMPETIÇÕES ESPORTIVAS

17 - Adicionalmente às aquisições efetuadas ao amparo da seção I deste título e

observadas, no que couber, aquelas disposições, as delegações esportivas podem adquirir, junto à

instituição credenciada, moeda estrangeira destinada à cobertura de seus gastos com treinamento

e competições no exterior, desde que: (Circ. 1.500, Reg. anexo VIII-1, Circ. 2.172)

a) o comprador seja clube, associação, federação ou confederação esportiva; (Circ.

1.500, Reg. anexo VIII-1.a)

b) seja apresentado, pela entidade, orçamento dos gastos a serem realizados e

relação nominal dos componentes da delegação, bem como compromisso de, ao retorno, adotar

as providências previstas nos itens 18 e 20 seguintes. (Circ. 1.500, Reg. anexo VIII-1.b)

18 - No prazo de 30 (trinta) dias a contar da data do retorno da delegação, o

comprador do câmbio deve apresentar os documentos que comprovem os gastos realizados no

exterior. (Circ. 1.500, Reg. anexo VIII-2)

19 - No caso de o pleito ser encaminhado individualmente por atleta, deve ser

apresentado documento do clube, associação, federação ou confederação a que seja afiliado,

confirmando a participação no evento, bem como o período de sua realização e o valor da diária.

(Circ. 2.494) (*)

(*)

20 - Cabe a revenda da moeda estrangeira à instituição credenciada quando: (Circ.

1.500, Reg. anexo VIII-5)

a) na hipótese do item 17:

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TÍTULO : Vendas de Câmbio - Viagens Internacionais - 5

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

- a demonstração de gastos de que trata o item 18 anterior evidenciar que não

houve integral ou adequada utilização do câmbio adquirido; (Circ. 1.500, Reg. anexo VIII-5.a)

b) na hipótese do item 19:

- o(s) viajante(s) retornar(em) ao País antes do período previsto para permanência

no exterior. Nesta hipótese, a revenda deverá ocorrer proporcionalmente aos dias de antecipação

do regresso. (Circ. 1.500, Reg. anexo VIII-5.b)

V - TRATAMENTO DE SAÚDE

21 - As pessoas físicas podem adquirir, junto à instituição credenciada, moeda

estrangeira destinada à cobertura de gastos médico hospitalares com tratamento de saúde no

exterior. (Circ. 1500, Reg. anexo IX-1, Circ. 2.172, Circ. 2.237, Cta.-Circ. 2219-II)

22 - Adicionalmente às aquisições efetuadas ao amparo da seção I deste título, a

venda de câmbio de que trata o item anterior far-se-á independentemente de prévia autorização

do Banco Central do Brasil, mediante: (Circ. 2.494) (*)

a) apresentação de atestado de médico do País recomendando a busca de auxílio

médico-hospitalar no exterior e indicando: (Circ. 1.500, Reg. anexo IX-2.a)

- o nome da doença ou o seu código internacional (CID);

- o nome do médico ou do hospital em que deva ser realizado o tratamento;

- justificativa da necessidade de acompanhante(s) e o(s) respectivo(s) nome(s);

b) declaração do médico ou clínica do exterior ou do País informando a estimativa

de custo e a duração do tratamento; (Circ. 1.500, Reg. anexo IX-2.b)

c) termo de compromisso, na forma do modelo que constitui o ANEXO Nº 11

deste capítulo, em que o solicitante se obrigue a apresentar à instituição credenciada vendedora,

no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados da data do retorno ao País, os documentos

comprobatórios da utilização das divisas para a finalidade declarada e a da negociação junto a

instituição credenciada, do saldo das divisas eventualmente não utilizadas nos fins

expressamente previstos. (Circ. 1.500, Reg. anexo IX-2.c)

(*)

23 - O contravalor em moeda nacional da operação de câmbio deve ser levado a

débito de conta corrente de depósito em nome do comprador ou pago com cheque de sua

emissão. (Circ. 1.500, Reg. anexo IX-3)

24 - Para a baixa do termo de compromisso podem ser aceitos gastos com: (Circ.

1.500, Reg. anexo IX-4)

a) despesas médico-hospitalares;(Circ. 1.500, Reg.anexo IX-4.a)

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CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

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TÍTULO : Vendas de Câmbio - Viagens Internacionais - 5

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

b) aluguel de ambulâncias; (Circ. 1.500, Reg. anexo IX-4.b)

c) utilização, durante o período de tratamento no exterior, de aparelhos médicos,

próteses, cadeiras de rodas etc.; (Circ. 1.500, Reg. anexo IX-4.c)

d) alimentação especial prescrita por médicos; (Circ. 1.500, Reg. anexo IX-4.d)

e) outras despesas sem comprovação, de até 10% (dez por cento) do valor dos

gastos realizados e comprovados; (Circ. 1.500, Reg. anexo IX-4.e)

f) manutenção do paciente e de acompanhantes. (Circ. 2.494) (*)

25 - O descumprimento do prazo a que se refere o item 22 deste título deve ser

imediatamente comunicado, pela instituição credenciada vendedora, ao Banco Central do Brasil.

(Circ. 1.500, Reg. anexo IX-5)

26 - É permitida, também, a venda de câmbio, por bancos credenciados, para

ressarcimento de despesas com tratamento já realizado, por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável, a favor da instituição ou médico prestador da

assistência no exterior, mediante apresentação de fatura ou nota de débito, no qual devem ser

averbados os seguintes dados: (Circ. 2.494) (*)

- número do boleto;

- data da venda e do valor em moeda estrangeira;

- nome e praça da instituição credenciada.

(*)

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1 - Ao amparo deste título os bancos credenciados podem realizar operações

correspondentes às transferências unilaterais do Brasil para o exterior, e vice-versa, assim

entendidas aquelas que, pelo seu caráter unilateral, não implicam a contrapartida de

fornecimento de bens ou de prestação de serviços pelo beneficiário do pagamento. (Res. 1600-

I.a, Circ. 1533, Reg. anexo XII- I-1, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

1.1 As vendas de moeda estrangeira previstas neste título são cursadas

exclusivamente sob as modalidades de ordem de pagamento ou de cheque administrativo,

nominativo, não endossavel, em favor do beneficiário no exterior. (Circ. 2.202)

2 - As seções deste título contemplam, discriminadamente por tipo de pagamento,

vendas de câmbio relativas às transferências unilaterais cursadas no mercado de câmbio de taxas

flutuantes, independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, mediante

formalização das operações em boleto de venda: (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-2, Circ. 2.172,

Circ. 2.202)

a) transferências de patrimônio; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII- I-2.a)

b) heranças; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-2.b)

c) aposentadorias e pensões; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-2.c)

d) contribuições a entidades de classe; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-2.d)

e) contribuições a entidades previdenciárias; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-2.e)

f) compromissos diversos; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-2.f)

g) manutenção de pessoas físicas no exterior; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-2.g)

h) prêmios auferidos em competições esportivas ou outros eventos no País, a

qualquer título; (Circ. 2.172)

i) indenizações não amparadas por seguro. (Circ. 2.370)

3 - As compras de câmbio decorrentes de ingresso de divisas pelas transferências

unilaterais do exterior para o Brasil igualmente são cursadas ao amparo deste título, tanto em

favor de pessoas físicas como de pessoas jurídicas, desde que relacionadas a: (Res. 1.600-I.a,

Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-3)

a) doações; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-3.a)

b) manutenção de residentes ou domiciliados no Brasil (exclusivamente pessoas

físicas); (Circ. 1.533, Reg. anexo XII- I-3.b)

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

c) prêmios auferidos em competições esportivas ou outros eventos, a qualquer

título; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-3.c)

d) contribuições a entidades de classe; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-3.d)

e) heranças e legados (exclusivamente pessoas físicas); (Circ. 1.533, Reg. anexo

XII-I-3.e)

f) aposentadorias e pensões; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-3.f)

g) patrimônio (exclusivamente pessoas físicas); (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-

3.g)

h) indenizações não amparadas por seguro. (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-3.h)

4 - Quando da realização de compra de câmbio nos termos do item anterior deve o

banco necessariamente identificar o cliente vendedor da moeda estrangeira, consoante o disposto

no título 4 deste capítulo.(Circ. 1533, Reg. anexo XII-I-4 e I.4.a, Circ. 2.172, Circ. 2.202, Cta.-

Circ. 2219-II)

5 - O contravalor em moeda nacional das operações de vendas de câmbio deve ser

levado a débito de conta-corrente de depósito em nome do comprador ou pago com cheque de

sua emissão. (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-I-5)

II - TRANSFERÊNCIAS DE PATRIMÔNIO

6 - As aquisições de moeda estrangeira destinadas a remessas ao exterior a título

de transferência de patrimônio de pessoas físicas, podem ser realizadas diretamente junto aos

bancos credenciados, observadas as condições deste título e desde que comprovada a saída do

beneficiário, em caráter definitivo, do País.

(Circ. 2.494) (*)

7 - Para tal fim, deve ser apresentada, cumulativamente, ao banco credenciado, a

seguinte documentação: (Circ. 1533, Reg. anexo XII-II-7, Cta.-Circ. 2219-II)

a) certidão negativa em que a Secretaria da Receita Federal (SRF) assegure a

inexistência de débitos de tributos federais e informe estar ciente de que o requerente irá deixar o

País em caráter definitivo; (Circ. 1533, Reg. anexo XII-II-7.a, Cta.-Circ. 2219-II)

b) cópia autêntica ou certidão, fornecida pelo Secretaria da Receita Federal (SRF),

da declaração de bens e rendimentos entregue àquele Órgão para fins de saída definitiva do País,

na qual conste o valor do patrimônio que se pretende remeter; (Circ. 1533, Reg. anexo XII-II-

7.b, Cta.-Circ. 2219-II)

c) comprovante de alienação dos bens (escritura pública de compra e venda, em

caso de imóvel; nota de corretagem, em caso de valores mobiliários; contratos, recibos etc.);

(Circ. 1.533, Reg. anexo XII-II-7.c)

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

d) se estrangeiro com visto permanente ou temporário, documento do Ministério

da Justiça (Departamento de Polícia Federal - Divisão de Polícia Marítima, Aérea e de Fronteiras

ou outra unidade competente), comprovando a baixa do visto obtido; (Circ. 1.533, Reg. anexo

XII-II-7.d)

e) se brasileiro, declaração do consulado do país de destino informando a

concessão de visto de imigrante; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-II-7.e)

f) instrumento de mandato, quando a remessa for solicitada por procurador. (Circ.

1.533, Reg. anexo XII-II-7.f)

III - HERANÇAS

8 - As aquisições de moeda estrangeira destinadas a remessas ao exterior de

valores constituídos por herança de pessoas físicas, podem ser realizadas diretamente junto aos

bancos credenciados, observadas as condições desta seção desde que comprovado ter o

inventariado residido no País em caráter permanente. (Circ. 2.494) (*)

9 - Para tal fim, deve ser apresentada ao banco credenciado a seguinte

documentação: (Circ. 1533, Reg. anexo XII-III-11, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

a) formal de partilha dos bens inventariados, devidamente homologado por

sentença transitada em julgado, ou documento equivalente, como carta de adjudicação ou alvará

judicial; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-III-11.a)

b) atestado de residência do herdeiro no exterior fornecido por autoridade local ou

pelo consulado brasileiro; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-III-11.b)

c) caso o herdeiro seja brasileiro, juntar também declaração de autoridade local

atestando sua condição de imigrante; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-III-11.c)

d) se estrangeiro o inventariado, prova de ter residido no País em caráter

permanente; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-III-11.d)

e) comprovante da alienação dos bens (escritura pública de compra e venda, em

caso de imóvel; nota de corretagem, em caso de valores mobiliários; contratos, recibos etc.);

(Circ. 1.533, Reg. anexo XII-III-11.e)

f) instrumento de mandato, quando a remessa for solicitada por procurador. (Circ.

1.533, Reg. anexo XII-III-11.f)

Observações:

I - Todo documento oriundo do exterior deve estar visado pelo consulado

brasileiro local e, se redigido em idioma estrangeiro, acompanhado de tradução feita por tradutor

público juramentado. (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-III-11.Obs.I)

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II - O atestado de residência a que se refere a alínea "b", supra, é dispensado

quando apresentada procuração (instrumento público) outorgada pelo herdeiro no exterior,

respeitadas as formalidades indicadas na Observação I. (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-III-

11.Obs.II)

IV - APOSENTADORIAS E PENSÕES

10 - Observadas as disposições desta seção, podem os bancos credenciados

efetuar vendas de moeda estrangeira destinadas a remessas mensais, em favor de pessoas físicas,

correspondentes ao valor líquido percebido relativo a aposentadorias, pensões, inclusive

judiciais. (Circ. 2.494) (*)

11 - Para a realização das transferências de que trata o item anterior, deve o

comprador da moeda estrangeira apresentar a seguinte documentação: (Circ. 1.533, Reg. anexo

XII-IV-15)

a) nos casos de aposentadorias e pensões: (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-IV-15.a)

I - prova de residência no exterior em caráter transitório, permanente ou

definitivo; e (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-IV-15.a.I, Circ. 2.202)

II - comprovante de recebimento dos proventos; ou (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-

IV-15.a.II)

III - relação nominativa dos beneficiários das remessas indicando o valor

individual do benefício, quando os pedidos forem apresentados diretamente por entidade

previdenciária; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-IV-15.a.III)

b) nos casos de pensões alimentícias: (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-IV-15.b)

I - cópia da sentença judicial; se proferida no exterior, prova de ter sido

homologada pelo Supremo Tribunal Federal; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-IV-15.b.I)

II - prova de residência do beneficiário no exterior em caráter transitório,

permanente ou definitivo. (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-IV-15.b.II, Circ. 2.202)

c) adicionalmente, em qualquer dos casos: (Circ. 2.202)

I - se brasileiro: certidão negativa, expedida pela Secretaria da Receita Federal do

Ministério da Fazenda, para fins de saída definitiva do País, quando for o caso, ou prova de estar

quites com o imposto de renda (declaração do ano base/ano anterior ou declaração de que não é

contribuinte no País); e (Circ. 1533, Reg. anexo XII-IV-16. a.I, Circ. 2.202, Cta.-Circ. 2219-II)

II - se estrangeiro que tenha residido no País em caráter permanente: documento

do Ministério da Justiça (Departamento de Polícia Federal - Divisão de Polícia Marítima, Aérea

e de Fronteiras, ou outra unidade competente), comprovando a baixa do visto obtido; ou (Circ.

1.533, Reg. anexo XII-IV-16.b.I)

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III - se estrangeiro: somente o exigido nas alíneas "a" ou "b", conforme o caso.

(Circ. 2.202)

12 - A comprovação de residência no exterior, em caráter transitório ou

permanente, deve ser realizada mediante a apresentação de qualquer documento hábil para esse

fim (contrato de aluguel, conta de telefone, água, energia, etc.). (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-IV-

16, Circ. 2.202)

13 - Para os fins previstos nesta seção, considera-se como valor concernente a

aposentadoria ou pensão o benefício pecuniário concedido a filiados de entidade previdenciária

(oficial ou privada) ou a seus dependentes, a título vitalício ou por período determinado, em

razão de um emprego anterior ou a título de compensação por danos sofridos no âmbito do

emprego anterior. (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-IV-17)

14 - Na condução das operações aqui previstas devem os bancos credenciados

observar também que: (Circ. 1533, Reg. anexo XII-IV-18, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

a) pode ser efetuada remessa adicional a título de aposentadoria ou pensão,

quando do recebimento do 13º salário pelo beneficiário; (Circ. 2.494) (*)

b) nos documentos indicados no item 11, incisos a.II e b.I, deve ser averbada pelo

banco a venda de câmbio, mediante anotação do valor, data e número da operação de câmbio,

para fins de inabilitação dos documentos para nova remessa; (Circ. 1533, Reg. anexo XII-IV-

18.b, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

c) se o comprador da moeda estrangeira optar por centralizar as operações em um

único banco credenciado, o documento citado no item 11, alínea b.I, não será exigível por

ocasião das remessas subseqüentes. O documento referido no item 11, alínea c.I não será

exigível a cada remessa subseqüente, dentro do exercício fiscal. (Circ. 1533, Reg. anexo XII-IV-

18.c, Circ. 2.202, Cta.-Circ. 2219-II)

V - CONTRIBUIÇÕES A ENTIDADES DE CLASSE

15 - Observadas as disposições desta seção podem os bancos credenciados dar

curso a solicitações - formuladas por pessoas físicas ou jurídicas - de transferências financeiras

destinadas ao pagamento de taxas de admissão ou contribuições associativas a entidades de

classe, com sede no exterior. (Circ. 2.494) (*)

16 - As transferências financeiras de que trata o item anterior somente podem ser

realizadas em favor de entidades de classe no exterior cujos objetivos sejam compatíveis com o

ramo de atividade do remetente. (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-V-20, Circ. 2.202)

17 - As vendas de moeda estrangeira de que se trata são condicionadas a

apresentação, a banco credenciado, de fatura, nota de débito ou documento equivalente de que

constem, pelo menos, os seguintes elementos: (Circ. 1533, Reg. anexo XII-V-21, Circ. 2.172,

Cta.-Circ. 2219-II)

a) o nome da entidade de classe no exterior; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-V-21.a)

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b) o valor da remessa; e (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-V-21.b)

c) o período a que se refira o pagamento, caso se trate de contribuição periódica.

(Circ. 1.533, Reg. anexo XII-V-21.c)

VI - CONTRIBUIÇÕES A ENTIDADES PREVIDENCIÁRIAS

18 - Observadas as disposições desta seção podem os bancos credenciados efetuar

vendas de moedas estrangeiras a pessoas físicas ou jurídicas - estas na qualidade de

empregadoras - relativas a pagamento de contribuições a entidades de previdência do exterior

para cobertura de fundos de aposentadoria, pecúlio e pensão de estrangeiros que exerçam

atividades remuneradas no País. (Circ. 2.494) (*)

18.1 - O disposto neste item não autoriza remessas a título de contribuições a

entidades previdenciárias do exterior, oficiais ou privadas, por brasileiros domiciliados no País e

seus respectivos empregadores. (Circ. 2.172)

19 - As transferências de que trata esta seção devem ser realizadas em favor da

entidade de previdência estrangeira mediante apresentação de comprovante do valor a ser

remetido, com a indicação do período de contribuição. (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-VI-24, Circ.

2.202)

VII - COMPROMISSOS DIVERSOS

20 - Observadas as disposições desta seção, podem os bancos credenciados dar

curso a remessas pessoais até o limite de US$1.000,00 (hum mil dólares dos Estados Unidos) ou

seu equivalente em outras moedas, para atender a pequenas despesas ou compromissos no

exterior, de responsabilidade de pessoas físicas, relativos a: (Circ. 1533, Reg. anexo XII-VII-25,

Circ. 2.172, Circ. 2.202, Cta.-Circ. 2219-II)

a) aluguel de veículos no exterior; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-VII-25.a)

b) multas de trânsito; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-VII-25.b)

c) reservas em estabelecimentos hoteleiros; (Circ. 1.533, Reg. anexo XII-VII-

25.c)

d) despesas com comunicações (telefonemas, telex etc.); e (Circ. 1.533, Reg.

anexo XII-VII-25.d)

e) outras despesas eventuais. (Circ. 1.533, Reg. anexo XII- VII-25.e)

21 - Para efetivação de remessa nos termos do item anterior deve o comprador do

câmbio apresentar a banco credenciado documento (nota de débito, demonstrativo de despesa,

telex, carta, etc.) que ateste o valor e a natureza do pagamento a ser efetuado, bem como firmar

no verso do boleto de venda a seguinte declaração: (Circ. 1533, Reg. anexo XII-VII-26, Circ.

2.172, Circ. 2.202,

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Cta.-Circ. 2219-II)

"Declaro, sob as penas da lei, que a remessa de que trata o presente boleto destina-

se a ..... (identificar o tipo ou finalidade da remessa) ....., assumindo total responsabilidade

quanto a legitimidade da operação, veracidade e exatidão dos elementos que serviram de base

para o valor da transferência (notas de cobrança, demonstrativo de despesa, telex etc.)".

VIII - MANUTENÇÃO DE PESSOAS FÍSICAS

22 - Observadas as disposições desta seção e desde que a operação não se

enquadre nas finalidades específicas previstas neste capítulo, podem os bancos credenciados dar

curso a transferências financeiras a título de manutenção de pessoas físicas no exterior, nas

seguintes situações: (Circ. 2.494) (*)

a) brasileiros que se encontrem transitória ou permanentemente no exterior; (Circ.

2.202)

b) estrangeiros dependentes financeiramente de residentes no País. (Circ. 1.533,

Reg. anexo XII-VIII-28.b)

22.1 Os documentos comprobatórios de renda própria suficiente do beneficiário

e/ou do remetente, deverão ser guardados pelos compradores de moeda estrangeira para os fins e

efeitos fiscais, pelo prazo estabelecido na legislação tributária em vigor. (Circ. 2.494) (*)

23 - No verso do boleto de venda relativo às transferências previstas nesta seção

deve ser firmada, pelo cliente comprador da moeda estrangeira a seguinte declaração: (Circ.

2.494) (*)

"Declaro que a documentação comprobatória de renda, para os fins e efeitos

fiscais, encontra-se em ordem e em meu poder."

IX - PRÊMIOS AUFERIDOS EM COMPETIÇÕES ESPORTIVAS OU

OUTROS EVENTOS NO PAÍS, A QUALQUER TÍTULO

24 - Podem os bancos credenciados dar curso a transferências ao exterior, a favor

de não residentes no Brasil, de valores auferidos no País a título de prêmios em competições

esportivas ou outros eventos, limitadas ao valor do referido prêmio. (Circ. 2.172, Circ. 2.202)

25 - Para tal fim, deve ser apresentado ao banco credenciado: (Circ. 2.172)

a) declaração do patrocinador do evento ou documento que comprove a

participação no evento e o valor do prêmio auferido; (Circ. 2.172)

b) documento que comprove ser o beneficiário não residente no País. (Circ. 2.202)

X - INDENIZAÇÕES NÃO AMPARADAS POR SEGURO

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

26 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio solicitadas por residentes no País,

relativas a indenizações não amparadas por seguro, mediante a apresentação dos seguintes

documentos: (Circ. 2.370)

a) contrato ou outro documento que expresse a natureza e o valor da obrigação

devida; e (Circ. 2.370)

b) original da fatura, nota de débito ou documento equivalente emitido pelo credor

externo indicando a natureza, o valor e, se for o caso, o período a que corresponde a obrigação;

(Circ. 2.370)

27 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável. (Circ. 2.370)

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CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

TÍTULO : Cartões de Crédito Internacionais - 14

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I - FIANÇA DE CRÉDITOS DE EXPORTAÇÕES

1 - Aos exportadores brasileiros é facultada a contratação, junto a instituições

sediadas no exterior, de fiança para garantir o pagamento de suas exportações, observadas as

disposições constantes desta seção. (Res. 1.600-I.b, Circ. 1.534, Reg. anexo XIII- I-1)

1.1 A fiança a que se refere o item anterior não se confunde com seguro, nem se

restringe a garantia bancária. (Circ. 2.202)

2 - O pagamento das despesas decorrentes da obtenção de fiança da espécie é

cursado exclusivamente no mercado de câmbio de taxas flutuantes. (Circ. 1.534, Reg. anexo

XIII-I-2)

3 - A contratação da fiança deve atender, cumulativamente, aos seguintes

requisitos: (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-3)

a) garantia do pagamento de exportação brasileira: (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-

I-3.a)

I - mediante a simples notificação, feita pelo exportador ao garantidor, do

inadimplemento do devedor, assim entendida a falta de pagamento da obrigação, pelo devedor,

nos 30 (trinta) dias seguintes ao respectivo vencimento; (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-3.a.I)

II - em pelo menos 85% (oitenta e cinco por cento) do valor da exportação

correspondente -- no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data do recebimento

da notificação referida no inciso anterior -- sem quaisquer outros ônus para o exportador além do

pagamento das despesas previstas no item 2, anterior; (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-3.a.II)

III - pela parcela remanescente, daí deduzidos os custos incorridos pelo garantidor

na ação de cobrança por ele desenvolvida contra o devedor; (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-

3.a.III)

IV - na moeda constante da respectiva Guia ou Declaração de Exportação; (Circ.

1.534, Reg. anexo XIII-I-3.a.IV)

b) inclusão de compromisso do garantidor no sentido de, ressalvado o contido no

inciso III da alínea "a", deste item, exercer, às suas expensas, todos os direitos do crédito do

exportador sobre o devedor. (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-3.b)

4 - Não é permitida a contratação de fiança para exportações: (Circ. 1.534, Reg.

anexo XIII-I-4)

a) feitas a empresas coligadas ao exportador brasileiro; (Circ. 1.534, Reg. anexo

XIII-I-4.a)

b) amparadas em carta de crédito confirmada, garantia bancária, ou seguro; e

(Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-4.b, Circ. 2.202)

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CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS CAMBIAIS

CAPÍTULO: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

TÍTULO : Cartões de Crédito Internacionais - 14

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

c) que contém com garantia de pagamento por força de acordos ou convênios

internacionais celebrados pelo Banco Central do Brasil. (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-4.c)

5 - A contratação de fiança no exterior implica, para o exportador, o compromisso

de: (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-5)

a) adotar, tempestivamente, todos os procedimentos necessários para assegurar

seu direito de recebimento do crédito junto ao devedor e ao garantidor; (Circ. 1.534, Reg. anexo

XIII-I-5.a)

b) notificar o eventual inadimplemento, formalmente, ao garantidor, dentro dos 30

(trinta) dias subseqüentes ao vencimento da obrigação garantida; (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-

5.b)

c) nomear, como agente apto a receber o valor afiançado, a agência do banco

portador dos documentos de cobrança. (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-5.c)

6 - Somente são passíveis de afiançamento as operações de exportação cuja

remessa de documentos ao exterior tenha sido ou venha a ser conduzida por banco autorizado a

operar em câmbio, vedada a remessa direta pelo exportador, obedecidas, ademais, as normas

cambiais em vigor. (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-6)

7 - O pagamento das despesas de fiança cobradas pelo afiançador é promovido

diretamente junto a banco credenciado, por ordem de pagamento a favor do afiançador, emitida

mediante: (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-I-7, Cta.-Circ. 2219-II, Circ. 2.172)

a) apresentação da Guia ou Declaração de Exportação relativa à operação

afiançada; (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-7.a)

b) declaração, firmada pelo exportador, de que a fiança contratada atende às

condições previstas neste título, aposta a carimbo ou datilograficamente (ANEXO Nº 12 deste

capítulo) no verso do boleto (via destinada ao banco) e da Guia ou Declaração de Exportação

(via destinada ao exportador). (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-I-7.b, Circ. 2.172, Circ. 2.202)

8 - No ato da operação de venda da moeda estrangeira deve o banco credenciado:

(Circ. 1534, Reg. anexo XIII-I-8, Cta.-Circ. 2219- II, Circ. 2.172)

a) registrar, no campo "Informações Complementares" do boleto, o número da

Guia ou Declaração de Exportação da operação afiançada; (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-8.a,

Circ. 2.172, Circ. 2.202)

b) averbar, no verso das Guias ou Declarações de Exportação (via destinada ao

exportador), tratar-se de operação afiançada nos moldes do Capítulo XIII seção I do

Regulamento anexo à Circular nº 1.402/88. (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-8.b)

9 - O cancelamento, baixa ou a transferência para posição especial de valores de

contratos de câmbio vinculados à exportação afiançada, depende de prévia autorização do Banco

Central do Brasil.Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-9)

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TÍTULO : Cartões de Crédito Internacionais - 14

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

10 - O Banco Central do Brasil pode vedar o acesso ao mecanismo aos

exportadores e empresas afiançadoras cujos procedimentos se verificarem incompatíveis com os

objetivos desta sistemática. (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-I-10)

11 - O registro no SISBACEN das operações de que trata esta seção é feito de

forma individualizada para cada operação, vedada a consolidação, devendo, na oportunidade, ser

consignado o número da correspondente Guia ou Declaração de Exportação. (Circ. 1.534, Reg.

anexo XIII-I-11)

II - GARANTIAS BANCÁRIAS

12 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil e

observados os limites operacionais e demais condições previstas nas normas gerais sobre

garantias bancárias, podem os bancos credenciados dar curso a transferências financeiras ao

exterior decorrentes do cumprimento de garantias de qualquer espécie prestadas em moedas

estrangeiras, bem como as relativas a taxas e comissões incidentes na confirmação dessas

garantias, avocadas por banqueiros no exterior. (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-II-12.a.b, Circ.

2.202, Cta.-Circ. 2219-II)

13 - Os documentos relativos às garantias prestadas pelos estabelecimentos

bancários, assim como aqueles concernentes às operações de câmbio celebradas no mercado de

taxas flutuantes, na forma das disposições desta seção, devem ser organizados em dossiê pelos

respectivos estabelecimentos bancários garantidores ou vendedores da moeda estrangeira, para

exibição ao Banco Central do Brasil quando solicitado. (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-II-14)

14 - As operações de câmbio destinadas a transferências financeiras para o

exterior, em cumprimento das garantias de que se trata, são realizadas exclusivamente no

mercado de câmbio de taxas flutuantes quando tais garantias se referirem ou se vincularem a:

(Circ. 2.202)

a) importações e outras operações em moedas estrangeiras não amparadas em

Certificados emitidos pelo Banco Central do Brasil, ou em carta de crédito; (Circ. 2.202)

b) retorno ao exterior de valores ingressados no País como pagamento antecipado

de exportação, na hipótese de não se efetivar o embarque das mercadorias. Nesta hipótese o valor

da remessa ao exterior deve ser segregado em principal e juros para os fins e efeitos tributários.

(Circ. 2.202)

15 - São conduzidas no Mercado de Câmbio de Taxas Livres as operações de

câmbio destinadas a transferências financeiras decorrentes da execução de garantias de

pagamento concedidas a importações, a empréstimos ou a financiamentos externos, quando a

contratação da pertinente operação de câmbio realizar-se com base nos compe tentes

Certificados de Autorização ou Registro emitidos pelo Banco Central do Brasil, nos termos da

regulamentação cambial aplicável à matéria. (Circ. 1.534, Reg. anexo XIII-II-15.a)

III - AQUISIÇÃO DE "SOFTWARE"

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16 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil e

observadas as disposições desta seção, podem os bancos credenciados dar curso a remessas

financeiras, destinadas a aquisição de "software" realizadas com base na legislação em vigor.

(Circ. 2.494) (*)

17 - Os pagamentos de que se trata podem ser realizados: (Circ. 1534, Reg. anexo

XIII-III-17, Circ. 2051, Art. 1º-I)

a) sob a modalidade de ordem de pagamento, cheque administrativo, nominativo,

não endossável, ou carta de crédito a favor do exportador do "software", devendo o banco

credenciado manter em dossiê, à disposição do Banco Central do Brasil, os documentos exigidos

nesta seção; (Circ. 1534, Reg. anexo XI- II-III-17, Circ. 2.202, Cta.-Circ. 2219-II)

b) mediante a utilização de cartão de crédito internacional emitido no País,

observado o disposto no título 14, item 10. (Circ. 2.051, Art. 1º-I, Circ. 2.202)

III - 1. Cópia Única

18 - As aquisições de "software" sob a modalidade de cópia única, podem ser

realizadas, na hipótese da alínea "a" do item anterior, mediante apresentação de fatura pró-forma,

lista de preços, nota de débito ou documento equivalente, inclusive prospectos onde esteja

consignado o preço unitário do produto, assim como o nome e endereço do exportador

estrangeiro que comercialize ou distribua o programa objeto do pagamento. (Circ. 2.494) (*)

III - 2. Distribuição e Comercialização

19 - As empresas que distribuam ou comercializem programas de computador de

origem estrangeira, cadastrados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, podem efetuar

transferências financeiras ao exterior, relativas às receitas auferidas com a venda de "software",

mediante o cumprimento dos seguintes requisitos: (Circ. 2.494) (*)

a) apresentação do contrato firmado com o exportador do "software", devidamente

cadastrado e averbado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, acompanhado do respectivo

certificado; (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-III-2-19, Circ. 2.202)

b) notas fiscais que comprovem a venda dos programas, com os dados do usuário

nacional (nome, CPF ou CGC e endereço); (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-III-2-19)

c) desembaraço alfandegário do produto objeto da comercialização e/ou

distribuição; e,(Circ. 1534, Reg. anexo XIII-III-2-19)

d) declaração nos termos do ANEXO Nº 15, deste capítulo. (Circ. 1534, Reg.

anexo XIII-III-2-19)

IV - VENCIMENTOS E ORDENADOS

20 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso às transferências do exterior para pagamento de salários a

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prestadores de serviços no País e a funcionários de embaixadas e de organismos internacionais,

bem como às remessas de salário ao exterior relativas a funcionários de empreiteiras de obras e

prestadores de serviços no exterior, de que tratam os artigos 1º e 2º do Decreto nº 89.339, de

31.01.84. As remessas ao exterior devem ser realizadas, exclusivamente, para entrega da moeda

estrangeira por meio de ordem de pagamento ou cheque administrativo, nominativo, não

endossável. (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-IV-20, Circ. 2.172, Circ. 2.202, Cta.-Circ. 2219-II)

21 - Na forma do que dispõe o referido artigo 2º do Decreto nº 89.339, as

remessas de que trata o item anterior são feitas por meio de banco credenciado, mediante

solicitação do empregado ou seu procurador àquela instituição, instruída com declaração da

empresa empregadora indicando o valor da remuneração paga ao empregado, o local da

prestação do serviço no exterior e os números da Carteira de Trabalho e de inscrição do

empregado no cadastro de contribuintes do Ministério da Fazenda. (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-

IV-21, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

22 - Além do disposto nos itens 20 e 21, podem também os bancos credenciados

dar curso a transferências financeiras do e para o exterior a título de remuneração por serviços

contratados no País ou no exterior de consultoria técnica, jurídica, financeira e econômica, desde

que não configurem transferência de tecnologia, produção intelectual ou patente, quando sujeitas

a averbação pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI consoante a legislação em

vigor. (Circ. 2.202)

22.1 As remessas a que se refere o item anterior devem ser realizadas

exclusivamente por meio de ordem de pagamento ou cheque administrativo nominativo, não

endossável, a favor do prestador do serviço no exterior, mediante a apresentação ao banco do

respectivo contrato de prestação de serviços e dos comprovantes de quitação dos tributos

incidentes. (Circ. 2.494) (*)

V - SERVIÇO DE IMPRENSA

23 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a transferências do e para o exterior em favor de

correspondentes de imprensa, com ou sem vínculo empregatício, atinentes a: (Circ. 2.494) (*)

a) salários e remunerações; (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-V-22.a)

b) ressarcimento de despesas, inerentes ao exercício da profissão, entre as quais

transporte, hospedagem, alimentação e despesas relativas à comunicação; (Circ. 1534, Reg.

anexo XI- II-V-22.b)

c) pagamento por matérias enviadas, no caso de "free lancers". (Circ. 1534, Reg.

anexo XIII-V-22.c)

23.1 As remessas de que trata esta seção podem ser efetuadas mediante

apresentação de pedido formulado por empresa jornalística. (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-V-23)

I - CURSOS E CONGRESSOS

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CAPÍTULO: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

TÍTULO : Cartões de Crédito Internacionais - 14

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

24 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil o

pagamento de taxas escolares, taxas de inscrição em congressos, conclaves, seminários ou

assemelhados, ou taxas de exame de proficiência de habilidades adquiridas em cursos

freqüentados poderá ser efetuado: (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-VI-24, 2051, Art. 1º)

a) através da aquisição, em banco credenciado, da moeda estrangeira, mediante a

apresentação de fatura ou nota de débito ou documento equivalente, emitido pela entidade

promotora do evento no exterior; (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-VI-24, Circ. 2.172, Cta.-Circ.

2219-II)

b) com a utilização de cartão de crédito internacional emitido no País, observado o

disposto no item 8 do título 14 deste capítulo. (Circ. 2051, Art. 1.-II)

25 - As remessas a que se refere a alínea "a" do item anterior são cursadas

exclusivamente sob a modalidade de ordem de pagamento, ou cheque administrativo,

nominativo, não endossável, a favor da entidade promotora do evento ou prestadora dos serviços,

e averbadas no original do documento que lhes deu origem, aditando a expressão "Capítulo XIII

- Circular nº 1.402, de 29.12.88". (Circ. 1534, Reg. anexo XIII-VI-25, Circ. 2.202)

VII - PASSAGENS MARÍTIMAS INTERNACIONAIS

26 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a transferências ao exterior correspondentes às receitas

auferidas no País pela venda de passagens marítimas internacionais e de transporte marítimo de

bagagem desacompanhada. (Res. 1671-I, Circ. 1563, Art. 1º- I, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

27 - O transporte mencionado no item anterior deve corresponder exclusivamente

às viagens marítimas, realizadas em embarcações cujo percurso: (Circ. 1563, Art.1.-I)

a) tenha início ou término no território brasileiro; e (Circ. 1563, Art.1.-I)

b) envolva, em algum momento, a permanência ou passagem da embarcação por

porto estrangeiro. (Circ. 1563, Art.1.-I)

28 - Entende-se por valores líquidos das receitas de passagens marítimas, para os

efeitos desta seção, o saldo final em moeda nacional apurado das receitas auferidas no País pela

venda de passagens marítimas internacionais - bem como pelo transporte marítimo de bagagem

desacompanhada - após dedução das despesas diretas ou indiretas ocorridas no País, aí incluída a

remuneração dos agentes, representantes ou o lucro da empresa de turismo contratante dos

serviços de transporte. (Circ. 1563, Art. 1.-I)

29 - As remessas de que trata o item 26, anterior, podem ser realizadas em favor

de armadores estrangeiros ou de empresas internacionais de turismo, exclusivamente sob a

modalidade de ordem de pagamento ou cheque administrativo, nominativo, não endossável,

mediante a apresentação dos seguintes documentos, que devem ser mantidos em dossiê pelo

banco credenciado: (Circ. 1563, Art. 1.-I, Circ. 2.172, Circ. 2.202, Cta.-Circ. 2219-II)

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TÍTULO : Cartões de Crédito Internacionais - 14

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

a) termo de responsabilidade, nos moldes do ANEXO Nº 16 deste capítulo, em

que o tomador da ordem - agente, representante do armador estrangeiro ou empresa nacional de

turismo que tenha contratado os serviços de transporte - declare a veracidade e legitimidade dos

valores passíveis de transferência ao exterior, bem como informe que os documentos

correspondentes estão em seu poder para exibição ao Banco Central do Brasil, quando solicitado;

(Circ. 1563, Art. 1.-I, Cta.-Circ. 2219- II)

b) relação da qual constem os nomes dos viajantes e respectivos números dos

bilhetes de passagens utilizados para respaldar a transferência ou, no caso de transporte de

bagagem desacompanhada, o nome da embarcação e os números, datas e locais de emissão dos

respectivos conhecimentos de transporte. (Circ. 1563, Art. 1º-I)

30 - Os adquirentes da moeda estrangeira nos termos desta seção devem, no prazo

de 5 (cinco) dias úteis da efetivação da correspondente compra de câmbio, promover anotações

nos respectivos bilhetes de passagens ou conhecimentos de transporte (via de controle da

empresa) de forma a caracterizar terem sido os seus valores objeto de transferência ao exterior.

(Circ. 1563, Art. 1º-I)

VIII - COMPRA E VENDA DE PASSE DE ATLETA PROFISSIONAL

31 - Os bancos credenciados podem dar curso às operações de pagamento ou

recebimento decorrentes de transações com passes de atletas profissionais. (Res. 1680, Art. 1º,

Circ. 1596 Art. 1º-I.a, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

32 - Para tanto, a agremiação interessada deve apresentar ao banco credenciado

cópia autêntica do contrato de compra ou de venda do passe bem como o atestado liberatório do

atleta emitido pela entidade competente no Brasil, no caso de venda, ou documento equivalente

emitido pela autoridade correspondente no exterior, no caso de compra. (Circ. 1596, Art. 1º-I.a,

Circ. 2.172, Cta.- Circ. 2219-II)

IX - COMPROMISSOS EXTERNOS REGISTRADOS NO BANCO CENTRAL

- PARCELAS COM ATRASO SUPERIOR A 180 DIAS

33 - Podem os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio destinadas a

remessas de principal, juros e demais encargos, relativas a créditos externos amparados em

Certificados emitidos pelo Banco Central, quando se referirem a parcelas de compromissos com

atraso superior a 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir do correspondente vencimento,

desde que o respectivo Certificado tenha sido revalidado pelo Banco Central/Departamento de

Capitais Estrangeiros (BACEN/FIRCE). (Circ. 2.172, Art. 1º, III)

34 - O disposto no item anterior não se aplica às operações a seguir indicadas, que

serão obrigatoriamente cursadas no Mercado de Câmbio de Taxas Livres: (Circ. 2.172, Art. 1º,

Parágrafo único)

a) em que o comprador seja entidade integrante da Administração Pública Direta

ou Indireta, de âmbito federal, estadual ou municipal, inclusive do Distrito Federal; (Circ. 2.172,

Art. 1º, Parágrafo único)

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

b) elegíveis para depósitos no Banco Central vinculados exclusivamente à dívida

externa brasileira. (Circ. 2.172, Art. 1º, Parágrafo único)

X- CAPITAIS ESTRANGEIROS A CURTO PRAZO - DISPONIBILIDADES

NO PAÍS

35 - Observadas as normas a respeito da matéria, as operações de câmbio relativas

a ingressos no País de valores em moedas estrangeiras, promovidos por residentes e/ou

domiciliados no exterior, para constituição de disponibilidades de curto prazo em moeda

nacional no País, e respectivas remessas ao exterior a título de retorno, são cursadas

exclusivamente no mercado de câmbio de taxas flutuantes, por intermédio de bancos

credenciados. (Circ. 2.172, Art. 2º)

35.1 - Incluem-se nesta seção as transferências financeiras cursadas ao amparo da

Carta-Circular nº 5, de 27.02.69. (Circ. 2.172, Art. 2º)

36 - Por disponibilidades de curto prazo entendem-se aquelas cujo tempo de

permanência no País não ultrapasse a 360 (trezentos e sessenta) dias. (Circ. 2.172)

XI - ENCOMENDAS INTERNACIONAIS

37 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a remessas ao exterior, até o limite estabelecido pela Secretaria

da Receita Federal, em pagamento de encomendas internacionais destinadas a pessoas físicas ou

jurídicas, de caráter eventual e não destinadas a revenda ou a fins comerciais. (Circ. 2.494) (*)

(*)

38 - Para efetivação da remessa nos termos desta seção deve o comprador do

câmbio apresentar ao banco credenciado qualquer documento emitido pelo fornecedor no

exterior que comprove o valor da encomenda, inclusive catálogos. (Circ. 2.172, Art. 2º, II)

XII - REMUNERAÇÃO, REEMBOLSO DE DESPESAS E CUSTEIO DE

TORNEIOS, COMPETIÇÕES E OUTROS EVENTOS ESPORTIVOS SEMELHANTES

39 - Independentemente de autorização prévia do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a transferências financeiras do e para o exterior a título de

remuneração, reembolso de despesas e custeio de torneios, competições e outros eventos

esportivos semelhantes. (Circ. 2.243)

40 - Incluem-se nesta Seção os pagamentos e recebimentos relativos a

hospedagem, passagens, diárias e alimentação para competidores, árbitros, supervisores e

dirigentes, remuneração de árbitros e supervisores de entidades internacionais, bolsas, taxas e

outras despesas e receitas correlatas. (Circ. 2.243)

41 - As remessas ao exterior podem ser efetuadas pela entidade nacional

promotora do evento, exclusivamente por ordem de pagamento ou cheque administrativo,

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nominativo, não endossável, a favor das entidades internacionais participantes, desde que: (Circ.

2.243)

a) observadas a legislação trabalhista quanto à prática, no País, de atividade

remunerada, e a legislação fiscal aplicável; (Circ. 2.243)

b) o valor a ser remetido seja objeto de convalidação quanto à sua exigibilidade e

razoabilidade, pela entidade oficial a que se subordina a prática desportiva objeto do evento, com

vistas a respaldar a respectiva operação de câmbio e conseqüente remessa ao exterior. (Circ.

2.243)

XIII - REMUNERAÇÃO DE EVENTOS INTERNACIONAIS DE NATUREZA

ARTÍSTICA

42 - Independentemente de autorização prévia do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a transferências financeiras do e para o exterior a título de

remuneração, reembolso de despesas e custeio de eventos internacionais de natureza artística -

Lei nº 6.815, de 19.08.80. (Circ. 2.244)

43 - Incluem-se nesta Seção os pagamentos e recebimentos relativos a

hospedagem, passagem, diárias e alimentação para os artistas e suas equipes. (Circ. 2.244)

44 - As remessas ao exterior podem ser efetuadas pela entidade nacional

promotora do evento, exclusivamente por ordem de pagamento ou cheque administrativo,

nominativo, não endossável, a favor das entidades internacionais participantes, dos artistas

contratados ou seus representantes legais, desde que: (Circ. 2.244)

a) observadas a legislação trabalhista quanto à prática, no País, de atividade

remunerada e a legislação fiscal aplicável; (Circ. 2.244)

b) o valor a ser remetido se limite àquele definido no contrato firmado entre as

partes, devidamente visado pelo Ministério do Trabalho, na forma ali definida; (Circ. 2.244)

c) sejam efetuadas após a realização do evento, salvo quando expressamente

definido de forma diferente no contrato referido na alínea precedente. (Circ. 2.244)

45 - A remessa ao exterior a título de pagamento antecipado implica o

compromisso irrevogável de retorno imediato da moeda estrangeira eventualmente remetida, na

hipótese de se verificar o cancelamento total ou parcial do evento. (Circ. 2.244)

XIV - AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS NO EXTERIOR POR PESSOAS

FÍSICAS, NÃO DESTINADOS A COMERCIALIZAÇÃO

46 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil podem

os bancos credenciados dar curso a operações de venda de moeda estrangeira para fins de

aquisição de medicamentos no exterior, exclusivamente por pessoas físicas domiciliadas no País,

mediante a apresentação do original da prescrição médica, contendo declaração de que o produto

não está sujeito a restrição de venda e uso impostas pelo Ministério da Saúde. (Circ. 2.370)

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47 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento, cheque

administrativo, nominativo, não endossável ou vale postal internacional, admitindo-se a venda

em espécie se justificada formalmente essa necessidade pelo comprador da moeda estrangeira.

(Circ. 2.370)

48 - Para fins de comprovação do custo do medicamento podem ser aceitas

faturas, notas fiscais, notas de débito, "tickets" de caixas registradoras ou o preço indicado na

embalagem do produto, os quais devem ser conservados pelo cliente para apresentação às

autoridades fiscal e cambial, quando solicitado. (Circ. 2.370)

XV - PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS E EXPOSIÇÕES

49 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio solicitadas por residentes no País

relativas a despesas decorrentes de participações em feiras e exposições no País ou no exterior.

São exemplos dessas despesas: (Circ. 2.370)

- aluguel e arrendamento de espaço;

- serviços de montagem, desmontagem, decoração, segurança, luz, água e

comunicação;

- serviços de desembaraço alfandegário e de transporte interno de mercadorias

destinadas a feiras ou exposições;

- contratação de mão-de-obra local, tais como: intérpretes, secretárias, manequins,

decorador.

50 - Para a efetivação das operações de câmbio de que trata esta seção, devem ser

apresentados os seguintes documentos ao banco vendedor da moeda estrangeira: (Circ. 2.370)

a) contrato ou outro documento que expresse a natureza e o valor da obrigação

devida; e (Circ. 2.370)

b) original da fatura, nota de débito ou documento equivalente que expresse o

valor e a natureza dos gastos efetuados no exterior. (Circ. 2.370)

51 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável. (Circ. 2.370)

52 - Admitir-se-á, desde que prevista em cláusula contratual, remessa financeira

ao exterior antecipadamente à data de realização do respectivo evento, devendo o comprador da

moeda estrangeira repatriar as divisas caso seja cancelada a realização do evento no exterior.

(Circ. 2.370)

XVI - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

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53 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio solicitadas por residentes no País,

relativas a publicidade e propaganda veiculada no exterior, mediante a apresentação dos

seguintes documentos: (Circ. 2.370)

a) contrato ou outro documento que expresse a natureza e o valor da obrigação

devida; e (Circ. 2.370)

b) original da fatura, nota de débito ou outro documento emitido pelo credor

estrangeiro que expresse o valor e a natureza dos gastos efetuados. (Circ. 2.370)

54 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável. (Circ. 2.370)

55 - Admitir-se-á, desde que prevista em cláusula contratual, remessa financeira

ao exterior antecipadamente à data da veiculação da publicidade no exterior, devendo o

comprador da moeda estrangeira repatriar as divisas caso seja cancelada referida veiculação.

(Circ. 2.370)

XVII - TRANSMISSÃO DE EVENTOS

56 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio solicitadas por empresas de

radiodifusão do País, autorizadas a funcionar pelo Ministério das Comunicações, relacionadas

com a negociação de direitos de transmissão de eventos de qualquer natureza, mediante a

apresentação dos seguintes documentos: (Circ. 2.370)

a) contrato ou outro documento equivalente que expresse as condições da cessão

ou aquisição dos direitos de transmissão e o valor devido; e (Circ. 2.370)

b) original da fatura, nota de débito ou documento equivalente emitido pelo credor

no exterior. (Circ. 2.370)

57 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável. (Circ. 2.370)

58 - Admitir-se-á, desde que prevista em cláusula contratual, remessa financeira

ao exterior antecipadamente à data de realização do respectivo evento, devendo o comprador da

moeda estrangeira repatriar as divisas caso seja cancelada a transmissão do evento. (Circ. 2.370)

XVIII - AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS

59 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio relativas à aquisição, por pessoas físicas

e jurídicas, de imóveis residenciais ou comerciais localizados no exterior, mediante a

apresentação dos seguintes documentos: (Circ. 2.472)

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a) contrato de compra e venda ou outro documento equivalente indicando as

condições, o valor total da transação e o endereço completo do imóvel transacionado; (Circ.

2.370)

b) cópia do título de propriedade do imóvel ou documento equivalente; (Circ.

2.370)

c) contrato de financiamento ou documento equivalente, quando for o caso; e

(Circ. 2.370)

d) instrumento de mandato, quando a operação de câmbio e/ou a transação

comercial forem conduzidas por procurador. (Circ. 2.370)

60 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável. (Circ. 2.370)

XIX - ALUGUEL DE IMÓVEIS

61 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio relativas a rendimento de aluguel de

imóveis, exclusivamente a favor de pessoas físicas ou de administradoras de imóveis detentoras

de mandato destas, limitadas ao valor obtido após a dedução de todas as despesas incorridas no

País, mediante a apresentação do contrato de locação do imóvel ou documento equivalente, onde

conste o valor a ser remetido. (Circ. 2.370)

62 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável. (Circ. 2.370)

XX - MULTAS E/OU JUROS CONTRATUAIS

63 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio solicitadas por residentes no País,

relativas a multas e/ou juros contratuais, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

(Circ. 2.370)

a) contrato ou outro documento que expresse a natureza e o valor da obrigação

devida; e (Circ. 2.370)

b) nota de débito ou documento equivalente emitido pelo credor externo

indicando a natureza, o valor e, se for o caso, o período a que corresponde a obrigação. (Circ.

2.370)

64 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável. (Circ. 2.370)

XXI - HONORÁRIOS DE MEMBROS DE CONSELHOS CONSULTIVOS

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65 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio solicitadas por pessoas jurídicas,

destinadas a remessas a favor de membros efetivos de seus conselhos consultivos, domiciliados

no exterior, mediante a apresentação dos seguintes documentos: (Circ. 2.370)

a) pedido formulado por empresa no País, indicando a composição de seu

conselho consultivo, destacando os membros residentes no exterior e indicando o valor a ser

pago e o período de referência; e (Circ. 2.370)

b) cópia da ata da reunião, Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária que

tenha fixado os honorários dos membros do conselho consultivo. (Circ. 2.370)

66 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável. (Circ. 2.370)

67 - São vedadas remessas a favor de membros de conselhos administrativos e

fiscais, uma vez que estes devem residir no País conforme a legislação em vigor (Lei nº

6.404/76). São também vedadas remessas a favor dos suplentes dos membros de conselhos

consultivos. (Circ. 2.370)

XXII - SERVIÇOS AEROPORTUÁRIOS

68 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem

os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio relacionadas a serviços aeroportuários,

considerados como tais aqueles relativos à taxa de sobrevôo, de pouso, de auxílio a navegação

aérea e correlatas, mediante a apresentação do original da fatura, nota de débito ou outro

documento emitido pelo credor externo, no qual sejam indicados o valor e a natureza dos

serviços prestados; (Circ. 2.370)

69 - As remessas devem ser processadas por ordem de pagamento ou cheque

administrativo, nominativo, não endossável. (Circ. 2.370)

70 - Não são admissíveis, ao amparo das disposições desta seção, remessas da

espécie de responsabilidade de empresas de transporte aéreo regular. (Circ. 2.370)

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I - EMITIDOS NO EXTERIOR PARA UTILIZAÇÃO NO PAÍS

1 - Às empresas comerciais afiliadas a companhias de cartões de crédito

internacionais, por meio de administradoras brasileiras, é permitido efetuar vendas de bens e/ou

serviços a portadores de cartões de crédito emitidos no exterior. (Circ. 1.533, Reg. anexo XIV-I)

2 - O preenchimento dos documentos pertinentes às vendas de bens e/ou serviços

é efetuado, obrigatoriamente, em moeda nacional, processando-se, igualmente em moeda

nacional, o relacionamento financeiro entre a empresa comercial e a companhia administradora

do cartão de crédito nos termos e condições estabelecidos nos respectivos convênios, em cada

caso. (Circ. 1.566, Art. 1º)

3 - A cobrança, no exterior, das operações que resultarem da utilização desses

cartões, é efetuada pela empresa administradora de cartões de crédito responsável pelo convênio

com o estabelecimento comercial. Os créditos da citada cobrança devem convergir

obrigatoriamente para uma única conta corrente mantida no exterior, para cada convênio

internacional, em nome da administradora brasileira do cartão de crédito. (Circ. 1.566, Art. 1º)

4 - Os saldos diários da conta no exterior devem se limitar ao nível máximo

determinado pelo Banco Central do Brasil para cada empresa, aí não incluídos os valores devidos

às lojas francas, consoante previsto no item 6 seguinte. (Circ. 1.566, Art. 1º)

5 - Devem ser promovidos ingressos diários no País, para venda da moeda

estrangeira a banco credenciado, dos valores, disponíveis na conta corrente, que superem o nível

máximo fixado pelo Banco Central do Brasil, consoante previsto no item anterior. Para tal efeito,

tomar-se-á por base o saldo da conta apresentado no terceiro dia útil imediatamente anterior a

cada transferência. (Circ. 1.566, Art. 1º, Circ. 2.172)

6 - Com relação às utilizações de cartões de crédito em pagamento de bens

adquiridos em lojas francas, autorizadas a funcionar na forma do Decreto-lei nº 1.455, de

07.04.76, cumpre serem observadas as seguintes disposições particulares: (Circ. 1.566, Art. 1º)

a) o preenchimento dos documentos pertinentes à aquisição dos bens deve ser

promovido, pela loja franca vendedora, exclusivamente em moeda estrangeira; (Circ. 1.566, Art.

1º)

b) a empresa administradora brasileira do cartão de crédito deve, no prazo

pactuado entre as partes, não superior porém a 30 (trinta) dias, promover o pagamento à loja

franca igualmente em moeda estrangeira, pelo valor líquido a ela devido; (Circ. 1.566, Art. 1º)

c) deve a loja franca, no prazo de 5 (cinco) dias úteis contados do recebimento da

moeda estrangeira na forma da alínea "b" anterior, promover a venda, no mercado de câmbio de

taxas livres, do respectivo valor em moeda estrangeira; (Circ. 1.566, Art. 1º)

d) as receitas líquidas em moeda estrangeira (comissões, taxas etc.) auferidas pela

empresa administradora do cartão de crédito, correspondentes às operações de que se trata,

devem ser igualmente negociadas no mercado de câmbio de taxas livres no mesmo prazo

indicado na alínea "c" anterior. (Circ. 1.566, Art. 1º)

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CAPÍTULO: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

TÍTULO : Cartões de Crédito Internacionais - 14

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Circular n° 2494, de 19 de outubro de 1994

II - EMITIDOS NO PAÍS PARA UTILIZAÇÃO NO EXTERIOR

II.1 - Condições gerais (*)

7 - É admitida a utilização no exterior de cartões de crédito emitidos no Brasil em

favor de pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no País, observando-se as

condições previstas nesta seção. (Circ. 2.494) (*)

8 - A cobertura das despesas de que trata esta seção deve restringir-se aos gastos a

seguir discriminados: (Circ. 1.936, Art. 1º, Parágrafo único)

a) Cartão Empresarial

I - viagens ao exterior de negócio, serviço ou treinamento (título 5, seção II, deste

capítulo) de dirigentes e funcionários de empresas ou instituições financeiras, cujo montante em

moeda estrangeira limita-se ao valor fixado no cartão como limite de crédito, de acordo com as

regras e critérios operacionais da empresa administradora do mesmo; (Circ. 1936, Art. 1º,

Parágrafo único)

II - aquisição de bens e serviços correlatos com a atividade empresarial, desde que

não configurem investimento no exterior ou importação sujeita a guia, ou transações

subordinadas a registro no Banco Central do Brasil com emissão de Certificados pelo

Departamento de Capitais Estrangeiros (BACEN/FIRCE) e que, como tais, estejam subordinados

a regulamentação específica. Referidos pagamentos, mesmo quando efetuados com utilização de

cartão de crédito, devem observar os aspectos tributários aplicáveis, devendo a documentação ser

guardada para comprovação junto a autoridade fiscal. (Circ. 2.202)

b) Cartão Pessoal

I - viagens ao exterior a qualquer outro título, observado o crédito estabelecido

pela administradora para cada cliente; (Circ. 2.494) (*)

II - aquisição de bens e serviços no exterior, observada, no que couber, a

legislação que rege as importações em geral e o Regulamento do Imposto de Renda e demais

aspectos fiscais. Caso se trate de importação sujeita a guia, a forma de pagamento "Cartão de

Crédito" deverá constar do campo próprio desse documento. (Circ. 2.494) (*)

c) Independentemente do tipo do cartão

Incluem-se, mas não se limitam, entre os gastos admissíveis, a aquisição de

"software" sob a modalidade de cópia única, e o pagamento de taxas escolares, taxas de inscrição

em congressos, conclaves, seminários ou assemelhados, taxas de exame de proficiência de

habilidades adquiridas em cursos freqüentados, aluguel de veículos, multas de trânsito, reservas

em estabelecimentos hoteleiros, despesas com comunicações, mapas, livros, jornais, revistas e

publicações similares, que independam da emissão de Guia de Importação, e assinatura de

jornais e revistas. (Circ. 2051, Art. 1.-I, II, III e Parágrafo único, Circ. 2.202)

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9 - As administradoras de cartão de crédito devem ter presente que os limites

devem ser compatíveis com a capacidade de pagamento do titular do cartão. (Circ. 1.936, Art. 1º,

Parágrafo único)

10 - Os pagamentos devem conter-se nos limites atribuídos pela administradora ao

titular do cartão. (Circ. 2.494) (*)

11 - O uso do cartão de crédito internacional não prejudica a faculdade de

aquisição de moeda estrangeira na forma estabelecida na seção I do título 5 deste capítulo. (Circ.

1.936, Art. 1º)

12 - Admite-se, ainda, a utilização no exterior de cartão de crédito empresarial

emitido no País em nome de prestadores de serviços turísticos classificados pelo Instituto

Brasileiro de Turismo - EMBRATUR. Tais pagamentos, realizados por conta de gastos

relacionados com turismo emissivo, devem observar, no que couber, os parâmetros estabelecidos

no título 11 deste capítulo. (Circ. 1.936, Art. 1º-II)

13 - Independentemente da moeda estrangeira na qual foi realizada a despesa no

exterior, a fatura dos gastos deve ser emitida em US$ (dólares dos Estados Unidos) ou em

cruzeiros - aí incluídas as despesas em lojas francas - entendida como data de utilização do

cartão de crédito no exterior a data de realização efetiva de cada despesa, como discriminada na

fatura correspondente. (Circ. 1.936, Art. 1º)

II.2 - Do pagamento das faturas

14 - O pagamento da fatura deve ser realizado pelo equivalente em moeda

nacional junto a banco que mantenha convênio de serviços com a respectiva companhia emitente

do cartão de crédito, devendo ser utilizada, para efeito de conversão em moeda nacional do

débito, a taxa de câmbio aplicável às operações da espécie no dia. (Circ. 1.936, Art. 1º)

15 - Eventuais despesas não relacionadas diretamente com as utilizações do cartão

no exterior, a título de anuidade, de juros por atraso de pagamentos etc., devem ser lançadas

exclusivamente em moeda nacional, por intermédio de fatura apartada ou em fatura única

devidamente discriminadas. (Circ. 1.936, Art. 1º)

16 - A tais pagamentos aplica-se a mesma regra vigente quanto ao percentual

mínimo para liquidação de faturas relativas a utilização de cartões de crédito no País, cujo saldo

remanescente em moeda nacional, se houver, não poderá ser objeto de indexação em moeda

estrangeira, prevalecendo as mesmas regras aplicáveis aos cartões de crédito domésticos. (Circ.

1.566, Art. 1º)

17 - Devem as companhias administradoras de cartões de crédito ajustar

contratualmente com seus clientes que: (Circ. 1.936, Art. 1º e Art. 1º, Parágrafo único)

a) o Banco Central do Brasil poderá comunicar ao Secretaria da Receita Federal

eventuais irregularidades detectadas, bem como adotar as medidas cabíveis, no âmbito de sua

competência, no caso de despesa realizada no exterior com finalidade diversa da declarada.

Configurada essa hipótese e sem prejuízo das sanções legais aplicáveis, será promovido o

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imediato cancelamento do cartão, pelo prazo mínimo de 1 (um) ano; (Circ. 1.936, Art. 1º,

Parágrafo único)

b) pelo uso do cartão de crédito por valores superiores ao seu limite será aplicada

a penalidade usualmente praticada pela administradora. Em caso de reincidência, será,

adicionalmente, promovido o imediato cancelamento do cartão pelo prazo mínimo de 6 (seis)

meses. (Circ. 1.936, Art. 1º, Parágrafo único)

18 - No caso de pagamento de faturas por prestadores de serviços turísticos,

consoante previsto no item 12, retro, deve ser apresentado ao banco correspondência da empresa,

em papel timbrado, informando a natureza e o valor das despesas bem como declarando que os

documentos (faturas, recibos etc.) correspondentes e a relação nominal dos viajantes, seus CPFs

e respectivos dados da viagem encontram-se em seu poder para apresentação ao Banco Central

do Brasil, quando solicitado. (Circ. 1.936, Art. 1º)

II.3. Das transferências financeiras para o exterior

19 - As remessas ao exterior em cobertura dos gastos ocorridos com o uso de

cartão internacional, bem como por despesas (comissões, juros etc.) inerentes a tais

compromissos, devem ser realizadas, pelas próprias companhias emitentes dos cartões, através

do mercado de câmbio de taxas flutuantes. (Circ. 1.566, Art. 1º)

20 - Adicionalmente à possibilidade de serem originadas por compra de câmbio

específica junto a bancos credenciados, as remessas de que trata o item anterior podem ser

realizadas a débito de conta corrente em moeda estrangeira, mantida pela companhia

administradora do cartão junto a banco autorizado a operar em câmbio. Referida conta, de

movimentação restrita, deve observar as seguintes disposições especiais: (Circ. 1566, Art. 1º.

Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

a) somente pode ser alimentada com recursos em moeda estrangeira oriundos de

compras, junto a bancos e/ou operadores credenciados, pelos valores correspondentes às

importâncias recebidas dos titulares dos cartões internacionais; (Circ. 1.566, Art. 1º, Circ. 2.172)

b) os valores mantidos na conta destinam-se, exclusivamente, à efetivação de

pagamentos devidos a companhias internacionais de cartões de crédito pelas utilizações de

cartões brasileiros no exterior -- e em lojas francas, no País; (Circ. 1.566, Art. 1º)

c) é vedado o recebimento da moeda estrangeira pelo titular da conta ou sua

conversão a moeda nacional.(Circ. 1.566, Art. 1º)

21 - As remessas previstas no item 19 devem ser realizadas no venci mento do

compromisso com a franquia internacional, admitindo-se a antecipação de até 3 (três) dias úteis

do mesmo. Para acolhimento dos recursos assim transferidos e operacionalização dos

pagamentos pode ser aberta conta corrente no exterior, ou utilizada a mesma prevista no item 3

deste título, cujo funcionamento é autorizado pelo Banco Central do Brasil. (Circ. 1.936, Art. 1º)

III - DISPOSIÇÕES COMUNS APLICÁVEIS AOS CARTÕES DE CRÉDITO

EMITIDOS NO PAÍS OU NO EXTERIOR

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22 - As empresas administradoras brasileiras de cartões de crédito só podem

operar na sistemática prevista neste título mediante aprovação do Banco Central do Brasil, à

vista de pedido formulado na forma do ANEXO Nº 13 (sistemática de utilização, no País, de

cartões emitidos no exterior - seção I) ou ANEXO Nº 17 (sistemática de utilização de cartões

internacionais, no País e no exterior - seções I e II), deste capítulo. (Circ. 1566, Art. 1º, Cta.-Circ.

2219-II)

23 - Semestralmente, em julho e janeiro, as administradoras nacionais de cartões

de crédito devem enviar ao Banco Central do Brasil -- Departamento de Câmbio -- DECAM, em

Brasília (DF), demonstrativos contendo o resumo da movimentação ocorrida no semestre

imediatamente anterior, em que: (Circ. 1.936, Art. 1º)

a) indiquem o saldo em moeda estrangeira registrado no último dia útil do período

nas contas referidas nos itens 3 e 20 deste título, e também, caso se trate de uma conta adicional,

na referida no item 21 - comprovando, em cada caso, a natureza de eventuais débitos e a origem

dos créditos; (Circ. 1.936, Art. 1º)

b) discriminem, separadamente, por tipo de transação a que se refiram (cartões

emitidos no exterior e utilizados no Brasil, e cartões emitidos no País e utilizados no exterior), as

seguintes informações: (Circ. 1.566, Art. 1º)

I - quantidade de transações; (Circ. 1.566, Art. 1º)

II - faturamento bruto; (Circ. 1.566, Art. 1º)

III - comissões e outras despesas, pagas ou recebidas; (Circ. 1.566, Art. 1º)

IV - balanço cambial líquido (ingresso e saída de divisas); (Circ. 1.566, Art. 1º)

V - valor das operações ocorridas em lojas francas no País, (separadamente, as

utilizações relativas aos cartões emitidos no exterior e aos emitidos no Brasil). (Circ. 1.566, Art.

1º)

24 - As administradoras de cartões de crédito devem enviar, ainda, ao Banco

Central do Brasil -- DECAM -- semestralmente, em julho e janeiro, relação dos valores

despendidos por titular, em moeda estrangeira e por fatura, com identificação inclusive de CPF

ou CGC. (Circ. 1.936, Art. 1º)

25 - O Departamento de Câmbio divulgará oportunamente a formatação do meio

físico para a transmissão das informações de que tratam os itens 23 e 24 anteriores. (Circ. 1.936,

Art. 1º)

26 - As companhias nacionais administradoras dos cartões de crédito devem

manter em seu poder o conjunto dos documentos, contratos e lançamentos de escrituração que

comprovem as informações encaminhadas mensalmente ao Banco Central do Brasil nos termos

do item anterior, bem como prestar esclarecimentos e adotar providências para regularização

necessárias ao cumprimento dos dispositivos deste título. (Circ. 1.936, Art. 1º)