cinesiterapia e massoterapia unidade de ensino de m.f.r. faculdade de ciências médicas de lisboa

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Cinesiterapia e Cinesiterapia e Massoterapia Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

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Page 1: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Cinesiterapia e MassoterapiaCinesiterapia e Massoterapia

Unidade de Ensino de M.F.R.

Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Page 2: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Capacidades motoras condicionais

Força

Resistência

Velocidade

Flexibilidade

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FlexibilidadeFlexibilidade

Medida da amplitude articular existente

numa determinada articulação ou grupo de

articulações

Page 4: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Flexibilidade – factores condicionantesFlexibilidade – factores condicionantes

Idade

Sexo

Raça

Factores genéticos

Tipo de actividade

Outros

Page 5: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Hipermobilidade articular

Pode associar-se a diversas doenças do tecido

conjuntivo, designadamente Sindroma de Ehlers-

Danlos, Osteogenesis Imperfecta e Sindroma de

Marfan.

Page 6: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Escala de Beighton (modificada)Escala de Beighton (modificada)

Extensão 5º dedo > 90 graus Paralelismo polegar/punho Recurvatum cotovelo ( > 10 graus) Recurvatum joelho ( > 10 graus) Tocar o chão com MI’s em extensão

(6 < Hipermobilidade < 9)

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Hipomobilidade articularHipomobilidade articular

Diminuição da amplitude articular

A sua causa mais frequente consiste na falta de

mobilização em toda a amplitude articular

Page 8: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Contracturas articularesContracturas articulares

Artrogénicas

Miogénicas

Com origem nas partes moles

Page 9: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Contracturas articularesContracturas articulares

Induzem alterações biomecânicas

Alteram a qualidade gestual e postural

Page 10: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Reabilitação das amplitudes articulares

Técnicas de mobilização activa

Técnicas de mobilização passiva

Page 11: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Técnicas de mobilização activaTécnicas de mobilização activa

Utilizam o trabalho muscular voluntário

do indivíduo

Podem ser analíticas ou globais

Page 12: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Técnicas de mobilização activaTécnicas de mobilização activa

Facilitam a eliminação de edemas

Reduzem aderências articulares

Limitam a atrofia muscular

Mantêm a propriocepção

Page 13: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Técnicas de mobilização activaTécnicas de mobilização activa

Velocidades baixas

Amplitudes articulares máximas

Sessões de 15 minutos (6/dia)

Calor ou massagem prévia

Page 14: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Técnicas “especiais”Técnicas “especiais”

Técnicas baseadas em princípios

neurofisiológicos

“Contrair/relaxar”, estabilização muscular

rítmica, outras

Page 15: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Técnicas de mobilização passivaTécnicas de mobilização passiva

Técnicas cinesiológicas menos bem

toleradas que o trabalho activo e com

maiores probabilidades de provocar

lesões

Page 16: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Técnicas de mobilização passivaTécnicas de mobilização passiva

Recorrem a forças externas habitualmente

não controladas pelo doente e onde os

limites terapêuticos são determinados pela

dor, pela contractura e pelo agravamento

sintomático

Page 17: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Técnicas de mobilização passivaTécnicas de mobilização passiva

Mobilização passiva manual

Posturas (gravidade; outras forças)

Associação de fármacos

Por vezes em meio facilitador

Page 18: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

As técnicas activas permitem manter e

recuperar as amplitudes articulares e são

particularmente úteis em limitações de

natureza muscular e tendinosa

Page 19: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

As técnicas passivas apresentam riscos

acrescidos de lesão articular e peri-

articular mas podem ser úteis em

limitações de outras causas

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Força muscular

A F.M. humana depende de factores

psicológicos, neurológicos e musculares que podem

ser alterados através de um programa de treino

adequado

Page 22: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Treino

Processo condicionado pela actividade física que

implica o desenvolvimento das adaptações orgânicas

necessárias à produção de trabalho adequado à

especificidade de uma determinada tarefa

Page 23: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

TreinoTreino

Estímulo adaptação

prescrição de acordo com os princípios gerais do treino (sobrecarga, especificidade, individualidade e reversibilidade)

Page 24: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Princípio da sobrecarga

As adaptações fisiológicas que estão na base do

fortalecimento muscular necessitam, para ocorrer, de uma

solicitação máxima ou sub-máxima

Um músculo que trabalhe contra resistências habituais

mantém a sua força mas não a melhora

Page 25: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Princípio da especificidade

“Só se melhora aquilo que se treina”

Os resultados são específicos para aspectos como o grupo

muscular treinado, tipo de contracção muscular, vias

metabólicas solicitadas, tipo de gesto, velocidade de

contracção e ângulo articular

Page 26: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Princípio da individualidade

O programa de treino deve ser adaptado às características

do indivíduo

Classes ?

Page 27: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Princípio da reversibilidadePrincípio da reversibilidade

Os ganhos obtidos com o programa de treino vão-se

perdendo progressivamente depois do programa terminar

Programar a “manutenção”

Page 28: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Prescrição do treino

Tipo

Intensidade

Duração

Frequência

Parâmetros adicionais (por exemplo temperatura ambiente)

Page 29: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Tipo de Contracção Muscular

Isotónica (concêntrica/excêntrica) – tensão “constante” e comprimento variável

Isométrica – tensão variável e comprimento “constante”

Page 30: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

F.M. isotónico

Padronizado em 1948 por Delorme e Watkins, com

introdução dos conceitos de exercício com resistência

progressiva e repetição máxima ou R.M.

Page 31: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

F.M. isotónico

Repetição máxima ou R.M.: consiste na carga máxima que

um músculo ou grupo muscular pode mobilizar um dado

número de vezes antes de atingir a fadiga. Se esse número for

um, fala-se de 1 R.M.; se for dez, fala-se de 10 R.M.

Page 32: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

F.M. isotónico (Delorme e Watkins)

10 (1/2 x 10 R.M.)

10 (3/4 x 10 R.M.)

10 (10 R.M.)

... com uma frequência de 4 vezes por semana e uma duração

de 6 semanas

Page 33: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

F.M. isotónico

Tipo: contracções musculares isotónicas (concêntricas ou

excêntricas)

Intensidade: entre 3 e 9 R.M. (2 a 3 séries de 10 repetições)

Frequência: 2 a 3 vezes por semana

Duração: 6 semanas

(indivíduos destreinados: iniciar com 12 a 15 R.M.)

Page 34: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

F.M. isométrico

Proposto em 1953 por Hettinger e Mueller (ganhos de

força muscular com programas de 5 a 10 contracções

isométricas máximas diárias)

Page 35: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

F.M. isométrico

Útil em reabilitação (não necessita equipamento

dispendioso; pode ser realizado em acamados; acarreta um

efeito mio-relaxante pós-contracção)

Desvantagens: pouco motivador; recuperação mais lenta;

maior risco cardiovascular

Page 36: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

F.M. isométrico

Tipo: contracções musculares isométricas em pelo menos

dois ângulos articulares

Intensidade: 5 a 10 contracções máximas durante 5’ com

relaxamento de 10’

Frequência: 3 vezes por semana

Duração: 3 a 6 semanas

Page 37: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Limitações do FM “convencional”

O FM “convencional” é insuficiente para a produção de

efeitos cardiovasculares (FC e VO2 abaixo da faixa de treino)

e tem uma fraca correlação entre o tempo da sessão e o tempo

de trabalho efectivo

Page 38: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Treino em circuito

Consiste na associação entre o programa de

fortalecimento muscular e exercícios aeróbios como corrida,

natação, cicloergómetro, etc.

Page 39: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Programa de Treino Aeróbio

Tipo: contracções musculares isotónicas, envolvendo mais de 1/6 da massa muscular esquelética

Intensidade: 70 a 85 % da F.C.M.T.

Frequência: 3 x semana (20 a 30 minutos)

Duração: 6 semanas

Page 40: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Efeitos do treino

Musculares

Neuro-musculares

Ligamentares/tendinosos

Articulares

Ósseos

Composição corporal

Page 41: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Efeitos do treinoEfeitos do treino

A resposta muscular ao treino (fortalecimento ou

resistência) depende do tipo de exercício efectuado,

mas não de uma forma absolutamente hermética

Page 42: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Efeitos do treino em indivíduos sedentáriosm indivíduos sedentários

Melhoria da componente neuromuscular: 1 a 3%

por semana (3 a 4% nas primeiras 3 semanas)

Melhoria da componente cardiorespiratória: após

6 a 8 semanas

Page 43: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Conjunto de manobras definidas, preferencialmente manuais,efectuadas com objectivos fisiológicos e terapêuticos.

Método terapêutico antigo, utilizado pelos chineses, 1800 A.C.

MASSOTERAPIA

Page 44: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Relaxamento global, efeito sedativoDiminuição das contraturas muscularesDiminuição do edemaAlongamento das fasciasPrevenção/tratamento aderênciasDiminuição da fibrose em cicatrizes cutâneas e subcutâneas

Ritmo do movimentoPressão utilizadaDirecção do movimentoDuração da sessão

Efeitos terapêuticos

Page 45: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Pressões superficiais com deslizamento – “effleurage”

Pressões profundas com deslizamento

“Petrissage”

Tamponamento

Fricções – massagem de Cyriax ou MTP

Vibrações

Técnicas

Page 46: Cinesiterapia e Massoterapia Unidade de Ensino de M.F.R. Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

Analgesia

Relaxamento segmentar e global

Diminuição edema intersticial e articular

Diminuição de aderências

Vasodilatação

Sedação

Aumento tolerância à pressão

Indicações

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Tumores

Feridas

Tecidos infectados

Tromboflebite

Doenças cutâneas

Contra-indicações

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