chs 2014 - apostila de legislação institucional

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1 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO POLÍCIA MILITAR DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO Divisão Técnico Pedagógica (DTP) MATERIAL DIDÁTICO DA DISCIPLINA DE LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL Professores: Maj Jefson Cap Hudson Cap Doelinger CHS 2014

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Apostila do Curso de Habilitação de Sargentos da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo - PMES. 2014.

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    GOVERNO DO ESTADO DO ESPRITO SANTO POLCIA MILITAR DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUO E PESQUISA CENTRO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO

    Diviso Tcnico Pedaggica (DTP)

    MATERIAL

    DIDTICO

    DA DISCIPLINA DE

    LEGISLAO

    INSTITUCIONAL

    Professores:

    Maj Jefson

    Cap Hudson

    Cap Doelinger

    CHS 2014

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    Legislao Institucional (15 h/a)

    Assuntos:

    1) Situao funcional do policial militar:

    a) Ingresso na PMES

    b) Situao Funcional: Ativa

    c) Situao Funcional: Inatividade

    2) Direitos:

    a) Remunerao

    b) Frias

    c) Licenas e outros afastamentos

    d) Promoo de Praas

    e) Servio Ativo Voluntrio Militares da Reserva Remunerada convocados.

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    INGRESSO NA PMES Lei n 3.196/78 e LC n 667/2012

    Para a participao no concurso pblico de ingresso na PMES, o candidato dever ter no mnimo 18 (dezoito) anos de idade na data da matrcula no curso do respectivo concurso e no mximo 28 (vinte e oito) anos de idade no primeiro dia de inscrio do respectivo concurso.

    O ingresso na PMES dar-se- na carreira de Praas ou na carreira de Oficiais, por meio de concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, destinado ao

    provimento dos quadros combatente, msico e de sade, mediante incorporao, matrcula ou nomeao na graduao ou posto inicial de cada carreira, observados, alm de outras regras previstas na legislao vigente, os seguintes requisitos gerais: I - ser brasileiro, exigindo-se para o quadro de Oficiais, ser brasileiro nato; II - ter altura mnima descalo e descoberto de 1,65 cm para homens e de 1,60 cm para mulheres; III - estar em dia com as obrigaes eleitorais e no pleno exerccio dos direitos polticos, mediante apresentao de Certido expedida pela Justia Eleitoral; IV - estar em dia com suas obrigaes militares se for do sexo masculino; V - ser aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos; VI - estar em dia com toda a documentao exigida, para apresentao na data estipulada pelo edital do concurso; VII - ser aprovado nos exames de sade; VIII - ser aprovado em exame toxicolgico/antidoping; IX - ser aprovado no Teste de Avaliao Fsica (TAF; X - ser aprovado no Exame Psicossomtico; XI - ser aprovado em Investigao Social, apresentando idoneidade moral, comportamento irrepreensvel e ilibada conduta pblica e privada, comprovada documentalmente por certido de antecedentes criminais, certides negativas emitidas pela Justia Federal, Estadual, Eleitoral e Militar, alm de outros levantamentos necessrios procedidos pela instituio, que atestaro a compatibilidade de conduta para o desempenho do cargo; XII - no apresentar tatuagem definitiva situada em membros inferiores, superiores, pescoo, face e cabea, que no possa ser coberta por uniforme de educao fsica da corporao, composto por calo ou short, camiseta de manga curta e meia de cano curto, ou outras tatuagens que acarretem a identificao do policial, possibilitando o seu reconhecimento e ameaa sua segurana; XIII - possuir Carteira Nacional de Habilitao (CNH) ou permisso para dirigir automvel, no mnimo na categoria B.

    SITUAO FUNCIONAL ATIVA

    So considerados na ativa: 1 Os policiais militares de carreira no desempenho voluntrio e permanente do servio policial militar tem vitaliciedade assegurada ou presumida. 2 Os componentes da reserva remunerada da Polcia Militar, quando convocados.

    3 Os alunos de rgos de formao de policiais militares da ativa.

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    SITUAO FUNCIONAL INATIVIDADE

    So considerados na inatividade: 1 Reserva Remunerada (RR): quando pertencem reserva da Polcia Militar e percebem remunerao do Estado, porm sujeitos ainda prestao de servios na ativa, mediante convocao; 2 Reformados (Ref): quando, tendo passado por uma das situaes anteriores, esto dispensados definitivamente da prestao de servio na ativa, mas continuam perceber a remunerao do Estado.

    MODALIDADES DE REMUNERAO - Lei n 2.701/1972 e LC n 420/ 2007

    Existem 02 (duas) modalidades de remunerao na Polcia Militar do Esprito Santo: a remunerao por soldo (Lei n 2.701/1972) e a remunerao por subsdio (Lei Complementar n 420/2007). Os policiais militares que ingressaram na Instituio em data anterior vigncia da LC 420/2007, que define o sistema de remunerao por subsdio, podem optar por continuar recebendo pelo sistema de soldo e vantagens ou migrar para o sistema de remunerao por subsdio. Os policiais militares que ingressaram na PMES em data posterior ao incio da vigncia da LC 420/2007 recebero, compulsoriamente, pelo sistema de subsdio.

    MODALIDADE DE REMUNERAO POR SOLDO - Lei n 2.701/1972

    1 Militares Estaduais da Ativa (Vencimentos por Soldo) SOLDO a parte bsica dos vencimentos inerentes ao policial militar da ativa; irredutvel. O direito do policial militar ao soldo tem incio na data da matrcula para os Alunos das Escolas ou Centros de Formao da PM. Suspende-se temporariamente o direito do policial militar ao soldo quando:

    1- - em gozo de licena para tratar de interesse particular 2- - em estado de desero.

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    O direito ao soldo cessa na data em que o policial militar for desligado do servio ativo por ter sido Licenciado a Pedido ou a Bem da Disciplina, Excludo a Bem da Disciplina, transferido para a inatividade ou falecido. a) Gratificaes: So as partes dos vencimentos do policial militar, como forma de

    estmulo, por atividades profissionais e condies de desempenho peculiares, bem como pelo tempo de permanncia em servio. O Militar Estadual remunerado pelo soldo, pelo efetivo exerccio de suas funes, far jus s gratificaes seguintes:

    a) Gratificao Adicional por Tempo de Servio GATS; b) Gratificao de Funo Policial Militar I GFPM I (40%, aps o CAS); c) Gratificao de Funo Policial Militar II GFPM II; d) Gratificao de Assiduidade; e) Gratificao de Comando; f) Gratificao de Motorista; g) Gratificao de Servio Extra (GSE); h) Gratificao de Representao da Casa Militar ou de Guarda Prisional; i) Gratificao de Magistrio.

    A Gratificao de Comando devida aos militares que exercem funo de comando na Corporao. Para o Subtenente/Sargento remunerados por soldo 50% sobre o soldo.

    b) Indenizaes: o quantitativo em dinheiro devido ao policial militar para ressarcimento de despesas decorrentes de obrigaes impostas para o exerccio de cargo, comisso, funo, encargo ou misso, bem como compensar os desgastes orgnicos. As indenizaes compreendem:

    a) Dirias; b) Ajuda de Custo; c) Transporte (somente soldo); d) Moradia (somente soldo); e) Compensao Orgnica (somente soldo); f) Indenizao Para Aquisio de Fardamento.

    A Ajuda de Custo a indenizao para custeio das despesas de viagem, mudana e instalao, exceto s de transporte devidas ao ME quando, por convenincia do servio, for nomeado, designado, classificado, destacado, transferido de destacamento, recolhido, matriculado em Escola, Centro de Instruo ou Curso, mandado servir ou estagiar em nova comisso e, ainda, quando deslocado com a OME que tenha sido transferida da sede. Ser paga com o primeiro vencimento posterior ao deslocamento. A Ajuda de Custo devida ao policial militar ser igual:

    I ao valor correspondente ao soldo do posto ou graduao, quando no possuir dependente;

    II a 2 vezes o valor do soldo do posto ou graduao, quando possuir dependente.

    No ter direito Ajuda de Custo o policial militar:

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    I movimentado por interesse prprio, a bem da disciplina ou para manuteno

    da ordem pblica; II desligado de curso ou escola por falta de aproveitamento ou trancamento

    voluntrio de matrcula ainda que preencha os requisitos da Lei; III designado por escola, centro de instruo ou curso com durao igual ou

    inferior a 30 (trinta) dias.

    c) Outros direitos: Os Policiais Militares possuem outros direitos previstos nas

    Constituies Federal e Estadual, nas leis que regem a Corporao e em outras leis que tratam dos direitos dos servidores civis. Esses outros direitos so os seguintes:

    a) Assistncia Mdico-hospitalar; b) Auxlio-alimentao (somente soldo); c) Programa de Incentivo Atuao Policial; e) Indenizao por acidente em servio.

    Obs.: Aos servidores militares so proibidas a greve e a sindicalizao. 2 Militares Estaduais da Inatividade a) Proventos (Soldo): Na Inatividade o militar normalmente recebe os proventos, o

    adicional de inatividade e o auxlio-invalidez, quando for o caso. Tem direito tambm ao abono anual (13 provento). b) Soldo e Cotas de soldo da Inatividade: O soldo constitui a parcela bsica dos

    proventos, sendo seu valor igual ao do soldo do militar da ativa de mesmo posto ou graduao. Para efeito de clculo, o soldo dividido em cotas de soldo, correspondendo cada uma a 1/30 (um trigsimo) do seu valor. As Praas ao contarem mais de 30 (trinta) anos de servio, quando transferidas para a inatividade tero o clculo dos seus proventos referidos ao soldo da graduao imediatamente superior a que possuam no servio ativo. c) Adicional de Inatividade: O adicional de inatividade calculado mensalmente

    sobre o respectivo provento e em funo do tempo de servio efetivamente prestado, nas seguintes condies:

    I 15% (quinze por cento) do valor bruto, quando o tempo computado for de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos de servio;

    II 25% (vinte cinco por cento) do valor bruto, quando o tempo computado for

    acima de 30 (trinta) anos de servio. 3 Gratificaes e Indenizaes incorporveis So gratificaes e indenizaes incorporveis aos remunerados por soldo:

    a) - Gratificao Adicional por Tempo de Servio (GATS); b) - Gratificaes de Funo Policial Militar (GFPM) I e (GFPM) Il; c) - Gratificao de Assiduidade; d) - Indenizao de Compensao Orgnica.

    4 Descontos

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    Os descontos em folha de pagamento so:

    - Instituto de Previdncia e Assistncia Jernimo Monteiro (IPAJM); - Fazenda Pblica, quando fixado em Lei ou decorrente de dvida; - Caixa Beneficente da Polcia Militar; - Cumprimento de sentena judicial. - pagamentos de mensalidade social, peclio, emprstimo, seguro ou penso,

    em favor das entidades consideradas consignatrias; - outros fins, a critrio do Comandante Geral.

    Os descontos obrigatrios tm prioridade sobre os autorizados.

    MODALIDADE DE REMUNERAO POR SUBSDIO - LC n 420/2007

    1 Definio: Constitui a modalidade de remunerao para os militares do Estado do Esprito Santo, em observncia ao disposto no 9 do artigo 144 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil. O subsdio dos militares fixado por lei, em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio e verba de representao ou outra espcie remuneratria, nos termos do 4 do artigo 39 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil. 2 Escala Extra: Excetuam-se as parcelas de carter eventual, relativas a servio extraordinrio e a funo gratificada de chefia. O servio extraordinrio depender da efetiva prestao de servio em atividade fim de polcia, condicionado escala prvia de servio extra, no podendo exceder a 18 (dezoito) horas mensais. A escala de servio extra ser organizada e fixada pelo Comandante da Polcia Militar, em jornadas mnimas de 06 (seis) horas, observando a necessidade efetiva de servio extra, na forma do regulamento (decreto). O clculo do valor do servio extraordinrio ser o resultado da diviso do valor do subsdio individual por 176 (cento e setenta e seis) que o nmero de horas mensais (44 h/sem. x 4 sem.), multiplicado pelas horas da escala efetivamente prestada, acrescido de 50% (cinquenta por cento), conforme a Constituio da Repblica Federativa do Brasil, que diz que hora extra deve ser acrescida de 50%. A escala de servio extra no se incorpora aos proventos de inatividade e no incide previdncia. 3 Estrutura da Modalidade remuneratria: A carreira militar organizada em nveis hierrquicos, remunerada por subsdio, ser estruturada em 17 (dezessete) referncias. Essa estrutura ser de 16 (dezesseis) referncias a partir de 1 de junho de 2014 e de 15 (quinze) referncias a partir de 1 de junho de 2015, de modo que, a partir dessas datas, onde houver meno referncia 17, dever ser lida referncia 16 ou 15, respectivamente.

    A promoo dos militares de um posto ou graduao para outro imediatamente superior observar as normas contidas na legislao dos militares do Estado do Esprito Santo.

    A progresso horizontal a passagem de uma referncia para outra imediatamente superior dentro do mesmo posto ou graduao e dar-se- nos interstcios de 02 anos.

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    No ser computado no tempo de interstcio o tempo passado: I - como desertor; II - em cumprimento de pena de suspenso do exerccio da funo ou cargo,

    decorrente de sentena transitada em julgado; III - em licena para tratar de interesse particular; IV - licena para tratamento de sade, superior a 60 (sessenta) dias,

    ininterruptos ou no, no perodo de avaliao, exceto as licenas por doenas graves, especificadas em lei, e por gestao.

    V - em cumprimento de pena restritiva de liberdade, decorrente de sentena transitada em julgado.

    VI - licena por motivo de doena em pessoa da famlia, superior a 30 (trinta) dias, ininterruptos ou no, no perodo de avaliao.

    O disposto no inciso IV no se aplica ao militar afastado em decorrncia de acidente ou doena que tenha causa e efeito com servio. A passagem do militar, incorporado aps a data de publicao desta Lei Complementar, situao de inatividade ser ex-officio, mediante transferncia para a reserva remunerada, ao completar 35 (trinta e cinco) anos de contribuio ao regime de previdncia, tendo como base de clculo do seu provento o valor do subsdio do posto ou graduao e da referncia correspondente data de inatividade.

    Nas situaes previstas na legislao vigente, referentes transferncia para a inatividade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, o provento ser calculado da seguinte forma:

    I o valor do subsdio do seu posto ou graduao ser dividido em cotas de

    1/35 (um trinta e cinco avos); II o valor do provento na inatividade corresponder a tantas cotas quantos

    forem os anos de servio, computveis para a inatividade, sendo considerado como 1 (um) ano a frao de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias.

    4 Incapacidade definitiva para o servio ativo: O militar remunerado pela modalidade de subsdio, declarado por Junta Militar de Sade, incapaz definitivamente para o servio policial militar, ser reformado ex-officio. Aplica-se o mesmo ao militar que for reformado por ultrapassar 2 (dois) anos agregado por incapacidade temporria para o servio, nos termos do inciso III do artigo 95 da Lei n 3.196/78. A incapacidade definitiva pode sobrevir em consequncia de:

    I ferimento recebido em operaes militares, relativas s atividades de polcia militar e de bombeiro militar, ou doena contrada nessa situao, ou que nela tenha sua causa eficiente;

    II acidente em servio; III doena, molstia ou enfermidade adquirida, com relao de causa a

    condies inerente ao servio; IV tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra,

    sndrome da imunodeficincia adquirida, paralisia irreversvel e incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson, pnfigo, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave e outras molstias que a lei indicar com base nas concluses da medicina especializada;

    V acidente ou doena, molstia ou enfermidade sem relao de causa e efeito com o servio.

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    O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes do inciso I ser reformado com qualquer tempo de contribuio ao regime de previdncia, tendo o seu provento fixado com base no valor do subsdio do posto ou da graduao imediatamente superior, correspondente data de declarao de incapaz, e na referncia 17 (dezessete) da tabela de subsdio.

    Aplica-se o disposto no pargrafo anterior aos casos constantes nos incisos II, III e IV quando a incapacidade definitiva e permanente do militar o tornar invlido para qualquer trabalho. O provento do Soldado ser fixado com base no subsdio de 3 Sargento. Quando o militar for integrante do ltimo nvel da hierarquia de seu quadro, a base de clculo do seu provento ser o valor do subsdio do seu posto ou graduao, correspondente data de declarao da incapacidade, e na referncia 17 (dezessete) da tabela de subsdio. O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente para a atividade militar por um dos motivos constantes dos incisos II, III e IV ser reformado com qualquer tempo de contribuio ao regime de previdncia, tendo o seu provento fixado com base no valor do subsdio do seu posto ou da sua graduao, correspondente data de declarao de incapaz, e na referncia 17 (dezessete) da tabela de subsdio. O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes do inciso V (sem relao com o servio) ser reformado:

    I com provento proporcional ao tempo de contribuio ao regime de previdncia, tendo como base de clculo o valor do subsdio do posto ou da graduao e da referncia, correspondente data de declarao da incapacidade;

    II com provento fixado como base no valor do subsdio do posto ou da graduao, correspondente data de declarao da incapacidade, e da referncia 17 (dezessete) da tabela de subsdio, quando a incapacidade definitiva e permanente do militar o tornar invlido para qualquer trabalho.

    5 Disposies finais: O militar da ativa ao ser transferido para a reserva remunerada, nos termos do artigo 14, 8 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil (eleito para mandato poltico), ter como base de clculo do seu provento o valor do subsdio do posto ou graduao e da referncia correspondente data de inatividade. Os militares que no exercerem o direito de opo, que lhes assegurado, permanecem remunerados pela modalidade de soldos, com os direitos e as vantagens vigentes na data da publicao desta Lei Complementar. O tempo de servio averbado, nos termos da legislao vigente, ser computado para a passagem para a inatividade, sendo vedada sua utilizao para progresso horizontal.

    O tempo de servio computado em decorrncia de averbao de frias no gozadas, de perodos anteriores a 2004, ser considerado como tempo de efetivo servio para todos os fins, somente no momento da passagem para a inatividade, inclusive para a progresso horizontal.

    TABELA DE REFERNCIA

    Tempo de Efetivo Servio Referncia

    At 03 anos 1

    De 3 a 5 anos 2

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    De 5 a 7 anos 3

    De 7 a 9 anos 4

    De 9 a 11 anos 5

    De 11 a 13 anos 6

    De 13 a 15 anos 7

    De 15 a 17 anos 8

    De 17 a 19 anos 9

    De 19 a 21 anos 10

    De 21 a 23 anos 11

    De 23 a 25 anos 12

    De 25 a 27 anos 13

    De 27 a 29 anos 14

    De 29 a 31 anos 15

    De 31 a 33 anos 16

    Acima de 33 anos 17 Tabela 01 Tabela de Referncia de Subsdios

    FRIAS

    As frias so afastamentos totais de servio, obrigatoriamente concedidas aos policiais militares para descanso. Tero a durao de 30 (trinta) dias para todo o pessoal da Polcia Militar e sua concesso ser regulamentada pelo Comando Geral. A concesso de frias no prejudicada pelo gozo anterior de licenas para tratamento de sade, por punio anterior decorrentes de transgresso disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de servio, bem como no anula o direito quelas licenas. Somente em casos de interesse da segurana nacional, de manuteno da ordem, de extrema necessidade do servio, de transferncia para a inatividade, ou para cumprimento de punio decorrente de transgresso disciplinar de natureza grave e em caso de baixa hospitalar, os policiais militares tero interrompido ou deixaro de gozar, na poca prevista, o perodo de frias a que tiverem direito. Sobre o assunto, ver tambm a Portaria n 539-R, de 29 de setembro de 2011 (com as posteriores alteraes), que regulamenta a concesso de frias e dispensa do

    servio para desconto em frias no mbito da PMES.

    AFASTAMENTOS TEMPORRIOS DE SERVIO

    Os policiais militares tm direito, ainda, aos seguintes perodos de afastamento total de servio, obedecidas as disposies legais e regulamentares, por motivo de:

    I npcias: 8 (oito) dias; II luto: at 8 (oito) dias; III instalao: at 10 (dez) dias; IV trnsito: at 30 (trinta) dias.

    O afastamento do servio por motivo de npcias ou de luto ser concedido, no primeiro caso, se solicitado por antecipao data do evento e, no segundo caso, to logo a autoridade a que estiver subordinado o policial militar tenha conhecimento do bito.

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    As frias e os outros afastamentos mencionados so concedidos com a remunerao prevista na legislao especfica e computadas como tempo de efetivo servio para todos os efeitos legais.

    LICENAS

    Licena a autorizao para afastamento total do servio, em carter temporrio, concedida ao policial militar, obedecidas as disposies legais e regulamentares. A licena pode ser: a) Licena gestante (180 dias)

    b) Licena para atividade poltica (3 meses) participao em pleito eleitoral; c) Licena-paternidade (5 dias) d) Licena Especial: A licena especial a autorizao para afastamento total do servio, relativa a cada decnio do tempo de efetivo servio prestado, concedida ao

    policial militar que a requerer, sem que implique em qualquer restrio para a sua carreira. A licena especial tem a durao de 03 (trs) meses a ser gozada de uma s vez,

    quando solicitada pelo interessado e julgada conveniente pelo Comandante Geral da Corporao. O perodo de licena especial no interrompe a contagem de tempo de efetivo servio e no h prejuzo da remunerao. O militar que possuir mais de 60 (sessenta) dias de afastamento total do servio sem relao de causa/efeito com o mesmo no ter direito a gozar a referida licena naquele decnio.

    Segundo dispe a Lei Complementar Estadual n 80/96:

    Art. 4 As concesses de gratificao de assiduidade e das frias-prmio previstas na LC n 3.400, de 14.01.1981 e da gratificao de assiduidade e licena especial, previstas na Lei n 3.196, de 09.01.1978,

    com a redao que lhe foi dada pela Lei n 3.841, de 08.05.1986, observaro, obrigatoriamente, os mesmos critrios e condies estabelecidos nos arts. 108, 111 e 112 e 118 a 121 da LC n 46, de 31.01.1994, com

    as alteraes constantes desta Lei. 1 As frias-prmio e a Licena Especial devidas aos servidores policiais civis e policiais militares sero concedidas aps cada decnio ininterrupto de efetivo

    exerccio. (...) (Grifamos)

    e) Licena para tratar de interesse particular: A licena para tratar de interesse particular a autorizao para afastamento total do servio, concedida ao policial militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo servio que a requerer com aquela

    finalidade.

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    A licena ser sempre concedida com prejuzo da remunerao e da contagem de tempo de efetivo servio.

    A concesso de licena para tratamento de interesse particular regulada pelo Comandante Geral da Polcia Militar, de acordo com o interesse do servio. O policial militar no poder gozar tal licena se encontrar-se em alguma das hipteses definidas pelo Comando Geral como impeditivas, ou seja, estar respondendo a procedimento administrativo, encontrar-se em cumprimento de sano administrativa ou penal, etc. f) Licena para tratamento de sade de pessoa da famlia g) Licena para tratamento de sade prpria

    Observaes: As licenas podero ser interrompidas a pedido ou nas condies estabelecidas abaixo. A interrupo da licena especial e da licena para tratar de interesse particular poder ocorrer: I em caso de mobilizao e estado de guerra; II em caso de decretao de estado de sitio; III para cumprimento de sentena que importe na restrio da liberdade individual; IV para cumprimento de punio disciplinar, conforme regulado pelo Comandante Geral da Polcia Militar; V em caso de pronncia em processo criminal ou indicao em inqurito policial militar, a juzo da autoridade que efetivou a pronncia ou a indiciao. A interrupo de licena para tratamento de sade de pessoa da famlia, para cumprimento de pena disciplinar que importe em restrio da liberdade individual ser regulada na legislao da Polcia Militar.

    LC n 467/2008 - PROMOO DE PRAAS

    A Lei Complementar n 467/2008 estabelece os princpios, os requisitos e as condies bsicas que regulam o ingresso e as promoes das Praas da Polcia Militar do Estado do Esprito Santo, tendo em vista: I a seleo de valores morais, profissionais, intelectuais e fsicos para o desempenho de suas funes; II - o acesso gradual e sucessivo s graduaes e postos das corporaes previstas nesta Lei Complementar. Para os fins da Lei de Promoo, considera-se: I Alteraes: so as informaes do militar estadual constante nos seus assentamentos funcionais; II - Encerramento das Alteraes: a data-limite para anlise e processamento das alteraes; III Claro: a vacncia de efetivo previsto em um posto ou graduao; IV Interstcio: o tempo mnimo de permanncia do militar estadual em um posto ou graduao para concorrer promoo ao posto ou graduao superior;

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    V Quadro de Acesso por Antiguidade: a relao dos praas ou oficiais administrativos em ordem decrescente de antiguidade; VI Quadro de Acesso por Merecimento: a relao dos praas ou oficiais administrativos em ordem decrescente de pontos decorrente da classificao resultante do processamento e apurao previstos nesta Lei Complementar; VII Avaliao de Ttulos e Desempenho Profissional ATDP: consiste na valorao dos aspectos pessoais, morais, acadmicos e profissionais dos militares estaduais; VIII Teste de Avaliao Fsica TAF: consiste na verificao da capacidade fsica do militar estadual para o exerccio de suas funes; IX Inspeo de Sade: a avaliao da capacidade fisiolgica do militar estadual para o exerccio das funes exigidas, verificada atravs de exames especficos definidos pela Junta Militar de Sade JMS; X Prova de Conhecimento Intelecto-Profissional PCIP: consiste na mensurao do grau de conhecimento intelecto-profissional dos militares estaduais; XI Tempo de Efetivo Servio: o tempo de servio prestado, computado na forma da Lei n 3.196, de 09.01.1978, prestado integralmente Polcia Militar, sem computar averbaes, exceto frias no gozadas anteriores a 2004. 1) MERECIMENTO INTELECTUAL:

    Consiste na estrita ordem de classificao obtida a partir da mdia final dos graus auferidos aps a concluso dos cursos de formao e de habilitao oferecidos pela PMES; 2) MERECIMENTO:

    Consiste no conjunto de valores meritrios, pessoais, morais, acadmicos e profissionais do militar estadual, expressamente definidos nesta Lei Complementar, evidenciados na ATDP, que sero utilizados para a fixao de critrios de diferenciao em sua ascenso funcional; 3) ANTIGUIDADE:

    Consiste na posio ocupada pelo militar estadual no seu posto ou graduao, definida aps a sua ltima promoo e considerado o tempo de efetivo servio no posto ou na graduao e ser contada, observados os seguintes aspectos: I em igualdade de posto ou graduao ser mais antigo aquele que contar com maior tempo de efetivo servio no posto ou graduao; II quando o tempo de efetivo servio no posto ou na graduao for o mesmo, prevalecer a antiguidade do posto ou da graduao anterior e assim por diante, at o maior tempo de oficial ou de praa, ou ainda, caso permanea a igualdade, a maior idade; III a antiguidade dos militares estaduais que conclurem os cursos de formao ou habilitao ser aferida pela colocao final no respectivo curso. 4) PROMOO EM RESSARCIMENTO DE PRETERIO:

    A promoo por ressarcimento de preterio tem por objetivo reparar situao, reconhecida na esfera administrativa ou na esfera judicial, que tenha sobrestado a ocorrncia da promoo a que o militar estadual teria direito. So situaes que permitem promoo por ressarcimento de preterio: I quando o militar estadual recupera a capacidade para o trabalho, perdida temporariamente em decorrncia de acidente de servio ou por gravidez e, em funo desses fatos, teve sobrestado o seu direito promoo; II quando o militar estadual, depois de responder processo judicial e, em funo desse fato, teve sobrestado o seu direito promoo, absolvido por sentena transitada em julgado;

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    III quando o militar estadual, depois de ser submetido ao CJ ou CD e, em funo desse fato, teve sobrestado o seu direito promoo, declarado sem culpa; IV quando por falha administrativa, a qual no deu causa ou no contribuiu para a sua existncia, o militar estadual teve sobrestado o seu direito promoo. O militar estadual que, conforme o caso, satisfizer as condies previstas acima, ser promovido a contar da data que teria direito, devendo ser reposicionado na turma a que pertenceria, se no fosse a condio impeditiva, de acordo com a sua nota final. O militar estadual promovido em ressarcimento de preterio retornar a sua posio no respectivo quadro, ficando na condio de excedente o que ocupar o ltimo lugar na escala hierrquica. 5) PROMOO POST MORTEM: O militar falecido em servio ou no cumprimento de misso policial militar ou bombeiro militar poder ser promovido post mortem, pelo Governador do Estado, mediante processo regular onde estejam descritas e analisadas as circunstncias que culminaram no falecimento do militar. 6) ATDP AVALIAO DE TTULOS E DESEMPENHO PROFISSIONAL Para a valorao e apurao da ATDP ou do critrio de merecimento, sero levados em considerao os seguintes aspectos: I Ttulos: 1) se aprovado em curso de formao ou habilitao oferecidos pela PMES: nmero

    de pontos correspondentes mdia final obtida no respectivo curso; 2) se aprovado em curso de aperfeioamento de sargentos oferecido pela PMES:

    nmero de pontos correspondentes ao dobro da mdia final obtida no respectivo curso;

    3) se diplomado em curso superior, em nvel sequencial, realizado em estabelecimento de educao superior, devidamente reconhecido pelo rgo federal competente: 1,5 (um vrgula cinco) pontos; 4) se diplomado em curso superior, em nvel de graduao (tecnologia, bacharelado ou licenciatura), realizado em estabelecimento de educao superior, devidamente reconhecido pelo rgo federal competente: 2,5 (dois vrgula cinco) pontos; 5) se diplomado em curso de ps-graduao, devidamente reconhecido pelo rgo federal competente: 3,5 (trs vrgula cinco) pontos; 6) outros cursos e estgios de interesse da PMES: 0,01 (zero vrgula zero um) ponto por hora/aula; (*) Os pontos referentes aos cursos no so cumulativos. (*) Outros Cursos e Estgios de interesse somente possuem o mximo de 500 pontos.

    II Mrito Militar: 1) estar no comportamento militar estadual excepcional: 3,0 (trs) pontos; 2) estar no comportamento militar estadual timo: 1,0 (um) ponto; 3) possuir a Medalha Valor Policial Militar ou Valor Bombeiro Militar, na cor bronze: 1,0 (um) ponto; 4) possuir a Medalha Valor Policial Militar ou Valor Bombeiro Militar, na cor prata: 2,0 (dois) pontos; 5) possuir a Medalha Valor Policial Militar ou Valor Bombeiro Militar, na cor ouro: 3,0 (trs) pontos;

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    6) tempo de efetivo servio na graduao ou posto atual: 0,5 (zero vrgula cinco) ponto por ano; OBSERVAO: Os pontos referentes s medalhas VPM so cumulativos.

    III Mrito Disciplinar: 1) como estmulo ao comportamento disciplinar adequado e para estabelecer diferencial de mrito em relao quele que no o tem, cada militar estadual receber individualmente 5,0 (cinco) pontos, para cada quadro de acesso ou para o processo de seleo dos cursos de habilitao, no cumulativos, subtraindo esse valor, quando for o caso, pelos tipos de punies previstas nesse inciso; 2) para cada punio disciplinar, prevista na legislao vigente, que o militar estadual possuir em seus assentamentos funcionais, descontar-se- de forma cumulativa: 0,5 (zero vrgula cinco) ponto por punio do tipo mdia; 1,0 (um) ponto por punio do tipo grave; 1,5 (um vrgula cinco) pontos por punio do tipo gravssima. Para efeito do clculo dos pontos previstos neste item, ser levado em considerao: I os pontos do ltimo curso de formao ou habilitao concludo com aproveitamento; II os pontos do curso de aperfeioamento concludo com aproveitamento; III os pontos correspondentes aos cursos superiores ou ps-graduao, sendo computado apenas o de maior pontuao, vedada a cumulatividade; IV os pontos correspondentes aos cursos e estgios, considerando somente os que possuem carga horria igual ou superior a 20 (vinte) horas/aula, contados cumulativamente at o limite mximo de 500 (quinhentas) horas/aula; V os pontos correspondentes ao comportamento militar estadual; VI os pontos correspondentes s Medalhas, computados cumulativamente; VII os pontos correspondentes ao tempo de efetivo servio; VIII para o cmputo dos pontos correspondentes ao Mrito Disciplinar devem ser observadas as seguintes regras: a) tomar-se- como base a pontuao prevista de 5,0 (cinco) pontos, subtraindo, quando for o caso, de forma cumulativa, os valores correspondentes a cada tipo de punio; b) defeso (proibido) subtrair pontos de punies reabilitadas ou anuladas;

    c) em qualquer caso, quando os valores a serem subtrados forem maiores que 5,0 (cinco) o resultado ser zero; d) o resultado da operao constituir o mrito disciplinar do militar estadual. Para a obteno do resultado final da pontuao da ATDP ou da pontuao para a classificao dos militares no quadro de acesso por merecimento, somar-se-o os pontos dos ttulos, mrito militar e do mrito disciplinar alcanado pelo militar estadual. Ser publicado anualmente, na 1 (primeira) quinzena do ms de janeiro, a relao de cursos e estgios que so de interesse das respectivas corporaes, para ampla divulgao do pblico interno. defeso (proibido) a retirada de curso ou estgio j publicado como de interesse da

    corporao. O certificado ou diploma do curso ou estgio concludo com aproveitamento pelos militares estaduais, no previsto na relao descrita acima dever ser encaminhado Diretoria de Ensino, Instruo e Pesquisa da PMES para fins de homologao, se considerado de interesse da PMES.

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    O militar estadual que se sentir prejudicado, por ato administrativo intrnseco aplicao desta Lei Complementar, justificando os motivos, poder recorrer ao Comandante Geral da PMES, conforme o caso. Os recursos devero ser interpostos no prazo mximo de 05 (cinco) dias corridos, contados a partir da data da publicao do ato no respectivo boletim.

    Obs.: O prazo ser computado excluindo o dia do comeo e incluindo o dia do vencimento. 7) TEMPOS QUE SO DESCONTADOS:

    Para efeito de promoo pelos critrios de antiguidade e de merecimento, e ainda, no processo de seleo para os cursos de habilitao e aperfeioamento, excluem-se da contagem do tempo de efetivo servio no posto ou na graduao as seguintes situaes: I - o tempo passado em licena para tratamento de sade de pessoa da famlia que ultrapassar 1 (um) ano, contnuo ou no; II - o tempo passado em licena para tratar de interesse particular; III - o tempo passado como desertor; IV - o tempo passado como ausente; V - o tempo decorrido em cumprimento de pena de suspenso do exerccio do posto, graduao, cargo ou funo por sentena transitada em julgado ou deciso judicial; VI - o tempo decorrido em cumprimento de pena privativa de liberdade, desde que encarcerado ou impossibilitado de exercer funo operacional e, ainda, que o processo tenha transitado em julgado. 8) EXIGNCIAS PARA A PROMOO:

    Para promoo pelos critrios de antiguidade, merecimento ou merecimento intelectual indispensvel que os militares estaduais atendam, dentre outras, as seguintes condies: I para ser promovido graduao de 3 Sargento, o militar estadual deve ser aprovado no Curso de Habilitao de Sargento CHS; II para ser promovido graduao de 2 Sargento, o militar estadual deve estar na graduao de 3 Sargento; III para ser promovido graduao de 1 Sargento, o militar estadual deve estar na graduao de 2 Sargento; IV para ser promovido graduao de Subtenente, o militar estadual deve estar na graduao de 1 Sargento e possuir o Curso de Aperfeioamento de Sargentos (CAS). As promoes ocorrero dentro de cada quadro e qualificao nas seguintes propores: I - para a graduao de 3 Sargento as promoes obedecero somente ao critrio de merecimento intelectual e se daro logo aps a aprovao no respectivo curso de habilitao, dentro da estrita ordem de classificao final obtida. II - para as graduaes de 2 Sargento, 1 Sargento e Subtenente e os postos de 2 Tenente, 1 Tenente e Capito do QOA, as promoes obedecero aos critrios de metade por merecimento e metade por antiguidade, efetuadas na data do surgimento da vaga nos respectivos quadros da PMES ou do CBMES, iniciando pelo critrio de merecimento, alternada com o critrio de antiguidade, observada a ltima promoo ocorrida, mesmo quando da publicao de novo quadro de acesso.. O ato de promoo das praas da PMES de competncia do Comandante Geral e obedecer aos critrios de antiguidade, merecimento ou merecimento intelectual, podendo ser em ressarcimento de preterio.

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    (*) NO EXISTE MAIS A PROMOO POR BRAVURA. TAF E INSPEO DE SADE: Para a matrcula em cursos de habilitao e aperfeioamento indispensvel que o militar estadual seja considerado apto no TAF, conforme normas internas das corporaes, dentre outras condies estabelecidas pela LC 467/2008. Para ser submetido ao TAF indispensvel que o militar estadual seja considerado apto pela JMS, em inspeo de sade especfica, sendo eliminado do respectivo processo de seleo se for considerado inapto. Segundo disps a Lei Complementar 705/2013 (art. 23), o militar estadual portador de incapacidade parcial, temporria ou definitiva, adquirida em acidente de servio ou que possua relao de causa e efeito, constatada em inspeo de sade, que esteja

    desempenhando regularmente atividade includa no conjunto de servios de natureza policial militar, poder realizar o Teste de Avaliao Fsica (TAF) em condies especiais a serem definidas, de acordo com as peculiaridades de cada caso, pela

    Junta Militar de Sade - JMS, para efeito do processo seletivo do CHS, Curso de Aperfeioamento de Sargento e Curso de Aperfeioamento de Oficiais, no mbito do CBMES e da Polcia Militar do Estado do Esprito Santo. A nota final no TAF ser a mdia das notas obtidas nas provas realizadas pelo militar, de acordo com a indicao da JMS. QUADRO DE ACESSO O encerramento das alteraes para a formao dos quadros de acesso dar-se- no dia 31 de dezembro de cada ano. Anualmente, os quadros de acesso sero publicados at o ltimo dia til do ms de maro, com vigncia para o preenchimento das vagas surgidas no perodo subsequente. Para ser includo nos quadros de acesso, o militar estadual deve satisfazer, alm dos demais requisitos j citados, os seguintes: I no estar respondendo a Conselho de Justificao CJ ou Conselho de Disciplina CD ou Processo Administrativo Disciplinar de Rito Ordinrio - PAD-RO; II no estar na condio de sub-judicie, exceto se atender aos preceitos da Lei Complementar n 166/99, alterada pela Lei Complementar n 189/00; III possuir o CAS, para os quadros de acesso graduao de Subtenente. Obs.: Para efeito de ingresso em quadro de acesso, o Teste de Avaliao Fsica TAF, no mbito da Polcia Militar do Esprito Santo PMES, no ser exigido, inclusive para os quadros de acesso sobrestados, porm o ME dever estar apto em inspeo de sade. (modificado pelo Art. 5 da LC n 627/2012). EXCLUSO DO MILITAR DE QUADRO DE ACESSO: O militar estadual ser excludo dos quadros de acesso, a qualquer tempo, sempre que ocorrer uma das seguintes circunstncias: I morte;

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    II reforma; III for agregado na forma da alnea b do 1 do artigo 75 da Lei n 3.196/78; IV promoo; V incapacidade fsica definitiva comprovada em inspeo de sade; VI excluso ou demisso das fileiras da corporao, por qualquer motivo; VII ingresso no comportamento militar estadual mau ou insuficiente; VIII encontrar-se na situao de desaparecido, extraviado ou desertor nos termos da legislao vigente; IX cumprindo pena privativa de liberdade por sentena condenatria transitada em julgado; X for submetido CJ, CD ou PAD-RO; XI estar na condio de sub-judice, exceto se atender aos preceitos da Lei Complementar n 166/99 alterada pela Lei Complementar n 189/00. DISPOSIES FINAIS:

    Da vigncia da LC n 467/2008 at o dia 1/01/2014, as porcentagens previstas para merecimento e antiguidade sero, respectivamente, de 25% (vinte e cinco por cento) das vagas aos militares estaduais com maior pontuao auferida no processo de seleo e de 75% (setenta e cinco por cento) das vagas aos militares estaduais mais antigos. A partir de 30/12/2013, o militar estadual que no possuir o ensino mdio ou equivalente no poder inscrever-se em processo seletivo ou ser matriculado em CHS ou CAS, nem figurar em quadro de acesso ou ser promovido.

    LC n 617/2012 - SERVIO ATIVO VOLUNTRIO Militares Estaduais da RR

    Conforme previso da Lei Complementar n 617, de 01/01/2012 (Regulamentada pelo Decreto Estadual n 2961-R, de 09.02.2012), os militares, praas e oficiais da reserva remunerada podero retornar ao servio ativo, voluntariamente, mediante convocao por ato do Secretrio de Estado da Segurana Pblica e Defesa Social, para atuar prestando servios de natureza policial ou militar, em jornada semanal de 40 (quarenta) horas. (Acrescentou-se o Art. 92-A na Lei n 3.196/1978 Estatuto dos Policiais Militares do Esprito Santo). O militar da reserva remunerada, convocado nos termos deste artigo, no integrar o quadro de militares da ativa; no concorrer s promoes, exceto post-mortem;

    submeter-se- s regras e deveres da disciplina e hierarquia militar. Os praas convocados na forma deste artigo no podero ser empregados nos tipos e/ou processos de patrulhamento ostensivo, nas atividades de combate a incndios e, salvo em casos de calamidade pblica, na busca e salvamento.

    Os oficiais convocados na forma deste artigo no podero exercer cargo ou funo, exceto no desempenho de comisso, encargo ou misso. A convocao de que trata o artigo 92-A da Lei n 3.196/78 dever: I - ser precedida de solicitao motivada do rgo pblico requisitante, dirigida ao

    Secretrio de Estado da Segurana Pblica e Defesa Social; II - ser precedida de aprovao por inspeo de sade, avaliao fsica e de comportamento tico adequado; exceto quando o militar estiver na ativa at os 30 (trinta) dias anteriores convocao, quando ento as inspees sero dispensadas; III - ter a durao por prazo determinado, no podendo ser superior a 2 (dois) anos,

    admitidas outras prorrogaes por igual perodo, at que o militar seja reformado.

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    O militar, convocado nos termos do artigo 92-A da Lei n 3.196/78, dever manifestar sua aquiescncia, por escrito, no prazo de at 5 (cinco) dias teis, junto da unidade administrativa, definida por ato do Comandante Geral da Polcia Militar ou do Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar e ter assegurado, enquanto permanecer nesta situao, o direito de receber: I - ajuda de custo mensal, sem prejuzo dos seus proventos de inatividade, nos

    seguintes valores: a) R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para oficiais; b) R$ 2.000,00 (dois mil reais) para praas; II - vale-transporte destinado ao deslocamento para o local de trabalho; III - auxlio-fardamento. A convocao de que trata o artigo 92-A da Lei n 3.196/78 ser interrompida nas seguintes hipteses: I - a pedido; II - quando da concluso da atividade que motivou a convocao; III - quando do encerramento do prazo da convocao; IV - por interesse da administrao; V - quando o convocado for reformado por qualquer motivo.

    Obs.: A interrupo a pedido, de que trata o inciso I deste artigo, dever ocorrer no

    prazo mximo de 30 (trinta) dias, contados da data do requerimento.

    LC n 662/2012 - INDENIZAO SUPLEMENTAR DE ESCALA OPERACIONAL ISEO

    A LC N 662, de 27/12/2012 (Regulamentada pelo Decreto n 3279-R, de 12.04.2013), criou a Indenizao Suplementar de Escala Operacional ISEO para os militares e policiais civis do Estado do Esprito Santo, em virtude de convocaes extraordinrias fora de suas escalas ordinrias ou especiais de servio, com ou sem deslocamento para outro municpio, incluindo gastos com viagens, alimentao e aquisio emergencial de material de pequeno valor para uso profissional. A ISEO no se incorpora aos proventos de inatividade, no ser base de clculo de contribuio previdenciria ou quaisquer outras gratificaes, vantagens ou

    benefcios. A percepo da ISEO depender da efetiva prestao de servio em operaes policiais ou situao de tragdia ou calamidade pblica em atividades-fim de polcia militar condicionado escala prvia de servio de durao mnima de 06 (seis) horas e mxima de 12 (doze), no podendo exceder 04 (quatro) escalas mensais. A ISEO dos militares ser o valor equivalente a 80 (oitenta) Valores de Referncia do Tesouro Estadual VRTEs, a ser pago por escala. O recebimento da ISEO incompatvel com o de dirias, ajuda de custo, escala especial ou remunerao por trabalho extraordinrio em virtude da mesma operao.

    REFERNCIAS:

    Lei n 3.196, de 09/01/1978 (Estatuto dos Militares Estaduais).

    Lei n 2.701, de 16/06/1972 (Remunerao por Soldo).

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    Lei n 8.279, de 30/03/2003 (Indenizao por Acidente de Servio)

    Lei Complementar n 166, alterada pela Lei Complementar n 189 (Estabelece a caracterizao de ato de servio praticado por militar no exerccio de suas funes).

    Lei Complementar n 332, de 26/10/2005, alterada pela Lei Complementar n 528 de 24/12/2009, dando nova redao aos artigos 1 e 2 da LC n 332/2005 (Bnus Pecunirio pela Apreenso por Arma de Fogo).

    Lei Complementar n 420, de 29/11/2007 (Remunerao Por Subsdio).

    Lei Complementar n 617, de 01/01/2012 (Autoriza o retorno de militares da RR ao servio ativo voluntrio).

    Lei Complementar n 467, de 04/12/2008 (Lei de Ingresso e Promoo de Praas e Oficiais QOA)

    Lei Complementar n 667, de 27/12/2012 (Estabelece os princpios, condies e requisitos para o ingresso nas carreiras da Polcia Militar do Esprito Santo - PMES, altera os dispositivos da Lei n 3.196, de 09.01.1978 e d outras providncias).

    Lei Complementar n 589, de 14/04/2011 (Altera a Lei de Promoo de Praas)

    Lei n 9.715, de 13/10/2011, que altera e inclui dispositivos na Lei n 9.459, de 01/06/2010 (Indenizao para Aquisio de Fardamento).

    Lei Complementar n 638, de 03/09/2012, altera e inclui dispositivos na Lei Complementar n 467/2008, dando outras providncias (Promoo de Cabos por tempo de servio).

    Lei Complementar n 662, de 27/12/2012 (ISEO Indenizao Suplementar de Escala Operacional).