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CENTRO EDUCACIONAL SIGMA ::
AVALIAÇÃO DISCURSIVA HISTÓRIA | 2ª SÉRIE :: 4º período | ENSINO MÉDIO | 22M4His_2015_pro.docx pág. 1
QUESTÃO 1 Houve um estremecimento nas relações entre os Estados
inglês e brasileiro, na primeira metade do século XIX, em
consequência da forle pressão que a Inglaterra exerceu
sobre o Brasil a partir do reconhecimento da
Independência. Tais pressões decorreram:
A da anexação do Uruguai por D. Pedro e da sua
transformação em Província Cisplatina, limitando
o comércio inglês no Prata.
B da oposição inglesa aos privilégios alfandegàrios
concedidos, desde 1819, aos produtos porlugueses
imporlados pelo Brasil.
C dos incentivos do governo brasileiro à exportação
de algodão, o que tornava este produto mais
barato do que o produzido nas colônias britânicas.
D do início da imigração europeia para o Brasil, fato
que poderia levar à industrialização e à diminuição
das importações de produtos ingleses.
E da oposição do Estado inglês ao tráfico negreiro
que o governo brasileiro, depois de resistir,
proibiu, em 1850.
QUESTÃO 2 “Foi promulgada, em 1850, a Lei de Terras. A nova lei
reconhecia apenas a propriedade pela compra, ou seja, as
invasões e as doações públicas ficaram proibidas. As terras já
ocupadas deveriam ter sua propriedade regulamentada em
cartório. Nas regiões mais distantes dos centros urbanos, no
entanto, os posseiros, desinformados sobre a determinação
legal, acabaram perdendo as terras para os latifundiários, que se
dirigiam aos cartórios e registravam os lotes em seus nomes”. (PETTA, Nicolina L. de & OJEDA, Eduardo A. B. História, uma abordagem
integrada. São Paulo: Moderna, 2003. p. 182)
O texto permite afirmar que a Lei promulgada no
Segundo Reinado, por D. Pedro II,
A estimulou a produção agrícola, uma vez que, ao
associar terra livre ao trabalho livre, facilitava a
aquisição da pequena propriedade por ex-escravo
e imigrante dedicados a uma produção de
subsistência.
B promoveu um grande impacto na estrutura agrária
brasileira, pois alterou as formas de produção
agrícola ao estabelecer que a terra deveria ser
propriedade unicamente de quem produz para a
exportação.
C reforçou a estrutura agrária brasileira fundada no
período colonial, que se caracterizava pela
concentração das terras, pela improdutividade e
pelo predomínio da monocultura para a
exportação.
D promoveu o crescimento e a integração de um
mercado consumidor interno de produtos
agrícolas, na medida em que dificultou o acesso
dos posseiros, imigrantes pobres e ex-escravos à
propriedade de terras cultiváveis.
E contribuiu para a superação da estrutura colonial
agrária brasileira, que se baseava na distribuição
de sesmarias e na concentração de terras
produtivas unicamente nas mãos de poucos
proprietários.
QUESTÃO 3 Considere o texto abaixo, de Visconde de Sinimbu,
ministro da Agricultura, em 1879, sobre o impacto político e
social da imigração estrangeira: Sejamos sinceros. A educação e
o exemplo que recebemos de nossos antepassados e o hábito
que temos de mandar sobre o escravo nos tornarão bem difícil a
direção de trabalhadores livres e no gozo dos mesmos direitos
que nós. (TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil, História e Sociedade. SP, Ática, 2001. p.
200).
O texto e o conhecimento histórico permitem afirmar que
os imigrantes, deram duas outras contribuições que as
elites brasileiras esperavam dos europeus, as de
A corrigir os maus hábitos da herança colonial e
escravista e suprir o mercado de trabalho de
braços necessários para a expansão de lavouras
cafeeiras.
B atrair capitais e novos investimentos para outros
setores de atividades econômicas e contribuir de
forma decisiva para a substituição do trabalho
escravo pelo trabalho assalariado.
C introduzir novos hábitos e valores, próprios da
moderna sociedade burguesa, e contribuir para a
preparação de mão de obra com qualificação para
atuar no setor manufatureiro.
D impulsionar o processo de crescimento da
população branca nos centros urbanos e estimular
a diversificação da economia com o
desenvolvimento da agricultura de subsistência.
E incentivar mudanças nas formas de produção
agrícola nas grandes propriedades rurais e
colaborar para a redução dos efeitos do tradicional
modelo agroexportador no campo.
QUESTÃO 4 “O idealizador do novo sistema será um grande
proprietário de São Paulo, lavrador de café e figura prestigiosa
na política do país: o Senador Nicolau de Campos Vergueiro.
Introduziu ele na sua fazenda de Ibicaba, entre 1847 e 1857, 177
famílias de alemães, suíços, portugueses e belgas. O exemplo foi
imitado por muitos outros lavradores de café da província de S.
Paulo, e em menor escala noutros lugares. Os resultados do
sistema foram, a princípio, bons, (...) Mas aos poucos foram-se
evidenciando seus inconvenientes. (...) Desencadeia-se, então,
contra ele, forte campanha”. (Adaptado de Caio Prado Jr, História econômica do Brasil,SP, Editora
Brasiliense,1976, p. 187-188).
2ªsérie
2.2 HISTÓRIA 4º período
CENTRO EDUCACIONAL SIGMA ::
AVALIAÇÃO DISCURSIVA HISTÓRIA | 2ª SÉRIE :: 4º período | ENSINO MÉDIO | 22M4His_2015_pro.docx pág. 2
Sobre o sistema mencionado no texto, assinale a letra da
opção que, corretamente, informa alguns dos motivos de
seu fracasso.
A Desinteresse e baixa produtividade do trabalho do
imigrante, visto que o governo custeava suas
despesas de viagem e o fazendeiro
responsabilizava-se integralmente pela
manutenção dele e de sua família durante um ano.
B Pressões internacionais favoráveis à manutenção
do tráfico negreiro devido aos altos lucros gerados
por essa atividade ao comércio externo e, também,
aos ganhos consideráveis do governo brasileiro
obtidos por meio de tarifas alfandegárias.
C Críticas e revoltas dos imigrantes, com
repercussão internacional, por causa das dívidas
contraídas junto ao fazendeiro e aumentadas
progressivamente, tanto pelos juros cobrados
quanto pelas condições a que eram submetidos
pelo próprio sistema.
D Conservadorismo da principal elite econômica, a
burguesia cafeeira do Oeste paulista, que dispunha
de mão de obra numerosa e opunha-se a qualquer
transformação na ordem econômica e social
vigente.
E Interesses econômicos dos senhores de engenho
nordestinos que desejavam manter o crescente e
promissor comércio interprovincial de escravos,
visando à ampliação do mercado interno nos
moldes capitalistas.
QUESTÃO 5 "A cultura cafeeira teve uma importância fundamental
para a definição da nova trajetória histórica do Brasil: serviu para
recuperar o dinamismo da economia; deslocou definitivamente
o polo central do Nordeste para o Sudeste; propiciou uma
alteração estrutural na produção, inclusive na mão de obra."
(adaptado de Rezende, Antonio Paulo & Didier, Maria Thereza Rumos da
História: O Brasil e o Mundo Contemporâneo. São Paulo, Atual Editora, p. 90). Cite, nos espaços indicados, características (mínimo de
duas, por fase) do tema tratado no texto.
1ª fase (Vale do Paraíba) 2º fase (Oeste de SP)
1ª 1ª
2ª 2º
QUESTÃO 6 Mauá - Um Homem à frente do seu Tempo
Irineu Evangelista de Souza, nascido no Rio Grande do
Sul, em 28 de dezembro de 1813, foi um homem de
personalidade forte, controvertido e irreverente. Trabalhando
como balconista no Rio, onde chegou levado por um tio em
1822, ele começou a observar o atraso em que o Brasil vivia. E
de lá saiu para ajudá-lo, tornando-se poderoso e rico. No fim
faliu. Segundo o historiador Heitor Ferreira, o Barão de Mauá
teve muitos problemas porque era um “adversário social do
regime”. Mas, como “homem de negócios”, ele personificou
uma das aspirações de seu tempo: a aspiração capitalista, que
era então o ideal mais avançado. (OLIVEIRA, Ivacy(org.), Heróis de Verdade, Casa Publicadora Brasileira, 2. ed.
1986. Disponível em www.guaruja1.hpg.ig.com.br/visconde_maua.htm. Acesso em:03/09/07).
Escreva no espaço a disposição dois dos fatores que
contribuíram para a denominada Era Mauá.
a) Fator 1:
b) Fator 2:
QUESTÃO 7
(Capa da Revista O Imigrante, São Paulo, 1908).
Informe no espaço a disposição um dos fatores que
inviabilizaram a imigração pelo Sistema de Parceria.
QUESTÃO 8 A legislação abolicionista criada pelo governo imperial,
estéril na prática, representava, portanto, apenas uma
tentativa de aplacar o movimento particularmente forte
na imprensa. A impossibilidade de controlar as fugas
cada vez mais frequentes de escravos também acelerou o
processo que culminou na abolição da escravidão em
1888.
A que “leis estéreis” o texto faz referência?
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AVALIAÇÃO DISCURSIVA HISTÓRIA | 2ª SÉRIE :: 4º período | ENSINO MÉDIO | 22M4His_2015_pro.docx pág. 1
QUESTÃO 5
1ª fase (Vale do Paraíba) – 0,75 2º fase (Oeste de SP) – 0,75
1ª 1ª
2ª 2º
QUESTÃO 6
a) Fator 1: (valor: 0,75)
b) Fator 2: (valor: 0,75)
QUESTÃO 7
(valor: 1,5)
QUESTÃO 8
(valor: 1,5)
2ªsérie
2.2 HISTÓRIA
4º período 5 de novembro de 2015