8º ano -...

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CENTRO EDUCACIONAL SIGMA :: SIGMAIS :: fev/2017 | 8º ANO :: ENSINO FUNDAMENTAL | Módulo 2 - 2.docx 1 LÍNGUA PORTUGUESA Leia a crônica a seguir para responder às questões de 1 a 4. A última crônica A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer um flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num incidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica. Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acentuar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno da mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome. Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho — um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno da mesa um pequeno ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim. São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura — ajeita-lhe a fitinha no cabelo, limpa o farelo de bolo que lhe cai no colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. De súbito, dá comigo a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido — vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso. Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso. Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979-1980. 1. Identifique: a) Foco narrativo: _________________________________________________________________________________________________________________ b) Cenário: _________________________________________________________________________________________________________________________ c) Tempo: __________________________________________________________________________________________________________________________ d) Personagens principais: _______________________________________________________________________________________________________ 8º ano Ensino Fundamental • Módulo 2 • 1º período 03/03/2017

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SIGMAIS :: fev/2017 | 8º ANO :: ENSINO FUNDAMENTAL | Módulo 2 - 2.docx 1

LÍNGUA PORTUGUESA Leia a crônica a seguir para responder às questões de 1 a 4.

A última crônica A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de

escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório

no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a

faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer um flagrante de esquina, quer nas

palavras de uma criança ou num incidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para

contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não

sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de

espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acentuar pela presença de uma negrinha de seus três

anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr

os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno da mesa a instituição tradicional da família, célula da

sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para

trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se

aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira,

olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O

homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho — um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma

pequena fatia triangular.

A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não

começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno da mesa um pequeno ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico

preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um

animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai

risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as

chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos:

“parabéns pra você, parabéns pra você…”

Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se

a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura — ajeita-lhe a fitinha no cabelo, limpa o farelo de bolo que lhe cai no colo. O pai

corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. De súbito, dá comigo a observá-lo,

nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido — vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se

abre num sorriso.

Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso. Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979-1980.

1. Identifique:

a) Foco narrativo: _________________________________________________________________________________________________________________

b) Cenário: _________________________________________________________________________________________________________________________

c) Tempo: __________________________________________________________________________________________________________________________

d) Personagens principais: _______________________________________________________________________________________________________

8º ano

Ensino Fundamental • Módulo 2 • 1º período

03/03/2017

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2. Qual a profissão do narrador? Retire um trecho do texto que justifique sua resposta.

3. No desfecho, o que sente o narrador quando o pai sorri para ele.

4. Qual das opções melhor define o tema dessa crônica?

A Qualquer lugar pode ser inspiração para a criação de uma crônica.

B Botequim não é lugar para festas de crianças.

C O preconceito racial e social.

D Uma família humilde, mas que não deixa a dura realidade da pobreza afetar o amor, o carinho familiar.

E As grandes dificuldades para se escrever uma crônica.

Leia o texto abaixo, retirado da primeira página de um caderno da marca Tilibra, para responder à questão 5.

Cuide Bem do Seu Caderno

A Tilibra tem como objetivo desenvolver produtos de alta qualidade, usando matérias-primas resistentes e duráveis. Mas isso não é tudo. É muito importante que você cuide bem do seu caderno, para que ele possa acompanhá-lo por mais tempo. Veja no quadro ao lado algumas dicas de como fazer isso:

1 – O caderno é feito para você estudar e não fazer dele um apoio para se sentar. 2 – Não deixe seu caderno exposto ao tempo, ele pode não resistir. 3 – Não deixe formar “orelhas” nas folhas de seu caderno, isso prejudica o seu visual. 4 – Seu caderno deve ser transportado com cuidado. 5 – Não jogue seu caderno em qualquer lugar. Guarde-o em local próprio e adequado.

5. Assinale a opção que apresenta análise adequada ao texto.

A O primeiro uso do vocábulo “isso” recupera o item “matérias-primas resistentes e duráveis”

B O segundo uso de “isso” tem como referente as dicas de 1 a 5.

C Todos os itens grifados no texto têm como referente “caderno”.

D Pode-se atribuir o mesmo sentido para o vocábulo “tempo” nas duas vezes em que ele aparece no texto.

E A dica número 5 leva o leitor a interpretar que o caderno deverá ficar sempre guardado em lugar próprio e adequado; não devendo, portanto, ser usado.

MATEMÁTICA 6. Determine o valor da expressão numérica a seguir.

3 3 212 41 3 3 :9 16

A 8

B 16

C 32

D 64

E 128

7. Assinale a afirmação correta, relativa aos conjuntos numéricos.

A

B

C

D

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E

8. Determine o valor da expressão numérica a seguir.

16 25 3 10 12 : 1

5 64 4 16 4

9. Classifique os seguintes números em racional não inteiro, inteiro ou irracional.

a) 7

48

b) 7

c) 24

3

d) 3,6

e) 8

f) 4,35

g) 12

h) 0,002

10. Determine o valor de M, sendo 0,53 0,54.M

CIÊNCIAS 11. Em relação aos processos de divisão celular, marque a opção correta.

A A mitose consiste em duas divisões celulares sucessivas.

B Os ovócitos II (óvulos) são produzidos por divisões mitóticas.

C Durante a mitose, ocorre o processo de permutação, também conhecido

como “crossing-over”.

D A meiose é um processo que dá origem a quatro células com a metade

dos cromossomos da célula inicial.

E Os centríolos são funcionais apenas na meiose, sendo dispensáveis para

RASCUNHO

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a realização da mitose.

12. Sobre a divisão celular mitose, marque a opção incorreta.

A É um processo muito importante para o crescimento dos organismos.

B É necessária para a regeneração de tecidos.

C A célula-mãe dá origem a duas células-filhas com metade do número de cromossomos.

D A organela responsável por realizar a separação dos cromossomos duplicados durante a mitose é o centríolo.

E As células-filhas são geneticamente idênticas à célula-mãe.

13. Esquematize, por meio de desenhos, o processo da divisão celular mitose.

14. Esquematize, por meio de desenhos, o processo de divisão celular meiose.

15. Descreva como ocorrem os processos de divisão celular mitótica e meiótica, comparando-as quanto às suas funções.

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GEOGRAFIA 16. Não se pode afirmar, com precisão, que, no aspecto físico, algum continente é mais antigo que outro. Explique a

origem dos vêm os termos “velho”, “novo” e “Novíssimo Mundo”.

17. O continente americano é chamado de Novo Mundo, e a Oceania, de Novíssimo Mundo, ou Novíssimo Continente. Tudo

é explicado do ponto de vista dos europeus. Explique por que a América foi denominada de Novo Mundo.

18.

Por que pesquisar a região Antártica?

Muitos são os motivos. As pesquisas, em sua maioria, visam compreender o papel do continente gelado no equilíbrio global, tendo

destaques seu papel no controle do clima, os efeitos sobre o continente, como a expansão do buraco na camada de ozônio, a intensificação

do efeito estufa, o papel da região como sumidouro de gás carbônico, o descongelamento e o aumento do nível do mar, a variabilidade

climática, entre outros.

A respeito dessa região, assinale a opção correta.

A É habitada por vários povos, com suas cidades e áreas agrícolas.

B É um pequeno continente. Apresenta temperaturas extremamente baixas.

C Acredita-se que seu subsolo é pobre em recursos minerais, tendo em vista a camada de gelo que o cobre.

D As massas de ar geladas que existem sobre a Antártida dão origem às frentes frias que, às vezes, chegam até a Linha do Equador.

E O último continente descoberto pelos navegantes asiáticos, a Antártida, recebeu o nome de novíssimo mundo.

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19. Em 1959, 12 países assinaram o Tratado da Antártida, que entrou em vigor em 1961 e, posteriormente, foi aceito por

vários outros, inclusive pelo Brasil. O que esse tratado determinou?

20. A interação e a interdependência entre os elementos da natureza estabelecem as particularidades físicas e biológicas

das paisagens de cada região do planeta e, também, a dinâmica de transformação dessas paisagens.

A respeito das paisagens naturais, julgue as afirmações, marcando C (certo) ou E (errado).

C E As paisagens naturais são um resultado da própria dinâmica natural do nosso planeta: a circulação

atmosférica, os climas e as relações deste com o relevo, os solos, as águas e os seres vivos em geral.

C E

O clima é muito influenciado pela vegetação, pois as áreas de maiores altitudes são mais quentes que as de

menores altitudes. Além disso, certos elementos ou unidades da vegetação também podem exercer influência

sobre o relevo.

C E O clima pode ser influenciado pelo relevo na interferência da circulação dos ventos e das massas de ar sobre

os continentes.

C E

A vegetação pode contribuir para a fertilização do solo, depositando na superfície dos terrenos, folhas, galhos

e frutos que irão decompor-se e formar matéria orgânica rica em nutrientes. Além disso, as raízes das árvores

e plantas reduzem o desgaste do solo.

C E Os elementos naturais presentes em determinado lugar, como o clima, o relevo, o solo, a vegetação e a

hidrografia, não conseguem interagir, deixando de originar diferentes paisagens.

HISTÓRIA Leia o texto abaixo e responda às perguntas seguintes.

“Existem três espécies de governos: o republicano, o monárquico e o despótico [...]. O governo republicano é aquele no qual o povo

reunido, ou somente uma parte do povo, tem o poder soberano; a monarquia, aquela na qual um só governa, mas por meio de leis fixas e

estabelecidas; enquanto que, no despotismo, apenas um, sem leis e sem regras, arrebata tudo sob a sua vontade e seu capricho (...).

Existe, em cada Estado, três tipos de poderes: o poder legislativo, o poder executivo das coisas que dependem da vontade das

gentes e o poder executivo daquilo que depende do direito civil. Pela primeira, o príncipe ou magistrado faz as leis por um certo tempo ou

para sempre e corrige ou substitui aquelas que estão feitas. Pela segunda, faz-se a paz ou a guerra, enviam-se ou recebem os embaixadores,

estabelece-se a segurança, previnem-se as invasões. Pela terceira, punem-se os crimes ou julga-se as diferenças particulares.”

21. Cite a ideia central do texto.

22. John Locke foi um dos precursores do liberalismo político. Explique, em que medida, o pensamento de Locke se

opunha às monarquias absolutistas.

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23. Os monarcas que tentaram colocar em prática alguns princípios iluministas ficaram conhecidos como “déspotas

esclarecidos”. Escreva no espaço abaixo três medidas adotadas por estes monarca que revelem a influência do

iluminismo.

24. A razão iluminista apresenta-se aos seus adeptos como um instrumental crítico que se dirige a cada indivíduo naquilo

que possui de mais íntimo e essencial – sua consciência racional de ser humano. John Locke, Isaac Newton e René

Descartes, cada um à sua maneira, defendiam o uso da razão como meio de avançar no conhecimento. Assinale a

opção que não apresenta uma relação entre as ideias desses autores e a noção de razão.

A O estabelecimento da razão como um meio para a compreensão dos dogmas católicos, no intuito de recolocar a Igreja no centro da sociedade secular.

B Ao lado de Locke, o cientista inglês Isaac Newton afirmava que a ciência deveria descobrir leis universais e demonstrá-las de forma racional, ou seja, por meio da razão.

C É possível relacionar o experimento científico com o uso da razão; pois, ao utilizar o método racional de pensamento e o uso da reflexão, a razão passa a ser o ponto de partida de todo conhecimento.

D Os autores mencionados defendiam diferentes critérios de investigação, mas todos propunham que a razão exigia uma investigação rigorosa antes de afirmar que um conhecimento era verdadeiro ou falso.

E As ideias de Locke, Descartes e Newton em torno da razão espalharam-se pela Europa do século XVII e foram fundamentais para a eclosão do Iluminismo no século seguinte.

25. No século XVIII, o liberalismo surgiu como doutrina em matéria de política e economia. Na primeira, defendendo os

direitos dos indivíduos frente ao Estado; na segunda, defendendo a não intervenção do Estado na economia. Assinale a

opção que apresenta o nome de um dos maiores representantes dessa doutrina, bem como o nome da principal obra

dele.

A Rousseau – O contrato social.

B Montesquieu – O Espírito das Leis.

C Adam Smith – A origem da riqueza nas nações.

D John Locke – Carta acerca da tolerância.

E Thomas Malthus – Um Ensaio sobre o Princípio de População.