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PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998 O Ministro do Estado da Saúde interino, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 87, inciso II da Constituição, e Considerando as determinações da Lei nº 9431 de 6 de janeiro de 1997, que dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção pelos hospitais do país, de Programa de Controle de Infecções Hospitalares. Considerando que as infecções Hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação de assistência hospitalar, da vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, atinentes a seu funcionamento; Considerando que o capítulo I artigo V e inciso III da lei nº 8080 de 19 de setembro de 1990 estabelece como objetivo e atribuição do Sistema Único de Saúde (SUS), "a assistência as pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da Saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas". Considerando que no exercício da atividade fiscalizadora os órgãos estaduais de saúde deverão observar, entre outros requisitos e condições, a adoção, pela instituição prestadora de serviços, de meio de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, clientes, pacientes e dos circunstantes, (Decreto nº 77 052 de 19/01/1976, artigo 2º, inciso IV); Considerando os avanços técnicos-científicos os resultados do Estudo Brasileiro da Magnitude das Infecções Hospitalares, Avaliação da Qualidade das Ações de Controle de Infecção Hospitalar o reconhecimento mundial destas ações como as que implementam a melhoria da qualidade da assistência a saúde, reduzem esforços, problemas, complicações e recursos; Considerando a necessidade de informações e instrução oficialmente constituída para respaldar a formação técnico/profissional, resolve: Art. 1º Expedir na forma dos anexos I, II, III, IV e V, diretrizes e normas para prevenção e o controle das infecções hospitalares. Art. 2º As ações mínimas necessárias, a serem desenvolvidas, deliberada e sistematicamente, com vistas a redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções dos hospitais, compõe o Programa de Controle de Infecções Hospitalares. Art. 3º A Secretaria de Política de Saúde, do Ministério da Saúde, prestará cooperação técnica as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, a fim de orientá-las sobre o exato cumprimento, interpretação das normas aprovadas por esta Portaria. Art. 4º As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde poderão adequar as normas conforme prevê a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Art. 5º A inobservância ou o descumprimento das normas aprovadas por esta Portaria sujeitará o infrator ao processo e as penalidades previstas na Lei nº 6437 de 20 de agosto de 1977, ou, outra que a substitua, com encaminhamento dos casos ou ocorrências ao Ministério Público e órgãos de defesa do consumidor para aplicação da legislação pertinente (lei nº 8078/90 ou outra que a substitua).

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PORTARIA N 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998OMinistrodoEstadodaSadeinterino, nousodasatribuiesquelheconfereoartigo87, incisoII daConstituio, e Considerando as deterinaes da !ei n" #$%& de ' de (aneiro de #7, que dis)e sobre a obrigatoriedadeda anuteno )elos hos)itais do )a*s, de +rograa de Controle de Infeces ,os)italares-Considerando que as infeces ,os)italares constitue risco significati.o / sade dos usu0rios dos hos)itais,esua)re.eno e controle en.ol.e edidas de qualificao deassist1ncia hos)italar,da .igil2ncia sanit0ria eoutras, toadas no 2bito do Estado, do Munic*)io e de cada hos)ital, atinentes a seu funcionaento3Considerando que o ca)*tulo I artigo 4 e inciso III da lei n" 8585 de de setebro de #5 estabelece cooob(eti.oeatribuiodoSistea6nicodeSade7S8S9, :aassist1nciaas)essoas)orinter;diodeaesde)rooo, )roteo e recu)erao da Sade co a realirgo de assessoria / autoridade 0=ia da instituio e de e=ecuo das aes de controle deinfeco hos)italar-A-& ECCI,de.er0 ser co)osta )or )rofissionais da 0rea de sade, de n*.el su)erior, foralentedesignados-A-A Os ebros da CCI, sero de dois ti)osG consultores e e=ecutores-A-A-& 5 )residente ou coordenador da CCI, ser0 qualquer u dos ebros da esa, indicado )ela direodo hos)ital-A-% Os ebros consultores sero re)resentantes, dos seguintes ser.iosGA-%-& C ser.io ;dico3A-% A C ser.io de enferage3A-%-% C ser.io de far0cia3A-%-$ C laborat>rio de icrobiologia3A-%-@ C adinistrao-A-$- Os hos)itais co nero de leitos igual ou inferior a 75 7setenta9 atende os neros A-%-& e A-%-A-A-@- Os ebros e=ecutores da CCI, re)resenta o Ser.io de Controle de Infeco ,os)italar e, )ortanto,so encarregados da e=ecuo das aes )rograadas de controle de infeco hos)italar3A-@-& C Os ebros e=ecutores sero, no *nio, A 7dois9 t;cnicos de n*.el su)erior da 0rea de sade )aracadaA557duria9, atendidose qualquer dos ser.ios ou unidades do hos)ital, e atuar coo)erati.aente co os ser.ios de sade coleti.a3 %-&A-notificar ao Ser.io de 4igil2ncia E)ideiol>gica e Sanit0ria do organiso de gesto do S8S, os casos esurtos diagnosticados ou sus)eitos de infeces associadas / utiligica3@-&A estabelecer sistea de a.aliao e di.ulgao nacional dos indicadores da agnitude e gra.idade dasinfeces hos)italares e da qualidade das aes de seu controle3@-&% )lane(ar aes estrat;gicas e coo)erao t;cnica co os Estados, ?istrito Iederal e os Munic*)ios3@-&$ aco)anhar, a.aliar e di.ulgar os indicadores e)ideiol>gicos de infeco hos)italar-'- Rs Coordenaes Estaduais e ?istrital de Controle de Infeco ,os)italar, co)eteG'-& definir diretririos e Jotificaes'-& E CCI, de.er0 elaborar )eriodicaente u relat>rio co os indicadores e)ideiol>gicos inter)retados eanalisados- Esserelat>riode.er0serdi.ulgadoatodososser.iose/direo, )roo.endoCseseudebatenacounidade hos)italar-'-A O relat>rio de.er0 conter inforaes sobre o n*.el end1ico das infeces hos)italares sob .igil2ncia easalteraesdeco)ortaentoe)ideiol>gicodetectadas, becooasedidasdecontroleadotadaseosresultados obtidos-'-% S dese(0.el que cada cirurgio receba, anualente, relat>rio co as ta=as de infeco e cirurgias li)asreferentes /s suas ati.idades, e a ta=a ;dia de infeco de cirurgias li)as entre )acientes de outros cirurgies deesa es)ecialidade ou equi.alente-'-$Orelat>rioda.igil2nciae)ideiol>gicaeosrelat>riosdein.estigaese)ideiol>gicasde.eroseren.iados /s Coordenaes EstaduaisB ?istritalBMunici)ais e / Coordenao de Controle de Infeco ,os)italar doMinist;rio da Sade, confore as noras es)ec*ficas das referidas Coordenaes- +rograa de Controle de Infeco ,os)italarEJEKO I4!E4ELEM ?ES MOOS&-!a.age das os ; a frico anual.igorosa de todaa su)erf*cie das os e)unhos,utilis contatos que en.ol.a ucosas, sangueoutros fluidos cor)>reos, secrees ou e=crees-$- E la.age das os de.e ser reali