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Silvia F. Costa HC-FMUSP Silvia F. Costa HC-FMUSP O que esperar de uma CCIH O que esperar de uma CCIH

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Silvia F. CostaHC-FMUSP

Silvia F. CostaHC-FMUSP

O que esperar de uma CCIH

O que esperar de uma CCIH

INFECÇÃO ASSOCIADA A SERVIÇOS DE SAÚDE

Instituições de longa permanência

Hospitais de pacientes agudos.

Hospitais-dia e

Ambulatórios

O que esperar de uma CCIHO que esperar de uma CCIH

Controlar e prevenir as IAAS

Estrutura

Resultados Processos

Qualidade

Indicadores

O que esperar de uma CCIHO que esperar de uma CCIH

Àreas de apoio

Laboratório Microbiologia•Identificação correta

•Identificação precoce surto

Corpo clínico

CCIH

Iatrogenia?

Pode e deve ser prevenida?

Patógenos MR podem ser erradicados?

Como mudar o comportamento do PS?

INFECÇÃO ASSOCIADA A SERVIÇOS DE SAÚDE

INFECÇÃO ASSOCIADA A SERVIÇOS DE SAÚDE

Uma nova visão...Uma nova visão...Indicadores de

processos

NÃO INFECCIOSOS

EVENTOS ADVERSOS

INFECCIOSOS

Indicadores de EstruturaIndicadores de Estrutura

RDC 50

Área física

Pias Higiene das mãos

Expurgo

Diálise-água

Resíduo

Limpeza

Recursos Humanos

Àlcool-gel

0

1

2

3

4

5

6

Jan

Feb

Mar

Apr

May

Jun

Jul

Aug Sep

Oct

Nov Dec Jan

Feb

Mar

Apr

May

Jun

Rat

es/1

,000

pts

-day

s

BSI- MR Salmonella

1999

Taxa ICS Salmonella MR Unidade Neonatal - Hospital A

Julho 1998 - Maio 1999

1998

Surto

1,5/1.0000/1.000

p-value <0.001

Pessoa et al. J Pediat 2002; 141:381-7

Relação staff: paciente

Pre surto Durante surto• Enf: paciente 1:6.6 1:12

Causas do surto condições inapropriadas, superlotação baixa aderência as medidas de controle e prevenção IAAS

Pessoa et al. J Pediat 2002; 141:381-7

UTI-Hospital PrivadoUTI-Hospital Privado

UTI Tétano HC-FMUSP

Quarto isolamento Respiratório ICU-HC-FMUSP

Indicadores de ResultadosIndicadores de Resultados

Tipo de Hospital

SC

ICS

MR

Usar para Intervenção

Visar Redução das Taxas

Feedback de taxas de MRSAFeedback de taxas de MRSA50% redução de MRSA

Durante 15 meses: 1.0 para 0.5 casos/1.000 pt dias

Equipe médica dos pacientes com MRSA contatada:

Higiene das mãos (verbal e notas)Apresentações mensaisCulturas periódicas das mãos

Nettleman MD AM J Med 1991; 19 (suppl):228

Indicadores de processoIndicadores de processo

Padronização

Observação: aderência as medidas de controle e prevenção

Feedback

Indicadores de Processo

Higiene das mãos

ICSICS

VAPVAP

ISSISS

Uso de antibiUso de antibióóticotico

Pittet et al, Arch Intern Med 1995. 155. 1177 84Wenzel Emerging Infect Dis 2001. 7 174 77

Higiene das mãos Higiene das mãos

• Não é novidade.......

Adesão Higiene das mãos Adesão Higiene das mãos Hospitais USA e EuropaHospitais USA e Europa

1. Gould D, J Hosp Infect 1994;28:15-30. 2. Larson, J Hosp Infect 1995;30:88-106.3. Slaughter S, Ann Intern Med 1996;3:360-365 4. Watanakunakorn C, Infect Control Hosp Epidemiol 1998;19:858-860 5 Pittet D, Lancet 2000:356:1307-1312

Ano do Estudo Taxa de Adesão Unidades1994 (1) 29% Geral and UTI1995 (2) 41% Geral1996 (3) 41% UTI1998 (4) 30% Geral2000 (5) 48% Geral

Indicador de Processo

Neurocirurgia

z 47 pacientesz 27 colonizados por

Acinetobacterou Pseudomonas sensíveis

z 5 colonizados por agentes resistentes

z 12 colonizados: Tiveram infecção

z 8 com infecção: Morreram

Infecções Hospitalares

COMO EVITÁ- LAS?

• UTIs de Neurocirurgia• 78 profissionais avaliados• Conhecimento sobre a transmissãode bactérias multirresistentes:

• Médicos: 90%• Enfermeiros: 88%• Auxiliares enfermagem: 75%

• Aderência a Higiene das mãos (482 oportunidades avaliadas)

• Médicos: 32%• Enfermeiros: 46%• Auxiliares enfermagem: 38%

Higiene das mãos

• Por que é baixa?

• Por que não afeta o comportamento?

• Medida simples ......

Observação, introdução novo produto, campanha,

comparação controle histórico

Campanha Higiene das mãosDispensadores álcool-gel

Cada porta

Campanha 4 semanas (aulas-cartazes e notas)

Durante a campanha 60% (76/126)

2 meses após 52% (p=0.62)

Muto Ca et al. Am J Infect Control 2000; 28:273-6:

Indicadores de EstruturaBarreiras para Higiene das mãos

Indicadores de EstruturaBarreiras para Higiene das mãos

• Suplementos inacessíveis

• Perda de tempo

• Disponibilidade e conveniência

• Número inapropriado de funcionários

• Super lotação• Efeitos adversos dos produtos

• Uso de luvas

Métodos para promover a higiene das mãos

Métodos para promover a higiene das mãos

• Educação

• Observação e feedback

• Controle do consumo dos produtos

• Educação dos pacientes

• Disponibilidade de produtos e pias

• Evitar super lotação e número reduzido de funcionários

Como melhorar a aderênciaComo melhorar a aderência

Intervenção EducacionalIntervenção Educacional

• Recomendado

• Categoria IA

Intervenção Educacional IC-HC 2002

QUESTIONÁRIO

Número de funcionários:

05 Médicos Assistentes;

10 Enfermeiros

24 Aux. Enf;

36 Residentes;

10 Questões Respostas corretas: 17%-100%

IntervençãoIntervenção

• Discussão dados do questionário e observação

•Discussão das taxas

•Aula higiene das mãos

•Padronização condutas

•Cartazes e etiquetas

Lobo R e Costa SF. Am J Infect Control. 2005 Mar;33(2):83-7.

Comparação da inserção do CVC prée pós intervenção educacional

Comparação da inserção do CVC prée pós intervenção educacional

Evento Pré-intervenção Pós-Intervenção PX2

Inserção CVC

Degermação PVPI degermante 0/22 22/22 (100%) <,001

Manipulação CVC

Lavagem das mãos antes 2/42 (5%) 28/46 (55%) <,001

Desinfecção álcool 70% 14/41 (34%) 43/46 (90%) <,001

Curativo

Antissepsia com PVPI alcoólico 1/31 (3%) 31/31 (100%) <,001

Lavagem das mãos após 8/ 31 (26%) 18/31 (58%) 0,010

Lobo R and Costa SF . Am J Infect Control. 2005 Mar;33(2):83-7.

Etiqueta no CVCEtiqueta no CVC

Lobo R and Costa Sf.Am J Infect Control. 2005 Mar;33(2):83-7.

ICS-CVC 1.000 CVC-dias UTI Clínica Médica HC-FMUSP

ICS-CVC 1.000 CVC-dias UTI Clínica Médica HC-FMUSP

30

11,712,3

25,6

20,0

11,7

13,1

14,014,1

94 95 96 97 98 99 2000 2001 2002

25

20

15

NNISS 90%

NNISS 50%

10

5,20

10,00

10

5

0

NHSN-2006NHSN-2006

Edwards et al. Am J Infect Control 2007;35:290-301

Taxa ICS UTI-Clínica MédicaHC-FMUSP 2002-2007

Taxa ICS UTI-Clínica MédicaHC-FMUSP 2002-2007

05

1015202530

Jan0

1-Jul0

2

Aug/02

-Jan0

3Fev

03-Jul0

3

Aug03

-Jan0

4Fev

04- Ju

l04

Aug04

-Jan0

5Fev

05- Ju

l05

Aug05

-Jan0

6Fev

06-Oct0

6no

v/06

dez/0

6jan/0

7fev

/07mar/

07ab

r/07

mai/07

jun/07

CVC-BSI-cvc-dayCVC-BSI-pte-day

Programa educacional

Tolerância zeroTolerância zero

Reduzir

Prevenir

Planejamento Estratégico

Relação com o administrador

Quem paga a conta???Quem paga a conta???

Custo IAAS

144 pts ICS 144 pts sem ICS P

Tempo Hospitalização 15.5 ( 8-26) 12 (7-18.5) 0.003

Custo 85.137 67.879 0.02

Média 2 dias extras

Custo dólares 12.321

Morte Hospitalização: OR 2.64 IC 95% 1.40-5.29

Laupland KB et al. J Hosp Infection 2006;63:124-32.

Custo-efetividade controle MRSACusto-efetividade controle MRSA

• Cultura de vigilância e precaução de barreira

• Surto Unidade Neonatal

• 10.5 meses

• 18 pts colonizados e 4 infectados

• $ 68.637

• Surto unidade neonatal

• 75 bacteremias e 18 óbitos $ 1.306,600

Karchmer et al. J Hosp Infect 2002; 51:126-32

Qualidade de Atendimento Hospitalar

Qualidade de Atendimento Hospitalar

Acreditação

Qualidade serviço terceirizado

Hospital sentinela

Campanhas 100 mil vidas

Acreditação e QualidadeAcreditação e Qualidade

Padronização

Produtos

CM

CC

Antibióticos

Rotinas: limpeza e resíduo

Qualidade do atendimento

DesafiosConhecer a realidade local

Reduzir

Prevenir