carta de princípios escolares para um mundo sustentável | 3a cre/sme-rio

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proposta para Carta de Princípios Escolares para um Mundo Sustentável elaborada, coletivamente, pelo Grupo de Trabalho da E/3ªCRE, no encontro do dia 15/09, no período da tarde, no Fórum "Sustentabilidades e a sala de aula: valores éticos e formação cidadã", nos dias 14 e 15 de Setembro de 2011.

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CARTA DE PRINCÍPIOS ESCOLARES PARA UM MUNDO SUSTENTÁVEL

Em face do evento mundial “Rio + 20”, nós, professores, diretores, funcionários

administrativos, pais e alunos da comunidade escolar da Rede Municipal de Ensino

Fundamental da Cidade do Rio de Janeiro, oferecemos nossa contribuição para que, a partir

da escola, possamos reconstruir hábitos e valores humanos e, com isso, ajudar a transformar

as sociedades, levando-nos a um mundo efetivamente sustentável sob os aspectos cultural,

econômico, político e social. Em uma única expressão: uma transformação sustentável

socio-ambientalmente. Para tanto, a partir de um fórum realizado em setembro de 2011 e de

discussões que envolveram todas as unidades escolares, construímos 20 Princípios Escolares

para um Mundo Sustentável, os quais propomos que sejam devidamente incorporados às

práticas escolares nos próximos 10 anos. A rede deve instrumentalizar os profissionais de

educação para que seja possível o conhecimento da realidade dos nossos alunos, para efetivar

a sustentabilidade caso escola. A cada um dos Princípios abaixo listados, estrategicamente

pensados, corresponde um conjunto de ações, taticamente propostas, a serem executadas. As

referidas ações seguem em anexo a esta Carta.

Princípio 1

Toda escola deve se comprometer a envolver a comunidade escolar (professores, diretores,

funcionários, pais e alunos), sistematicamente em atividades socialmente responsáveis e

ambientalmente sustentáveis.

Princípio 2

Toda escola deve ser estruturalmente adequada em seus recursos físicos e humanos a fim de se

concretizar projetos e procedimentos vinculados a sustentabilidade.

Princípio 3

Toda escola deve ter disponíveis, na maior medida possível, materiais, equipamentos e

maquinários que tenham sido produzidos por reciclagem ou re-uso.

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Princípio 4

Toda escola deve contemplar, em seu Projeto Político Pedagógico, formulações teóricas e

propostas didáticas que direcionem as ações escolares para um ambiente sustentável.

Princípio 5

Toda escola deve estar aberta aos conhecimentos, propostas e parcerias com instituições

sociais atuantes públicas e privadas, que a ajudem a cumprir os princípios do Projeto Político

Pedagógico, vinculados a idéia de sustentabilidade.

Princípio 6

Toda escola deve ser uma referência cultural, de hábitos e valores sociais, voltados para a busca

de uma sociedade mais responsável e ambientalmente sustentável.

Princípio 7

Toda escola deve servir como um local de construção coletiva de conhecimento para que o

mundo do século XXI se torne, efetivamente, sustentável em todos os aspectos.

Princípio 8

Toda escola deve materializar em seu Projeto Político Pedagógico ações concretas a partir dos

conhecimentos, que construam uma sociedade sustentável que transcenda seus muros físicos e

simbólicos.

Princípio 9

Toda escola deve desempenhar seu papel como agente educativo social, voltando-se para

idéias de cooperação, visando à valorização e universalidade étnica e cultural. Intolerância gera

degradação social e ambiental.

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Princípio 10

Toda escola deve contribuir para que os equipamentos coletivos de vivência, móveis ou

imóveis, no campo ou na cidade, sejam acessíveis a todos. A acessibilidade é uma atitude

socialmente sustentável.

Princípio 11

Toda escola deve atuar no sentido de contribuir para a melhoria da condição humana,

incentivando ações voltadas para o conhecimento, gerador de ações sociais ambientalmente

sustentáveis.

Princípio 12

Toda escola deve manter-se permanentemente aberta à reflexão recorrente de seu currículo, de

modo a dotá-lo de atualidade conceitual.

Princípio 13

Toda escola deve manter-se permanentemente aberta à reflexão de seus procedimentos e

praticas relativas à nova cultura social de sustentabilidades.

Princípio 14

Toda escola deve incentivar ideais e práticas que visem novos padrões de consumo, mais

cooperativos às relações sociais, propondo a reflexão ao consumo responsável, e uma produção

não predatória e ambientalmente sustentável.

Princípio 15

A escola deve estar mobilizada a pesquisar, organizar, discutir e apresentar possíveis

modificações em leis e atos normativos das diversas esferas de governo, articuladas às ações

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pedagógicas, que influenciam na vida do cidadão comum.

Princípio 16

A escola deve se mobilizar para acolher os responsáveis através de encontros que promovam

discussões sobre as reais contribuições que cada um pode dar para uma vida sustentável.

Princípio 17

Toda escola deve ter garantido o direito a recursos técnicos, administrativos, econômicos e

pedagógicos de órgãos governamentais que possibilitem a viabilização da sustentabilidade

enquanto parte planejamento pedagógico.

Princípio 18

A escola deve ser proativa e buscar compartilhar o conhecimento produzido no viés da

sustentabilidade com as outras escolas da rede, trocando experiências, criando um ambiente de

sinergia em práticas sustentáveis.

Princípio 19

A escola deve implementar mecanismos de acompanhamento e avaliação das ações

desenvolvidas nos projetos, validando o conhecimento.

Princípio 20

Toda escola deve se comprometer em rever em um período definido os princípios aqui

relacionados, com o objetivo de avaliar os resultados e reformular ações caso necessário.

Princípio 21

A escola deve elaborar projetos que contemplem a inclusão de pessoas com deficiências

garantindo a participação na comunidade e em seu grupo social.

REPRESENTANTES E/3ªCRE:

- MÁRCIO DA ROCHA FRANCELLINO – 8679 7223 – [email protected]

- MARIA DAS GRAÇAS B P BORGES – 9863 8063 – [email protected]

- WALACE DA SILVA SOUZA – 9290 6157 – [email protected]