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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO 3ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA DE INFORMÁTICA E TECNOLOGIA

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Colet^nea com textos produzidos pelos professores participantes do Curso on line da 3a. CRE, sobre Tecnologia na Educação.

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Page 1: Coletânea de Textos - Curso On Line 3a. CRE

COLETÂNEA DE TEXTOS PRODUZIDOS PELOS PROFESSORES PARTICIPANTES DO CURSO ON LINE

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOSUBSECRETARIA DE ENSINO3ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃOASSESSORIA DE INFORMÁTICA E TECNOLOGIA

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Coletânea de textos elaborados pelos professores participantes do Curso on Line “Refletindo sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação”, coordenado pela Equipe da E/SUBE/3ª

CRE Assessoria de Informática e Tecnologia. 2012.

Trabalho final realizado para conclusão do Curso na Plataforma Moodle da 3ª CRE no 1º semestre de 2012 < www.cre03.com.b/cursos >.Os textos e imagens foram publicados com a autorização dos autores.Agradecemos os professores que autorizaram a divulgação dos seus trabalhos e parabenizamos a todos pela conclusão do Curso.

Coordenação

Profª Andréa [email protected]

Profª Luciene [email protected]

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOSUBSECRETARIA DE ENSINO3ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃOASSESSORIA DE INFORMÁTICA E TECNOLOGIA

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Nome da atividade: Produção de Texto utilizando tecnologiasTecnologias utilizadas: Câmera digital e computadorEscola Municipal: Isabel MendesTurma de: 3º anoAno: 2012Professora: Adriana Miro de Araújo

Relato de experiência

A minha formação como professora foi no Curso Normal e Licenciatura Plena em Matemática.

Entrei para a Rede Municipal em 2001.Percebo a importância das tecnologias para a aprendizagem, pois há

muito interesse dos alunos e a aprendizagem é mais rápida.A leitura e a produção de texto são muito importantes e devem ser

trabalhadas. Pensando em oferecer mais uma linguagem para a consolidação da leitura e da produção escrita, elaborei e realizei a atividade que descrevo agora.

O tema das aulas era o Meio Ambiente, a Sustentabilidade, principalmente com a Rio +20. O interesse dos alunos era muito grande.

Escolhi um livro “Sem fim, sem começo... Essa história eu conheço, de Nelson Albissú. Conta do Nascimento, crescimento e envelhecimento de uma planta e são narrados com suavidade e carinho. O ciclo da vida que se renova diariamente é o enredo mágico desta obra.

Comecei com a roda de leitura e contei a história, depois pedi que os alunos contassem novamente. Houve um processo de contação e reconto da história, eles fixaram temas centrais da narrativa e também desenvolveram um pouco mais da linguagem oral.

Dando prosseguimento à atividade, pedi que formassem grupos de quatro alunos, para produzirem textos recontando a história.

Em outra aula, os alunos digitaram seus textos, utilizando os dois computadores da Sala de Leitura. Foi utilizada a estratégia de monitoria, na qual um aluno ajudou o outro em suas necessidades. Esta atividade se prolongou um pouco, pois a escola não dispõe de laboratório de informática.

Os alunos se interessaram muito, pois além de produzirem textos, estavam utilizando uma tecnologia que interessava muito.

Em outro momento fiz com eles a correção ortográfica e eles digitaram outra vez corrigindo o que estava errado. Neste momento trabalhamos estrutura de texto, pontuação, ortografia, coesão e coerência.

E para finalizar, eles ilustraram seus textos e elaboramos lindos cartazes.Todo o processo foi registrado através de fotografias e filmagem,

conforme se pode visualizar abaixo:

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NOME DA ATIVIDADE: Oficina de brinquedos com escrita espontânea.TECNOLOGIAS UTILIZADAS: Computadores.ESCOLA MUNICIPAL: Oswaldo Cruz.TURMA DE: Ensino Fundamental.ANO: 2012.PROFESSOR (A): Alessandra Pereira de Lima.

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Quando iniciei o curso de Formação de Professores no ano 1999 (Ensino Médio), já se sabia que o mundo se transformava rapidamente e usar tecnologias era uma necessidade “gritante” no auxílio ao desenvolvimento de nossos alunos.

Ao iniciar a faculdade no ano de 2005, a tecnologia já era algo essencial no ambiente escolar. Ao ingressar na Rede Municipal como professora, notei que as crianças também estavam inseridas neste mundo digital, onde as informações passavam a ser transmitidas com uma velocidade incrível.

Nossos alunos, atualmente, costumam ser fascinados por jogos de vídeo games, Orkuts, Facebooks e tudo mais que o digital pode lhe oferecer de lúdico e divertido. E foi pensando nisto que resolvi aproveitar o Rio + 20 para propor um trabalho que descreverei abaixo.

Em um primeiro momento, trabalhei o Caderno Pedagógico que falava sobre o assunto. É importante ressaltar que as opiniões dos alunos sempre eram destacadas, assim como, seus hábitos e atitudes.

Em seguida, os alunos foram criando frases para compor mais uma página do nosso blocão. E foi assim que surgiu a ideia da oficina de brinquedos com garrafas PETS.

Quando fiz a proposta para os alunos de confeccionarmos brinquedos utilizando materiais recicláveis e, em seguida, irmos para a sala de informática fazermos uma produção de texto (chamei de cantinho da escrita espontânea) a alegria foi geral.

É claro que não desenvolvi tantas ideias em apenas uma aula. Mas sim, em uma semana, pois acabava de nascer um projeto gerado com a participação dos alunos.

Logo no outro dia, fazíamos vários brinquedos de PETS: vai e vem, aranhas, porquinhos etc.

Quando acabamos de confeccionar os brinquedos, começamos a destacar seus nomes e palavras importantes sobre os temas: Meio Ambiente, Sustentabilidade e Reciclagem. Conversamos muito sobre as sílabas que as formava e pensávamos em novas palavras que pudéssemos formar com as sílabas destacadas.

No outro dia, fomos para a sala de informática. Lá deixei que os alunos fizessem palavras, frases ou até mesmo pequenos textos espontaneamente sobre o que tínhamos feito nos dias anteriores.

O resultado foi gratificante e até surpreendente. Várias palavrinhas surgiam nas telas dos computadores e até mesmo quem não conseguia escrevê-las me chamava para falar sobre o que tinha aprendido e pedia ajuda para digitá-las.

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Esta foi uma semana de projetos, que desenvolvi com crianças do Primeiro Segmento, especificamente com uma turma de segundo ano.

Sempre acreditei que as tecnologias são fundamentais para a motivação no processo ensino-aprendizagem e, após esta semana, concretizo ainda mais este pensamento.

Meus alunos perguntam frequentemente quando retornaremos ao laboratório, respondo que brevemente.

Enfim, planejar e executar essas atividades não é nada fácil, muitas vezes, nos faltam recursos e até mesmo tempo, levando em conta que temos muitos conteúdos para dar conta. Mas é algo que possui um resultado valioso, onde cabe a nós professores fazer um balanço entre a relação custo-benefício. Garanto que os benefícios são surpreendentes.

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NOME DA ATIVIDADE: Conservação do meio ambiente - Atividade sobre a Rio +20TECNOLOGIAS UTILIZADAS: computador - datashowESCOLA MUNICIPAL: Helio SmidtTURMA DE: 1º ano do Ensino Fundamental – Turma 1.102ANO: 2012PROFESSOR (A): Ana Cristina Pimentel Machado

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Na semana da conferência Rio + 20 recebemos uma apostila para trabalhar com os nossos alunos. Um dos objetivos era debater com as crianças vários assuntos que envolvem a conservação do meio ambiente. Antes de utilizar o livro apresentei para a turma vários vídeos da internet que mostram a beleza do meio ambiente, valorizando a natureza do planeta. (Usei o datashow que tenho na sala para reproduzir os vídeos).

http://www.youtube.com/watch?v=pzY5ICiPKz0&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=qx81nQ12w_A&feature=fvwrelOs alunos ficaram encantados com os vídeos.Dando prosseguimento às atividades da apostila, tirei a foto de uma

página onde aparecem vários peixinhos com a música folclórica ¨O peixe vivo¨ e coloquei no computador para visualizar no datashow. Assim ficaria mais fácil para eles acompanharem a letra da música de forma diferente.

Lemos o texto e cantamos a música. Depois conversamos sobre os lugares onde os peixes vivem e como eles vivem. Coloquei a música no computador e acompanhamos o som apontando a direção da leitura no quadro projetado.

Falamos sobre as águas, sua utilidade e o que poderíamos fazer para preservar a água no nosso planeta. Registramos tudo no blocão. Depois montamos um livro com a utilidade da água. Distribui para cada aluno uma folha para escrever uma frase e desenhar o que quisessem sobre a água. Como as crianças estão em fase de alfabetização fui auxiliando um por um para escrever.

No final do dia contei uma história sobre o fundo do mar e após esta atividade minha estagiária montou vários peixinhos de dobradura junto com os alunos. Enquanto isso, eu confeccionava um painel para por na exposição do pátio da escola. Este painel foi feito com tinta guache, carimbando a mão dos alunos e transformando em lindos peixinhos no fundo do mar.

Os alunos adoraram a atividade e se divertiram cantando com seus peixinhos. No dia seguinte assistimos ao filme “Procurando Nemo”.

Esta foi apenas uma das atividades que ficou interessante em virtude de ter usado alguns recursos tecnológicos. Venho tentando fazer uso destes recursos na sala de aula. E atualmente ficou mais fácil acessar este material, pois quando preciso ele está ali, à minha disposição, basta saber como usar e quando usar.

Com o uso das novas tecnologias o ambiente escolar ficou mais interessante. Os alunos interagem mais e tem mais prazer em assistir as aulas. Nós professores podemos recorrer a vários sites na internet, vídeos e apresentá-los a nossa turma. Podemos tirar fotos e depois reproduzir para que eles assistam.

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Na minha última reunião de pais coloquei um vídeo com um fundo pedagógico par eles assistirem. Meu objetivo era passar, de forma lúdica, uma mensagem sobre a atenção que devemos dar aos nossos filhos. Usei a história da Bia Bedran – Macaquinho sai daí - os pais gostaram, o vídeo é animado e consegui transmitir o meu recado usando a tecnologia na sala.

O uso das tecnologias permite várias situações de aprendizagem. Nós professores temos que aprender a usar, buscando novos mecanismos, teremos em nossas mãos um ótimo instrumento para revolucionar as nossas aulas, enriquecer e ampliar o universo dos nossos alunos no ambiente escolar.

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NOME DA ATIVIDADE: Caça ao mosquito da DengueTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Datashow, notebook, caixa de somESCOLA MUNICIPAL: CRECHE MUNICIPAL(03.28.602) Tia AndrezaTURMA DE: Berçário (1 a 2 anos)ANO: 2012PROFESSOR (A): Andrea Carla Souto Guimarães

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Desde que comecei a trabalhar como Professora Articuladora (2008), venho introduzindo o uso das tecnologias mais modernas no planejamento para ampliar, facilitar e diversificar o acesso às informações e enriquecer as atividades na creche.

Quando pensamos em uma turma de bebês, nos vêm logo a pergunta: “ Que atividades podemos desenvolver com eles, utizando as tecnologias?”

O mais comum é vermos o rádio com as músicas infantis ou acalantos. A TV com o DVD também são mais utilizadas. Porém, sinto-me muito desafiada a utilizar recursos diferentes ou formas diferentes com eles. Percebo que, a cada dia, domino um pouco mais o uso dos equipamentos e aprimoro dando-lhes mais funcionalidade, auxiliando muito o nosso trabalho.

Com as nossas crianças, tão pequenas, algumas pessoas acham difícil consegirmos desenvolver Projetos e vermos o resultado deles no dia-a-dia! Nesse sentido, a tecnologia é a parceira fundamental, pois traz para o mundinho da sala de atividades o MUNDO todo! Selecionamos o conteúdo pertinente e damos vida aos nossos sonhos...

Trabalhando o Projeto: “Sai doença, do nosso Planeta!” tratamos sobre diversos assuntos relativos ao Meio Ambiente, inclusive a Dengue. Como propomos sempre as atividades de forma lúdica, levei para a sala do berçário o datashow, meu notebook e a caixa de som para mostrar-lhes algumas imagens e videos sobre a Dengue. Abordamos a transmissão, as formas de evitar a proliferação do mosquito e os sintomas com muita brincadeira e conversa. Quando projetei a imagem do mosquito na tela alguns bebês iniciaram o movimento de bater na tela para pegar o mosquito falando: “Sai!” Aproveitei a situação e iniciei o jogo de caça ao mosquito. Comecei a andar pela sala com a imagem, projetando-a nas paredes, no teto, no chão e em alguns brinquedos, incentivando-os a pegarem o mosquito. Foi uma experiência bem enriquecedora, que depois pode ser ampliada em outros dias com a projeção da imagem num caminho. Eles deveriam fechar a imagem antes do mosquito (fêmea) projetado entrar para colocar os ovinhos.

Essas atividades foram filmadas, fotografadas e passadas pra eles assistirem-nas e “comentarem “, dentro de suas limitações na linguagem oral ainda.

Pudemos perceber o quanto sentiram-se estimulados e felizes. Seu vocabulário foi ampliado, pois já os observamos falando do “moquito”, “sai”, “pega”, “fecha” e daí partimos para muitas outras atividades com eles, até chegarmos à Gincana contra Dengue. Quando aparecia na tela o coleguinha ou eles próprios, vibravam e tentavam pronunciar seus nomes.

Essa Gincana foi um sucesso! No Dia Mundial do Meio Ambiente, organizamos as turmas dividas em 3 cores (vermelho, azul e amarelo) e

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desenvolvemos várias tarefas com eles no parquinho, por equipe, marcando tempo para realizá-las e anotando no blocão. No fim da Gincana, montamos o placar com fotos das atividades impressas e as cores das equipes, pintadas na cor respectiva.

Uma das atividades para o berçário, na Gincana, foi a caça aos mosquitos, dessa vez impressos e colados em diversos locais do parquinho. As crianças tinham que pegar o mosquito e nos entregar para marcarmos ponto. Outra atividade proposta ao berçário foi a de fechar a caixa d’água antes que a “mosquita” entre.

A cada dia ampliamos o uso das tecnologias e estamos começando a verificar a possibilidade de oportunizarmos o uso destes recursos pelas próprias crianças. Precisamos adquirir mais equipamentos em condições de uso e criarmos um espaço para esse tipo de atividade, que poderá ser desenvolvida pela Professora Articuladora e/ ou Professoras de Educação Infantil, que demonstrem perfil para esse trabalho.

Transformar o trabalho e aprimorá-lo, reciclar nossos conhecimentos e práticas deve ser o objetivo a ser alcançado.

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NOME DA ATIVIDADE: Trabalhando as vogais de uma forma divertidaTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Programa Pé-de- VentoESCOLA MUNICIPAL: Oswaldo CruzTURMA DE: 101 e 1102ANO: 2012PROFESSOR (A): Angela Borges da Costa

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Quero relatar aqui um pouquinho da minha história como professora e repassar um pouco da minha experiência com meus pequenos. Tenho 29 anos, e trabalho com Alfabetização e Educação Infantil há 11 anos. Entrei para a Rede no ano passado e tenho gostado muito de tudo que tenho vivenciado e aprendido. Fiz o curso Normal com aquela vontade de menina normalista de mudar o mundo, contruir laços afetivos com os alunos, etc. Foi uma época maravilhosa e no último ano do Curso de Formção de Professores do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, tive a grande oportunidade de fazer estágio em uma turma do antiga Progressão, durante um ano, onde pude aprender muito e reafirmar minha vontade em ser professora. Assim que me formei, fui professora durante 10 anos em uma creche particular, creche essa onde obtive experiência como profissional e me fez reafirmar tudo o que queria.

Havia nessa creche turmas com pequenas quantidade de alunos e logo de imediato, tive a oportunidade de alfabetizar as crianças, pois ainda havia a Classe de Alfabetização. Poder acompanhar a descoberta da leitura e da escrita é uma experiência única e que não tem preço. Nessa Instituição, pude também aprender muito: procurei estudar, me formei na faculdade de Letras e como sempre curiosa, lendo artigos, livros tanto de Alfabetização quanto de Educação Infantil, tive a oportunidade de auxiliar e aprender com as outras professoras também, trabalhando como coordenadora pedagógica dessa Instituição durante 8 anos. Aos 6 anos na coordenação, senti a necessidade de aprofunar meus estudos e resolvi fazer uma especialização Lato Sensu em Psicopedagogia: me surpreendi com tudo o que aprendi e com as trocas de experiências com as colegas de classe e com os professores. Me deixou mais segura e certa do que queria: trabalhar na Rede Municipal do Rio de Janeiro. A minha vontade de “fazer acontecer” e de tentar mudar, contruir, auxiliar, cuidar, criar, cresceu ao entrar na Rede.

Ao me apresentar na escola, tive a oportunidade de escolher, conversando com a diretora adjunta da escola na época, a turma que eu me identificava mais e pude trabalhar com o Primeiro Ano do Ensino fundamental. Foi um privilégio, pois participei do projeto Alfabetizando e Letrando, no qual fui acompanhada pela Aglaia Paiva, minha professora itinerante desse projeto e que me apresentou o Alfabeclicando, um programa que me auxiliou e muito na aquisição da leitura e da escrita. Para que não dependéssemos de Internet e Cd’s, Aglaia gravou os programas para utilização em todas as máquinas do laboratório de Informática da escola, o que facilitou até mesmo o uso com os alunos, pois podíamos acessá-lo diretamente na área de trabalho.

Neste ano, continuei com a turma do Primeiro Ano e estou na escola também na parte da tarde: resolvi sair da instituição particular e ter a dupla regência na Rede, e estou assim trabalhando com as turmas 1101 e 1102 na Escola Municipal Oswaldo Cruz; são turmas totalmentes diferentes e que,

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tenho que ter um trabalho diferenciado não somente com cada aluno, mas até pela clientela que diferencia as duas turmas.

Tenho utilizado neste ano o programa Pé de Vento, o qual tem sido, assim como o Alfabeclicando no ano passadao, uma ferramenta muito interessante e de auxílio primordial para essa fase tão importante na vida de nossos pequenos que é a Alfabetização.

As crianças ficaram fascinadas com os efeitos sonoros, os sinais de trânsito, e a história inicial de Marcelo e Bia, indo para a floresta com o redemoinho! O bicho preguiça os encantou! E, a cada momento que era dito que ganhou um prêmio, nossa, era muita emoção! Eles se sentiram privilegiados em ajudar a onça pintada com as cores. Foi muito divertido deixar a onça na moda. A relação de cores com quantidades e o estímulo dado pela locução do programa educativo são excelentes.

O êxito do estudo e o reconhecimento das vogais foi, com certeza, com o auxílio deste programa. O encaixe do quebra-cabeça foi muito divertido, assim como a preparação da salada de frutas. A conscientização sobre a conservação do meio ambiente e a participação do Saci para a proteção da floresta foi fantástico!

Só tenho elogios a fazer dos meios que auxiliam a nossa prática pedagógica. As novas tecnologias facilitam, auxiliam e enriquecem nossas aulas, fazendo com que se tornem interessantes e divertidas, aproximando nossos alunos do futuro e fazendo com que a criança tenha diversos meios facilitadores para a sua aprendizagem; Assim sendo, podemos, através de recursos tecnológicos proporcionar diversas possibilidades, para que nossos alunos obtenham uma aprendizagem significativa e prazerosa.

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NOME DA ATIVIDADE: A Essência da InclusãoTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Programa Pé-de- VentoESCOLA MUNICIPAL: Rio Grande do SulTURMA DE: Sala de RecursoANO: 2012PROFESSOR (A): Berta Paixão

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃOA Essência da Inclusão

Professora Berta PaixãoEspecialista em Atendimento Educacional Especializado-AEEAtuação em Sala de Recurso Multifuncional-SRM

JUSTIFICATIVAHá tempos convivemos com a realidade da globalização e da virtualização

e suas consequências nas transformações da dinâmica das experiências humanas de informação, comunicação e interação sendo assim, se faz imperativo praticar a educação na logística desta dinâmica em que as tecnologias possibilitam ao humano o rompimento das estruturas organizacionais de espaço e tempo reformulando a secular organização do espaço escolar. Em essência, aponto neste trabalho para o uso sem temor de recursos didático-pedagógicos em consonância com os recursos tecnológicos atualizados inseridos em um planejamento que se faz reflexivo sobre a ação pedagógica que fundamente o papel de seus profissionais e valorize suas qualificações, que amplie a participação de cada aluno, e ainda busque o uso consciente das novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) na educação pelo caráter emergencial de vislumbramento destes como elementos fundamentais para a reconquista da escola pela essência de seus objetivos primários e naturais: a viabilização deste espaço pela construção e reconstrução de novos saberes.

OBJETIVO Implantação da proposta de Educação Bilíngue (Língua Brasileira de

Sinais- LIBRAS e Língua Portuguesa) em um processo dinâmico de desenvolvimento e aprendizagem numa perspectiva de trabalho significativo e contemporâneo com a linguagem de forma interativa e contextualizada que considere e valorize o conhecimento produzido pela Pessoa Surda (PS).

DESENVOLVIMENTOO panorama da educação mundial passa por profundas e radicais

mudanças demonstrando as influências imutáveis das tecnologias, sobretudo no que se refere ao avanço mundial da educação de alunos com deficiência. Neste trabalho me dediquei a uma proposta inclusiva e abrangente, porém com destaque na educação de surdos.

Atualmente os alunos, e nestes incluo os alunos surdos, exigem que os profissionais ressiginifiquem suas representações. Para a PS este ressignificado compreende o domínio da LIBRAS, o conhecimento da cultura surda e as metodologias adaptadas de trabalho pelos seus valores decisivos

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ao acesso curricular. Para os professores do AEE que atuam de forma direta nesta demanda é fundamental perceber que como todo processo, este ainda suscita dúvidas em especial no que se refere aos diversificados, porém não sempre claros e simples processos do FAZER.

RELATO DE AÇÕES PEDAGÓGICASMotivada pela proposta e possibilidade do uso de diferentes tecnologias,

impulsionada pelo conhecimento a habilidades multimídia de meus alunos e ainda apoiada por meus colegas de trabalho, após fundamentação teórica e prática, oportunizei renovadas atividades acadêmicas buscando o desenvolvimento da expressão dos discentes em seu âmbito maior pela intensificação do uso da LIBRAS e com a participação ativa dos alunos incluídos vendo estes como sujeito participativo, como ator/autor/produtor promovendo os devidos registros em vídeos para observação, análise e debate pelo grupo envolvidos na realização da atividade assim como a divulgação destas. Destaco aqui a importante percepção da educação bilíngue pelo viés de diferentes interfaces que inserem sua proposta viabilizando assim que outros sujeitos exerçam seu papel na difusão da Libras descentralizando-a da figura do(s) professor(s) e dos alunos surdos democratizando-a significativamente por toda a estrutura social.

Busquei estimular a expressão cultural e artística pela manipulação de diferentes ferramentas viabilizando a sistematização da expressão gestual, textual, visual e promovendo sua divulgação em caráter comunicativo em exposições virtuais através da captura de imagens fotografadas e filmadas para construção de vídeos, blogs, banco de dados de imagens destacando o uso Paint.net. Para tal democratizei equipamentos computacionais e ferramentas do sistema para o uso com autonomia pelos alunos que unidas organizam seus pensamentos e intenções como os diferentes editores de textos e ainda os programas que permitem atividades gráficas e de imagem fornecidos pelo pacote BrOffice. Em consequência realizei sistematicamente atividades que promoveram a contextualização de situações vividas que envolveram a tecnologia cotidiana das redes sociais além do envio de mensagens por e-mail ou SMS/MMS. Aponto esta como uma busca continuada por uma rotina que envolva as atividades pedagógicas nos devolvendo uma participação mais reflexiva e conclusiva por parte dos alunos e gerando a emissão e/ou registro de opiniões como as oportunizadas após assistirmos coletivamente a um filme.

Clarifico que este trabalho só foi possível graças à rica e generosa contribuição do instrutor de Libras, professor Ricardo Boaretto e ainda da professora Monica Novelli da SRM que recebeu meus alunos dando continuidade à proposta já iniciada acrescentando assim maior valor a uma história de trabalho com a inclusão de surdos na E.M. 03.13.036 Rio Grande do Sul que gerou o Pólo de Libras na unidade em 2012.

Convido a todos para observarem as ilustrações fotográficas e disponibilizo aqui os endereços para a observação alguns de nossos vídeos.

http://www.youtube.com/watch?v=Hbz2NAPS2i0http://www.youtube.com/watch?v=Dv0gAU33aK4http://www.youtube.com/watch?v=nTyfb4GXeZwhttp://www.youtube.com/watch?v=-GU8HRXQgG0

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NOME DA ATIVIDADE: Água doce e salgada e os seres que abrigamTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Computador, projetor e caixa de som (Educopédia)ESCOLA MUNICIPAL: Dom João VITURMA DE: Ensino fundamental IANO: 2012PROFESSOR (A): Cássia Corrêa da Rocha

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Hoje em dia discute-se tanto a importância da tecnologia no aprendizado. Fala-se que os professores tem que estar preparados para introduzir novidades tecnologicas na sala de aula, pois o mundo está em constante mudança e os jovens de hoje introduzidos na era digital. Acredito sim que os alunos se sintam mais incentivados com essas ferramentas introduzidas na sala de aula e dessa forma, consegue-se atrair interesses na aprendizagem.

Dentro do currículo de terceiro ano está a percepção da água como recurso indispensável à vida, percebendo a importância dela para a existência dos seres vivos nos ambientes naturais e considerei a aula sobre o tema na educopédia bastante interessante, pois vi a possibilidade, também, de ampliar o conhecimento através de outros recursos na internet.

Meus alunos gostam muito da educopédia e videos no you tube. Ficam animados com a possibilidade de ter contato com o computador, ver vídeos, ouvir músicas, jogar etc. Neste dia, trabalhei a água no planeta, a proporção de água salgada para a água doce, conversamos, mais uma vez, sobre a importância da preservação da água. Falamos sobre os tipos de vida que vivem embaixo dagua e o quanto eles são importantes.

A aula na educopédia mostrou diversas imagens sobre animais marinhos o que fez despertar diversas curiosidades sobre eles. Diversas perguntas foram feitas e eu respondia na medida do possível. Em seguida, veio um gráfico em forma de pizza muito usado para mostrar proporções e pude também mostrar para eles a utilização desse tipo de leitura. As crianças ficaram bem surpresas ao entenderem o gráfico e verem a proporção de água salgada para a doce e foi nesse momento que reforcei a importancia de economizarmos água. Eles ficaram bem intrigados quando o texto falou da parte da água que está nas geleiras e me perguntaram “Ué tia, mas não é só descongelar para poder beber?” Nesse momento achei pertinente pegar o globo terrestre para mostrar onde ficavam as geleiras e explicar sobre as diferentes temperaturas no planeta Terra e, claro, que não era tão simples assim!

No momento de reflexão da educopédia, ela propôs fazerem uma pesquisa sobre os animais que vivem embaixo da água e eles pareceram bem animados. Muitos trouxeram depois, diversas figuras e falamos sobre cada uma delas, conforme eram trazidas por eles.

Numa outra página, viram um vídeo sobre por que a água do mar é salgada. Os alunos assitiram o vídeo, mas confesso que achei a linguagem deste um pouco complexa para eles. O vídeo é interessante, porém percebi que não assimilaram tudo o que o vídeo quis mostrar. Expliquei novamente sobre o cloreto de sódio, cloro etc, mas ficou superficial. Mas em contrapartida,

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o vídeo sobre os três maiores animais marinhos eles gostaram muito e captaram muito bem a mensagem. Vimos os três vídeos (a baleia azul, o tubarão baleia e a juba-de-leão e aproveitei para trabalhar mais um pouco sobre medidas de comprimento. Peguei uma fita métrica e medimos diversos objetos e descobriram qual era o maior objeto da sala. Depois continuamos vendo vídeos sobre a vida marinha que não estavam na educopédia. Os alunos pediram vários animais e, foi muito interessante ver que tudo era novidade para eles.

Voltamos para as aulas de educopédia e as crianças montaram um quebra-cabeça para descobrir animais marinhos. Essa parte foi muito interessante porque chamei alguns alunos para participar e mexer no computador. Percebi que muitos não tinham “intimidade” com o aparelho, mas queriam aprender a fazer. Pegaram com facilidade e adoraram. Todos queriam participar. Os que não puderam ir até o computador, ajudaram os colegas que foram e fizeram uma festa quando terminaram.

Viram a diferença do golfinho para o boto e percebi que muitos achavam que eram da mesma espécie. Alguns alunos fizeram alusão a lenda do boto cor-de-rosa, mas muitos não conheciam. Então, aproveitei para contar essa lenda brasileira para eles e adoraram. Fiz uma prévia sobre o folclore e os deixei curiosos para o mês de agosto que é o mês onde trabalhamos esse assunto.

Ao final da aula, pedi então que fizessem um texto sobre tudo que aprenderam do tema. Trabalhei assim, a produção de texto e escrita o que é importantíssimo nesta fase de aprendizagem que estão. Ao ler os textos, fiquei bem satisfeita, pois percebi que as crianças conseguiram alcançar uma boa aprendizagem do assunto.

Considerei a aula bem produtiva e acredito que se trabalhasse somente com livros e textos não alcançaria todo o objetivo do conteúdo, sem contar que os alunos tiveram um importante contato com a tecnologia. Essa foi uma das aulas que ministrei utilizando a tecnologia. Não utilizo com a frequencia que gostaria devido a dificuldade de montar toda a aparelhagem na sala de aula, mas percebo que tenho um grande ganho quando tenho a possibilidade de utilizá-la.

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NOME DA ATIVIDADE: Jornal UltrajovemTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Computador (site Fodey), impressora e máquina fotográficaESCOLA MUNICIPAL: Sérvulo de LimaTURMA DE: Ensino FundamentalANO: 2012PROFESSOR(A): Claudia M. S. Oliveira

Relato de experiência

Minha formação de professora foi da antiga Escola Normal, sem ter a preocupação em estimular a aprendizagem dos alunos. Era a antiga pedagogia da transmissão do saber pelo professor, do quadro negro e dos livros didáticos. Mas sempre procurei me diferenciar utilizando vários recursos para desenvolver meus trabalhos e envolver meus alunos em um processo de troca e cooperação. Fazia o uso de músicas, de exposições de artes, teatros e das antigas fitas de VHS. Gravava com aquelas filmadoras imensas e deveriam fazer silêncio para que pudesse fazer o som ao mesmo tempo da filmagem. Todos me achavam meio revolucionária e até permissiva com meus alunos. Mas notava o avanço e a melhora da aprendizagem deles.

O PPP da minha escola tem como título “Sérvulo de Lima, uma escola 100%”, formamos nossos alunos para que sejam 100% em tudo, não só na aprendizagem, mas também como seres humanos e cidadãos. Este PPP está pautado em cima de valores, que é trabalhado junto com os conteúdos ao longo do ano. Em temas transversais.

Utilizamos como parte do processo educativo e de diferentes linguagens, um jornal, depois de uma escolha feita pelos alunos, chamado Ultrajovem. È um jornal bimestral e mais uma ferramenta mídia educativa que nos ajuda a trabalhar, desenvolver nossos temas, com a participação e produção do aluno. Cada turma fica responsável por uma página com o tema gerador desmembrado, e no final do bimestre fazemos uma exposição para toda a escola e responsáveis com as informações e conhecimentos que foi trabalhado ao longo deste período.

Nas competências procuramos desenvolver com este trabalho:• saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos

para adquirir e construir conhecimentos;• posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

• desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

• utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.

No ano passado fiz um curso em EAD de mídias digitais e coloquei em pratica o uso de várias tecnologias para desenvolver os temas transversais da UE. Fiz um DVD trabalhando o trânsito utilizando uma maquete, com narração

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feita pelos alunos. Montamos, editamos e colocamos som, utilizando a sala de informática da escola. E cada aluno levou para casa e divulgou junto aos seus familiares o cuidado com o trânsito.

Neste ano resolvi utilizar um site, informado por este curso, para a produção de um jornal Ultrajovem onde trabalhamos os temas transversais envolvendo toda a escola.

Como este ano prossegui com a minha turma de alfabetização notei que não estava conseguindo avançar com alguns alunos na produção de texto, então resolvi usar outra forma de ampliar essa habilidade de forma mais lúdica e divertida. E porque não, produzir o jornal neste site indicado. Foi um grande sucesso.

Primeiro comecei trabalhando com reportagens do jornal Globinho, por ter uma linguagem de acordo com a faixa etária da turma. Por estarmos trabalhando a Rio + 20 separei só reportagens que tratassem desse assunto. Fizemos uma roda de leitura e debatemos sobre os assuntos abordados, trabalhando assim a oralidade e o respeito a diferentes ideias. Aumentando assim o vocabulário, interpretação e fruição.

Depois em outro momento, produzimos uma notícia coletiva sobre o início da Rio + 20. Procurando assim que eles visualizassem uma linguagem e um gênero diferente daqueles que estão habituados a ler e produzir.

Continuando com o projeto, os alunos produziram individualmente uma notícia, como tema o meio ambiente, como suporte além das reportagens, os cadernos curriculares, a apostila da Rio + 20 e os livros paradidáticos. Estimulei a correção e a reescrita pelos alunos de suas notícias.

Ao final, acessamos o site e cada aluno produziu o seu jornal. Promovendo assim o aumento da autoestima e a valorização da escrita. Todos os alunos conseguiram produzir a sua notícia e assim ficaram estimulados. Notei que perderam o medo de arriscar na produção de textos e os outros alunos mais avançados entenderam que devem ajudar e valorizar o que os alunos em dificuldade produzem.

Termino com uma citação de Jean Piaget que sigo sempre em minha vida como educadora. Vale repensar o nosso saber e nos motivar na seara do processo educativo em que todos nos estamos, professores, envolvidos.

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que as outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação, é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.”

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NOME DAS ATIVIDADES : GONZAGÃO E FESTAS JUNINASTECNOLOGIAS UTILIZADAS: NOTEBOOK, PROJETOR E TELÃO / COMPUTADORES DE SALA DE LEITURAESCOLA : MUNICIPAL LINS DE VASCONCELOSTURMA: DE EI A 3º ANOPROFº: CLAUDIA VERÔNICA

Relato de Experiência

Iniciei minha vida profissional na Prefeitura do RJ há vinte e um anos atrás e deste período posso dizer que oitenta por cento dele foi trabalhado com alfabetização. Atualmente encontro-me exercendo a função de professor de sala de leitura e percebo o quanto as novas tecnologias podem tornar o nosso trabalho rico e estimulante.

Constantemente observo que os alunos não mais atraem-se por somente explanações, eles realmente enquadram-se em uma nova era. Era essa dos DVDs, CDs, computadores, chamo-a de a era visual-sonora.

É o dinamismo que nos envolve e cobra-nos nova postura em nosso trabalho de professor

Refletindo sobre estes aspectos, procuro tornar meus atendimentos prazerosos e estigantes, assim penso que alcançarei o objetivo maior que é atraí-los á leitura.

Enfatizarei o meu projeto mais recente que penso ter passado aos alunos alguns conhecimentos, o que deixou-me bastante feliz. Trabalho este que pode ter desdobramento na sala de aula.

Neste ano de 2.012 comemora-se o centenário de aniversário de LUIZ GONZAGA, então enfoquei o tema festa junina enfatizando sobre vida e obra deste ilustre cantor e compositor. Busquei na internet imagens que contem e simbolizem este pernambucano, preparei umas apresentações no power point e conforme apresentava cada imagem eu narrava fato sobre a mesma que marca esta ilustre figura. Busquei também algumas músicas para que os alunos tivessem contato com algumas de suas obra.

Desenvolvi outras atividades relacionadas ao tema, uma delas foram oficinas, onde utilizando materiais recicláveis - caixas de sucos – fizemos várias sanfonas, instrumento que acompanhou a trajetória de GONZAGÃO. Outra atividade foi confeccionar bandeirinhas para adornarmos a escola para nossa festa junina, cujo tema é centrado em LUIZ. Uma terceira atividade foi colorirem a pomba cinza, que tem as pontas das asas brancas e que foram incentivadoras do título da principal música deste compositor ASA BRANCA, ave muito comum lá no Sertão de Araripe, terra deste autor de músicas nordestinas. Uma outra atividade desenvolvida foi utilizando garrafas pets fizemos outros adornos para festa junina. Preparei um grande chapéu de boiadeiro, para deixar a mostra na sala de leitura , pois sempre que entram e veem-no comentam logo “Olha o chapéu de Gonzagão”. Por fim montei um mural com imagens e breve relato deste personagem, sempre que os alunos por ele passam comentam sempre “ Olha o Gonzagão”. E com isso toda escola mobilizou-se a respeito deste tema e bons trabalhos tem sido feito.

No transcorrer do trabalho os alunos vinham a mim com falas que deixavam claro que aquele tema foi para eles marcante e foi aí que vi que algum conhecimento foi acrescentado.

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Além deste projeto, no dia-a-dia de sala de leitura tenho concedido algum tempo de meus atendimentos ao EI, a escolha por este grupo é por conta deles não terem atendimento em sala de informática, para terem contato com computador, quer seja para escreverem seus nomes ou para divertirem-se com joguinhos. E é muito interessante que em princípio é para eles difícil ter controle de mouse com cursor, mas o uso periódico tem me mostrado que eles acabam adquirindo o controle sobre coordenação olho-mãou

Fiz recentemente um curso, cujo tema são as novas tecnologias, foi o mesmo quem me encorajou muito em utilizar as tecnologias no meu trabalho. Senti que ainda preciso desbravar mais este tema, mas o pontapé inicial já foi dado.

Recentemente, foi instalado nos computadores da sala de leitura o programa com atividades do Pé de Vento, pretendo utilizar as atividades que nele contém com os alunos, achei-o muito interessante.

Venho compreendendo que a aprendizagem precisa que o prazer esteja junto e hoje o que trás interesse são imagens e sons . A internet é a nossa grande aliada.

Já há um bom tempo insiro-me em cursos que tenha mídias como tema, para que me sinta íntima delas e não as tema, percebo a cada dia que muito ainda tenho de aprender, não tenho receio disso, adoro estar aprendendo, sempre.

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NOME DA ATIVIDADE: Aniversário da Escola Manoel Bomfim- AcrósticoTECNOLOGIAS UTILIZADAS: câmera digital (celular), computador (internet e word)ESCOLA MUNICIPAL: 03.12.012 Manoel BomfimTURMA DE: Aceleração 1-A - 8401ANO: 2012PROFESSOR (A): Claudia Teixeira de Pinho

RELATO DE EXPERIÊNCIA

No dia 30 de maio a Escola Municipal Manoel Bomfim completou 60 anos e a direção organizou uma grande festa para comemorarmos o evento.

Iniciamos o Projeto após o Centro de Estudos com a escolha dos trabalhos pelos alunos de cada turma.A nossa turma optou por fazer um acróstico com o nome do homenageado.

Fomos então para a sala de informática a fim de pesquisarmos a vida de Manoel Bomfim.Fizemos muitas descobertas.

Voltamos para a sala, compartilhamos as informações ;e a partir daí passamos a “construir” o rascunho do nosso acróstico.

No dia seguinte, levamos o material necessário para elaborarmos o trabalho.

Os alunos ficaram bastante entusiasmados durante todo o projeto.Todos quiseram participar e, ao final, ficamos orgulhosos com o resultado.Tivemos a colaboração dos estagiários Vítor, da informática e Joelma, do reforço e, ainda do primo do Lucas que fez um lindo “retrato” do nosso homenageado a partir da foto que retiramos da internet.

Ficou combinado que a culminância do projeto seria no dia do aniversário da nossa escola.Foi um sucesso! Os trabalhos estavam lindos e era visível o orgulho e a satisfação dos alunos ao exibirem os trabalhos que eles próprios produziram.Havia uma diversidade muito grande e os trabalhos foram feitos com muito capricho.Mas, o mais interessante, foi os alunos perceberem que alguns dos trabalhos apresentados eram idênticos a alguns feitos por eles em sala de aula, como a linha do tempo, por exemplo.

Os alunos ficaram muito excitados também com um trabalho que exibia fotos de todos os funcionários da escola e da equipe (alunos) responsável pelo mesmo.

Quanto mais produzíamos, mais possibilidades surgiam mas, o dia combinado chegou e tivemos que deixá-las para o próximo trabalho.

Outro aspecto interessante que pude perceber foi a “empolgação” dos alunos ao usarem o computador e o meu celular – eles se sentiram “importantes”... E, ainda, percebi que não se limitavam às suas tarefas, mas ajudavam de bom grado os colegas que sentiam dificuldade.

No dia seguinte, pedi aos alunos que fizessem uma avaliação de todo o processo através de uma produção de texto no Word.Alguns alunos sentem muita dificuldade na leitura e na escrita e, ainda não conseguem se expressar com clareza.Daí a idéia de usar o Word para auxiliá-los, pois aproveitando o “entusiamo” dos alunos em usar o computador ( que na maioria dos casos não possuem esta ferramenta em casa) somado ao facilitador deste produtor de textos torna esta atividade mais atraente e prazeirosa.

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Ao final, fiz a minha avaliação, exaltando o interesse dos alunos e examinando alguns aspectos, os quais julguei que poderíamos melhorar.Enfim, parabenizei a todos pelo lindo resultado.

Durante a execução do projeto tiramos várias fotos a fim de registrarmos nossa atividade.

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NOME DA ATIVIDADE: Recontando RapunzelTECNOLOGIAS UTILIZADAS: ComputadorESCOLA MUNICIPAL: José MartiTURMA DE: 4º anoANO: 2012PROFESSOR (A): Edna Monteiro

RELATO DE EXPERIÊNCIA

A escola José Marti junto com a comunidade escolar, percebeu a necessidade em trabalhar a leitura e a escrita. Sendo assim, pensou o seguinte projeto: “Contos que encantam”. O mesmo, está dividido em diversos subtemas,que serão trabalhados durante todo o ano letivo. Como pontapé inicial, resolvemos trabalhar os grandes clássicos já conhecidos dos alunos.

Selecionei Rapunzel, para trabalhar com meus alunos do 4º ano. Comecei a pensar como iniciaria esse trabalho, foi então que ao lançar a proposta, perguntei que tinha o desenho ou filme da Rapunzel. Ao assistirmos o DVD que uma aluna trouxe, iniciou-se a seguinte discussão: “Essa história é falsa”, pois no DVD que tenho, não é assim”. Afirmou um aluno. Então, em outro momento, dividi a turma em grupos e fomos para a sala de leitura, onde ficam os computadores. Eles deveriam pesquisar na internet, o conto Rapunzel. Percebi, que a atividade estava tomando uma proporção muito grande, pois os alunos não conseguiam escolher uma versão para o clássico. Cada grupo deveria imprimir o texto escolhido.

Em outro momento, fizemos a leitura de todos os textos e escolhemos por votação aquele que eles achavam mais parecido com o tradicional. Após esse momento, a princípio, não estava valorizando, o uso da tecnologia, pois não era o meu foco, o computador entrou, como mais uma ferramenta. E por eles não terem o hábito de usarem na escola, o trabalho se tornou mais difícil em relação a organização e principalmente disciplina.

Muitos alunos, que já têm vivências fora da escola de informática, lan house até acharam alguns jogos da Rapunzel na internet, mas tudo foi contornado. Continuando o relato, como não tinha o uso da tecnologia como foco, comecei a desenvolver várias etapas. Após a escolha do texto feita por eles, resolvemos fazer exercícios de interpretação e debate sobre o mesmo. Algumas questões relacionadas a cidadania, foram aparecendo como: É certo pegar ou se apropriar da maçã por causa de um desejo, mesmo ela não sendo sua? Qual o pai que entregaria sua filha? Logo que terminamos esse momento, cada aluno teve que criar um novo final para a história.

É importante relatar, que esse trabalho, não se resumiu a um dia, mas em várias aulas.

Terminada essa etapa, partimos para a elaboração de uma peça teatral, onde representaríamos o conto. Foi então, que os alunos voltarão ao texto original e começamos a separar e montar personagens e cenários. Cada grupo e aluno se mobilizaram, para que tudo saísse de acordo com o conto.

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Ao trabalharmos os personagens, apareceu outra questão muito importante, que nos levou de volta ao uso do computador. Foi o fato que a única criança mais lourinha da sala, não queria ser a Rapunzel, pois a personagem teria que ficar em cima de uma escada e a mesma tinha medo. Então, uma aluna mulata, pediu para ser Rapunzel. Muitos alunos riram da menina, dizendo que não existia Rapunzel negra. Foi então que selecionei alguns alunos para fazerem a pesquisa na internet. Na série Os Enrolados, não foi achado, mas quando um aluno colocou no google a história original do clássico em questão, apareceram fotos antigas, onde a família da personagem principal tinha um aspecto bem castigado. Aproveitei a oportunidade e expliquei, que apesar de dramatizar um clássico, poderíamos fazer algumas adaptações. Com o passar dos dias, uma aluna chegou a conclusão, que iria dar certo, pois em um determinado momento da história que estávamos representando, o cabelo da Rapunzel ao ser cortado, se transformava em castanho.

E assim a atividade foi feita. No dia da culminância, todos os alunnos estavam felizes e empenhados em fazer o melhor.

Pelo que aprendi durante o curso, sei que tinha um leque de opções para desenvolver o trabalho, usando a tecnologia, tudo que eles fizeram com papel, materiais de artes, poderiam ter sido feito com a ajuda do computador. Como por exemplo, quando pedi que fizessem outro final, eles poderiam ter usado um programa para fazer em história em quadrinhos, ou quando montei um jornal sobre tudo o que aconteceu na escola, inclusive noticiando o conto, a visita de outras escolas para assistirem, também poderia ter sido feito com a ajuda da tecnologia. Até mesmo, quando pensei em montar um quebra cabeça com algumas palavras que eles não conheciam e seus significados. Enfim, tudo pode ser aperfeiçoado para melhorar e nos ajudar em sala de aula.

Como falei no início do relato, esse é o projeto da escola, o PPP e ainda bem, que só está no inicio, porque tenho a possibilidade de estar aprimorando meu planejamento cada vez mais. Agora, a escola já recebeu materiais tecnológicos para serem usados e instalados em sala de aula (um para cada sala) e isso será muito bom. A mais ou menos duas semanas atrás, levei para sala o projetor e o computador e passei para eles, por orientação do caderno Rio+20 o filme “Bolinha de papel”, eles ficaram espantados, bobos daquele tipo de material está em sala de aula e pediram que nossas aulas fossem sempre assim.

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NOME DA ATIVIDADE: Produção de uma Propaganda e ProdutoTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Computador e data show (Paint Brush)ESCOLA MUNICIPAL: Tobias BarretoTURMA : 1302ANO: 2012PROFESSOR (A): Elaine Costa Filippe Dias

Relato de Experiência

Minhas experiencias profissionais com o uso das ferramentas de mídias, o computador, facilitaram bastante o uso das tecnologias na aprendizagem dos meus alunos. Trabalhei em grandes empresas de Marketing de Incentivos e Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal onde fazia uso diário destas tecnologias .

Assim que entrei na Rede Municipal como professora fiz uso destas ferramentas tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem dos meus alunos. Na época só tínhamos a televisão e os DVDs. A alguns tornou- se realidade na Escola Municipal de Tobias Barreto o uso de um laboratório de informática, proporcionando aos professores e aos alunos a oportunidade de conhecer e utilizar outras formas de tecnologias. Eles não vão apenas consumir conhecimento oferecido por esta tecnologia, terão agora oportunidade de utilizar essa ferramenta virtual em seu cotidiano como um incentivo, uma nova maneira de adquirir conhecimentos.

Não posso deixar de falar que a ideia de tecnologias como ferramenta de apoio às práticas pedagógicas tem sido bastante defendida mas, para que seu uso tenha essa finalidade é importante observar se ao utilizar um software, se estamos, realmente, contribuindo para uma prática diferente daquela onde o estudante é mero receptor dos conteúdos curriculares ou apenas ilustrando, com recursos modernos, velhas práticas de ensino.

Utilizamos a sala de Informática no mínimo uma vez por semana de sete horas e cinquenta minutos até às nove horas e trinta minutos, com a Educopédia (quiz), reforço digital, vídeos, jogos , produção de textos , frases, leitura de livros coletivamente entre outras atividades.

Uma semana antes da produção do produto e propaganda, falamos e assistimos várias propagandas para que os mesmos já tivessem um conhecimento prévio do assunto para o desenvolvimento da atividade.

Meu objetivo era o de conhecer, observar e aplicar os elementos essenciais da propaganda, slogan, textos, ilustrações no desenvolvimento da atividade.

Ressalto que os alunos já tinham feito uso do Paint Brush em aulas anteriores.

No primeiro momento em sala de aula as crianças em dupla e trios criaram um rascunho de como seriam seus produtos e propagandas,deveriam ter :o nome do produto, um pequeno texto e um desenho (produto/embalagem ).

No segundo momento eles deveriam montar o produto e texto no Paint Brush, tendo como referência o rascunho que fizeram na aula anterior.

Durante todo o processo de criação ao alunos tiveram minha ajuda, pois muitos dos meus alunos encontram-se no inicio do processo de alfabetização.

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Ao final da atividade todos os trabalhos foram salvos e apresentados para todo grupo no data show .

O uso do laboratório de informática ocorre sempre com muita motivação por parte dos alunos e professora , pois permite trocas e criatividade no desenvolvimento das aulas e possibilita aos alunos, sem computador em casa, sua participação no mundo virtual e tecnológico, transformando-os em crianças mais presentes e ativas nesse universo tecnológico.

Eu como professora percebo que uma aula digital provoca no aluno uma maior participação e um maior questionamento, permitindo também a demonstração interativa que pode ser feita em tempo real, acrescentando muito mais conteúdos do que uma aula tradicional que restringe o aluno à condição de ouvinte e não de participante de um conhecimento a ser construído. Por este motivo conclui que a utilização de novos recursos tecnológicos, com certeza melhora aprendizagem e a auto estima dos alunos, até por que já temos provas o bastante que tudo que é to lúdico chama atenção e agrada; devido a isso, nós professores devemos abraçar os cursos de tecnologias, a fim de conseguir realizar mudanças de paradigmas . Precisamos adaptar o currículo às tecnologias e assim conseguir compreender melhor as atividades que podem ser trabalhadas. Enfim, as atividades curriculares ficaram enriquecidas com o apoio que o computador e a internet têm a oferecer.

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NOME DA ATIVIDADE: Os animaisTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Educopédia, InternetESCOLA MUNICIPAL: Oswaldo CruzTURMA DE: 1501ANO: 2012PROFESSOR (A): Eliete Vaz

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Falar sobre minha experiência com tecnologias é algo que até me emociona. Justificativa incide no fato de que já sou aposentada em uma matrícula e na atual já poderia ter me aposentado, mas ainda estou em sala de aula. Quando recordo os anos iniciais de minha atividade: a forma como trabalhava... e meus alunos...,vejo com saudades momentos lindos de um tempo que vai ficar exatamente onde está: no passado.

Efetivamente, assistir as mudanças que ocorrem no mundo no campo tecnológico, computadores de última geração, TVs de LCD etc ...me fizeram querer possuí-los. Entretanto, mexer no computador era algo assustador. E ver minha neta fazer trabalhos, pesquisas e conversar com amigas me deixava admirada. Mas a coragem para fazer o mesmo não existia.

O momento para enfrentar meus medos surgiu no final do ano passado, quando o diretor informou-me sobre a oportunidade de trabalhar em sala de leitura. Saber disso, obrigou-me a tomar coragem para dar os primeiros passos num campo que me era desconhecido. As dificuldades eram tamanhas, que por vezes pensei em desistir.

Aos poucos fui fazendo descobertas: troca de e-mails, bate-papo com amigas distantes que encontrei na Internet. Realmente era um mundo novo. Resolvi que o computador não iria me vencer.

Logo no início do ano, percebi que não faltariam novidades. A oportunidade de fazer o curso sobre tecnologias na área da Educação não poderia passar.

Durante o período do curso online, fui aprendendo muito, nada que foi apresentado era do meu conhecimento. As novidades chegavam e proporcionavam conversas entre colegas que também faziam o curso. Enfim, cheguei ao final, com a apresentação da minha tarefa final.

Neste último bimestre, trabalhei com meus alunos detalhadamente os animais. Foram diversas as descobertas, questionamentos, vivências. Iniciamos este assunto com conversas informais, de um âmbito geral e aos poucos, fomos articulando e desmembrando esse assunto, de acordo com o interesse deles.

Quis que partisse do interesse deles, pois através das respostas que vinham da vontade de saber, pude desenvolver com total participação discente. Estudamos sobre animais invertebrados e vertebrados. Iniciamos com uma pesquisa em revistas e jornais. Após esta pesquisa, os alunos pediram para ir ao laboratório de informática da escola para que efetuassem mais pesquisas. O interesse deles no laboratório me surpreendeu: requisitavam-me para saber se as informações contidas nos sites eram pertinentes, e utilizamos como ferramenta também a Educopédia. O questionamento na Educopédia sobre quais animais parecem ter mais vantagens para viver na natureza, os vertebrados ou os invertebrados, fez com que eles refletissem bastante! As

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diferenças de características e as comparações exigidas proporcionaram debates muito interessantes em nossa aula. Os questionários disponíveis e os trabalhos em grupo sugeridos me deram um suporte maravilhoso para este tema, buscando as diferenças entre os animais vertebrados e invertebrados.

As listas com as diferenças e as características iguais desses animais, geraram muito interesse e vontade de saber mais sobre esse assunto. Fiquei muito surpresa como a Educopédia auxilia e descobri que é uma ferramenta maravilhosa para auxiliar tanto na nossa prática de ensino como inovar as aulas. Claro que, conforme falei acima que tive momentos maravilhosos como educadora há muito tempo atrás, mas essas inovações tecnológicas enriquecem e muito nossa prática pedagógica. Enriquecimento esse necessário para que possamos voltar à atenção de nossos alunos para os nossos conteúdos, pois as antigas aulas de “cuspe-e-giz” tiveram que ficar para trás, devido a informatização educacional e do mundo.

O links disponibilizados na Educopédia também foram de grande serventia para minhas aulas sobre animais. Os vídeos sobre os animais invertebrados eram bastante interessantes também e a relação com o conteúdo sobre o corpo humano, gerou uma pesquisa na Internet sobre a quantidade de ossos e músculos do nosso corpo. Nisso, surgiram perguntas sobre nomes dos ossos e músculos, o que foi muito proveitoso e confirmando que nenhum conteúdo vem sozinho: sempre podemos puxar diversos assuntos e conteúdos, a partir do interesse do aluno, mas isso foi possível graças a distribuição da Educopédia e da forma como os assuntos são trabalhados nela.

Sendo assim, espero ter relatado brevemente essa minha experiência e tenho muita vontade em continuar utilizando essas novas tecnologias na minha prática pedagógica.

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NOME DA ATIVIDADE: SUSTENTABILIDADE: CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOSTECNOLOGIA UTILIZADA: DATA SHOW, COMPUTADOR, MÁQUINA FOTOGRÁFICA, SLIDE SHOWTURMA: TERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTALANO: 2012PROFESSORA: ELISABETE

Relato de Experiência

Sou professora do terceiro ano fundamental da escola Municipal Isabel Mendes , embora ainda não tenha computadores disponíveis na escola para que todos os alunos pudessem participar ao mesmo tempo , procurei utilizar os recursos disponíveis para desenvolver o tema tão discutido atualmente que é a suatentabilidade .

O projeto iniciou-se na sala de leitura com a exibição de vídeo no data show sobre o tema acima citado adquirido através do yotub com a turma da Mõnica em ‘UM PLANO PARA SALVAR O PLANETA”. Essa turminha é muito querida das crianças o que incentivou muito os alunos a realizarem as atividades com entusiasmo .Após a exibição deste filme, procurou-se discutir sobre o assunto e foi proposto a criação de uma história em quadrinhos com o tema abordado. Os desenhos dos alunos foram scaneado e salvos no computador para que em dupla , pudessem digitalizar a história criada por eles. Nesse momento trabalhou-se algumas noções básicas do uso do teclado , como espaçamento entre as palavras, os a acentos e etc... Foi de grande importancia para ajudar na alfabetização de alunos com dificuldades . Devido ao número reduzido de computadores disponíveis , o trabalho se encontra em andamento e estamos com uma proposta de criar um gibi intitulado : “ VAMOS SALVAR O NOSSO PLANETA”.

Esse tema permitiu desenvolvermos outras atividades em sala de aula , foi utilizada a máquina fotográfica digital para tirar fotos entre eles participando de uma feirinha dos reciclados cujos os objetos foram confeccionados por eles . Houve a similação comercial onde eles puderam estar comprando ou vendendo , utilizando réplicas de cédulas e moedas de dinheiro ; Essa atividade foi além dos objetivos propostos , pois além de trabalhar o sistema monetário e a moeda vingente , o uso de várias estratégias de soma e subtração , ensinou-se a cooperação, a livre escolha, a decisão promovendo a autonomia na solução de problemas, o questionar e refletir.

A minha participação foi atuar como mediadora nesse processo observando o raciocínio realizado pelas ceianças na tentativa de solucionar as situações problemas surgidas , sem apresentar respostas diretamente , mas incentivando a utiliuzação de outras estratégias.

Ao final foi proposto a produção de texto ; A escrita de uma carta a um amigo relatando sobre as experiências vividas por eles.

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NOME DA ATIVIDADE: Pesquisa na InternetTECNOLOGIAS UTILIZADAS: ComputadorESCOLA MUNICIPAL: Oswaldo CruzTURMA DE: Sexto ano do E.FANO: 2012PROFESSOR (A): Elizete Knippel do Carmo.

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Logo no início do ano, a escola informou aos professores sobre o curso online e de como era importante esta oportunidade única de nos atualizarmos no campo da informática.

Mas quando a coordenadora da EMOC convidou-me para fazer o referido curso, surgiu o receio de não conseguir e ¨fazer feio¨ perante minhas colegas. No entanto, o incentivo de uma delas, levou-me a enfrentar o desafio, não me importando com o resultado,mas com o que ganharia de conhecimento.

O fato de minha formação datar de 1985, época em que o computador não era uma ferramenta tão presente no cotidiano das pessoas, empresas e escolas como o é atualmente, só comprova a dificuldade e ratifica a ignorância de muitos como eu, nesta área.

Não nos surpreende perceber que algo que para os adolescentes é motivo de entusiasmo e empenho, para alguns, como eu, é uma barreira. É, não. Era.

Hoje, já utilizo a internet com bastante desenvoltura. Não a domino totalmente, mas a vejo como algo que efetivamente devo conhecer mais e mais,e sempre busco soluções e ajuda para cada novidade apresentada.E neste particular o curso me ajudou muito.

Ao longo do curso, nos foram apresentadas informações relevantes, tais como, a plataforma Moodle, a proposta pedagógica da EDUCOPÉDIA, os Mapas Conceituais, as dicas para criação de Avatares no site www.voki.com , como fazer o uso do Datashow , entre outros. E a escolha da equipe responsável pelo preparo das aulas, escolha de material e do que nos seria passado teve papel fundamental, visto que só nos levou a querer aprender mais.

Minha experiência com o uso de tecnologias surgiu com a tarefa de apresentar um trabalho para a culminância do evento Rio+20, que aconteceria na escola. A ideia era fazê-los apresentar algo mais divertido. Decidi que a turma cantaria uma canção que falasse do homem agredindo o meio-ambiente. Lembrei da música ¨AS BALEIAS¨ de Roberto Carlos.

Na etapa de participação dos discentes, estes da turma 1601, os mesmos pesquisaram sobre o autor e a música na internet; ouviram e assistiram ao clipe, podendo apreciar e admirar o trabalho artístico, que mostra a caça predatória do animal.Em seguida, imprimiram a letra para que pudessem acompanhá-la. Eu baixei pele internet a canção e gravei-a num pen-drive para posterior ensaio. No primeiro dia, os próprios alunos ligaram o computador e colocaram o pen-drive. O entusiasmo deles era grande, alguns chegaram a ensaiar sozinhos em casa, em seus computadores, outros gravaram em MP3,uma aluna perdeu a letra da música e copiou-a no celular. Devo confessar: nada diminui a alegria de ver o interesse deles em fazer um trabalho

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em que o uso de tecnologias é exigido. Até os que não sabem, “grudam” em um colega que possa ajudar.

No dia 02/07, a turma se apresentou no auditório da escola e foi um sucesso!

Perceberam como estou em dia com a terminologia da informática?Obrigada pelo aprendizado.

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NOME DA ATIVIDADE: Criação de desenhos utilizando riscos e linhas.TECNOLOGIAS UTILIZADAS: Papel, giz de cera e computador (software Paint)ESCOLA MUNICIPAL: Maria BrazTURMA DE: Educação InfantilANO: 2012PROFESSOR (A): Fabiana Cruz Couto Ferreira

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Ao pensar uma atividade a ser realizada com a turma de EI-23 da nossa escola, na faixa etária de 4 a 5 anos, procurei oferecer uma atividade em que as crianças pudessem experimentar o uso da imaginação e do computador sem a preocupação com o certo ou errado, ou modelos pré-existentes.

Durante as nossas atividades diárias é muito comum ouvir de algumas crianças que não sabem desenhar, demostrando que apesar de terem enorme prazer em utilizar lápis, papel, caneta e tinta para se expressarem algumas apresentam certo receio, pois ficam temerosas com o resultado, buscando aprovação dos colegas e do professor aos seus desenhos. Muitas, ao terminarem as atividades, demostram insatisfação por não terem retratado “exatamente o que queriam”.

Pensando nessa questão comecei a atividade com uma contação de história, utilizando o livro O risco e o fio da autora Ana Carla Cozendey, que conta uma história com ilustrações que se utilizam de riscos e fios para aos poucos ir formando desenhos dos mais simples aos mais elaborados.

Logo no primeiro momento, ao iniciar a contação da história, as crianças se encantaram com as ilustrações apresentadas, demostrando admiração e curiosidade com os desenhos, muitas vezes abstratos, formados por riscos e linhas coloridas.

Ao final da leitura muitas questionaram o fato das linhas coloridas se misturarem formando “tanta coisa bonita”, e se seriam capazes de criar desenhos como os apresentados no livro. As crianças também questionaram se “aqueles riscos coloridos também eram desenhos”.

Respondi que sim e propus então que utilizassemos papel e giz de cera coloridos para realizarmos desenhos utilizando riscos e linhas como no livro, sem a preocupação com formas ou retratar objetos, simplesmente pelo prazer de misturar e criar. As crianças se empolgaram com a ideia e logo realizaram desenhos coloridos e alegres sem a preocupação de “ter” que desenhar.

Essa primeira etapa serviu como um aquecimento para o uso do software Paint, pois o meu objetivo era mostrar a diferença entre desenhar no papel e desenhar utilizando o computador, pois em cada um desses objetos os alunos se utilizariam de formas diferenciadas para alcançar um objetivo, reforçando a ideia de que nem sempre os desenhos precisam ser perfeitos.

Apresentei também a elas fotos de quadros que utilizam linhas, riscos e manchas de tinta como forma de expressão, explicando a elas que nem só formas concretas representam o que estamos imaginando e que muitas vezes riscos, manchas e linhas demonstram melhor o que estamos pensando.

Depois ofereci o computador para que elas pudessem usar o software Paint para criar linhas e riscos formando desenhos coloridos com a possibilidade de criar e recriar bastando clicar nos icones utilizando o mouse

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para apagar, redirecionar as linhas, usar novas cores de acordo com o gosto de cada uma.

Logo surgiram misturas de linhas coloridas na tela do computador e as crianças se empolgaram ainda mais com o que estavam criando. Algumas comentaram enquanto estavam na frente da tela, que no computador era “mais fácil”, pois podiam apagar e desenhar novamente e que no papel não podiam fazer a mesma coisa, pois não podiam apagar o giz de cera.

Percebi que os alunos ficaram menos acanhados desenhando fazendo uso do computador, pois o fato de poder apagar e fazer novamente deu a elas a sensação de estarem realmente trasmitindo nos seus desenhos o que de fato desejavam. Podendo criar e recriar quantas vezes quisessem, sem deixar o trabalho borrado ou com sombras e marcas do que haviam feito antes.

As crianças adoraram a atividade, pois utilizar o computador, para elas, é sempre motivo de descoberta.

Ao final da atividade pude perceber que as crianças estavam muito satisfeitas com o resultado de seus trabalhos e que, descobriram mais uma vez, que podemos criar muitas coisas com o computador e que este não serve apenas para fazer uso de jogos, apesar de os jogos também servirem como meio de expressão e aprendizagem.

Outra conclusão importante extraída pelas crianças da atividade foi o fato de estas terem quebrado estigmas com relação as suas produções, uma vez que perceberam que não precisam ter receio de desenhar e soltar sua imaginação.

Os alunos também puderam experimentar a utilização de recursos diversos na realização da mesma tarefa, descobrindo o prazer de desenhar em ambas as formas.

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TRABALHO FINALTICs

Como já expliquei em meus trabalhos do curso, há algum tempo venho desenvolvendo trabalho com os alunos nas novas tecnologias de sala de aula.

No ano passado realizamos um trabalho para a Sala de Leitura Polo de nossa escola, chamado: "Do Papel ao Digital"; onde criamos junto a Sala de Leitura Polo através da Professora Sandra Mara um livro digital que foi o trabalho representante de nossa escola na BIENAL.

O Vídeo

Este vídeo foi elaborado apartir da ideia da Professora Sandra Mara, da Sala de Leitura Polo da E.M.Min. Orosimbo Nonato, numa contação de História para a turma 1402. Onde ela conta a História "QUEM SO EU?" de Maria Butterfield e Waayne Ford.

Baseado na historinha que acabaram de ouvir os alunos criam um texto e a Professora o ilustra.

Todo o processo de fotografia, filmagem, edição e sonorização foram feito com alguns alunos da mesma escola, turmas 1803/1901, e que fizeram ou fazem parte da E.M.Min. Orosimbo Nonato e Núcleo de Arte Nise da Silveira, juntamente com o Professor Fernando Luiz:. (História e Oficina de Áudio, Vídeo e Animação).

SEM FINS LUCRAIVOS - Contendo MATERIAL de TERCEIROS.

Link para o VÍDEO

http://youtu.be/j8lIeGKVnv0*Foi muito prazeroso e gratificante no que diz respeito à aprendizagem de

ambas as parte principalmente no uso das novas tecnologias em sala de aula.Ver o resultado é algo indescritível, plagiando um comercial, “ISSO NÃO

TEM PREÇO”...AttFernando Luiz:[email protected]

Nome da atividade: Portifólio fotográfico

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Tecnologias utilizadas: Máquina fotográfica e computador (software Paint Brush)Escola Municipal: Isabel MendesTurma de: 5º anoAno: 2012Professoras: Madalena Scabello e Giselle Santos

Relato de Experiência

“Minha formação não foi enriquecida com tantas tecnologias, pois trabalho na Rede Municipal há algumas décadas. Tenho muito interesse em trazer para a sala de aula tudo o que for acrescentar o melhor para eles. O curso oferecido pela Prefeitura do Rio de Janeiro, para mim, foi muito bom. Passei a usar mais as tecnologias com os alunos, além de incentivá-los também em outras atividades” (Madalena Scabello).

“Na minha graduação em Pedagogia e na pós-graduação em Psicopedagogia, toda minha pesquisa individual foi pautada na inserção do lúdico como propulsor da aprendizagem. A relação aspecto lúdico com a tecnologia na educação está no uso de ferramentas tecnológicas como motivador para o aprendizado. Percebemos nitidamente, no dia-a-dia, a presença dos recursos tecnológicos na vida dos nossos alunos, considerando-os assim aspecto intrínseco da mesma forma que o lúdico se apresenta em suas vidas.” (Giselle Santos)

O curso de tecnologia em educação trouxe suporte teórico e prático para a expansão do uso da tecnologia em nossa sala, já que, anteriormente ao curso, este já era utilizado, mas de forma menos ativa, do ponto de vista do educando.

Ao longo destes quatro meses, foram realizadas atividades com exibição de vídeos, registros fotográficos e utilização de editor de textos como fonte de registro escrito. Não foi possível o uso das atividades com internet, como a Educopédia, por restrição de recursos técnicos em nossa escola.

A atividade relatada aqui é um exemplo de trabalho realizado com a turma de 5º ano, na qual somos regentes, onde a participação atividade dos alunos possibilitou o atendimento e ampliação de diversas habilidades.

É desenvolvido na turma em questão um projeto da Revista Ciência Hoje, que tem por objetivo ampliar a percepção da análise científica através de debates de temas e experiências super interessantes.

Aproveitamos a realização da experiência “Pulgas de papel que pulam de verdade” e inserimos recursos tecnológicos tornando-a ainda mais instigante. O objetivo da atividade foi iniciar um portfólio com fotos legendadas, que demonstre o passo a passo da experiência realizada pela turma, com registro dos próprios alunos.

Todas as etapas da experiência foram fotografadas pelos alunos da turma, que buscaram o melhor ângulo a fim de atender o objetivo final da proposta. Após esta etapa as fotos foram passadas para o computador e exibidas em data show para que fosse feita a seleção das fotos que seriam trabalhadas posteriormente, o que envolveu um trabalho de análise crítica de toda turma.

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Depois de escolhidas as fotos, alguns dos alunos usando o software Paint Brush trabalharam a dimensão das imagens e inseriram legendas que definiram as etapas da experiência realizada.

O trabalho foi bastante proveitoso tanto para os alunos quanto para nós e se tornou uma herança do curso de tecnologia em educação para nossa turma, pois este registro tornou-se o diário de experiências da turma 1501 onde serão feitos novos registros de experiências que estão por vir.

Abaixo, apresentamos o passo a passo de todo o trabalho por meio de fotografias. Primeiramente, as fotos das etapas da realização da experiência e, em seguida, a produção de legendas para as fotos.

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NOME DA ATIVIDADE: Criação e elaboração do Jornal Escolar produzido pela turma.

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TECNOLOGIAS UTILIZADAS: computador (softwares Word, Corel Drawn e Paintnt), impressora, gravador e máquina fotográfica digital.

ESCOLA MUNICIPAL: Nossa Senhora de PompéiaTURMA DO: Quinto ano (1501)ANO: 2012PROFESSOR (A): Helaine Graciella da Silva Gomes

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Esse plano de aula ainda não foi realizado devido a falta de estrutura na escola onde trabalho (não possui sala de informática, nem computadores disponíveis para os alunos), mas é uma proposta que creio ser possível realizar através de meu esforço e da possibilidade de descobrir novas alternativas para suprimir as dificuldades encontradas. Desse modo, relatarei o que, posteriormente, buscarei colocar em prática.

A atividade será feita provavelmente em alguns dias de aulas (possivelmente em uma semana) em que os alunos, através de minha orientação, supervisão e estímulo, se utilizarão de algumas tecnologias para desenvolver e criar um Jornal Escolar produzido pela turma. Primeramente, explicarei algumas tipologias textuais como, por exemplo, o noticiário, reportagens, seus obetivos, especificidades, além de apresentar exemplos de jornais atuais como O Dia, O Globo, Extra, entre outros.

Posteriormente, os alunos serão separados em grupo e orientados a criar e produzir seu próprio jornal, o qual escolherão um nome criativo, o dividirão em partes, como: Diversão, que apresentará charges, piadas e/ou brincadeiras feitas ou escolhidas pelos alunos; Educação, que terá assuntos relacionados ao ambiente escolar, como, por exemplo: projeto pedagógico do colégio, dicas de livros lidos por eles no decorrer do ano, festas ou reuniões organizadas pela comunidade...

Um outro ponto importante é a parte que tratará dos assuntos da Atualidade, que um grupo de discente será responsável em escolher entre os diversos temas discutidos hoje em dia no Brasil e/ou no mundo e fazer uma redação desenvolvendo e expondo os pontos principais, os objetivos e as metas. Um exemplo disso pode ser o Rio + 20 que trata da Sustentabilidade. Além disso, terá a parte da Reportagem ou Entrevista, a qual será feita com base num pequeno questionário desenvolvido pelos discentes e aplicados e/ou perguntados a algum funcionário ou menbro da comunidade escolar usando o gravador e, posteriormente, será transcrito para o nosso jornal.

Acredito que esse planejamento vai ter duração de pelo menos uma semana, pois depois de separar a turma em grupo e dividir as tarefas, ou seja, selecionar a parte que cada conjunto de discentes será responsável de realizar, estes irão, em pequenos grupos, elaborar seus trabalhos... Quem ficar responsável pelo questionário irá organizar, juntamente com o apoio da docente, perguntas para algumas pessoas sobre o assunto tratado. Para tanto, os alunos se utilizarão da tecnologia do gravador e da máquina fotográfica digital para entrevistar os participantes. Uma temática importante pode ser a das profissões onde será perguntados a, pelo menos, um funcionário de cada profissão as vantagens e desvantagens do seu trabalho, o porque o escolheu e os motivos que os levaram à escola.

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Quem ficar encarregado da Diversão, usará o computador com o programa do Word, Corel Drawn e Paint e criarão desenhos, charges, brincadeiras, sempre com o auxilio da professora. Já, quem ficar com a tarefa de fazer resumos sobre a Atualidade, pode usar fotos de pessoas ou lugares que correspondem ao fato abordado na notícia. Além desses temas, poderão ser acresecentados outras partes no jornal, conforme venha verificar o andamento das aulas e o interesse/criatividade dos alunos durante a realização desse planejamento.

Depois que todas as atividades, realizadas por cada grupo, estiverem prontas, serão revisadas por toda a turma e pela professora. Quando todos a aprovarem, estas serão organizadas e, com o auxilio da tecologia (computador), será desenvolvido o layout do jornal, o qual apresentará cada assunto e reportagens na parte correspondente.

Ao final, utilizaremos a impressora para produzir uma cópia do jornal escolar. Depois disso, a máquina de xérox será essencial para reproduzir uma boa quantidade desse exemplar. Dessa forma, não serão apenas os meus alunos que terão contato com a sua produção, mas todos os alunos, funcionários e demais pessoas da comunidade escolar que tenham interesse em ler nosso trabalho.

Se esse planejamento tiver um bom êxito, o qual acredito que terá, nosso jornalzinho escolar poderá ter mais de uma versão, ou seja, se os meus alunos gostarem e demostrarem criatividade, e se a maioria da comunidade escolar aprovar e se interessar, poderemos elaborar e produzir de novo o jornal com novos temas e assuntos. Como também, expandi-lo, acrescentando outras divisões, tais como conhecendo a política no Brasil, aprendedo um pouco sobre economia, vidas dos artistas, entre outros.

Acredito que a produção e a elaboração de um jonalzinho escolar auxiliará aos meus alunos a terem um contato com um tipo de tipologia textual que nem sempre é apresentado aos discentes nos colégios, além de estimulá-los a ter autonomia para escrever, desenhar, criar e se utilizarem das novas tecnologias de informação de forma educativa, criativa, dinamica e reflexiva.

NOME DA ATIVIDADE: digitalizando a leituraTECNOLOGIAS UTILIZADAS: computador

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ESCOLA MUNICIPAL: Isabel MendesTURMA DE: 1502ANO: 5ºPROFESSOR (A): Ines Barbara

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Meu nome é Inês sou formada em pedagogia pela universidade Estácio de SÁ (UNESA). Ao contrário dos meus colegas de trabalho que em maioria conseguiram uma vaga nas faculdades públicas,eu estudei em escola pública por toda a minha vida. Tive uma boa formação. Na minha época não tinhamos muito acesso as tecnologias, somente as crianças de famílias com mais recursos tinham acesso .

E através do curso online fornecido pela prefeitura me fez relembrar o quanto a utilização das novas tecnologias são importantes no dia a dia e o quanto nossos alunos estão digitalizados com seus celulares, Ipods, notbooks, entre outos aparelhos. As tecnologias estão inseridas no nosso cotidiano. Com tudo isso se não utilizarmos ao menos a informática na educação nossas aulas se tornam desanimadoras. A utilização deste recurso é no mínimo estimulante.

Através da atividade que realizei com meus alunos pude sentir o quanto é importante. Meus alunos tem entre 11 e 13 anos e são bem interessados e adoram desafios como qualquer criança da idade deles . Utilizo a internet frequentemente mas como ferramenta complementar em pesquisas nas tarefas de casa, que por sinal eles adoram e até inventam assuntos para pesquisar, sem mesmo eu pedir as vezes por exemplo realizando as atividades da apostila de ciências o tema predominante nela era sobre alimentação, comentei que em outros paises as pessoas tinham habitos alimentares diferentes dos nossos e citei algumas regiões da Asia. Uma de minhas alunas por curiosidade foi pesquisar na internet o assunto e a pesquia foi um sucesso, todos quiseram ver e com o trabalho que fiz para registrar a utilização da tecnologia na educação não foi diferente.

Para realizar o trabalho final realizei inicialmente uma atividade de leitura de livros escolhidos por eles na sala como pode-se ver nas fotos anexadas. Sempre permito que escolham os livros a serem lidos pois acredito que o hábito da leitura deve ser criado e estimulado tanto por professores quanto por famíliares, desde pequenos e nada melhor que ler e gostar do que se lê.

. Solicitei que alguns lessem para a turma e após a leitura nos locomovemos para a sala de leitura onde se localizam os computadores. Solicitei a alguns alunos que escrevessem no computador com suas palavras a historia lida. Como eu esperava eles disputaram quem iria escrever primeiro. Dei então início a atividade proposta e asimplesmente eles “amaram”.

Após digitado o trabalho cada aluno deveria corrigir as palavras erradas utilizando os recursos do computador. Alguns dos alunos tiveram dificuldade com o teclado enquanto outros demonstraram “intimidade” com as teclas, pois já possuem computadores em casa. Nem todos os alunos possuem computador ou possuem mas não utilizam com frequência pois os pais controlam o acesso em casacasa.

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Essa atividade é bem longa quando se tem poucos computadores e este é o caso da escola em que dou aula, mas com todas as dificuldades eles simplesmente amaram essa atividade e pediram para repeti-la em outro dia e com certeza irei repeti-la , pois a utilização do computador só traz benefícios para os educandos.

Gostaria que futuramente todos os meus alunos tivessem acesso a internet e pudessem utiliza-la diariamente para pesquisas na escola.

NOME DA ATIVIDADE: HORA DA DIVERSÃOTECNOLOGIAS UTILIZADAS: VÍDEO

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CRECHE MUNICIPAL DA COMUNIDADE DO JACAREZINHOTURMA DE: MATERNAL IIANO: 2012PROFESSOR (A): JAQUELINE MORAES CONDÉ

Relato de Experiência

Minha formação é em Pedagogia e pós graduação em Educação Infantil. Estou a algum tempo afastada de turma. Hoje estou atuando como diretora adjunta de uma creche pública. Por este motivo não tenho como fazer o relato de uma experiência na utilização de tecnologias em sala de aula, até por que nas creches ainda não temos como disponibilizar para todos o acesso as tecnologias, mas procuramos dentro das nossas possibilidades apresentar ao grupo essas novidades.

Meu interesse no curso surgiu com a vontade que nossa equipe tem de buscar novidades e por acreditármos que os recursos tecnológicos podem oferecer diferentes possibilidades lúdicas e se tornarem instrumentos mediadores entre a criança e o mundo real.

O uso das tecnologias em sala de aula tem se tornado cada vez mais necessário. Nós, educadores, precisamos repensar nosso dia a dia com as crianças a cada momento. Sabemos que o desenvolvimento de uma criança está ligado as novas descobertas, por isso precisamos reconsiderar nossos fazeres pedagógicos, buscando novos desafios. Pois a aprendizagem em ambientes com muitas possibilidades se torna mais intensa, dinâmica e eficaz.

Apesar das dificuldades surgidas, a parceria entre educação e tecnologia, tem caminhado e se tornado cada vez mais presente. Acredito que o mais importante é garantir uma educação de qualidade com a utilização das TICs, cabendo a nós educadores essa responsabilidade.

Não é novidade para ninguém que a introdução das tecnologias digitais na educação tem apresentado mudanças nos nossos modelos pedagógicos, tornando-os desatualizados frente aos novos meios de difusão da informação.

Partindo destes princípios e buscando caminhar com as diversas oportunidades de mudanças que a Secretaria de Educação Municipal tem nos oferecido, é que resolvi fazer este curso e com ele tentar integrar a tecnologia ao trabalho da nossa unidade escolar.

Sei que ainda temos muito que aprender. Assim como eu, a maioria de nossos funcionários tem dificuldades e precisam se adaptar a tantas novidades e mudanças. Além disso, como já foi dito, as creches ainda não estão tendo como disponibilizar o uso de computadores para que funcionários e crianças possam ter acesso a todo esse material.

É importante perceber que, neste contexto, a responsabilidade dos professores é enorme, pois o modo que ele utilizará a tecnologia fará toda a diferença. Por isso, torna-se imprescindível que o educador conheça o potencial das tenologias e seu histórico de utilização em diferentes contextos para avaliar a sua eficácia.

Aqui na nossa unidade escolar estamos procurando meios para que nossos funcionários tenham a oportunidade de conhecer e trabalhar buscando essa diversidade tecnológica, incentivando a pesquisa e o uso principalmente

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da Educopédia como apoio as atividades. Porém temos dificuldade de disponibilizar o uso da plataforma na unidade, então procuramos estar sempre disponíveis para fazer esta pesquisa. Além disso, incentivamos nossos funcionários para que eles mesmos busquem conhecimento.

Fizemos a instalação do nosso datashow em uma sala que futuramente será tranformada em sala de multi- mídias, mas por enquanto, só é permite a visualização de vídeos, slaides e programas de Pawer Point, previamente gravados, pois ainda não é possível o acesso a internet neste ambiente.

Acreditamos que a Educopédia seja um grande salto na qualidade da educação, pois esse projeto é uma ferramenta fundamental no desafio de aliar a educação a tecnologia. Por isso, esperamos e torcemos para que em breve as creches também sejam contempladas com esse programa.

Nome da atividade: Colors Revision (Revisão das cores)Tecnologias utilizadas: CD, DVD, internet (jogos).Escola Municipal: Brício Filho

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Turma de: 3º anoAno: 2012Professora: Juliana de Mattos Oliveira.

Relato de experiência

Como não consegui fotografar nenhuma das minhas turmas (sou professora de inglês de 1º ao 3º ano) devido à falta de tempo e organização. Não postarei as fotos e farei uma mistura de informações contendo minha experiência no curso, e uma proposta de aula.

Começando com a experiência no curso foi muito importante entrar em contato com tanta informação na área de educação à distância, experimentar na prática que ela funciona, basta somente tempo e disciplina para acessar os materiais disponíveis e depois é só tentar colocá-los em prática. Sobre o conteúdo do nosso curso especificamente, fui conscientizada de que tecnologia não é só computador e internet, na verdade nós sabemos disso, mas quando pensamos em educação ficava muito restrita ao uso do computador.

Infelizmente, dependendo da estrutura que a nossa escola tenha, podemos utilizar mais ou menos recursos, mas sempre podemos utilizá-los. No meu caso, por exemplo, a escola possui uma sala de informática, mas não é uma sala exclusiva para a informática, outra turma da escola sempre está utilizando, tornando um pouco mais complicado esse uso (motivo pelo qual não pude fotografar as atividades que irei propor). Outro problema nem todas as salas possuem DVD, e nem sempre o deslocamento das turmas é possível. Sei que isso não é motivo de não realizar um trabalho com as TICs, mas como tenho apenas 50 minutos de aula em cada turma o deslocamento ou arrumação da sala tomam um tempo que nem sempre pode ser usado para esse fim.

Por esses e outros motivos ainda não coloquei em prática muitas dicas do que estudamos ao longo do nosso curso, sou nova na rede (é meu primeiro ano) e tenho conversado com alguns professores e a direção para reorganizarmos esses detalhes e utilizar as tecnologias mais vezes. Com boa vontade nós acharemos uma boa solução.

Procedimento

Começo a aula apresentando uma página do livro Zip from Zog 3 A, onde encontramos dois personagens do livro soltando várias pipas uma de cada cor. Primeiro peço aos alunos que falem as cores de cada pipa em português, para que depois lembrar as cores em inglês. Como próximo passo, vamos conferindo se as palavras referentes a cada cor estão certas utilizando o CD referente ao livro.

Depois de ouvir o CD os alunos irão exercitar através do DVD, onde eles encontram uma sequência de imagens e eles terão que dizer o nome da cor apresentada no vídeo, e logo a seguir, eles tem a confirmação ou correção de suas respostas (É muito interessante como eles interagem com a imagem, respondendo e perguntando sobre o que é mostrado no DVD).

Como última atividade as crianças são levadas ao computador e apresentadas a um site de jogos: www.escolagames.com.br. Apresento o site e

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peço que elas entrem no jogo “cores da moda em inglês”, como há dois personagens para escolher (um menino e uma menina) fica mais fácil agradar a todos apesar do assunto, geralmente, interessar mais as meninas (moda). No jogo, você primeiro escolhe o avatar masculino ou feminino e precisa acertar a cor de cada peça de roupa que é apresentada, por exemplo, aparece o sapato e é mostrada uma cor, o jogador precisa clicar na figura do sapato com a cor pedida. Depois de vestir o avatar até com acessórios, podemos alterar a cor da roupa que montamos ou jogar novamente como foi explicado.

É uma forma lúdica de revisar e fixar as cores em inglês parecendo uma grande brincadeira.

O trabalho foi uma tentativa de fazer o melhor dentro do que foi pedido. Minha realidade é de pouco tempo em cada aula com as crianças e não poderia criar algo muito trabalhoso e que durasse muito tempo. O curso foi super enriquecedor, espero que outros sejam criados para melhorar a nossa prática em sala de aula. Obrigada por tudo desde já.

Nome da atividade: Rio + 20Escola Municipal: Ministro Orosimbo NonatoTurma de: 4º anoAno: 2012

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Professora: Karla Cardoso do Nascimento

Relatório acerca do desenvolvimento das atividades realizadas

Utilizando o momento oportuno criado pela realização da conferência Internacional Rio + 20 em nossa cidade selecionei o tema Sustentabilidade para desenvolver atividades relacionadas à importância da preservação ambiental.

Trabalhei com meus alunos a importância da Reciclagem para o futuro da humanidade através da exposição oral, utilizei reportagens acerca deste tema, passei para eles o filme da Turma da Mônica - Um plano para salvar o planeta. Além disso, utilizamos a apostila sobre sustentabilidade enviada pela Secretaria de Educação, produzimos brinquedos recicláveis e montamos junto a outras turmas da escola um jardim vertical feito com garrafas pet reutilizadas.

Todas essas atividades por mim realizadas foram desenvolvidas como parte do projeto realizado em nossa unidade escolar sobre reciclagem. Houveram várias atividades desenvolvidas por todas as turmas da escola em uma gincana sustentável, nela os alunos arrecadaram garrafas pet, argolinhas das latinhas de refrigerantes, tampinhas, confeccionaram brinquedos com materiais recicláveis, fizeram bandeirinhas e argolinhas com jornais e revistas tudo isso para a culminância de nosso projeto que aconteceu em nossa Festa Junina Sustentável.

Minha turma 1.401 arrecadou várias tampinhas de garrafa e com elas fizemos mosaicos em forma de flores para enfeitar a escola no dia da festa, fizemos também bandeirinhas e argolinhas de jornal e com as diversas garrafas pet que os alunos conseguiram, confeccionamos uma bela árvore de garrafas e ajudamos a montar o jardim vertical que enfeita o pátio de nossa escola.

As crianças ao final de todo esse processo de aquisição de conhecimento entenderam que para garantirmos o bem estar da humanidade são necessárias novas maneiras de pensar e de agir, compreenderam também que no mundo de hoje as ações de sustentabilidade são essenciais para que num futuro próximo possamos ter um meio ambiente mais equilibrado.

A sociedade precisa apoiar cada vez mais o desenvolvimento de ações sustentáveis, pois o mundo precisa e tem urgência de mudanças. Com a participação das escolas nesse processo se torna bem mais fácil à implementação destas novas ideias sustentáveis.

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NOME DA ATIVIDADE: Reprodução de programas jornalísticosTECNOLOGIAS UTILIZADAS: computador e projetorESCOLA MUNICIPAL: Hélio SmitdtTURMA DE: 5º ano

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ANO: 2012PROFESSOR (A): Luciene Marques Falcao Pereira

RELATO DE EXPERIÊNCIA

É muito importante relatar que utilizo muito a tecnologia com meus alunos. Posso descrever principalmente fatos que aconteceram no período do Rio+20, pois pude levar para dentro da sala de aula reportagens muito importantes que estavam sendo abordados na mídia, como as do Globo Mar, Fantástico e outros. Hoje é muito difícil uma família se reunir para ver um jornal e consequentemente ter um debate sobre determinado assunto abordado. Visto esta situação, resolvi fazer o contrário, víamos os programas em sala, debatíamos e os alunos levavam para casa o tema, tendo que relatar através de uma produção qual a opinião dos membros da família sobre os assuntos abordados.

Após isso observei que principalmente as segundas-feiras meus alunos traziam para sala de aula alguns temas de reportagens que haviam assistido no Fantástico. Por algumas vezes eu acessava a reportagem por meio do computador e com o uso do projetor revíamos a mesma dando a oportunidade daquele que não tinha assistido formar opinião e ficar motivado para assistir este tipo de programação jornalística.

A tecnologia, hoje em dia é uma ferramenta imprescindível em nossas vidas.

NOME DA ATIVIDADE: Produção de uma manchete de jornalTECNOLOGIAS UTILIZADAS: ComputadorESCOLA MUNICIPAL: CIEP Patrice LumumbaTURMA DE: Ensino Fundamental - 3º ano

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ANO: 2012PROFESSOR (A): Marcia Oliveira da Silva Ferreira

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Estou acompanhando a turma 1302 desde o primeiro ano do ciclo , caminhamos juntos pelo processo de alfabetização. Tenho usado o laboratório de informática com frequência dentro do planejamento, a turma está divida em grupos de acordo com o nível de alfabetização, com atividades adequadas a cada grupo. Várias mídias cooperaram neste processo de alfabetização, esta experiência nos auxiliou muito no processo .

As aulas no laboratório de informática são sempre esperadas pela turma, que curte este momento, com atividades de fixação de conteúdos dados em sala de aula, jogos pedagógicos, de estimulo ao raciocínio rápido,atividades do Mais Educação, aulas da Educopédia e outros. O computador não é a única mídia usada com a turma porém em dias atuais é urgente auxiliar o aluno a se familiarizar com esta ferramenta, aprender a usar o computador e usá-lo para aprender .

As aulas no laboratório de informática possibilitam de forma lúdica e criativa envolver os sentidos, a curiosidade e o interesse das crianças no processo de aprendizagem com interatividade e desenvolver suas habilidades cooperando com as atividades em sala de aula.

A atividade relatada foi desenvolvida com um grupo de alunos da turma que estão lendo e escrevendo e tiveram autorização da imagem. Meu objetivo foi estimular a produção de textos através da utilização de dois meios de comunicação , o jornal e o computador.

No primeiro momento falamos sobre o jornal, a manchete destaca o nome do jornal, a data em que a noticia foi escrita, o título para chamar a atenção e despertar o interesse do leitor e um resumo da notícia.Pedi a cada aluno que elaborasse uma manchete de jornal .

Através do site www.fodey.com/generators/newspaper/snippet.asp abrimos o programa que permite mudar o nome, a data e criar a noticia, trabalhamos a letra maiúscula, parágrafo, o titulo e os cuidados para escrever de forma que outros possam entender. Em alguns momentos atuei como escriba visto que eles ainda não têm total domínio da escrita digital, desenvolveram a pensamento oral e escrito, pois falavam enquanto construíam suas estórias e as escreviam, podiam apagar, verificar a concordância e ficaram admirados por verem seus textos “publicados” em forma de jornal.

O assunto abordado foi livre e eles soltaram a imaginação como autores da noticia .

Concluímos a atividade gravando o texto produzido e cada um pode ler a noticia do colega, todos se interessaram e ficaram felizes com o que tinham produzido.

A comunicação será cada vez mais feita através de meios digitais, incluir nosso aluno nessa linguagem é inevitável, ajudar o aluno a ver o computador não como entretenimento apenas com joguinhos que pouco irrigam o cérebro mas como mais uma ferramenta no processo ensino -aprendizagem, e esta ele usará sempre.

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NOME DA ATIVIDADE: Produção de objetos com materiais recicláveis.TECNOLOGIAS UTILIZADAS: Pendrive, datashow, máquina fotográfica e computador.ESCOLA MUNICIPAL: Ministro Orosimbo Nonato

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TURMA DE: 5° anoANO: 2012PROFESSORA: Márcia Soares da Capella

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Ingressei no município faz dois anos. Este ano estou trabalhando com uma turma de 5° ano composta por trinta e oito alunos.

Antes só usava o computador para pesquisar, fazer trabalhos e atividades para os alunos em forma de xérox. Usava também a televisão e o aparelho de som em sala de aula.

Agora com o curso Refletindo sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na educação aprendi a fazer novos trabalhos que posso realizar junto com os alunos no computador e no datashow.

Usar o datashow pela primeira vez foi uma experiência muito boa para as crianças e para mim. Pude perceber que é um recurso que motiva os alunos por ser diferente, tornando as aulas mais agradáveis e interessantes. Nele posso incluir vídeos, fotos e jogos diretamente nos conteúdos.

A criança geralmente faz as atividades em sala utilizando caderno, lápis e livros. Usar um material diferente, que elas não estão habituadas em sala de aula, como a máquina fotográfica, o computador, garrafas pet e outros, pode ser uma experiência nova para algumas crianças e tornar as atividades mais criativas.

Aproveitando a Rio + 20, me surgiu a ideia de fazer alguns trabalhos com garrafas pet, então resolvi dar uma aula sobre Meio Ambiente e Reciclagem utilizando um vídeo.

Os alunos dessa turma gostam muito de histórias em quadrinhos, por isso salvei no pendrive um vídeo com um filme da turma da Mônica (Turma da Mônica em Um plano para salvar o planeta). Reproduzi no datashow e ao final conversamos sobre o assunto e fiz algumas perguntas, eles acertaram praticamente todas.

Reproduzi também uma aula do 5° ano da Educopédia sobre reciclagem e meio ambiente para dar mais ênfase ao assunto, pois eles queriam saber quais materiais, principalmente plásticos e papéis, podiam ser reciclados e nessa aula tem um quadro no qual está escrito os materiais recicláveis e não recicláveis.

Percebi que a turma prestou mais atenção no conteúdo sendo explorado dessa maneira.

Quando leio um simples texto do livro sobre um determinado assunto e debatemos, o interesse não é tão grande.

Pedi que os alunos trouxessem garrafas pet de 2 litros vazias e garrafinhas pet de 250ml também vazias.

Em outra aula ensinei a confecção de um biboquê com a garrafa de 2 litros e deixei que eles enfeitassem como quisessem. Uns colaram adesivos e desenhos feitos com papel colorido e outros pintaram com tinta. Depois brincaram e se divertiram com o novo brinquedo no recreio.

Com as garrafinhas de 250 ml, fizemos vasinhos, plantamos sementes de alpistes, desenhamos rostinhos e colamos nos vasinhos.

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Os alunos acompanharam o crescimento da planta, molhando todos os dias e tirando fotos com a máquina que levei. Levou mais ou menos uma semana para crescer.

Passei as fotos para o computador e mostrei para a turma aproveitando para falar sobre os seres vivos.

Por conta própria algumas crianças pesquisaram na internet, de casa, outros objetos feitos com materiais recicláveis e trouxeram fotos ou desenhos para mostrar a turma.

Com essas atividades que realizamos consegui ensinar de uma maneira criativa e motivadora como cada um pode contribuir na preservação do planeta, melhorando o meio ambiente onde vivem utilizando a reciclagem.

NOME DA ATIVIDADE: Transformar gênero textual narrativo no gênero notíciaTECNOLOGIAS UTILIZADAS: computador (word) e máquina fotográficaESCOLA MUNICIPAL: Barão de MacahubasTURMAS DE: 4º ano

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ANO: 2012PROFESSORA: Maria José da Silva

Relato de Experiência

A proposta de trabalho da SME para este bimestre, em Língua Portuguesa, baseava-se no trabalho com o texto jornalístico: Analisar a estrutura de notícias, compará-las, criar manchetes e finalmente transformar texto narrativo em notícia com a estrutura exigida pelo gênero textual: Manchete, lead e corpo. Em minha concepção, a proposta estava muito acima do nível dos alunos. Tinha em mãos um desafio gigantesco e não queria ser vencida por ele, pois isto significaria o fracasso dos meus alunos. Com este pensamento, não poderia me limitar ao trabalho com a apostila.

Percebi que os alunos não tinham tido anteriormente qualquer contato com o suporte jornal, e menos ainda, com este gênero textual. O próprio vocabulário dificultava sua compreensão. Resolvi, então, levar jornais para a sala de aula para que folheassem, visitassem os cadernos e seções e, finalmente, selecionassem notícias, charges, estórias em quadrinhos, classificados para montar um jornal mural. Paralelamente realizava rodas de leitura de textos narrativos para que tivessem um variado leque para a escolha do livro que seria transformado em notícia. A leitura compartilhada era seguida de conversa e exploração do tema do livro, dos personagens principais e secundários, do momento de maior conflito. Fazíamos, ainda, uma transferência do tema para alguma experiência real da vida deles ou de algo que ficaram sabendo através de noticiário.

Dois trabalhos de produção textual foram realizados antes da prova da SME para que sentissem segurança ao trabalhar com o gênero: O primeiro foi uma produção coletiva a partir do livro O flautista de Hamelim (contos clássicos). Neste momento os alunos puderam localizar no texto as perguntas Quem? Onde? Quando? Por quê? Como? O quê? que são a base de uma notícia.

A segunda atividade de produção textual no gênero notícia foi realizada em dupla. Cada dupla escolheu livremente o livro que gostaria de transformar em notícia. Sob minha supervisão foram redigindo as notícias colocando nos lugares corretos manchete, lead e corpo. Percebi que eles trabalharam com afinco e se mostravam preocupados em acertar, pois me pediam ajuda sempre que tinham dúvidas.

Entre os livros lidos foram escolhidos pelos alunos para serem transformados em notícia: Eles que não se amavam de Celso Sisto, Galo, galo não me calo de Sylvia Orthof , O toque de ouro de Tatiana Belinky e alguns contos clássicos como A princesa e o sapo, A assembleia dos ratos, , Branca de Neve, Pinóquio e O flautista de Hamelim.

Apesar do nível de dificuldade da produção de texto exigida pela prefeitura, pude verificar que o resultado foi muito bom nas duas turmas, tive algumas notas dez e, isso me deixou extremamente feliz e orgulhosa de meus alunos e, é claro, ( sem falsa modéstia) do trabalho que realizei com eles.

Em meio a tudo isso, precisava apresentar um projeto final para o curso on line sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação na educação (TICs) promovido pela 3ª CRE. O prazo estava cada vez mais apertado e eu angustiada porque não encontrava tempo para pensar nisto: Ensaios para festa

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junina, trabalhos para exposição do meio ambiente, revisões para provas, provas internas e externas. Não havia computador disponível para os alunos digitarem os textos. Momentos bem difíceis. Cheguei a pensar que não fosse dar conta. Foi então que descobri que haviam chegado à escola os kits para a Educopédia e um netbook foi liberado para uso na sala de aula. Percebi, então que o formato ideal para a apresentação dos textos (notícias) produzidos pelos alunos seria um jornal. Selecionei alguns textos e alunos que já tinham alguma experiência no uso do Word. Eles passaram a digitar os textos selecionados enquanto o restante da turma fazia atividades de revisão. Notei, então que o que se propaga com relação ao domínio que os alunos já têm desta tecnologia é uma falácia, pelo menos com relação à clientela com a qual trabalho. Os alunos demoravam horas para digitar um texto com 7, 8 linhas e eu só tinha um netbook para usar. Não conheciam nada sobre como colocar letras maiúsculas, negrito, mudar tamanho de letra, etc. Nas duas turmas só encontrei um aluno que tinha domínio desta ferramenta. Em virtude do tempo que eles levaram para digitar, poucos textos puderam ser selecionados, mas pretendo usá-los em outras ocasiões.

A falta de tempo e inexperiência dos alunos tornou impossível que explorasse o Publisher juntamente com eles. Até porque eu mesma também estava aprendendo a usá-lo.

Concluindo, creio que o uso do computador em ampla escala, em sala de aula, ainda está bem longe de se tornar realidade, mas esta inclusão é cada vez mais urgente, pois, ao contrário do que se imagina, os alunos (pelo menos os do ensino fundamental I – EI ao 5º ano), não dominam o uso dos softwares , nem mesmo um simples editor texto.

É provável que a crença na existência deste domínio tenha origem no uso que as crianças e adolescentes fazem de jogos on line e da agilidade na utilização da internet. Porém, é necessário refletir que o computador é muito mais que isso e cabe, também à escola, disponibilizar e instrumentalizar os alunos no uso destas ferramentas que serão úteis para a vida e não somente para fins didáticos.

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NOME DA ATIVIDADE Construção Coletiva de Convite para a Festa CaipiraTECNOLOGIAS UTILIZADAS: computadores ESCOLA MUNICIPAL: Estado da GuanabaraTURMAS DE: 3º anoANO: 2012

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PROFESSORAS: Maria Lucia da Silva Nascimento e Márcia da Silva Gobbi Araújo

Relato de Experiência

Trabalho:

• Este trabalho foi realizado na turma 1303, uma turma com alunos com diferentes níveis de leitura e escrita e idades que variam de 9 a 13 anos.

• A escolha e o percurso da atividade foram feitos com base nas reflexões das informações recebidas no curso sobre alfabetização, aprendizagem significativa e informática.

• A condução do trabalho contou com o suporte técnico da coordenadora Márcia Gobbi que acompanhou todo trabalho para que ficasse bem feito.

Descrição da atividade:• A escola precisava avisar aos alunos o dia e a hora da festa Caipira, que

já seria dia 13/7, os bilhetes não estavam prontos e seria necessário que os professores fizessem os mesmos em sala.

• Sugeri a coordenadora que entregássemos essa tarefa à turma 1303.• Subimos, eu e a coordenadora e falamos com a turma que recebeu a

tarefa com muito orgulho.• Desceram, logo após enfeitarem a sala, muito orgulhosos da sua missão

para a sala dos professores, onde havia um computador disponível.• Foi interessante observar que já nas escadas as idéias quanto à escrita

do convite fluíam.• Na sala dos professores os alunos ficaram em volta do computador para

darem as suas idéias e se revezaram na cadeira para a escrita.• Observei que as construções sofriam uma deliciosa observação de

correção muito rápida e sem aquele horrível constrangimento, próprio das correções escolarizadas.

• Quando as crianças terminaram a escrita do convite, passaram para a secretaria onde foi impresso o que foi escrito por eles.

• Passamos para a sala da coordenação e vimos o seu convite se multiplicar em vários, lá mesmo, cortamos e separamos por turma.

• A turma se dividiu em grupos e foi em todas as salas entregar os convites.

• Esta atividade proporcionou a turma além do uso adequado da língua escrita com intenção, um estímulo a auto-estima, a utilização do conhecimento como forma de construir a si e o outro a alegria de aprender e usar o que aprendeu.

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NOME DA ATIVIDADE: O Sistema Solar e a vida na Terra.TECNOLOGIA UTILIZADA: Data show e computador.ESCOLA: Escola Municipal Rio Grande do Sul.TURMA: 1402ANO: 2012PROFESSORA: Maria Alice Carneiro Quírico.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA

Como já falei anteriormente no meu perfil, sou professora há muito tempo. Tempo esse em que a única tecnologia usada era o mimeógrafo a álcool, o que já era um avanço. Com o passar dos anos foram aparecendo novos recursos e eu sempre procurei acompanhá-los. Usei muito toca-discos com músicas ou historinhas infantis, depois o gravador, mais tarde vieram as fitas cassete, o VHS, atualmente tenho usado muitos DVDs e algumas coisas copiadas em pen-drive para ilustrar algumas aulas.

Na atividade relatada, usei o data show da Sala de Leitura acoplado a um lap top para introduzir o assunto do momento que era O Sistema Solar e a vida no planeta Terra, gravados num pen drive.

Esclareço que tive que usar esses recursos porque na minha sala ainda não possuo a Educopédia.

As crianças mostraram-se bastante interessadas no assunto e voltaram para a sala de aula com muitas perguntas. Fizemos, então, uma pesquisa e alguns alunos fizeram desenhos ou maquetes sobre o Sistema Solar, que foram expostos no mural da sala.

Essas atividades foram muito úteis na hora de usar a apostila de Ciências do 4º ano, que também abordava o assunto e creio que ajudou bastante na hora da avaliação, já que o tema estava bem consolidado nas cabecinhas dos alunos, além de ser um assunto que sempre agrada e atrai a curiosidade das crianças.

Tenho certeza que se tivesse a Educopédia para me ajudar, teria sido muito mais fácil e mais enriquecedora a aula sobre esse tema, já que com esse recurso temos muitas opções de atividades relacionadas com o que estamos trabalhando.

Devo esclarecer que, apesar de os alunos não terem usado os computadores da escola, muitos alunos trouxeram de casa pesquisas realizadas na internet, o que demonstra que alguns já dominam essa tecnologia.

Tenho certeza que, quando for contemplada com a Educopédia, poderei realizar muitas outras atividades usando tecnologias mais modernas, o que sempre desperta curiosidade e motiva os alunos em sua aprendizagem.

Não dá mais para se pensar em Educação usando apenas livros didáticos, giz, apagador etc. Os tempos modernos e a vida informatizada que levamos hoje nos leva a, obrigatoriamente, apelar para inovações na “arte” de ensinar, se quisermos obter algum interesse dos alunos e uma resposta satisfatória àquilo que nos propomos, que é levar os alunos a obterem conhecimento para o mundo atual.

TURMA DE: 3º ANO - 1301ANO: 3ºPROFESSOR (A): MÔNICA MOREIRA DA SILVA DAIMNOME DA ATIVIDADE: Brinquedos Indígenas e Rio + 20TECNOLOGIAS UTILIZADAS: Pesquisa na InternetESCOLA MUNICIPAL: OSWALDO CRIZ

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TURMA DE: 3º ANO - 1301ANO: 3ºPROFESSOR (A): MÔNICA MOREIRA DA SILVA DAIM

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Com o apoio do Caderno Pedagógico do Aluno(LP3 – 2º Bimestre) e do Projeto RIO + 20, abordamos os Brinquedos Indígenas e o reaproveitamento de materiais para construção de brinquedos.

Constatamos que todo mundo gosta de brincar e jogar. As crianças podem passar o dia inteiro brincando e inventando atividades para se divertir. Mas os adultos também gostam de diversão e, sempre que podem se juntam para jogar.

Existem muitos jeitos de brincar, mas o objetivo é sempre desfrutar o momento e a companhia dos amigos. Além disso, os jogos ajudam a desenvolver habilidades que serão importantes ao longo da vida. Brincar é também uma maneira de aprender!

Em sala de aula, conversamos sobre a cultura indígena e que eles possuem muitos jogos e brincadeiras. Alguns são bastante conhecidos por vários povos indígenas e outros também são comuns entre os não índios, como a peteca e a perna de pau. Já outros são curiosos e originais. Existem brincadeiras que só as crianças jogam outras que os adultos jogam junto e assim ensinam as melhores técnicas para quem quiser virar um craque!

Têm brincadeiras só de menino, outras só de menina. Existe algumas que, antes do jogo começar, é preciso construir o brinquedo! Bom, nesse caso, é necessário ir até a mata, achar o material certo, aprender a fazer o brinquedo e, só então, começar a brincar. Mas isso não é um problema, pois construir o brinquedo também faz parte da brincadeira!

Nos dias de hoje, podemos contar também com reaproveitamento de materiais, para construção de brinquedos, temos como exemplo a garrafa pet, as folhas de jornais, barbantes, tampinhas de garrafas e etc.

Na sala de informática, os alunos foram encaminhados em grupo, para pesquisar na internet os diversos brinquedos criados pelos indígenas e outros que também podemos criar utilizando os diversos materiais reaproveitáveis.

Aproveitamos a Rio + 20 e os temas de sustentabilidade para construção de alguns brinquedos com reaproveitamento de materiais, foi uma experiência bem significativa e um trabalho dinâmico, pois os alunos mostraram grande interesse na realização da atividade e ficaram encantados com os resultados, assim que terminamos fomos para o pátio e começamos as brincadeiras com os brinquedos construídos (petecas e bilboquês).

Na culminância do Projeto, uma poesia coletiva realizada pela turma e os brinquedos foram expostos, para apreciação de todos os alunos da escola.

O acesso à internet permitiu aos alunos o conhecimento de uma ferramenta que hoje em dia é imprescindível para a nossa vida, uma vez

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que a tecnologia faz parte do nosso cotidiano, e alguns alunos só tem acesso à mesma no ambiente escolar.

ESCOLA MUNICIPAL BRÍCIO FILHOTECNOLOGIAS UTILIZADAS: PC, LAPTOP, TABLET E DATASHOWPROFª MÔNICA FA FONSECA- SALA DE LEITURATURMAS: 6 TURMAS DE EI, 3 TURMAS DE 1º ANO, 3 TURMAS DE 2º ANO E 4 TURMAS DE 3º ANO

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RELATO DE EXPERIÊNCIA

Estou como professora de sala de leitura há 3 anos, sempre utilizei o computador para apresentar atividades, livros e jogos para os meus alunos. Sempre procuro incentivar o gosto pela leitura através das histórias narradas. Na era de novas tecnologias o não uso delas faz com que as crianças não avancem satisfatoriamente no ensino aprendizagem, por isso a necessidade de planejamento de atividades utilizando as mídias disponíveis ao nosso alcance.

No ano de 2010 comecei a trabalhar com os alunos do Projeto Nenhuma Criança a Menos e com o envio para nossa escola de um cd de atividades educacionais confeccionado pela profª Luciene, as minhas atividades com esse grupo eram com os jogos de português e matemática. As crianças que eram do 3º ano, adoravam e sempre queriam ir para a sala de leitura e fazer as atividades do cd.

Nesse ano com o advento da sala de leitura ter que entrar na grade e ficar com todas as turmas por 50 minutos para o PII planejar, ficou difícil trabalhar com as crianças desse projeto. Senti muito, pois eles estavam super animados nessa atividade com o uso da informática saindo do lápis, caderno e quadro branco.

Nosso laboratório de informática ainda não está em uso devido a internet não estar instalada adequadamente e o espaço ser insuficiente para abrigar a turma toda junta, pois são apenas 12 computadores . Isso só seria possível se fosse em forma de projeto e os alunos serem divididos em horários para realizarem as atividades.

Quando comecei esse curso e conheci o Moddle pensei em criar com Moddle uma interação com meus alunos do 3º ano que tem computador em casa, fazendo uma leitura de livros e bate papo on line fazendo comentários sobre o livro, mudarmos o final da história enfim propor várias atividades a cerca do livro lido, havia falado com os que sei, são vidrados em jogos on line e eles toparam a proposta. A criação dessa plataforma seria o máximo.

Encontrei uma solução para esse horário com as crianças por 50 minutos, utilizo muito o PC da sala de leitura para apresentar aos alunos livros digitais, histórias narradas e filmes infantis.

Vez ou outra levo meu laptop e uso o Datashow da escola para sentirem estar no cinema, eles adoram, e vibram quando coloco além dos filmes educativos, atividades de perguntas e respostas. Sempre torço para a internet na sala de leitura estar funcionando plenamente pois consigo com as sugestões do curso apresentar para eles os sites sugeridos.

Na semana passada como fico com as 6 turmas de EI por dois dias consecutivos por 50 minutos por conta do planejamento do PII fiz uma atividade no pátio da escola com essas turmas da seguinte forma: No primeiro dia escolhi livros com bastantes figuras e distribuí um livro para cada um e depois um livro para duplas de alunos para eles manusearem. Adoraram ver os livros e através das figuras e procuraram entender a história.

Sabendo que eles adoram desenhar no papel pois já fizeram comigo na sala de leitura após uma história contada, no segundo dia os levei para a sala de leitura e com os dois PC que funcionam os coloquei em duplas e abri o programa paint para eles desenharem algum personagem da história que

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haviam visto no dia anterior. Fiquei feliz pois ainda se lembravam e alguns conseguiram desenhar algo que pude entender do que se tratava. Fiquei triste pois só fotografei a atividade no pátio e na sala como é pequena e estavam eufóricos( em média 26 alunos) pois iriam manusear o PC pela primeira vez, esqueci de registar em fotos, não faltará oportunidade para fazer esse registro.

Com as turmas maiores 2º e 3º anos também como alternativa de trabalho nos dias em que fico com eles por 50 minutos, divido a turma em grupos de 4, levo meu tablet e laptop e deixo com o grupo determinando o tempo para realizarem determinados jogos que baixei e funcionam off line. Eles adoram o jogo da forca e jogo da velha. Sempre ao final da atividade eles perguntam se irei levar o tablet e laptop e sugerem novos jogos e sempre que possível eu os atendo.

É preciso haver uma conscientização de mudanças, pois é de entendimento que por meio do computador se tem uma forma divertida de aprender. As nossas escolas já estão informatizadas cabe ao professor se atualizar e aprender a usar as tecnologias assim aprendendo, inovando e melhorando suas aulas.

NOME DA ATIVIDADE: A Música e a ImagemTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Aparelho de som e computadorESCOLA MUNICIPAL: E.M. 03.13.010 Maria BrazTURMA DE: Educação InfantilANO: 2012PROFESSOR (A): Patricia Ann Sorgine Bittencourt

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RELATO DE EXPERIÊNCIA

Trabalho com a turma 11da E.M. Maria Braz, localizada no Lins de Vasconcelos. Nossa Escola atende exclusivamente à Educação Infantil e é de sistema integral.

Meus alunos estão na faixa de 5 a 6 anos.Costumamos utilizar a música em diversas situações do dia a dia de

nossa sala de aula como instrumento para o desenvolvimento não só da sensibilidade como também do ritmo, da memória, da concentração e da imaginação. Escutamos músicas e cantamos frequentemente. Meus alunos já têm uma vivência musical intensa como podemos perceber pelos relatos nas conversas da “rodinha”. Cabe a mim, apresentar outras possibilidades de repertório e as atividades decorrentes.

Não é necessário muito esforço para que eles se envolvam em uma atividade musical, já que a acolhem com prazer e entusiasmo. Decidi então propor a eles atividades a partir de uma música já conhecida nossa: O Anel, de Bia Bedran.

O AnelBia Bedran

Perdi meu anel no marNão pude mais encontrar

E o mar me trouxe a conchaDe presente pra me dar

Será que foi parar na goela da baleiaOu será que foi parar no dedo da sereia

Ou quem sabe, o pescadorPescou o anel e deu pro seu amor

Tirum tarudê, tirum tarudêTirum tarudê, tirum tarudê

Tirururu tirum, tiru tirumtararararurê rarum

Partir da utilização de uma mídia familiar a mim e a eles – o aparelho de som - facilitou a realização do trabalho.

Planejei uma série de atividades que acabaram se desdobrando e acontecendo no decorrer de, mais ou menos, dez dias.

Num primeiro momento coloquei o CD para tocar durante nosso período de descanso. Como trabalhamos em sistema integral, a turma tem um horário específico, à tarde, para isso.

No dia seguinte, ouvimos no aparelho de som a execução da música selecionada. Propus que fechassem os olhos e imaginassem o que a cantora estava contando e o que havia acontecido.

A seguir, as crianças desenharam o que imaginaram e descreveram seus desenhos para os colegas.

Passamos então a uma atividade de expressão corporal e, numa roda, ouvimos novamente a música e fizemos gestos e dançamos. Dessa forma, pudemos explorar as possibilidades do corpo, a colocação no espaço, lateralidade, além é claro do prazer e do relacionamento do grupo. Brincamos de “passar o anel”, aproveitando a oportunidade de resgatar uma brincadeira

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popular. Conversamos sobre que outras brincadeiras eram conhecidas do grupo e fiz a proposta de que “entrevistassem” seus pais e avós trazendo para a sala de aula o relato de outras brincadeiras infantis. Brincamos também de imaginar aonde teria ido “parar” esse anel e cada um relatou a ideia que teve, enquanto eu registrava no blocão.

Numa etapa seguinte, apresentei às crianças o cd-rom As Aventuras de Bia na Ilha Encantada. Assistimos no computador à apresentação da música selecionada e eles ficaram curiosos para assistirem também às outras apresentações. A seguir, exploramos algumas atividades do cd-rom. Algumas delas apresentam um nível de dificuldade um pouco além das possibilidades nesse momento, até pela falta de utilização habitual dessa mídia em nossa sala de aula. Propus então que, em duplas ou trios e sob a minha supervisão, os alunos trabalhassem com uma atividade em que podiam interferir no cenário apresentado no cd-rom (O usuário vai inserindo elementos, utilizando o mouse, clicando num cenário básico que reproduz o tema de cada música ali apresentada).

Pela própria falta de intimidade com essa ferramenta na Escola (muitos alunos dizem utilizar o computador em casa para jogos) e pela falta do hábito, inicialmente houve uma certa agitação na sala, que foi serenando à medida em que eles perceberam que todos teriam acesso à atividade. Essa etapa foi sendo desdobrada nos dias seguintes de modo a todos utilizarem o computador.

Propus então à turma que fizessem novo desenho sobre a história contada na música já que eles tinham visto o que a autora havia imaginado e registrado no cd-rom. As produções foram objeto de animada conversa, comparando o que haviam produzido na primeira proposta e na última.

Acredito que os resultados das atividades foram muito positivos e que o uso do computador sendo mais frequente, tudo aconteça de forma mais natural, num ritmo mais tranquilo e com um desempenho ainda melhor de algumas crianças para as quais esse momento foi uma completa novidade. As mídias com as quais os alunos já estão acostumados, como televisão, DVD, aparelho de som, despertam o interesse e a curiosidade, mas, sem dúvida, o computador foi um sucesso!

Ainda preciso me adaptar melhor ao uso dessa ferramenta com eles. Tudo foi muito novo para mim também e logicamente me senti muito mais segura na utilização das mídias com as quais trabalho regularmente na sala de aula.

Quando tivermos a possibilidade de utilizar a internet com a turma acredito que teremos resultados ainda melhores.

Valeu a experiência!

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NOME DA ATIVIDADE: A utilização da informática na produção textualTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Livro Família em extinção, de Maria

Aparecido Lino; Folhas pautadas; lápis; borrachas; apontadores e computadores.

ESCOLA MUNICIPAL: Affonso TaunayTURMA DE: 3° anoANO: 2012

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PROFESSOR (A): Patrícia Gomes

Havia uma desconfiança: o mundo não terminava onde céus e montanhas se encontravam. A extensão do meu olhar não podia determinar a exata dimensão das coisas. Havia o depois. Havia o lugar do sol se aninhar enquanto a noite se fazia. Havia um abrigo para a lua enquanto era dia. E o meu coração de menino se afogava em desesperança. Eu que não era marinheiro nem pássaro – sem barco e asa. Um dia aprendi com Lili a decifrar as letras e suas somas. E a palavra se mostrou como caminho poderoso para encurtar distancia, para alcançar onde só a fantasia suspeitava, para permitir silêncio e diálogo. Com as palavras, eu ultrapassava a linha do horizonte. E o meu coração de menino se afogava em esperança. Ao virar uma página de livro eu dobrava uma esquina, escalava uma montanha, transpunha uma maré. Ao passar uma folha, eu freqüentava o fundo dos oceanos, transpirava em desertos para em seguida, me fazer hóspede de outros corações. Pela leitura, temperei a minha pátria, chorei sua miséria, provei da minha família, bebi da minha cidade enquanto, pacientemente, degustei dos meus desejos e limites. Assim, o livro passou a ser o meu porto, a minha porta, o meu cais, a minha rota. Pelo livro soube da história e criei os seus avessos, soube do homem e seus disfarces, soube das várias faces e dos tantos lugares de se olhar. No livro, soube do gênesis e no livro leio novos testamentos do percurso. Ler é aventurar-se pelo universo inteiro.

(Bartolomeu Campos de Queirós s/d)Tema da aula:Leitura, Literatura, Cultura e Conhecimento – a utilização da informática

na produção textual.

Objetivo Geral:Com o auxilio da informática, valorizar a própria cultura familiar, social e

étnico-racial de cada aluno, trazendo, para a sala de aula, o currículo extraescolar como forma de facilitar o processo de construção de autoconhecimento e identidade.

Objetivos Específicos:Desenvolver processos de comunicação ricos, interativos e, sobretudo,

aproveitar-se disso para incentivar à utilização da informática na produção e correção de textos produzidos pelos próprios alunos.

Contribuir para a formação de cidadãos/leitores autônomos e deliberativos.

Levar os alunos a reconhecerem sua identidade, particularidades e idiossincrasias pessoais.

Métodos e Técnicas:Aula dialogada e informatizada, que conta com a participação de todos –

alunos e professores – em uma convivência pacífica, na qual são reconhecidos e valorizados os conhecimentos de todos, alunos e professores, sobretudo no que se refere ao conhecimento relacionado às novas tecnologias digitais, como o computador.

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Andamento da aula – cronograma de ações:

Ouvir e contar histórias que nos aconteceram e que aconteceram com o outro, reais ou imaginarias, vai formando a nossa subjetividade. Mesmo parcas ou fragmentadas são elas que dão forma e conteúdo a nossa história, são elas que vão nos fazendo ser o que somos (CORSINO, 2002, p. 08)

Iniciarei meu trabalho com a leitura do texto Família em extinção, de Maria Aparecido Lino, que conta a história e as características dos familiares de uma jovem. É como se fosse uma autobiografia em que a protagonista relata as dificuldades da convivência, mas a felicidade de poder contar sempre com as pessoas que ama – sua família. É um conto de fácil leitura. A cada momento, farei uma pausa incentivando os alunos a fazerem perguntas, questionarem, inventarem novos finais para a história relatada; enfim, tentarei fazer com que percebam as diferentes características de cada um dos personagens.

Permitirei que se expressem oralmente sobre as partes da história que mais lhes chamarem a atenção, levantarei as referências que os alunos têm sobre o assunto (família), permitindo que relacionem as suas próprias experiências com a história contada. Os alunos escreverão, com as suas próprias palavras, a história de sua família, de modo que apresentarão cada um de seus familiares para o restante da classe... Depois, todos irão para a sala de informática e cada criança começará a digitar o seu próprio texto e, com o auxilio da internet, escolheremos imagens que possam ilustrar nosso projeto – construção de um livro da turma 1301. Como todo o trabalho será realizado no Word, trabalharemos também a ortografia, a digitação e o mesmo padrão textual (formatação da letra, parágrafo e layout da página). Os alunos terão a oportunidade de se expressar e, com a minha ajuda, construir um pequeno “livro familiar”, no qual relataremos a história de vida de cada um deles.

NOME DA ATIVIDADE: Relato sobre a experiência de participar de um Curso à Distância e o que ficou registrado de mais importante.ESCOLA MUNICIPAL: CIEP Patrice LumumbaPROFESSOR (A): Roberta Cardial Marques Rodrigues ( Diretora Adjunta)

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RELATO DE EXPERIÊNCIA

Participar do Curso “ Refletindo sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na Educação” foi extremamente prazeroso, além de transmitir de forma integradora diversos relatos, textos, análises que me fizeram refletir e formar meus próprios conceitos.

A introdução das Novas Tecnologias da Comunicação na escola pode significar uma possibilidade de transformar o processo de cópia, transmissão de conhecimentos prontos, próprios do modelo tradicional de educação, num processo dinâmico de estruturação, potencialização e fortalecimento de novas ideias que podem transformar a escola num espaço vivo de produção, recepção e socialização de conhecimento.

O computador é uma ferramenta que pode auxiliar o professor a promover aprendizagem, autonomia, criticidade e criatividdae do aluno. Mas, para que isso aconteça, é necessário que o professor assuma o papel de mediador de interação entre aluno, conhecimento e computador.

Com as Novas Tecnologias da Informação, abrem-se novas possibilidades à educação, exigindo uma nova posturado educador. Com a utilização das redes telemáticas na educação, pode-se obter informações nas fontes, como centros de pesquisa, Universidades, Bibliotecas, permitindo trabalhos em parceria com diferentes escolas: conexão com alunos e professores a qualquer hora e local.

Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar novas tecnologiasde de forma integrada ao Projeto Político Pedagógico é uma maneira de se aproximar dessa nova geração de alunos.

Para haver integração das tecnologias ao currículo escolar e ao PPP é necessário que a tecnologia esteja sempre a mão no momento que seja necessário o seu uso.

O computador pode ser um instrumento útil no processo de ensino-aprendizagem quando o aluno, assessorado pelo professor (o que intensifica a relação professor-aluno), assume o controle da máquina, utilizando sua criatividade no uso ou elaboração de programas que atendam seus interesses e necessidades.

Neste caso, o computador torna-se uma ferramenta de aprendizagem (e não uma máquina de ensinar) que pode auxiliar no processo de aprendizagem do aluno. Uma sala de aula equipada com computadores, TV, vídeo, aberta e livre ao diálogo, pode se transformar em uma oficina de trabalho, a partir do momento em que os estudantes forem desafiados a buscarem soluções para os problemas em colaboração entre os pares e com as facilidades disponíveis pelas tecnologias. Isto pode fazer com que os estudantes ganhem mais confiança para criarem livremente, sem medo de errar. Assim a sala de aula pode gerar uma grande equipe para produção e troca de ideias, um ambiente diferente do da sala de aula convencional, onde a fala e a projeção do pensamento passam a ter papel fundamental no processo de criação e na aplicação dos conteúdos adquiridos formalmente.

No entanto as novas tecnologias da informação e comunicação oferecem novas possibilidades de aprender e devem deixar o estatuto de simples auxiliar (na aprendizagem) para tornar-se centro de uma outra forma de aprender, que

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afeta, em primeiro lugar a mudança dos modos de comunicação e dos modos de interação.

Finalizo afirmando que são necessárias pesquisas que favoreçam a apreensão das possibilidades cognitivas postas por essa linguagem, a fim de superar uma visão reducionista que percebe as tecnologias numa perspectiva meramente técnica.

Agradeço mais uma vez à 3ª CRE, às professoras Luciene e Andréa e a todos os envolvidos nesse curso, por me proporcionar momentos de interação tão necessários na nossa realidade escolar.

Que tudo aquilo que foi debatido, analisado, construído, não fique apenas no papel, mas que possa fazer parte do nosso cotidiano, oferecendo aos nossos alunos uma educação de qualidade, a educação que eles merecem.

NOME DA ATIVIDADE: Ensino de simetria com o auxílio da projeção da apostila da SME.TECNOLOGIAS UTILIZADAS: Projetor multimídia e notebook.ESCOLA MUNICIPAL: Ministro Orosimbo NonatoTURMA DE: 6º anoANO: 2012

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PROFESSOR: Ronaldo Cesar da Silva

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Comecei a lecionar Matemática nas escolas do município do Rio de Janeiro em maio de 2011, e pude notar a preocupação da Secretaria de Educação em incorporar as novas tecnologias em sala de aula, para que fossem usadas como mais uma ferramenta para tornar as aulas mais interessantes para os alunos. A juventude de hoje tem muita facilidade em lidar com o mundo virtual e isso deve ser usado em prol da melhoria da educação básica.

Tenho uma boa experiência como aluno em educação à distância, pois fiz Pós-Graduação em Metodologia do Ensino da Matemática pela UGF, cursos de extensão em Matemática pelo Consórcio Cederj e atualmente sou graduando em Física também pelo Cederj/UFRJ nesse modo de ensino. Com isso, tive uma grande motivação em utilizar as tecnologias disponíveis em sala de aula objetivando tornar as aulas mais agradáveis e desafiadoras para os alunos.

Dentre as atividades que já desenvolvi com os alunos, decidi citar o uso da apostila da SME com o auxílio do projetor multimídia que se encontra instalado em sala. O professor Sidnei, também de Matemática, que conheci na EMMON, já utilizava esse recurso e me incentivou a fazê-lo. Para isso, baixei previamente em meu computador as apostilas do aluno que estão disponíveis no site Rioeduca.net, assim, não preciso que a internet esteja funcionando para praticar a atividade. Então, projeto a apostila no quadro branco e peço para que os alunos acompanhem a aula com suas apostilas. O simples fato da apostila estar projetada no quadro faz com que os alunos participem mais da aula, inclusive aqueles mais dispersos ou introvertidos pedem para resolver os exercícios no quadro, pois eles podem escrever no quadro no mesmo espaço onde escrevem em suas apostilas e quando eu tenho que corrigir os exercícios posso colocar a resposta no local exato, “em cima” da apostila e posso também fazer outras colocações na página onde determinado assunto está sendo tratado. Dessa forma o aluno participa ativamente do processo de ensino e aprendizagem e até o professor se sente mais motivado em lecionar.

A Simetria é um assunto relativamente simples e que os alunos gostam, pois eles podem participar ativamente da aula. Pedi para que eles desenhassem uma camisa em seus cadernos e depois recortassem a camisa. Após, pedi para que dobrassem as camisas ao meio, dividindo a camisa em duas partes, uma do lado esquerdo e outra do lado direito. Perguntei se o lado direito era igual ao lado esquerdo e eles disseram que sim, eu falei então que os lados eram simétricos e que a linha vertical que os dividia era o eixo de simetria. Depois, pedi para que os alunos dobrassem novamente a camisa ao meio, agora ficando uma linha horizontal dividindo a camisa em duas partes, a de cima e a de baixo. Perguntei se a parte de cima era igual a parte de baixo e eles disseram que não. Falei então que as duas partes eram assimétricas.

Posteriormente a essa atividade, liguei o projetor e coloquei a página da apostila que tratava do assunto no quadro, para que pudéssemos acompanhar a explanação do assunto e os exercícios da apostila. Sempre que precisava mudar de página, solicitava a um aluno para virar a página no computador e muitos se ofereciam até para resolver os exercícios no quadro.

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Essa é uma forma simples, porém eficiente de começar a utilizar a tecnologia em sala, principalmente para os professores que não estão muito familiarizados com a informática. Espero ter contribuído um pouquinho para incentivar o uso das tecnologias na educação.

NOME DA ATIVIDADE: INTERATIVIDADE E OS CINCO SENTIDOSTECNOLOGIAS UTILIZADAS: NETBOOK CONECTADO À INTERNET E PROJETOR.ESCOLA MUNICIPAL: DOM JOÃO VITURMA DE: 1º ANOANO: 2012PROFESSORA: ROSANA MARQUES MATTOS

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RELATO DA EXPERIÊNCIA

As Tic’s (Tecnologias da Informação e comunicação) através de suas facilidades e diversidades de uso, favorecem em muito o aprendizado das crianças, onde aprendem com muito mais entusiasmo e interagem de forma prática com essas novas tecnologias. Além disso o aprendizado acontece de forma dinâmica e atrativa, incentivando a participação das crianças nas diversas atividades realizadas na sala de aula, com a mediação do professor e funcionando como mais um riquíssimo recurso de ensino.

Há muitos programas computacionais que podem favorecer a aprendizagem das crianças, por meio do visual e do áudio as crianças assimilam mais os conceitos pretendidos, além de se divertirem e aprenderem.

O objetivo dessa atividade é conhecer os órgãos dos cinco sentidos, identificar as diferenças e compreender a importância dos sentidos, reconhecer as funções dos órgãos dos sentidos e perceber que na falta de alguns deles as pessoas poderão se adaptar e viver sem eles.

Escolhi fazer uma atividade em que os alunos pudessem vivenciar na sala de aula as situações em que usam os cinco sentidos de forma concreta e ao mesmo tempo lúdica. Como hoje a tecnologia está bastante presente na vida deles optei por inserir um jogo do site Discovery Kids, chamado “Máquina dos Sentidos”. Assim além de trabalharmos o conteúdo da aula também proporcionaria momentos de integração e brincadeiras com toda a turma.

Começamos a atividade com uma explicação sobre o que são, para que serve e como funcionam os cinco sentidos do corpo humano. Expliquei que é através dos nossos sentidos que temos as sensações agradáveis e desagradáveis. Também falei que existem pessoas que não tem alguns sentidos, mas que podem viver sem eles, como por exemplo uma criança com deficiência visual ou auditiva.

Num canto reservado da sala montei uma mesa com objetos variados. Fizemos uma fila para que todos pudessem participar da experiência. Coloquei em uma caixa objetos com texturas, como áspero, macio, duro, formatos diferentes , etc... para que elas com os olhos fechados pudessem senti-los através do tato. Também com os olhos fechados ofereci biscoito salgado e chocolate para que fosse trabalhado o paladar. Pedi para que todos batessem palmas e ouvissem o som de um pandeiro, trabalhando assim a audição. Novamente com os olhos fechados levei vidros com diversos cheiros para que eles experimentassem e identificassem, trabalhando assim o olfato. Ao final deixei que elas pegassem os objetos e percebessem que através da visão foi possível ver tudo ao seu redor.

Entramos na parte mais aguardada por eles que foi o jogo “Máquina dos Sentidos”. Organizei a sala de aula e montei o projetor conectado ao netbook, por onde foi possível passar o jogo no quadro da sala. Começamos o jogo e fui chamando um por um para participar. Cada fase do jogo as crianças tinham que apontar o órgão do corpo responsável pelo sentido corespondente e assim todos iam ao quadro e escolhiam a resposta certa.

Quando o jogo acabou complementei a aula com folhas de atividades sobre os cinco sentidos e eles foram realizando os trabalhos sem dificuldades.

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Terminando a aula cantamos a música dos Cinco sentidos e aproveitamos o momento para fazer uma leitura coletiva.

Os SentidosHi51,2

1,2,3Vem contar, Vamos brincar

Temos cinco sentidosE os seus sentidos quantos são?Cinco! São cinco! Hi5! (Hi5)

Temos cinco sentidosE os seus sentidos quantos são?Cinco! São cinco! Hi5! (Hi5)

Um - visãoDois - audiçãoTrês - paladarQuatro - TatoCinco - Olfato

Cinco sentidos!Cinco sentidos

E os seus sentidos quantos são?Cinco! São cinco! Hi5! (Hi5)

1,21,2,3Vem contar, Vamos brincar

A visão pra te verAudição pra te ouvirVou pegar suas mãosE com o tato sentirPra comer vou provarCom o meu paladarOlfato é pra cheirar

Cinco sentidos, são cinco!Cinco sentidos!

Ao final fizemos uma roda de conversa onde os pequenos puderam falar e expressar o que sentiram. Perguntei o que acharam da aula e não para minha surpresa eles adoraram. O jogo foi o campeão absoluto.

Ainda são muitos os desafios para a implantação das Tecnologias da Informação e Comunicação no ambiente da sala de aula, mas aos poucos estamos conseguindo e estão surgindo idéias para a incrementação dessas tecnologias no nosso ambiente escolar. Aulas mais ricas e prazerosas para o aluno e o professor vão surgindo e com isso a criança é estimulada a vir para a escola.

Pode-se concluir que as TIC’s além de serem um recurso pedagógico interessante e importante para o professor, é uma ferramenta que torna a aprendizagem das crianças mais significativa e mais prazerosa, contribuindo inclusive para a felicidade da criança na escola.

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NOME DA ATIVIDADE: TIPOLOGIAS E GÊNEROS TEXTUAIS COM O USO DA EDUCOPÉDIATECNOLOGIAS UTILIZADAS: Computador (softwares Powerpoint / Educopédia), datashow, pendrive.ESCOLA MUNICIPAL: Oswaldo CruzTURMA DE: Nono ano (1901)ANO: 2012

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PROFESSORA: Rosemeri Reboredo Martins Covre

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Falar em informática está cada vez mais comum. Vivemos a época pós-moderna da cibercultura: a era da tecnologia, da informação e da comunicação. É impressionante como, gradualmente, o computador ocupa a vida do ser humano, inaugurando uma nova era: a Era do Conhecimento, que é invariavelmente permeada pelo acesso à rede mundial de computadores: a internet.

Com o advento da internet, um mundo novo nos foi descortinado. Esse ambiente virtual que fascina a todos, especialmente aos jovens, surge como um manancial de oportunidades. Por isso, não se questiona mais se as mídias têm lugar na escola.

O computador ocupa, ao lado de outros suportes textuais (revistas, jornais, outdoors, cartazes...) papel primordial na Educação. O que agora se tem em mente é o grau de desenvolvimento em sua aplicação. É essencial perceber que a informática já faz parte do cotidiano dos jovens de hoje em dia, atendendo ao seu desejo de novidades e que, por isso, ela deve ser utilizada como meio de ensino.

Mesmo no que se refere à clientela da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro, percebemos que, apesar de sua maioria residir em comunidades carentes, já têm a seu alcance o contato com as novas tecnologias, usando-as até mesmo com a desenvoltura própria da nova geração.

Face a esses fatos, percebemos que a escola não pode ficar “parada no tempo” diante de tamanha evolução tecnológica. A vida mudou e a escola deve acompanhar essa mudança se quiser cumprir sua função social. Seu papel deve ser o de usar recursos e potencialidades para oferecer um ambiente facilitador da aprendizagem, com professores que estejam comprometidos com o que fazem.

Foi nesse contexto que surgiu a oportunidade de nós, professores do município do Rio de Janeiro, participarmos de um curso à distância, organizado e ministrado virtualmente pela 3ª Coordenadoria Regional de Ensino da Secretaria Municipal de Ensino do Rio de Janeiro.

Foi a partir do estudo realizado no curso online e da estruturação de um mapa conceitual feito balizado nas aulas já ministradas por mim e a utilização da Educopédia que foi possível o trabalho realizado descrito a seguir.

A turma escolhida foi a de 9º ano: 1901 do turno da manhã da E.M. 03.12.001 Oswaldo Cruz, em que ministro aulas de Língua Portuguesa. Os alunos mostraram-se muito receptivos à proposta de trabalho cujo tema foi tipologias e gêneros textuais. Como já relatado antes, a tecnologia utilizada foi a da Educopédia, cuja proposta é a de ser “uma plataforma online colaborativa de aulas digitais, onde alunos e professores podem acessar atividades autoexplicativas de forma lúdica e prática, de qualquer lugar e a qualquer hora.” (Educopédia, 2012)

Por segurança e com a firme intenção de cumprir o meu planejamento, embora ele seja flexível e variável, salvei o material em um pendrive, o que facilitou e assegurou que o conteúdo fosse utilizado independente do acesso à

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internet estar disponível ou não, problema frequente enfrentado por nós, professores, no ambiente escolar...

O retorno dos alunos durante essa atividade foi muito positivo, pois, além de entender o conteúdo apresentado em uma perspectiva diferente daquela que estão acostumados, o material ainda dispunha de extras como músicas, quizes, exercícios diferenciados e farto material visual, apresentando variados suportes textuais: charges, quadrinhos, receitas, poemas etc que serviram ao enriquecimento e exemplificação da matéria de forma clara.

Ainda há muito o que se caminhar, esses são apenas os primeiros passos como mediadores, com o objetivo de promover a interação direcionada entre os alunos e a máquina, atualizando constantemente nossa prática pedagógica e recebendo adequada e qualitativa formação para desempenhar comprometidamente nossa função.

Apesar de estarmos sujeitos ainda a inconvenientes problemas de infra-estrutura: internet com sinal baixo quase que o tempo todo ou sem sinal – o que dificulta e até mesmo impede o acesso aos vídeos/músicas linkadas no material da educopédia; problemas com equipamentos – computadores, cabos, aparelhos de som, não imunes à ação do tempo e do manuseio etc, é possível a busca por estimular estes jovens, para que a escola retome seu papel importante de aporte ao conhecimento, muitas vezes perdido no tempo, esquecido e depreciado em seu valor...

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: Economia, Sociedade e

Cultura. vol.3, São Paulo: Paz e Terra, 1999.LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.http://www.educopedia.com.br/SobreEducopedia.aspx. Acesso em 25 de

junho de 2012.

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NOME DA ATIVIDADE: Atividades folclóricasTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Rádio, Computador (softwares Word, Internet Explorer)ESCOLA MUNICIPAL: (03.13.034) Helio SmidtTURMA DE: Terceiro ano do E.FANO: 2011

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PROFESSOR (A): Sara Tavares Augusto

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Minha formação foi na área de Letras, mas por ter cursado o normal no Ensino Médio pude ingressar na rede municipal. Assim que entrei no município não utilizava muito as tecnologias, pois não tinha informação bastante e era minha primeira dando aula. Na escola Helio Smidt, onde ingressei e trabalho até hoje, tinha laboratório de informática e bem equipado. Então, fui observando o trabalho das colegas e pegando algumas dicas com as mesmas que me orientaram sobre como poderia incorporar esse espaço em minhas aulas. Foi uma experiência boa, pois percebi que os alunos adoravam utilizar os computadores.

As crianças gostam muito de estudar o tema folclore, pois esse assunto apresenta um conteúdo bastante diversificado. Todos os anos, na escola onde trabalho, há uma mostra pedagógica sobre o folclore, onde as turmas escolhem apresentar algum trabalho sobre o que foi estudado. O trabalho, que realizei em 2011 com minha turma de terceiro ano, descrevo abaixo.

Buscando livros na Sala de Leitura para trabalhar com meus alunos, descobri o livro “A Mulher que falava Pará- Choquês”, do autor Marcelo Duarte, que fora indicado pela professora Terezinha Pereira. Aproveitei o tema da obra e desenvolvemos um trabalho sobre frases de parachoque de caminhão. Primeiramente fiz uma roda de leitura com os alunos e trabalhamos o que são essas frases e o significado dessas expressões.

Em outra aula, dando continuação a essa atividade, os alunos foram para o laboratório de informática e em duplas realizaram a pesquisa de outras frases de caminhão. Encerrada a parte da pesquisa, as mesmas duplas ficaram responsáveis por digitar suas frases no programa Microsoft Word. Esse momento foi importante porque os alunos tiveram a oportunidade de aprender como usar esse programa e algumas de suas ferramentas, pois, em geral, só sabem digitar mensagens nos sites de bate papo e nas redes sociais, mas não conhecem como utilizar esse programa corretamente. Aproveitei o momento para trabalhar com eles paragrafação, ortografia e pontuação. Na outra aula, os alunos confeccionaram os caminhõezinhos e coloram suas frases neles. O trabalho foi exposto na mostra pedagógica da escola. As crianças ficaram muito orgulhosas de ver seus trabalhos expostos. Eu só lamento não ter fotos da exposição, pois infelizmente não tenho o costume de tirar fotos dos trabalhos que realizo. Sempre acabo esquecendo.

Quando falamos em incorporar tecnologias na sala de aula, ela não é utilizada somente para favorecer o domínio de conteúdo. As mídias digitais desenvolvem outras habilidades que muitas vezes nem imaginamos. E eu tenho descoberto isto em minha prática pedagógica. Confesso que é bem trabalhoso, porém prazeroso quando vemos os resultados e os avanços dos alunos.

A minha turma, como sempre muito animada, propôs uma apresentação de dança. Novamente conversando com a professora da sala de leitura saiu a sugestão da música “Brasileirinho”, do CD “Brasileirinho- História de Amor do Brasil” que acompanha o livro de mesmo título, da autora Ieda de Oliveira. Aproveitando o tema do livro trabalhamos a formação étnica de nosso povo. Os

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ensaios eram na sala de aula para onde eu sempre levava o rádio. As crianças queriam ser os DJs. Foi uma atividade muito divertida, tanto para eles quanto para mim. A apresentação foi um sucesso, eles foram caracterizados em grupos representando os índios, os portugueses e os negros. A direção filmou as apresentações.

Essa foi uma das atividades que realizei utilizando tecnologias. Sei que não é uma tarefa fácil planejar aulas com uso das mídias, mas confesso que tenho me esforçado para incorporá-las cada dia mais em minhas aulas. Não há como fugir dessa realidade, pois todo dia vemos surgir uma tecnologia nova. Elas já fazem parte de nossas vidas, e por que não fazer parte de nossas aulas? O curso de capacitação sobre TICS e a troca de experiências entre os colegas foram e são uma grande contribuição e ensinamento para minha trajetória.

NOME DA ATIVIDADE: SEMANA DA SUSTENTABILIDADE COM A RIO +20TECNOLOGIAS UTILIZADAS: VÍDEOS DIVERSOS, PROJETOR MULTIMÍDIA, LAPTOP CONECTADO À INTERNET.ESCOLA MUNICIPAL: HELIO SMIDTTURMA DE: ENSINO FUNDAMENTALANO: 2012

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PROFESSOR (A): SIMONE CELESTINO MONTEIRO

RELATO DE EXPERIÊNCIA

O ano de 2012 marcou os 20 anos da Conferência Eco 92, trazendo novas reflexões sobre o desenvolvimento sustentável. Vimos a Conferência Rio + 20 acontecer na cidade, mobilizando a atenção da sociedade para todo o movimento que este evento trouxe para o Rio de Janeiro. As escolas da rede municipal de ensino, antenadas com os acontecimentos do nosso mundo, não poderiam “ficar de fora” destas reflexões. Assim surgiu a proposta da “Semana da Sustentabilidade”: uma semana diferente, com intuito de desenvolver atividades com os alunos voltadas para o pensar sobre o mundo sustentável e culminando com a exposição dessas produções dos alunos.

Esta turma do 3º ano tem um perfil questionador, explorador. A maioria dos alunos engaja-se nas atividades com bastante interesse, “topam” os desafios com bastante entusiasmo. Propor atividades com o uso de tecnologias causa um tremendo fascínio nestes alunos ( ou será em todos alunos?). Conhecendo o interesse dos alunos pelo uso das tecnologias, pensei em estratégias para atrelar a teoria com a prática, numa tentativa de atribuir significado ao aprendizado. Assim atrelei o computador com a internet às produções escritas e artísticas.

As atividades desta semana especial, iniciaram na mesma data de abertura da Conferência Rio +20 (dia 13 de julho). Inicialmente, os alunos assistiram alguns vídeos selecionados previamente sobre o tema Sustentabilidade. Foram trabalhados alguns vídeos como: “Rio + 20 – O futuro que queremos”, que apresenta a abertura da Rio +20, “Um plano para salvar o Planeta – partes 1 e 2”, uma história da Turma da Monica muito interessante, “The animals save the planet”, onde animais vivenciam diversas situações que apontam para a necessidade de cuidar do nosso planeta, “Professor Pachecao – Sustentabilidade” uma animação que apresenta uma definição de sutentabilidade e o filme “Era do Gelo II”, para abordar o efeito estufa e a extinção dos animais.

Os vídeos formam apresentados durante a semana e suscitaram a curiosidade, vários questionamentos e dúvidas nos alunos, servindo de base para diversas discussões em sala de aula.

Uma atividade desenvolvida a partir das discussões em sala de aula, foi uma atividade de produção escrita com o registro de maneiras de preservar a água do nosso planeta: os alunos escreveram e ilustraram em folhas recortadas no formato de gota d`água algumas dicas de cuidado com a água do planeta.

Outra atividade também baseada nos vídeos foi a participação no jogo educativo “Coleta Seletiva” do site Escola Games. A proposta deste jogo é fornecer informações sobre a coleta seletiva, ressaltando a importância da reciclagem. Além de informações, o jogo propõe a separação de resíduos através do arrasto destes resíduos para a lixeira correta. Por problemas técnicos, não foi possível utilizar o laboratório de informática. Desta forma, o site foi acessado em sala de aula e o datashow utilizado para que todos pudessem visualizar o jogo. Os alunos se organizaram em sistema de rodízio no uso do laptop para que todos os alunos pudessem jogar um pouco.

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Neste momento os alunos aprenderam brincando. Eles vibraram durante as participações no jogo, refletiam nas escolhas das opções e repensavam sobre a importância da coleta seletiva a partir das informações apresentadas durante o jogo. Ao final do jogo, os alunos compreenderam a importância da coleta seletiva e da reciclagem de materiais.

Outra atividade proposta com base nos vídeos e no jogo pedagógico abordados em sala de aula foi a proposta de uma oficina de confecção de brinquedos com a utilização do materiais recicláveis. Os alunos separaram e trouxeram de casa materiais recicláveis: garrafas pet, caixas de leite, caixas de pastas de dentes e latas diversas. Com estes mateiais, os alunos produziram diversos brinquedos interessantes, como bilboquê, vai-vem, carros de caixas de leite e pastas de dente, telefone com fio, sapato de lata, quebra-cabeças de revistas (com base de papelão usado) e aviões de mini garrafas.

Como os alunos trouxeram diversos materiais houve uma sobra grande de materiais, que foram devidamente compartilhados para as atividades de outras turmas e, o restante, depositados nas lixeiras de coleta seletiva da escola. Assim, os alunos também foram incentivados a trazer outros materiais e encaminhar para as lixeiras. Estes materiais são encaminhados para uma cooperativa de reciclagem de materiais.

As tecnologias fazem parte do cotidiano de cada um de nós, seja na escola, em casa ou na rua. Abrir espaço para que as tecnologias estejam presentes em nossas aulas só tem a acrescentar, tornando as aulas mais interessantes e divertidas para nós professores e alunos do século XXI.

Referências:Vídeo “Um plano para salvar o planeta – parte 1” . Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=yX22_Ke2v8Y&feature=relatedVídeo “Um plano para salvar o planeta – parte 2”. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=M3N7y18n2Fg&feature=fvwrelVídeo “Professor Pachecão – Sustentabilidade”. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=xZn_IlojxsY&feature=related

Vídeo “The animals save the planet”. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=WyO1driLF-8&feature=related

Vídeo “Rio +20 – o futuro que queremos”. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=PN1uHq3I2mM

Site Escola Games. www.escolagames.com.br

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NOME DA ATIVIDADE: RESUMO FOTO-DIGITAL DE LIVRO INFANTILTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Computador (Software MICROSOFT PAINT)ESCOLA MUNICIPAL: BARÃO DE MACAHUBASTURMA DE: 3° ANOANO: 2012

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PROFESSOR (A): SIMONE CERQUEIRA N. DE A. VIEIRA

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Sou professora há mais de 15 anos, grande parte dos quais passados em colégios da rede privada de ensino. Quando fui aprovada para a Rede Municipal de ensino meu objetivo sempre foi dar aos meus alunos o mesmo tipo de ensino dispensado aos da rede particular. Deparei-me, então, com um grandíssimo desafio.

O que encontrei foram alunos, em sua maioria, levados e avessos a receber o ensino, não só em um nível melhor, mas em qualquer nível. Queriam apenas brincar. Somente uma pequena parte era dedicada, adorava realizar as tarefas propostas alcançando sempre objetivo planejado.

Muitos desses alunos não contam com o auxílio precioso dos pais na sua educação em casa o que resulta em prejuízo no aprendizado, e pode ser traduzido em tarefas não realizadas ou feitas de qualquer forma, atrasando seu progresso em sala de aula e, além disso, sobrecarregando o professor que a todo momento se vê obrigado a retornar a conteúdos anteriores não ainda não fixado por eles.

Uma das maiores dificuldades é o completo desinteresse pela leitura. E, note-se bem, não se está falando apenas de livros, mas de qualquer outro tipo de material como jornais e revistas.

De maneira a quebrar esse desinteresse comecei a introduzir a informática em sala de aula.

Realizei diversas atividades, como completar palavras e frases, para exercitar a ortografia, produzir pequenos textos.

Os alunos trabalharam desde o começo do ano letivo com vários livros da literatura infantil, como O Menino Maluquinho, A Branca de Neve e os Sete Anões, O Patinho Feio, A Menina e seus pontinhos, etc.

Para este trabalho trago parte da produção deles relacionada ao livro “A Menina e seus pontinhos” da autora Silmara Rascalha Casadei, Editora: Cortez.

Eles foram estimulados a contar a estória já lida usando vários meios diferentes, como escrito, através de blocão; falado, com rodas; e no computador, usando o programa Microsoft Paint, o que aqui se apresenta.

Ultrapassadas as dificuldades de interação iniciais aluno/computador eles adoraram a experiência.

Desenhavam partes da estória do livro e me chamavam a todo momento para contar a que se referia o desenho que fizeram. Isso ajudou muitíssimo na fixação do texto a tal ponto que mesmo dias depois, quando eles comentavam sobre a atividade, relembravam involuntariamente os trechos a que seus desenhos faziam menção, trocando opniões com seus colegas de classe.

Ficaram excitadíssimos com este novo jeito de trabalhar com as estórias. Tanto que já me pediram mais livros para que, depois de lidos, seu texto seja transformado em figuras no computador, um efeito colateral muito bem vindo.

Acredito firmemente que o estímulo variado conquista os alunos e os traz mais para perto do aprendizado verdadeiro e útil, pois na visão da grande maioria, a escola, quando não é um lugar concebido, exclusivamente, para brincar, torna-se um verdadeiro estorvo.

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Diga-se de passagem que, para alcançar esse resultado, pouco importa se a atividade proposta é de realização possível apenas pelo computador ou se esta poderia ser realizada através de outro meio também.

Não me parece que seja a exclusividade o que estimula os alunos, mas, sim, a variedade de soluções para o mesmo problema.

É gratificante ver seus alunos pedirem mais livros, mesmo que se saiba que o que boa parte deles quer mesmo é desenhar no computador. O despertar para a leitura é fundamental e, por vezes, a diferença entre prosseguir ou abandonar a escola por falta de interesse do aluno naquela coisa desagradável e desestimulante que se convencionou chamar de aula.

Vejo a informática como ferramenta adicional, porém indispensável no combate à evasão escolar, aproximando o aluno do conteúdo a ser passado pelo professor em sala de aula de forma mais lúdica e interessante.

Atualmente não se pode abrir mão dessa ferramenta importantíssima de auxílio ao professor e de estímulo ao aluno que é a informática. Visitas a sites de jogos pedagógicos como, por exemplo, canal kids, picolé, entre outros, podem auxiliar o professor no seu dia a dia.

Com estes recursos e outros que, com certeza virão, nossos alunos ganham cada vez mais oportunidades de aprender e, lá na frente, de disputar, em igualdade de condições (por que não?), uma vaga no mercado de trabalho em todos os seus níveis.

Meu desejo é que ela se espalhe por toda a Rede Municipal o que aproximará ainda mais o nível de competitividade do nosso aluno com o da rede privada de ensino, objetivo que com a informatização mostra-se mais próximo hoje que no passado.

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NOME DA ATIVIDADE: Escrevendo-Digitando bilheteTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Computador (Software Word)ESCOLA MUNICIPAL: Domingos BebiannoTURMA DE: 3º ano (projeto da UE)ANO: 2012PROFESSOR (A): Ana Claudia

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RELATO DE EXPERIÊNCIA

Iniciarei este relato contando um pouco da minha história de formação. Em 1994 conclui o Ensino Fundamental, e em 1995 o ano da “explosão tecnológica” optei por fazer o Ensino Médio voltado à Informática, foi quando ingressei numa escola técnica em Processamento de Dados. Conclui o curso, mas percebi a tempo que estava faltando algo, não queria informática apenas para sistema de programação, desejava algo a mais, sempre gostei de ensinar ( no início eram as bonecas, depois o irmão e as amiguinhas), foi quando decidi ingressar na faculdade de Pedagogia.

Em 2000 realizei meu sonho, estava na faculdade de Licenciatura, adorava as aulas, tive a certeza naquele local que encontrei a profissão a qual deveria me dedicar.

Os períodos letivos passavam-se, e em cada um novas disciplinas e conhecimentos, portanto foi em um destes, que tive a possibilidade de conhecer o mundo das tecnologias na educação, recordo com muito entusiamo as aulas de Informática da Educação. Diante deste mundo encantador que é a tecnologia decidi apresentar minha monografia com o tema Era tenológica: repensando o papel da TV e do video no espaço escolar. Realizei pesquisa de campo, análises e estudos de diferentes autores, enfim estava estudando as duas areas que admiro, ou seja juntei o útil ao agradável.

Foi em 2004 que iniciei minhas experiências profissionais docente, trabalhava em colégios particulares, mas em 2010 realizei meu outro sonho: trabalhar em escola municipal. Hoje em dia, não consigo deixar de colocar em prática tudo que aprendi.

Este ano estou trabalhando com um grupo de alunos do 3º no que não dominam a leitura e escrita. Crianças que necessitam de estímulos, de dinâmicas e de atividades diversificadas. Procuro trazer constantemente atividades diferentes com o uso de video, aparelho de som, jogos e computador.

E é uma destas atividades que venho decrever; os alunos progrediram bastante desde o início do ano, a maioria consegue ler e escrever palavras simples, mas salientavam dificuldade em palavras contendo encontro consonantal. Foi quando planejei minhas aulas a este fim. Primeiramente, li o conto O R INTROMETIDO, realizei atividades voltadas a intromição da letra R, por exemplo da palavra PATO ele faz PRATO, da palavra FIO ele faz FRIO, e expliquei que também há o L intrometido.

Trabalhando com apoio do livro Porta de Papel realizei uma atividade com o auxilio de um texto com bilhete, nesta atividade Laila (personagem principal do livro) escreve um bilhete para o pai pedindo uma bicicleta de presente. Enfatizei o bilhete através de conversas, foi quando decidi que primeiramente a turma fizesse um bilhete coletivo e depois individual com o uso do computador.

Construímos o bilhete coletivo no quadro, depois solicitei que digitassem seus bilhetes individuais. Fiquei impressionada quando vi alguns alunos me perguntando como digitava sinais de acentuação, erravam não somente pela dificuldade com as palavras, mas pelo fato da maioria não ter contato com o mundo digital, pediam ajuda a mim e aos amigos que já compreendiam este mundo. Mas, no final aprenderam, e quando menos percebi, já estavam adicionando figuras (clip arts) em suas produções. Neste momento, entendi

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que tornou-se fácil o que estava atrapalhando a principio. A novidade faz com que mudemos, mas quando ela torna-se comum, fica prazerosa, por isso Paulo Freire (1977) compreende que a realidade não pode ser modificada senão quando o homem descobre que é modificável e que ele o pode fazer.

É preciso reconhecer que, para muitas crianças que estão nascendo neste século, a escola não será a única e talvez a mais legítima fonte de informações. Consequentemente, o papel do professor sofrerá mudanças profundas. Alguns professores ainda operam como detentores de conhecimentos, aos quais são transmitidos de acordo com as metodologias que consideram adequadas.

Neste século, os docentes terão de incorporar também no contexto de ensino, conhecimentos que vêm de diferentes fontes externas à escola. O professor não pode continuar isolado em sua disciplina se quiser que seus alunos gostem de aprender. A tecnologia, sendo utilizada no ensino, pode mostrar que todo aluno é capaz de , ter prazer na aprendizagem e poderá ainda completar a atividade do professor no que diz respeito à sua atividade didática.

Bibliografia

FREIRE, Paulo. A mensagem de Paulo Freire: textos de Paulo Freire selecionados

pelo INODEP. São Paulo, Nova Crítica, 1977.

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NOME DA ATIVIDADE: Eriquecendo os conhecimentos sobre o FolcloreTECNOLOGIAS UTILIZADAS: Computador, Data Show e amplificador de somESCOLA MUNICIPAL: Dom João VITURMA DE: 1º ano do Ensino FundamentalANO: 2011

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PROFESSOR (A): Viviane Batista dos Santos Rodrigues

RELATO DE EXPERIÊNCIA

As tecnologias aplicadas na educação estão sendo bastante difundidas no âmbito escolar e estão sendo usadas em sala de aula para trabalhar diferentes propostas. Como Folclore é um tema que motiva muito as crianças, decidi enriquecê-lo com o uso das TICs . Neste trabalho foi priorizado as Lendas Folclóricas para desenvolver a importância da cultura popular, problematizando situações com os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental.

Por ser uma fonte rica de informações muito apreciada pelas crianças, jovens e sociedade em geral, a internet proporciona o desenvolvimento do hábito da pesquisa e oportuniza a apropriação e ampliação da cultura de maneira significativa.

Os personagens folclóricos e suas características constituem um valioso repertório a ser utilizado, seja em atividades de escrita individual, onde o objetivo maior é pensar sobre o funcionamento do sistema alfabético, ou em situações de produção de textos coletivos, onde a estruturação das idéias e a lógica temporal dos fatos são desafios para os escritores iniciantes, e ainda em propostas que sugiram o uso da habilidade de leitura, onde se estimula a formação de leitores efetivos.

Esta proposta teve por objetivo auxiliar o trabalho de construção do conhecimento em sala de aula de maneira lúdica e prazerosa, levando-os a uma prática produtiva para a o uso das tecnologias. Utilizando recursos acessíveis na escola buscou-se contribuir para a melhoria das condições de aprendizado dos alunos, sobretudo, nos aspectos relacionados às habilidades de pesquisa e concentração, com isso alcançar o principal objetivo, que é de mediar o conhecimento real e potencial, através dos Contos Folclóricos criando situações que suscitem o interesse pelo ato de ler, de pesquisar e de ampliar conhecimentos sobre a cultura popular.

Iniciei o tema com uma rodinha de conversa onde foram contempladas as diferentes abordagens do Folclore Brasileiro: costumes, tradições, contos e lendas, cantigas, parlendas, comidas, vestimentas, dentre outros. Observei que as crianças demonstraram grande interesse nas lendas, desta forma, decidimos coletivamente que nos aprofundaríamos nesta temática. Li vários contos e lendas folclóricos retirados de diversificadas fontes: livrinhos de coleções infantis, texto retirados e impressos da internet, histórias trazidas pelas crianças (proposta de trabalho de casa, onde o responsável deveria registrar alguma lenda ou conto conhecida ou transmitida à família através das gerações).

Na aula seguinte, instalei os equipamentos na sala de aula e desafiei os alunos a oralizarem sobre para que aquele material serviria, imediatamente obtive respostas bacanas, coerentes e criativas. Como já havíamos utilizado estes recursos várias outras vezes com as propostas da Educopédia (Pé de Vento), a maioria dos alunos disse que essa seria a abordagem. Quando abri os vídeos que eu havia selecionado previamente, as crianças ficaram bastante motivadas e prestaram muita atenção nas histórias apresentadas.

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A proposta de alfabetização que ofereci as crianças foi baseada nas Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica, neste movimento, oportunizei a apreciação de um filme com estes personagens com a temática folclórica.

Ao final das apresentações sugeri que construíssemos um texto coletivo registrando como foi a experiência de visualizar de forma animada as lendas folclóricas. E na aula seguinte cada aluo escolheu seu personagem folclórico favorito, escreveu sobre ele e ilustrou sua produção.

Mais uma experiência interessante

Também sou Professora de Educação Infantil (PEI) na Creche Municipal Raquel Leite Dias e trabalhei o Folclore os bebês do Berçário. Várias lendas foram contadas para a criança em rodinha, com a utilização de livros, fantoches e slides, sempre lembrando de adequar a linguagem à faixa etária do grupo. Após a contação de cada história eram confeccionados cartazes coletivos desenvolvendo as habilidades de Artes Visuais, expondo a criança ao contado de diferentes matérias, tais como cola colorida, giz de cera, tinta guache, pincel, folhas de revista, cola branca, papéis diversos. Os meninos e meninas mostraram-se bastante motivados durante as atividades propostas, participando com interesse ímpar.

A história “Negrinho do Pastoreiro” foi contada com o recurso de slides, com o netbook. Depois de contar a história realizou-se a brincadeira “Cavalgando como o negrinho” onde uma criança de cada vez cavalgava no cavalinho pertencente ao material de estimulação daquela turma. Coincidentemente, um menino da turma vestia roupas com as mesmas cores do Negrinho da história, o que despertou curiosidade nas demais crianças.

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