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Caderno de Questes Advogado da Unio e Procurador Federal 2 Fase
Direito Previdencirio
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Disciplina: Direito Previdencirio
Questes:
1. (Procurador Federal 2007) Maria, que completou 60 anos de idade em
fevereiro de 2007, trabalhou em uma escola estadual durante o perodo de 10/4/1980
a 12/12/1993 e, desde que deixou a escola, no mais desenvolveu atividade laborativa.
Em maro de 2007, Maria requereu ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) a sua
aposentadoria por idade, a qual lhe foi negada sob o nico argumento de que houvera
perda da qualidade de segurada.
Com base nessa situao hipottica, discorra, de forma objetiva e
fundamentada, acerca do acerto, ou no, do ato da autarquia previdenciria.
2. (Advogado da Unio 2006) Considerando que a Constituio Federal
autoriza que as instituies pblicas e privadas explorem o segmento de seguros de
acidente de trabalho, redija um texto dissertativo que descreva como funciona a
cobertura desses riscos, conceituando acidente de trabalho e descrevendo
sucintamente as teorias que explicam a proteo ao acidentado, informe quais
prestaes esto normatizadas nesta rea, bem como seus requisitos.
3. (DPU - 2004) Joel deixou sua cidade natal no interior nordestino em
2000, onde residia com sua esposa, Sueli, e dois filhos com oito e nove anos de idade,
afirmando que iria procura de melhores condies de trabalho na capital do pas, o
que de fato aconteceu. Jamais Joel retornou para buscar sua esposa e filhos, apesar
de, todos os meses, depositar no banco uma quantia para ajudar no sustento da prole.
Desde aquela poca, Joel era segurado da previdncia social, situao que no
foi alterada, tendo em vista o fato de ter conseguido emprego logo que chegou a
Braslia DF.
Em 2002, Joel comeou a namorar Teresa, afirmando ser solteiro e omitindo a
existncia de famlia em sua terra natal.
Em 15/1/2006, Joel foi aposentado por invalidez, recebendo cumulativamente
o auxlio-acidente. Logo depois, em 25/10/2006, faleceu em um acidente de nibus.
Ato contnuo, Teresa requereu ao INSS o recebimento da penso. No requerimento,
foram apresentadas cartas afetuosas escritas por Joel e endereadas residncia em
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que Teresa vivia com seus pais, alm de fotos comprobatrias desse relacionamento
amoroso. Em vista disso, ela passou a receber integralmente a penso.
Aps seis meses da morte de Joel, Sueli, que deixou de receber os depsitos,
conseguiu informaes com alguns conhecidos e descobriu que Joel havia falecido e
que uma pessoa estava recebendo a penso. Imediatamente, dirigiu-se agncia do
INSS e requereu o benefcio de penso por morte, colacionando ao pedido todos os
documentos que comprovariam sua condio de esposa e a existncia da prole, bem
como os extratos bancrios com as transferncias que lhe foram enviadas.
Passados trs meses do requerimento administrativo, ainda sem resposta do
INSS, Sueli procurou a Defensoria Pblica da Unio para se informar de seus direitos,
comprovando sua necessidade econmica.
Considerando essa situao hipottica e a legislao previdenciria, na
qualidade de defensor pblico da Unio responsvel pela causa, disserte acerca da
penso por morte que Sueli requereu, abordando todas as questes advindas da
situao acima narrada, relacionadas ao benefcio, como, por exemplo, eventual
medida jurdica cabvel, os requisitos para a concesso, dependentes, data de incio e
trmino, eventual rateio, clculo do benefcio, entre outros.
4. (Juiz Federal 5a Regio/2011) possvel a renncia aposentadoria
proporcional, para fins de obteno de aposentadoria integral, com o aproveitamento
do tempo de servio e das contribuies vertidas em razo de atividade desenvolvida
durante a vigncia do benefcio originrio? Fundamente sua resposta.