capítulo iii - os maias

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O capítulo começa em Santa Olávia terra onde Carlos passou a sua infância, no início de Primavera, antes da Páscoa. Vilaça, o procurador dos maias, vai passar a Páscoa a Santa Olávia, porém chega mais cedo, o que provoca muita felicidade tanto aos empregados da casa como ao patriarca da família, Afonso da maia. Carlos da Maia nessa altura, maior e mais esplendoroso, já não reconhecia Vilaça. Nas seguintes páginas dá-se a caracterização de Carlos enquanto criança. Vilaça toma então conhecimento acerca da rígida educação inglesa exigida a Carlos por Afonso da Maia, na qual Sr. Brown, preceptor de Carlos, o encoraja a desenvolver as suas capacidades físicas antes das línguas e outras coisas. " O primeiro dever do homem é viver. E para isso é necessário ser são, e ser forte. Toda a educação sensata consiste nisto: criar a saúde, a força e os seus hábitos, desenvolver exclusivamente o animal, armá-lo duma grande superioridade física. Tal qual como se não tivesse alma. A alma vem depois... A alma é outro luxo. É um luxo de gente grande...". O padre Custódio, amigo da família em conjunto com Vilaça, consideravam a educação imprópria para um “fidalgo português” pois era um horror moço herdeiro de uma casa tão grande, com grandes responsabilidades não soubesse a sua doutrina. Neste capítulo também se dá a conhecer a família Silveira constituída por: a D. Ana que era a solteira e a mais velha da família, Delgado embora não ser um membro da família era um homem dócil e fiel amigo, que ponderou casar-se, acabando por nunca se decidir, com D. Eugénia que era uma viúva, pachorrenta e agradável senhora e mãe de Teresinha e Eusebiozinho e Teresinha, a primeira namorada de Carlos e por fim o seu irmão Eusébio, mais tratado por Eusebiozinho que era um rapaz muito inteligente.

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Page 1: Capítulo III - os Maias

O capítulo começa em Santa Olávia terra onde Carlos passou a sua infância, no início de Primavera, antes da Páscoa.

Vilaça, o procurador dos maias, vai passar a Páscoa a Santa Olávia, porém chega mais cedo, o que provoca muita felicidade tanto aos empregados da casa como ao patriarca da família, Afonso da maia. Carlos da Maia nessa altura, maior e mais esplendoroso, já não reconhecia Vilaça.

Nas seguintes páginas dá-se a caracterização de Carlos enquanto criança.

Vilaça toma então conhecimento acerca da rígida educação inglesa exigida a Carlos por Afonso da Maia, na qual Sr. Brown, preceptor de Carlos, o encoraja a desenvolver as suas capacidades físicas antes das línguas e outras coisas. " O primeiro dever do homem é viver. E para isso é necessário ser são, e ser forte. Toda a educação sensata consiste nisto: criar a saúde, a força e os seus hábitos, desenvolver exclusivamente o animal, armá-lo duma grande superioridade física. Tal qual como se não tivesse alma. A alma vem depois... A alma é outro luxo. É um luxo de gente grande...".

O padre Custódio, amigo da família em conjunto com Vilaça, consideravam a educação imprópria para um “fidalgo português” pois era um horror moço herdeiro de uma casa tão grande, com grandes responsabilidades não soubesse a sua doutrina.

Neste capítulo também se dá a conhecer a família Silveira constituída por: a D. Ana que era a solteira e a mais velha da família, Delgado embora não ser um membro da família era um homem dócil e fiel amigo, que ponderou casar-se, acabando por nunca se decidir, com D. Eugénia que era uma viúva, pachorrenta e agradável senhora e mãe de Teresinha e Eusebiozinho e Teresinha, a primeira namorada de Carlos e por fim o seu irmão Eusébio, mais tratado por Eusebiozinho que era um rapaz muito inteligente.

A caracterização e comparação entre a educação e as personagens Euzebiozinho e Carlos é muito frequente neste capítulo. Enquanto, Carlos recebia uma educação inglesa, Eusebio recebia uma tradicional portuguesa.

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Page 2: Capítulo III - os Maias

Depois de jantar, Vilaça conta a Afonso que Alencar vira Maria Monforte em Paris.

Vilaça entrega a carta que Alencar a Afonso de maneira a este saber tudo sobre Maria Monforte.

Na carta que Vilaça tivera pedido a Alencar para escrever, lá dizia que Maria de Monforte tinha mudado o seu nome para Madame de l’Estorade, que esta tinha vivido 3 anos na Áustria com Tancredo e que mais tarde se mudaram para o Mónaco, onde Tancredo foi morto, tal como o Papá Monforte. Passado uns tempos, vem habitar para Paris onde conhece Mr. De l’Estorade, que a abandona. Ela pobre, formosa, excessiva e doida acaba por se tornar numa prostituta.

Afonso decide então continuar a procurar sua neta e Maria, pedindo a Vilaça que lhe passasse a morada de Maria Monforte. Este assim o fez e no dia seguinte regressa a Lisboa. Noutra carta, Alencar acrescentou que estivera na casa de Maria e que tinha visto um quadro lindo com sua filha e que esta terá morrido em Londres.

Dois dias depois, Afonso recebe uma carta de Manuel Vilaça (filho de Vilaça) comunicando a morte de seu pai, sendo suas ultimas palavras “saudades ao patrão”. Em Santa Olávia ficou uma aura triste, todos estavam de luto.

Anos depois, Manuel Vilaça (que entretanto tinha ficado administrador da casa), veio comunicar a Afonso que o exame que Carlos tinha feito tinha corrido muito bem. Este capítulo termina com o velho Afonso a chorar de contentamento, abraçado a seu neto, devido a este triunfar no exame de candidatura à universidade.