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MAPA DE VOO O canvas definitivo para você definir a estratégia de cursos, palestras e apresentações. EXPERIÊNCIA QUE COMPARTILHA

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  • MAPADEVOOO canvas defi nitivo para

    você defi nir a estratégia

    de cursos, palestras

    e apresentações.

    EXPERIÊNCIA QUE COMPARTILHA

  • ESTA FERRAMENTA FOI PENSADA PARA

    AUXILIAR QUALQUER UM QUE DESEJA

    DEFINIR A ESTRATÉGIA DE UM CURSO,

    PALESTRA OU APRESENTAÇÃO.

    ELE JÁ FOI TESTADO CENTENAS DE VEZES

    NOS MAIS DIVERSOS CONTEXTOS.

    3

    COMO UTILIZAR

    ?PARA USO INDIVIDUAL, IMPRIMA O CANVAS EM BRANCO, DISPONIBILIZADO NA PÁGINA ANTERIOR, NO FORMATO A4 E ESCREVA NOS ESPAÇOS CONFORME PASSO A PASSO DESCRITO ABAIXO. PARA USO EM GRUPO,

    IMPRIMA EM FORMATO A3 OU MAIOR E

    UTILIZE POST-ITS PARA PREENCHIMENTO.

    ESTE CANVAS É UMA

    DAS FERRAMENTAS QUE

    FAZEM PARTE DO CURSO:

  • Q U A D R A N T E 0 1

    RES PON DA

    Qual a faixa etária?

    Qual o nível de escolaridade?

    Qual a área de atuação ou função?

    São majoritariamente homens ou mulheres?

    Possuem conhecimento prévio sobre o assunto?

    Que tipo de linguagem utilizam?

    Não se prenda às perguntas propostas, elas são apenas um referencial. Independente delas,

    o importante aqui é compreender quais as caraterísticas relevantes desse público,

    ou seja, tudo aquilo que pode influenciar em como a audiência percebe a mensagem.

    Dessa maneira conseguiremos criar alguns direcionadores para determinar a abordagem

    e linguagem utilizada, além do nível de profundidade do conteúdo.

    Muita das vezes as características da nossa “plateia” são indefinidas ou mistas, principalmente

    quando o público é composto pelos mais diversos tipos de pessoas. Entretanto, nunca pense

    em seu público como algo genérico ou misto, isso pode tornar a sua apresentação pouco

    eficiente ou até fria. Alguns roteiristas e escritores, ao contar uma história, determinam um

    “público modelo”, por mais que sua história seja lida ou vista pelos mais diferentes perfis.

    Dessa maneira eles conseguem criar conexões e tocar nos pontos certos na mente e no

    coração dos seus interlocutores. Quando se fala para alguém específico é mais fácil construir

    um discurso assertivo, direcionado e que carregue a emoção certa.

    Em uma apresentação,

    nós, os apresentadores,

    somos os emissores

    e o público é o receptor

    da mensagem. Para

    que essa mensagem

    surta o efeito desejado,

    ela deve ser criada

    considerando as

    características dos

    ouvintes e como eles

    se relacionam com

    o conteúdo. Portanto,

    o público deve ser

    o ponto de partida.

    4

    AUDIÊNCIA

    PÚBLICOMODELO

  • Q U A D R A N T E 0 2

    Tão importante

    quanto compreender

    o público é definir

    os objetivos do que

    será apresentado.

    Esse é o seu

    direcionador de

    conteúdo, o seu norte.

    Ao delimitar o objetivo

    da apresentação,

    utilize verbos de ação,

    como “Explicar...”,

    “Demonstrar”

    ou “Ensinar”.

    5

    OBJETIVO

    Encare o objetivo como um recorte temático.

    Seja o mais exato possível, já que objetivos muito amplos podem

    levar a apresentar conteúdos que não sejam realmente necessários.

    Crie objetivos que sejam alcançáveis.

    Caso contrário, talvez não faça sentido criar a apresentação.

    SEJAESPECÍFICO

    SEJAREALISTA

    RES PON DA

    RES PON DA

    O que você quer realmente alcançar com sua apresentação?

    O seu objetivo dá margem para dupla interpretação ou vai direto ao ponto?

    O seu objetivo pode ser alcançado com uma apresentação?

    O seu objetivo é suficientemente relevante para uma apresentação?

  • Q U A D R A N T E 0 3

    A dor é um

    mecanismo de defesa

    do corpo.

    É um tipo de resposta

    que avisa que algo

    não vai bem.

    6

    DORES

    Você tem duas opções.

    Encarar as dores como ameaças

    à sua apresentação e tentar

    mascarar estes pontos.

    Olhar para elas como oportunidade

    de refinar o seu discurso.

    AMEAÇAS OU OPORTUNIDADES?

    AO MAPEAR AS DORES, QUESTIONE-SE:

    • Quais restrições podem existir por parte da audiência?

    • Existe algum preconceito em relação ao tema?

    • A audiência possui preocupações e incertezas em relação ao conteúdo?

    • Como esse assunto pode prejudicar sua audiência?

    • Quais problemas são evidenciados por este conteúdo?

    • Em relação a este tema, o que sua audiência não gosta?

    • O que sua audiência não gostaria de ouvir?

    Quando aplicamos isto ao contexto das apresentações, falamos de dores potenciais da nossa

    audiência, ou seja, de sensações negativas que podem vir a existir como consequência de algo

    apresentado. Essas dores podem ser dos mais diversos tipos, como restrições, preconceitos,

    preocupações e incertezas em relação ao que é apresentado.

    1a

    2a

    ?QUAL VOCÊ ESCOLHE

  • Q U A D R A N T E 0 4

    Ao contrário das dores,

    os ganhos representam

    as sensações positivas

    que poderão surgir

    na audiêcia com

    a sua apresentação.

    7

    GANHOS

    Uma frase bem colocada ou um argumento bem construído pode ganhar o público

    e garantir o sucesso da apresentação. Colocar-se no lugar da audiência torna-se

    essencial para entender quais pontos devem ser reforçados e quais precisam ser

    evitados ou reformulados.

    EMPATIA

    Ao mapear os GANHOS, questione-se:

    • Por que o assunto é importante para seu público?

    • Como sua audiência se beneficia com sua apresentação?

    • Como sua apresentação pode ajudar sua audiência no dia a dia?

    • Sua apresentação ajuda a resolver algum problema para a audiência?

    • Em relação a este tema, o que sua audiência gosta?

    • O que sua audiência gostaria de ouvir?

    • Porque a plateia vai se interessar pelo seu assunto?

  • Q U A D R A N T E 0 5

    Uma vez delimitado o

    objetivo da apresentação

    a tendência é ir direto

    para a construção dos

    slides. Entretanto, esta

    não é uma boa prática,

    pois, desta maneira

    construímos as “partes”

    antes de ter a noção do

    “todo”. Corremos o risco

    de colocar conteúdos

    a mais ou a menos

    e de não criar

    as conexões necessárias

    para fazer sentido

    para a audiência.8

    QUESTÕES

    Ao levantar todas as perguntas que você pretende responder na sua apresentação

    lembre-se que estamos falando de “perguntas potenciais” da nossa audiência.

    Caso você entenda que alguma das questões não corresponda uma dúvida real

    do público, ela deve ser excluída.

    SEM CHOVERNO MOLHADO

    A maneira mais eficiente de entender o que deve ser colocado em uma apresentação

    é pensar previamente nas questões que ela se propõe a responder.

    Para fazer isso, basta desdobrar o objetivo em perguntas da audiência.

    Essas perguntas devem cercar o assunto, ou seja, contemplá-lo em sua totalidade

    e ser redigidas do ponto de vista do público. Para construí-las, comece com termos

    como “O QUE...”, “QUEM...”, “COMO...”, “QUAL...” E “POR QUE...”.

  • Q U A D R A N T E 0 6

    Nesse momento,

    já delimitamos

    o objetivo e o

    desdobramos em

    perguntas que devem

    ser respondidas

    pela apresentação.

    9

    CONTEÚDO

    Não se preocupe em organizar o conteúdo neste momento. O foco aqui é levantar

    os tópicos necessários. Toda a parte de estruturação e organização desse conteúdo

    será abordado no CAPÍTULO 2, NARRATIVA.

    FOCO NO CONTEÚDO

    Nesse momento, já delimitamos o objetivo e o desdobramos em perguntas que devem

    ser respondidas pela apresentação. O próximo passo é levantar o conteúdo necessário.

    Para isso, utilize as perguntas mapeadas. Para cada pergunta, você deve escrever

    os conteúdos que vão responde-la, em tópicos.

  • A mensagem

    é a ideia governante

    da apresentação.

    Geralmente confundida

    com o objetivo,

    possui função

    totalmente diferente.

    Q U A D R A N T E 0 7

    MENSAGEM

    Enquanto o objetivo representa um direcionador, um norte e diz sobre o que

    é a apresentação, a mensagem representa o que se quer deixar nos corações e mentes

    da audiência, o porquê da apresentação. Enquanto o objetivo fala sobre o que se pretende

    alcançar com a apresentação, a mensagem fala sobre a essência do conteúdo apresentado.

    A mensagem funciona como a moral da história. Ela deve ser encarada por nós com uma

    tese, uma proposição que será defendida durante toda a exposição. Talvez essa seja a parte

    mais difícil deste método. Criar uma boa mensagem exige criatividade e poder de síntese,

    pois ela tem que ser impactante e traduzir toda a apresentação em uma única frase.

    • Após a apresentação, qual mensagem residual você quer deixar?

    • Qual a moral da história que você está contando?

    • Qual o diferencial do objeto da sua apresentação?

    • Qual a ideia principal apresentada?

    • Que tese está sendo defendida?

    AO DETERMINAR A MENSAGEM, RESPONDA:

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  • Quando um designer está criando um produto ele atribui a ele um conceito.

    Podemos definir conceito como o um grande “porquê” daquele produto.

    O conceito se torna o balizador de todas as definições de projeto, direcionando cor,

    formato, tamanho e nome, dentre outros aspectos. Além disso, um bom conceito

    atribui uma camada de significado que acaba sendo percebido pelo cliente ou usuário

    como “algo a mais”, um diferencial. Notou alguma semelhança com a mensagem

    da apresentação? A mensagem é o conceito.

    Determinadas apresentações terão mais de uma mensagem principal.

    Não é um problema desde que elas não concorram entre si ou não se confundam.

    Nestes casos, os desdobramentos nos quadrantes 8 e 9, descrito a seguir, serão

    realizados para ambas as mensagens. Em outros casos surgirão “mensagens

    acessórias”, que tratam-se de um desdobramento da “mensagem principal”.

    Utilize estas mensagens estrategicamente ao longo da sua apresentação para reforçar

    o que se quer transmitir.

    11

    A mensagem

    é a ideia governante

    da apresentação.

    Geralmente confundida

    com o objetivo,

    possui função

    totalmente diferente.

    Q U A D R A N T E 0 7

    MENSAGEM

    CONCEITO

    MÚLTIPLAS MENSAGENS

  • Se nos propomos

    a defender

    uma tese durante

    toda a apresentação

    precisamos

    de embasamento.

    Não adianta “soltar” uma mensagem para a audiência e não convencê-la do que está

    sendo dito. Precisamos de dados e fatos que comprovem o que estamos dizendo.

    No quadrante “cérebro”, listamos em tópicos quais argumentos racionais existentes

    podem nos ajudar a comprovar a mensagem. Esses argumentos podem ser gráficos, dados,

    estudos, afirmações de especialistas ou qualquer outro tipo de elemento que embase

    a sua mensagem.

    Você pode notar que alguns dos itens colocados no quadrante 6, Conteúdo, podem se

    repetir aqui. Isso é normal. Nesse caso, ignore a repetição e mantenha o item nos dois

    quadrantes.

    Quais dados comprovam a mensagem?

    Existem estatísticas que ajudam a defender minha tese?

    Algum especialista ou estudo está de acordo com o que digo?

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    Q U A D R A N T E 0 8

    CÉREBRO

    RES PON DA

  • Entretanto, como já vimos, no quadrante cérebro listamos os argumentos racionais, frios.

    Já no quadrante coração, listaremos os argumentos emocionais, quentes.

    Para isso, pense em histórias e casos que ajudem a comprovar a mensagem.

    Elas podem funcionar como exemplos ou metáforas para demonstrar algum

    ponto da apresentação.

    Um bom ponto de partida é olhar para as dores e likes da audiência. Dalí pode-se tirar

    alguma inspiração para construção de histórias ou até mesmo fazer com que você se lembre

    de algum caso que ajude a exemplificar algum ponto.

    Quais histórias ou casos me ajudam a exemplificar algum ponto da apresentação?

    Quais exemplos eu possuo para tratar dos assuntos de alta complexidade?

    Quais experiências vivenciadas por mim podem ajudar na apresentação?

    As parábolas nos ajudam a entender um ponto de vista por meio de exemplos.

    Melhor do que apontar algo que toque nas dores da audiência é trabalha-las

    indiretamente, por meio de histórias. Se isso é bem feito, o público se projeta

    e entende o recado.

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    Q U A D R A N T E 0 9

    CORAÇÃO

    O quadrante 9,

    coração, tem a mesma

    função do quadrante

    8, cérebro, comprovar

    a mensagem.

    RES PON DA

    PARÁBOLAS

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