caderno 3 aulas 17 e 18

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Filosofia

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Socrátes, Platão, Aristóteles, M

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Page 1: Caderno 3 aulas 17 e 18

Filosofia

Page 2: Caderno 3 aulas 17 e 18

Os princípios da política na Antiguidade remetiam a

alegria, liberdade e companheirismo.

A Filosofia Política se desenvolveu pela primeira vez

na Grécia antiga. Na pólis a prática da política era

cotidiana, além disso todos os cidadãos se

envolviam nos assuntos de interesse comum.

A ausência de participação do cidadão na política a

institucionaliza, além de favorecer a corrupção e o

autoritarismo, tornando a política um “mal

necessário”.

Page 3: Caderno 3 aulas 17 e 18

Não se deve “abrir mão” da política, mas sim, pensá-la como parte integrante da existência do indivíduo e de suas escolhas éticas.

Page 4: Caderno 3 aulas 17 e 18

A finalidade da política é proporcionar ao mesmo

tempo justiça e felicidade, sendo um

prolongamento da ética.

A justiça depende da consciência do indivíduo. A

qualidade das leis da pólis depende das qualidades

morais dos cidadãos.

“O Homem é um animal político”, é da natureza

humana viver em sociedade. Sendo assim,

precisamos um dos outros, ou seja, da amizade,

esta se funda no desinteresse.

“Sem amigos, ninguém escolheria viver”.

Page 5: Caderno 3 aulas 17 e 18

O homem aspira à autonomia e à

autossuficiência, que seriam alcançadas por

meio da vida virtuosa.

O único ser autônomo e autossuficiente é o

primeiro motor, é deus.

Os homens podem, no máximo, tentar se

aproximar da divindade, o que seria possível na

amizade.

Uma vez que os amigos se ajudam mutuamente

e sem interesses, forma-se um conjunto mais

completo do que é cada indivíduo isolado.

Virtude: disposição verdadeira em praticar o

bem, ética e moralmente.

Page 6: Caderno 3 aulas 17 e 18

As formas de governo devem ter como objetivo o

bem comum, são elas:

Monarquia - tirania

Aristocracia - oligarquia

Democracia – demagogia

Aristóteles dá preferência a um regime moderado,

a politeia, em que o governo estaria nas mãos dos

melhores cidadãos, intermediários entre ricos e

pobres.

Page 7: Caderno 3 aulas 17 e 18

Para Platão o Estado ideal era semelhante

ao corpo humano e compõe-se de três

partes: cabeça, peito e ventre.

Respectivamente, razão, vontade e desejo.

Razão: sabedoria.

Vontade: coragem.

Moderação: deve ser controlado -

moderação.

Page 8: Caderno 3 aulas 17 e 18

Para Platão o Estado perfeito possui três características de cidadãos:

1) Os governantes – filósofos, pois, possuem a sabedoria.

2) Os guerreiros – protegem a cidade e são munidos de coragem.

3) Os trabalhadores - garantem o sustento da cidade.

Uma cidade justa deveria ter: educação para todos, inclusive mulheres, até os 20 anos de idade. A propriedade individual deveria ser extinguida, uma vez que é fonte de cobiça.

Page 9: Caderno 3 aulas 17 e 18

A visão de política em Platão é, sobretudo, ética, uma vez que tem como princípio fazer o bem e depende da virtude dos governantes.

Page 10: Caderno 3 aulas 17 e 18

Principal nome da Filosofia política na época do

Renascimento.

Funcionário do governo na cidade de Florença,

Itália.

Seus escritos refletem sua experiência política.

Sua principal obra foi o livro “O Príncipe” (1512).

Uma espécie de manual sobre como governar com

sucesso, como um governante pode assumir o

poder e manter-se nele, apesar das adversidades.

Page 11: Caderno 3 aulas 17 e 18

O livro “O Príncipe” transformou-se em

referência na época do absolutismo monárquico,

na medida em que suas ideias acabaram por

justificar o exercício de práticas políticas

autoritárias.

O príncipe deve contar com duas forças: a

fortuna e a virtude.

A fortuna é instável, não se pode confiar nela

todo tempo, mas ela pode ser conquistada pela

força, e isso é atributo dos audaciosos:

“Estou convencido de que é melhor ser impetuoso do que

circunspecto (cauteloso), porque a fortuna é mulher e,

para dominá-la é preciso bater-lhe e contrariá-la”.

Page 12: Caderno 3 aulas 17 e 18

A virtude é a capacidade de vencer a

instabilidade da fortuna. Diferente de

Aristóteles, para Maquiavel a virtude não era a

busca do bem, mas uma série de práticas

visando a manutenção do poder.

De acordo com essa práticas ou virtudes, a

política é um jogo de aparências, o governo

não precisa ser bom, mas apenas parecer bom.

Para se manter todo governo tem que ter

prudência, esta leva o príncipe a não ser

obrigado a cumprir a palavra dada quando isso

significar empecilho a seus objetivos.

Page 13: Caderno 3 aulas 17 e 18

Não se deve abrir mão do uso da força, pois

“é muito mais seguro ser temido que amado”.

O pensamento de Maquiavel pode ser assim

resumido: “os fins justificam os meios”. Ou

seja, uma separação entre a esfera política e

moral.

Maquiavel rompe com a ideia de que

princípios éticos deveriam prevalecer na

política, limitando-se a descrever a prática da

política como ela realmente é.

Page 14: Caderno 3 aulas 17 e 18

Rousseau (1712 – 1778) ao ler “O Príncipe”

sugere que Maquiavel teria sido, irônico, e que,

seus conselhos seriam na verdade uma sátira a

política de seu tempo.

Em outro livro “Discursos sobre a primeira década

de Tito Lívio”, Maquiavel defendeu o regime

republicano, ao escrever que as lutas sociais são

justas, pois as pessoas jamais arriscariam suas

vidas se suas reivindicações não fossem

legítimas.