bom fruto #11

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EDIÇÃO #11 MARÇO/ABRIL'13 CB ESCOLA BÍBLICA 20 CÊNTIMOS HABEMUS NULLUS PAPA NÃO TENHO NINGUÉM

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A nova edição da tua revista trás novos artigos relevantes para os dias de hoje. Boas leituras e Deus abençoe.

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Page 1: Bom Fruto #11

EDIÇÃO #11 MARÇO/ABRIL'13

CB � ESCOLA BÍBLICA �� 20 CÊNTIMOS �� HABEMUS NULLUS PAPA �� NÃO TENHO NINGUÉM

Page 2: Bom Fruto #11

E S P E L H O S CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

E D I T O R I A L02

E S P E L H O S

E nquanto caminhamos, o mundo ao nosso redor espera ver, em nós, a transformação que só o Es-pírito Santo faz na vida de um pecador arrepen-

dido. Ao observarmos um espelho, relembramos alguns cuidados essenciais para que possamos ser usados pelo Senhor e reflectir a Sua glória no mundo. Quando Deus nos salva, nós não devemos interpretar a sua acção na nossa vida como um fim em si mesmo, e sim, como um meio que o Senhor quer usar para alcançar outros, assim a nossa vida não pode mais ser apenas um realizar e viver dos nossos próprios desejos, mas um canal de bênçãos para aqueles que nos rodeiam.

Assim como um espelho deve estar descoberto para reflectir a ima-gem de um determinado objecto, nós também necessitamos que nada se interponha entre nós e o nosso Deus. O véu que separava o homem de Deus foi rasgado por ocasião da morte de Jesus na cruz. Este gesto, sem par, possibilitou que a glória do Senhor brilhasse na nossa vida; o acesso que temos à sua presença foi garantido pela morte e ressurreição de Cristo. Muitas vezes, a imagem reflectida no espelho não é nítida, não tem brilho; pequenas manchas internas, ou até mesmo poeira, dificul-tam a nossa visão. Assim também, os nossos pecados encobrem o rosto do nosso Deus e as nossas iniquidades separam-nos do Senhor. Se desejamos reflectir a sua glória com todo o brilho e perfeição, te-mos de buscar diariamente a purificação para as nossas vidas, con-fessando “os nossos pecados, na certeza de que Ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar de toda e qualquer injustiça”.

Mesmo descoberto e limpo, o espelho só é capaz de reflectir o objecto para o qual se direcciona. O cristão que não está em sintonia com o Senhor corre o risco de reflectir outras imagens. Ao direccionar o nos-so olhar para o “autor e consumador de nossa fé”, passamos a reflectir cada vez mais a sua glória, através de nossas vidas e assim, de glória em glória, somos transformados e a Sua luz revela-se na nossa vida. Quanto mais ela brilhar, mais Cristo será visto em nós.Este é o nosso propósito enquanto igreja. Se não estamos a manifestar a glória de Cristo, então não estamos a cumprir a vontade de Deus na nossa vida.

O CRISTÃO QUE NÃO ESTÁ EM SINTONIA COM O SENHOR

CORRE O RISCO DE REFLECTIR OUTRAS IMAGENS.

DOMINGO-31 MARÇO'201310h V.N.ANÇOS

Pr. Bruno Nascimento

FICHA TÉCNICAMarço/Abril’13 #11

Tiragem: 100 exemplares

EQUIPA Superintendente

Hugo Nascimento

CoordenaçãoDavid Miranda

TesoureiroIvo Mateus

Redactores André Simões, Bruno NascimentoCarla Nascimento, David Miranda

Elisa Oliveira, Joana Simões Jorge Ferreira, Ivo Mateus, Paulo Almeida

Rute Simões, Samuel Cruz

Design gráfico e Paginação André Simões e Joel Mateus

PoemaTeresa Ferreira

CartoonTeresa Mateus

Revisão Geral Joana Simões e Hugo Nascimento

Propriedade Assembleia de Deus de Soure //

Montemor

Contactos E-mail:[email protected]

[email protected]@gmail.com

Telemóvel:914 080 996 // 915 560 982Site: www.adsoure.com

ApoiosAnimal Shop / Auto-Reparadora do

Calhabe, Lda. / Elisa • Pronto a VestirKasca Dura / Padaria Mateus

Rolo e Trincha / Vicometal

Os textos bíblicos da presente edição encontram-se na tradução Almeida

Revista e Corrigida de 1995

CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

Page 3: Bom Fruto #11

F R U T I F I C ’ AG EM 03

“O amor é paciente e prestável. Não é invejoso. Não se envaidece nem é or-gulhoso. O amor não tem maus modos nem é egoísta. Não se irrita nem pensa mal. O amor não se alegra com uma injustiça causada a alguém, mas alegra--se com a verdade. O amor suporta tudo, acredita sempre, espera sempre e sofre com paciência. O amor é eterno.(…)”(BPT)

Susete e António, Irmãos da Assembleia de Deus Soure/Montemor celebra-ram 50 anos de casados no passado dia 27 de Janeiro no Templo da Assem-bleia de Deus em Vila Nova de Anços

A cerimónia decorreu com a casa praticamente cheia e muitos foram aqueles que puderam felicitar o casal por esta data; as filhas do casal homenagearam os pais ao demonstrarem o exemplo de casal que são. Depois de trocarem as alianças o Pastor Jorge Ferreira, presidente da Igre-ja, teve também oportunidade de orar a Deus agradecendo e louvando pela vida deste casal.

a celebrar50anosHá amor""

Carla Nascimento

Page 4: Bom Fruto #11

F R U T I F I C ’ AG EM04

CAMPO B Í B L I C ORETIRO DE CARNAVAL’13

M a i um carnaval, mais um Campo Bíblico; este ano

os jovens das várias igrejas do país reuni-ram se no Monte Esperança Instituto Bíbli-co em Fanhões persuadidos pela força do tema deste carnaval, “Somos a Geração”. Os jovens da AD de Soure marcaram tam-bém presença e puderam usufruir e teste-munhar dos bons tempos com Deus que lá se passaram; Deus mexeu com todos e despertou cada um em particular para a emergência de ser uma geração diferente e com influência na sociedade: Cristo tem de chegar aos corações de quem não o conhece e NÓS, “Somos a Geração”.

Houve tempo com Deus, tempo para for-talecer amizades e tempo para as habituais brincadeiras, sem esquecer a noite anima-da do concerto do cantor evangélico Héber Marques, que encheu a casa e fez toda a gente saltar e louvar a Deus com alegria.

MAIS

Samuel Cruz

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et

Page 5: Bom Fruto #11

Nos passados dias 8 a 12 de Fevereiro, um bom número de pessoas pode pre-senciar o estudo de dois livros bíbli-

cos, o do profeta Isaías, ministrado pelo pastor Samuel Martins, referindo-se à “Paixão do Ser-vo”; e a epístola de Judas, ensinada pelo pastor Miguel Matias, como uma exortação à Igreja do Senhor. Ainda que em sessões intercaladas, foi possível acompanhar estes dois estudos distin-tos e com distintos métodos de abordagem.

O primeiro, a “Paixão do Servo”, foi abordado de forma mais abrangente. Iniciado com uma con-textualização histórica que facilitou o enqua-dramento do estudo, tratou-se das diferentes características do Servo: “o Servo como quieto e manso”; como o que “tem cuidado com os fracos e oprimidos”; “aquele que não ficará desanimado, não desistirá, não será quebrantado ou esmagado até que complete a sua obra” e “aquele cuja missão salvadora não será limitada nem geograficamente nem numericamente”. Para a exploração destas características do Servo do Senhor, foi realiza-da a divisão do Livro de Isaías em quatro cânti-cos, Isaías 42.1-4; Isaías 49.1-6; Isaías 50.4-9 e Isaías 53.13 a Isaías 53.12.

Por sua vez, o livro de Judas foi explorado de forma mais aprofundada, atendendo à análise do próprio nome Judas, visto ser o Servo de Jesus, irmão de Tiago, e não o Seu traidor. A análise desta epístola trouxe à Igreja uma visão sobre a fé que a mesma deve ter até ao fim dos tempos.

Este tempo de estudo contou ainda com a pre-sença da música, através do grupo de louvor da Assembleia de Deus de Coimbra, e da partici-pação de alguns membros, mas também com tempos de convívio e partilha entre os irmãos, com as habituais pausas para o cafezinho.

A Escola Bíblica terminou com um alerta à Igre-ja para permanecer fiel aos ensinamentos que Deus traz à nossa vida. Como o próprio Samuel Martins salientou, estudar a Palavra de Deus pode ser equiparado a um funil invertido, uma vez que à medida que vamos estudando vamos alargando mais os nossos conhecimentos e, com isso, cresce também a nossa proximidade com Deus.

FOI COM ALEGRIA QUE A ASSEMBLEIA DE DEUS DE COIMBRA ACOLHEU MAIS UMA ESCOLA BÍBLICA.

E S C O L A B Í B L I C A

Rute Simões

F R U T I F I C ’ AG EM 05

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R elógio de Oração foi mui-to benéfico para mim, foi um tempo muito abenço-

ado, na medida em que nos sen-timos mais perto de Deus.Sabemos que a oração é o que nos liga a Deus. Lemos em Ma-teus 6.5-7 como devemos orar; orar com sabedoria, com certeza de que Deus vai responder.Em Filipenses 4.6-7 diz que não devemos estar inquietos, mas confiantes – conhecidas diante de Deus – a oração com acção de graças e paz de Deus!E se olharmos para a Palavra de Deus em II Coríntios 7:14 e apli-carmos esta palavra à nossa vida vamos ter vitória em Jesus.Deus vos abençoe ricamente.

Elisa Oliveira

C omo mulher, sinto, pelas muitas tarefas que tenho que levar a cabo, que o meu dia deveria ter no mí-nimo mais meia dúzia de horas; era o bastante para

poder fazer tudo o que normalmente tenho planeado com mais calma, em vez de ter de andar a correr de um lado para o outro.Costumava perguntar-me: “O que é que hei-de fazer para o tempo render?” – Trocado por miúdos: “Como é que hei-de fazer esticar o tempo?”.Consegui a resposta a esta questão no mês passado: PAS-SANDO MAIS TEMPO COM DEUS!À medida que o relógio de oração ia decorrendo, eu ia-me apercebendo que aquela hora em que eu tinha que parar de fazer as minhas tarefas, não era tempo perdido, era antes tempo ganho.Eram só coisas boas, porque para além de poder tirar tempo para estar com Deus, desfrutar das suas bênçãos e de poder ser aperfeiçoada e moldada, eu ainda podia ver o meu dia render. Era como se ele tivesse aquela meia dúzia de horas extra de que eu tanto precisava! Fantástico!Daqui tirei uma lição: quando o tempo dedicado aos afaze-res encolher, é sinal que tenho que esticar o tempo dedicado ao meu Senhor.

Joana Simões

Page 7: Bom Fruto #11

F R U T I F I C ’ AG EM 07

O “Relógio de Oração” foi para mim uma grande bênção, pena que só o tivesse per-cebido no fim. É verdade, enquanto decorria o relógio eu atravessava uma fase bastante complicada; parecia que tudo o que me podia correr mal acontecia mes-

mo, e a juntar a isso a época de exames na faculdade também não me estava a correr nada bem. Fui a todos eles e só obtinha negativas, sentia-me desiludido comigo mesmo e o facto de ter estudado tanto e no fim não conseguir os resultados que pretendia deixava-me revoltado. Gostava de ter conseguido ser diferente, durante esta fase difícil, para com os meus colegas com quem passei tantas horas dos meus dias; precisavam de mim, precisavam que lhes levas-se palavras de encorajamento, palavras de conforto e de esperança, mas em vez disso andava preocupado demais com os meus problemas, com as minhas preocupações, com aquilo que eu sentia, com os meus sonhos, com aquilo que eu gostava de fazer.

Eu perguntava-me vezes sem conta o porquê de eu não estar a ser abençoado, afinal de contas eu até es-tava num relógio de oração!

Foi nesse momento que Deus usou a minha mãe para me fazer entender que Ele não tinha parado de me abençoar só porque as coisas não estavam a correr como eu queria e que eram mais os motivos que eu tinha para estar grato do que aqueles que tinha para me queixar. Fez-me ver como foi em vão o tempo desperdiçado preocupando-me com a minha vontade, as minhas coisas, quando essas coisas, afinal de contas, não levam a lado nenhum, porque o que prevalece é sempre a vontade de Deus, o Seu plano; essas coisas, não passam disso mesmo, coisas!E depois de tudo isto passar e de eu ter aprendido uma grande lição, recebi os resul-tados da época de recurso dos exames e para minha surpresa Deus acabou por me aben-çoar transformando as negativas que tirei antes, em positivas.

O PAI AMA-NOS MUITO E APENAS QUER QUE COLOQUEMOS AS NOSSAS VIDAS NAS SUAS

MÃOS E FAÇAMOS A SUA VONTADE SEM DUVIDAR DO SEU PODER.

“O QUE PREVALECE É SEMPRE A VONTADE DE DEUS.”

Paulo Almeida

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11 DE FEVEREIRO FOI O DIA EM QUE O PRI-MEIRO PAPA, DESDE

HÁ 600 ANOS, RE-NUNCIOU AS FUN-ÇÕES, ADMITINDO

NÃO TER FORÇA PARA CONTINU-

AR A DIRIGIR A IGREJA CATÓLICA

ROMANA. O PAPA, É CON-

SIDERADO O RE-PRESENTANTE

MÁXIMO DE CRISTO NA TERRA, PELOS

CATÓLICOS ROMANOS, SENDO QUE MUITOS AFIR-

MAM QUE ELE É AQUELE QUE É MAIS PRÓXIMO DE DEUS.

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Qual é a fundamentação para a existência de um representante máximo de Cristo no mundo? A existência do Papa, que significa “Pai” é baseado nos seguintes ensinamentos católicos romanos:

1 Cristo fez de Pedro o líder dos apóstolos e da igreja (Mateus 16.18-19). Cristo não apenas fez dele líder, mas também fez dele

infalível quando este agia ou falava como repre-sentante de Cristo na terra. Esta capacidade de agir foi passada de Pedro para seus sucessores, dando desta forma à Igreja um infalível guia na terra. O propósito do papado é guiar a Igreja sem cometer erros.

2 Pedro, mais tarde, tornou-se o primeiro Bispo de Roma. Como Bispo de Roma, ele exercia a autoridade sobre todos os bispos

e líderes da igreja.

3 Baseados na alegação católica romana de uma corrente contínua de bispos romanos, eles ensinam que a Igreja Católica Romana

é a verdadeira igreja, e que todas as igrejas que não aceitam a supremacia do Papa se desviaram dela, a igreja única e verdadeira.

Estes são alguns ensinamentos da Igreja Católi-ca Romana, acerca do papado.

MAS O QUE DIZ A BÍBLIA SAGRADA, PALA-VRA DE DEUS, ACERCA DESTE ASSUNTO?

1 Embora Pedro tenha sido importante na expansão do evangelho (parte do signifi-cado por trás de Mateus 16.18-19), o en-

sinamento das Escrituras, dentro do contexto, nunca declara que Pedro tivesse autoridade so-bre os outros apóstolos ou acima da Igreja (Atos 15.1-23; I Pedro 5.1-5). Nunca é ensinado que o Bispo de Roma deveria ter supremacia sobre a Igreja. As Escrituras mostram que a autoridade de Pedro era compartilhada pelos outros após-tolos (Efésios 2:19-20), e que a autoridade de “ligar e desligar” a ele atribuída era, da mesma forma, dividida pelas igrejas locais, não apenas seus líderes (Mateus 18.15-19; I Coríntios 5.1-13).

2 As Escrituras não afirmam em lado ne-nhum que, para manter a igreja livre de heresias, a autoridade dos apóstolos ti-

vesse sido passada àqueles que eles ordenaram (sucessão apostólica). A Bíblia não ensina que os apóstolos eram infalíveis. Só aquilo que eles escreveram, por inspiração e revelação divina, é que não contém erros.

3 A Bíblia ensina que é Deus quem dirige a Igreja, aquela que é a noiva de Cristo, e sobre a qual Ele é a cabeça. É Deus quem

dirige a Sua Igreja através da Sua Palavra Infalí-vel – A Bíblia Sagrada, e através do Espírito San-to que guia todos aqueles que creem que Jesus Cristo é o Filho de Deus. (II Timóteo 3.15-17; Efésios 6.17)

Por estes motivos, nós, Igreja Evangélica, rejei-tamos a autoridade do papa, porque os ensina-mentos que sustentam este ensino, não estão de acordo com os ensinamentos da igreja original, a nós divulgados no Novo Testamento.

C L A R I M 09

Para saberes mais sobre este tema, poderás aceder ao seguinte endereço:http://www.gotquestions.org/Portugues/papa-papado.html

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A TRISTE REALIDADE DUM HOMEM, POBRE, DOENTE E NA

SOLIDÃO.

JORGE FERREIRA

B OOM10

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TEXTO BASE: JOÃO 5.1-9

Nesta porção das Sagradas Es-crituras (procure ler na sua Bí-blia ou busque adquirir uma) encontramos registado a triste realidade dum homem, idêntica à de muitas outras pessoas – po-bre, doente e um outro proble-ma não menos difícil e que se instalou na sociedade contem-porânea – solidão.Ele mesmo fez esta confissão ao ser abordado por alguém que reparou nele e que decidiu quebrar a rotina perguntando--lhe: “Queres ficar são?” (6). Foi nesse exacto momento que res-pondeu à desconhecida perso-nagem: “Não tenho ninguém…” (7a) ARA.Era esta a sua triste experiência, pois prosseguiu: “Não tenho nin-guém que, ao ser agitada a água, me ponha no tanque; assim, en-quanto eu vou (ou procuro ir) des-ce outro antes de mim” (7b).Quantos leitores não terão uma experiência idêntica à deste paralítico hebreu? Têm neces-sidades, olham na esperança de que alguém repare, gemem com

a intenção de apelar à piedade, clamam por socorro e apoio, mas ninguém parece reparar, ninguém parece ter tempo, nem interesse, nem vontade!Mesmo não sendo exactamente assim (com este homem tam-bém não era – se bem que era o que ele pensava), havia (há) al-guém que todo o tempo esteve

atento, reparou, amou e desejou ajudar. Na realidade, ele foi ali de propósito para ajudar este homem – referimo-nos a Jesus de Nazaré, o bendito Filho de Deus.Escute o que sucedeu a seguir: “Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. Imedia-tamente o homem ficou são; e, tomando o seu leito, começou a andar” (8).Este homem teve um problema insolúvel até conhecer e ter um (o) encon-tro com a Pessoa cer-ta e expe-rimentar o Seu favor. Por vários anos so-freu sob os efeitos de grande fatalidade que gerou uma pesada crise – mas um encontro com o Filho de Deus, o único Salvador, mudou a sua vida para sempre – foi curado, perdoado e salvo (14).

Caro amigo, prezada senhora, jovem, ou até mesmo alguém que é (diz ser) crente em Deus, mas está desiludi-do com as pessoas e de-sesperado da vida, você não está tão só como

pensa, e não precisa de levar a carga da vida sozinho…este Jesus é real, está vivo e dispo-nível para o ajudar, pois: “Veio para dar vida e vida com abun-dância…vivendo sempre para interceder por nós” (João 10.10; Hb.7.25).Você também nos tem a nós, e pode contar com a nossa ami-

zade, solidariedade, oração e ajuda espiritual. É para isso que estamos cá! Desejamos fazer por si o que outros têm feito por nós e garantimos-lhe que temos experimentado o poder de Deus na nossa vida: “E por isso (tam-bém) estamos alegres” (Sl.126.3).Porque não experimenta con-tactar-nos ou simplesmente vir assistir a uma das nossas reuni-ões para o conhecermos e pedir-mos a Deus em seu favor? Mas sobretudo, agarre-se ao “Instru-

m e n t o ” de Deus ao dis-por dos h o m e n s – Jesus C r i s -to Ho-mem (1 Tm.2.5).A f i n a l não está tão só

como imaginou, admita esta verdade, seja humilde e deixe que por meio desta mensagem Deus quebre o seu orgulho e estenda a Sua boa mão para o ajudar.Ele disse por meio do profeta: “O SENHOR desnudou o seu san-to braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus” (Is.52.10).Você não está tão só como pen-sa, há alguém que olha para si e deseja ajudá-lo! Creia neste fac-to e faça uso Dele. Jesus disse a uma mulher em grande aflição: “Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” (João 11.40).Creia e receba a bênção de Deus!Amem.

HAVIA E HÁ ALGUÉM QUE TODO O TEMPO ESTEVE ATENTO, REPAROU, AMOU E DESEJOU AJUDAR.

ESTE JESUS É REAL, ESTÁ VIVO E DISPO-NÍVEL PARA O AJU-DAR, POIS: “VEIO PARA DAR VIDA E VIDA COM ABUNDÂNCIA…VIVEN-DO SEMPRE PARA IN-

TERCEDER POR NÓS”

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inda não foi há muitos anos que eu andava no secundário. Nessa altura eu e os meus colegas tínhamos três formas de ocupar os intervalos: ou

comer, ou jogar à sueca ou nos matraquilhos. Aliás, nessa altura as duas mesas de matraquilhos que estavam no bar eram o grande vício da maioria dos que estu-davam lá na escola, ora isto originou um fenómeno interessante: uma procura

enorme por moedas de vinte cêntimos, era com elas que as mesas funcionavam. Na papelaria deixaram de trocar moe-das, alguns que não ligavam ao jogo go-zavam com a procura dos outros, havia inclusive alguns que vendiam as moe-das de vinte a troco de cinquenta cên-timos! Na realidade nós não queríamos as moedas, queríamos era as sete bolas que elas proporcionavam e claro, jogar.

20cêntimos

ORA I S T O O R I G I N O U U M F E NÓ M E N O I N T E R E S S A N T E : UMA PROCURA ENORME POR MOEDAS DE VINTE CÊNTIMOS.

D A V I D M I R A N D A

A

12 F R U TO c omSUMO

Page 13: Bom Fruto #11

O sangue de Cristo, até certo ponto, é como essas moedas de vinte. Sim, estou a falar a sério! E porquê, perguntas tu? Bom para começar a maioria daque-las moedas gastas não vieram do nos-so trabalho, falo por mim, era a minha mãe, o meu pai ou os meus avós que me davam alguma coisa, parece-te fa-miliar? Nem todos davam importân-cia ao jogo e deixavam passar as moe-das por eles, ou uma vez por outra iam jogar, em especial se o amigo pagasse, lembra-te alguma coisa? Também ha-via uns que tentavam contornar o es-quema e inventavam umas coisas para jogar sem pagar, o que normalmente resultava na mesa encravada. E depois cla-ro, havia os gananciosos que lá tentavam

fazer dinheiro com os mais viciados nos matrecos, também te recorda algo não é? Ainda não estás a ver a ligação? “Não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã ma-neira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso san-gue de Cristo, como de um cordeiro ima-culado e incontaminado” 1 Pedro 1.18-19 Pois é, o sangue de Cristo, que nos com

prou, dá-nos acesso a tanta coisa, mas em especial à salvação, no entanto não foi de nosso suor que veio esse sangue, tal como na história dos vinte cêntimos. Nem todos aceitam esta salvação, alguns só quando querem algum favor de Deus, tal como na história dos vinte cêntimos. Outros tentam

arranjar uma forma de contornar a questão e agarrar-se a coisas falsas que não dão bonsresultados, tal como na história dos vintecêntimos. E claro que há aqueles que usamJesus para extorquir dos desesperados, tal como na história dos vinte cêntimos.

F R U TO c omSUMO 13

O SANGUE DE CRISTO, QUE NOS COMPROU,

DÁ-NOS ACESSO A TANTA COISA, MAS EM ESPECIAL À SALVAÇÃO,

NO ENTANTO NÃO FOI DE NOSSO SUOR QUE VEIO

ESSE SANGUE, TAL COMO NA HISTÓ-RIA DOS VINTE CÊNTIMOS.

AGORA EU PERGUNTO-TE A TI: METES MOEDA E JOGAS, OU FICAS A VER?

PENSA NISSO.

Page 14: Bom Fruto #11

IVO MATEUS

C L A R I M14

Page 15: Bom Fruto #11

C L A R I M 1 5

um belo dia de primavera, sai do tronco de uma velha árvore a nossa amiga abelha. Ainda meio atordoada pela agi-

tação da colmeia, dá às asas o primeiro voo do dia; veste sempre a mesma camisola às riscas amarelas e pretas, que combinam bem com o verde da estação e todo o seu corpo está bem apetrechado para desempenhar a sua função: dois pares de asas, três pares de patas (um dos pares é tipo limpa-para--brisas), cinco olhos, umas mandibulas, uma língua esponjosa para absorver o néctar, pê-los por todo corpo carrega-dos de eletricidade estática para agarrar o pólen, um ferrão para se protegerem e umas antenas ligadas ao satélite para comunicarem entre si. Estou a brincar! As antenas são o olfato e o tato da abelha.

Pronta para mais um dia de aventuras e muitos pe-rigos, lá vai ela em busca do precioso néctar. A vida é mesmo assim… Para se criar algo mesmo bom e doce como o mel é preciso passar por dificuldades. Mas a abelha faz muito mais do que produzir mel. Ao transportar o néctar das flores para a col-meia, deixa cair o pólen na terra, que ao ger-minar dá origem a novas flores. Um bicho tão pequeno e ao mesmo tempo tão importante para o belo planeta azul que Deus criou para nós.

SINTO QUE CADA VEZ HÁ MENOS FLORES NA PRIMAVERA. QUAL SERÁ O PROBLEMA? O PROBLEMA É QUE A TERRA NÃO ESTÁ A RECEBER A PALAVRA DE DEUS.

O coração do Homen está seco demais para receber o pólen. E o Criador está triste, por-que queria que todo o coração recebesse a Palavra e desse flor e fruto. Por isso enviou o seu único filho ao mundo para morrer na cruz carregando os nossos pecados e ressus-citar, para que vivendo Ele tivéssemos vida eterna.

Jesus é a água que o teu coração carece para poder receber a Palavra! Deus fez chover para humedecer a terra e deu Jesus para ser o também o sol da tua vida e fazê-la florir.

Satanás tem colocado um grande guarda-chuva sobre o coração do Homem que o impede de ver o caminho, a verdade e a vida. Que o impede subtilmente de receber a Palavra de Deus. Estar debaixo do chapéu parece bom e confortável, mas na realidade a falta da água e do sol pode levar á morte espiritual. SAI DEBAIXO DO CHAPÉU!

O néctar é tão importante para a abelha que, para o recolher, faz cerca de quarenta voos diários, visita dez flores por minuto, no to-tal de quarenta mil flores por dia. Tudo para produzir cinco gramas de mel por ano. O de-licioso mel!

ASSIM SEJA A NOSSA BUSCA PELA PALAVRA DE DEUS! VAMOS VIVER FELIZES COM OS OUTROS E COM JESUS: CAMINHO! VAMOS CRIAR UM RELACIONAMENTO ÍNTIMO E PRO-FUNDO COM DEUS QUE NOS VAI PREENCHER INTERIORMENTE: VERDADE! E VAMOS VIVER ETERNAMENTE COM O NOSSO CRIADOR: VIDA!

N

A ABELHA REGRESSA À COLMEIA CARREGADA

DE NÉCTAR PARA FAZER MAIS UM POUCO DE MEL.E TU? O QUE VAIS FAZER DA PALAVRA DE DEUS?

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T E R E S A F E R R E I R A

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Teresa Mateus

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