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WWW.ADSOURE.COM EDIÇÃO #13 JULHO/AGOSTO'13 CENTENÁRIO AD BRUXO DO BEM CRENTE MAS COM 3’S A CASA DO PAI

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Uma nova edição com artigos para tua edificação. Boas leituras.

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Page 1: Bom Fruto #13

WWW.ADSOURE.COMEDIÇÃO #13 JULHO/AGOSTO'13

CENTENÁRIO AD �� BRUXO DO BEM � CRENTE MAS COM 3’S �� A CASA DO PAI

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UM TELEFONEMA PARA DEUS

Uma criança perspicaz e inconformada voltou-se para o pai e perguntou-lhe:

− Paizinho, o que é a oração?− Bem, a oração é um telefonema que fazemos para conversar com Deus e Ele connosco, respondeu o pai.− Então, o telefone de Deus deve estar com algum defeito!− Porque é que dizes isso, meu filho?− Porque só o ouço falar, falar, falar e por fim diz: “Amém”, e deliga o telefone!

Muitos são os que se “aproximam” de Deus tão-somente para cumprir uma tradição/ obrigação religiosa ou apenas o hábito de “elevar os pensamentos a Deus” ou lembrando-se d’Ele somente em ocasiões de necessidade.

É claro que, para esses, o “telefone” de Deus provavelmente esta-rá com defeito. Na verdade, a “ligação” não foi completada, pois o “número” de Deus é: fé e coração limpo (Salmo 24.3-5).

É importante pensar em Deus e crer Nele, mas pode ser pouco – devemos desejar ouvir a Sua voz e aceitar a Sua direcção e vontade. A vida, as circunstâncias e os projectos do homem podem tornar--se demasiado dolorosos e por vezes incontornáveis.

Eis por que a Bíblia (a Sua Palavra para nós) diz: “Buscai ao Se-nhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Isaías 55.6).

Certo homem ansiava pela revelação divina, mas as suas expec-tativas não coincidiam com o plano de Deus e as coisas não se re-solviam. Entretanto, decidiu ser mais sensível e tentar discernir a suave voz de Deus, que abençoou o seu coração e trouxe solução para o seu problema (1 Reis 19.12).

Ao orar, creia! Ao orar, não peça, apenas…mas ouça também. Ao orar não se preocupe com o tempo da “ligação”, mas em ouvir o que Ele tem para lhe dizer.

Ah, e já agora permita que lhe dê um conselho, aceite a vontade de Deus e obedeça à Sua voz. Escute mais um pouco da Escritura: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes (baseies) no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas…Quem é de Deus escuta as palavras de Deus” (Provérbios 3.5,6; João 8.47).

Deus o abençoe.

HORÁRIOS DE VERÃOJULHO & AGOSTO

FICHA TÉCNICAJulho/Agosto’13 #13

Tiragem: 100 exemplares

EQUIPA Superintendente

Hugo Nascimento

CoordenaçãoDavid Miranda

TesoureiroIvo Mateus

Redactores André Simões, Bruno NascimentoCarla Nascimento, David Miranda

Joana Simões, Joel MateusJorge Ferreira, Samuel Cruz

Design gráfico e Paginação André Simões e Joel Mateus

PoemaTeresa Ferreira

CartoonTeresa Mateus

Fotografias do CentenárioSamuel Pinheiro

Revisão Geral Joana Simões e Hugo Nascimento

Propriedade Assembleia de Deus de Soure //

Montemor

Contactos E-mail:[email protected]

[email protected]@gmail.com

Telemóvel: 914 080 996 // 915 560 982Site: www.adsoure.com

ApoiosAuto-Reparadora do Calhabe, Lda.Elisa • Pronto a Vestir / Kasca Dura

Padaria Mateus / Rolo e TrinchaVicometal

Os textos bíblicos da presente edição encontram-se na tradução “A Bíblia

para Todos”.

E D I T O R I A L02

Pr. Jorge Ferreira

Em todas as congregações os cultos realizam-se às

09h30

HORÁRIOS A PARTIR DESETEMBRO

V. N. Anços // Dom.09h30C. do Missa // Dom. 15hMontemor // Dom. 15h

Soure // Dom. 15h

IMPO

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F R U T I F I C ’ AG EM 03

tão esperada entrega de diplomas não só aos alunos do Meibad mas também a alguns alunos da EETAD (Curso por extensão). O director do Instituto Bíblico, Pastor Paulo Branco, desafiou todos os presentes a inscreve-rem-se nos cursos disponíveis na escola. Já perto do fim, o Pastor Luís Reis, actual Presidente da Con-venção Nacional das Assembleias de Deus, agradeceu a presença dos visitantes e amigos. Os alunos do 3º ano finalizaram o evento cantando um hino e saindo novamente em desfile.

Carla Nascimento

xtraordinária! Assim se pode designar a última cerimónia de graduação no MEIBAD. A celebração do término de mais um ano começou com um desfile dos alunos

do 3ºano, 1ºano, dos que concluíram o curso e dos licenciados em Bíblia e Teologia Aplicada. Uma cerimónia repleta de participações, na qual o Coral do Monte Esperança pôde presentear a assistência de quase 100 pessoas com um hino de Louvor e gratidão a Deus. O orador convidado para o evento foi o Pastor Leonard Frampton que baseou a sua mensagem em Romanos 1.1, incentivando assim os alunos e todos os presentes a servirem independentemente do seu ministério. Houve oportunidade para um finalista fazer um discurso de despedida seguindo-se assim a

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F R U T I F I C ’ AG EM 05

anos de homens e mulheres a espalhar o pen-tecostalismo, a palavra de Deus, por terras lu-sas. Foi esse o marco assinalado em Odivelas

no dia 10 de Junho, num evento que promete ficar nas crónicas da história do movimento da Assembleias de Deus.

Neste evento recordaram-se e honraram-se momentos, projectos, e pessoas, e acima de tudo louvou-se ao Senhor por isso.

Além do aniversário outros números marcaram o dia, em especial a assistên-cia a passar os 6 mil, com todos os luga-res ocupados e centenas de pessoas em pé, e ainda o coral que, com mais de 800 vozes, exaltou a Deus após meses de preparação nas igrejas locais, incluindo Soure.

Na parte da manhã o grupo Voz de Júbilo dirigiu o louvor e a palavra de Deus foi entregue pelo pastor George Wood, presidente da Comunhão Mundial das Assembleias de Deus, mais num registo de testemunho pessoal que pre-gação, falando sobretudo de uma igreja no Tibete, China, alicerçada por seus pais, e a forma como ela se multiplicou sobre o opressor regime comunista, defendendo Wood a necessidade que todos nós temos do Espírito Santo.

Depois de almoço foi a vez do grupo Alto Som dirigir o louvor e o pastor Luís Reis, presidente da Convenção das Assembleias de Deus em Portugal, pregar a mensagem de Deus, comparando a igreja a Josué e à necessidade de al-cançar Portugal. A tarde foi sobretudo marcada por diver-sas homenagens feitas a servos e a igrejas que marcaram estes 100 anos e o evento teve o seu término com mais uma actuação do coral.

David Miranda

O cora l Maranata da Assemble ia de Deus de Soure fez parte do cora l de 800 vozes

Pr. George Wood

Pr. Luís Reis

Coral do Centenário

1 0 0

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C elebrado um pouco por todo o mundo, o Dia internacional da

criança é por norma um dia repleto de alegria; em Soure não houve excepção à regra, e à semelhança do que se passou há um ano atrás, a AD de Soure não deixou esta data passar em branco.

E mesmo ali, sob o olhar atento de todos foram cantados co-ros de celebração a Jesus e representada uma peça de teatro através da qual o Seu amor pôde ser anunciado.No final de tudo, houve ainda oportunidade de distribuir os “Livros de Vida” que de boa vontade foram aceites por todos.

Para os que fizeram parte da iniciativa, incluindo a D. Lúcia Rendeiro a quem muito agradecemos pela oportunidade de parceria nesta iniciativa, e para os que beneficiaram dela: para o ano há mais! Joana Simões

Eram pouco mais das 15h quando um grupo de volun-tários, saiu à rua com tudo aquilo que pode animar o dia de uma criança; trajados a ri-gor, com balões e muita gar-galhada fizeram as delícias dos miúdos e até graúdos presentes no Parque Verde em Soure.

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F R U T I F I C ’ AG EM 07

Samuel Cruz

omo é hábito, a igreja AD de Soure organizou, à se-melhança dos anos ante-

riores, um passeio/convívio para os crentes, seus familiares ou até amigos. O local escolhido foi a La-goa das Queridas, situada perto da Tocha e o dia agendado foi o dia 22 de Junho. O objectivo deste passeio é poder passar um dia de

comunhão, divertimento, activida-des lúdicas e acima de tudo fazer com que todos possam passar bons momentos uns com os outros, se possam conhecer e assim criar la-ços de amizade. O dia começou com a escola dominical, e seguido do al-moço houve momentos de jogos e divertimento.Foi um dia bem passado e que ficou certamente gravado na memória dos que marcaram presença.

C

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O B R U X O D O B E M

“ A i d o s q u e c h a m a m a o m a l , b e m e a o b e m , m a l . . . ”

B R U N O N A S C I M E N T O

Foi com indignação e tristeza que assisti à reportagem que teve lugar na SIC no dia 1 de Julho por volta das 12h30 no

programa “Querida Júlia”. Tendo como tema “O Bruxo de Fafe”, o programa propunha-se a mostrar imagens escandalosas e impróprias para as crian-ças que já se encontram em período de férias, de duas “purificações espirituais” em directo. Este “bruxo do bem” como ele se auto intitula diz que

é de Deus e que tem uma capacidade sobrenatural para libertar as pessoas de problemas espirituais.Não foi apenas o horário e as imagens explícitas de pessoas possessas espiritualmente que me escan-dalizaram, mas também a manipulação exercida e a exploração com o objectivo de publicidade gra-tuita tanto do canal como do “bruxo”. Para além de tudo isto, é claro que o que me leva a escrever este texto é a completa ausência de verdade em tudo o

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que foi dito por parte do senhor Fernando Nogueira (bruxo de Fafe).

“ S O U U M B R U X O D O B E M ;

S O U D E D E U S ”A Bíblia, única revelação dada por Deus aos homens para O conhecer, condena claramente toda a prática do oculto. Deuteronómio 18:9-13; Isaías 8:11-20; Gálatas 5:19-21. Alguém afirmar que é bruxo e simultaneamente dizer que é de Deus, é contraproducente, antibíblico e revela falta de conhecimento da Palavra de Deus. Devemos entender ainda que quem é de Deus, são aqueles que de livre e espontânea vontade já reconheceram que são pecadores e reconhecem que a única solução para as suas vidas é crer em Jesus Cristo, o qual é o único caminho.

“ N U N C A P O S S O R E V E L A R

U M P R E Ç O ”Esta foi a resposta prontamente dada pelo Sr. Fernando quando lhe pergun-taram quanto é que ele cobra aos seus clientes. “Se o problema for espiritual não cobro consulta, só cobro os tratamentos”; claro que o jornalista perguntou quanto é que era cobrado por um tratamento mas “o bruxo fugiu à questão”.

D E S E J O D E I X A R C L A R O P A R A Q U E M T E M A C E S S O A E S T E T E X T O E T E M A L G U M P R O -B L E M A E S P I R I T U A L D E Q U E H Á S O L U Ç Ã O P A R A A S U A V I D A , E S T A M O S D I S P O S T O S A A J U D A R G R A T U I T A M E N T E P O R Q U E A M A M O S A S P E S S O A S E Q U E R E M O S Q U E E L A S S E J A M F E L I Z E S E L I B E R T A S .

Lamentamos toda e qualquer forma de explo-ração das necessidades das pessoas. A Bíblia diz: “Curem os que estão doentes, purifiquem os leprosos, ressuscitem os mortos e expulsem os es-píritos maus. Receberam de graça, dêem de graça. Não procurem ouro, prata ou cobre para levar nos bolsos” Mateus 10:8-9

“ P R O B L E M A E S P I R I T U A L O U

S O B R E N A T U R A L … ” Foi designado nesta reportagem um problema espiritual como uma doença chamada de “morada aberta” a qual permite que a pessoa esteja cons-tantemente premissa a “coisas negativas”. Por outro lado, foi dito que um problema sobrenatural era aquele em que pessoa era vítima de feitiços. É claro, tudo isto é interessante mas falso.Na verdade existe uma só pessoa por trás de todos os problemas espirituais e sobrenaturais (ainda que alguém possa fazer um feitiço, a pessoa é ape-nas manipulada), essa pessoa é Satanás. Ele tem as mais diversas formas de enganar as pessoas e de camuflar a sua influência, mas procura fazer tudo o que está ao seu alcance pra afastar as pes-soas de Deus. O Diabo faz isto de duas formas: ou as manipula através do sobrenatural (como neste caso), ou levando-as a não acreditar em nada (ate-ísmo). O seu objectivo é que Deus seja esquecido. Dessa forma muita gente está hoje longe de Deus.

O P R Ó P R I O B R U X O T E M

“ M O R A D A A B E R T A ”Esta foi a parte da reportagem que mais me intrigou. O Sr. Fernando Nogueira afirma que tem “morada aberta” e é isso que lhe permite receber em si mesmo as forças negativas dos seus pacientes.Este terreno que o Sr. Fernando está a pisar é ex-tremamente perigoso e denota grande ignorância. Ele parte do princípio de que consegue gerir a seu belo prazer todas estas coisas quando na reali-dade também ele é manipulado por Satanás. Só existe uma forma de estarmos protegidos contra o diabo, é colocando a nossa vida nas mãos de Deus aceitando como solução para nós o sacrifício que Jesus Cristo fez na cruz. Desejo dizer ao Sr. Fer-nando que Deus o ama; você não precisa de viver dessa forma, tenha liberdade em Cristo.Deus ama-te! Seja porque estás amarrado espiri-tualmente ou porque Satanás te levou a deixar de acreditar fosse no que fosse ao longo dos anos, tu neste momento podes pôr em causa o que estou a escrever, mas desafio-te, põe Deus à prova. Vem ter connosco não olhando para nós, mas para Jesus. “Se alguém tem sede venha ter comigo e eu lhe darei de beber” João 7:37.

H O J E 09

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JOEL MATEUS

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B OOM 11

erta manhã de domingo, o crente co-mum chega ao templo, diz o habitual “Paz do Senhor!” aos presentes, senta--se no seu lugar costumeiro e eis que entra em espírito de oração devocio-

nal. O culto começa e decorre nos moldes ha-bituais, com X tempo para as actividades que o encerra. Estamos confortáveis e recarregados para mais uma semana pela frente e contamos com mais um culto.

Digamos que fartas vezes medimos o valor do nosso “Cristianismo” pelo número de cultos as-sistidos, pela idade que temos de crença, pelas datas de baptismos. Muitos contam a forma como foram abençoados em certo tempo e fa-lam de avivamentos e pregadores que gostaram de ouvir ou líderes que tiveram algum sucesso e ficamo-nos por aí, salvos, satisfeitos e sentados.

“Mas tenho (Jesus) uma coisa contra ti: é que já não tens amor como no princípio. Lembra-te pois de que

alturas te deixaste cair. Arrepende-te e vive como vivias no princípio. De contrário, se não te arrependeres, virei

ter contigo e hei-de retirar o teu castiçal do seu lugar.”(Apocalipse 2.2-5)

Por vezes, a imagem que passamos e que não deixa de ser a realidade é que atravessamos fases e deixamo-nos enfraquecer pelas circuns-tâncias da vida que facilmente transparece para a Igreja. Ficamos frios na presença de Deus e em comunidade. Por vezes não se tem a percepção de que somos a Igreja conhecida pelo amor uns pelos outros, de que temos gratidão nos nossos corações e que com fervor louvamos a Deus e que estamos não só na casa de oração, mas sem-pre para edificação uns dos outros, inclusive para os que não têm Deus.Onde, pois nos deixámos cair? Que valor damos ao Evangelho de Cristo? Que valor damos à nos-sa salvação e comunhão? Ao Espírito Santo e às coisas espirituais?Será que temos vivido o primeiro amor?

Eis que apresento três passos para reconside-rarmos a nossa conduta e para que agrademos a Deus como Seus discípulos e como corpo de Cristo:

ARREPENDAMO-NOS COM SINCERIDADE E HUMILDADENão somos perfeitos nem existem igrejas perfeitas. Necessitamos do per-

dão de Deus e do perdão uns dos outros.

Sejamos uma igreja não só salva mas saudável e santificada que honre e glorifique o nome de Deus como só Ele merece. Estejamos revestidos da Sua armadura e façamos o nome de Cristo conhecido (Efésios 6.13-18). Há tanto valor em Deus e na vida espiritual que Ele nos concedeu! Estou tão grato a Ele porque me sustenta por-que me deu uma familia em Cristo e porque não existe nada nesta vida que seja suficiente para arrancar a nossa gratidão por todas as bençãos.

Não percamos queridos irmãos, não percamos o primeiro amor! A Deus toda a Glória!

1.

VIVAMOS DE FORMA INTENSA O EVANGELHO(Romanos 1.16-17) Valorizemos todos os dias a salvação que Cristo conquis-

tou para nós. Éramos nós que merecíamos tal sofrimento e morte, mas Jesus Cristo reconci-liou-nos com o nosso Amado Pai. Desta forma somos filhos de adopção (Romanos 8.15) e es-tamos diariamente nas palmas das Suas mãos com firme certeza que é o Espírito Santo que nos conduz.

2.

FALEMOS COM VERDADE E SEM VERGONHA O MESMO EVANGELHO QUE OPEROU EM NÓSEstamos neste mundo para mostrar

amor, compaixão, perdão, fé, boas obras, espe-rança… Mesmo quando tudo rema no sentido contrário, testemunhemos sempre as verdades bíblicas na nossa vida diária, pois sabemos que o Todo-Poderoso cuidará de tudo o resto.

3.

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12 F R U TO c omSUMO

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F R U TO c omSUMO 13

I NCONSTANTEEsta é a palavra que melhor descreve alguém a atravessar a fase de amadurecimento, a juventude. Não quero citar clichés mas esta é uma fase em que tu não sabes quem és e tentas descobri-lo de todas as formas e fei-tios, gerando portanto uma vida confusa, sem nexo.

Outra palavra-chave para falar de juven-tude é consequência. Amadurecer é ganhar a noção que os nossos actos têm consequên-cias. Aquela ideia do “que se lixe” é cada vez mais normal para os jovens, o pensar apenas no agora e viver o que se sente.A estes dois factos junta-se um terceiro, a ideia de que se é especial enquanto geração. Não temos nada em comum com os nossos pais, eles não sabem o que é isto ou aquilo, antigamente era diferente. Tretas!

O ser humano é sempre igual, o mesmo hoje e há mil anos. Temos mais tecnologia, certo; e somos mais civilizados, talvez; mas a nossa

forma de pensar é igual. Exemplo? Ao “faz o que sentes” os romanos chamavam carpe diem. Mil anos passaram, nada mudou.No fundo, esta conversa só tem um objetivo: pára! É difícil, eu sei, mas pára, olha à tua volta e pensa. Não penses como o mundo, que quer a reposta a “quem sou eu?” mas pen-sa: “no que me quero tornar?”.A juventude é altura de decisões, é uma al-tura em que deves de uma vez por todas dis-tinguir-te dos outros e tomar a tua decisão definitiva: ser um verdadeiro filho de Deus. Ouve os mais velhos que já passaram pelo que estás a passar e procura amigos que tu sabes, e sabes bem, que são boa influência para ti.

Chega de andar para trás para a frente. Che-ga de dúvidas e indeci-sões. As tuas escolhas têm consequências. “É que eles [os que abando-nam a fé] crucificam de novo o Filho de Deus com as suas próprias mãos e ex-

põem-no publicamente à injúria”(Hebreus 6.6b). A derradeira consequência da tua oscilação é deitares tudo o que Jesus fez por ti a perder, já para não falar da tua própria vida.

Não estou a tentar relatar-te o típico discur-so do tens de ser isto e não podes ser aquilo, simplesmente mostro-te o peso das tuas es-colhas para que vejas realmente o que é me-lhor para ti: Deus.

PENSA N ISSO .

AMADURECER É GANHAR A NOÇÃO QUE OS NOSSOS AC-TOS TÊM CONSEQUÊNC IAS .

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ES T Aé uma breve reflexão para aqueles que estão a dar os primeiros passos na fé, ou

eventualmente, para aqueles que um dia já tiverem uma experiência com Deus mas hoje estão longe da casa do Pai.

Nos últimos tempos muitas pessoas têm deixado de frequentar a Igreja porque não se identificam em algum aspecto. Muitas vezes até ouvimos o típico discurso: “Eu não preciso de ir à Igreja para ter um rela-cionamento com Deus. Eu em casa oro e leio a Bíblia Sagrada.” Confesso que também já tive esta lengalenga com os meus botões. Gostava então de nas próximas linhas faz-er algumas considerações. O que é a Igreja? Qual o seu papel?

Pessoas imperfeitas constituem uma igreja não totalmente perfeita.Nós temos tendência a olhar apenas para as imperfeições da Igreja. Há uns anos atrás descobri que não existem igrejas perfeitas. Pensemos nisto: Se eu que sou imperfeito faço parte da Igreja, então não há maneira dela ser perfeita, pelo menos enquanto eu continuar nesta condição física, sujeito a pecar contra Deus. No mundo a Igreja

nunca vai atingir a plenitude da perfeição, mas um dia quando Cristo nos chamar à sua presença, aí seremos perfeitos.

Tu podes pensar que a Igreja é uma insti-tuição feita pelas mãos dos homens e que as pessoas que fazem parte dela são peca-doras como tu, mas isto não é totalmente verdade.

Aqui estão dois princípios fundamentais e Bíblicos para entender a Igreja:

A IGREJA FOI INSTITUÍDAPOR CRISTO (Mateus 16.18)

JESUS VEIO PARA SALVAR OS PECADORES (Mateus 9.13)

C L A R I M14

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C L A R I M 1 5

Gostava que o leitor refletisse sobre estas duas verdades.

O primeiro aspecto é que a verdadeira Ig-reja não é uma instituição imaginada pelos homens. Não é um negócio nem um lugar de manipulação.Tão pouco a Igreja serve para abrigar as pessoas “perfeitas”. A Ig-reja não é um clube constituído por mem-bros que são “santinhos”. Como Jesus veio para salvar os perdidos, a Igreja existe como instrumento usado por Deus para tratar das feridas dos pecadores. A Igreja existe como um lugar onde pes-soas como eu e tu podem encontrar a vida, o perdão, a misericórdia e a graça de Deus.

A Igreja, mesmo com as suas imperfeições, existe para ser um lugar de transformação não só para ti mas para toda a sociedade; ela é o lar onde tu poderás encontrar o amor de Deus refletido noutras vidas.

Jesus estabeleceu a Igreja com o propósito de transformar vidas. Na medida em que tu deixas Deus transformar a tua vida, Ele também deseja que continues na Igreja para seres um meio de bênção para outros que virão procurar “acolhimento” nesta casa.

O meu desafio para ti:

A IGREJA EXISTE PARA SER UM LUGAR DE TRANSFORMAÇÃO

VEM PARA A CASA DO PAI!

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Teresa

Ferreira

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