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BOLETIM SEMANAL RESERVADO 1 N° 26/16 SEMANA: 08/08/16 a 12/08/16 ASSUNTOS: COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA NOVOS CABOS SUBMARINOS COMPARTILHAMENTO DE POSTES – RESOLUÇÃO CONJUNTA ANATEL ANEEL OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015 IMPLANTAÇÃO DA FAIXA DE 700 MHz E DIGITALIZAÇÃO DA TV A REVISÃO DO MODELO – O FOCO DA COMISSÃO DO MINICOM UM LEGADO INDESEJÁVEL - AS LINHAS TELEFÔNICAS INSTALADAS EM POSTES AS CIDADES INTELIGENTES `TOP’ NO MUNDO ATUAL A AMAZON, OS DRONES, E OS AVIÕES NOTA: OS TENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES. 01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA Índice Oi desmente Reportagem do Estadão Outros Comunicados da Oi Preferências no controle da Oi China Mobile implanta 200.00 ERBs no 1º Semestre de 2016 O Set-top Box terá o Ginga numa versão light A Abertura das Olimpíadas e o Tráfego de Dados Leilão da Faixa de 600 MHz nos USA A Europa reage … Regras das Telecomunicações aplicadas à Internet Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo.

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Page 1: BOLETIM SEMANAL RESERVADO N° 26/16 ASSUNTOS · da Oi Brasil Holdings Coöperatief UA - Under Judicial Reorganization ("Oi Brasil Holdings"), um dos veículos financeiros da Oi na

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

1

N° 26/16

SEMANA: 08/08/16 a 12/08/16

ASSUNTOS:

COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA

PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA

NOVOS CABOS SUBMARINOS

COMPARTILHAMENTO DE POSTES – RESOLUÇÃO CONJUNTA ANATEL ANEEL

OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA

LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015

IMPLANTAÇÃO DA FAIXA DE 700 MHz E DIGITALIZAÇÃO DA TV

A REVISÃO DO MODELO – O FOCO DA COMISSÃO DO MINICOM

UM LEGADO INDESEJÁVEL - AS LINHAS TELEFÔNICAS INSTALADAS EM POSTES

AS CIDADES INTELIGENTES `TOP’ NO MUNDO ATUAL

A AMAZON, OS DRONES, E OS AVIÕES

NOTA: OS TENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES.

01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA

Índice

Oi desmente Reportagem do Estadão

Outros Comunicados da Oi

Preferências no controle da Oi

China Mobile implanta 200.00 ERBs no 1º Semestre de 2016

O Set-top Box terá o Ginga numa versão light

A Abertura das Olimpíadas e o Tráfego de Dados

Leilão da Faixa de 600 MHz nos USA

A Europa reage … Regras das Telecomunicações aplicadas à Internet

Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo.

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Oi desmente Reportagem do Estadão

O jornal O ESTADO DE S. PAULO publicou uma reportagem no dia 12/08/16 na qual, entre outras

informações mencionou:

1. Com a renegociação da dívida financeira prevista após a aprovação do plano de recuperação,

a Oi tem a intenção de economizar em torno de R$ 6 bilhões por ano somente de pagamento

de juros;

2. Em relação à previsão de economia de juros, a estimativa considerou uma diminuição da dívida

com bancos e donos de títulos ("bondholders") de R$ 50 bilhões para cerca de R$ 7,5 bilhões.

A BM&FBovespa considerou as informações relevantes e questionou formalmente a Oi pela não

divulgou das mesmas através do instrumento usual que seria um COMUNICADO AO MERCADO com

um FATO RELEVANTE.

A resposta da Oi à Entidade, com cópia para a CVM e informação ao Mercado, através de um

COMUNICADO, foi, de certa forma lacônica. Disse, simplesmente, que as “informações não constam

de nenhuma das comunicações feitas pela Companhia aos seus acionistas ou ao mercado” e que

tais “informações não representam a posição da Companhia sobre a matéria”.

A questão é, realmente, sensível, pois toca em um tema particularmente crítico da questão que é o

nível de redução que se pretende obter na renegociação da dívida com os credores. A cifra

mencionada na reportagem que diminui de R$ 50 bilhões para R$ 7,5 bilhões tal valor é

impressionante. E a economia estimada no pagamento de juros anuais de R$ 6 bilhões, também é

uma cifra notável, não só para a Oi, mas para qualquer Companhia do mundo. Um cenário desta

natureza colocaria a Oi em um patamar econômico-financeiro bem diferente do que o divulgado e

confirmado publicamente e, certamente, a tiraria do quadro de recuperação pelo qual passa no

momento.

Para os leitores do BS que se interessem por detalhes do assunto, é reproduzido na sequência o

COMUNICADO no qual consta a íntegra do Ofício da BM&FBovespa e a resposta da Oi, com cópia à

CVM. Trata-se de uma reprodução retirada do Site da Companhia.

COMUNICADO AO MERCADO

Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2016.

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BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros

At: Nelson Barroso Ortega

Superintendência de Acompanhamento de Empresas

c.c.:CVM - Comissão de Valores Mobiliários

At.: Sr. Fernando Soares Vieira - Superintendente de Relações com Empresas

Sr. Francisco José Bastos Santos - Superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários

Ref.: Ofício 2889/2016-SAE/GAE 2

Solicitação de esclarecimentos sobre notícia veiculada na imprensa

Prezados Senhores,

Em atenção ao Ofício 2889/2016-SAE/GAE 2 enviado pela BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores,

Mercadorias e Futuros ("Ofício"), por meio do qual são solicitados à Oi S.A. - Em Recuperação Judicial

("Companhia") esclarecimentos com relação à notícia veiculada pelo jornal O Estado de São Paulo, em

12/08/2016, nos termos adiante transcritos, a Companhia vem esclarecer o que segue:

"12 de agosto de 2016

2889/2016-SAE/GAE 2

Oi S.A.

At. Sr. Flavio Nicolay Guimarães

Diretor de Relações com Investidores

Ref.: Solicitação de esclarecimentos sobre notícia veiculada na imprensa

Prezados Senhores,

Em notícia veiculada pelo jornal O Estado de São Paulo, em 12/08/2016, consta, entre outras informações, que:

3. Com a renegociação da dívida financeira prevista após a aprovação do plano de recuperação, a Oi tem a

intenção de economizar em torno de R$ 6 bilhões por ano somente de pagamento de juros;

4. Em relação à previsão de economia de juros, a estimativa considerou uma diminuição da dívida com bancos

e donos de títulos ("bondholders") de R$ 50 bilhões para cerca de R$ 7,5 bilhões.

Não identificamos essas informações nos documentos enviados por essa companhia, por meio do Sistema

Empresas.NET. Em caso de contraditório, favor informar o documento e as páginas em que constam as informações

e a data e hora em que as mesmas foram enviadas.

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Cabe ressaltar que a companhia deve divulgar informações periódicas, eventuais e demais informações de interesse

do mercado, por meio do Sistema Empresas.NET, garantindo sua ampla e imediata disseminação e o tratamento

equitativo de seus investidores e demais participantes do mercado.

Isto posto, solicitamos esclarecimentos sobre os itens assinalados, até 15/08/2016, sem prejuízo ao disposto no

parágrafo único do art. 6º da Instrução CVM nº 358/02, com a sua confirmação ou não, bem como outras informações

consideradas importantes.

A resposta dessa empresa deve ser enviada por meio do módulo IPE, selecionando-se a Categoria: Fato Relevante

ou Categoria: Comunicado ao Mercado, o Tipo: Esclarecimentos sobre consultas CVM/Bovespa e, em seguida, o

Assunto: Notícia divulgada na mídia, o que resultará na transmissão simultânea do arquivo para a BM&FBOVESPA

e CVM.

Ressaltamos a obrigação, disposta no parágrafo único do art. 4º da Instrução CVM nº 358/02, de inquirir os

administradores e acionistas controladores da companhia, com o objetivo de averiguar se estes teriam conhecimento

de informações que deveriam ser divulgadas ao mercado.

No arquivo a ser enviado deve ser transcrito o teor da consulta acima formulada antes da resposta dessa empresa.

Esta solicitação se insere no âmbito do Convênio de Cooperação, firmado pela CVM e BM&FBOVESPA em

13/12/2011, e o seu não atendimento poderá sujeitar essa companhia à eventual aplicação de multa cominatória pela

Superintendência de Relações com Empresas - SEP da CVM, respeitado o disposto na Instrução CVM nº 452/07.

Atenciosamente,"

A respeito do Ofício, a Companhia informa que tais informações não constam de nenhuma das comunicações feitas

pela Companhia aos seus acionistas ou ao mercado e esclarece que estas informações não representam a posição da

Companhia sobre a matéria.

Nesse sentido, a Companhia alerta aos seus acionistas e ao mercado em geral para que considerem apenas as

informações e documentos oficialmente divulgados pela Companhia, inclusive as diversas comunicações a respeito

da recuperação judicial.

Sendo o que nos cabia para o momento, colocamo-nos à disposição para prestar eventuais esclarecimentos adicionais

que se façam necessários.

Atenciosamente,

Oi S.A. - Em Recuperação Judicial

Flavio Nicolay Guimarães

Diretor de Finanças e de Relações com Investidores

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Outros Comunicados da Oi

O Oi publicou dois COMENTÁRIOS AO MERCADO, que serão somente sintetizados pelo BS. Os

leitores do BS poderão tirar suas próprias conclusões. No primeiro Comunicado a Corte Holandesa

se posicionou de forma idêntica ao que já tinha ocorrido em Tribunais do Rio de Janeiro e de Nova

York. No segundo Comunicado não deixa de ser sintomático que uma instituição do porte da

Morgan Stanley aposte na recuperação da Oi passando a deter uma participação significativa do seu

Capital Social o que lhe dá direito a participar das decisões da Companhia no nível do Conselho de

Administração.

COMUNICADO de 09/08/16.

Informa que a Corte de Amsterdã (Holanda) atendeu o pedido de suspensão de pagamentos da Oi

Brasil Holdings Coöperatief UA, que é uma das Empresas do Grupo Oi atingidas pelo Pedido de

Recuperação Judicial.

“Comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, a Corte de Amsterdã concedeu, a pedido

da Oi Brasil Holdings Coöperatief UA - Under Judicial Reorganization ("Oi Brasil Holdings"), um dos veículos

financeiros da Oi na Holanda, procedimento de suspension of payments (suspensão de pagamentos), iniciado

para compatibilizar naquela jurisdição o procedimento de recuperação judicial das Empresas Oi no Brasil.

Dentre outras matérias, houve a nomeação de um administrador judicial para o procedimento de suspension of

payments da Oi Brasil Holdings na Holanda”.

COMUNICADO de 08/08/2016

Informa à CVM que o Morgan Stanley atingiu uma posição acionárioa na Companhia superior a 5%.

“Em atendimento à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") 358, de 3 de janeiro de 2002, artigo

12, servimo-nos da presente para notificá-los que, em 29 de junho de 2016, o Morgan Stanley (de forma

agregada, por meio de suas subsidiárias, Morgan Stanley Capital Services LLC, Morgan Stanley & Co.

International plc, Morgan Stanley Uruguay Ltda., Morgan Stanley & Co. LLC, Morgan Stanley Smith Barney LLC,

Caieiras Fundo de Investimento Multimercado e Formula XVI Fundo De Investimento Multimercado Credito

Privado - Investimento No exterior) atingiu posição de 7.893.554 de ações preferenciais de emissão da OI S.A.

("Companhia"), equivalente a 5,0% do número total de ações preferenciais da Companhia. A posição acima já

engloba 121.900 ações preferenciais doadas por meio de empréstimo e 2.903.019 ações preferenciais tomadas

por meio de empréstimo.

Atingiu, ainda, posição vendida de 4.736.533 ações preferenciais, equivalente a 3,0% do número total de ações

preferencias da Companhia.

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Por fim, o Morgan Stanley atingiu exposição econômica comprada por meio de instrumentos financeiros de

derivativos com previsão de liquidação financeira referidos em 3.200.000 ações preferenciais da Companhia ou

2,0% do número total de ações preferenciais da Companhia; e exposição econômica vendida por meio de

instrumentos financeiros derivativos com previsão de liquidação financeira referenciados em 5.922.300 ações

preferenciais da Companhia ou 3,8% do número total de ações preferenciais da Companhia”.

Preferências no controle da Oi

A coluna Radar publicada por Maurício Lima na Veja online, deu uma Nota afirmando que o ex-

Ministro das Comunicações Hélio Costa estaria espalhando a informação de que o Presidente Michel

Temer prefere o Empresário Nelson Tanure no controle da Oi. Este é mais um dos muitos rumores

relacionados com as iniciativas de Tanure de tomar ou participar do controle da Companhia.

Como se sabe, a Oi tem forte participação da Pharol – a Empresa que sucedeu a Portugal Telecom.

Para que Tanure consiga o controle é necessária alguma ação que “dilua” a participação da Pharol.

Uma outra é que os demais acionistas formem um Bloco com o Fundo de Investimentos liderado

por ele e, assim, consigam uma maioria de votos na AGE que trataria do caso.

É eviente que a par das iniciativas jurídico-administrativas em andamento relacionadas com

processo de recuperação da Oi uma forte disputa vem se desenvolvendo no nível dos acionistas em

relação ao Poder de Mando na Companhia. Isto, a despeito do fato de que ela faz parte do Novo

Mercado, onde não existe caracterizada a figura do Controlador.

Na sequência, é reproduzido o inteiro teor da mencionada Nota da Veja online.

Ex-ministro tem espalhado que Temer prefere Tanure no controle da Oi

Por: Mauricio Lima 14/08/2016 às 12:53

Telefone sem fio

Em sua saga para controlar a Oi, Nelson Tanure tem um aliado que gosta de jogar pesado: Hélio Costa.

O ex-ministro tem espalhado por aí que o empresário teria a preferência do Palácio no negócio. Chegou

a mandar um e-mail para os portugueses da Pharol dizendo isso. Temer não tem lado no caso.

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Atualização: O ex-ministro Hélio Costa disse que “o caso Oi não tem dois lados. O único lado é o

do interesse do Brasil por um empresa estratégica para as comunicações e a segurança nacional”.

China Mobile implanta 200.00 ERBs no 1º Semestre de 2016

A China Mobile, a maior Operadora Celular do mundo, anunciou os resultados do 2º Trimestre de

2016. Os números são grandiosos destacando-se a impressionante cifra de 837 milhões de

assinantes em operação, sendo 428,5 milhões com o padrão 4G LTE. Somente nos primeiros seis

meses de 2016 foram adicionados 116 milhões de novos assinantes LTE; uma média de quase 6

milhões por mês.

Mas chama também a atenção a quantidade de Estações Rádio Base em operação. Somente nestes

primeiros seis meses do ano foram instaladas 200.000 novas ERBs LTE. Isto representa da ordem de

35.000 ERBs por mês, ou mais de 1.000 por dia, supondo meses com 30 dias úteis (na China é factível

fazer tal consideração). O total estimado de ERBs LTE instaladas ao final de 2016 é de 1,4 milhão.

Grande número destas ERBs é para cobertura indoor.

A fixação no padrão LTE é notável o que denota claramente a sua consolidação no mercado. Basta

observar que no final do 1º Semestre de 2016 o número de assinantes 3G era da ordem de 133

milhões. Portanto, menos de 1/3 dos assinantes 4G. Ao final de 2016 a China Mobile deve ter da

ordem de 500 milhões de usuários 4G LTE em operação.

Um outro dado interessante colhido das informações da China Mobile é que ao final de 2016 cerca

de 90% do tráfego de Dados deverá ser cursado na sua Rede 4G LTE. E, 300 cidades devem contar

com o VoLTE, também no final deste ano. Este fato, se concretizado, representará um passo efetivo

na direção de disponibilizar a Voz sobre a Internet como um Serviço e não como um Aplicativo como

ocorre com o Skype, WhatsApp, Viber e outros similares.

O BS registra estes números destacando que se trata somente de uma Operadora chinesa.

Computando-se as outras três que operam naquele País a quantidade total de aparelhos móveis em

serviço, em junho de 2016, era da ordem de 1,3 bilhão. Com estes números a participação da China

Mobile no mercado local é, aproximadamente, 65%.

Particularmente, chama a atenção a quantidade de Sites instalados da China Mobile: 1,4 milhão!

Considerando que todas as Operadoras do Brasil utilizam da ordem de 70.000 Sites, atendendo

pouco mais de 250 milhões de assinantes, verifica-se o grande “abismo” que há entre a situação de

uma única Operadora chinesa e todo o mercado brasileiro de telecomunicações móveis. Observe-

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se que somente a China Mobile tem 3,5 vezes mais assinantes móveis do que todo o Brasil, mas

dispõe de 20 vezes mais Sites, em números aproximados!

A rede chinesa de acesso está suportada, basicamente, pelas Redes Móveis. A população chinesa é

a maior do mundo. Isto, justifica, em parte os números indicados. Mas, não há como desconsiderar

a importância que aquele País tem dados às telecomunicações sem fio como elemento essencial

para o seu desenvolvimento econômico e social. Atitude semelhante espera-se ser adotada no

Brasil. Para tanto, um passo fundamental, além dos incentivos para novos investimentos, é não se

criarem empecilhos para os que é possível executar a curto prazo, como é o caso da construção de

infraestrutura básica das Redes Móveis Celulares.

O caso brasileiro

Mesmo considerando as diferenças dos mercados chinês e brasileiro, entre elas a que envolve a

quantidade de ERBs indoor, as disparidades são muito grandes, permitindo afirmar, sem sombra

alguma de dúvida, que a Rede brasileira está subdimensionada em termos de infraestrutura das

Redes Móveis. Isto reforça a necessidade de se acelerar os investimentos neste Segmento,

conforme antes indicado. Para tanto duas ações são fundamentais: disposição para investir, e,

desburocratizar os processos de licenciamento para a instalação de novos Sites bem como os de

regularização dos já existentes, quando for o caso.

Em relação à primeira há um conjunto de Empresas dispostas e em condições de fazê-lo: são as

chamadas Detentoras da Infraestrutura. Quanto à segunda, o Poder Público Municipal de algumas

das principais metrópoles do País tem colocado severas restrições às instalações com base em

Códigos de Posturas Urbanas extremamente rígidos e, por vezes, sem nexo. Com isto, criam-se

entraves que inviabilizam as expansões das Redes Móveis e tornam praticamente impossível

alcançar índices sequer aproximados aos verificados na China, por exemplo.

A Lei das Antenas (Lei Nº 13.116/2015) aprovada há pouco mais de um ano tornou-se um

instrumento efetivo para superar tais dificuldades. Contudo, a lentidão da regulamentação de sua

aplicação pelas Câmaras Municipais, ainda impede um avanço efetivo na direção de, pelo menos,

se duplicar o número de Sites do País, nos próximos dois anos.

Em algumas cidades, tal necessidade é ainda maior, diante do crescimento acelerado do tráfego de

Dados. As expectativas de retomada do crescimento econômico do País no futuro imediato

apontam para a necessidade de medidas urgentes de expansão da Planta existente de todas as

Operadoras. Sem isto, há o risco real de colapso na prestação dos serviços, principalmente em

regiões e situações específicas.

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O Set-top Box terá o Ginga numa versão light

O Gired reuniu-se para decidir sobre a questão do Set-top Box que havia sido postergada da reunião

da semana anterior “por falta de consenso”. Ainda que com os “protestos” das Operadoras Adotou

uma solução “salomônica”: aprovou uma alternativa que contempla uma versão simplificada do

dispositivo adaptador/conversor, mas mantém a interatividade proporcionada pelo Midleware

Ginga.

Espera-se uma redução da ordem de 20% no preço do Aparelho. Um valor significativamente

inferior ao pretendido pelas Teles que era da ordem de 50% ou mais. A questão básica é que para

todos os efeitos práticos criou-se uma nova especificação do Set-top Box. Esta pode ser considerada

uma forma “simplificada” da especificação original, que o BS está denominando light. Isto tende a

ampliar o nível de singularidade do caso brasileiro para a utilização deste tipo de dispositivo.

As consequências, a longo prazo, podem desembocar na tendência de os usuários substituírem os

referidos equipamentos por outros mais adequados às suas necessidades, principalmente, se

ocorrerem dois fatos em conjunto: os preços dos aparelhos “genéricos” se tornarem muito baratos,

e os usuários não aderirem à interatividade proporcionada pelo Ginga, em razão de outras

alternativas que serão colocadas à sua disposição.

A Abertura das Olimpíadas e o Tráfego de Dados

Havia algumas dúvidas sobre o desempenho da Rede de Telecomunicações durante a abertura das

Olimpíadas do Rio de Janeiro devido ao alto tráfego de Dados que seria gerado no transcorrer do

evento. Não houve reclamações sistemáticas por parte do público em relação ao Serviço. Sinal

evidente do que foi oferecido atendeu às expectativas dos presentes o que é um sinal explícito da

boa qualidade do Serviço prestado.

A Anatel divulgou que cada expectador enviou ou recebeu, em média, 36 fotos nessa abertura.

Quando da final da Copa do Mundo tal média foi de 18 fotos. Portanto, na Olimpíada houve o dobro

das fotos transmitidas ou recebidas. Cada foto em média teve 550 KB e o tráfego atingiu 1,4 TB,

contra 0,7 TB na Copa. Aliás, os números estão absolutamente compatíveis o que indica que a

qualidade das imagens foi mantida no período de 2 anos.

Leilão da Faixa de 600 MHz nos USA

O Leilão da Faixa de 600 MHz que a FCC está realizando nos Estados Unidos, já alcançou o valor de

mais de $10 bilhões, até o round 4, completado em 17/08/16.

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Vale lembrar que a Faixa em questão é a que será liberada pelos Radiodifusores dos EUA mediante

ressarcimento financeiro feito pela FCC. Os recursos que suportarão o pagamento são oriundos do

Leilão que está em andamento que, ademais, ainda deverá pagar os custos do Leilão propriamente

dito.

O chamado “Leilão Direto” deverá se prolongar por alguns meses, e alguns analistas preveem que

se alcance uma quantia superior a $50 bilhões! Um valor realmente impressionante que, por um

lado, demonstra a pujança do mercado de telecomunicações dos Estados Unidos, e, por outro,

indica a importância que o espectro de radiofrequências tem para as Operadoras do País.

Cabe registrar que nos USA o espectro pode ser comercializado e, portanto, é um dos “ativos”

importantes para as Companhias que o detém. O valor real está associado à região que pode ser

coberta pelo espectro adquirido que se constitui no “Mercado” a ser atendido. Uma mesma

quantidade de espectro pode valer muitas vezes mais se ele está associado a um Mercado mais

valorizado, como é o caso das grandes metrópoles do País.

A Europa reage … Regras das Telecomunicações aplicadas à Internet

O Financial Times publica uma reportagem a respeito do controle sobre os “Serviços” OTT, tais como

o WhatsApp (Facebook) e o Skype (Microsoft), que a Comunidade Europeia pretende ampliar. A

Comissão que trata do assunto planeja impor novos requisitos de segurança e confiabilidade a estes

“Serviços” usualmente denominados serviços “online”.

O BS justifica as aspas na palavra Serviços, quando ofertados pelas OTTs, para indicar que, na

verdade, não se trata de Serviços na forma da regulação usual do Setor de Telecomunicações, onde

seu significado pressupõe uma “prestação” com base em Contratos celebrados entre o “Prestador”

dos Serviços e os “Assinantes” que de forma ampla também são conhecidos como “usuários”.

O cerne da questão reside no fato de que os “Serviços” prestados pelas plataformas WhatsApp e

Skype se parecerem cada vez mais com as tradicionalmente ofertadas pelas Empresas de

Telecomunicações. Pelo menos no que diz respeito ao Serviço de Voz e ao Serviço de Mensagens!

Na verdade, os “Serviços” OTT até os superam em funcionalidade, pois agregam outras facilidades

como é o caso de imagens e vídeo. Além do mais trazem a vantagem para os usuários de pagarem

muito menos, quando não são completamente gratuitos.

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A “gratuidade” dos “Serviços” é o “Cavalo de Troia” que as OTTs introduziram no mundo das

telecomunicações. O potencial de desestruturação que ela introduz no ambiente secularmente

estabelecido é enorme pois não há como viabilizar qualquer negócio que não tenha receitas diretas

a ele associadas. Contudo, compreende-se que tal ambiente está sujeito a uma dinâmica resultante

das evoluções tecnológicas que não deve sofrer limitações. Desta forma é essencial encontrar

formas de conciliação entre o tradicional e o novo; entre o objeto consolidado e o moderno; entre

a segurança e a incerteza; entre o fato e a possibilidade; entre o real e o desejo. Tudo isto, no

contexto de um mundo cujo destino é estar em permanente e franca evolução que é a maneira mais

sólida de não entrar em perigosa decadência.

Voltando ao caso europeu, o objetivo final da Comissão é aplicar, pelo menos em parte, as regras

dos Serviços de Telecomunicações aos “Serviços” possibilitados pela Internet. Neste particular, a

reportagem do Financial Times dá a entender que as questões de segurança e de confidencialidade

das comunicações, merecerão particular atenção. Quanto a este segundo aspecto o interesse está

na forma como as Empresas de Internet utilizam os dados dos usuários para auferir receitas (uma

forma de compensar a “gratuidade”). Isto porque, diferente das Operadoras de Telecomunicações,

as Empresas de Internet podem explorar comercialmente o tráfego de Dados que recebem.

No tratamento da questão tem havido diferenças no modo como é enfocada. Enquanto as

Operadoras de Telecomunicações defendem a aplicação às Empresas de Internet da

regulamentação à qual estão sujeitas, estas, por sua vez, se posicionam no sentido de que o

ambiente na qual atuam seja mais desregulado. Aqui há algumas ambiguidades comportamentais,

pois ao mesmo tempo em que defendem a desregulamentação defendem ardorosamente a

Neutralidade de Rede.

Não há como negar que a Neutralidade de Rede, analisada no seu contexto amplo, é uma forma

adicional de regular o Setor de Telecomunicações ao impor determinados conceitos e práticas que

interferem profundamente nas atividades operacionais e empresariais das Empresas que nele

atuam.

Também não se pode negar que há um viés protecionista na atitude da Comunidade Europeia que,

aliás, está por trás de todo o processo original de sua criação. Todavia, é legítima a sua reação como,

aliás, deve acontecer com todos os Países que não podem ver seus mercados escancaradamente

abertos e sem chance de estabelecer regras de reciprocidade que possam manter alguma forma de

equilíbrio entre eles. Os mercados estão cada vez mais disputados, e a Internet e seus Aplicativos

proporcionam um caráter global como jamais se observou no relacionamento entre as Nações e nos

mercados comercialmente ativos.

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Segue, abaixo, o texto integral da matéria do Financial Times no idioma original.

Financial Times

Brussels to tighten grip on web services in telecoms shake-up

Duncan Robinson in Brussels

August 15, 2016 5:41 am

©Getty

Brussels will tighten its regulatory grip over online services such as WhatsApp and Skype in a radical overhaul of

the EU’s rules on telecoms due out in September.

According to internal documents seen by the Financial Times, so-called “over-the-top” services operated by

groups such as Facebook, which runs WhatsApp, and Skype owner Microsoft would in future have to abide by

“security and confidentiality provisions” demanded by the EU.

The move is the clearest indication yet that the bloc is attempting to assert some measure of control over the

predominantly American companies that dominate the sector. At the moment, such services fall into a

legal grey area with the bulk of regulation aimed at traditional telecoms groups.

The European Commission, the EU’s executive body, will issue an initial announcement in September before

spelling out the provisions in a separate review of the EU’s “ePrivacy” law later this year, according to the

documents.

This will touch on how services such as WhatsApp comply with requests from security agencies and

the ways in which companies can make money from customer data, according to officials.

The plan comes as part of a wider reform of the EU’s telecoms policy, which is aimed at helping

increase access to fast broadband across the bloc as well as ironing out differences in regulation faced by

telecoms groups and their internet rivals.

Commission officials argue that over-the-top services, which let users deliver calls and messages

via the internet, should be regulated in a similar way to the services they have rapidly replaced,

including SMS text messaging and traditional voice calling.

Big telecoms groups such as Spanish giant Telefónica and the French operator Orange have complained for years

that the likes of Google, Microsoft and now Facebook have benefited from light-touch regulation.

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Britain had been the biggest critic of burdening services such as WhatsApp with further regulation. While the UK

will still play a full role in negotiations, at least until its divorce proceedings are officially launched, it is likely to

be less influential than it was before it voted on June 23 to leave the EU, according to officials in Brussels.

Some countries are expected to act sooner on a national basis. French telecoms regulator Arcep will decide

in September whether to force Google, Viber and Skype to register as a telecoms provider.

Podcast

EU regulators tackle ‘over-the-top’ web services

Europe plans to regulate ‘over-the-top’ web services like WhatsApp and Skype in a radical overhaul of rules on telecoms

due out in September. Duncan Robinson, FT correspondent in Brussels, tells Chris Nuttall why the EU is trying to fix this

regulatory grey area and what it will mean for companies and consumers

As part of the same review, services that let users dial a phone number online face being roped into

stringent EU rules on telecoms, according to draft documents seen by the Financial Times.

This would give national regulators across the EU a bigger say in the operations of the US giants, as well as compel

them to offer access to emergency service numbers.

Calls that take place without using a number, such as Skype-to-Skype calls, will not be affected by

this rule, despite years of complaints from rivals in the telecoms sector.

The proposals, to be unveiled in mid-September, will trigger months of talks among member states and frantic

lobbying from telecoms and internet groups.

The telecoms sector is one of the most fiercely lobbied in Brussels, with national champions going head-to-head

against each other and, increasingly, against big internet groups such as Google.

02. UNIVERSALIZAÇÃO DA BANDA LARGA

O Programa Banda Larga para Todos não teve evoluções significativas pelas razões expostas nos BS

editados até o Nº 13/16. Na verdade, dá agora para perceber que se tratava mais de um Plano

“midiático” do que propriamente algo estruturado para um desenvolvimento consistente.

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O anterior Ministro das Comnicaões parece ter percebido as dificuldades e tentou imprimir um

status mais atual ao Programa procurando, quem sabe, marcar a sua administração. Neste sentido

foi lançado o Programa “Brasil Inteligente” que, no entanto, foi “atropelado” pela sua saída da Pasta

em razão das mudanças político institucionais pelas quais passa o País. O Programa certamente será

“revisto” pelo Ministro Kassab se é que ele será simplesmente considerado.

A questão básica é que o PPA 2016 – 2019 não contemplava recursos significativos para este

Programa. Agora, deve-se esperar o posicionamento do Ministério do Planejamento para se

verificar os rumos que tal PPA tomará. Note-se que havia um potencial esforço dos Ministérios da

Fazenda e do Planejamento na administração anterior no sentido de dar um status diferenciado ao

Setor de Telecomunicações procurando atrair investimentos da iniciativa privada.

Este enfoque parece ter sido mantido e, até, incrementado com as intenções estabelecidas no

Programa PPI, do Governo em Exercício.

Merece registro a Portaria Nº 1.455, do Ministério das Comunicações, comentada no item inicial do

COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA, do BS Nº 10/16, que ainda está em vigor. Muito provavelmente

tal Portaria será “revisitada” pelo novo Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.

De qualquer maneira o BS manterá o texto que trata do PPA 2016 – 2019. Até para comparação com

eventual revisão que vier a ser emitida. Não há dúvidas que algumas alterações devem ser

introduzidas até para estabelecer níveis de prioridade que certamente serão distintas entre os dois

Governos.

PPA 2016 - 2019

O DOU de 11/01/16 publicou o Plano Plurianual para o período 2016 - 2019. Nele estão contidas

metas para o Setor de Telecomunicações. Surpreendentemente, há metas quantitativas para a

Banda Larga Móvel e não estão incluídas para a Rede Fixa (Banda Larga Fixa; Backbone; e Backhaul).

Para estes segmentos há apenas algumas metas de qualidade a serem perseguidas.

No caso da Banda Larga Móvel espera-se que ao final do período 90% dos usuários móveis (sem fio)

tenham a ela acesso. Isto pode caracterizar uma aposta do governo no sentido de que a Banda Larga

no País, principalmente, nas regiões do Interior seja provida pelas Redes Móveis e não pelas Fixas.

Se este é o objetivo aumenta a necessidade de se acelerar a implantação das redes de 700 MHz bem

como da construção de Backbones e Backhauls. Ocorre que as perspectivas de momento apontam

de forma categórica em sentido contrário!

Também há metas relacionadas com a digitalização da TV; programas de inclusão digital em cidades

do Interior; incentivo à produção nacional de conteúdo; estações de rádio comunitárias; emissoras

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educativas; incentivos ao desenvolvimento e produção de equipamentos e software nacionais; e

outros de menor relevância.

Assim, pode-se concluir que o crescimento da Banda Larga no País, no período do PPA, estará mais

condicionado às ações da iniciativa privada – portanto do mercado – do que, propriamente, por

ações diretas do governo. Na visão do BS, em princípio, este não será um grande problema desde

que sejam tomadas medidas para reativar a economia do País, criando-se mecanismos para sair da

crise em que se encontra no momento. As perspectivas de curto prazo neste sentido não são

animadoras.

Por outro lado, está contemplado o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e

Comunicações Estratégicas; lançamento do cabo submarino Brasil – Europa; implantação da Rede

Privativa da Adminstração Pública Federal; e, realização de leilões reversos para a implantação de

redes de transporte ópticas capazes de atender aos Pequenos Provedores. Claramente, estes

projetos, estão relacionadas com atividades nas quais a Telebras estará envolvida. Uma outra

incógnita, pois são de conhecimento geral as dificuldades de ordem econômica e financeira pelas

quais pass a Empresa. Será um enorme desafio para a atual Diretoria conseguir equalizar este

aspecto com a real necessidade da implementação dos projetos em causa.

Os fatos reais cada vez mais apontam no sentido de a Telebras enfrentar dificuldades de difícil

transposição devido à falta de recursos. Muito dificilmente, ela disporá de recursos públicos para o

desenvolvimento de novos projetos e as condições de acesso ao mercado financeiro, no momento

são praticamente inexistentes.

No campo da gestão do Setor de telecomunicações estão previstas diversas medidas que fazem

parte do Planejamento da Anatel para o período em questão, já divulgadas pelo BS em edição

anterior. No entanto, as iniciativas para implementar tais medidas correm com velocidade reduzida.

03. NOVOS CABOS SUBMARINOS

Não houve comentários púbicos sobre este assunto na semana. O texto anterior é mantido como

referência por se tratar de tema que tem um relativo interesse para o País por tratar de Backbones

Internacionais que criam novas alternativas de interligação entre o Brasil (e o Continente Sul

Americano) e as Américas do Norte e Central, bem como a Europa e a África diretamente e a Ásia,

indiretamente.

A mais recente novidade foi o anúncio do lançamento de um novo Cabo Submarino interligando as

Américas, com terminações no Brasil, em Fortaleza e Rio de Janeiro (Ver “Brusa – Novo Cabo

Submarino entre Brasil (Br) e Estados Unidos (USA)” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS

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08/16. Nesta semana surge a informação da construção do Data Center da Telefónica em Virginia

Beach, conforme posto no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 015/16.

Na semana anterior à emissão do BS Nº 10/16, foi anunciado o lançamento do Cabo Submarino

entre o Brasil e Angola (ver ”Cabo Submarino Brasil – Angola” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA

do BS Nº 10/16). Um evento, realmente, importante em sendo efetivamente concretizado e posto

em operação no contexto mundial das telecomunicações.

Não têm sido, divulgadas novas informações em relação ao Cabo Submarino que interligará o Brasil

à Europa, em função de um investimento conjunto da IslaLink e da Telebras, objeto de comentarios

em BS anteriores.

Debe-se registrar a noticia recente anotada no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA dO BS Nº 16/16

sob título: “Novo Cabo Submarino Transatlântico” com informações adicionais no BS Nº 17/16.

Sugere-se atentar também para o item “Compartilhamento de infraestrutura de Cabo Submarino”

publicado no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA deste BS Nº 22/16).

Até o momento não houve nenhum pronunciamento da nova Diretora da Telebras sobre o Projeto.

Em função dos compromissos já assumidos não há como retroagir no seu desenvolvimento. Mas,

um posicionamento da Companhia seria interessante no sentido de indicar claramente para o

Mercado quais são os propósitos efetivos da Parceria Público Privada que se estabeleceu entre a

Estatal brasileira e uma Empresa privada Europeia.

Adicione-se a este fato o caráter estratégico do Cabo em questão, o primeiro de Fibras Ópticas a

ligar o Continente Sul Americano ao Europeu. Vale lembrar os esforços que a Comunidade Europeia

fez junto ao Governo brasileiro para que o Projeto se concretizasse. Um processo que já se prolonga

por mais de 5 anos.

04. COMPARTILHAMENTO DE POSTES – DIFICULDADES PARA NEGOCIAR O ALUGUEL

Este item é de importância relevante para as Concessionárias de Energia Elétrica e para as

Prestadoras de Serviços de Telecomunicações, em particular, as que oferecem Serviço Fixo. Assim

mantém-se atual o texto do BS N° 18/15 com os comentários feitos nos BS 22/15 e BS 23/15.

Chama-se, no entanto, a atenção dos leitores para a leitura atenta do item 11 do BS 33/15

“COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E O PL Nº 6.789/2013”. E, também, se sugere a leitura

do item 11. “FIOS & POSTES – UMA SITUAÇÃO QUE INCOMODA”do BS 34/15.

Sugere-se a leitura do item “Jogos Olímpicos – Uma oportunidade perdida...em Telecom – O Case

Avenida das Américas” inserido no BS 03/16 e sua complementação no BS 05/16, sob o título “Rede

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Aérea de Telecomunicações – Avenida das Américas – Rio de Janeiro – Trajeto Olímpico”. Tendo

como referência as obras realizadas na Avenida das Américas devido à realização dos Jogos

Olímpicos no Rio de Janeiro, o BS aproveitou o caso para comentar a ausência de planejamento

integrado em obras de grande vulto e o fato de ser mantida nos postes desta via uma cabeação

instalada em condições precárias.

Também deve ser objeto de leitura o item ”Os Postes, o SNOA, a Revisão do Modelo” que faz parte

do COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 10/16.

Sugere-se também a leitura do item “O Jogo do 5G na Europa e desdobramentos no mundo”

publicado no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA deste BS Nº 22/16.

05. OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA

Este tema também continuará sendo mantido na forma de edições anteriores do BS por se tratar

de assunto de interesse geral e multidisciplinar no contexto das Empresas Prestadoras de Serviços

de interesse público.

A Anatel deverá se posicionar sobre o assunto agora que a Lei das Antenas foi aprovada. O

compartilhamento no rais de 500 m só é obrigatório, ressalvadas condições técnicas, para os sites

implantados de maio de 2009 em diante.

Espera-se a aprovação da regulamentação em que serão estabelecidas as situações dispensadas do

compartilhamento obrigatório previsto na Lei No. 11.934/2015, conforme abordado no RELATÓRIO

SEMANA No. 13/15.

Ver item “Compartilhamento de Infraestrutura” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS 32/15 e

sugere-se fortemente a leitura do item 11 do BS 33/15 “COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E

O PL Nº 6.789/2013” bem como o item 11 do BS 34/5, já identificado no item 04 acima.

Sugere-se, também, a leitura do item “Telefónica cria uma Empresa de Infraestrutura” no

COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 04/16.

06. LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015

Não houve alterações em relação a este ítem durante a semana. Permanecem os comentários do

RELATÓRIO SEMANAL N° 13/15. Aguarda-se uma manifestação da Anatel (regulamentação da Lei

aprovada com os vetos da Presidente de República) que deverá colocar proposta de

regulamentação em Consulta Pública.

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A expectativa é que o assunto evolua na medida em que se tenta envolver algumas Prefeituras que

já aprovaram legislação municipal aderente aos princípios desta legislação e outras que ainda têm

dificuldades em fazê-lo.

No entanto, sugere-se aos leitores atentarem para o texto do item 11 do BS 33/15

“COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E O PL Nº 6.789/2013” no qual são feitas referências

relacionadas com a Lei das Antenas. Também se aconselha ler o item “Lei das Antenas - Mantido o

Veto Presidencial” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS 34/15.

07. IMPLANTAÇÃO DO LTE NA FAIXA DE 700 MHz E DA TV DIGITAL

Continuam as atividades para a migração em Brasília, nas Cidades Satélites do DF e Cidades do

Entorno do DF, no Estado de Goiás. A previsão é que ocorra no final do ano. No Projeto Piloto de

Rio Verde as atividades estão praticamente encerradas e o Projeto é dado como concluído. O Gired,

finalmente, tomou a decisão em relação ao Set-top Box que será distribuído às famílias elegíveis

(ver “O Set-top Box terá o Ginga numa versão light” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA deste BS

Nº 26/16)

08. A REVISÃO DO MODELO – O NOVO AMBIENTE DAS COMUNICAÇÕES

A Comissão do Minicom, na prática, encerrou os seus trabalho com a assinatura da Portaria Nº

1.455, de 8 de abril de 2016, que mereceu rápida referênia no item inicial do COMENTÁRIO GERAL

DA SEMANA do BS Nº 10/16.

Conforme mencionado, a referida Portaria estabeleceu diretrizes para a Anatel se posicionar em

relação ao assunto. O BS continuará monitorando e irá fazendo os comentários na medida em que

houver alguma divulgação sobre o andamento dos trabalhos. Com a nomeação do Ministro Gilberto

Kassab para o Ministério que passa a cuidar dos assuntos de telecomunicações é bem provável que

novas políticas ou novos rumos sejam aplicados ao Setor.

Há toda uma expectativa de que isto possa ocorrer no sentido de se criarem condições mais

propícias à alavancagem dos investimentos em ampliação e inovação das Redes existentes.

Comentários desenvolvidos nesta edição do BS são animadoras neste sentido. Somente assim será

possível atender aos anseios e necessidades cada vez maiores da sociedade brasileira por Serviços

mais abrangentes, com qualidade de padrão internacional e custos mais razoáveis dos que são

atualmente praticados. A questão da Banda Larga Ilimitada introduziu um parâmetro adicional de

discussão que, até então, não tinha tanta proeminência.

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O encaminhamento das discussões que envolvam um possível equacionamento da elevada carga

tributária incidente sobre a prestação de Serviços de Telecomunicações também é um elemento

indispensável a ser considerado nem que seja numa visão escalonada de longo prazo.

De qualquer forma, mantém como referência alguns texto comentados em BS anteriores, de uma

maneira ou outra, relacionados com o assunto. Por conveniência dos leitores, os mesmos estão

abaixo indicados e relacionados.

REP1. MODELO REGULATÓRIO DO SETOR DE TELECOM 2025 – DECISÕES DE INVESTIMENTOS E CONSOLIDAÇÃO DO SETOR (BS 01/16)

REP2. O FUTURO DA REDE BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES E A TEORIA DOS $200 BILHÕES DE INVESTIMENTOS, EM 10 ANOS (BS 01/16)

REP3. VoWiFI e VoLTE - UMA ABORDAGEM TECNOLÓGICA COM REPERCUSSÕES REGULATÓRIAS NO STFC e no SMP (BS 01/16)

REP4. A UNIVERSALIZAÇÃO E CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS EXPLORADOS EM REGIME PÚBLICO (BS 01/16)

REP 5. COMENTÁRIOS DA TELEFÔNICA NA CONSULTA PÚBLICA (BS 01/16)

08A. COMENTÁRIOS DA INTERVOZES NA CONSUTLA PÚBLICA (BS 02/16). 08B. COMENTÁRIOS DA Oi NA CONSULTA PÚBLICA (BS 02/16).

09. UM LEGADO INDESEJÁVEL - AS LINHAS TELEFÔNICAS INSTALADAS EM POSTES

O BS tem insistido na questão da utilização compartilhada dos postes de energia elétrica para a

instalação de linhas telefônicas no Brasil. As situações que se verificam são inconvenientes sobre o

ponto de vista técnico, e operacionalmente redundam na oferta de serviços de baixa qualidade.

Esteticamente falando, os “cenários” montados são inadequados e, até, desagradáveis visualmente

falando.

Tudo começou com a grande disseminação do telefone logo após sua invenção em 1876. Isto forçou

o lançamento das linhas telefônicas até às casas dos prédios ou residências onde ele funcionava. Na

época não existia o cabo telefônico e as linhas tinham de ser lançadas individualmente. A paisagem

urbana sofreu violenta modificação e situações como a que está retratada abaixo de uma avenida

em New York em 1887 eram comuns nas cidades do mundo onde as instalações ocorriam.

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Avenida de New York ( 1887)

Passaram-se os anos e foram desenvolvidos cabos telefônicos que comportavam até 2.000 pares

telefônicos (4.000 fios) e que podiam ser instalados em “galerias subterrâneas” ou “dutos”

construídos nas calçadas dos centros mais densamente povoados. Nos anos 30, por exemplo, em

Montreal, no Canadá, já se construíam galerias como as da figura abaixo:

Instalação de uma galeria subterrânea de cabos em Montreal (1930)

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A despeito disto, muitas situações de redes externas em situações tremendamente caóticas

continuaram existindo em alguns países do mundo como é o caso, por exemplo, de uma rua de

Saigon, no Vietnam, abaixo mostrada. Ainda que se suponha ser um caso isolado, situações como

esta são comuns em diversos locais menos desenvolvidos do planeta. No Brasil, infelizmente, ainda

temos realidades parecidas, conforme já foi largamente mostrado em BS anteriores, por meio de

fotografias recentes tiradas cidades importantes, como é o caso do Rio de Janeiro e S. Paulo.

Rua de Ho Chi Minh – Saigon – Vietnam (atual)

No Rio de Janeiro, por exemplo, foi obtida a fotografia abaixo em uma região lateral à Linha Amarela

que tem uma via exclusiva do sistema viário do Rio Olímpico 2016. A foto retrata uma situação

comum há 100 anos atrás e que, nos dias atuais se encontra em cidades com estrutura urbana

crítica. A despeito dos enormes avanços alcançados e das espetaculares Olímpiadas em marcha,

ainda há “manchas” desta espécie comprometendo a paisagem fantástica que a natureza

proporcionou à, ainda, Cidade Maravilhosa.

As Olimpíadas passarão. Este é um legado que não se deseja. Não pode haver acomodação. É

necessário encarar esta situação com a devida atenção e seriedade, a despeito das tremendas

dificuldades que a situação comporta.

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Rio de Janeiro, via lateral da Linha Amarela (2016)

E, para não se imaginar que se trata de uma realidade isolada, mostra-se, abaixo, a situação

existente numa região que tende a ser um ícone, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Trata-se da

ponte estaiada que suporta a linha do Metrô, exatamente no local onde ela sai de uma montanha

– depois de um trecho de 6 Km na rocha - para terminar na Estação Jardim Oceânico. As fotografias

são mostradas para caracterizar o “contraste” de duas realidades que o campo de visão não deveria

estar enxergando. A modernidade de uma obra espetacular com uma “gambiarra” que não deveria

estar sendo mostrada ao mundo. As fotos foram tiradas, exatamente, no mesmo lugar.

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Ponte Estaiada da Linha do Metrô – Linha 4 – Rio de Janeiro – Barra da Tijuca – Jardim Oceânico (2016)

O BS reitera que instalações de linhas telefônicas aéreas em postes em locais de baixa densidade

populacional ou zonas rurais são a solução natural. Seria um despropósito se defender para estes

casos as mesmas técnicas que se consideram obrigatórias nos grandes centros urbanos.

11. AS CIDADES INTELIGENTES `TOP’ NO MUNDO ATUAL

A Empresa de consultoria Frost & Sullivan desenvolveu um estudo denominado “Global Smart Cities

Market” que mereceu comentários em um artigo assinado por Tan Wee Kwang. O texto é

reproduzido no idioma original e é dirigido aos leitores interessados no assunto ou àqueles que nele

têm curiosidade.

Conforme é mencionado, com a rápida urbanização e com o envelhecimento das populações, as

cidades estão enfrentando crescentes pressões nas suas estruturas de infraestrutura, transporte,

energia e cuidados com a saúde, principalmente. Para tratar destes desafios urbanos os governos

estão assumindo o conceito de “Cidade Inteligente” e procurando aplicar novas tecnologias para

melhorar a sustentabilidade, a habitabilidade, e a qualidade de vida dos cidadãos.

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O conceito se aplica a Cidades consolidadas e nas quais se procura melhorar ainda mais as condições

existentes. As expectativas é que elas possam servir de referência para aquelas Cidades que, por

qualquer razão, principalmente de ordem econômica, ainda devem evoluir bastante. Este é o

cenário comum das grandes metrópoles de países emergentes ou menos desenvolvidos. O Brasil,

pode ser enquadrado na categoria de emergente com condições de aplicar às suas principais áreas

urbanas os princípios que atualmente começam a ser desenvolvidos em Países mais avançados.

O BS não poderia deixar de realçar a importância das telecomunicações – principalmente sem fio –

no desenvolvimento das Cidades Inteligentes. A atividade reúne uma gama variada de aplicativos

que têm a força de interferir no dia a dia das Cidades e, por consequência, nos cidadãos que nela

vivem ou transitam.

Há grandes expectativas de que as especificações e as funcionalidades da nova geração Sem Fio (5G)

levem em consideração estes aspectos de modo a servir como um suporte efetivo para a

concretização integral do conceito em causa. Vale também registrar o mercado levantado pela F&S

que prevê a impressionante cifra de $1,56 trilhão de gastos em Cidades Inteligentes no ano de 2020,

em termos mundiais.

Segue, a integra do Artigo mencionado anteriormente.

Top Smart Cities in the world today

By Tan Wee Kwang | 2016-08-17

According to Frost & Sullivan, the global Smart Cities market is projected to reach US$1.56 trillion by

2020. With rapid urbanization and ageing populations, cities are facing increasing strain on

infrastructure, transportation, energy and healthcare resources. To address these urban challenges,

governments are embracing the concept of the smart city and looking to apply new technologies to

improve sustainability, liveability and quality of life for citizens. We take a look at some of the leading

smart cities from around the world and their initiatives:

Barcelona

Barcelona was named European Capital of Innovation in 2014 by the EU and hosts the annual Smart

City Expo World Congress. It has more than 100 active smart city projects ranging from smart traffic

lights, telecare services and electric cars to ubiquitous public Wi-Fi. Barcelona’s smart city platform,

known as the Urban Platform, brings together data from the open-source Sentilo sensor network, the

city’s information systems, as well as social networks and web 2.0, allowing it to solve urban challenges

across silos.

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The city is a global leader in its extensive use of IoT. Smart LED streetlamps activate only when

movement is detected, producing 30% energy savings, and are equipped with sensors to collect data

from the environment. Over 70,000 elderly and disabled are connected to the city’s Telecare service

that proactively checks on residents. Sensors monitor rain and humidity to determine how much water

is needed to irrigate parks. Municipal smart bins monitor waste levels and are cleared only when they

are full, optimizing waste collection operations. Digital bus stops provide bus arrival times, free Wi-Fi

and USB charging ports, while a smart parking system guides vehicles to available parking spaces,

reducing congestion and emissions.

Copenhagen

Considered to be the greenest capital city in the world, Copenhagen is a centre for clean technology

innovation and is committed to being carbon neutral by 2025. Since 1995, Copenhagen has reduced

carbon emissions by 50 percent. One billion DKK have been invested in bike lanes and super cycle

highways and 45 % of residents bike to work or school every day. An intelligent traffic management

system optimizes traffic flow and remedies road congestions, while a dynamic RFID-based road pricing

system is used to nudge citizens towards green transportation.

Copenhagen sends less than 2% of its waste to landfills. Half of the waste is recycled and most of the

waste is used to generate heat for the city's district heating network. Its highly efficient district heating

system connects 98% of all households, while in the summer months, a district cooling system relies

on cold seawater abstraction to save 70% of energy compared to traditional air-conditioning.

Singapore

The city state of Singapore aims to be the world’s first Smart Nation, leveraging on one of the highest

mobile and broadband penetration rates in the world. Its centrepiece is a Smart Nation Platform that

brings together data from a nationwide sensor network. Ready-made Above Ground (AG) boxes are

being deployed to supply power and connectivity to sensors, reducing the need for unnecessary

groundwork.

Collected data will be fed into an open data platform, as well as a dynamic 3D “Virtual Singapore”

model that will allow city planners to test-bed concepts, analyse traffic and pedestrian flows and run

simulations such as crowd evacuations during an emergency.

98% of government services are accessible online, and an in-house Digital Government Services team

has rolled out several citizen-centric mobile apps for transport, health and municipal services. While

Singapore adopts a largely top-down approach to Smart Nation development, few countries can match

its singular layer of government will to technologically transform the country.

London

Frequently appearing in top smart city rankings, London is a global centre for entrepreneurship and is

known for pioneering the use of open data to create innovative solutions and solve city challenges on

the ground. Launched in 2010, the London DataStore is one of the first open data platforms in the world.

With 50000 visitors every month, its 500 datasets have resulted in transport apps, interactive maps,

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population and demographic projections and urban planning projects. Almost 400 smartphone apps

were created after London's transport data was released to the public.

To address London’s chronic congestion woes, the city has implemented congestion charging through

number plate recognition, smart parking systems and intelligent traffic lights that prioritize public

transport.

Seoul

South Korea’s tech savvy capital is known for incorporating cutting-edge technology in every aspect

of city life. OLEV (Online electric vehicle technology) was successfully developed and deployed –

allowing electric public buses to be charged as they move across road surfaces. Electric cables under

the road create magnetic fields which can be converted to electrical energy by OLEV devices installed

under vehicles. For the disabled and elderly, Seoul’s U-healthcare service provides telehealth check-

ups and medical consultation through remote-controlled medical equipment and smart devices. Smart

work centres equipped with groupware and teleconferencing systems allow 30% of government

employees to work closer to their homes.

Adjacent to Seoul’s airport is the futuristic city experiment known as Songdo, built from scratch on

reclaimed land and equipped with ubiquitous Wi-Fi, sensor networks, eco-buildings and IoT enhanced

smart homes. Household waste is sucked into underground pipes to a processing facility, where it is

automatically sorted, recycled or burned for fuel. While it has been slow to attract residents and

businesses, Songdo has provided a useful test-bed for companies to test out and refine new smart city

technologies.

Helsinki

The capital of Finland pilots its smart city projects through its Smart Kalasatama district, a city

innovation platform where new solutions can be developed and tested in a living urban

environment. Agile development and co-creation are core concepts in Kalasatama – residents are

testers and initiators of smart services and new technology. The vision of Kalasatama is to become so

efficient that residents will gain an extra hour of time every single day.

Some projects include an automated waste collection system that reduces garbage truck traffic by 80-

90%, smart grids and real-time energy monitoring to reduce energy consumption by 15%, and parking

spaces with electric car charging. Commuters can subscribe to Mobility-as-a-Service packages with an

app that plans ideal travel routes using all available modes of transport.

Helsinki is also very strong in the field of open data innovation - over 1200 data sets have been

published on the Helsinki Region Infoshare platform and numerous hackathons and open app

competitions are held annually. Helsinki’s schools are known for their forward-looking education

systems, shifting away from traditional pedagogy to an inquiry-based learning approach.

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12. A AMAZON, OS DRONES, E OS AVIÕES

Na edição Nº 25/16, o BS fez considerações a respeito de uma “parceria” que a Amazon está

desenvolvendo com o Reino Unido para implantar um sistema de entregas rápidas utilizando

Drones (ver SUA PIZZA PODERÁ SER ENTREGUE POR UM DRONE...E OS AMBIENTALISTAS?). Agora,

o NYT publica uma extensa reportagem fazendo prognósticos sobre como a Amazon pretende se

posicionar no futuro. E, o início do texto é bastante sintomático: “A Amazon é a mais obscura entre

as grandes companhias da indústria tech”.

Surgem, por exemplo, dúvidas a partir da divulgação de que a Companhia está adquirindo mais de

40 aviões Boeing 767 para a sua frota de cargas aéreas. Isto impacta bastante este mercado, pois

ela deixa de ser um dos principais clientes (senão o maior) das grandes Operadoras aéreas de carga

(UPS, FedEx, DHL, e USPS, para se transformar em um concorrente. Como se fará a correlação entre

os grandes aviões de transporte e os Drones (utilizados na distribuição) ainda é uma questão que

se está tentando entender e as próprias Companhias desenvolvem trials neste sentido.

As consequências são tão relevantes que outros gigantes como o Walmart estão se movimentando

para não serem “engolidos” pelas manobras audaciosas da concorrência. No caso, foi anunciado

recentemente que a Walmart adquiriu a Jet.com – concorrente direta da Amazon – por $3,3 bilhões.

O BS reproduz a reportagem do NYT, pois ela complementa as informações da edição anterior no

que se relaciona à questão dos Drones. Além disso, traz novos elementos para o mercado de

distribuição de bens que está em franca ebulição a partir das novas possibilidades tecnológicas que

se apresentam.

Think Amazon’s Drone Delivery Idea Is a Gimmick? Think Again

Farhad Manjoo

New York Times, AUG. 10, 2016

Amazon is the most obscure large company in the tech industry.

It isn’t just secretive, the way Apple is, but in a deeper sense, Jeff Bezos’ e-commerce and cloud-storage giant is

opaque. Amazon rarely explains either its near-term tactical aims or its long-term strategic vision. It values

surprise.

To understand Amazon, then, is necessarily to engage in a kind of Kremlinology. That’s especially true of the

story behind one of its most important business areas: the logistics by which it ships orders to its customers.

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Over the last few years, Amazon has left a trail of clues that suggests it is radically altering how it delivers goods.

Among other moves, it has set up its own fleet of trucks; introduced an Uber-like crowdsourced delivery service;

built many robot-powered warehouses; and continued to invest in a far-out plan to use drones for delivery. It

made another splash last week, when it showed off an Amazon-branded Boeing 767 airplane, one of more than

40 in its planned fleet.

These moves have fueled speculation that Amazon is trying to replace the third-party shipping companies it now

relies on — including UPS, FedEx and the United States Postal Service — with its homegrown delivery service.

Its logistics investments have also fed the general theory that Amazon has become essentially unbeatable in

American e-commerce — no doubt one reason Walmart, the world’s largest retailer, felt the need this week to

acquire an audacious Amazon rival, Jet.com, for $3.3 billion.

So what’s Amazon’s ultimate aim in delivery? After talking to analysts, partners and competitors, and prying

some very minimal input from Amazon itself, I suspect the company has a two-tiered vision for the future of

shipping.

First, it’s not trying to replace third-party shippers. Instead, over the next few years, Amazon wants to add as

much capacity to its operations as possible, and rather than replace partners like UPS and FedEx, it is spending

boatloads on planes, trucks, crowdsourcing and other novel delivery services to add to its overall capacity and

efficiency.

Amazon’s longer-term goal is more fantastical — and, if it succeeds, potentially transformative. It wants to

escape the messy vicissitudes of roads and humans. It wants to go fully autonomous, up in the sky. The

company’s drone program, which many in the tech press dismissed as a marketing gimmick when Mr. Bezos

unveiled it on “60 Minutes” in 2013, is central to this future; drones could be combined with warehouses manned

by robots and trucks that drive themselves to unlock a new autonomous future for Amazon.

There are hurdles to realizing this vision. Drone delivery in the United States faces an uncertain regulatory future,

and there are myriad technical and social problems to iron out. Still, experts I consulted said that a future

populated with autonomous drones is closer at hand than one populated with self-driving cars.

“It’s a vastly easier problem — flying than driving,” said Keller Rinaudo, the co-founder of Zipline, a drone-

delivery start-up that will begin deploying a system to deliver medical goods in Rwanda this fall. “If we had

regulatory permission, we’d be delivering to your house right now,” he added, referring to the San Francisco Bay

Area.

If Amazon’s drone program succeeds (and Amazon says it is well on track), it could fundamentally alter the

company’s cost structure. A decade from now, drones would reduce the unit cost of each Amazon delivery by

about half, analysts at Deutsche Bank projected in a recent research report. If that happens, the economic threat

to competitors would be punishing — “retail stores would cease to exist,” Deutsche’s analysts suggested, and

we would live in a world more like that of “The Jetsons” than our own.

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Shipping has always been at the core of Amazon’s strategic investments. In its earliest days, as part of an effort

to avoid collecting sales tax from most customers, Amazon purposefully placed warehouses in low-tax, low-

population states, and then shipped goods to populous areas within three to five days.

The 2005 introduction of Amazon’s Prime subscription program, which gives customers two-day delivery on

many goods for an annual price of $99, changed Amazon’s shipping needs. Prime encouraged customers to buy

a lot more stuff, and it also forced Amazon to deliver packages more quickly.

That explains why Amazon abandoned its tax-avoidance strategy earlier this decade and began building dozens

of warehouses in populous areas. It also ramped up a system called “postal injection,” in which it uses prediction

algorithms and complicated network analysis to figure out how to deliver every package to the United States

postal facility nearest a customer’s house. According to Deutsche, postal injection has allowed Amazon to slash

the cost of the most expensive leg of shipping an item, the “last mile” from a warehouse to customers’ homes.

So despite shipping most goods faster, between 2010 and 2015 Amazon cut its shipping costs from $5.25 per

box to $4.26, Deutsche estimates.

But that’s still not low enough. Though Amazon has released a string of stellar earnings reports recently, its

shipping costs are rising, and it faces capacity constraints. During the holidays two years ago, a surge of online

orders overwhelmed UPS, leading to missed deliveries.

A more severe problem looms in the long run: The transportation infrastructure in the United States is aging, and

the Department of Transportation has warned that unless urgent and expensive fixes are made, roads, waterways,

airports and other systems will become alarmingly clogged by the 2040s.

For Amazon, that projected future is catastrophic: Pretty much all of Amazon’s current investments in shipping

— in trucks, planes and crowdsourced delivery cars — depend on the traditional shipping infrastructure.

All, that is, except for drones — which explains why they are integral to Amazon’s vision of the future of retail.

I was first clued in to the importance of Amazon’s drone initiative, called Amazon Prime Air, when I met Gur

Kimchi, the head of the program, at an industry conference a few months ago. Though our conversation was off

the record, Mr. Kimchi’s detailed answers to my questions suggested I had been too quick to dismiss the

initiative.

When I began talking to others in the drone industry about Amazon’s interest in autonomous flight, they all

pointed out that drones offer a way to leapfrog roads. Because they operate in a new, untrammeled layer of

physical space — below 400 feet, an airspace that is currently unoccupied in most of the country — they open

up a vast new shipping lane.

Beyond posting several videos, Amazon has not revealed much publicly about its drone program, but it has been

working with regulators worldwide to set up tests of the system. It envisions drones being able to deliver packages

up to five pounds in weight, which account for 80 to 90 percent of its deliveries.

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Amazon also said it has built many different kinds of prototypes for different delivery circumstances. The first

rollouts will likely be in low- and medium-density areas like suburbs, where a drone might land in a backyard to

drop off shoes. But the company said it was also working on systems to deliver to cities — for instance, drones

could deliver packages to smart lockers positioned on rooftops.

As it happens, the shipping company DHL has tested just such a drone-to-locker delivery system in Germany; a

representative told me that the test was a success and that it plans to expand the technology depending on

regulatory approval. Amazon’s patent filings hint at even more fanciful possibilities — drones could ferry

packages between tiny depots housed on light poles, for example.

Others project even wilder ideas. Ryan Petersen, the founder of the logistics software company Flexport, pointed

out that Amazon had filed patents that envision using trucks as mobile shipping warehouses. Such self-driving

trucks, prestocked with items Amazon has determined a given neighborhood might need, could roam around

towns. When an order comes in, a drone might fly from the truck to a customer’s house, delivering the item in

minutes.

Scenes like that are most likely in the far-off future. But according to Amazon, the earliest incarnation of drone

deliveries will happen much sooner — we will see it within five years, somewhere in the world.

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NOTA: Os comentários do presente BOLETIM SEMANAL bem como a edição final do texto são de responsabilidade

de Antonio Ribeiro dos Santos, Consultor Principal da PACTEL. A precisão das informações não foi testada. O

eventual uso das informações na tomada de decisões deve ocorrer sob exclusiva responsabilidade de quem o fizer.

Também não se assume responsabilidade sobre dados e comentários realizados por terceiros cujos termos o BS

não endossa necessariamente. É apreciado o fato de ser mencionada a fonte no caso de utilização de alguma

informação do BOLETIM SEMANAL.