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Ano IX - Edição 107 - Agosto / 2012 Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 Fone : (21) 3252-1437 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente. r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ). r Artesanato Dia - toda segunda-feira. Hora - 14:00 Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Curso de Alfabetização para Adultos Dias - 2ª a 5ª feira. Horário - 17:30 às 19:00. Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”. Local - Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso. Dia - todo 1° domingo de cada mês. Hora - das 15:00 às 17:00 r Visita aos enfermos nos hospitais. r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários. r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua . Dia: toda sexta-feira. Confecção - 13 :00 , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio” Distribuição - à noite. Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio (21-3252.1437), para obter orientação. pág.15 Artigo: Julgamentos pág.12 Artigo: Reencarnar, pra quê? pág.9 A Família na Visão Espírita: Preparo para a Vida pág.17 Suplemento Infantojuvenil pág.16 Personalidade Espírita: Thereza de Brito pág.13 Artigo: Utilize as Forças Espirituais Especial Dia dos Pais: Dia de Deus pág.3 pág.5 Artigo: Variações sobre a Filosofia Espírita pág.7 Crônica: Na Ativa pág.1 1 Novo: Instruções de Além-Túmulo Nesta Edição : Editorial Carência de Deus É triste ter que admitir que "o mundo moderno está doente", como nos diz o irmão Queiroz em seu depoimento de "Além-Túmulo". Ele nos diz também que "o diag- nóstico deve ser interpretado como sendo carência de Deus no pensamento da Humanidade, estabelecendo crises de caráter e confiança". Como todo doente precisa de médico, pergunto: Que médico poderá socorrer a Humanidade? Não será difícil descobrir que este médico é Jesus. E Santo Agostinho acrescenta: "Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu". Lembremo-nos, também, das palavras de Jesus: "Se me amais, guardai os meus mandamentos, e eu rogarei a meu Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco – O Espírito de Verdade". O Espírito de Verdade preside o advento do Espiritismo, que chama os homens à observância da lei e ensina todas as coisas, fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. E, como nos dizem os Espíritos Superiores, "a lei de Deus é a única verdadeira para a felicidade do homem, que só é infeliz quando dela se afasta". Portanto, a Humanidade sofre de carência de Deus. Como Deus é amor, podemos dizer que o homem precisa aprender a amar. Eis o grande remédio: o AMOR, que nos leva à prática da CARIDADE, cujo sentido verdadeiro é "benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas". Finalizaremos com as palavras do Espírito de Verdade: "Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar". "Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo". Que Jesus nos ajude na conquista do verdadeiro amor! Citações baseadas em: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 614 e 886. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo V, item 19 e capítulo VI, itens 3, 5 e 7.

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Ano IX - Edição 107 - Agosto / 2012

Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220Fone : (21) 3252-1437

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente.r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ).r ArtesanatoDia - toda segunda-feira.Hora - 14:00Local - C.E.Irmão Clarêncio.r Curso de Alfabetização para AdultosDias - 2ª a 5ª feira.Horário - 17:30 às 19:00.Local - C.E.Irmão Clarêncio.r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”.Local - Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso.Dia - todo 1° domingo de cada mês.Hora - das 15:00 às 17:00

r Visita aos enfermos nos hospitais.r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários.r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua .Dia: toda sexta-feira.Confecção - 13 :00 , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio”Distribuição - à noite.Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio (21-3252.1437), para obter orientação.

pág.15

Artigo:Julgamentos

pág.12

Artigo: Reencarnar, pra quê?pág.9

A Família na Visão Espírita: Preparo para a Vida

pág.17Suplemento Infantojuvenil

pág.16

Personalidade Espírita:Thereza de Brito

pág.13

Artigo: Utilize as Forças Espirituais

Especial Dia dos Pais:Dia de Deuspág.3

pág.5Artigo: Variações sobre a Filosofia Espírita

pág.7Crônica:Na Ativa

pág.1 1Novo:Instruções de Além-Túmulo

Nesta Edição :

Editorial

Carência de Deus

É triste ter que admitir que "o mundo moderno está doente", como nos diz o irmão Queiroz em seu depoimento de "Além-Túmulo". Ele nos diz também que "o diag-nóstico deve ser interpretado como sendo carência de Deus no pensamento da

Humanidade, estabelecendo crises de caráter e confiança".Como todo doente precisa de médico, pergunto: Que médico poderá socorrer a Humanidade?

Não será difícil descobrir que este médico é Jesus. E Santo Agostinho acrescenta: "Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu".

Lembremo-nos, também, das palavras de Jesus: "Se me amais, guardai os meus mandamentos, e eu rogarei a meu Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco – O Espírito de Verdade".

O Espírito de Verdade preside o advento do Espiritismo, que chama os homens à observância da lei e ensina todas as coisas, fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. E, como nos dizem os Espíritos Superiores, "a lei de Deus é a única verdadeira para a felicidade do homem, que só é infeliz quando dela se afasta". Portanto, a Humanidade sofre de carência de Deus. Como Deus é amor, podemos dizer que o homem precisa aprender a amar. Eis o grande remédio: o Amor, que nos leva à prática da CAridAde, cujo sentido verdadeiro é "benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas".

Finalizaremos com as palavras do Espírito de Verdade: "Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar". "Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo".

Que Jesus nos ajude na conquista do verdadeiro amor!

Citações baseadas em:O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 614 e 886.O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo V, item 19 e capítulo VI, itens 3, 5 e 7.

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 2

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Semeando o Evangelho de Jesus

Parábola da Figueira Seca

Espiritismo na

Web

“A emissora da Fraternidade”Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

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Quando saíam de Betânia, ele teve fome; e vendo ao longe uma figueira, dirigiu-se a ela para ver se encontrava alguma coisa; tendo-se aproximado, nada encontrou, apenas folhas, porquanto não era tempo de figos. Então, Jesus disse à figueira: "Que ninguém coma de ti nenhum fruto", o que seus discípulos ouviram. Na manhã seguinte, ao passarem pela figueira, eles viram que ela havia secado até as raízes. E Pedro, lembrando-se das palavras de Jesus, disse: —"Mestre, vê como a figueira que amaldiçoaste ficou seca." E Jesus lhe respondeu:—"Tende fé em Deus. Em verdade vos digo que todo aquele que disser a esta montanha:—'Tira-te desse lugar e lança-te ao mar' , e isso sem hesitar no seu coração, mas acreditando firmemente que tudo o que disser acontecerá, ele o verá efetivamente acontecer." (Marcos, XI: 12 a 14 e 20 a 23.)

A figueira seca é o símbolo das pessoas que só têm a aparência do bem, mas em realidade não produzem nada de bom; dos oradores que possuem mais brilho que solidez, suas palavras têm verniz artificial, agradam aos ouvidos, mas, quando são analisadas, não se encontra nelas nada de substancial para o coração; após ouvi-las, pergunta-se que proveito tiramos delas. É ainda o símbolo de todas as pessoas que têm meios de ser úteis e não o são; de todos os projetos irrealizáveis, de todos os sistemas vazios, de todas as doutrinas sem base sólida. O que falta, na maior parte do tempo, é a verdadeira fé, a fé realmente fecunda, a fé que abala as fibras do coração, em uma palavra a fé que transporta montanhas. Essas são as árvores que têm folhas, mas não têm frutos, por isso Jesus as condenou à esterilidade, visto que um dia virá em que elas ficarão secas até as raízes, isto é, em que todos os sistemas, todas as doutrinas que não tiveram produzido nenhum bem para a humanidade, serão reduzidas a nada, e em que todos os homens, voluntariamente inúteis, que não colocaram em ação os recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira que secou.

Os médiuns são os intérpretes dos espíritos; substituem os órgãos materiais que lhes faltam para nos transmitirem suas instruções; eis por que são dotados de faculdades para esse fim. Nestes tempos de renovação social, têm uma missão particular: são as árvores que devem dar o alimento espiritual aos seus irmãos; eles foram multiplicados, para que o alimento seja abundante; encontram-se em toda parte, em todas as regiões, em todas as classes sociais, entre ricos e entre pobres, entre grandes e entre humildes, a fim de que não haja deserdados em parte alguma, e para provar aos homens que todos são chamados. Mas se desviam do seu objetivo providencial a faculdade preciosa que lhes é concedida; se a fazem servir a coisas fúteis ou prejudiciais; se a colocam a serviço de interesses mundanos; se, em lugar de frutos salutares, produzem maus frutos; se não querem torná-la proveitosa para os outros; se não tiram proveito dela para si mesmos, aperfeiçoando-se, então, são como a figueira estéril. Deus irá lhes retirar um dom que se tornou inútil em suas mãos: a semente que não souberam fazer frutificar, e deixará que se tornem presas dos maus espíritos.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Capítulo XIX, Itens 8 a 10, Edições Léon Denis.

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 3

Especial - Dia dos Pais

À Luz do Espiritismo

Dia de DeusP ensando em Deus, pensa igualmente nos homens,

nossos irmãos. Detém-te, de modo especial, na simpatia e no amparo

possível, em favor daqueles que se fizerem pais ou tutores. As mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto

aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam.

Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar; aquele se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre; outros se escravizaram a filhinhos doentes; muitos foram banidos do refúgio doméstico, às vezes, pelos próprios descendentes, exilados que se acham em recantos de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca por fora, e, em muitas ocasiões, alquebrada por dentro, sob a carga de lembranças difíceis que conservam, em relação aos infortúnios que atravessaram para que a família sobre-vivesse, e, ainda outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem nos guardas da alegria e da segurança de filhos alheios!...

Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilaram em abraçar amargos compromissos, a benefício daqueles que lhes receberam os dons da vida.

Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou enlouqueceram, sob a delinquência, na maioria dos casos, nos merecem respeitoso apreço pelas nobres intenções que os fizeram cair.

A vida comunitária, na Terra de hoje, instituiu datas de homenagens às profissões e pessoas. Lembrando isso, reconhecemos, por nós, que o Dia das Mães é o Dia do Amor, mas reconhecemos também que o Dia dos Pais é o Dia de Deus. emmAnuel Fonte: Seara de Fé, pelo médium Francisco Cândido Xavier.

"A provação é a experiência requerida ou proposta pelos guias espirituais antes do renascimento corporal do candidato, examinadas as suas fichas de evolução, avaliadas as suas probabilidades de vitória e os recursos ao seu alcance para o cometimento. Apresenta-se como tendências, aptidões, limites e possibilidades sob controle, dores suportáveis e alegrias sem exagero, que facultem a mais ampla colheita de resultados educativos". (...)"As expiações, todavia, são impostas, irrecusáveis por constituírem a medicação eficaz, a cirurgia corretiva para o mal que se agravou. (...) As expiações podem ser atenuadas, não, porém, sanadas". (...)"Enquanto as provações constituem forma de sofrimento reparador que promove, as expiações apenas restauram o equilíbrio perdido, reconduzindo o delituoso à situação em que se encontrava antes da queda brutal".

JoAnnA de Ângelis

Fonte: Plenitude, Capítulo III / Psicografia: Divaldo Pereira Franco / Editora LEAL

Provação e Expiação

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 4

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Céu e Inferno - Esperanças e Consolações

Reunião de Trabalhadores do CEIC

Em Agosto - dia 17 / 6ª FeiraHorário - 19:00Local - Centro Espírita Irmão ClarêncioEstudo - O Zelo da Tua Casa

“O que torna um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”

(Allan Kardec)

Atenção!

Ter você como sócio será muito importante para nós.Aguardamos sua inscrição.Que Jesus nos ilumine e abençoe.p

O CLE oferece ao sócio um Kit contendo :01 Livro Espírita01 DVD de Palestras 01 Edição da Revista de Estudos Espíritas ( publicação mensal do CELD)

Custo do Kit : R$20,00"O livro é um amigo sincero, bem-vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins.

Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima ..."(Léon Denis - Depois da Morte, Cap. LIII)

Ler e bom...Ler o que e bom, e melhor ainda !

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-0

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece desde já a sua colaboração.Conta para depósito:

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

Encarnação e ProgressoO progresso, entre os espíritos, é o fruto do seu próprio trabalho; porém, como são livres, trabalham para o seu adiantamento com mais ou menos atividade ou negligência, segundo sua vontade; assim, eles apressam ou retardam seu progresso, e, por consequência, sua felicidade. Enquanto uns avançam rapidamente, outros ficam estagnados longos séculos nas classes inferiores. Eles são, pois, os próprios artesãos da sua situação, feliz ou infeliz, segundo estas palavras de Cristo: "A cada um segundo suas obras!" Todo espírito que fica para trás não pode responsabilizar senão a si mesmo, assim como aquele que se adianta tem todo o mérito; a felicidade que ele conquistou tem o maior valor aos seus olhos. A felicidade suprema só é partilhada pelos espíritos perfeitos ou, falando de outra forma, pelos puros espíri-tos. Eles somente a atingem após haverem progredido em inteligência e em mo-ralidade. Raramente o progresso intelectual e o progresso moral caminham lado a lado; mas o que o espírito não faz em uma época, ele o fará em outra, de maneira que os dois progressos acabam por atingir o mesmo nível. Esta é a razão pela qual frequentemente se veem homens inteligentes e instruídos muito pouco avançados moralmente, e vice-versa.

A encarnação é necessária ao duplo progresso, moral e intelectual, do espírito; ao progresso intelectual pela atividade que é obrigado a desenvolver no trabalho, ao progresso moral, pela necessidade que os homens têm uns dos outros. A vida social é a pedra de toque12 das boas e das más qualidades. A bondade, a maldade, a doçura, a violência, a benevolência, a caridade, o egoísmo, a avareza, o orgulho, a humildade, a sinceridade, a franqueza, a lealdade, a má-fé, a hipocrisia, em uma palavra: tudo o que constitui o homem de bem ou o homem perverso tem por causa, por objetivo e por estímulo as relações do homem com os seus semelhantes; para o homem que vivesse só, não haveria nem vícios nem virtudes; se, pelo isolamento, ele se preserva do mal, ele anula o bem.

(12) Pedra de toque: jaspe ou qualquer outra pedra dura e escura empregada pelos joalheiros para avaliar a pureza dos metais; meio de avaliar, de aferir. (N.T.)

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 1ª parte, capítulo III, itens 7 e 8, Editora FEB.

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 5

Artigo

Encontros Espíritas

loCAl: Centro espíritA irmão ClArênCio

Em Agosto23° enContro espíritA sobre bezerrA de menezes

temA- bezerrA de menezes, o Homem do Futuro diAnte dAs lutAs CotidiAnAs dA VidA.diA-26/08/2012HorA- 8:00 às 13:00

mAnHã de estudos Com André trigueiro

temA- preVenção do suiCídio nA AdolesCênCiA

diA-02/09/2012 HorA- 9:00 às 12:00

19° enContro espíritA sobre Jesus

temA: o Homem de bem e o missionário do Cristo

diA - 23/09/2012HorA - 8:00 às 13:00

Em Setembro

T oda filosofia contém traços que lhe conferem feição própria, tí-picos da mensagem que oferta

ao contexto cultural.A filosofia espírita, obviamente, não foge

à regra, e apresenta, aliás, de maneira bas-tante clara, ostensiva, sem subterfúgios, tergiversações e dubiedades, suas caracte-rísticas fundamentais que, salvo melhor juízo, são as seguintes:

É afirmativa e não especulativa. Consubstancia-se em uma doutrina que reflete verdades indesmentíveis, respal-dadas em raciocínios lógicos e em fatos empiricamente observáveis.

É de origem espiritual e não humana, pois foi revelada por Inteligências dos pla-nos superiores do Além e não fundada pelas ideias de um homem.

É evolutiva e não estacionária; aberta para conhecimentos novos adquiridos cientificamente.

Não se baseia em teorias isoladas de sabor místico, já que resulta da univer-salidade do ensino dos Espíritos.

Variações sobre a Filosofia Espírita: suas características

Não é sectarista, uma vez que esclarece e conforta sem catequizar.

Não é complicada e hermética, obscura ou de compreensão dificultosa; muito ao contrário, reveste-se de extrema singeleza, mostrando-se acessível a qualquer pessoa.

Finalmente, para não ir mais longe como seria possível, nada tem de proibitivo, dogmático. Informa sem impor, respei-tando sempre o livre-arbítrio individual.

Graças a estes predicados a filosofia es-pírita, comprometida com o bem, liberta a criatura do mal sem ofendê-la em sua imaturidade, sem agredi-la em seus direi-tos naturais, inclusive o direito de se iludir e aprender com a experiência, sem pertur-bá-la, enfim, explorando-lhe os medos e fraquezas com noções fora da realidade existencial.

Precisamos nos conservar atentos para as características da filosofia codificada por Kardec, a fim de distribuir eficien-temente as luzes que dela emanam.

Nossos esforços de divulgação doutri-nária devem ser pautados em uma linha

de equilíbrio que leve em conta o pre-sente estado evolutivo da Humanidade. Significa isso que não podemos ser eli-tistas nem vulgares. Incidiremos em erro tanto expondo a filosofia espírita de uma forma sofisticada, quanto ensinando-a de maneira agradável para quem deseja permanecer na ignorância.

Ao afirmar que o Espiritismo é o Con-solador prometido por Jesus estamos admitindo a tese de que ele não se dirige aos "doutos" e aos "sábios" deste mundo, assim como não se preocupa em inco-modar os"hereges" e "pecadores" renitentes que se julgam felizes morando no castelo da fantasia. Destina-se aos homens de boa vontade que aspiram a paz na Terra ante a glória de Deus nas alturas.

Portanto, temos necessidade de perceber as características essenciais da filosofia es-pírita para presenteá-la corretamente aos semelhantes.

nAzAreno tourinHo

Fonte: Reformador – Abril, 1994

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 6

Clareando as ideias com Kardec

Reflexão

KArdeC sempre

D e c e p ç õ e sKArdeC e VidA

Jesus nos trouxe a verdade. Kardec, porém, nos trouxe a interpretação. Daí o nosso dever de comunicar Allan Kardec a todos os setores da vida individual e coletiva, razão pela qual nos reconhecemos na obrigação de reafirmar: KArdequizAr é A legendA de AgorA.Sintetizemos em linhas rápidas o que entendemos por Kardequização e seus resultados.Kardequização do sentimento: equilíbrio.Kardequização do raciocínio: visão.Kardequização da ciência:humanidadeKardequização da filosofia:discernimento.Kardequização da fé:racionalidade.Kardequização da inteligência: orientação.Kardequização do estudo:esclarecimento.Kardequização do trabalho: organização.Kardequização do serviço:eficiência.Kardequização das relações: sinceridade.Kardequização do progresso: elevação.Kardequização da liberdade: disciplina.Kardequização do lar:harmonia.Kardequização do debate:proveito.Kardequização do sexo:responsabilidade.Kardequização da personalidade: autocrítica.Kardequização da corrigenda: compreensão.Kardequização da existência: caridade.Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus. A Terra é a nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros. Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoria-mente jungidos é a fórmula ideal de ascensão.Estudemos e trabalhemos sempre. bezerrA de menezes

Psicografia:Francisco Cândido Xavier

As decepções que nos fazem experimen-tar a ingratidão e a fragilidade dos laços de amizade, não representam também, para o homem sensível, uma fonte de amargura?

"Sim; mas nós vos ensinamos a ter com-paixão dos ingratos e dos amigos infiéis: eles serão mais infelizes do que vós. A ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta encontrará, mais tarde, corações insensíveis, como ele próprio o foi. Lembrai-vos de todos aqueles que fizeram mais bem do que vós, que valeram mais do que vós e foram pagos com a ingratidão. Lem-brai-vos de que o próprio Jesus foi ridiculari-zado e menosprezado, enquanto vivo, tratado como hipócrita e impostor, e não vos espanteis de que o mesmo aconteça convosco. Que o bem que fizestes seja a vossa recompensa neste mundo e não vos importeis com o que dizem disto aqueles que o receberam. A ingratidão é uma prova para a vossa persistência em fazer o bem; isto vos será levado em conta e aqueles que vos desprezaram serão tanto mais puni-dos por isso, quanto maior lhes tenha sido a ingratidão"As decepções causadas pela ingratidão não serão motivo para o endurecimento do coração, fechando-o à sensibilidade?

"Isto seria um engano, pois o homem sen-sível, como o dizes, fica sempre feliz pelo bem que faz. Ele sabe que, se este bem não é lembrado nesta vida, sê-lo-á numa outra

e que o ingrato terá vergonha e remorsos por isso."Este pensamento não impede seu co-ração de ser ferido; ora, isto não pode fazer com que nele nasça a ideia de que seria mais feliz, se fosse menos sensível?

"Sim, se ele preferir a felicidade do egoísta; que triste felicidade é essa! Que ele saiba, portanto, que os amigos ingratos que o abandonam não são dignos de sua amizade e que ele se enganou a respeito deles; assim sendo, não deve lamentá-los. Mais tarde, encontrará outros que saberão compreendê-lo melhor. Tende compaixão daqueles que procedem mal para convosco, sem o merecerdes, pois haverá para eles um triste retorno; mas não vos aflijais por isso: é o meio de vos colocardes acima deles."

A Natureza deu ao homem a neces-sidade de amar e de ser amado. Uma das maiores satisfações que lhe são concedidas na Terra é a de encontrar corações que simpatizam com o seu; ela lhe dá, dessa forma, as primícias da felicidade que lhe está reservada no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benevolência: é um gozo recusado ao egoísta.Fonte: O Livro dos Espíritos; Allan Kardec; Questões 937,938, 938-a e Nota de Kardec; Edições Léon Denis.

Nada mais somos, os espíritas verdadeiros, que almas profundamente desejosas de recomeçar. Porém, entre os ideais novos e nosso destino de paz interior

está a milenar bagagem que organizamos na "maleta das experiências" inferiores, o orgulho. Por isso, em muitas ocasiões, a despeito de cansados e arrependidos, ainda ensaiamos algumas "peças" no teatro da vida querendo passar por quem ainda não somos, adornando-nos de virtudes que ainda não possuímos e ansiosos de que os outros acreditem nessas ilusórias conquistas.

Em razão do personalismo, confundimos a luz que existe no Espiritismo com a luz que imaginamos deter, ostentando qualidades que começamos a desenvolver primariamente. Cegos para nossa real condição, mesmo cansados de sofrer, ainda queremos ser quem não somos, razão pela qual somente no espírito da lídima hu-mildade as almas que se arrependeram encontrarão descanso e um pouco de paz interior. Por isso, não permitamos nos enganar com virtudes que ainda não con-quistamos, guardando a certeza de que evitar o mal é uma parte do retorno para Deus, porque o que realmente nos conferirá autoridade e paz perante a consciência será o volume e a qualidade do bem que fizermos o quanto antes.ermAnCe duFAux

Fonte: Mereça Ser Feliz, capítulo 26 / Psicografia:Wanderley S. de Oliveira / Editora INEDE.

Nossa real condição

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 7

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Crônica

Na Ativa

S e domingo fosse gente, ele diria:— "Também sou filho de Deus". Eu sou uma que discri-

mina o coitado. Dia marasmático. Vai ser chato assim lá em Tristão da Cunha! E se gente fosse dia de semana, será que seria domingo? Talvez, pois temos certa inclinação para o enfado.

Acho que levamos muito a sério aquele esqueminha do ciclo da vida que aprende-mos na escola: nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer. Tudo muito arruma-dinho. Mas antes de morrer o que a gente quer mesmo é se aposentar. "Ah, agora meu tempo é só pra mim. Vou aproveitar a vida, sem fazer nada, sem compromisso".

Aí, vem a Doutrina Espírita com o efei-to despertador que lhe é peculiar, e nos diz que somos imortais. Que tivemos começo, mas não teremos fim. Então é uma grande bobagem esperar o "tHe end" aparecer na tela, pois outros episódios virão.

Joanna de Ângelis nos diz, em Estudos Espíritas, que "o trabalho é lei da natureza (...) o homem vê-se coagido à obediência à lei do trabalho".

Lei é uma palavra que está inserida no cotidiano de todos nós. Mas quan-tas vezes nos pegamos refletindo sobre o seu significado? Lei origina-se de au-toridade soberana, é uma regra da vida. Portanto, meus caros, não trabalhar é burlar a Lei. Quem quer retornar ao pla-no espiritual com fama de fraudulento, levanta o dedo!

Na questão 675 de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta:Devem-se entender por trabalho somente as ocupações materiais?

Resposta: Não; o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.

Mas tão bondoso é nosso Pai, que não nos determinou somente a Lei do Traba-lho. Ele também estabeleceu o limite do trabalho, o repouso. Ainda em O Livro dos Espíritos: 682 O repouso, sendo uma necessidade após o trabalho, não é também uma lei natural? –– Sem dúvida. O repouso repara as forças do corpo e é

também necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.

683 Qual é o limite do trabalho? – O limite das forças; entretanto, Deus deixa o homem livre.

Quando o assunto é labuta, já temos prontos aqueles discursos palavrosos. Reivindicações sem fim, um desalento de dar dó e uma canseira infinita. Às vezes, mais parecemos um enredo que criaturas de Deus! Uma complicação só. Se temos reclamamos, se não temos lamentamos. Uma simples compra de lustre pode nos dar uma lição bastante complexa... Fui comprar um outro dia e tinham vários pra escolher. Gostei, mais ou menos, de um. O único que eu le-varia. Não era lá essas coisas, mas quase nove da noite, depois de um dia inteiro de trabalho, vai você mesmo, meu filho! Mas acho que o danado sentiu o meu desdém, pois o vendedor me disse: "in-felizmente, não tem mais desse na loja, Senhora". Olhei pro lustre pendurado no mostruário de novo e passei a gos-tar mais dele, a querer de qualquer maneira. Mas não tinha mais. De nada adiantaria o meu súbito apreço. A verdade é que só damos valor quando perdemos.Vamos aproveitar essa exis-tência e suas oportunidades de serviço. Depois que a gente piscar e estiver lá do outro lado, ficaremos angustiados pelo sentimento de desperdício. E ainda se-remos conhecidos como os suplicantes lamurientos. Que chatice! "Ah, minha filha, quero ver você dizer isso quando chegar à minha idade. Eu já trabalhei muito. Não preciso mais disso. Rece-bo minha aposentadoria que dá pra eu viver tranquilamente. É hora de des-cansar".Sim, é muito justo. Concordo. Porém, como nos disseram os Espíritos lá na questão 675, toda ocupação útil é trabalho. E Joanna de Ângelis apresen-ta pra nós, ainda no livro Estudos Espí-ritas, dois tipos de trabalho: trabalho-remunerado e trabalho-abnegação. Sobre o primeiro, ela diz o seguinte: "mediante o trabalho remunerado o homem modifica o meio, transforma o

habitat, cria condições de conforto". E no segundo: "mediante o trabalho-abnegação, do qual não decorre troca nem permuta de re-muneração, o homem se modifica a si mesmo, crescendo no sentido moral e espiritual".

O tema é um pouco polêmico, pois cada um de nós tem seu bocado de for-ça inspiradora. Mas vamos lembrar do que disse Jesus: "Meu Pai trabalha até hoje, e eu trabalho também"(João, Cap. 5, Versículo 17).O importante é não incorrer no deslize de deixar que nossa vida, em qualquer tempo, se transforme em um eterno dia de domingo.

Ao trabalho!

"Todo aquele que trabalha e coopera em nome de Deus, pode esperar sempre o me-lhor. Não é promessa de amizade. É lei". (André Luiz, no livro "Os Mensageiros", Cap. 33 - A caminho da crosta).

FernAndA bArbosA eliAs

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 8

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André Luiz

Notas Espirituais - Obras de André Luiz

SabiaVocê ? Potências da Alma

"Os antagonismos domésticos, os temperamentos aparentemente irreconciliáveis entre pais e filhos, esposos e esposas, parentes e irmãos, resultam dos choques sucessivos da sub-consciência conduzidos a recapitulações retificadoras do pretérito distante. Congregados, de novo, na luta expiatória ou reparadora, as personagens dos dramas, que se foram, passam a sentir e ver, na tela mental, den-tro de si mesmas, situações complicadas e escabrosas de outra época".(Obreiros da Vida Eterna / Barcelos /Capítulo 2)

"Sem a esperança arrojada e sem es-pírito de serviço, dificilmente saldarás o débito pesado que te prende a alma a esferas grosseiras e inferiores. A fim de conquistares semelhantes valores, consi-dera a Eternidade e o infinito amor de Deus. Não te encarceres em ponderações de natureza humana, vendo sacrifícios onde apenas palpitam sublimes oportu-nidades de ventura e redenção".(Obreiros da Vida Eterna – Ernestina – Cap. 7)

prátiCA espíritA

Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princí-pio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.O Espiritismo não tem sacerdo-tes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procis-sões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, in-censo, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmi-des, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os inte-ressados em conhecê-lo a subme-terem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espí-rita e dentro da moral cristã.O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confrater-nização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua et-nia, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”.Fonte: Folheto "Conheça o Espiri-tismo", FEB.

O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá

e aquele que recebe. É pelo amor, sol das almas, que Deus mais eficazmente atua no mundo. Por ele atrai para si todos os po-bres seres retardados nos antros da paixão, os Espíritos cativos na matéria; eleva-os e arrasta-os na espiral da ascensão infinita para os esplendores da luz e da liberdade.

O amor conjugal, o amor materno, o amor filial ou fraterno, o amor da pátria, da raça, da Humanidade são refrações, raios refratados do amor divino, que abrange, penetra todos os seres, e, difundindo-se ne-les, faz rebentar e desabrochar mil formas variadas, mil esplêndidas florescências de amor.

Até às profundidades do abismo de vida, infiltram-se as radiações do amor divino e vão acender nos seres rudi-mentares, pela afeição à companheira e aos filhos, as primeiras claridades que, nesse meio de egoísmo feroz, serão como a aurora indecisa e a promessa de uma vida mais elevada. (...)

O amor é mais forte do que o ódio, mais poderoso do que a morte. (...)

O AmorJesus passou pouco tempo na Terra; foram bastantes três anos de evangeli-zação para que o seu domínio se esten-desse a todas as nações. Não foi pela Ciência nem pela arte oratória que ele seduziu e cativou as multidões; foi pelo amor! (...)

Todo o poder da alma resume-se em três palavras:— Querer, Saber, Amar!

Querer, isto é, fazer convergir toda a atividade, toda a energia, para o alvo que se tem de atingir, desenvolver a vontade e aprender a dirigi-la.

Saber, porque sem o estudo profun-do, sem o conhecimento das coisas e das leis, o pensamento e a vontade po-dem transviar-se no meio das forças que procuram conquistar e dos elementos a quem aspiram governar.

Acima, porém, de tudo, é preciso amar, porque, sem o amor, a vontade e a ciência seriam incompletas e muitas vezes estéreis.Fonte: O Problema do Ser e do Destino, Léon Denis, 3ª parte, capítulo XXV, Editora FEB.

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 9

Artigo

Cine CEIC diA 16 / 09 / 2010

( domingo )

Campanha CEIC

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O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece desde já a sua colaboração.Conta para depósito:

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

Reencarnar, pra quê?

A ssim como as pessoas têm mui-to medo de morrer, porque não sabem o que irão encontrar na

outra dimensão, os espíritos que estão vi-vendo no astral têm medo de reencarnar.

Esquecer o passado e mergulhar no mar escalpelado do mundo, enfrentar seus próprios limites e os desafios de seu crescimento é assustador. Controlar as emoções, ordenar a mente, experimentar as próprias ideias e enfrentar os resultados requerem coragem, persistência. Ficar en-tregue ao próprio discernimento, tomar decisões, ser responsável pelo próprio des-tino atemoriza.

Para o espírito, reencarnar é como vestir um escafandro e mergulhar nas profunde-zas do oceano. O corpo de carne tem um metabolismo lento, muito diferente da vida astral, onde tudo é mais dinâmico e rápido. Lá, a força do pensamento mate-rializa rapidamente os objetivos, de acordo com a capacidade de cada um, criando e movimentando os elementos.

Aqui, na Terra, nossos projetos levam muito mais tempo para se tornar realida-de. Para construirmos um edifício levamos muitos meses, enquanto lá eles o fazem em algumas horas.

— Como?! Há prédios no astral? — alguns vão perguntar.

Há prédios, ruas, cidades, tudo. O que chamamos de astral são os mundos das outras dimensões do universo.

Cada um deles gravita em determinada faixa de ondas, possui um magnetismo próprio e, para os que vivem lá, tudo é tão sólido quanto para nós é nosso mundo.

Não os podemos ver porque nossos olhos enxergam apenas em limitada fai-xa de percepção, o que não os impede de continuar existindo. A limitação é nossa. Os micróbios existem, mas só os podemos ver se tivermos um microscópio.

— Se eles têm medo, por que reen-carnam?

Para reeducar o emocional. No as-tral as emoções são muito mais fortes e profundas. A tristeza, o remorso, o arrependimento, a frustração, a mágoa tornam-se insuportáveis e chega um momento em que, cansado de suportá-las, o espírito aceita nascer na Terra. Para ele, o esquecimento será uma bên-ção. O magnetismo lento permitirá que ele medite mais, experimente, reflita, conheça-se melhor e amadureça.

Reencarnar na Terra é começar de novo. Todas as lembranças do passado são guardadas no inconsciente tempora-riamente e, embora possam influenciar

intuitivamente o espírito reencarnado, ele estará em sintonia com o cérebro do novo corpo, que como um filme virgem vai registrar as novas experiências. Não é genial?

A vida, mágica e divina, vai tecer os acontecimentos, juntar pessoas, de acor-do com as necessidades daquele espírito, e criar estímulos a que ele se torne mais consciente, liberte-se dos antigos padrões de crença que o levaram ao sofrimento. Se ele aproveitar, voltará ao astral mais lúcido e feliz.

A vida é um eterno agora, e nós conti-nuaremos sendo o que fizermos de nós, seja onde for que passemos a viver. En-frentar nossas dificuldades desde já, fazer nosso melhor, é construir nossa paz.

zíbiA gAspAretto

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 10

Cursos no C.E.I.C.

Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00A Família na visão Espírita.Obras de André Luiz (Nosso Lar / Ação e Reação).Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível / Recordações da Mediunidade).A vida de Yvonne A.Pereira COMP - Curso de Orientação Mediú-nica e Passes.COFTC - Curso de Orientação, Forma-ção e Treinamento para a Cura.

Dia: Quarta-feira / 17:30 às 19:00Esperanto.Grupo de Estudos Antônio de Aquino.Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.

Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10Estudos para o trabalho de Atendimento Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) Livro: Técnica de Passes).Aprofundamento das Obras Básicas (4ª e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos.

Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: O Pro-blema do Ser e do Destino).Revista Espírita.

Dia : Sábado / 16:00 às 17:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.Atualização para médiuns da Casa (4° sábado do mês)O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês)

Dia : 05 / 08 / 2012- 16 horasCulto no Lar de Sônia Dorothea Migueis

Atividades DoutrináriasAprendendo com Dr.Hermann

Vida - Dádiva de Deus

Suicídio – Solução Ineficaz

(ContinuA- pág.12)

É fatal o instante da morte?

Com exceção do suicídio, todos os casos de desencarnação são determina-dos previamente pelas forças espirituais que orientam a atividade do homem sobre a Terra.

Esclarecendo-vos quanto a essa exceção, devemos considerar que, se o homem é escravo das condições externas da sua vida no orbe, é livre no mundo íntimo, razão por que, trazendo no seu mapa de provas a tentação de desertar da vida expiatória e retificadora, contrai um débito penoso aquele que se arruína, desmantelando as próprias energias.

A educação e a iluminação do íntimo constituem o amor ao santuário de Deus em nossa alma. Quem as realiza em si, na profundeza da liberdade interior, pode modificar o determinismo das condições materiais de sua existência, alcançando-a para a luz e para o bem. Os que eliminam, contudo, as suas energias próprias, aten-tam contra a luz divina que palpita em si mesmos. Daí o complexo de suas dívidas dolorosas.

E existem ainda os suicídios lentos e gra-dativos, provocados pela ambição ou pela inércia, pelo abuso ou pela inconsideração, tão perigoso para a vida da alma, quanto os que se observam, de modo espetacular, entre as lutas do mundo.

Essa a razão pela qual tantas vezes se batem os instrutores dos encarnados, pela necessidade permanente de oração e de vigilância, a fim de que os seus amigos não fracassem nas tentações.

"A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo V, Item 14)

Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?

A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo fí-sico, vida essa agravada por tormentos pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.

Suicidas há que continuam experimen-tando os padecimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente. Anos a fio, sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias, a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso das rodas pesadas sob as quais se atiraram na ânsia de desertar da vida, a passagem das águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de suas tarefas no mundo e, comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido.

De todos os desvios da vida humana, o suicido é, talvez o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de nega-ção absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia.Fonte: O Consolador /Questões 146 e 154.Espírito:Emmanuel.Psicografia: Francisco Cândido Xavier.Editora FEB

perguntA: Deus pune?respostA :"Deus não pune ninguém, mas tem leis estabelecidas que, uma vez

descumpridas ou atingidas por qualquer ato de nossa parte, provocam um retorno que significa recuperação daquele que fez o mal".

perguntA: O que potencializa o nosso sofrimento?respostA: "A falta de entendimento do mecanismo da dor, do mecanismo da Lei de

Causa e Efeito e muitas vezes a falta de fé em Deus".

Fonte: Mensagem psicofonada pelo médium Altivo Caríssimi Pamphiro, em 30/05/1994, no CELD.

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 11

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Instruções de Além-Túmulo

Orientação SeguraSe você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas : O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Em seguida, leia os Livros Clássicos da Literatura Espírita. Sugestão do mês:o espiritismo à luz dos FAtos

Carlos ImbassahyeditorA Feb

Palavra de AmigoVoltando ao nosso círculo de ação,

felicitou-nos com a presente mensagem que bem lhe caracteriza o elevado grau de entendimento evangélico.

"Sou daqueles que precisaram morrer para enxergar com mais segurança.

A experiência terrestre é comparável à espessa cortina de sombra, restringindo-nos a visão.

E, em mim, o dever do médico eclipsava a liberdade do homem, limitando obser-vações e digressões.

Contudo, vivi no meu círculo de tra-balho com bastante discernimento para identificar os profundos antagonismos de nossa época.

Insulado nas reflexões dos derradeiros dias no corpo, anotava as vicissitudes e conflitos do espírito humano, entre avançadas con-quistas científico-sociais e os impositivos da própria recuperação.

Empavesado na hiperestrutura da inte-ligência, nosso século sofre aflitiva sede de valores morais para não descer a extremos desequilíbrios, e a existência do homem de hoje assemelha-se a luxuoso transatlântico, navegando sem bússola.

Por toda parte, a fome de lucros ilusó-rios, a indústria do prazer, a desgovernada ambição, o apetite insaciável de emoções inferiores e a fuga da responsabilidade exibem tristes espetáculos de perturbação, obrigando-nos a reconhecer a necessidade de fé renovadora para o cérebro das elites e para o coração das massas sem rumo.

Daqui, portanto, é fácil para nós confirmar agora que o mundo moderno está doente.

E o clínico menos atilado perceberá sem es-forço que o diagnóstico deve ser interpretado

como sendo carência de Deus no pensamen-to da Humanidade, estabelecendo crises de caráter e confiança.

Apagando o personalismo que eu trou-xe da Terra, descobri, estudando em vossa companhia, que somente o Cristo é o mé-dico adequado à cura do grande enfermo e que só o Espiritismo, revivendo-lhe as lições divinas, é-lhe a medicação providencial.

Segundo vedes, sou apenas modesto apren-diz da grande transformação. Entretanto, quanto mais se me consolidam as energias, mais vivo é o meu deslumbramento, diante da verdade.

A luz que o Senhor vos deu e que destes a mim alterou-me visceralmente a feição pessoal.

Sou, presentemente, um médico tentando curar a si mesmo.

Minhas aquisições culturais estão reduzi-das a chama bruxuleante que me compete reavivar.

Meus préstimos, por agora, são nulos.Mas, revive-se-me a esperança e, abraçan-

do-vos, reconhecido, entrego-me ao trabalho do recomeço...

Glória ao Senhor que nos ilumina o cami-nho espiritual!

É assim, reanimado e fortalecido, que aceito, agora, o serviço e a solidariedade sob novo prisma, rogando a Jesus nos aben-çoe e caminhando convosco na antevisão do glorioso futuro."

queiroz

Fonte: Instruções Psicofônicas, Lição 28.Psicografia: Francisco Cândido Xavier.Editora FEB.

N a fase terminal da nossa reunião, na noite de 16 de setembro de 1954, os recursos psicofônicos

do médium foram ocupados pelo nosso amigo Queiroz, que foi abnegado médico em Belo Horizonte e cuja personalidade não podemos identificar, de todo, por motivos justos.

Conhecemo-lo pessoalmente.Homem probo e digno, fizera da Me-

dicina verdadeiro sacerdócio. Dedicava-se aos clientes e partilhava-lhes as dificuldades e sofrimentos, qual se lhe fossem irmãos na ordem familiar.

Apenas 28 dias depois de desencarnado, com o amparo de Amigos Espirituais viera pela primeira vez ao nosso Grupo. Parecia despertar de longo sono e sentia-se ainda no corpo de carne.

Reconhecia-se consciencialmente, mas julgava-se ainda em estado comatoso e, por isso, orava com encantadora fé e em voz alta pelos enfermos que lhe recebiam cuidados, confiando-os a Deus.

Passando a conversar conosco e assis-tido magneticamente pelos Benfeitores Espirituais de nosso templo, despertou para a verdade em comovente transporte de alegria.

Lembramo-nos, perfeitamente, de ouvi-lo dizer, tão logo se observou redivivo:

"Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?"

Passou, de imediato, a ver junto de si anti-gos clientes desencarnados que lhe vinham demonstrar gratidão e, com inesquecíveis expressões de amor a Jesus, despediu-se, contente, deixando-nos agradecidos e emocionados.

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 12

Artigo

Reflexão

Se você recebe o passe, mentalizando que está envolvido nessas energias; que elas lhe penetram o corpo e o equilíbrio, que libertam seu espírito de forças negativas ou doentias, estará facilitando o tratamento, pois a confiança e a receptividade facilitam a circulação dessas energias no corpo e na mente do enfermo.

Estudos de Parapsicologia já demons-traram, em laboratórios, que as energias mentais podem agir sobre os objetos físi-cos. Há pessoas que são capazes de mover objetos com a força do pensamento.

A existência das energias mentais é as-sim, uma realidade. Daí a importância do seu pensamento positivo, auxiliando a ação das energias dos mundos físico e espiritual que são projetadas sobre você pelos Espíritos, através dos passistas.

Assim, dentro do possível, afaste de você pensamentos de desânimo, triste-za, ódio, ressentimento, revolta, ciúme e inveja, para que o passe surta melhores efeitos.

Procure sentir coragem, alegria, amor pela natureza e pelas pessoas, confiança, serenidade e o efeito do passe será maior.

Utilize as Forças EspirituaisO passe é uma transmissão de energias

espirituais.O passe não é um ritual mágico que

lhe trará acertos na vida e sorte nos ne-gócios, se você o receber regularmente. Nem deve ser encarado como forma de evitar todos os sofrimentos, desempre-go, problemas familiares e brigas, de maneira mágica.

O passe tem uma função de terapia, um tratamento, que deverá auxiliar seu reequilíbrio físico e espiritual.

Assim, como um médico receita aplicação de soro com remédios ou transfusão de sangue, a transmissão do passe no Centro Espírita, constitui-se em elemento para curar ou auxiliar na cura de enfermidades físicas, mentais e perturbações espirituais, sem que dispense a assistência médica, quando necessária.

As energias que o passista transmite ao doente provêm dele mesmo, da Natureza e do Mundo Espiritual.

Os Espíritos conhecem melhor essas for-ças ou energias e as aplicam coordenando as vibrações e energias do Mundo Espiri-tual às vibrações do médium passista.

Sabendo que, no passe, o passista lhe transmite suas energias associadas às do Mundo Espiritual é fácil entender que quem lhe dá o passe desgasta energias. Por isso, só tome passes quando haja real necessidade.

Não é justo para com os passistas gastar-lhes as energias sem real precisão.

O passe ajuda, ampara e auxilia.É um primeiro passo para a educação

espiritual.É a educação espiritual que irá preparar

você para conquistar a verdadeira compre-ensão da vida e a felicidade possível.

Nessa educação espiritual, duas obras são fundamentais: "o liVro dos espíritos" e "o eVAngelHo segundo o espiritismo", ambas de Allan Kardec.

Estude para saber.Saiba para amar.Ame para agir.Aja para ser feliz!

Aylton pAiVA

Fonte: Reformador – Agosto 1992

Todo relacionamento exige recipro-cidade para ser exitoso, a fim de

ensejar bem-estar, intercâmbio de vi-brações harmônicas, alegria de viver.

Em qualquer relacionamento em que te encontres, cuida de ser leal e honesto, não te utilizando de recursos desprezí-veis, mesmo que objetivem resultados que supões serem construtivos. O erro, a intenção malévola não podem con-tribuir de maneira saudável, porque as suas são estruturas deficientes e enfer-miças. O mal jamais operará em favor do bem, porque a sua é uma contribui-ção destrutiva.

Somente a verdade, mesmo que amar-ga e muitas vezes afligente, preserva saudáveis os relacionamentos.

RelacionamentosÀ medida que se estreitam os laços

de amizade, podem surgir outras ex-pressões de afetividade, tornando o relacionamento mais complexo e mais profundo, muitas vezes culminando na identificação de propósitos e ideias, que se consolida em matrimônio, abrindo espaço para a constituição da família.

É certo que, nem sempre, no lar, en-contram-se espíritos afins, que sejam capazes de trabalhar em comunhão de pensamentos e de ideal... Entretanto, é na família que se consolidam os sen-timentos e se ampliam os tesouros da verdadeira afeição.

Considerando a necessidade dos relacionamentos saudáveis, Jesus, o Psicoterapeuta por Excelência, propôs

o amor entre as criaturas humanas em todas e quaisquer circunstâncias, por-quanto o amor é essencial para a cons-trução da sociedade terrestre.

Ama, portanto, e relaciona-te com tudo e com todos, sem receio, oferecendo o que possuas de melhor, dessa maneira fruindo de paz e nunca te sentindo a sós...JoAnnA de Ângelis

Fonte: Jesus e Vida.Psicografia: Divaldo P. Franco.

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 13

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A bro o livro "Amigo", do Es-pírito Emmanuel, pelo lápis do médium Chico Xavier, e

encontro, na lição 3, de título Auxílios Antecipados esta frase:

Não condenes pessoa alguma.À primeira vista, poderíamos supor que

o mentor espiritual estaria induzindo-nos a aceitar todos os delitos, todos os crimes, todas as infrações às leis, quer humanas ou divinas, ao dizer pura e simplesmente: Não condenes pessoa alguma.

Mas o exame mais profundo desta re-comendação de Emmanuel mostra-nos que ela não contém nenhuma sugestão de pacto com o erro, com a impunidade, com a desfaçatez, não! O guia espiritual de Chico Xavier, e de resto, um amigo que orienta a todos quantos leiamos suas mensagens sempre oportunas e atuais, não recomenda acobertemos aquilo que é errado, que é injusto, que é an-tissocial, não! Ele apenas teve o cuidado de separar a pessoa que errou – do erro que ela cometeu! Via de regra, em nossa miopia espiritual, centramos e concen-tramos nossa atenção somente em cima da pessoa. Esta, dentro do nosso severo julgamento, deve ser condenada a tan-tos anos de cadeia. Outros chegam a defender abertamente a pena de morte para garantia da paz e de sossego da so-ciedade. E esquecemos o fato, o delito, a infração em si mesma.

Ora, quem errou já se condenou a si mesmo a recuperar, um dia, o que fez de errado. Mais hoje, mais amanhã, terá de ressarcir o que fez de irregular diante da Lei Divina, para a qual não há quem pos-sa ficar impune por ter dinheiro, poder, fama ou astúcia.

O prestígio político ou social, militar ou econômico, de nada vale na grave hora do inevitável acerto de contas, que poderá dar-se nesta ou em outras vidas. É como se o infrator, ele próprio, lançasse no solo fértil de seu destino uma semente. E esta semente, sem dúvida alguma, um dia irá germinar e dará frutos amargos da neces-sária reparação do erro anterior.

JulgamentosMais importante do que condenar

quem a si mesmo já se condenou está a tarefa talvez muitíssimo mais difícil – de explicar ao delinquente o prejuízo que ele a si está acarretando agindo da-quela maneira desastrosa, ainda que, no momento, se sinta feliz. Mais válido é o abrir-lhe os olhos para a sua tremenda insensatez.

De maneira geral, a Justiça Humana, refletindo as imperfeições dos homens, apenas separa o malfeitor da sociedade e não o reeduca, não o recupera me-diante um ensino moralizante (e eu não disse moralista!). Não procura através do ensino realmente cristão dos bons exemplos reintegrá-lo na sociedade. Nem a sociedade nele confia. Ao sair do presídio, fica como que marginali-zado porque recebeu um rótulo de que não pode descartar-se, alegando os mais "piedosos": Cesteiro que faz um cesto faz um cento... Logo...

A justiça humana, como dizia, apenas o trancafia num xadrez, quando não o coloca num paredão e o criva de balas; ou suspende num patíbulo; ou o conde-na a morrer numa cadeira elétrica, sem falar dos extermínios, das chacinas na periferia das grandes cidades dos países pobres.

Torno a lembrar, como já fiz em diver-sas outras oportunidades, a frase lapidar de Coelho Neto:

"O carrasco elimina o criminoso, mas a miséria mantém o crime."

Que se pode esperar de um futuro quan-do não se educa a criança, não se orienta o jovem, não se cuida do adolescente?

Graças ao Esperanto, língua auxiliar internacional, criada por Zamenhof no ano de 1887, na Polônia, e já usada por milhões de pessoas hoje em dia em todos os continentes, li o livro "Judeus sem Dinheiro", cujo autor relata as pe-ripécias que experimentou em Nova Iorque, um pouco antes da II Grande Guerra de 39 a 45. Era descendente de europeus pobres, de origem judaica, emigrantes do Leste Europeu. Trechos li que me arrancaram lágrimas dos olhos!

Pois bem, em fins de 1989 li alguns tópicos do livro "A Violência no Brasil", lançado em 85, pela Editora Moderna, de Cecília Pires, de onde extraio alguns tópicos para nossa meditação, depois de lida a frase de Coelho Neto:

"O país está formando gerações inteiras condenadas à marginalidade e ao cri-me”. São milhares de crianças atiradas ao abandono, à desnutrição, à ignorân-cia e ao desespero. Para quem percorre as ruas centrais de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o pesadelo das crianças esqueléticas do Nordeste já é um fenômeno nacional".

E Cecília Pires cita um exemplo do-loroso:

"Na Zona Sul da capital de São Paulo crianças que vivem numa favela próxima atacam as donas-de-casa ao saírem do mer-cado, roubando-lhes as sacolas de compras. Outras vezes, com canivetes, assaltam os meninos das escolas circunjacentes".

Pelo visto, o problema da violência e da criminalidade é muito mais educacio-nal do que policial. Aliás, o problema da miséria física condicionando a eclosão da miséria moral é coisa que assola o mun-do inteiro em razão do nosso egoísmo, não vendo no outro um ser irmão, que merece estima e respeito. Assim, não se educa a infância. Depois, condena-se o delinquente.

ContinuA nA pág.14

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 14

Artigo

Artigo

Respeito à Liberdade

U m dia alguém nos perguntou o que é proibido pelo Espiritismo. Pergunta que, aliás, nos tem

sido feita repetidas vezes. Nossa resposta é sempre a mesma: nada é proibido pelo Espiritismo. O que ocorre é que a nossa compreensão acerca da importância do livre-arbítrio se desenvolve, em função do nosso aprimoramento moral e, em consequência, cresce também a nossa noção de responsabilidade.

Jesus só transmitia ensinamentos. Em momento algum forçou a aceitação do que ensinava. Jamais ameaçou ou cons-trangeu quem quer que fosse. Deixava que as pessoas decidissem se seguiriam ou não o caminho que lhes descortinava.

E era Jesus! Poderia Ele, por exemplo, antepor-se a Pilatos e Antipas. Mas dei-xou que ambos usassem o direito que tinham de decidir até mesmo sobre sua

vida. Entendeu a posição de cada um. Como entendia, naturalmente, a po-sição de Saulo de Tarso, as dúvidas de Tomé, o comportamento de Judas. Dei-xou que o discernimento de cada um fosse o melhor Juiz dos próprios atos.

Quando alguém, encarnado ou não, quer impor sua opinião, tenhamos cer-teza de que estamos diante de um ser ainda imperfeito que não sabe respeitar a liberdade do próximo. Esquece-se de que devemos aos outros tudo quanto desejaríamos para nós próprios.

Uma árvore é conhecida pelos frutos, já esclarecia Jesus. Ensinamento que podemos aplicar também quando nos aproximamos de um médium. Não nos preocupemos, por exemplo, em saber a identidade do Espírito, quem foi ele, o que faz agora na Espiritualidade, etc. O que deve importar é o conteúdo da

mensagem. Se for uma afirmação sá-bia não tenhamos dúvida em afirmar: "Quem assim se expressa é um sábio".

Se conhecemos perfeitamente uma pessoa, percebemos até certas expres-sões que lhe são próprias.

Quando estamos numa reunião social, notamos que se formam grupos: uns, folgazões, satisfazem-se em contar e ouvir anedotas; outros se agrupam para conversar sobre suas famílias; há outros que apreciam falar de música e poesia.

Com os Espíritos ocorre fato seme-lhante. Tudo é problema de afinidade.s. xAVier Referência: O Livro dos MédiunsTranscrição: Boletim Semanal SEIFonte: Revista Allan Kardec – Ano I – nº 2

JulgamentosNa França, por exemplo, 280 milhões

de caixas de alimentos, ricos em proteínas, destinados a cães e gatos, alimentariam pelo menos 12 milhões de crianças sub-nutridas. Aliás, a indústria de comida no mundo é 25% maior que a de alimentos para crianças.

Convenhamos que devemos amar os bichos, dando-lhes carinho, alimentos, remédios. Mas... conquanto que não nos esqueçamos dos menores abandonados, das crianças desvalidas, dos jovens deso-rientados. Mais doloroso ainda é saber que muito dinheiro é empregado na cor-rida armamentista quando poderia ser voltado para o bem-estar social de muitas comunidades. Segundo dados da Organi-zação Mundial de Saúde (OMS), morrem por ano cerca de 12 milhões de crianças.

Apenas os investimentos de duas se-manas da indústria bélica em nível internacional, dariam para alimentar,

educar e dar casa com água e luz para cada uma dessas crianças pelo menos por um ano. E isto não acontece porque o egoísmo só nos leva a pensar em levar vantagem em tudo, mesmo que seja em cima da miséria alheia!

Voltemos, no entanto, para a questão da reeducação do delinquente, como há anos faz pacientemente o Espiritismo quando adentra os cárceres.

Quando uma criatura se conscientiza de que, cometendo este ou aquele erro contra quem quer que seja (e este recado serve também para o fazedor de guer-ra ou insensível responsável por uma empresa), fundamentalmente contra ela mesma. Sua recuperação, ao longo das vidas sucessivas, pelo processo ex-piatório da reencarnação, esta criatura dificilmente voltará a reincidir no erro por saber que seria prejuízo e insensatez fazê-lo.

Ademais, antes de condenar quem errou, procuremos analisar as causas determinantes, os fatores coadjuvantes deste erro.

Teria aquele indivíduo recebido edu-cação moral antes de marginalizar-se?

Teria a sociedade, como um grande todo, contribuído para que aquela cria-tura recebesse esclarecimentos como estes que acabo de colocar neste arti-guete?

Condenar é fácil... Facílimo...Difícil é educar para que não se erre!Daí a frase emmanuelina: Não conde-

nes pessoa alguma.

Celso mArtins

Fonte: Reformador – Maio 1993

(ContinuAção-pág.13)

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Personalidade Espírita

T HerezA poletti de brito nas-ceu na cidade de Pirassununga, no Estado de São Paulo, no dia 7

de junho de 1900.Sendo tHerezA poletti católica fer-

vorosa, veio a consorciar-se, em abril de 1919, com o Sr. Antônio de Souza Brito, militante espírita que frequentava o Cen-tro Espírita João Batista, na cidade de Araras, dirigido à época pelo Dr. Roberto Mercatelli.

Foi mãe de 11 filhos. Aos 39 anos ficou viúva, iniciando-se um período de ingen-tes sacrifícios para criar os filhos e bem conduzir a grande família, agora formada por oito filhos, pois três deles já haviam desencarnado, um vitimado pela sífilis e dois, que eram gêmeos, pelo pênfigo fo-liáceo, também conhecido como fogo selvagem.

O sofrimento teve o poder de burilar sempre mais essa valorosa mulher, fadada aos grandes testemunhos, pois, mais tarde, sofreria novamente com a desen-carnação de outros três filhos: Ofélia, Jesuíno e Alcides.

Nos momentos de grandes dores, tHerezA costumava bendizer o nome de Jesus, com venerável respeito, crendo-se favorecida pela Misericórdia Divina, que lhe concedia as oportunidades dos teste-munhos como provações necessárias para o resgate de suas faltas pretéritas.

A sua conduta foi sempre um exemplo de vida cristã junto à família, perante os amigos e até mesmo diante de des-

Thereza de Brito: Espiritismo de Bezerraconhecidos que batiam à sua porta em busca de socorro, sendo muitos deles recolhidos ao aconchego do seu próprio lar, onde eram repartidas as migalhas para o sustento diário.

O Espiritismo alcançara a sua vida e aceito com carinho e atilamento, ilumina-va mais e mais a via de lutas de tHerezA. Aos poucos ia se aclimatando aos seus conteúdos, verificando o quanto de ver-dades e de consolações sobejam nos seus ensinamentos.

No começo da sua vida espírita, um episódio muito bonito e importante marcou fortemente a sua crença.

Desde os seus tempos de católica, ouvia o esposo comentar, com entusiasmo e re-verência, a respeito da equipe espiritual do Dr. Bezerra de Menezes e do seu atendi-mento aos doentes necessitados de ajuda. Sendo ela portadora de um tumor na coxa, do tamanho aproximado de um ovo de galinha, ocorreu-lhe a ideia de apelar para o doce Médico dos Pobres, já que as dificuldades financeiras e os re-cursos limitados da medicina local não lhe permitiam maiores esperanças.

O tempo seguiu seu curso...Durante o período de resguardo, em

virtude do nascimento de um de seus filhos, numa noite de sono mais pro-fundo, a cirurgia foi realizada, de fato, sendo extraído o tumor e ficando à mostra a concavidade de onde ele saíra. A rogativa dirigida ao Dr. Be-zerra de Menezes e o seu atendimento

reforçariam, definitivamente, a sua fé e o seu engajamento no trabalho espírita que nunca mais cessou em toda sua exis-tência.

Não obstante a vida de tHerezA de Brito estivesse marcada sempre pela dor, proveniente de imperiosas provações, ela ainda encontrava tempo e disposição para outras realizações nobres fora do lar.

Juntamente com um grupo de espíritas pioneiros, tendo à frente o Dr. Roberto Mercatelli e sua esposa, D. Geni Villas Boas Mercatelli, Dr. Lauro Michielin, Sr. Sebastião Krespischi e outros, tHerezA de brito colaborou na criação do Sa-natório Espírita Antônio Luiz Saião, de Araras, que lançou sua pedra fun-damental em 31 de outubro de 1950 e recebeu o seu primeiro paciente em 21 de setembro de 1956 e que até hoje funciona, ampliado e dotado das mais avançadas técnicas para o tratamento psiquiátrico à luz da Doutrina Espírita.

Como reconhecimento ao trabalho das primeiras horas de tHerezA, a atual Diretoria do Sanatório, tendo à frente o confrade Arceu Scanavini, inaugu-rou uma ala feminina com o seu nome, numa justa e fraterna homenagem ao es-forço e à atuação de alguém que soube superar lutas na pregação do amor atra-vés de uma vida inteira de dedicação e de fidelidade a Jesus.

Após 76 anos de uma frutuosa exis-tência, desencarna tHerezA de brito, em Araras, no dia 2 de julho de 1976, levando consigo a palma de toda uma vida modesta e dignificada pelos exem-plos superiores oferecidos nas ações de cada dia.

Do Mundo dos Espíritos tHerezA inicia um novo trabalho, que é o de escrever aos corações humanos, valen-do-se das ricas experiências guardadas como troféus de amor e de luz, após as refregas superadas na Terra.Araras – SP, março de 1991.ismAel biAggio

Fonte: Vereda Familiar, Thereza de Brito pelo mé-dium J. Raul Teixeira, Capítulo Síntese Biográfica.

"Se desejas, pois, servir com o Senhor Jesus, pede a Ele te liberte do mal, mas que não te afaste dos lugares de luta, a fim de que aprendas, em companhia d'Ele, a cooperar na execução da Vontade Celeste, quando, como e onde for necessário." (Lição 57)"Reformemo-nos, à claridade do Infinito Bem, a fim de que sejamos nova massa espiritual nas mãos de Nosso Senhor Jesus."(Lição 64)

Seleção de textos :Mário Sérgio de S. Esteves

Fonte: Vinha de Luz.Espírito : Emmanuel.Psicografia : Francisco Cândido Xavier.

Gotas de Luz

Clareando / Ano IX / Edição 107 / Agosto . 2012 - Pág . 16

“ Dedica uma das sete noites

da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a

fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.”

Joanna de Ângelis

Fonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

Curso :

A Família na Visão Espírita

Dia- todas as terças-feiras.Hora- 19:30.Local- Centro Espírita Irmão Clarêncio.estudo Aberto A todos os interessAdos.

Temas para Agosto:

Dia 07- Educação sexual: padrões de comportamento sexual, heteros-sexualidade, bissexualidade, causas e consequências físicas e espirituais.

Dia 14 - Educação sexual: prostituição, viciação das energias sexuais, sexo livre.

Dia 21- Educação sexual: assédio, es-tupro e abusos sexuais,aspectos físicos, jurídicos e emocionais.

Dia 28 - Educação sexual: vida amoro-sa dos filhos, aprendendo a lidar com a sexualidade dos filhos, masturbação e erotização, causas e consequências.

A Família na Visão Espírita

Preparo para a Vida

Curso de Atualização para todos os Médiuns

Agosto : dia 25 / SábadoHorário : 16 horasloCAl : Centro Espírita Irmão Clarêncio

Presença Indispensável“O que torna um estudo sério é a

continuidade que se lhe dá”(Allan Kardec)

Atenção!

A luta pela vida começa cedo. Mal a criança principia a andar e a falar e já se lhe dá um encaminhamento,

que pode ir desde o maternal até os estudos mais altamente graduados, na escala dos co-nhecimentos superiores.

Constitui mesmo um espetáculo à parte, embora diariamente repetido, durante o ano letivo, a ida dos colegiais às escolas. Dá gosto vê-los tomando de assalto, por assim dizer, a condução ou postados nas depen-dências dos educandários, quais bandos de aves que pousassem em revoada em um só local. Palradores e bulhentos, sorridentes e brincalhões, lá se vão eles, os estudantes, de portes e tipos diferentes, sobraçando pastas e porta cadernos, mochilas e merendeiras. Voltam alegres como foram, movimentando o centro e os bairros da cidade, nos turnos da manhã, tarde e noite.

É o preparo para a vida. Há pais que deixam de vestir-se bem, de alimentar-se melhor só para terem o prazer de ver seus filhos graduarem-se nos estudos. Raiam, por vezes, pelo sacrifício as epopeias de luz que são descritas pelo heroísmo paternal, levando a extremos de dedicação inimaginável.

Selecionam-se cursos, destacam-se nomes e endereços de colégios e professores, recortam-se anúncios de explicadores especializados, consultam-se fontes autorizadas quanto a programas e horários de ensino, tudo para fa-cilitar a criança e o adolescente nos domínios do aprendizado.

Rios de dinheiro são gastos com a instrução dos filhos.

Amanhã, eles estarão bem situados na vida.Serão autênticos representantes da Cultura.Exercerão as mais variadas funções nos

múltiplos setores das atividades humanas.Falarão línguas.Escreverão com raro brilhantismo.Discursarão com facilidade e felicidade.Conceberão coisas impressionantes.Farão planejamentos maravilhosos.Formularão programas ousados.Terão seus nomes em evidência na imprensa.Ocuparão com frequência os microfones.Ver-se-ão procurados e preferidos pelos lan-

çadores de cartazes, como "homem do dia", "personalidade do ano", "figura do momento".

O público terá conhecimento de suas an-danças, de suas entrevistas, de suas palavras, de seus conceitos, de suas decisões.

São os homens de hoje aquelas crianças e os adolescentes de ontem.

Estudaram.Aprenderam e subiram.Guindaram-se a altas posições.Galgaram postos representativos.Fizeram-se porta-vozes de suas classes e

instituições.Tornaram-se autoridades na ordem de as-

suntos que dominam.Temos, enfim, as grandes capacidades: téc-

nicos, especialistas, doutores e publicistas, cultores das Armas, Ciências, Letras e Artes.

Consistirá, porém, apenas nisso o preparo para a vida? E o objetivo de ser bom? E o ideal de tornar-se melhor? E a obtenção do grande tesouro da Educação?

Onde a formação do caráter, a purificação do íntimo, a dignificação do sentimento, a iluminação do entendimento, o acrisolamento da consciência, o aperfeiçoamento da mente, a sublimação de tudo quanto é do Espírito?

Geralmente os pais não pensam nisso. Bem poucos são os que olham este segundo lado da questão, enquanto quase todos por pouco não ficam obcecados de preocupações pelos resultados da outra parte.

É que eles situam as coisas tão somente no terreno das temporalidades. A seu ver, tudo se reduz a uma questão de dinheiro no bolso, de projeção social, de padrão de vida elevado, de títulos e pergaminhos.

No entanto, assim não é, nunca foi e ja-mais poderá ser. Já devemos ter o necessário amadurecimento para compreender que os destinos do Homem e do Mundo são in-timamente entrelaçados nos meandros da Cultura e da Educação.

Preparemos, pois, nossos filhos não só para viver bem, mas, sobretudo, para bem viver.

Tanto quanto a inteligência, o Coração também precisa de alimentos e elementos para sustentar-se e sustentar outros dentro da Vida.

A Terra só será realmente um planeta feliz quando seus filhos, além de intelectualizados, forem verdadeiramente bons, compreensivos e compassivos.

pAssos lírio

Fonte: Reformador – Março, 1996.

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Aviso Importante

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário juvenil, escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos? Dica do mês :Quando os porquês aparecem.Autora: Alcione KoritzhyEditora Novo Ser (www.novosereditora.com.br)

O Amigo InvisíveltemA: AnJo dA guArdA ou espírito protetor ( JornAl FolHA espíritA)

Dois bichinhos, um caracol e um grilo, conversavam animadamente sobre o tempo. O grilo dizia que não chovia há muito tempo e que a terra estava tão seca com os arbustos tão tristes, por causa da falta de

água.Nisto ouviram um choro tão alto e sem parar.— Quem estará chorando assim? Disse o caracol para o grilo.—Vamos ver o que há.Saíram da toca, onde moravam em sociedade e perfeita harmonia e qual não

foi a surpresa ao avistarem uma menina que chorava sem parar.O caracol logo perguntou:— Hei amiga, qual é o galho?—Buááá......Chorou alto, é o meu irmãozinho, que se afastou de mim e se

perdeu....—Hei... pare com isso... desespero é pior, disse o grilo.—Será que vocês podem me ajudar?—Nós não...mas sei quem pode, disse o caracol.—Vamos fazer uma oração.—E a oração vai trazer meu irmão?—Ora a oração não...mas sua vibração positiva, atrairá amigos do espaço,

que virão em nosso auxilio.—Senhor, disse o caracol e o grilo, permiti que sejamos ouvidos....para

auxiliar esse irmãozinho que se encontra perdido.—E eu endosso! Disse a menina.De repente eis que surge uma luz e o grilo logo viu e sentiu uma grande

emoção.—Olá, irmão...A menina incrédula disse:—Num to vendo nada.—Nem poderia...os olhos humanos não captam as imagens fluídicas e chega

de papo, mentalize o que você quer.Disse o caracol ao grilo:—Observe que ela nem percebeu...que foi auxiliada por nosso amigo

espiritual.Enquanto isso o irmãozinho perdido dizia.—Gozado....tô tendo a intuição de que devo ir por este lado. Sinto que

minha irmã, está por aqui.E estava mesmo. Os dois irmãozinhos saíram de braços dados pela estrada

afora e os dois amigos: o caracol e o grilo ficaram felizes, por praticarem uma boa ação.Fonte:www.techs.com.br/meimei/historias/historia35.htm