boletim informativo do centro espírita irmao...

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Ano X - Edição 115 - Abril / 2013 Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 Fone : (21) 3252-1437 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente. r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ). r Artesanato Dia - toda segunda-feira. Hora - 14:00 Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”. Local - Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso. Dia - todo 1° domingo de cada mês. Hora - das 15:00 às 17:00 r Visita aos enfermos nos hospitais. r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários. r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua . Dia: toda sexta-feira. Confecção - 13 :00 , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio” Distribuição - à noite. Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio (21-3252.1437), para obter orientação. pág.1 3 Artigo: Máquina do Tempo pág.9 Instruções de Além Túmulo: Valiosa Observação pág.7 Artigo: Por que o Espiritismo prega o Evangelho pág.17 Evangelização Infantojuvenil pág.15 Artigo: Somatório das Penas pág.1 1 Semeando o Evangelho de Jesus Mensagem Mediúnica: Irmão Inácio pág.3 pág.5 Variedades sobre Kardec: Mensagem de Kardec pág.6 Vida — Dádiva de Deus: Quase Suicida pág.8 Estudando sobre Mediunidade: Os Espíritos e sua Linguagem Nesta Edição : Editorial BENDITA LUZ Q uando Jesus veio à Terra deixou marcas profundas de sua presença entre os homens. Ensinou-lhes as noções básicas da Lei de Amor, mostrando- lhes Deus como um pai misericordioso, justo e bom. Em Sua caminhada Jesus praticou constantemente a mais pura caridade, mostrando a importância do perdão, da benevolência e da indulgência entre os homens. Os anos foram passando e, em virtude das suas imperfeições e imaturidade mo- ral, os homens não conseguiram pôr em prática tudo o que Jesus ensinou. E, como o progresso é uma Lei de Deus, o homem foi crescendo em suas conquistas; no entanto, grandes dúvidas foram surgindo em sua mente: O que sou? De onde vim? Para onde irei? Por que sofro? E eis que surge, então, o Consolador prometido por Jesus — o Espiritismo — cujas bases doutrinárias foram lançadas em 18 de abril de 1857, com o surgimento de O Livro dos Espíritos, graças ao trabalho e dedicação desse Espírito de escol, Allan Kardec, que cumpriu fielmente a missão que lhe foi confiada: a Codificação da Doutrina Espírita. Portanto, neste mês, quando O Livro dos Espíritos completa 156 anos, elevemos o pensamento a Deus em agradecimento por essa Bendita Luz que se iniciou com este livro. Paz em nossos corações.

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Ano X - Edição 115 - Abril / 2013

Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220Fone : (21) 3252-1437

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente.

r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ).

r ArtesanatoDia - toda segunda-feira.Hora - 14:00Local - C.E.Irmão Clarêncio.

r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”.Local - Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso.Dia - todo 1° domingo de cada mês.Hora - das 15:00 às 17:00

r Visita aos enfermos nos hospitais.

r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários.

r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua .Dia: toda sexta-feira.Confecção - 13 :00 , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio”Distribuição - à noite.Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio (21-3252.1437), para obter orientação.

pág.13

Artigo:Máquina do Tempo

pág.9

Instruções de Além Túmulo:Valiosa Observaçãopág.7

Artigo: Por que o Espiritismoprega o Evangelho

pág.17Evangelização Infantojuvenil

pág.15

Artigo:Somatório das Penas

pág.1 1

Semeando o Evangelhode Jesus

Mensagem Mediúnica:Irmão Ináciopág.3

pág.5Variedades sobre Kardec:Mensagem de Kardec

pág.6Vida — Dádiva de Deus: Quase Suicida

pág.8Estudando sobre Mediunidade:Os Espíritos e sua Linguagem

Nesta Edição :

Editorial

Bendita Luz

Q uando Jesus veio à Terra deixou marcas profundas de sua presença entre os homens. Ensinou-lhes as noções básicas da Lei de Amor, mostrando-lhes Deus como um pai misericordioso, justo e bom. Em Sua caminhada

Jesus praticou constantemente a mais pura caridade, mostrando a importância do perdão, da benevolência e da indulgência entre os homens.

Os anos foram passando e, em virtude das suas imperfeições e imaturidade mo-ral, os homens não conseguiram pôr em prática tudo o que Jesus ensinou. E, como o progresso é uma Lei de Deus, o homem foi crescendo em suas conquistas; no entanto, grandes dúvidas foram surgindo em sua mente: O que sou? De onde vim? Para onde irei? Por que sofro? E eis que surge, então, o Consolador prometido por Jesus — o Espiritismo — cujas bases doutrinárias foram lançadas em 18 de abril de 1857, com o surgimento de O Livro dos Espíritos, graças ao trabalho e dedicação desse Espírito de escol, Allan Kardec, que cumpriu fielmente a missão que lhe foi confiada: a Codificação da Doutrina Espírita.

Portanto, neste mês, quando O Livro dos Espíritos completa 156 anos, elevemos o pensamento a Deus em agradecimento por essa Bendita Luz que se iniciou com este livro.

Paz em nossos corações.

Clareando / Ano X / Edição 115 / Abril . 2013 - Pág . 2

Procure a Secretaria de Cursos para informações

ConviteVenha estudar conosco as obras de

André Luiz

Aprendendo com Dr. Hermann

Notas Espirituais - Obras de André Luiz

Todos aqueles que trazem na alma marcas de dores e sofrimentos, com o desejo maior de se quita-

rem, diante da Lei, com a vida e com os homens, procurem fazer o serviço no bem. Somente esta dedicação contínua poderá apa-gar as manchas que trazemos na alma.

A caridade a se expressar de mil modos.O silêncio a contribuir para o apazi-

guamento da inquietação.A luz contribuindo para limpar as trevas.

A fraternidade diminuindo as an-gústias provocadas pelas dificuldades de convivência.

O amor demonstrando sempre e sem-pre que é o único meio pelo qual seremos capazes de vencer e superar dificuldades, sejam quais forem.

O prato de sopa, a mão que apoia, o estímulo para viver e tantos outros meios pelos quais estimulamos o bem junto a nós e em benefício do próximo, fazem

apagar de nossos espíritos nódoas espiri-tuais, marcas tão feias, tão obscuras, tão difíceis de serem dissipadas.

Fonte: Trecho da mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo C. Pamphiro, em 06/08/1994.

Sa nçõe S e auxí L io S

Depois do entendimento com os inter-nados, o Instrutor Druso aquiesceu em dispensar-nos alguns minutos de

conversação educativa.Explanara brilhantemente sobre o pro-

blema das provas na experiência terrestre. Alertara-nos quanto à necessária renovação mental nos padrões do bem, destacando a necessidade do estudo, para a assimilação do conhecimento superior, e do serviço ao próximo, para a colheita de simpatia, sem os quais todos os caminhos da evolução surgem complicados e difíceis de serem transitados.

Junto dele, enquanto prelecionava, fora colocada singular escultura — uma estátua notável reproduzindo o corpo humano, transparente aos nossos olhos, à qual apenas faltava o sopro espiritual para revelar-se viva.

Patenteavam-se, ali, à nossa visão, todos os órgãos e apetrechos do carro físico, sob

a proteção do sistema nervoso e do sistema sanguíneo.

O coração, à maneira de um grande pássaro no ninho das artérias enrodilhadas na árvore dos pulmões; o fígado, à feição de um con-densador vibrante; o estômago e os intestinos como digestores técnicos e os rins, quais apare-lhos complexos de filtragem, convidavam-nos a profunda admiração; contudo, nosso maior interesse concentrava-se no sistema endo-crínico, no qual as glândulas se salientavam por figurações de luz. A epífise, a hipófise, a tireóide, as paratireóides, o timo, as su-prarrenais, o pâncreas e as bolsas genésicas caracterizavam-se, perfeitas, sobre o fundo vivo dos centros perispirituais, que se com-binavam uns com os outros, em sutilíssimas ramificações nervosas, singularmente ajus-tadas, através dos plexos, emitindo cada centro irradiações próprias, constituindo-se o conjunto num todo harmônico, que nos impelia à contemplação extática.

Percebendo-nos a surpresa, o chefe da casa disse, bondoso:

— Habitualmente convidamos a aten-ção de nossos internados para os veículos de nossas manifestações, mostrando-lhes, quanto possível, a correspondência entre nossos estados espirituais e as formas de que nos servimos. É indispensável compre-endamos que todo mal por nós praticado conscientemente expressa, de algum modo, lesão em nossa consciência e toda lesão dessa espécie determina distúrbio ou mutilação no organismo que nos exterioriza o modo de ser. Em todos os planos do Universo, so-mos espírito e manifestação, pensamento e forma. Eis o motivo por que, no mundo, a Medicina há de considerar o doente como um todo psicossomático, se quiser realmente investir-se da arte de curar.

E, tocando a bela escultura à nossa vista, continuou:

— Da mente clareada pela razão, sede dos princípios superiores que governam a indivi-dualidade, partem as forças que asseguram o equilíbrio orgânico, por intermédio de raios ainda inabordáveis à perquirição humana, raios esses que vitalizam os centros perispi-ríticos, em cujos meandros se localizam as chamadas glândulas endócrinas, que, a seu turno, despendem recursos que nos garan-tem a estabilidade do campo celular. Como é óbvio, nas criaturas encarnadas esses ele-mentos se consubstanciam nos hormônios diversos que atuam sobre todos os órgãos do corpo físico, através do sangue. O ho-mem comum, que já conhece a tiroxina e a adrenalina, energias fabricadas pela tireóide e pelas suprarrenais, com influência decisi-va no trabalho circulatório, nos nervos e nos músculos, não ignora que todas as demais glândulas de secreções internas produzem recursos que decidem sobre saúde e enfer-midade, equilíbrio e desequilíbrio nos indivíduos encarnados. Ora, em substância, como é fácil de ver, todos os estados aciden-tais das formas de que nos utilizamos, no espaço e no tempo, dependem, assim, do co-mando mental que nos é próprio. É por isso que a justiça, sendo instituto fundamental de ordem, na Criação, começa invariavelmente em nós mesmos, em toda e qualquer ocasião que lhe defraudemos os princípios. A evolu-ção para Deus pode ser comparada a uma viagem divina. O bem constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Supe-rior, enquanto que o mal significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.Fonte: Ação e Reação / Espírito - André Luiz / Psico-grafia - Francisco Cândido Xavier.

Clareando / Ano X / Edição 115/ Abril . 2013 - Pág . 3

Mensagem Mediúnica

Encontros Espíritas

LocaL: centro espírita irmão cLarêncio

26° encontro espírita sobre a Vida e obra de Léon denis

tema - o Grande eniGma - a Jornada continua.dia - 07/04/2013Hora - 8:30 às 13:00

Em Maio23° encontro espírita sobre medicina espirituaL

seção - atuaLidades

dia-05/05/2013Hora- 8:30 às 13:00

23° encontro espírita sobre a Vida e obra de eurípedes barsanuLfo

tema - eurípedes barsanuLfo: o comportamento do espírita perante as obras cristãs sociais e espíritas e o compromisso com as Leis diVinas.dia-26/05/2013Hora- 8:30 às 13:00

Em Abril

R elembrando os ensinamentos do querido Mestre, ensinamentos esses que ressoam através dos séculos, através das inúmeras experiências vivenciadas na multiplicidade de oportunidades que todos nós, espíritos imortais, já tivemos e continuaremos a ter, até alcançarmos a condição de espíritos puros.E relembrando, como assim já o foi feito durante os estudos da noite, procuremos ouvir novamente a lição que Jesus

nos deixou há mais de 2.000 anos. Afirmou Ele que, se tivéssemos a fé do tamanho de um grão de mostarda, seríamos capazes de remover montanhas

diante dos nossos passos.As interpretações que vieram a seguir em torno dessa lição têm nos confirmado a possibilidade de, se desenvolvermos

em nós a fé do tamanho de um grão de mostarda, sermos capazes de superar obstáculos, vencer as lutas, passar pelas dificul-dades e dessas experiências todas sairmos mais fortalecidos, porque as enfrentamos e as superamos usando a fé do tamanho de um grão de mostarda — uma luz tão pequenina dentro de cada um de nós, sendo capaz de nos impulsionar, de nos fazer acreditar nas nossas possibilidades, nas nossas forças, de fazer com que utilizemos corretamente a inteligência e o sentimento para, mais a frente, alcançarmos o que tanto desejamos na vida material ou na vida espiritual.

Os que se encontram desanimados, tristes, aflitos, sem esperança em suas almas, relembrem as palavras de Jesus, procurem novamente fazer brilhar dentro de suas almas a pequenina luz da fé do tamanho de um grão de mostarda e todos perceberão como essa luz será capaz de iluminar os seus caminhos pela Terra, como essa luz será capaz de encaminhá-los com mais equilíbrio dentro das experiências terrenas, como essa luz será capaz de fazê-los enxergar melhor, compreender melhor, sendo mais tolerantes, indulgentes e compreensivos para com o próximo.

Apontar defeitos, falar das crises, dos defeitos do ser humano e nada fazermos para nos melhorar? Porque nos melho-rando também iremos, mais a frente, verificar que as paisagens tristes das dores, das angústias e dos sofrimentos irão, pouco a pouco, desaparecendo da crosta deste mundo para, então, observarmos que, com a transformação individual, fomos capazes de nos reerguer talvez de um passado tenebroso, através de uma pequenina luz da fé — da fé em nós mesmos, da fé na possi-bilidade que temos de superar e vencer os obstáculos que se interponham entre nós e a perfeição espiritual.

É o trabalho do espírito imortal: descobrir em si esta pequenina luz que pode fazê-lo caminhar com segurança e equilíbrio pelos caminhos da vida.

Deixamos, pois, todas as palavras aqui proferidas como sendo o convite à meditação, à reflexão e também à renovação da fé, da esperança, do sentimento da caridade em todos os corações aqui reunidos.

Que o Senhor nos ampare, nos sustente, renovando em todos nós as belíssimas luzes, não só da fé, mas da esperança.Graças a Deus.Muita paz.O Irmão inácio

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto, no CEIC, em 30 de janeiro de 2013).

“... com a fé, não há más tendências que não possam ser vencidas.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIX : 12)

Clareando / Ano X / Edição 115 / Abril . 2013 - Pág . 4

Cursos no C.E.I.C.

Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00A Família na visão Espírita.Obras de André Luiz (Nosso Lar / E a vida continua...).Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito).A vida de Yvonne A.Pereira COMP - Curso de Orientação Mediú-nica e Passes.COTTE - Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.

Dia: Quarta-feira / 17:30 às 18:30Esperanto.Grupo de Estudos Antônio de Aquino.Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.Obras Póstumas.

Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10Estudos para o trabalho de Atendimento Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) / Livro: Desobsessão, André Luiz,F.C.Xavier.Aprofundamento das Obras Básicas (4ª e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos.

Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).Revista Espírita.

Dia : Sábado / 15:00 às 16:30Valorização da Vida (Aberto a Todos).

Dia : Sábado / 16:00 às 17:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.Atualização para médiuns da Casa (4° sábado do mês)O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês)

Anuncie no

Mensagem Mediúnica

Lembrete Carinhoso aos Médiuns

P ara maior edificação própria, o médium jamais deverá encarar a sua faculdade como um estorvo, um empecilho, um contratempo; deve

entregar-se ao labor, obedecendo a um dever, constrangido muitas vezes. Não! Não é só um dever, é uma das maneiras de agradecimento a Deus pelas graças concedidas, sendo uma delas a concessão da mediunidade como fator de progresso, tanto individual, como de seu próximo.pedro ricHard fiLHo

Fonte: Aos Médiuns, psicografia de Lídia Loureiro, Editora Léon Denis.

Q ue a paz de Jesus envolva-nos nesta noite em que mais uma vez relembramos os Seus ensinamentos, através do Espiritismo. Deveríamos de fato perguntar: Quem são os falsos cristos e os falsos profetas?Num julgamento muitas vezes apressado, seríamos capazes de apresentar

inúmeros exemplos daqueles que se perderam pelos caminhos da vida, não exemplificando corretamente os conhecimentos e os estudos em torno da Doutrina do Cristo.

No entanto, poderemos perguntar a nós outros, que nos afirmamos seguidores dessa Doutrina a cujos ensinamentos por simpatia, afinidade ou fé aderimos: o que a Doutrina Espírita tem a nos oferecer? Se nos indagássemos, sim, através dos nossos pensamentos, das nossas palavras, das nossas atitudes, das nossas ações: que frutos estamos oferecendo ao nosso próximo, àquele que se aproxima de nós, muitas vezes trazendo pesados tributos de aflições, de angústias, muitas vezes nos procurando em busca das orientações, frutos do conhecimento que todos já possuímos? Quantas vezes, alegando a falta de tempo, os compromissos que todos temos, quantas vezes recusamos repartir, com esses sofredores que batem à porta pelos caminhos da vida, o fruto do conhecimento e do estudo que todos nós já possuímos e que já podemos fazê-lo? Todos nós já passamos por essas experiências, todos nós, os encarnados e desencarnados aqui presentes, também já tivemos o nosso momento de procurar ajuda, de buscar o lenitivo para nossas dores, de buscar as orientações que pudessem amenizar as nossas aflições diante dos quadros diversos das dores, na condição de almas sofridas em processos expiatórios dentro da vida material. E, nesse momento em que mãos amigas se estenderam em nossa direção, o quanto fomos gratos em relação ao amparo, ao socorro recebido!

Evidentemente que essas almas, cujas mãos foram estendidas em nossa direção, não dependem da nossa gratidão, da nossa sensibilidade, do nosso agradecimento para prosseguirem na sua caminhada evolutiva. Mas nós, os que permanecemos à retaguarda, o que estamos oferecendo ao nosso próximo?

Segundo a lição da noite de hoje, a boa árvore oferece o bom fruto, a má árvore não pode dar um bom fruto.

Todos nós somos os representantes legítimos das lições de Jesus na Terra, porque a estamos escutando há muitos séculos, nas mais diversas experiências encarnatórias que já tivemos.

Portanto, o Senhor nos convida a não ficarmos estacionados nos desculpismos, nas afirmações da impossibilidade, devido a esta ou àquela imperfeição; o que Ele indaga a cada um de nós, não pelo grau de santidade que já tenhamos atingido, mas o que Ele nos pergunta é: que fruto estamos oferecendo? O que estamos dando ao outro que se aproxima de nós? O que colocamos de positivo da nossa parte dentro da vida, onde estamos e com quem estamos? O que estamos oferecendo? Qual o sabor dos frutos que damos àqueles que se aproximam de nós?

Que possamos meditar, refletir em torno do que estudamos na noite de hoje e, para além das imperfeições que ainda nos caracteriza o ser, oferecermos sempre o que tivermos de bom e de melhor, porque é isso que o Senhor espera de todos nós.

Muita paz.O irmão inácio.

Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto, no CEIC, em 27 de fevereiro de 2013).

“A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má, visto que cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros nem se cortam cachos de uvas nas sarças. O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Lucas VI: 41 a 45).

Clareando / Ano X / Edição 115/ Abril . 2013 - Pág . 5

Variedades sobre Kardec

Reflexão

MenSageM de Kardec

Q uando me encontrava corporalmen-te entre vós, eu dizia frequentemente que haveria de fazer uma história do

Espiritismo que não seria destituída de interes-se; ainda hoje é minha opinião, e os elementos que eu havia reunido, com este objetivo, pode-rão servir um dia à realização da minha ideia. É que, com efeito, eu estava melhor colocado do que qualquer outro para apreciar o curioso espetáculo provocado pela descoberta e a vul-garização de uma grande verdade. Outrora eu pressentia, hoje sei, que ordem maravilhosa, que harmonia inconcebível presidem à con-centração de todos os documentos destinados a criar a nova obra. A benevolência, a boa von-tade, o devotamento absoluto de um; a má-fé, a hipocrisia, as manobras maldosas de outros, tudo isso concorre para assegurar a estabilidade do edifício que se eleva. Entre as mãos das po-tências superiores que presidem a todos os progressos, as resistências inconscientes ou simuladas, os ataques que têm por objetivo semear o descrédito e o ridículo, tornam-se instrumentos de elaboração.

O que não se tem feito? Que móveis não foram postos em movimento para asfixiar no berço a criança?

O charlatanismo e a superstição quiseram, alternadamente, apoderarem-se dos nossos princípios para explorá-los em seu proveito; todos os raios da imprensa se voltaram violen-tamente contra nós; fez-se tornar irrisório as coisas mais respeitáveis; atribuiu-se ao espírito do mal os ensinos dos espíritos mais dignos da admiração e da veneração universais; e en-tretanto, todos estes esforços acumulados, esta coalizão de todos os interesses frustrados, ape-nas conseguiram proclamar a impotência dos nossos adversários.

É no meio desta luta incessante contra os preconceitos estabelecidos, contra os erros acreditados, que se aprende a conhe-cer os homens. Eu sabia, consagrando-me à minha obra predileta, que me expunha ao ódio, à inveja e ao ciúme dos outros. A estrada se achava semeada de dificuldades que incessantemente se renovavam. Nada podendo contra a doutrina, atiravam-se ao homem; mas deste lado, eu era forte, pois havia renunciado à minha personalidade. Que me importavam as tentativas da ca-lúnia; minha consciência e a grandeza do objetivo faziam-me esquecer de boa vonta-de as sarças e os espinhos do caminho. Os testemunhos de simpatia e de estima que recebi daqueles que me souberam apreciar, foram a mais doce recompensa que jamais ambicionara; mas, que pena! Quantas vezes teria sucumbido sob o peso da minha tare-fa, se o afeto e o reconhecimento do maior número não me tivessem feito esquecer a ingratidão e a injustiça de alguns; pois, se os ataques dirigidos contra mim encontraram-me sempre insensível, devo dizer que fui penosamente afetado, todas as vezes em que encontrei falsos amigos entre aqueles com quem mais contava.

Se é justo lançar uma censura sobre aqueles que tentaram explorar o Espiritismo ou des-naturá-lo nos seus escritos, sem ter feito um estudo prévio, como são culpados aqueles que, depois de lhe terem assimilado todos os princípios, não contentes de se retirarem do convívio, voltaram contra ele seus esforços! É, sobretudo, para os desertores desta categoria que é preciso implorar a misericórdia divina, pois apagaram, voluntariamente, a tocha que os iluminava, e com a ajuda da qual podiam

esclarecer os outros. Eles não tardam a perder a proteção dos bons espíritos, e, conforme a triste experiência que temos feito, vêmo-los logo chegarem, de queda em queda, às mais críticas situações!

Desde meu retorno ao mundo dos espíri-tos, revi um certo número desses infelizes! Arrependem-se agora; lamentam sua inação e má vontade, mas não podem reparar o tempo perdido!... Eles voltarão em breve à Terra, com a firme resolução de concorrer ativamente para o progresso e estarão ain-da em luta com suas antigas tendências, até que tenham definitivamente triunfado.

Poderíamos crer que os espíritas de hoje, esclarecidos por esses exemplos, evitariam cair nos mesmos erros. Assim, porém, não se dá. Por longo tempo ainda, haverá falsos irmãos e amigos inábeis; porém, não mais do que seus irmãos mais velhos, eles não conseguirão fazer com que o Espiritismo saia do seu caminho.

Se causam algumas perturbações momen-tâneas e puramente locais, a doutrina não periclitará por isso; ao contrário, os espíritas transviados, logo reconhecerão seu erro, e virão concorrer com um novo ardor na obra por um instante menosprezada, e agindo de acordo com os espíritos superiores que diri-gem as transformações humanitárias, avan-çarão a passos rápidos para os tempos felizes prometidos à humanidade regenerada.

aLLan Kardec

(Paris, novembro de 1869).Fonte: Obras Póstumas, Allan Kardec, 1ª Parte, Capítulo "Os Desertores", Editora Léon Denis

T odo homem que te procura vai pedir-te alguma coisa: o rico aborrecido, a amenidade da tua conversa; o pobre, o

teu dinheiro; o triste, um consolo; o débil, um estímulo; o que luta, uma ajuda moral. Todo homem que te busca, certamente há de pedir-te alguma coisa.E tu ousas impacientar-te! E tu ousas pen-

sar que isso é um fastídio! A lei oculta, que reparte misteriosamente as excelências,

dignou-se outorgar-te o privilégio dos pri-vilégios, o bem dos bens, a prerrogativa das prerrogativas: “dar”. Tu podes dar!Em todas as horas de que é feito um dia,

tu dás, ainda que seja um sorriso, ainda que seja um aperto de mão, ainda que seja uma palavra de alento. Em todas as horas de que é feito um dia, tu te assemelhas a Ele, que não é senão doação perpétua e perpétuo regalo.

Deixa-te cair de joelhos e dize: — “Graças, meu Deus, por eu poder dar! Nunca mais pelo meu semblante passará uma sombra de impa-ciência! Em verdade, em verdade vos digo que mais vale dar que receber!”.amado nerVo

Fonte: Pérolas Literárias.Autor: Antônio Fernandes Rodrigues.Editora PETIT.

d a r

Clareando / Ano X / Edição 115 / Abril . 2013 - Pág . 6

Dia : 14 / 04 / 2013 - 16 horasCulto no Lar de Nazaré Calazans

Atividades Doutrinárias

Espiritismo na

Web

“A emissora da Fraternidade”Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

Visite o site e ouça a programaçãowww.radioriodejaneiro.am.br

http://euzebia.wordpress.com(Blog :"Espiritualidade no dia a dia")

www.redemundomaior.com.br(Rede Espírita de Televisão)www.radiobomespírito.com(Emissora de Rádio Espírita)

Rad i oRio de Janeiro1400 khz AM

Reunião de Trabalhadores do CEIC

abriL - dia 19 / 6ª FeiraHorário - 19:00LocaL - Centro Espírita Irmão Clarêncioestudo - O Zelo da Tua Casa

“O que torna um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”

(Allan Kardec)

Atenção!

À Luz do Espiritismo

Vida - Dádiva de Deus

Qu a S e Su i c i d a

Sentimos-te o passo, à beira do pre-cipício. Caindo quase. Entretanto, estamos aqui buscando-te o cora-

ção para o reequilíbrio.Ninguém te pode medir a dor, mas urge

reconhecer que por mais que soframos, há sempre alguém na travessia de obstáculos maiores.

Abandona a ideia que te induz à própria destruição e medita. Ainda há sol bastante para ser esperado amanhã, tanto quanto surgiu hoje.

Nem todas as estradas se fecham de vez no trânsito da vida. E por mais anseies pelo fim, a morte é ilusão.

No trabalho e no repouso, na luz e na sombra, dentro do dia ou da noite, achamo-nos naquilo mesmo que fizemos de nós.

Não alargues, por isso, as feridas mentais que porventura carregues, acumulando cargas inúteis de aflição, porque além da cela corpórea de que pretendes afastar-te, reconhecer-te-ias simplesmente com tudo aquilo que fizeres de ti.

Recorda: a sabedoria da vida que regene-ra a erva mutilada tem remédio igualmente para qualquer de nossas dores.

“A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da con-fiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V, item 14)

Ergue-te do vale conturbado das pró-prias emoções e larga para trás o nevoeiro da negação e da dúvida. Segue adiante. O trabalho salvador te espera o pensamento e as mãos.

Escuta. O gemido de um enfermo re-legado ao desamparo ou o choro de uma criança sozinha te apontam aqueles que te aguardam a presença amiga como sendo a de um anjo com o divino poder de auxiliar. Avança mais um tanto.

A natureza materna conversará con-tigo pelo inarticulado da observação no silêncio.

As árvores te falarão do prazer de ofertar os próprios frutos e a semente a renascer do claustro da terra te dirá que não há morte.

E quando a noite se te descobre, ante a jornada, os astros refletidos em teu olhar proclamarão por dentro de ti mesmo que força alguma te poderá des-pojar da condição luminosa de criatura de Deus. emmanueL

Fonte: Caminhos de Volta, Diversos Espíritos, pelo médium Francisco Cândido Xavier.

N a provação coletiva verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro. O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona, então, espontaneamente,

através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas na dívida do preté-rito para os resgates em comum, razão por que, muitas vezes, intitulais “doloroso acaso” as circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no qua-dro dos seus compromissos individuais.

emmanueL

Fonte: O Consolador, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Questão 250, Editora FEB.

Provação coLetiva

Clareando / Ano X / Edição 115/ Abril . 2013 - Pág . 7

Instruções de Além Túmulo

Nas tarefas da noite de 3 de maio de 1956 recebemos a palavra do nosso amigo Efigênio S. Vítor, que abordou valioso tema, de sumo interesse para todos nós, os estudantes do Espiritismo

Datas Comemorativasdia 02/04/1910: Nascimento de Francisco Cândido Xavier.

dia 11/04/1900: Desencarnação de Adolfo Bezerra de Menezes.

dia 12/04/1927: Desencarnação de Léon Denis.

dia 13/04/1995: Criação do CEC (atual CEIC) - Centro Espírita Clarêncio.

dia 18/04/1857: Lançamento de "O Livro dos Espíritos".

dia 26/04/2009: Fundação do CEIC - Centro Espírita Irmão Clarêncio.

abriL / 1864: Lançamento de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Estejamos todos nós na paz do Senhor.Com ligeiras palavras, abordaremos certo assunto que nos fala de perto

aos serviços de intercâmbio.Referimo-nos à estranheza que nos infundem

muitas das dificuldades com que se evidenciam as entidades sofredoras e enfermiças em seus processos de comunicação.

Surgem nelas, quando menos esperamos, frustrações da memória com absoluta oculta-ção da personalidade, fazendo-se acompanhar por hiatos de cultura e de problemas sentimen-tais com que não contávamos, em se tratando de criaturas de nosso convívio pessoal, na expe-riência terrestre.

Criaturas que se nos afiguravam respeitáveis, emergem nas lides mediúnicas com expressões irreconhecíveis à nossa apreciação e almas sim-ples, que nos pareciam corretas, revelam-se de tal modo conturbadas, que as manifestações, a elas atribuídas, em várias circunstâncias mais se assemelham a tremendas mistificações.

Não podemos, entretanto, esquecer, nesse gênero de serviço, que nos achamos em conta-to com Inteligências desencarnadas, muita vez padecendo ásperos choques em sua organiza-ção perispirítica, a se expressarem por amnésia parcial ou total.

O observador exigente poderá regalar-se na crítica, exigindo elementos de identificação individual imediata para que a sobrevivência seja necessariamente positivada, olvidando, porém, que ele mesmo, numa simples hora de temporário desprendimento, através do

v a L i o S a o B S e r v a ç ã o

sono, não pode responder pelas próprias im-pressões, de vez que se envolve em campos emotivos, dificilmente transitáveis, adstritos à realidade de que ainda nos vemos muito distantes do comando completo de nossa vida mental, em toda a sua maravilhosa extensão.

É indispensável reparar, assim, que, nas ativi-dades de assistência aos nossos irmãos infelizes ou extraviados nas trevas, em muitas ocasiões tratamos de perto com Espíritos caídos nas faixas de existências pretéritas, respirando em linhas inferiores de sensações e impressões que eles mesmos acreditavam definitivamente abandonadas, quando, no campo denso, nada fizeram por extirpar as raízes dos sentimentos indesejáveis que nutriram apaixonadamente em outras épocas.

Esses fenômenos, quando surgem, revelam-se diante de nós como enigmas mediúnicos de tremenda importância para os apostulados de nossa fé; no entanto, basta nos acomo-demos à lógica para observar, com justeza de propósitos, que se a nós mesmos é de-masiado difícil o governo das potências sensoriais, enquanto residimos transi-toriamente na carne, durante a hipnose espontânea, a exprimir-se no sono de cada dia, como será transcendente para os de-sencarnados, que não se prepararam ante a vida do espírito, o fenômeno da separação compulsória de tudo o que lhes constituía o império dos desejos e dos hábitos na Terra, império esse de que se afastaram pelo cons-trangimento da morte...

Daí nasce o impositivo de muita paciên-cia e serenidade a quem assiste e a quem doutrina, a quem socorre e a quem ajuda no campo da obsessão, no qual mentes encarnadas e desencarnadas se jungem, desvairadamente, umas às outras, criando verdadeiras simbioses de perturbação e cri-minalidade.

É por isso que convidamos os companheiros à bondade e à tolerância, diante de qualquer indagação ou surpresa da esfera medianímica, guardando-se, inapagável o lume da oração, porque através da prece o amparo dos Planos Superiores se manifesta, incontinenti, auxi-liando- nos no trato pacífico e edificante com todas as lutas naturais no caminho de quantos se propõem à tarefa de auxílio às mentes trans-viadas na sombra.

Esperamos que nossos irmãos possam, em diferente oportunidade, examinar a tese com propriedade e brilho de conceituação, defi-nindo, com clareza possível, tais fenômenos que, em muitas circunstâncias, nos compelem a dúvidas desnecessárias e a lamentável perda de tempo.

efiGênio s. Vítor

Fonte: Vozes do Grande Além, Diversos Espíritos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 46, Editora FEB.

Clareando / Ano X / Edição 115 / Abril . 2013 - Pág . 8

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Emmanuel e os Evangelhos dos Apóstolos

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Presença Indispensável“O que torna um estudo sério é a

continuidade que se lhe dá”(Allan Kardec)

Atenção!

E ste pequeno trecho da parábola do filho pródigo desperta valiosas consi-derações em torno da vida.

Judas sonhou com o domínio político do Evangelho, interessado na transformação compulsória das criaturas; contudo, quando caiu em si, era demasiado tarde, porque o Di-vino Amigo fora entregue a juízes cruéis.

Outras personagens da Boa Nova, porém, tornaram a si, a tempo de realizarem salva-dora retificação, Maria de Magdala pusera a vida íntima nas mãos de gênios perversos, todavia, caindo em si, sob a influência do Cristo, observa o tempo perdido e conquista a mais elevada dignidade espiritual, por inter-médio da humildade e da renunciação.

Pedro, intimidado ante as ameaças de perseguição e sofrimento, nega o Mestre Divino; entretanto, caindo em si, ao se lhe deparar o olhar compassivo de Jesus, chora amargamente e avança, resoluto, para a sua reabilitação no apostolado.

Paulo confia-se a desvairada paixão contra o Cristianismo e persegue, furioso, todas as ma-nifestações do Evangelho nascente; no entanto,

“Ca indo , p o rém , em s i . . . ” - Lu ca s , 15 :17 .

caindo em si, perante o chamado sublime do Senhor, penitencia-se dos seus erros e converte-se num dos mais brilhantes colaboradores do triunfo cristão.

Há grande massa de crentes de todos os ma-tizes, nas mais diversas linhas da fé, todavia, reinam entre eles a perturbação e a dúvida, porque vivem mergulhados nas interpretações puramente verbalistas da revelação celeste, em gozos fantasistas, em mentiras da hora carnal ou imantados à casca da vida a que se prendem desavisados.

Para eles, a alegria é o interesse imediatista satisfeito e a paz é a sensação passageira de bem estar do corpo de carne, sem dor algu-ma, a fim de que possam comer e beber sem impedimento.

Cai, contudo, em ti mesmo, sob a bênção de Jesus e, transferindo-te, então, da inércia para o trabalho incessante pela tua redenção, observa-rás, surpreendido, como a vida é diferente.emmanueL

Fonte: Fonte Viva, Psicografia de Francisco Cândido Xavier, Lição 88, Editora FEB.

J ulgam-se os Espíritos, já dissemos, como se julgam os homens, pela linguagem deles. Suponhamos que um homem receba vinte cartas de pessoas que lhe são des-conhecidas; pelo estilo, pelos pensamentos, por uma porção de sinais, enfim, ele

julgará as pessoas que são instruídas ou ignorantes, polidas ou mal-educadas, superficiais, profundas, frívolas, orgulhosas, sérias, levianas, sentimentais, etc.

O mesmo acontece com os Espíritos; deve-se considerá- los como correspondentes, que nunca vimos e se perguntar o que pensaríamos do saber e do caráter de um homem que dissesse ou escrevesse coisas semelhantes.

Pode-se colocar como regra invariável e sem exceção, que a linguagem dos Espíritos é sempre proporcional ao grau de elevação deles. Os Espíritos realmente superiores não apenas só dizem boas coisas, mas as dizem em termos que excluem, da maneira mais absoluta, qualquer trivialidade; por melhores que sejam essas coisas, se elas forem man-chadas, por uma única expressão que denote a baixeza, isto é um sinal indubitável de inferioridade, com mais forte razão, se o conjunto da comunicação fere as conveniências, pela sua grosseria.

A linguagem revela sempre sua origem, seja pelo pensamento, que ela traduz, seja pela sua forma, e ainda mesmo que um Espírito quisesse nos iludir sobre sua pretensa superio-ridade, bastaria conversar algum tempo com ele para apreciá-lo.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, Questão 263, Editora Léon Denis.

oS eSPíritoS e Sua LinguageM

Clareando / Ano X / Edição 115/ Abril . 2013 - Pág . 9

Semeando o Evangelho de Jesus

o B S e r v a i o S P á S S a r o S d o c é u “Não acumuleis para vós tesouros na Terra, onde a ferrugem e as traças os consomem e

onde os ladrões os desenterram e roubam. Fazei vossos tesouros no céu, onde em a ferrugem, nem a traça os consomem, e nem os ladrões os desenterram e roubam. Porque onde está o vosso tesouro, aí está também o vosso coração.

Eis por que vos digo: não vos inquieteis para saber onde achareis do que comer para o sus-tento da vossa vida, nem onde achareis vestimentas para cobrir o vosso corpo; a vida não é mais que o alimento, e o corpo mais que a vestimenta?

Observai os pássaros do céu: eles não semeiam, não ceifam, não fazem provi-sões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste os alimenta. Porventura não sois muito mais do que eles? E quem é aquele dentre vós que pode, por mais que se afadigue, aumentar de um côvado (127) a sua altura?

Por que vos inquietais também com a vestimenta? Observai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam, entretanto eu vos declaro que nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. Se Deus tem o cuidado de vestir dessa maneira uma erva do campo, que hoje existe e que amanhã será lançada ao forno, quanto mais cuidado terá em vos vestir, homens de pouca fé!

Não vos inquieteis, portanto, dizendo: Que comeremos? Que beberemos?

Com que nos vestiremos? Assim fazem os pagãos, que procuram todas as coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas.Procurai, pois, primeiramente o reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo. Eis por que

não deveis vos inquietar pelo amanhã, visto que o amanhã se ocupará do bem-estar de si mesmo. A cada dia basta o seu mal.” (Mateus, VI: 19 a 21 e 25 a 34.)

Essas palavras, levadas ao pé da letra, seriam a negação de toda a previdência, de todo trabalho e, por consequência, de todo progresso. Com um tal princípio, o homem se reduziria a uma passividade expectante; suas forças físicas e intelectuais ficariam sem atividade. Se essa fosse sua condição normal sobre a Terra, ele não teria jamais saído do estado primitivo, e se fizesse agora desse princípio a sua lei, viveria sem fazer nada. Tal não pode ser o pensamento de Jesus, porque estaria em con-tradição com o que disse anterior mente, e com as próprias leis da Natureza.

Deus criou o homem sem vestimenta e sem abrigo, mas deu-lhe a inteligência para fabricá-los. (Ver cap. XIV, item 6 e cap. XXV, item 2.)

Portanto, nessas palavras, só se pode ver uma poética alegoria da Providência, que jamais abandona aqueles que colocam a sua confiança nela, mas que também deseja que, por seu lado, eles trabalhem. Se Deus nem sempre os ajuda com um socorro material, ele inspira as ideias com as quais poderão sair das dificuldades por si mesmos. (Ver cap. XXVII, item 8.)

Deus conhece as nossas necessidades, e as atende conforme for preciso; mas o homem, insaciável nos seus desejos, nem sempre se contenta com o que tem; o necessário não lhe é suficiente, ele também quer o supérfluo. A Providência, então, deixa-o entre-gue a si mesmo. Frequentemente, o homem se torna infeliz por sua própria culpa, e por haver ignorado as advertências da voz da sua consciência, e Deus o deixa sofrer as consequências, para que isso lhe sirva de lição no futuro. (Ver o cap. V, item 4.)(127) Côvado: antiga unidade de medida de comprimento, equivalente a 66 centímetros. (N.T.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXV, itens 6 e 7, Editora Léon Denis.

Orientação Segura

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas : O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Em seguida, leia os Livros Clássicos da Literatura Espírita.

Sugestão do mês:bases científicas do espiritismo

autor: epes sarGent

editora feb

Clareando / Ano X / Edição 115 / Abril . 2013 - Pág . 10

Em 2013curso

VaLorização da Vidadia - SábadosHorário - 15:00 às 16:30 LocaL : Centro Espírita Irmão Clarêncio

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O Pensamento de Léon Denis

O homem possui dois corpos (...) ; mas esses corpos não são mais que invólucros, revestimentos, um

persistente e sutil, outro grosseiro e de efê-mera duração. A alma do homem é que é o seu “eu” pensante e consciente.

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o cen-tro de vida do perispírito, como este é o centro de vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o du-plo organismo por cujo intermédio ela atua no mundo da matéria.

A morte é a operação mediante a qual esses elementos se separam.O corpo fí-sico se desagrega e volta à terra. A alma, revestida de sua forma fluídica, encontra-se novamente livre, independente, tal como a si mesma se fez, moral e inte-lectualmente, no decurso das existências percorridas. A morte não a modifica, apenas lhe restitui, com a liberdade, a plenitude de suas faculdades, de seus conhecimentos e a lembrança das en-carnações anteriores. Franqueia-lhe os domínios do espaço. O Espírito nele se precipita e se eleva, tanto mais alto quanto mais sutilizada é a sua essência, menos sobrecarregada dos impuros ele-mentos que nela acumulam as paixões terrestres e os hábitos materiais.

Há, conseguintemente, para o Espíri-to humano, três estados de vida: a vida na carne; o estado de desprendimento ou

desencarnação parcial durante o sono; a vida livre do espaço. Esses estados cor-respondem aos meios em que a alma deve trabalhar, na sua constante pro-gressão: o mundo material e o mundo fluídico, ou mundo superior. É percor-rendo-os, através dos séculos sem fim, que ela chega à realização, em si e em torno de si, do belo, do bem, do ver-dadeiro, adquirindo o amor que a faz aproximar-se de Deus.

A lei do destino (...) consiste no de-senvolvimento progressivo da alma, que edifica a sua personalidade moral e prepara, ela própria, o seu futuro; é a evolução racional de todos os seres partidos do mesmo ponto para atingi-rem as mesmas eminências, as mesmas perfeições. Essa evolução se efetua, al-ternadamente, no espaço e na superfície dos mundos, através de inúmeras etapas, ligadas entre si pela lei de causa e efeito. A vida presente é, para cada qual, a he-rança do passado e a gestação do futuro. É uma escola e um campo de trabalho; a vida do espaço, que lhe sucede, é a sua resultante. O Espírito aí colhe, na luz, o que semeou na sombra e, muitas vezes, na dor.

Léon denis

Fonte: Cristianismo e Espiritismo, Léon Denis, Capítulo X (pequeno trecho), Editora FEB.

Clareando / Ano X / Edição 115/ Abril . 2013 - Pág . 11

em abril

1 8 º A n i v e r s á r i o d o

C e n t r o e s p í r i t A

i r m ã o C l A r ê n C i o

diA :1219 horAs

Artigo

M á Q u i n a d o t e M P o

Q uando criança, eu era chega-da numa novela. Do vale a pena ver de novo ao horário

nobre, eu gostava de todas. Era gosto-sa a sensação da fantasia e certeza de que no final tudo daria certo. E como toda noveleira que se preze, eu ficava aborrecida quando perdia um capítulo. Mas com o advento do videocassete, lá pela década de 80, nem preciso dizer que a minha vida ficou bem mais fácil. Eu continuo gostando de novelas, mas sem medo de perder o capítulo, pois, além dos recursos imbatíveis que exis-tem, hoje eu tenho outros interesses. Coisa boa essa tal de tecnologia. São tantos inventos, tantas soluções pra questões, antes, insolucionáveis. Posso gravar o meu programa de TV favorito e assistir quando eu quiser. Posso via-jar de carro, avião, navio. Posso ouvir música, jogar, escrever, fazer pesquisas e conversar com meus amigos pelo com-putador. Só não posso voltar ao passado porque o homem ainda não inventou a máquina do tempo.

E está esperando o que, gente? Alguém poderia quebrar esse galho pra mim?

Tenho tantas situações pra resolver por lá. Tanta coisa que era pra eu ter feito e mais um monte que não era. Magoei pessoas, fiz escolhas erradas, não valori-zei amizades promissoras e por aí vai.

Como seria bom dar um passeio pelo passado. Chegar numa estação e pedir: por favor, uma passagem para 1995. Difícil conceber uma aeronave, ou coisa parecida, que nos conduza a um tempo que passou.

Dá pra imaginar um elixir da juventude mais poderoso? Que maravilha seria vestir aquela calça que eu adorava, tamanho 38! Acredito que muita gente já tenha pensado na possibilidade de reanimar o pretérito. E que, assim como eu, estão esperando que alguém se habilite a dar existência ao ve-ículo.

Pois é, quem pensa que novelas não in-fluenciam nossas ideias está muito enga-nado. É de causar espanto!

Ary Barroso já disse há muito tempo: É pra frente que se anda. Com muito pesar, sou obrigada a con-cordar. Não dá pra marchar na contra-mão. A culpa pode causar sofrimento e por isso temos esse desejo de remediar a coisa empreendida. Mas voltar atrás pra fazer de outro jeito, não dá. Depois que o capítulo foi ao ar, não tem como mudar, gostando ou não. Existem coi-sas que nenhuma tecnologia de ponta poderá solucionar. O que precisamos é de menos rigor e mais clemência com os nossos desacertos.

Nossa obra é tão somente a medi-da do nosso entendimento. Não pre-cisamos voltar no tempo. O tempo voltará pra nós, caso seja necessário. Teremos oportunidade de pedir per-dão, fazer escolhas certas, valorizar amizades promissoras e por aí vai. No momento oportuno, a “Organização Divina” irá colocar tudo no seu devido lugar. Se não for na atual existência, essa grande “máquina do tempo” chamada Reencarnação encontrará o melhor ca-minho pra nós. E tudo dará certo.

E como nos diz Hammed (*):“Culpa quer dizer paralisação das nossas

oportunidades de crescimento no presente em consequência da nossa fixação doentia em comportamentos do passado”.

“A Divina Providência sempre ‘conce-de ao homem a faculdade da reparação e não o condena irrevogavelmente’. Não há razão, portanto, para culpar-se siste-maticamente, pois ele será cobrado pelo ‘muito’ ou pelo ‘pouco’ que lhe foi dado, ou mesmo, ‘muito se pedirá àquele que muito recebeu’.”

“A culpa é sempre proporcional ao grau de lucidez que se possui, isto é, nossa igno-rância sempre nos protege”.

“Não guardemos culpa. Optemos pelo melhor, modificando nossa conduta. Reco-nheçamos o erro e não olhemos para trás, e sim, para frente, dando continuidade à nossa tarefa na Terra”.

Complementação doutrinária: O arrependimento sincero durante

a vida é suficiente para apagar as faltas e receber a benevolência de Deus?

“O arrependimento auxilia na melhoria do espírito, mas o passado tem que ser expiado”. (**)

Referências:(*) Renovando Atitudes, Capítulo “Olhando para Trás”, Editora Boa Nova.(**) O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 999.

fernanda barbosa eLias

Clareando / Ano X / Edição 115 / Abril . 2013 - Pág . 12

Cine CEIC dia 19 / 05 / 2013

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Diga não à eutanásia, ao aborto, ao suicídio e à pena de morte.

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Estudando a Gênese

Reflexão

efeito de éPocaS de tranSiçãoTodas as religiões são acordes quanto ao princípio da existência da alma, sem, contudo, o demonstrarem. Não o são, po-rém, nem quanto à sua origem, nem com relação ao seu passado e ao seu futuro, nem, principalmente, e isso é o essencial, quanto às condições de que depende a sua sorte vindoura. Em sua maioria, elas apresen-tam, do futuro da alma, e o impõem à crença de seus adeptos, um quadro que somente a fé cega pode aceitar, visto que não suporta exame sério. Ligado aos seus dogmas, às ideias que nos tempos primitivos se faziam do mundo material e do mecanis-mo do Universo, o destino que elas atribuem à alma não se concilia com o estado atual dos conhecimentos. Não podendo, pois, se-não perder com o exame e a discussão, as religiões acham mais simples proscrever uma e outro.

Dessas divergências no tocante ao fu-turo do homem nasceram a dúvida e a in-credulidade. Entretanto, a incredulidade dá lugar a um penoso vácuo. O homem encara com ansiedade o desconhecido em que tem fatalmente de penetrar. Gela-o a ideia do nada. Diz-lhe a consciência que

alguma coisa lhe está reservada para além do presente. Que será? Sua razão, com o desenvolvimento que alcançou, já lhe não permite admitir as histórias com que o aca-lentaram na infância, nem aceitar como realidade a alegoria. Qual o sentido dessa alegoria? A Ciência lhe rasgou um canto do véu; não lhe revelou, porém, o que mais lhe importa saber. Ele interroga em vão, nada lhe responde ela de maneira peremptória e apropriada a lhe acalmar as apreensões. Por toda parte depara com a afirmação a se cho-car com a negação, sem que de um lado ou de outro se apresentem provas positivas. Daí a incerteza e a incerteza sobre o que concerne à vida futura faz que o homem se atire, toma-do de uma espécie de frenesi, para as coisas da vida material. Esse o inevitável efeito das épocas de transição: rui o edifício do passado, sem que ainda o do futuro se ache constru-ído. O homem se assemelha ao adolescente que, já não tendo a crença ingênua dos seus primeiros anos, ainda não possui os conhe-cimentos próprios da maturidade. Apenas sente vagas aspirações, que não sabe definir.

Fonte: A Gênese, Allan Kardec, Capítulo IV, Itens 13 e 14, Editora FEB.

A umenta volumosamente a balbúrdia no mundo.Não há respeito pelo silêncio.Grita-se, quando se deveria falar, produzindo uma competição de ruídos e de

vozes que perturbam o discernimento e retiram a harmonia interior.A arte da conversação cede lugar aos temas vazios de significado e de edificação, permanecen-

do adstrita a vulgaridades e queixas com que mais se entorpecem ou se irritam os indivíduos.O desrespeito grassa por todo lado, em razão da falta de educação generalizada. Os pais,

indiferentes ao programa de dignificação dos filhos, deixam-nos praticamente aos próprios cuidados, ou concedem-lhes o excesso de liberdade em detrimento daquela que pertence aos outros. Tornam os filhos ruidosos, voluntariosos, desobedientes, agressivos, quando contra-riados ou não. Desaparece a disciplina que deve existir em toda parte, favorecendo o bom entendimento entre todos.

Reserva-te o prazer do silêncio, diariamente, por alguns momentos.Jesus, o Sublime Comunicador, cuja dúlcida voz inebriava de harmonia as multidões, viveu

cercado sempre pelas massas, sofreu-as, compadeceu-se delas, mas não se deixou aturdir pela sua insânia e necessidades.

Logo depois de atendê-las, recolhia-se ao silêncio, fugindo do bulício, a fim de penetrar-se mais pelo amor do Pai, renovando os sentimentos de misericórdia e de compreensão, a fim de que o cansaço que surge na balbúrdia não Lhe retirasse a ternura das palavras e das ações.

Necessitas, sim, de silêncio interior, para melhores reflexões e programações dignificantes em qualquer área do comportamento humano em que te encontres.

Aprende a calar e a meditar, a harmonizar-te e a não perder a serenidade na multidão de-sarvorada e falante.

Fonte: Jesus e Vida / Espírito; Joanna de Ângelis / Psicografia: Divaldo Franco.

SiLêncio

Clareando / Ano X / Edição 115/ Abril . 2013 - Pág . 13

Estamos aguardando você no Centro Espírita Irmão ClarêncioRua Begônia, 98 - Vila da Penha

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S o M a t ó r i o d a S P e n a S

Artigo

A ntes de se expedir qualquer comentário sobre a essência do texto, necessário se faz re-

fletir sobre o Espírito na sua condição de individualidade, desde a criação até à perfectibilidade possível. Nesta tra-jetória, troca-se de roupagens físicas, através do mecanismo da reencarnação, tantas vezes quantas necessárias; como Lei geral da vida, a evolução do Espírito se opera através da reencarnação. Há um continuum na caminhada pelos trilhos da evolução, pois o Espírito é o mesmo, este-ja no corpo físico, ou fora dele, quando no mundo espiritual.

Assim sendo, todas as suas imperfeições, consequências de escolhas erradas são regis-tradas pela consciência. “Cada consciência é uma criação de Deus e cada existência é um elo sagrado na corrente da vida em que Deus palpita e manifesta.” Desta forma, é óbvio, que todos os conflitos e angústias que possam experimentar na vida espiritual, nada mais são que reflexos de equívocos do presente e do passado. Ultrapassar as barreiras do túmulo não muda a situação do Espírito. Ele continua sendo ele mes-mo, com seus ônus e bônus.

Sob esse ângulo, tendo o Espírito uma vez compreendido o erro, deverá exer-citar ações e práticas no bem, junto ao ofendido, para, então, efetuar a repara-ção. Jesus, sob essa ótica, adverte: “Por-tanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa diante do altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; depois vem e apresenta a tua oferta.” e diz mais: “De lá não sairás enquanto não pagares o último ceitil”. Isto equiva-le dizer: até que as imperfeições forem totalmente extintas e nenhum traço delas permanecer. Atente-se aqui para uma substancial diferença entre o Có-digo Penal Humano e o Código Penal dos Espíritos. Neste, não existe a extin-ção da punibilidade, pela prescrição do prazo, como ocorre no Direito Penal: é preciso eliminar todos os erros; em ou-tras palavras, uma vez praticado o erro, ele não se extingue por ter decorrido determinado período. O tempo é pesso-al e dependente da maturidade de cada um; e, portanto, sem prescrição!(...)

Esta é a razão porque estando no mun-do espiritual, ou no corpo físico, o Es-

pírito carrega na consciência o produto de suas ações. Outro detalhe importante neste caso é sobre o conceito de perdão. Há sempre, como ideia geral, fruto de interpretação errônea das Leis de Deus, que basta a prática de alguns rituais, ce-rimônias, cânticos de louvor, ou tomar alguns “passes” na Casa Espírita, para que Deus nos perdoe!(...) Será que somen-te isto resolve de maneira tão simples? Isto ajuda, mas não é tudo. Diz-se que, com essas práticas, teremos o perdão de Deus. Ora, só perdoa quem se ofende! Deus não se ofende jamais (...) O erro que o ser pratica, é regra da Lei; pelo livre arbítrio o Espírito ao fazer escolhas (negativas ou positivas), tudo reflete em aquisição de experiências, sendo, por-tanto, legítimo o acertar ou o errar. É preciso, uma vez acusado pela consciên-cia, arrependimento e reparação, para que retornemos em harmonia com as Leis Maiores, escritas em nosso íntimo. Primeiro, reconciliar-te com teu irmão depois fazer a tua oferta (...) — palavra de Jesus no Sermão do Monte.

A série de livros ditada por André Luiz, pela mediunidade de Chico Xavier, é pródiga em minúcias, ao reportar as ativi-dades preparatórias nas escolas de Nosso Lar, para o retorno do Espírito às lides terrenas. É preciso, entretanto, que isto aconteça, para que, junto aos orientado-res espirituais, os espíritos se refaçam da porta larga das ilusões, que a vida terrena libera a todos os encarnados. No mun-do espiritual se programam ao retorno à nova existência, pois, muito embora o progresso aconteça nos dois planos, no entanto, é efetivamente, no corpo físico onde o processo de crescimento ocorre de forma mais acentuada. Ensina-nos a Doutrina Espírita que é na vida corpórea que o Espírito repara o Mal de anteriores existências, pondo em prática resolução tomada na vida espiritual. Assim, certas lesões e dificuldades mundanas que, à pri-meira vista, parecem não ter razão de ser, são explicadas pelo espólio do passado, que trazemos ao reencarnar. Superando os obstáculos, caminharemos fatalmente rumo à perfeição relativa.

No retorno à vida terrena, o Espírito traz consigo o patrimônio conquistado nas experiências anteriores. Muito em-bora se propague que o Espírito está na

Terra para sofrer, na verdade, ele tem como objetivo evoluir; esse é o objetivo principal da lei da reencarnação. Reen-carna sempre para evoluir, contudo, é óbvio que no percurso sofre todas as vicissitudes da vida corpórea e das es-colhas mal feitas, em razão da própria ignorância. Mas como escolher faz par-te do livre-arbítrio (...). Tudo é natural, pois as escolhas negativas são educativas, desde que tiramos dela a aprendizagem. É óbvio que elas nos ensinam, a partir do momento da tomada de consciência do ato equivocado. Corrigindo-nos, mudamos. As imperfeições são normais e relativas ao grau de entendimento hu-mano. Estamos nesta vida solidificando a aprendizagem, quando acertamos, e corrigindo os ponteiros com a Lei, quando erramos. Estas faltas podem ser consequências de equívocos atuais, como de existências anteriores.

As vicissitudes que experimentamos são sempre pedagógicas e não puniti-vas, pois, segundo Kardec, “se tratam de correção temporária e uma advertência quanto às imperfeições que nos cumprem eliminar, a fim de evitar males e progredir para o Bem. São para alma lições da ex-periência, rudes às vezes, mas tanto mais proveitosas para o futuro, quanto mais profundas as impressões que deixam. Estas vicissitudes ocasionam incessantes lutas a que lhe desenvolvem as forças e as facul-dades intelectivas e morais. Por essas lutas a alma se retempera no Bem, triunfando sempre que tiver denodo para mantê-las até ao fim.”.

Fonte: Código Penal dos Espíritos – A Justiça do Tribunal da Consciência,Autor: José Lázaro Boberg.Editora: EME

Clareando / Ano X / Edição 115 / Abril . 2013 - Pág . 14

cHico XaVier - apóstoLo do amor

Artigo

A mente viciada e enferma cria sintonia com energias e fluidos densos. Como a matéria mental

flui de forma constante do próprio espí-rito, formam-se, dessa maneira, imagens que, a princípio, assemelham-se a relâm-pagos fugazes na tela mental.

À medida que o pensamento se repe-te e o sentimento o fortalece, a imagem mental torna-se cada vez mais densa, agregando em torno de si os fluidos pe-sados e grosseiros que estão na mesma faixa de sintonia.

A permanência da mente invigilante na sombra do magnetismo inferior faz com sejam estruturadas formas fluídicas de larvas e vírus, bactérias e miasmas, que infestam as auras dos nossos com-panheiros encarnados.

A ação desses parasitas reflete-se nos estados emocionais graves e delicados. O sistema nervoso, como via de ligação mente corpo, é bombardeado com fluidos mórbidos e mentalizações infelizes que se imantam ao longo da rede delicada de neurônios. Dessa forma, está estabelecido o desajuste dos centros de força. O fluido mórbido encontra livre acesso ao mundo orgânico, concentrando-se, por processo de sintonia magnética, no órgão mais sen-sível, gerando as enfermidades.

Compreendendo o percurso do fluido deletério, das formas pensamentos ou das contaminações fluídicas, podem os meus irmãos entenderem a razão de insistirmos na elevação do padrão vibracional, o que

contaMinaçõeS fLuídicaSse consegue através de posturas íntimas corretas, da manutenção de emoções sa-dias, da reforma interior e do otimismo.

A saúde do corpo espiritual só é resta-belecida plenamente com a vivência dos estados superiores da alma, do desenvolvi-mento de posturas íntimas e pensamentos equilibrados. A soma dos fatores mentais e emocionais de ordem superior determina o equilíbrio integral.

O convite oportuno da Doutrina Es-pírita é para que o homem desperte para uma visão mais ampla de si e do mundo que o envolve e no qual está inserido, num processo consciente de evolução. Trabalhando sob nova visão, mais am-pla, mais espiritual, compreenderá a sua responsabilidade para consigo mesmo. Esse departamento para os valores in-ternos, para a vida espiritual, abrirá um vasto campo de experiência e conheci-mento ao espírito. A atuação da força mental, a realidade dos fluidos, a cons-ciência de sua imortalidade desdobrará, ante a visão interna, novos panoramas, novos valores.

JosepH GLeber 1

(1) Espírito alemão, físico graduado, especializado em Viena, formado em medicina na Austrália. E, 1942 foi cremado vivo juntamente com sua famí-lia judaica, por ter se negado a executar trabalhos que levariam à confecção da Bomba Atômica.

Fonte: Além da matéria (Uma Ponte entre a Cên-cia e a Espiritualidade).Autor: Robson Pinheiro.Editora: Casa dos Espíritos.

Palavras de Chico:“Em muitas ocasiões, antes do progresso que desfrutamos agora, depois de longa mensagem que eu escrevia à mão, para enviar à FEB, no Rio, surgiam ventos súbitos que penetravam por alguma janela e se concentravam, em redemoinho, sobre o tinteiro de que me servia, espalhando a tinta sobre o trabalho que me custara enorme esforço, anulando-me o serviço, por vezes, efetuado com os minutos possíveis de noites seguidas.”

“Pouco a pouco fui compreendendo que eu estava numa guerra – a guerra do bem contra o mal – da qual não me cabia desertar.”Fonte: Chico e Emmanuel / Carlos A. Baccelli / Editora DIDIER Francisco Cândido Xavier

(02/04/1910 – 30/06/2002)

Clareando / Ano X / Edição 115/ Abril . 2013 - Pág . 15

Ter você como sócio será muito importante para nós.Aguardamos sua inscrição.Que Jesus nos ilumine e abençoe.p

O CLE oferece ao sócio um Kit contendo :01 Livro Espírita01 DVD de Palestras 01 Edição da Revista de Estudos Espíritas ( publicação mensal do CELD)

Custo do Kit : R$22,00"O livro é um amigo sincero, bem-vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins.

Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima ..."(Léon Denis - Depois da Morte, Cap. LIII)

Ler e bom...Ler o que e bom, e melhor ainda !

Artigo

O Espiritismo prega o Evange-lho porque sabe que sem ele não passaria de uma doutri-

na estéril; poderia responder a muitas indagações e corresponder a muitos anseios da alma humana, mas sem o Evangelho, o Espiritismo, assim como todas as outras religiões, não a fecun-daria para o bem e para a moralidade.

Já afirmou Jesus em seu Evangelho: “Toda a árvore que meu pai não plan-tou, será arrancada e jogada ao fogo.” Por estas palavras ele preconiza a extinção de todas as religiões que não seguirem o roteiro luminoso do Evangelho. Assim, para que o Espiritismo se torne a árvo-re frondosa, a cuja sombra revigorante se abrigue a humanidade, é necessário que seus adeptos pautem seus atos, por insignificantes que sejam, pelo Evange-lho. Do contrário, o Espiritismo tam-bém se tomará uma árvore seca, como tantas outras.

O Evangelho é pregado nos Centros Espíritas pelos seus oradores, que pro-curam torná-lo fácil de compreender pelos seus ouvintes; e é pregado no lar, onde o espírita, desejoso de progresso moral, reúne a família em torno desse livro divino, por alguns minutos ao me-nos uma vez por semana, e estuda-lhes as lições de luz. Temos assim o culto do-méstico do Evangelho.

O culto doméstico do Evangelho é constituído do seguinte modo:

Escolhem-se um dia da semana e hora em que todos os membros da família possam estar reunidos. Nesse dia e nes-sa hora, todos se esforçarão por estarem presentes; faltar só por motivo de força maior. Reunidos que estejam, tomam do Evangelho; pronuncia-se a prece de abertura; em seguida lê-se um trecho do Evangelho; seguem-se os comentários e cada um fará ligeira análise do trecho lido, sempre procurando extrair dele ensinamentos para aplicá-los na vida di-ária. Pode-se também comentar os fatos do dia, estudando-os segundo o Evan-gelho. Encerra-se o culto do Evangelho no lar por uma prece.

Nessas reuniões, cada um dos parti-cipantes poderá colocar sobre a mesa o seu copo de água para fluir e, no fim delas, tomar a sua água fluidificada.

É importante que essas reuniões de es-tudo evangélico se façam rigorosamente em dias e horas determinados e que to-dos trabalhem por comparecer.

Com a realização metódica do culto evangélico no lar, aos poucos se forma uma corrente espiritual de espíritos evo-luídos e simpáticos à família, os quais presidirão espiritualmente a reunião, auxiliando no que lhes for possível.

O valor desses estudos familiares do Evangelho é grande. O ambiente espi-ritual do lar melhora sensível e conside-ravelmente pela expulsão ou pelo enca-minhamento dos espíritos imperfeitos que demoravam no lar, empestando o ambiente com suas cargas de fluidos pe-sados. Estabelece-se uma proteção mag-nética em volta do lar, garantindo-o contra os ataques malignos do invisível. Maior fraternidade reinará entre todos os componentes da família e pensamen-tos puros povoarão suas mentes. E final-mente uma luz espiritual de excepcional fulgor brilhará nos lares evangelizados.

eLiseu riGonatti

Fonte: O Espiritismo Aplicado.Editora Pensamento.

Por Que o eSPiritiSMo Prega o evangeLhocontaMinaçõeS fLuídicaS

Clareando / Ano X / Edição 115 / Abril . 2013 - Pág . 16

A Família na Visão Espírita

MenSageM à faMíLia

Curso :

A Família na Visão Espírita

Dia- todas as terças-feiras.Hora- 19:30.Local- Centro Espírita Irmão Clarêncio.estudo aberto a todos os interessados.

Abril:

Dia 02- Planejamento familiar: gestação, reencarnação, experiências e dificuldades, anticoncepção e moralidade.

Dia 09- O aborto na visão espírita: definição e consequências, medidas preventivas, aspectos jurídicos.

Dia 16- A Reencarnação: a constelação familiar, filhos consanguíneos, filhos ado-tivos e filhos excepcionais.

Dia 23- Constelação familiar: mãe virtual, filhos de pais separados, fi-lhos abandonados, filhos de outros casamentos.

Dia 30- Constelação familiar: órfãos, meninos de rua, a mendicância

“ Dedica uma das sete noites

da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a

fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.”

Joanna de Ângelis

Fonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

Aviso Importante

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Na educação de nossos filhos todo exagero é negativo.Responda-lhe, não o instrua.Proteja-o, não o cubra.Ajude-o, não o substitua.Abrigue-o, não o esconda.Ame-o, não o idolatre.Acompanhe-o, não o leve.Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.Inclua-o, não o isole.Alimente suas esperanças, não as descarte.Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.Não lhe dedique a vida, vivam todos.Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra...Ensina-lhe a viver sem portas.euGênia puebLa

Q ue Jesus, esse grande educador dos nossos espíritos, nos ampare e nos ajude sempre!A semente foi plantada, há mais de dois mil anos, no coração do homem. Alguns souberam

fazer com que essa semente que foi e é considerada a maior de todas, o amor, cresça e se torne, consequentemente, um fator de multiplicação de todos os sentimentos que se coadunam com essa mesma intensidade para os objetivos a serem alcançados, de Deus e de Jesus para todos nós.

Nesses instantes, vemos que a semente plantada no coração do homem é para ser multiplicada, crescida, regada, transformada, para, assim, dentro do que chamamos de lar, trazer os benefícios, o amparo, o consolo, o exemplo, a educação a todos aqueles que são recebidos nesse mesmo lar.

Todos precisamos compreender o grande valor do amor de Deus e dos exemplos de Jesus, que se transformam, dentro do lar, num grande manancial de potencialidades e que somente aquele que as compreende e executa sente os seus efeitos.

Jesus, penetrando os corações dos que estão em um lar a estremecer, a trazer angústias, desespero e dor, e até mesmo em vias de separação, traz grandes lenitivos, grandes confortos, o exemplo de amor que se multiplica e que se pode dar num simples conselho, num simples sorriso, num sim-ples aconchego, num simples ouvir e falar com equilíbrio e serenidade.

Nesta grande reunião de confraternização, lembremos, portanto, que o exemplo de Jesus deve ser seguido no processo de educar os nossos espíritos, para potencializar, multiplicar o que aqui estamos recebendo, lendo, escutando, analisando, para o lar propriamente dito, e fazer frutificar todos esses conselhos, todas essas explicações que recebemos.

É no lar que todos poderão crescer, trazendo para si mesmos os bons exemplos. Portanto, os que aqui estão com a finalidade de aprender algo lembrem-se de que Jesus está e precisa estar dentro dos corações de cada espírito encarnado, com a finalidade de trazer para o lar o sorriso, a alegria e o contentamento. Se todos nós assim o fizermos, estaremos cumprindo com a lei de solidariedade, com a lei de amor, justiça e caridade, seguindo o exemplo maior que Jesus nos deixou, nos deu e vem dando ao longo desses anos e anos, para que possamos, no lar, em família, crescer, exemplifi-car e, simplesmente, em uma palavra que resume tudo: amar.

Estejamos certos de que os bons espíritos estão presentes a nos estimular; mas que cada um possa dar o seu exemplo, demonstrar a sua força, a sua coragem de vencer as dificuldades e fazer com que essa pequena semente de amor seja plantada em cada núcleo. Que possamos ouvir, sentir vibrar o evangelho dentro de nós, para podermos, assim, mostrar que somos cristãos!

Amigos, amigas, filhos, estamos todos aqui presentes a dizer-lhes que estamos ao lado de vocês, torcendo pelo amor, acima de tudo, pela compreensão e pela paz de todos.

neLson cordeiro

(Mensagem psicofônica recebida pelo Médium Luiz Carlos Dallarosa, em 22/11/2008, no CELD, RJ).

Lar, recanto de aMor

Clareando / Ano X / Edição 115/ Abril . 2013 - Pág . 17

Evangelização Infantojuvenil

A 6

J 15 E 11 S 4 U 14 S 4

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N 3 E 11Ã 6 0 1 0 1V 16 I 13

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Estudando o Livro dos Médiuns

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário infantojuvenil, escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês :MEdIunIdadE na MoCIdadE

Espírito: Odilon Fernandes / Psicografia: Carlos A. BaccelliEditora DiDier.

aLLan KardEc E o EspiritisMo

T odos nós somos Espíritos imortais. E o Espírito progri-de sempre. Jesus, sendo o zelador de nosso planeta, está atento à nossa evolução. Deus nos confiou aos cuida-dos de Jesus. Ele toma conta de todos nós, com a ajuda

dos bons espíritos. Por isso, o conhecimento chegará a nós sem-pre que estivermos preparados para recebê-lo. E tudo que ele veio nos ensinar é essencial ao nosso progresso. Se fizermos exatamente o que ele nos recomendou seremos felizes e teremos paz, mesmo vivendo nesse planeta ainda tão cheio de tristezas e infortúnios. Porém, com o passar dos tempos a Humanidade foi esquecendo o que Ele havia ensinado. Foram surgindo mensagens novas e com elas novos questionamentos por parte dos homens. Jesus achou, então, que era chegado o tempo de enviar às criaturas algo que fizesse relembrar seus ensinamentos. Algo que Ele prometera antes mesmo de deixar a Terra, ou seja, de desencarnar. E de que forma se daria isso, se Ele já não estava mais encarnado? Como Ele faria para nos passar esses ensinamentos? Através da mediunidade. Vários Espíritos Superiores que trabalham com Jesus começaram, através dos médiuns (pessoas que têm a capacidade de perceber o mundo espiritual e interagir com ele), a trazer aos espíritos encarnados os esclarecimentos necessários e de acordo com a capacidade de com-preensão da época.

Um homem sábio e muito generoso, que encarnou com a missão de trazer o conhecimento aos homens, conforme Jesus prometera, orga-nizou, em um livro de perguntas e respostas, tudo o que os Espíritos Superiores julgavam necessário que soubéssemos. Funcionava assim: este homem perguntava e os Espíritos respondiam através dos mé-diuns. Esse livro foi chamado de "o LiVro dos espíritos".

Hyppolite Léon Denizard Rivail era seu nome, porém, preferiu utilizar o pseudônimo aLLan Kardec para realizar esse trabalho de codificar (reunir as informações) a doutrina chamada espiritismo, a doutrina passada pelos espíritos e a religião dos espíritas.

São chamadas “obras básicas” todos os livros codificados por aLLan Kardec e que formam a base de ensinamentos da doutrina espírita. São eles: o LiVro dos espíritos, o LiVro dos médiuns, o eVanGeLHo seGundo o espiritismo, o céu e o inferno, a Gênese. Além desses, há mais dois livros complementares: obras póstumas e o Que é o espiritismo.

Tudo isso só foi possível por causa da mediunidade, fenômeno que permite a comunicação dos espíritos encarnados com os desencarnados.

Nestas obras estão os ensinamentos de Jesus, renovados, e mais uma série de outros ensinamentos necessários à nossa evolução.

Concluímos, então, que o Espiritismo realiza o que Jesus quis dizer sobre o Consolador: o conHecimento trará para todos a libertação, fazendo com que o homem compreenda a razão de sua existência e tudo o que lhe acontece na vida.

O Espiritismo vem desmistificar algumas informações, tra-zendo pra nós uma mensagem clara, sem alegorias, com lógica e bom senso.

O Espiritismo é chamado de terceira reVeLação porque são verdades divinas reveladas aos homens pelos Espíritos.

primeira reVeLação - os Dez Mandamentos, revelados por Moisés;seGunda reVeLação - a revelação do amor ensinado por Jesus.

criptoGrafia

Vamos descobrir a Expressão?Então completem a coluna da direita com as letras dos quadrinhos à esquerda: