boletim informativo do centro espírita irmao...

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 Fone : (21) 3252-1437 Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio Ano XII - Edição 141 - Junho / 2015 www.irmaoclarencio.org.br pág.15 A Família na Visão Espírita: Deveres dos Pais Mensagem Mediúnica: pág.7 Artigo: Amor - O Artesão do Bem pág.17 Suplemento Infantojuvenil: O Dever Esquecido pág.16 Obras Póstumas: Dupla Natureza de Jesus pág.14 pág.9 Em Busca da Reforma Íntima: O Grande Aliado Estudando Sobre Mediunidade: Das Mistificações pág.3 pág.4 Deus – Causa Primeira: DEUS pág.5 Revista Espírita: Dissertação - A Verdade pág.1 3 Artigo: Na Pregação Nesta Edição : Eu, Médium? Cursos no C.E.I.C. Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00 A Família na visão Espírita. Obras de André Luiz (Nosso Lar / Evolução em Dois Mundos). Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível / Ressurreição e vida). A vida de Yvonne A.Pereira COMP - Curso de Orientação Mediúnica e Passes. COTTE - Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. Dia: Quarta-feira / 17:30 às 18:30 Grupo de Estudos Antônio de Aquino (No Invisível) Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30 O que é o Espiritismo. História do Espiritismo ( 2° Semestre) O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro dos Médiuns. O Céu e o Inferno. A Gênese. Obras Póstumas. Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma) Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10 Aprofundamento das Obras Básicas Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00 O que é o Espiritismo. História do Espiritismo ( 2° Semestre) O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro dos Médiuns. O Céu e o Inferno. A Gênese. Obras Póstumas. Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enígma) Revista Espírita. Dia : Sábado / 830 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 Curso Permanente para Médiuns do CEIC – CPMC (2º e 4º sábados do mês). Dia : Sábado / 14:30 às 16:00 Valorização da Vida (Aberto a Todos). Dia : Sábado / 16:00 às 17:30 O que é o Espiritismo. História do Espiritismo( 2° Semestre) O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro dos Médiuns. O Céu e o Inferno. A Gênese. COMP- Curso de Orientação Mediúnica e Passes. O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês). Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos. ATENÇÃO: NÃO HAVERÁ MAIS "CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA MÉDIUNS". Cursos no C.E.I.C. Editorial H á pessoas que não buscam estudar sobre Mediunidade por acharem que nada têm a ver com isso. Mas, Kardec vem nos dizer que “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns”.(¹) Estudando O Livro dos Espíritos aprendemos que os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos, muito mais do que imaginamos. Muitas das vezes são eles que nos dirigem. (²) E, então, como administrar isso? Sabedores disso, devemos procurar conhecer o que é Mediunidade, como ela se manifesta, como educá-la, fazendo dela um poderoso instrumento de crescimento espiritual. Neste mês a nossa Casa oferecerá uma manhã de estudos sobre Mediunidade, com o tema “O Maravilhoso e o Sobrenatural”. Venha estudar conosco. Contamos com a sua presença. Que Deus nos abençoe e Jesus nos envolva em suas vibrações de amor e paz. Obs.: (¹) O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 159. (²) O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 459.

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Page 1: Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncioirmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Jun_2015.pdf · Há duas espécies de progresso, que uma a outra se prestam mútuo apoio,

Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220Fone : (21) 3252-1437

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

Ano XII - Edição 141 - Junho / 2015www.irmaoclarencio.org.br

pág.15

A Família na Visão Espírita:Deveres dos Pais

Mensagem Mediúnica:pág.7

Artigo: Amor - O Artesão do Bem

pág.17Suplemento Infantojuvenil:O Dever Esquecido

pág.16

Obras Póstumas: Dupla Natureza de Jesuspág.14

pág.9Em Busca da Reforma Íntima:O Grande Aliado

Estudando Sobre Mediunidade:Das Mistificaçõespág.3

pág.4Deus – Causa Primeira:DEUS

pág.5Revista Espírita:Dissertação - A Verdade

pág.1 3Artigo:Na Pregação

Nesta Edição :

Eu, Médium?

Cursos no C.E.I.C.

Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00A Família na visão Espírita.Obras de André Luiz (Nosso Lar / Evolução em Dois Mundos).Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível / Ressurreição e vida).A vida de Yvonne A.Pereira COMP - Curso de Orientação Mediúnica e Passes.COTTE - Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.

Dia: Quarta-feira / 17:30 às 18:30Grupo de Estudos Antônio de Aquino(No Invisível)Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma)

Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10Aprofundamento das Obras Básicas

Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enígma)Revista Espírita.

Dia : Sábado / 830 às 9:30 ou 16:30 às 17:30Curso Permanente para Médiuns do CEIC – CPMC (2º e 4º sábados do mês).

Dia : Sábado / 14:30 às 16:00Valorização da Vida (Aberto a Todos).

Dia : Sábado / 16:00 às 17:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.COMP- Curso de Orientação Mediúnica e Passes.O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês).Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos.Atenção: não HAverá mAis "Curso de AtuAlizAção PArA Médiuns".

Cursos no C.E.I.C.Editorial

H á pessoas que não buscam estudar sobre Mediunidade por acharem que nada têm a ver com isso. Mas, Kardec vem nos dizer que “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium.

Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns”.(¹)

Estudando O Livro dos Espíritos aprendemos que os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos, muito mais do que imaginamos. Muitas das vezes são eles que nos dirigem. (²)

E, então, como administrar isso?Sabedores disso, devemos procurar conhecer o que é Mediunidade, como ela se

manifesta, como educá-la, fazendo dela um poderoso instrumento de crescimento espiritual.

Neste mês a nossa Casa oferecerá uma manhã de estudos sobre Mediunidade, com o tema “O Maravilhoso e o Sobrenatural”.

Venha estudar conosco. Contamos com a sua presença.Que Deus nos abençoe e Jesus nos envolva em suas vibrações de amor e paz.

Obs.: (¹) O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 159. (²) O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 459.

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Clareando / Ano XII / Edição 141 / Junho . 2015 - Pág . 2

Semeando o Evangelho de Jesus “Eis que o Semeador saiu a semear.”

Clareando as ideias com Kardec

Ato de SubmiSSão e de ReSignAção

Q uando um motivo de aflição nos advém, se lhe procurarmos a causa, amiúde reconheceremos estar numa imprudência ou imprevidência nossa, ou, quando não, em um ato anterior. Em qualquer desses casos, só de nós mesmos nos devemos queixar. Se a causa de um infortúnio independe completamente de qualquer

ação nossa, é ou uma prova para a existência atual, ou expiação de falta de uma existência anterior, caso, este último, em que, pela natureza da expiação, poderemos conhecer a natureza da falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que pecamos. (Cap. V, nº 4, nº 6 e seguintes).

No que nos aflige, só vemos, em geral, o presente e não as ulteriores consequências favoráveis que possa ter a nossa aflição. Muitas vezes, o bem é a consequência de um mal passageiro, como a cura de uma enfermidade é o resultado dos meios dolorosos que se empregaram para combatê-la. Em todos os casos devemos submeter-nos à vontade de Deus, suportar com coragem as tribulações da vida, se queremos que elas nos sejam levadas em conta e que se nos possam aplicar estas palavras do Cristo: “Bem-aventurados os que sofrem.” (Cap. V, nº 18).Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 30, Prefácio, Editora FEB.

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jesus, (João, 8:32)

Qual o maior obstáculo ao progresso?“O orgulho e o egoísmo. Refiro-me ao progresso moral, porquanto o intelectual se efetua sempre. À primeira vista, parece

mesmo que o progresso intelectual reduplica a atividade daqueles vícios, desenvolvendo a ambição e o gosto das riquezas, que, a seu turno, incitam o homem a empreender pesquisas que lhe esclarecem o Espírito. Assim é que tudo se prende, no mundo moral, como no mundo físico, e que do próprio mal pode nascer o bem. Curta, porém, é a duração desse estado de coisas, que mudará à proporção que o homem compreender melhor que, além da que o gozo dos bens terrenos proporciona, uma felicidade existe maior e infinitamente mais duradoura.” (Vide: Egoísmo, cap. XII).

Nota de KardecHá duas espécies de progresso, que uma a outra se prestam mútuo apoio, mas que, no entanto, não marcham lado a lado: o pro-

gresso intelectual e o progresso moral. Entre os povos civilizados, o primeiro tem recebido, no correr deste século, todos os incentivos. Por isso mesmo atingiu um grau a que ainda não chegara antes da época atual. Muito falta para que o segundo se ache no mesmo nível. Entretanto, comparando-se os costumes sociais de hoje com os de alguns séculos atrás, só um cego negaria o progresso realizado. Ora, sendo assim, por que haveria essa marcha ascendente de parar, com relação, de preferência, ao moral, do que com relação ao intelectual? Por que será impossível que entre o século dezenove e o vigésimo quarto século haja, a esse respeito, tanta diferença quanta entre o décimo quarto século e o século dezenove? Duvidar fora pretender que a Humanidade está no apogeu da perfeição, o que seria absurdo, ou que ela não é perfectível moralmente, o que a experiência desmente.

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 785 e Nota de Kardec, Editora FEB.

D e l i c i o s o A l m o ç o S o c i a l

Dia-14.06.2015 / Hora-13:00

Local : Centro Espírita Irmão Clarêncio

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Clareando / Ano XII / Edição 141 / Junho . 2015 - Pág . 3

Hora - 16:00

Festa Junina

Local - Rua Begônia

Data - 21 / 06 / 2015

Estudando sobre Mediunidade

S e o ser enganado é desagradável, ainda mais o é ser mistificado. Esse, aliás, um dos inconvenientes

de que mais facilmente nos podemos pre-servar. De todas as instruções precedentes ressaltam os meios de se frustrarem as tra-mas dos Espíritos enganadores. Por essa razão, pouca coisa diremos a tal respeito. Sobre o assunto, foram estas as respostas que nos deram os Espíritos:

1ª) As mistificações constituem um dos escolhos mais desagradáveis do Es-piritismo prático. Haverá meio de nos preservarmos deles?

“Parece-me que podeis achar a resposta em tudo quanto vos tem sido ensinado. Certamente que há para isso um meio simples: o de não pedirdes ao Espiritismo senão o que ele vos possa dar. Seu fim é o melhoramento moral da Humanidade; se vos não afastardes desse objetivo, jamais sereis enganados, porquanto não há duas maneiras de se compreender a verdadeira moral, a que todo homem de bom-senso pode admitir.

“Os Espíritos vos vêm instruir e guiar no caminho do bem e não no das honras e das riquezas, nem vêm para atender às vossas paixões mesquinhas. Se nunca lhes pedissem nada de fútil, ou que esteja fora de suas atribuições, nenhum ascenden-te encontrariam jamais os enganadores; donde deveis concluir que aquele que é mistificado só o é porque o merece.

“O papel dos Espíritos não consiste em vos informar sobre as coisas desse mundo, mas em vos guiar com segurança no que vos possa ser útil para o outro mundo. Quando vos falam do que a esse concer-ne, é que o julgam necessário, porém não porque o peçais. Se vedes nos Espíritos os substitutos dos adivinhos e dos feiticeiros, então é certo que sereis enganados.

“Se os homens não tivessem mais do que se dirigirem aos Espíritos para tudo sabe-rem, estariam privados do livre-arbítrio e fora do caminho traçado por Deus à Hu-manidade. O homem deve agir por si

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com seus habitantes”. Cairbar Schutel (Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”).

dA S mi S t i f i c A ç õ e Smesmo. Deus não manda os Espíritos para que lhe achanem a estrada material da vida, mas para que lhe preparem a do futuro.”

a) Porém, há pessoas que nada pergun-tam e que são indignamente enganadas por Espíritos que vêm espontaneamente, sem serem chamados.

“Elas nada perguntam, mas se compra-zem em ouvir, o que dá no mesmo. Se acolhessem com reserva e desconfiança tudo o que se afasta do objetivo essencial do Espiritismo, os Espíritos levianos não as tomariam tão facilmente para joguete.”

2ª) Por que permite Deus que pessoas sinceras e que aceitam o Espiritismo de boa-fé sejam mistificadas? Não poderia isto ter o inconveniente de lhes abalar a crença?

“Se isso lhes abalasse a crença, é que não tinham muito sólida a fé. Os que renunciassem ao Espiritismo, por um simples desapontamento, provariam não o haverem compreendido e não lhe terem atentado na parte séria. Deus permite as mistificações, para experi-mentar a perseverança dos verdadeiros adeptos e punir os que do Espiritismo fazem objeto de divertimento.”

NOTA. A astúcia dos Espíritos mistifi-cadores ultrapassa às vezes tudo o que se possa imaginar. A arte, com que dispõem as suas baterias e combinam os meios de persuadir, seria uma coisa curiosa, se eles nunca passassem dos simples gracejos; porém, as mistificações podem ter conse-quências desagradáveis para os que não se achem em guarda. Sentimo-nos felizes por termos podido abrir a tempo os olhos a muitas pessoas que se dignaram de pedir o nosso parecer e por lhes havermos pou-pado ações ridículas e comprometedoras. Entre os meios que esses Espíritos empre-gam, devem colocar-se na primeira linha, como sendo os mais frequentes, os que têm por fim tentar a cobiça, como a revelação de pretendidos tesouros ocultos, o anuncio de heranças, ou outras fontes de riquezas.

Devem, além disso, considerar-se suspeitas, logo à primeira vista, as predições com época determinada, assim como todas as indica-ções precisas relativas a interesses materiais. Cumpre não se deem os passos prescritos ou aconselhados pelos Espíritos, quando o fim não seja eminentemente racional; que nin-guém nunca se deixe deslumbrar pelos nomes que os Espíritos tomam para dar aparência de veracidade às suas palavras; desconfiar das teorias e sistemas científicos ousados; enfim, de tudo o que se afaste do objetivo moral das manifestações. Encheríamos um volume dos mais curiosos, se houvéramos de referir todas as mistificações de que temos tido conhecimento.Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 303, Editora FEB.

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CINE CEICPoder Além dA vidA

Nada é por acaso

diA - 19/07/15.

Horário - 15:30.

Comentários: GruPo Jovem.

Após os comentários: lanche fraterno.

Diga não à eutanásia, ao aborto, ao suicídio e à pena de morte.

Valorize a Vida!

"Deus é o Senhor de nossas Vidas"

Deus - Causa Primeira

DeusHá um Deus, inteligência suprema,

causa primária de todas as coisas.A prova da existência de Deus está neste

axioma: Não há, absolutamente, efeito sem causa. Vemos incessantemente uma multi-dão inumerável de efeitos, cuja causa não está na humanidade, já que a humanida-de é impotente para produzi-los, e mesmo para explicá-los; a causa está, portanto, acima da humanidade. É esta causa a que se chama Deus, Jeová, Alá, Brahma, Fo-Hi, Grande Espírito, etc., segundo as línguas, os tempos e os lugares. Esses efeitos não se produzem absolutamente ao acaso, fortui-tamente e sem ordem; desde a organização do menor inseto e do menor grão, até a lei que rege os mundos que circulam no Es-paço, tudo atesta um pensamento, uma combinação, uma previdência, uma solici-tude que ultrapassam todas as concepções humanas. Esta causa é, portanto, soberana-mente inteligente.

Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom.

Deus é eterno; se houvesse tido um co-meço, alguma coisa teria existido antes dele; teria saído do nada, ou melhor, te-ria criado a si próprio através de um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito na eternida-de. Ele é imutável; se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade. Ele é imaterial; quer dizer, que sua natureza difere de tudo o que chamamos maté-ria, de outro modo, ele estaria sujeito às flutuações e às transformações da maté-ria, e não seria imutável. Ele é único; se houvesse vários Deuses, haveria várias vontades, e desde então, não haveria nem unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo. Ele é todo poderoso, porque é único. Se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais poderosa que ele; ele não teria feito todas as coisas, e as que

Que é Deus?“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”.Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 1 e 4, Editora FEB.

não tivesse feito seriam a obra de outro Deus. Ele é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divi-nas se revela nas menores coisas como nas maiores, e essa sabedoria não per-mite duvidar nem da sua justiça, nem da sua bondade.

Deus é infinito em todas as suas perfeições.

Se supuséssemos imperfeito um só dos atributos de Deus, se subtraíssemos a menor parcela de eternidade, de imuta-bilidade, de imaterialidade, de unidade, de todo-poder, da justiça e da bondade de Deus, poderíamos supor um ser que possuísse o que lhe faltasse, e este ser, mais perfeito que ele, seria Deus.Fonte: Obras Póstumas, Allan Kardec, 1ª parte, capítulo I, Editora Léon Denis.

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Clareando / Ano XII / Edição 141 / Junho . 2015 - Pág . 5

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-0

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?

O CEIC agradece desde já a sua colaboração.

Conta para depósito:

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

Revista Espírita

A verdade, meu amigo, é uma dessas abstrações para as quais tende o Espírito humano inces-

santemente, sem jamais poder atingi-la. É preciso que ele tenda para ela, é uma das condições do progresso, mas, pela simples razão da imperfeição de sua natureza, ele não poderia alcançá-la. Seguindo a dire-ção que segue a verdade em sua marcha ascendente, o Espírito humano está na via providencial, mas não lhe é dado ver o seu termo.

Compreender-me-ás melhor quando souberes que a verdade é, como o tempo, dividida em duas partes, pelo momento inapreciável que se chama o presente, a sa-ber: o passado e o futuro. Assim, há duas verdades: a verdade relativa e a verdade absoluta; a verdade relativa é o que é; a verdade absoluta é o que deveria ser. Ora, como o que deveria ser sobe por graus até a perfeição absoluta, que é Deus, segue--se que, para os seres criados e seguindo a rota ascensional do progresso, não há senão verdades relativas. Mas, do fato de uma verdade relativa não ser imutável, não se segue que seja menos sagrada para o ser criado.

Vossas leis, vossos costumes, vossas ins-tituições são essencialmente perfectíveis e, por isto mesmo, imperfeitas; mas suas imperfeições não vos liberam do respeito que lhes deveis. Não é permitido adian-tar-se ao tempo e fazer leis fora das leis sociais. A Humanidade é um ser coletivo que deve marchar, se não em seu conjun-to, ao menos por grupos, para o progresso do futuro. Aquele que se destaca da socie-dade humana para avançar como criança perdida, sofre sempre na vossa Terra a pena devida à sua impaciência. Deixai aos iniciadores inspirados pelo Espírito de Verdade, o cuidado de proclamar as leis do futuro, submetendo-se à do presente. Deixai a Deus, que mede vossos progres-sos pelos esforços que tendes feito para vos tornardes melhores, o cuidado de escolher o momento que julgar útil para uma nova transição, mas jamais vos esquiveis a uma lei senão quando for derrogada.

“Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu-nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propagação no século dezenove”. (Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL).Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35 (4º): “Variada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes (O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

diSSeRtAção: A VeRdAdePorque o Espiritismo foi revelado

entre vós, não creiais num cataclismo das instituições sociais; até agora ele tem realizado uma obra subterrânea e inconsciente para aqueles que foram os seus instrumentos. Hoje que ele vem à tona e surge à luz, nem por isso a marcha do progresso deve ser de lenta regularidade. Desconfiai dos Espíritos impacientes, que vos impelem para as sendas perigosas do desconhecido. A eternidade que vos é prometida deve levar-vos a ter piedade das ambições tão efêmeras da vida. Sede reservados até em suspeitar, muitas vezes, da voz dos Espíritos que se manifestam.

Lembrais-vos disto: O Espírito huma-no move-se e se agita sob a influência de três causas, que são: a reflexão, a inspira-ção e a revelação. A reflexão é a riqueza de vossas lembranças, que agitais volun-tariamente. Nela, o homem encontra o que lhe é rigorosamente útil, para sa-tisfazer às necessidades de uma posição estacionária. A inspiração é a influência dos Espíritos extraterrestres, que se mis-turam mais ou menos às vossas próprias reflexões para vos compelir ao progresso; é a intromissão do melhor na insuficiên-cia da passagem, uma força nova que se junta a uma força adquirida, para vos le-var mais longe que o presente, a prova irrecusável de uma causa oculta que vos impulsiona para frente, e sem a qual per-maneceríeis estacionários. Porque é regra física e moral que o efeito não poderia ser maior que sua causa, e quando isto acontece, como no progresso social, é que uma causa ignorada, não percebida, juntou-se à causa primeira de vosso im-pulso. A revelação é a mais elevada das forças que agitam o Espírito do homem, porque vem de Deus e só se manifesta por sua vontade expressa; ela é rara, por vezes mesmo inapreciável, algumas ve-zes evidente para o que a experimenta a ponto de sentir-se involuntariamente to-mado de santo respeito. Repito, ela é rara e dada ordinariamente como recompen-sa à fé sincera, ao coração devotado; mas

não tomeis como revelação tudo quanto vos pode ser dado como tal. O homem se vangloria da amizade dos grandes, os Espíritos exibem uma permissão especial de Deus, que muitas vezes lhes falta. Al-gumas vezes fazem promessas que Deus não ratifica, porque só ele sabe o que é e o que não é preciso.

Eis, meu amigo, tudo quanto posso dizer-te sobre a verdade. Humilha-te pe-rante o grande Ser, por quem tudo vive e se move na infinidade dos mundos, que seu poder governa; medita que se nEle se acha toda a sabedoria, toda justiça e todo poder, nEle também se acha toda a verdade.

PAsCAl

Fonte: Revista Espírita, Allan Kardec, maio de 1865, Editora FEB.

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Clareando / Ano XII / Edição 141 / Junho . 2015 - Pág . 6

Educação — Senda de Luz

Emmanuel e os Ensinamentos dos Apóstolos

c o n V i t e à e d u c A ç ã o

T arefa de todos nós — a educação. Ajusta-se a peça na engrenagem a benefício do conjunto. Harmo-

niza-se a nota musical em prol do poema melódico. Submete-se o instrumento ao mister a que se destina.

O esforço pela educação não pode ser desconsiderado. Todos temos responsabili-dades no contexto da vida, nas realizações humanas, nas atividades sociais, membros que somos da Família Universal. Ninguém consegue realizar-se isolado. Ignorância re-presenta enfermidade carente de imediata atenção. O labor educativo, por isso mesmo, impõe incessantes contribuições, exigin-do valiosos investimentos de sacrifício a benefício do conjunto. Educa-se sempre, quer se pense fazê-lo ou não.Da mesma

“A Educação consiste na arte de formar os caracteres, incutir hábitos (...). Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável”. (LE, q. 685- nota de Kardec).“Só a Educação poderá reformar os homens”. (LE, q. 796)

“Porque só um é vosso Mestre, o Cristo.” (Mateus: capítulo 23, versículo 10)

forma que a imobilidade seria impossível a inércia humana e a indiferença são apenas expressões enfermiças. Mesmo nesses esta-dos criam-se condicionamentos que geram hábitos, educando-se mal, em tais circuns-tâncias os que se fazem nossos cômpares.

A anarquia que destila vapores alu-cinantes conduzindo à estroinice, fo-menta estados de vandalismo educação perniciosa. A ordem dispõe à disciplina que promove a equidade, atendendo à justiça — educação edificante. A educação, assim examinada, traslada-se dos bancos esco-lares para todos os campos de atividade, fazendo que todos nos transformemos em educadores, vinculados, sem dúvida, àqueles que se nos transformam em se-guidores conscientes ou não, aprendizes

conosco dos recursos de que nos fazemos portadores.

Jesus, o Educador por Excelência deu-nos o precioso legado vivo da Sua vida que é sublime lição de como ensinar sempre e incessantemente produzindo saúde, harmonia e esperança em volta dos pas-sos. E o Espiritismo, que nos concita o incessante exame educativo de atitudes e comportamentos, conscientiza-nos sobre a responsabilidade de que, me-diante a educação correta, chegaremos ao fanal da caridade perfeita.

JoAnnA de ÂnGelis

Fonte: Convites da Vida — Lição 16.Psicografia :Divaldo Pereira Franco.Editora LEAL.

A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças impor-tantes, e a cooperação é o fator

essencial na produção da harmonia e do bem para todos.

Nada existe sem significação.Ninguém é inútil.Cada criatura recebeu determinado ta-

lento da Providência Divina para servir no mundo e para receber do mundo o salário da elevação.

Velho ou moço, com saúde do corpo ou sem ela, recorda que é necessário movimentar o dom que recebeste do Senhor, para avançares na direção da Grande Luz.

Ninguém é tão pobre que nada possa dar de si mesmo.

O próprio paralítico, atado ao catre da enfermidade, pode fornecer aos outros

“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons dispensadores da multiforme graça de Deus.” - Pedro. (I Pedro, 4:10)

n A e S f e R A Í n t i m A

a paciência e a calma, em forma de paz e resignação.

Não olvides, pois, o trabalho que o Céu te conferiu e foge à preocupação de interferir na tarefa do próximo, a pretexto de ajudar.

Quem cumpre o dever que lhe é pró-prio, age naturalmente a benefício do equilíbrio geral.

Muitas vezes, acreditando fazer mais corretamente que os outros o serviço que lhes compete, não somos senão agentes de desarmonia e per-turbação.

Onde estivermos, atendamos com diligência e nobreza à missão que a vida nos oferece.

Lembra-te de que as horas são as mesmas para todos e de que o tem-po é o nosso silencioso e inflexível julgador.

Ontem, hoje e amanhã são três fases do caminho único.

Todo dia é ocasião de semear e colher.Observemos, assim, a tarefa que

nos cabe e recordemos a palavra do Evangelho: — “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons dispensadores da multiforme gra-ça de Deus”, para que a graça de Deus nos enriqueça de novas graças.

emmAnuel

Fonte: Fonte Viva, psicografia de Francisco Cândi-do Xavier, lição 130, Editora FEB.

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Clareando / Ano XII / Edição 141 / Junho . 2015 - Pág . 7

Mensagem Mediúnica

loCAl: Centro esPíritA irmão ClArênCio

Encontros EspíritasEm Junho

25º enContro esPíritA sobre mediCinA esPirituAl

seção - AtuAlidAdes

dAtA - 07 /06 /2015HorA - 8:30 às 13:00

Em Julho

4° enContro esPíritA sobre A FAmíliA nA visão esPíritA temA - FAmíliA : o FAtor exemPliFiCAdor nA trAnsFormAção do outro

HorA - 8:30 às 13:0022º enContro esPíritA sobre mediunidAde

temA - o mArAvilHoso e o sobrenAturAl

dAtA - 28 /06 /2015HorA - 8:30 às 13:00

A minha alma transborda de forte emoção, por novamente comparecer à nossa Casa querida, onde durante alguns anos me foi dada a possibilidade de trabalhar mediunicamente, junto a esses corações amigos que aqui ficaram e que hoje mais uma vez estou revendo, feliz sim, por vê-los todos nas suas funções de médiuns, doando esse

sentimento e as vibrações de amor por aqueles que buscam socorro em nossa Casa Espírita.Evidentemente, ao solicitarem que eu aqui pudesse manifestar a minha presença, não esperava, porque não fui avisado an-

tecipadamente, que o tema seria esse: cólera, irritação.Reconheço que, quando encarnado, não fui um primor de paciência; não fui um primor de autocontrole das minhas im-

pulsividades, da ansiedade que muitas vezes até chamava a atenção dos médiuns aqui presentes, meus queridos colegas de trabalho mediúnico da época.

E, de fato, acompanhando com muita atenção o estudo desta noite, revi esses conceitos trazidos pelo nosso querido amigo e repensei em quantas coisas, comportamentos, a maneira de agir e falar que poderiam ter evitados tantos dissabores e decepções. Mas, o momento aqui é de levantar e despertar a fé , a esperança e a confiança em Deus no coração de todos.

Se não fui um primor e seguidor do Evangelho de Jesus, não fui um decaído ou, como está na Bíblia, aquele anjo rebelado diante da autoridade divina; fui um médium; fui um trabalhador desta Casa. Fui, nos anos em que aqui estive e na convi-vência com todos aqueles que me conheceram, o Henrique Silva da época e continuo a ser o Henrique Silva, agora, não tão impulsivo, menos irritadiço e tendo já desenvolvido certo grau de paciência na convivência com os outros.

Deixo, pois, essa palavra simples que muito pouco vem acrescentar aos estudos da noite; mas são palavras ditas do meu coração que ama esta Casa e que mantém no coração a amizade por todos os meus companheiros, irmãos e irmãs de tarefas mediúnicas na nossa amada Casa Espírita.

A vocês que hoje chegam talvez pela primeira vez, aos que já aqui se encontram há alguns anos, aos que são trabalhadores, aos estudantes dos cursos e aos que apenas vêm aqui escutar, com bastante atenção, as lições das noites de palestras e receber o passe que alivia e consola tanto, mantenham em seus corações, em suas almas, a sagrada chama da fé, mas, também, diria da esperança e, para complementar, a confiança em Deus, na certeza de que as fases difíceis, que por ora muitos passam, tudo isso um dia passará e permanecerão as lições aprendidas e apreendidas por esses momentos de provas para muitos, expiações para outros, mas que, de qualquer maneira, é uma sagrada oportunidade para rever os nossos conceitos de comportamento dentro da vida material.

Deixo meu abraço a todos, o meu carinho e votos de paz com Jesus.Do amigo de sempre, Henrique silvA.Graças a Deus!

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto, no CEIC, em 06 de maio de 2015).

“... a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal”. (E.S.E. cap. IX: 9)

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Clareando / Ano XII / Edição 141 / Junho . 2015 - Pág . 8

Obsessão - Estude e Liberte-se

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Venha estudar conosco O Evangelho Segundo o Espiritismo

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Venha estudar conosco A Gê ne s e Allan Kardec

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o b S e S S o R e S

Obsessor, em sinonímia correta, quer dizer “aquele que importuna”. E “aquele que importuna” é, quase

sempre, alguém que nos participou a con-vivência profunda, no caminho do erro, a voltar-se contra nós, quando estejamos procurando a retificação necessária. No procedimento de semelhante criatura, a antipatia com que nos segue é seme-lhante ao vinho do aplauso convertido no vinagre da critica. Daí, a necessidade de paciência constante para que se lhe regenerem as atitudes.

Considerando, desse modo, que o presente continua o pretérito, encon-tramos obsessores reencarnados, na experiência mais íntima. Muitas vezes, estão rotulados com belos nomes. Ves-tem roupa carnal e chamam-se pai ou mãe, esposo ou esposa, filhos ou compa-nheiros familiares na lareira doméstica. Em algumas ocasiões, surgem para os outros na apresentação de santos, sendo para nós benemerentes verdugos. Sor-riem e ajudam na presença de estranhos e, a sós conosco, dilaceram e pisam, atendendo, sem perceberem, ao nosso burilamento. E, na mesma pauta, sur-preendemos desafetos desencarnados que nos partilham a faixa mental, indu-zindo-nos à criminalidade em que ainda persistem. Espreitam-nos a estrada, à feição de cúmplices do mal, inconfor-mados com o nosso anseio de reajuste,

“A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”.(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 81).

(Baseado em O Livro dos Médiuns, questão nº 249)

recompondo, de mil modos diferentes, as ciladas de sombra em que venhamos a cair, para reabsorver-lhes a ilusão ou a loucura.

Recebe, pois, os irmãos do desalinho moral de ontem com espírito de paz e de entendimento. Acusá-los, seria o mesmo que alargar-lhes a ulceração com novos golpes. Crivá-los de reprimendas, expressaria indução lamentável a que se desmereçam ainda mais. Revidar-lhes a crueldade, significaria comprometer-nos em culpas maiores. Condená-los, é o mesmo que amaldiçoar a nós mesmos, de vez que nos acompanham os pas-sos, atraídos pelas nossas imperfeições. Aceita-lhes Injúria e remoque, violência e desprezo, de ânimo sereno, silencian-do e servindo. Nem brasa de censura, nem fel de reprovação. Obsessores vi-síveis e invisíveis são nossas próprias obras, espinheiros plantados por nossas mãos. Endereça-lhes, assim, a boa pala-vra ou o bom pensamento, sempre que preciso, mas não lhes negues paciência e trabalho, amor e sacrifício, porque só a força do exemplo nobre levanta e reedifica, ante o Sol do futuro.emmAnuel

Fonte: Seara dos Médiuns, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Editora FEB.

Obs.: Estudo baseado na questão 249 de O Livro dos Médiuns, Allan Kardec.

Prêmio, meu filho, à luz do Evangelho, significa recurso para trabalhar mais ...”. (Dona Modesta)Fonte: Reforma Íntima Sem Martírio — Capítulo 14 ; Espírito: Ermance Dufaux ; Psicografia:Wanderley S. de Oliveira ; Editora Dufaux.

Reflexão

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Clareando / Ano XII / Edição 141 / Junho . 2015 - Pág . 9

Em Busca da Reforma Íntima

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o gRAnde AliAdo

M atar o homem velho, extinguir som-bras, vencer o passado — expressões que comumente são usadas para o

processo da mudança interior. Contudo, to-dos sabemos, à luz dos princípios universais das Leis Naturais, que não existe morte ou ex-tinção, e sim transformação. Jamais matamos o "homem velho", podemos sim conquistá-lo, renová-lo, educá-lo.

Não eliminamos nada do que fomos um dia, transformamos para melhor. Ao invés de ser contra o que fomos, precisamos aprender uma relação pacífica de aceitação sem con-formismo a fim de fazer do "homem velho" um grande aliado no aperfeiçoamento.

Portanto, as expressões que melhor significado apresentam para a tarefa íntima de melhoria espiritual serão: "harmonia com a sombra" e "conquistar o passado", que redundam em uma das mais belas e su-blimes palavras dos dicionários humanos: educação.

Nossas imperfeições são balizas demarcató-rias do que devemos evitar, um aprendizado que pode ser aproveitado para avançarmos. A postura de "ser contra" o passado é um proces-so de negação do que fomos, do qual a astúcia do orgulho aproveita pra encobrir com ilusões acerca de nossa personalidade.

O ensino do Evangelho reconcilia-te de-pressa com teu adversário enquanto estás a caminho com ele é um roteiro claro. Essa reconciliação depende da nossa disposição de encarar a realidade sobre nós próprios, olhar para o desconhecido mundo interior, vencer as "camadas de orgulho do ego", su-perar as defesas que criamos para esconder as "sombras" e partir para uma decidida e gradativa investigação sobre o mundo das reações pessoais, através da autoanálise, sem medo do que encontraremos.

Fazemos isso enquanto estamos no ca-minho carnal ou então as Leis Imutáveis da vida espiritual levar-nos-ão ao "espelho da verdade", nos "camarins da morte", no qual teremos que minar as imagens reais daquilo que somos, despidos das ilusões da matéria. Postergar essa tarefa é desamor e invigilân-cia. A desencarnação nos aguarda a todos na condição do mecanismo divino que nos devolve à realidade.

Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo”. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 919)

“Nenhuma circunstância exterior substitui a experiência interna. E é só à luz dos acontecimentos internos que entendo a mim mesmo. São eles que constituem a singularidade de minha vida”. Carl Gustav Jung (Entrevista e Encontros; Editora Cultrix).

“Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho (...)” (S. Mateus, 5:25) O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. X, item 5.

Reformar é formar novamente, dar nova forma. Reforma íntima nada mais é que dar nova direção aos valores que já possuímos e corrigir deficiências cujas raízes ignora-mos ou não temos motivação para mudar. É dar nova direção a qualidades que foram desenvolvidas na horizontalidade evolutiva, que conduziram o homem às conquistas do mundo transitório. Agora, sob a tutela da visão imortalista, compete-nos dirigir os va-lores que amealhamos na verticalidade para Deus, orientando as forças morais para as vitórias eternas nos rumos da elevação espi-ritual pelo sentimento.

Que dizer da sementeira atacada por pragas diversas? Será incinerada a pretexto de renovação e cura?

Assim é conosco. O passado — nosso plantio — está arquivado como experiência intransferível e eterna, não há como "matar" o passado, porém, podemos vitalizá-lo com novos e mais ricos potenciais do Espírito na busca do encontro com o ser Divino, crava-do na intimidade profunda de nós próprios. Não há como extinguir o que aconteceu, todavia, podemos travar uma relação sadia e construtora de paz com o pretérito.

Reforma íntima não pode ser entendida como a destruição de algo para construção de algo novo, dentro de padrões preestabelecidos de fora para dentro, e sim como a aquisição da consciência de si para aprender a ser, a existir, a se realizar como criatura rica de sentidos e plena de utilidade perante a vida.

Carl Gustav Jung, o pai da psicologia analítica, asseverou: "Só aquilo que somos realmente tem o poder de curar-nos".

É uma questão de aprender a ser. Somos um "projeto de existir" criados para a felicidade, compete-nos, pois, o dever individual de exe-cutar esse projeto, e isso só é possível quando escolhemos realizar e ser em plenitude através da conquista do "eu imaginário" em direção do "eu real".

Existir, ser alguém, superar a "frustra-ção do nada" é uma questão de sentimento e não de posses efêmeras ou estereótipos de puritanismo e vivência religiosa de fachada.

Imperfeições são nossos patrimônios. Serão transformadas, jamais exterminadas.

Interiorização é aprender a convivência pacífica e amorável com nossas mazelas. É aprender a conviver consigo mesmo através de incursões educativas a mundo íntimo, treinando o autoamor, aprendendo a gostar de si próprio para amar tudo o que existe em torno de nossos passos.

Enquanto usarmos de crueldade com nosso passado de erros não o conquistaremos em definitivo. A adoção de comportamentos radicais de violentação desenvolve o super-ficialismo dos estereótipos e a angustia da melhora — estados interiores improdutivos para a aquisição da consciência no autoco-nhecimento e no autotriunfo.

Interiorização é conquistar nossa "sombra", elevando-se à condição de luz do bem para a qual fomos criados.

Portanto, esse adversário interior deve se tornar nosso grande aliado, sendo amavel-mente "doutrinado" para servir ao luminoso ideal do homem lúcido e integral para o qual, inevitavelmente, todos caminhamos.

ermAnCe duFAux

Fonte: Reforma Íntima Sem Martírio, psicografia de Wanderley S. de Oliveira, capítulo 6, Editora Dufaux.

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Na Seara Mediúnica

Aprendendo com André Luiz

Dia : 14 / 06 / 2015 - 16 horas

Culto no Lar de Alice Castro

Atividades Doutrinárias

T oda produção medianímica é a soma do mensageiro espiritual com o médium e as influências

do meio. Partilhando a equipe de intercâm-bio, a parcela de teu concurso é inevitável na equação. Em cada setor de trabalho, a obra dá sempre o troco do que lhe damos. A vida conta em ti mesmo o que lhe fazes. O campo dá noticias do lavrador.

Por mais respeitável seja o médium a quem recorras, não exijas que ele forneça, sozinho, a solução de tuas necessidades, porque o Cria-dor fez a Criação de tal modo que todas as criaturas se interdependam em qualquer construção, por mais simples que seja. Se entre os ingredientes de um bolo for adi-cionada pequena colher de cinza a dezenas de colheres outras de material puro e no-bre, o elemento estranho deturpará toda a peça, ainda mesmo quando preparado num vaso de ouro. Paganini tocava numa corda só, mas a cravelha e o braço, o cavalete e o tampo harmônico do violino sustentavam a melodia. Ticiano pintava admiravelmente aos noventa e nove anos de Idade; contudo, não

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 159, Editora FEB).

Tua Partedispensava paletas e pincéis, telas e tintas na condição adequada. Um técnico de eletrici-dade fará luz, banindo as trevas de qualquer parte; no entanto, necessitará de recursos com que possa captar, dinamizar, distribuir e reter a força.

E não digas que apenas a má-fé provoca o desastre quando o desastre aparece. Desleixo é crueldade em máscara diferente. Se um mal-feitor coloca deliberadamente uma pedra no leito da ferrovia, para descarrilar o comboio, ou se o guarda desprevenido esquece o calhau no trilho, o efeito é sempre o mesmo. Se que-res a sopa Imaculada, traze prato limpo à beira da concha. Médiuns e mediunidades poderão prestar-te grandes favores, mas, para que atuem com segurança e correção, no serviço que te é necessário, precisam igualmente de segurança e correção na parte que te compete.

emmAnuel

Fonte: Seara dos Médiuns, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Editora FEB.

Obs.: Estudo baseado na questão 233 de O Livro dos Médiuns, Allan Kardec.

1 - Dificuldades? Não perca tempo, lamuriando. Trabalhe.2 - Críticas?Nunca aborrecer-se com elas. Aproveite-as no que mostrem de útil.3 - Incompreensões? Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas. Facilite o caminho.4 - Intrigas? Não lhes estenda a sombra. Faça alguma luz com o óleo da caridade.5 - Perseguições? Jamais revidá-las. Perdoe esquecendo.6 - Calúnias? Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal. Sirva sempre.7 - Tristezas? Afaste-se de qualquer disposição ao desâ-nimo. Ore abraçando os próprios deveres.

Decálogo do Bom Ânimo8 - Desilusões? Por que debitar aos outros a conta de nossos erros? Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance.9 - Doenças? Evite a irritação e a inconformidade. Ra-ciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna.10 - Fracassos? Não acredite em derrotas. Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo – o tempo de hoje, no qual você pode sorrir e recomeçar, reno-var e servir, em meio de recursos imensos.

André luiz

Fonte: Coragem, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 8, Editora CEC.

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Clareando / Ano XII / Edição 141 / Junho . 2015 - Pág . 11

Artigo

Sugestão de LeituraSe você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas : O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

Sugestão do mês:

quAndo os FAntAsmAs se divertem

Autor: CArlos b. imbAssAy

editorA o ClArim

Depoimento

Sou Fernando, antigo médium da Casa, para trazer o abraço de to-dos os médiuns e cooperadores

desta Instituição que já faleceram e que estão aqui, buscando o convívio frater-nal dos companheiros que permanecem na Casa.

Dizer da vida do outro lado é dizer da continuidade dos nossos sentimentos interiores. Tive uma casa, tive uma fa-mília e, um dia, construí uma casa para ser a minha imagem e semelhança.

Dizia para mim mesmo: “Vou fazer o que eu quero dentro da minha casa; vou colocar o enfeite que quiser, vou dormir a hora que quiser, acordar na hora do tra-balho, não terei ninguém para policiar os meus atos...”

E quando morri, consciente — eu sa-bia que ia morrer mesmo — agradecido pelas preces que me fizeram, pela boa vontade, pelo amor que todos tiveram por mim, sempre tiveram... Quando desencarnei, afinal de contas, com o mesmo pensamento, virei-me para um desses amigos que dirigem a Instituição e perguntei:

— Escute, vou fazer uma pergunta a vocês: quando é que eu vou sair do hos-pital e ter a minha casa?

Vejam vocês como é que a gente, às vezes, ainda é... egoísta, não é?!

Não sei se é certo dizer isso numa tar-de tão superior quanto esta, mas... eu era egoísta, pura e simplesmente, e tive mais um ataque de egoísmo, igual aos muitos que tivera, e perguntei:

— Quando é que vou ter a minha casa?

E o Guia — a gente chama de Guia porque não adianta citar nome, pois vocês não vão saber quem é — virou-se para mim, (esse Guia é mais risonho), deu uma gargalhada e disse:

— Fernando, casa? Você já mereceu ter casa aqui do outro lado?

E eu respondi:— Claro... não se trata de merecimento,

trata-se de a gente desejar ter um ambiente nosso...

— E você tem direito a esse ambiente! Mas, você sabe o que está faltando? Per-guntou o Guia.

— Não, redargui, não, não sei o que está faltando!

— Está faltando você ter a capacidade de construir a casa!

— Como construir? Por acaso serei eu que vou levantar as paredes da casa?

— Não; mas você não tem a ideia pre-cisa do que quer; ainda, não sabe o que quer. Você deseja o quê? Uma casa ter-rena ou uma casa espiritual?!

E ele foi me levando a pensar, pensar e repensar... E vocês sabem o que me aconteceu?

Continuei no hospital, que é o único lugar que conseguia entender!...

Ai, posteriormente, eu fui percebendo que todos aqueles que tinham uma casa, tinham uma ideia clara e certa sobre o que era lar, mas um lar, ele tem que ter alguma coisa dentro dele: ou gente, ou amigo, ou filho, ou mulher..., tem que ter alguma coisa dentro dele. Então há o merecimento... E disse assim:

— Não vou construir nunca: solteirão, como eu sempre fui, não vou ter nunca um lar.

E, novamente, vieram me socorrer:— Não, Fernando, não é isso não; é

saber o que você deseja ter na sua casa, só que agora não terá, por exemplo, te-levisão, mas terá que justificar os meios de comunicação que você quer ter com alguém...

— Ah! Então eu tenho que saber o que quero e por que eu quero?!

— Exatamente, Fernando...— Olha, para não ser muito cansa-

tivo, concluo dizendo que ainda estou montando minha casa, depois de tantos anos desencarnado...! Por que é assim..., querem ver? A gente tem que ter um local de repouso, mas não é um local fechado, é local só para descansar, para continuar um serviço; tem que ter um lugar de estudo, mas eu não posso ter livros além daqueles que eu estudo mes-mo, não posso fazer coleção de livros; tem que ter aparelhos que se comuni-quem com os outros, mas desde que eles, realmente, sirvam para comuni-cação... Eu, então, estou aprendendo a viver no novo mundo dos espíritos com muita noção de propriedade, mas uma propriedade que me sirva realmente.

Relato baseado em mensagem psicofônica transmi-tida pelo médium Altivo Pamphiro, no CELD, em 02/11/1998.

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Léon Denis

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A Família na Visão Espírita

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Espiritismo na Arte

Sabia

Você ?

Do livro devAssAndo o invisível, de Yvonne Amaral Pereira, que diz as-sim aos nossos corações: “Confessamos que somente começamos a nos interessar verdadeiramente por esse inconfundível gênio da arte, que foi Frederico Chopin, depois que através da mediunidade, nos vimos surpreendida pela sua presença es-piritual”.

“A partir desta data, frequentemente nosso Espírito era posto em contado com o dele, sobre influência e proteção de Charles”.

Chopin entrou a narrar, então, os sofri-mentos que ele passou desde que se reco-nheceu e irremediavelmente doente, ataca-do pela tuberculose, porém, na espirituali-dade propriamente dita, Frederico Chopin se apresenta assaz diferente da forma por que se deixa ver nas pesadas paragens ter-renas, ou seja, no seu estado normal de esPírito, fluídico, leve. Será necessário,

“A beleza é um dos atributos divinos. Deus pôs nos seres e nas coisas esse encanto que nos atrai, nos seduz, nos cativa e enche a alma de admiração, às vezes de entusiasmo. (...) O Espiritismo vem abrir para a arte novas perspectivas, horizontes sem limites”.(Léon Denis - O Espiritismo na Arte, parte I, Editora Léon Denis).“Em todos os domínios, a ideia espírita vai fecundar o pensamento em atividade”.(Léon Denis – O Problema do Ser e do Destino, Editora FEB).

Ovídio-Chopin-Rafael então, que o médium, em espírito, durante um desdobramento, possa ir até ele, desde que auxiliado ou preparado por seus GuiAs esPirituAis.

Ainda na mesma oportunidade, afirmou o instrutor espiritual Charles que Frederico Chopin seria a reencarnação do poeta ro-mano Ovídio Naso, que viveu cerca de 40 anos A.C., falecido no ano de 16 da nossa era, e do pintor Rafael Sanzio (pintor, es-cultor e arquiteto italiano, 1483 – 1520), pois que o intelectual, o artista, na sua evolução pelo roteiro do sAber dentro da Arte, há de passar por todas as facetas, subli-mando-se até a comunhão com o divino. Rafael é considerado o PoetA dA PinturA, como o Ovídio foi considerado o músiCo dA PoesiA, e como Chopin é considerado o PoetA dA músiCA.

GlóriA mACHAy

P r á t i c a E s p í r i t a

T oda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho:

“Dai de graça o que de graça recebestes”.A prática espírita é realizada com simplici-

dade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.

O Espiritismo não tem sacerdotes e não ado-ta, nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacra-mentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâ-mides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.

O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a sub-meterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.

A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.

Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.

O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prá-tica do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua etnia, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”

“Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.”

O estudo das obras de Allan Kardec é fun-damental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.

CAmPAnHA de divulGAção do esPiritismo

FederAção esPíritA brAsileirA

[email protected]

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Artigo

Na Pr egação

N os instantes de vida interior, permi-tidos pelas lutas que se renovam dia a dia, volve o homem o olhar para

o futuro, cheio de esperança, na certeza de que a Terra conhecerá dias melhores, quando vier a se inundar das sublimes vibrações da Frater-nidade Legítima.

O homem crê nesse futuro.Nessa era de compreensão e paz entre as

criaturas.Por isso, luta e sofre, confia e espera...Luta e sofre, confia e espera o advento de

uma fase áurea, rica de espiritualidade, com inteira ausência dos sentimentos inferiores que emolduram, indiscutivelmente, a fisio-nomia do mundo atual.

Ausência do ódio - que provoca a guerra.Ausência do orgulho - que favorece a pre-

potência.Ausência do ciúme - que acende o fogo do

desespero.Ausência da inveja - que estimula a dis-

córdiaAusência da ambição - que abre caminho

à loucura.Esse mundo melhor não pertencerá, ex-

clusivamente, aos nossos filhos e netos, como asseguram os que creem, apenas, na unicidade das existências.

Pertencerá a nós mesmos, às nossas indi-vidualidades espirituais, empenhadas, hoje, na construção desse mundo feliz.

Desse mundo onde o mal não terá aces-so, onde não haverá lugar para a sombra, porque o bem e a luz lhe serão magnífica constante.

Pela reencarnação estaremos amanhã, de novo, no cenário terrestre, aqui ou em qualquer parte, utilizando outros corpos, prosseguindo, destarte, experiências evolutivas iniciadas em remotos milênios.

Amanhã, na ceifa, colheremos o fruto do nosso plantio de hoje.

Assim como participáramos, ontem, de re-dentoras lutas, que se ocultaram, momenta-neamente esquecidas, na poeira dos milênios, na atualidade estamos, igualmente, contri-buindo para a edificação do porvir.

As conquistas de ordem material prosse-guem, deslumbrantes, em ritmo acelerado.

Temos a certeza de que, pelo esforço da Ciência e pela sublimidade da Arte, desfruta-remos, mais tarde, o bem-estar e o conforto, com absoluta exclusão do egoísmo.

“Onde anunciavam o Evangelho.”

No entanto, na atualidade, uma série de indagações invadem o nosso Espírito.

De que valem imponentes cidades e pontes maravilhosas, interligando continentes; naves assombrosas, cruzando o espaço, em todas as direções, e soberbos empreendimentos de Medicina, se, apesar de todo esse arrojo e toda essa audácia do pensamento humano, continuamos, em maioria, deficientes de espiritualidade?

Permanecemos, em verdade, mendigos de amor.

Indigentes de bondade.Maltrapilhos de compreensão.Estátuas vivas do egoísmo.Com Nosso Senhor Jesus Cristo teve início,

na Terra, a preparação espiritual da Humani-dade para os jubilosos dias do futuro.

Depois dEle, como legatários de valioso patrimônio, espalharam-se os discípulos por toda a parte, visitando cidades e aldeias.

Plenos de alegria, “anunciavam o Evangelho”...Eram eles, já àquele tempo, os precursores, os

pioneiros da civilização do terceiro milênio, eis que o Evangelho é, insofismavelmente, a base, o alicerce, o fundamento, a pedra angular dessa “Civilização-Luz” dessa “Civilização-Amor” que o mundo conhecerá.

Não bastou, todavia, pregassem a Boa Nova da imortalidade durante o Cristianis-mo nascente.

Nem que derramassem o sangue generoso nos circos romanos, os corpos dilacerados por leões africanos, em holocausto ao sublime ideal do Cristianismo.

Ideal sublime, contagiante, irresistível, envolvente...

Com o tempo, cessaram os martírios físicos, as sevícias, o ultraje.

Os circos converteram-se em pó, os tiranos foram esquecidos.

O serviço de expansão evangélica prossegue, contudo.

E prosseguirá, séculos afora, edificando as bases do mundo diferente, os alicerces do mundo melhor que desejamos, pelo qual lutamos, no qual cremos, mas que não está muito próximo, como alguns supõem.

Sem o conhecimento, e, principalmente, sem a assimilação evangélica, tão cedo não conhecerá o mundo dias melhores.

A engenharia continuará levantando os mais belos monumentos.

Multiplicar-se-ão as maravilhas do mundo.

Sublimar-se-ão as manifestações do pen-samento e da cultura acadêmica.

Mas, se o espírito do Cristianismo não for, realmente, sentido e aplicado, o mundo de amanhã – o decantado mundo do terceiro milênio – assemelhar-se-á a imensa necrópole, com soberbos e glaciais sarcófagos.

Insensíveis, sem calor, sem vida...Sepultura triste - guardando as cinzas da

presunção e da vaidade.Urge, pois, seja o Evangelho intensamente

anunciado, a fim de que o seu divino per-fume aromatize as florestas, os campos, os mares profundos, os céus longínquos.

Não preconizamos, obviamente, o simples anúncio, oral ou escrito.

O anúncio da tribuna, do jornal, do livro, apenas.

Referimo-nos, sobretudo, ao anúncio vi-vido, exemplificado, capaz de contagiar, de converter, de transformar quantos lhe sintam a influência dinâmica, renovadora.

Na passagem em estudo, ultrajados e incom-preendidos, os pegureiros do Cristianismo fugiam para outras cidades, “onde anunciavam o Evange-lho” com o mesmo denodo, o mesmo entusiasmo, o mesmo idealismo, a mesma perseverança.

Invencíveis, deixavam em suas pegadas luminosos rastilhos.

A civilização do terceiro milênio ficará retardada se cruzarmos os braços, se não espiritualizarmos as aquisições humanas.

Será um agradável sonho, se não aliarmos a todas as conquistas da Ciência o mais belo aspecto da vida, que é o espiritual.

O mais notável monumento pode converter-se, num instante, em escombro e cinza.

Mas o coração que, pela força do Evangelho, se ergue para o Amor – é luz dentro da Eterni-dade, que nunca mais se apagará...

Fonte: Estudando o Evangelho.Autor: Martins Peralva.Editora FEB.

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Obras Póstumas - Derradeiros Escritos

P oder-se-ia objetar que, em razão da dupla natureza de Jesus, suas palavras eram a expressão do seu

sentimento como homem e não como Deus. Sem examinar, neste momento, através de que encadeamento de circuns-tâncias fomos conduzidos, bem mais tar-de, à hipótese desta dupla natureza, ad-mitamo-la por um instante, e vejamos se, ao invés de elucidar a questão ela não a complica ao ponto de torná-la insolúvel.

O que devia ser humano em Jesus era o corpo, a parte material; deste ponto de vista compreende-se que ele tenha podido, e até tenha sofrido como ho-mem. O que nele devia ser divino, era a alma, o espírito, o pensamento, numa palavra, a parte espiritual do Ser. Se ele sentia e sofria como homem; de-via pensar e falar como Deus. Falava como homem ou como Deus? Aí está uma questão importante, pela autorida-de excepcional dos seus ensinamentos. Se falava como homem, suas palavras são contestáveis; se falava como Deus, são in-discutíveis; é preciso aceitá-las e a elas nos conformar, sob pena de deserção e de here-sia; o mais ortodoxo será aquele que mais se aproximar delas.

Dir-se-á que, sob seu envoltório cor-poral, Jesus não tinha consciência de sua

O livro Obras Póstumas “representa o testamento doutrinário de Allan Kardec. Reúne os seus derradeiros escritos e anotações íntimas, destinados a servir, mais tarde, para a elaboração da História do Espiritismo que ele não pôde realizar. (...) Essa obra nos desvenda os segredos de uma vida missionária. Quanto à grandeza, basta vermos o que os Espíritos Superiores dizem em suas comunicações aqui (neste livro) reproduzidas”. (J. Herculano Pires, Introdução do livro Obras Póstumas, 8ª edição, 1987, Editora LAKE).

Dupla Natur eza de Jesusnatureza divina? Mas, se fosse assim, ele não teria nem mesmo pensado como Deus, sua natureza divina existiria em estado latente; só a natureza humana te-ria presidido à sua missão, aos seus atos morais como aos seus atos materiais. É, portanto, impossível abstrair-se de sua natureza divina, durante sua vida, sem enfraquecer sua autoridade.

Mas, se ele falou como Deus, por que este incessante protesto contra sua natu-reza divina, que neste caso, ele não podia ignorar? Ele teria, portanto, se enganado, o que seria pouco divino, ou ele teria cons-cientemente enganado o mundo, o que o seria menos ainda.

Parece-nos difícil sair deste dilema.Se se admite que ele falou tanto como

homem, quanto como Deus, a questão se complica pela impossibilidade de se distinguir o que vinha do homem e o que vinha de Deus.

Se fosse o caso em que ele tivesse tido motivos para dissimular sua verdadeira natureza durante sua missão, o meio mais simples seria o de não falar dela, ou de se exprimir como o fez em outras circunstâncias, de uma maneira vaga e parabólica, sobre os pontos, cujo co-nhecimento estava reservado ao futuro,

ora, não é aqui o caso, já que estas pa-lavras não têm nenhuma ambiguidade.

Enfim, se apesar de todas estas con-siderações, ainda se pudesse supor que, enquanto vivo, ele tivesse ignorado sua verdadeira natureza, esta opinião não é mais admissível, após sua ressurreição; pois, quando ele aparece aos seus discí-pulos, não é mais o homem que fala, é o espírito desprendido da matéria, que deve ter recobrado a plenitude de suas faculdades espirituais e a consciência de seu estado normal, de sua identificação com a divindade; e, entretanto, foi en-tão que ele disse: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus!

A subordinação de Jesus é ainda indi-cada pela sua qualidade de mediador que implica a existência de uma pessoa dis-tinta; é ele que intercede junto a seu Pai; que se oferece em sacrifício para redimir os pecadores; ora, se ele próprio é Deus, ou se é igual a ele em todas as coisas, não tem necessidade de interceder, pois não se intercede junto a si mesmo.

Fonte: Obras Póstumas / Allan Kardec / Capítulo Estudos sobre a Natureza de Jesus / Editora Léon Denis.

Seleção de textos :Mário Sérgio de Souza Esteves

A prece tecida de inquietação e angústia não pode distanciar-se dos gritos desordenados de quem prefere a aflição e se entrega à imprudência, mas a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior. (Lição 98)

A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas. Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade,e, se lhe deres os ouvidos, te encaminharás à perturbação. (Lição 118)

Por que te afastares do trabalho e da luta em comum? Por que desencorajar os que cooperam na lide purificadora com o teu impensado desdém? Se te sentes unido ao Cristo, lembra-te de que o Senhor a ninguém abandona, nem mesmo os seres aparentemente venenosos do chão . (Lição 154)

Fonte: Vinha de Luz.Espírito : Emmanuel.Psicografia : Francisco Cândido Xavier.

Gotas de Luz

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Clareando / Ano XII / Edição 141 / Junho . 2015 - Pág . 15

Artigo

Amor: o Artesão do Bem

O amor pode curar mágoas, in-fortúnios, evitar tragédias. É o eterno companheiro, mas

o que é o amor? Parece uma pergunta difícil, não é? Amor é uma palavra usa-da para descrever ou desculpar muitas coisas, mas o que é? Vamos pensar um instante.

A maior parte das pessoas que tentam definir o amor somente descrevem o que ele faz. Ele gera carinho, perdão, com-paixão e felicidade; renova o corpo e a mente; tem a capacidade de transformar uma aparente tragédia num brilhante triunfo; e muito, muito mais.

O amor divino é uma essência, uma energia ou se preferir, uma substância al-tamente desenvolvida, delicada e sensível. Não é uma emoção, porém enaltece e purifica as emoções. É a chave de toda a criação. É o poder de Deus dentro do ho-mem e a essência que governa e harmoniza o Universo.

O amor é um bálsamo que contém o poder de cura e de renovação da vida eter-na dentro de sua essência fulgurante. É o grande refinador e purificador. Amor é mais ainda! É a chave de todas as portas. É a realidade criativa por trás de todo de-sejo honrado e toda esperança ardente. É o poder coesivo do Universo quando une átomos e substâncias. Mantém as famí-lias unidas, o mundo e todo o Universo. Quando um ser humano elimina o amor de sua vida, ele desmorona. O amor não é apenas eterno, mas também, o que mais se deseja.

Cada coisa tocada pelo amor trans-forma-se em beleza e perfeição. O amor pode transformar a solidão e as frustra-ções de sua vida em felicidade, alegria e verdadeira realização e pode alcançar a situação mais desesperadora e convertê-la em paz e satisfação.

O amor é o sopro de vida em todas as coisas, somos feitos de amor e ele é nosso destino. Amor é o poder de criação; sem ele não haveria crescimento ou existência, ele aparece com simplicidade.

No livro Luzes do Alvorecer, do Espírito de Raquel Ribeiro, pela psico-grafia de Divaldo Pereira Franco, ela diz assim: “O amor é o estímulo para a re-núncia, a força para a abnegação, o apoio

para a humildade, o alento para o sacri-fício, o élan para a caridade, o sal que dá sabor a todos os investimentos enobrecedores da vida.”.

O amor é real; é a força mais poderosa do Universo. É a essência mais delica-da, sensível e suave de toda a existência. É perfeição, felicidade e paz. O amor elimina toda tensão, medo, dúvida e in-segurança. Com amor, não há motivo para odiar ou temer.

O amor é também promessa de so-nhos realizados. Tem o poder de trazer qualquer desejo sincero e nobre para a realidade física.

Amor é inteligência. Não é necessário controlá-lo ou dizer-lhe o que fazer. Nossa tarefa é enviá-lo e deixá-lo fazer seu traba-lho valoroso, pois o amor traz harmonia e perfeição a qualquer situação.

Joanna de Ângelis, no livro Garimpo do Amor, diz que o amor é a mais su-blime manifestação do pensamento de Deus, portanto, de origem divina, que deve ser preservado com alegria e dis-tribuído com exuberância, graças à sua potencialidade ilimitada.

Quando olhamos as pessoas através dos olhos do amor, não há condenação ou jul-gamento, apenas o desejo do melhor para ela. O amor permite que a pessoa cresça e encontre o lugar legítimo em seu coração e no mundo.

Para conhecer e sentir o amor de Deus é preciso gerar amor, enviar amor para todo o mundo.

Quando reconhecemos que o amor é o primeiro princípio da existência, perce-bemos que a maior parte dos problemas do mundo atual é causada pela falta desse sentimento. É espantoso obsevar que há muitas pessoas que passam pela vida sem conhecer ou sentir o amor verdadeiro.

Onde há amor, existe o perdão, do mesmo modo que o amor é a base sobre a qual nosso Universo opera, assim também é o perdão. Conseguir perdoar inclui olhar além da fra-queza mental e física, chegando ao coração de um indivíduo, e libertando-se de quais-quer agravos, reais ou imaginários que ele possa ter feito, abençoando-o, então, através do desejo do que é certo e verdadeiro para ele. Através do perdão, o poder do amor é

liberado na vida de uma pessoa. Perdoar passa a ser fácil, quando amamos e só se torna difícil quando deixamos que as emoções e o intelecto interfiram.

O perdão contém o poder de nos liberar do cativeiro das dúvidas, dos receios, dos ressentimentos e dos ódios. Ao aprender a perdoar, o desejo de nos ferir ou de ferir os outros se perde.

No livro Amor, Imbatível Amor, Joanna de Angelis também diz que o amor é substância criadora e mantenedora do Universo, consti-tuído por essência divina. É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte, mais se agiganta, na razão que mais se doa.

Trabalhando o amor em nossas vidas es-taremos modificando as energias que nos envolve e com isso passaremos a sentir um bem estar que nos trará felicidade, alegria, o chamado “de bem com a vida”, que será sentido por todos que de nós se aproxima-rem. Essa é a multiplicação que Joanna de Angelis menciona acima.

Praticar e distribuir, essa é a nossa mis-são, nosso dever como filhos de Deus.

mArli AbinAder

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A Família na Visão Espírita

“ Dedica uma das sete noites da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

Curso : A Família na Visão EspíritaDia- todas as terças-feiras.Hora- 19:30.Local- Centro Espírita Irmão Clarêncio.

estudo Aberto A todos os interessAdos.

Junho / 2015 :Dia 02 - Relacionamento entre pais e filhos: infância e préadolescência.Dia 09 - Relacionamento entre pais e filhos: puberdade e adolescência.Dia 16 - Relacionamento entre pais e filhos: juventude e filhos adultos.Dia 23- Preservando os vínculos familiares: a afetividade entre pais e filhos, o amor materno, autoridade paterna, disciplina com amor, a li-berdade com responsabilidade.Dia 30- Relacionamento familiar: conduta entre pais e filhos no lar, respeito, amizade, tolerância, limites, valorização mútua, piedade filial e ingratidão.

Estamos aguardando você no Centro Espírita Irmão ClarêncioRua Begônia, 98 - Vila da Penha

Anuncie no

D e v e r e s d o s P a i sP or impositivo da sabedoria divina, no

homem a infância demora maior pe-ríodo do que em outro animal qualquer.

Isto, porque, enquanto o Espírito assume, a pouco e pouco, o controle da organização fisiológica de que se serve para o processo evolutivo, mais fácil se fazem as possibili-dades para a fixação da aprendizagem e a aquisição dos hábitos que o nortearão por toda a existência planetária.

Como decorrência, grande tarefa se reserva aos pais no que tange aos valores da educação, deveres que não podem ser postergados sob pena de lamentáveis consequências.

Os filhos — esse patrimônio superior que a Divindade concede por empréstimo —, através dos liames que a consanguinidade enseja, facultam o reajustamento emocional de Espíritos antipáticos entre si, a sublima-ção de afeições entre os que já se amam, o caldeamento de experiências e o delinear de programas de difícil estruturação evolutiva, pelo que merecem todo um investimento de amor, de vigilância e de sacrifício por parte dos genitores.

A união conjugal propiciatória da prole edi-ficada em requisitos legais e morais constitui motivo relevante, que não deve ser confundida com as experiências do prazer, que se podem abandonar em face de qualquer conjuntura que exige reflexão, entendimento e renúncia de algum ou de ambos nubentes.

Os deveres dos pais em relação aos filhos

estão inscritos na consciência. Evidentemente as técnicas psicológicas e a meto-

dologia da educação tornam-se fatores nobres para o êxito desse cometimento. Entretanto, o amor — que tem escasseado nos processos modernos da educação com lamentáveis resultados — possui os elementos essenciais para o feliz desiderato.

No compromisso do amor, estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a soli-dariedade, a indulgência e a energia moral de que necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais.

No lar, em consequência, prossegue sendo na atualidade de fundamental importância no complexo mecanismo da educação.

Nesse sentido, é de essencial relevância a lição dos exemplos, a par da assistência constante de que necessitam os caracteres em formação, argila plástica que deve ser bem modelada.

No capítulo da liberdade, esse fator ba-silar, nunca deixar esquecido o dever da

Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?“Uma recrudescência do egoísmo”. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

responsabilidade. Liberdade de ação e respon-sabilidade dos atos, ajudando no discernimento desde cedo entre o que se deve, convém e se pode realizar.

Plasma, na personalidade em delineamento

do filhinho, os hábitos salutares. Diante dele, frágil de aparência, tem em

mente que se trata de um Espírito compro-metido com a retaguarda, que recomeça a experiência a penates, e que muito depende de ti.

Nem o excesso de severidade para com ele, nem o acúmulo de receios injustificados, em relação a ele, ou a exagerada soma de aflição por ele.

Fala-lhe de Deus sem cessar e ilumina-lhe a consciência com a flama da fé rutilante, que lhe deve lucilar no íntimo como farol de bênçãos para todas as circunstâncias.

Ensina-lhe a humildade ante a grandeza da vida e o respeito a todos, como valorização preciosa das concessões divinas.

O que lhe não concedas por negligência, ele te cobrará depois.

Se não dispões de maiores ou mais valiosos recursos para dar-lhe, ele saberá reconhecer, e, por isso, mais te amará.

Todavia, se olvidaste de ofertar-lhe o melhor ao teu alcance também ele compreenderá e, quiçá, reagirá de forma desagradável.

Os pais educam para a sociedade, quanto para si mesmos.

Examina a tua vida e dela retira as experiências com que possas brindar a tua prole.

Tens conquistas pessoais, porquanto já tri-lhastes o caminho da infância, da adolescência e sabes de motu próprio discernir entre os erros e acertos dos teus educadores, identificando o que de melhor possuis para dar.

Não te poupes esforços na educação dos filhos. Os pais assumem desde antes do berço

com aqueles que receberão na condição de filhos compromissos e deveres que devem ser exercidos, desde que serão, também, por sua vez, meios de redenção pessoal perante a consciência individual e a Cósmica que rege os fenômenos da vida, nos quais todos estamos mergulhados.

JoAnnA de ÂnGelis

Fonte: Leis Morais da Vida – Lição 16.Psicografia: Divaldo Pereira Franco.Editora LEAL.

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Aviso Importante

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário infantojuvenil, escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês :A turmA do rAFA

Autora: Juliana Bezerra RamiresEditora O CLARIM

o d e V e R e S q u e c i d o

Suplemento Infantojuvenil

C erto rei, muito poderoso, sendo obrigado a se ausentar do reino por muito tempo e desejando por a prova a capacidade do

Príncipe, seu filho, tomou de grande fortuna e en-tregou-lhe dizendo:

— “Quero que empregue toda esta fortu-na na construção de uma casa, tão rica, luxuosa, confortável e bela quanto for possível”.

Acontece, porém, que o jovem, muito egoísta, arquitetou o plano de enganar ao próprio pai de modo a gozar de todos os prazeres imedia-tos da vida e passou a comprar materiais inferiores. Onde lhe cabia empregar metais raros, utilizava latão, nos lugares que devia colocar mármore pre-cioso punha madeira barata e nos setores de servi-ço em que a obra reclamava pedra sólida, aplicava terra batida.

Com isso, obteve largas somas, que consu-miu, desordenadamente, em companhia de outros jovens tão desmiolados e irresponsáveis como ele mesmo.

Quando o rei regressou, encontrou o prín-cipe abatido e cansado a apresentar-lhe uma caba-na tosca e esburacada, ao invés de uma casa nobre. Surpreso e triste, porém sem perder a calma, o rei entregou-lhe a chave da cabana e disse:

— “Meu filho, a casa que mandei edificar é para você mesmo... não me parece a residência sonhada por seu pai, mas devo estar satisfeito com a que você próprio escolheu...”.

O conto nos leva a fazer judiciosas aprecia-ções, quanto ao cumprimento exato de nossos de-veres. Comparemos o soberano a Deus, nosso Pai.

O príncipe da história poderia ter sido qualquer um de nós. A fortuna, para construirmos a casa de moradia de nossa alma é a vida que Deus nos empresta. Quase sempre, contudo, gastamos o tesouro da existência em caprichosa ilusão, para acabarmos relegados por, nossa própria culpa, aos pardieiros apodrecidos do sofrimento.

Mas, aqueles que se consagram à bênção do dever, o mais áspero que seja, adquirem a tranquili-dade e a alegria que o Supremo Senhor lhes reserva, por executarem, fiéis, a sua divina vontade, que pla-neja sempre o melhor, a nosso favor.

meimei

Fonte: Antologia da Criança.Diversos Espíritos.Psicografia: Francisco Cândido Xavier.Editora IDEAL.