boletim adunifesp #16 (fevereiro de 2015)

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Boletim Adunifesp-SSind #16, gestão 2013-2015, publicado em 02 de fevereiro de 2015 Jornalista responsável: Rafael Freitas Projeto gráfico e diagramação: Rafael Freitas

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Page 1: Boletim adunifesp #16 (fevereiro de 2015)

AAssssoocciiaaççããoo ddooss DDoocceenntteess ddaa UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee SSããoo PPaauulloo

BBoolleettiimm AAdduunniiffeessppBoletim Adunifesp #16 ­ 02 fevereiro de 2015 ­ São Paulo­SP

AAdduunniiffeessppSSeeççããoo SSiinnddiiccaall ddoo

Cotidiano da Unifesp

contradiz decisões do I

Congresso: Os Cursos

pagos continuam na

Unifesp

No Congresso da Unifesp, com aparticipação de delegados discentes,técnicos e docentes, foi aprovado queTODAS as atividades de ensino,pesquisa e extensão seriam gratuitas.Entretanto, logo no início de 2015novos cursos pagos foram aprovadospela Pró-reitoria de Extensão edivulgados para o mercado consumidor.

PPáágg.. 33

ConsciênciaSindical

Por que alguém se filia aum sindicato?

PPáágg.. 55

Promoção para classe"D" ­ Professor

Associado (parte II)

PPáágg.. 66

CCoonnggrreessssoo UUnniiffeessppCCuullttuurraa SSiinnddiiccaall

CCaarrrreeiirraa DDoocceennttee

NNoottíícciiaass AANNDDEESS­­SSNN

PPáágg.. 77wwwwww..aadduunniiffeesspp..oorrgg..bbrr AAdduunniiffeesspp SSSSiinnddff

UFG privatiza Hospital das Clínicas;

Docentes da Uerj se mobilizam contra

atrasos nos salários e falta de verbas;

(. . . )

A nova resolução, agora paraclasse "D", já está emelaboração pela ComissãoPermanente do Pessoal Do cente(CPPD) , com proposta jáapreciada no CONPESSOAS e noCONSU de dezembro de 2014.Entretanto sua aprovação foiadiada para o CONSU de março, oque permite ampliar eaprofundar as dicussões sobre acarreira docente, analisar esugerir mudanças na propostaelaborada pela CPPD.

Page 2: Boletim adunifesp #16 (fevereiro de 2015)

EEddiittoorriiaall ddaa ddiirreettoorriiaa2AA UUnniiffeesspp ee aa rreettóórriiccaa ddaa ppááttrriiaa

eedduuccaaddoorraacrítica mais óbvia que se pode fazer às determinações relativas à Educação, neste início de segundo mandato dapresidente Dilma Rousseff, é a contradição entre o discurso de um governo que estabelece o lema “Brasil, pátriaeducadora” e afirma que “a Educação será a prioridade das prioridades” e, no entanto, nomeia, como expressão de

um ministério pífio e decepcionante, Cid Gomes para o MEC e ainda anuncia, logo após tomar posse, o "contingenciamento" deR$ 22,7 bilhões no orçamento, sendo que, destes, R$ 7 bilhões correspondem a recursos do Ministério da Educação!

Já se escreveu, e com muita propriedade, que as críticas têm sido cada vez mais circunscritas, reduzindo­se à pauta dasexigências óbvias, ou mínimas, e visando apenas à continuidade dos programas sociais, nos moldes em que estes têm sidopraticados. Tal redução crítica deve ser repelida, pois ela dificulta, cada vez mais, que vislumbremos o horizonte datransformação, da emancipação, enfim, da utopia. É preciso ter claro, nesse sentido, que as atitudes do governo apenaselevaram, discursivamente e retoricamente, a educação. Efetivamente, no entanto, rebaixaram­na, pragmaticamente, àcategoria das questões, e dos ministérios, estrategicamente desimportantes.

A nota oficial da Reitoria da UNIFESP, por sua vez, ressalta e lamenta asdeterminações governamentais, sem indicar, todavia, quaisquer perspectivas deconstituição de alternativas políticas para se contrapor a este ajuste fiscaldraconiano. Trata a situação como fato consumado e acaba por adotar o mesmovocabulário contábil do governo “... o que na prática significa um contingenciamentoimediato de 39% do orçamento previsto.” Limita­se, assim, a apresentar umaresposta burocrática a um problema eminentemente político. Todos já recebemos e­mails, por exemplo, dizendo que não será mais possível pagar pró­labores aosmembros das bancas de qualificação e de defesa nos programas de pós­graduação, muito menos diárias, transportes, alimentação.

Em sua nota, a Reitoria dá mostras de acalentar a esperança de que estasituação seja provisória, pois parece apostar na sua transitoriedade, ao afirmar: “...enquanto a política de contingenciamento vigorar”. É importante ressaltar que talpostura encontra­se ratificada pelo teor da Moção do Conselho do Campus SãoPaulo sobre o financiamento das IFES em 2015.

Ora, sabemos que a precarização da Educação pública tem avançado. Sabemos, também, que a “atual crise” não é uminfeliz acaso no percurso da Universidade Pública, mas o resultado inevitável da política praticada em relação a ela e que seexpressa concretamente, entre outras formas, na sua expansão baseada em recursos evidentemente insuficientes.

Conforme nos lembra o prof. José Marcelino de Rezende Pinto, “... a gestão de FHC e de seu ministro Paulo RenatoSouza quase inviabilizou o funcionamento das instituições federais ao não lhes assegurar recursos mínimos para custeio esubstituição de pessoal.” Dilma e o PT podem discursar à vontade que estão longe disso, mas o andamento anunciado pelasprimeiras medidas do segundo governo vêm demonstrando o contrário. Isso, depois de tanto insistir, durante a campanhapresidencial que seu diferencial, em relação a Aécio Neves, seria o desenvolvimentismo e o compromisso social. Será queestamos vivenciando uma das astúcias da política, que cruelmente se repete a cada eleição, e é lembrada pelo antropólogoEduardo Viveiros de Castro em entrevista à revista Piauí: “Foi preciso a esquerda, (....) uma ex­guerrilheira, para realizar oprojeto da direita.”

""OOrraa,, ssaabbeemmooss qquuee aapprreeccaarriizzaaççããoo ddaa EEdduuccaaççããooppúúbblliiccaa tteemm aavvaannççaaddoo..SSaabbeemmooss,, ttaammbbéémm,, qquuee aa““aattuuaall ccrriissee”” nnããoo éé uumm iinnffeelliizzaaccaassoo nnoo ppeerrccuurrssoo ddaaUUnniivveerrssiiddaaddee PPúúbblliiccaa,, mmaassoo rreessuullttaaddoo iinneevviittáávveell ddaappoollííttiiccaa pprraattiiccaaddaa eemmrreellaaççããoo aa eellaa ee qquuee sseeeexxpprreessssaa ccoonnccrreettaammeennttee,,eennttrree oouuttrraass ffoorrmmaass,, nnaa ssuuaaeexxppaannssããoo bbaasseeaaddaa eemmrreeccuurrssooss eevviiddeenntteemmeenntteeiinnssuuffiicciieenntteess""

A

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CCoottiiddiiaannoo ddaa UUnniiffeesspp ccoonnttrraaddiizz

ddeecciissõõeess ddoo II CCoonnggrreessssoo:: OOss CCuurrssooss

ppaaggooss ccoonnttiinnuuaamm nnaa UUnniiffeesspp

Congresso da Unifesp teve uma importânciahistórica para a instituição ao garantir, pelaprimeira vez, a participação paritária detécnicos, docentes e discentes, com igual poder

de voz e voto, numa atividade institucional. Com aorganização e participação paritária a intenção foi ouvirdaqueles que geralmente são excluídos das decisões queorientam os rumos da universidade sua opinião eposicionamento. A diferença sobre a universidade como estáhoje constituída – com o poder concentrado na maioria dedocentes, que são membros do CONSU – e a universidadecomo pode ser – imaginada e fundamentada por todas ascategorias, lado a lado – ficou evidente.

As propostas de reforma do Estatuto e Regimentoaprovadas no Congresso deixaram explícita essa diferença.Foram amplamente discutidas nos Grupos de Trabalho eaprovadas pela maioria dos delegados em plenáriapropostas de alteração como: todas as instânciasdeliberativas da Unifesp devem ter composição paritária; asreuniões dos Conselhos e Congregações devem serpúblicas e abertas; possibilidade de todo servidor da Unifespser candidato a diretor de campus, de unidade acadêmica, areitor com eleição paritária para estas funções; mudança danatureza jurídica privada do Hospital Universitário; acompleta separação financeira do HU e SPDM; a definiçãoorçamentária da universidade seguindo a prática deorçamento participativo; expansão progressiva, planejada,sustentável, com amplaparticipação dacomunidade acadêmica;entre muitas outraspropostas.

Dentre elas, aproposta, igualmenteaprovada em plenária,de que todas asatividades de ensinopesquisa e extensãodevem ser não pagas,acaba nos servindo de síntese da principal diferença entre a

Unifesp que temos e a Unifesp que o Congresso indicou sernecessário construir.

Hoje a Unifesp vive numa intrincada e problemáticamistura entre o público e o privado, entre o pago, osubsidiado e o não pago.

Desde os terrenos e prédios alugados até os cursos eatividades oferecidas pela instituição. Esta enormecontradição institucional somente serve aos interesses dospoucos privilegiados do lado privado, os proprietários dosterrenos e casas, os organizadores dos cursos pagos, alémdaqueles que angariam poder político nas negociaçõesdestes bens que deveriam ser exclusivamente públicos enão pagos. A situação acirra as diferenças sociais e impedeo acesso igualitário à universidade. Em síntese comprometeo caráter público da universidade.

"Será este um indício de queas deliberações doCongresso serão ignoradaspela gestão e pelosmembros do CONSU?"

O

3

Fonte: unbpraquebrada.wordpress.com

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Foi refletindo sobre essa problemática situação que emplenária os delegados do Congresso votaram contraqualquer iniciativa privada dentro da Unifesp, qualquervínculo que não o público, não pago e acessível a todos, eos cursos compõem uma dimensão específica dessaquestão. A partir do Congresso a ideia é, novamente, queTODAS as atividades de ensino, pesquisa e extensão nãosejam cobradas.

Ocorre que, como já dito, essa não é a realidade daUnifesp, pois logo em janeiro de 2015, num breve interstícioentre a relatoria final do Congresso a ser finalizada emfevereiro e sua apresentação ao CONSU, são lançados umasérie de cursos pagos, em sua grande maioria na EPM, coma chancela da Pró­reitoria de Extensão. A universidadecontinua reproduzindo o modelo problemático que unepúblico com privado, todo o princípio e lógica mercadológicada saúde é ensinado na universidade pública, na escola demedicina, e os estudantes pagam para saber comotransformar a saúde em mercadoria, ao mesmo tempo que jáassumiram o ensino como tal.

Será este um indício de que as deliberações doCongresso serão ignoradas pela gestão e pelos membros doCONSU? Será que a legitimidade que um Congressoinstitucional, cuja realização foi aprovada pelo CONSU foiapenas ilusão?

A pergunta correta a ser feita é: o que faremos paragarantir que as propostas aprovadas no Congresso cheguemcom força ao CONSU? O que faremos para que estescursos pagos sejam cancelados com base na decisão doCongresso e em parecer do Ministério Público contrário aoscursos pagos nas universidades federais?

PPrreecceeddeennttee jjuurrííddiiccoo ccoonnttrraa oossccuurrssooss ppaaggooss eemm uunniivveerrssiiddaaddeeffeeddeerraallEm 2009, a Universidade Federal do Rio Grandedo Sul – UFRGS foi obrigada a suspender 53cursos pagos de pós­graduação (lato­sensu),desde o último dia 5, por determinação doTribunal Regional Federal – TRF. Em decisãofavorável à ação civil pública movida peloMinistério Público Federal – MPF, o juiz federalMárcio Rocha reconheceu que, de acordo com aConstituição Federal, os cursos oferecidos pelasuniversidades públicas não podem ser cobrados.Para o magistrado, os cursos de especializaçãotambém integram a modalidade “ensinosuperior”, mesmo quando não são oferecidosregularmente pela instituição.Fonte: http://www.andes.org.br/andes/print­ultimas­noticias.andes?id=3930

Fonte: une.org.br

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CCuullttuurraa SSiinnddiiccaallCCoonnsscciiêênncciiaa SSiinnddiiccaall

Porque entende que, como membrode uma categoria trabalhista, é essauma das vias de estabelecimento edefesa dos direitos.Porque entende que a necessidadede garantia do respeito aos direitostrabalhistas só se realiza pela vigilânciaconstante e constituída coletivamente.Porque entende que aexperiência contida naparticipação política, naconsolidação de umaassociação trabalhistacomporta um ganho e umconhecimento inestimáveise únicos na formação da consciênciacrítica e socialmente responsável sobreo lugar do profissional na sociedade.Porque entende que há realizaçõesque somente podem se efetivar comoclasse trabalhista organizada erepresentada diante das instânciaspatronais.Porque entende que a associação émuito mais do que as pessoas que acompõem e que a pessoa jurídico­política que a constitui é sempre maisforte do que indivíduos isolados.

Por que alguém se filia a um sindicato?Porque entende que o sindicato nãodeve apenas corresponder aperspectivas imediatas, mas contribuirpara a formação de uma consciência declasse ampliada e condizente com asnecessidades historicamentedeterminadas para cada sociedade.Porque entende que o sindicato temfunção decisiva naconsolidação dademocracia, desde osníveis locais até osinternacionais.

Porque entende que porser um direito de escolhado trabalhador, a filiação implica emparticipação voluntária, engajada eresponsável no trabalho de defesa demelhores condições para todos e paratodas.

"Conhecimentoé saber, união é

sabedoria"

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CCaarrrreeiirraa DDoocceennttee6PPrroommooççããoo ppaarraa ccllaassssee ""DD"" ­­

PPrrooffeessssoorr AAssssoocciiaaddoo ((ppaarrttee IIII))m dezembro a Adunifesp­SSind, no Boletim #15 (disponível em: http://issuu.com/adunifesp/docs/boletim__adunifesp__15) retomou a importante discussão sobre a resolução que balizará a parte da carreira docente –

a promoção para classe “D”, professor associado. Como afirmamos naquela ocasião, as condições aprovadas parapromoção à classe “E” (professor titular) pelo MEC, apesar de não plenamente satisfatórias, estão mais próximas daestrutura de carreira docente pela qual o movimento nacional dos professores federais lutou na greve de 2012, comdestaque para a conquista obtida em relação à não restrição do número de vagas, de tal forma que se abre agora apossibilidade de que todos os colegas que reúnam os requisitos exigidos possam chegar ao último nível da carreira.Saliente­se que as normativas, aprovadas pelo CONSU a partir das novas consições do MEC, para a promoção àclasse “E” devem também servir de orientação para a promoção à classe “D” (professor associado).

A nova resolução, agora para classe "D", já está em elaboração pela Comissão Permanente do Pessoal Docente (CPPD), com proposta já apreciada no ConPessoas em 15 de dezembro e no CONSU de 17 de dezembro de2014. Entretanto sua aprovação foi adiada para o CONSU de março, o que permite ampliar e aprofundar as dicussõessobre a carreira docente, analisar e sugerir mudanças na proposta elaborada pela CPPD. É neste sentido, sobre oscitérios de avaliação para tal promoção, que chamamos a atenção, novamente, para os seguintes pontos:

1) A Livre Docência não deve ser uma condição ou exigência na promoção para classe “D”, já que seráconsiderada, dentro de "Atividades intelectuais" para classe “E” (evitando maiores dificuldades para promoção etambém uma dupla contagem de pontos);2) Manter uma pontuação equilibrada entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão;3) É necessário considerar o momento em que o docente reúne os pré­requisitos para promoção e apresenta adocumentação à CPPD como o início do prazo para nova posição na carreira, devendo, assim, receber os mesesentre o protocolamento do pedido e sua aprovação em retroativo.

Convocamos todos os colegas docentes para continuar ou reiniciar as dicussões sobre a carreira docente, emespecífico sobre a proposta de resolução que regulará a promoção para classe "D" (Professor Associado) em seusrespectivos Departamentos e nas reuniões das Congregações. E sugerimos, que antes do CONSU de março, asCongregações enviem suas sugestões à Pró­Pessoas.

E

Trechos do parecer da Assessoria Jurídica do ANDES-SN sobre o direito dos docentes de receber retroativo

no caso de pedidos de promoção na carreira:

Infere- se do dispositivo ( Lei nº 2. 772/2012 em seu artigo 12) que, preenchidos os requisitos nele

elencados, o docente de pronto faz j us à concessão de sua progressão/promoção. Entretanto, na prática,

tem se observado demora desarrazoada e inj ustificada da Administração Pública nessa concessão, do que

resulta o prolongado decurso de tempo entre o momento em que o docente preenche os requisitos legais e o

momento em que a Administração Pública lhe concede o respectivo direito.

( . . . )

Diante disso, o mais j usto e correto é a contagem dos efeitos financeiros da progressão/promoção a

partir do momento em que preenchidos os requisitos que dependem eminentemente do docente envolvido, para

que não ocorra prej uízo a ser por ele suportado, sem que esse mesmo prej uízo sej a consequência de

conduta sua.

Page 7: Boletim adunifesp #16 (fevereiro de 2015)

7 NNoottíícciiaass AANNDDEESS­­SSNNDilma apresenta medidas que restringem

direitos trabalhistas

governo federal anunciou na últimasegunda­feira de 2014 (29) novas regrasque cortam o acesso dos trabalhadores ao

seguro­desemprego, abono salarial, auxílio doençae pensão por morte. As mudanças, expressas nasMedidas Provisórias (MPs) 664/2014 e 665/2014,passaram a valer no dia da publicação no DiárioOficial da União (30), e representam uma tentativade uma nova Reforma da Previdência para retirarainda mais direitos dos trabalhadores.

O

UFG privatiza Hospital das Clínicas

rlando Amaral, reitor da UniversidadeFederal de Goiás (UFG), assinou na últimasegunda­feira de 2014 (29) o contrato que

transfere a gestão do Hospital das Clínicas deGoiânia para a Empresa Brasileira de ServiçosHospitalares (Ebserh). A privatização do hospital,no entanto, segue contestada pela comunidadeacadêmica da UFG.

O

Cortes no orçamento e pagamento da dívidaafetam direitos dos trabalhadores

Orçamento Federal proposto pelo Executivopara 2015 reserva R$ 1,3 trilhão para osgastos com a dívida pública, o que

corresponde a 47% de tudo que o país arrecadará comtributos, privatizações e emissão de novos títulos,entre outras rendas, segundo dados da AuditoriaCidadã da Dívida, que apontam que este montanterepresentaria 13 vezes os recursos inicialmenteprevistos para a Educação.

Em janeiro de 2015:

O

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8Bolsas da Capes estão atrasadas há dois meses

ilhares de pesquisadores de todo o paístêm enfrentado dificuldades financeiras porconta do atraso das bolsas da

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal deNível Superior (Capes). O órgão reconheceu osatrasos, que acontecem desde novembro, mas nãosoube precisar uma possível data para a realizaçãodos pagamentos.Congresso aprova medida inconstitucional

que privatiza saúde

Congresso Nacional aprovou em dezembrode 2014 a Medida Provisória 656/14, ­Projeto de Lei de Conversão n. 18 de 2014 ­

que, entre outras resoluções, autoriza a entrada decapital estrangeiro na oferta de serviços à saúde.Empresas de outros países poderão instalar ouoperar hospitais (inclusive filantrópicos) e clínicas,além de executar ações e serviços públicos desaúde. A medida aguarda sanção presidencial.

Docentes da Uerj se mobilizam contra atrasosnos salários e falta de verbas

esconstruir a versão oficial do governo deque não há recursos para concessão dereajuste para os professores da

Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) em2015. Esta será a principal tarefa do movimentodocente neste início de ano, segundo avaliação daassembleia de professores, realizada na terça­feira(13).

M

O

D

Todas as notícias desta seção foram resumidas doportal ANDES­SN: www.andes.org.brVisite o site e consulte na íntegra!

Page 9: Boletim adunifesp #16 (fevereiro de 2015)

EExxppeeddiieenntteeAAdduunniiffeessppSSSSiinndd.. –– AAssssoocciiaaççããoo ddooss DDoocceenntteess ddaa UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee SSããoo PPaauulloo ––GGeessttããoo 22001133//22001155::RRaaúúll BBoonnnnee HHeerrnnáánnddeezz –– PPrreessiiddeennttee;; VViirrggíínniiaa JJuunnqquueeiirraa –– VViicceepprreessiiddeennttee;; AAnnttoonniioo MMiihhaarraa –– SSeeccrreettáárriioo GGeerraall;; JJuulliioo CCeessaarr ZZoorrzzeennoonnCCoossttaa –– 11ºº SSeeccrreettáárriioo;; CCaarrllooss AAllbbeerrttoo BBeelllloo ee SSiillvvaa TTeessoouurreeiirroo GGeerraall;; MMaarrccooss FFeerrrreeiirraa ddee PPaauullaa –– 11ºº TTeessoouurreeiirroo;; MMaarriiaa GGrraacciieellaaGGoonnzzáálleezz PPéérreezz ddee MMoorreellll DDiirreettoorraa ddee RReellaaççõõeess SSiinnddiiccaaiiss,, JJuurrííddiiccaass ee DDeeffeessaa PPrrooffiissssiioonnaall;; FFrraanncciissccoo AAnnttoonniioo ddee CCaassttrroo LLaaccaazzDDiirreettoorr ddee IImmpprreennssaa ee CCoommuunniiccaaççããoo;; DDeenniillssoonn SSooaarreess CCoorrddeeiirroo DDiirreettoorr ddee PPoollííttiiccaa SSóócciiooCCuullttuurraall;; LLuuzziiaa FFááttiimmaa BBaaiieerrll DDiirreettoorraaCCaammppuuss BBaaiixxaaddaa SSaannttiissttaa.EEnnddeerreeççoo:: RRuuaa NNaappoolleeããoo ddee BBaarrrrooss,, nnoo 884411,, VViillaa CClleemmeennttiinnoo,, SSããoo PPaauullooSSPP CCEEPP 0044002244000022PPáággiinnaa:: wwwwww..aadduunniiffeesspp..oorrgg..bbrr FFaacceebbooookk:: AAdduunniiffeesspp SSSSiinnddBBoolleettiimm AAdduunniiffeesspp:JJoorrnnaalliissttaa rreessppoonnssáávveell // RReeggiissttrrooss ffoottooggrrááffiiccooss// PPrroojjeettoo ggrrááffiiccoo // DDiiaaggrraammaaççããoo:: RRaaffaaeell FFrreeiittaass

9 EEmm lluuttaa:: AAggeennddaaFFeevveerreeiirroo 22001155

6

23 a 2834º Congresso

ANDES­SN

AssembleiaGeral dosDocentes