biografia de atero quintal e poema a mão de deus

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Expressão oral sobre: Antero de Quental 2013 Trabalho realizado por: Luís Freitas 9ºC nº8

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Este documento contém uma pequena nota biográfica de Antero de Quintal e ainda um poema do mesmo, A Mão de Deus

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Page 1: Biografia de Atero Quintal e poema A Mão de Deus

Expressão oral sobre: Antero de Quental

2013

Trabalho realizado por:

Luís Freitas 9ºC nº8

Page 2: Biografia de Atero Quintal e poema A Mão de Deus

Antero Tarquínio de Quental, nasceu na Ponta Delgada a 18 de abril de 1842 e faleceu a

11 de setembro de 1891, filho de Fernando de Quental e de Ana Guilhermina da Maia.

Durante toda a sua vida, Antero dedicou-se à poesia, à filosofia e à política. Iniciou os

seus estudos em Coimbra aos 16 anos, onde fundou a Sociedade do Raio que tinha por objetivo

renovar o país pela literatura. Foi em 1861 que publicou os seus primeiros sonetos, quatro

anos depois começou a Questão Coimbrã.

Entre 1866 e 1867 trabalhou como tipógrafo em Lisboa e depois em Paris. Depois do

regresso a Lisboa fundou o cenáclo e mais tarde o Partido Socialista Português, fundou o

jornal A República, editou a revista O Pensamento Social e colaborou em diversas publicações

periódicas.

No ano de 1886 é publicada uma das suas obras mais conhecidas, os Sonetos.

Em 1891 instalou-se em casa de sua irmã, quando é descoberto que sofre de um

Ditúrbio Bipolar, após um mês, em junho de 1891 regressou a Ponta Delgada, onde se suicidou

com um ou dois tiros, os seus restos mortais então sepultados no cemitério de São Joaquim.

Page 3: Biografia de Atero Quintal e poema A Mão de Deus

Na Mão de Deus

Na mão de Deus, na sua mão direita,

Descansou afinal meu coração.

Do palácio encantado da Ilusão

Desci a passo e passo a escada estreita.

Como as flores mortais, com que se enfeita

A ignorância infantil, despojo vão,

Depois do Ideal e da Paixão

A forma transitória e imperfeita.

Como criança, em lôbrega jornada,

Que a mãe leva ao colo agasalhada

E atravessa, sorrindo vagamente,

Selvas, mares, areias do deserto...

Dorme o teu sono, coração liberto,

Dorme na mão de Deus eternamente!

Antero de Quental, in "Sonetos"

Page 4: Biografia de Atero Quintal e poema A Mão de Deus

FIM