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~ BIBLIOTECA Correio Jurídico PORTAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS http://www.oa.pt/CD/default.aspx?sidc=58102 Publicações SEMANA 51 | 2016-12-21 ANWALTSBLATT Jahrgang 66 12 (Dezember 2016), 93 p. [M 329-340, p. 858-936, M 346-360]. Deutscher Anwaltverein e.V. Anwaltsblatt-Archiv 2016: Heft (857-936) (3.7 MB) http://anwaltsblatt.anwaltverein.de/de/anwaltsblatt/print-archiv Kontakt: Deutscher Anwaltverein e. V. (DAV), Littenstraße 11, 10179 Berlin PUBLICAÇÃO RECEBIDA EM 16-12-2016 BIBLIOTECA | PERIÓDICOS | AB-93 JURIS DIE MONATSZEITSCHRIFT. Revista mensal Beilage zum Anwaltsblatt / Suplemento do Anwaltsblatt JM 12 (Dezember 2016), p. 441-484. Topthema: Der digitale Nachlass - zivilrechtliche Aspekte / A propriedade digital – aspectos de direito civil Prof. Dr. Hannes Ludyga PUBLICAÇÃO RECEBIDA EM 16-12-2016 BIBLIOTECA | PERIÓDICOS | AB-93 CÓDIGO PENAL E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR Augusto Silva Dias, e outros 5.ª ed. Lisboa: AAFDL Editora, 2016, 420 p. ISBN 978-972-629-067-4 LIVRARIA ONLINE aafdl http://www.livraria.aafdl.pt/ OFERTA DA AAFDL EDITORA EM 12-12-2016 BIBLIOTECA | DIREITO PENAL | NR 40621

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~ BIBLIOTECA

Correio Jurídico

PORTAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS http://www.oa.pt/CD/default.aspx?sidc=58102

Publicações

SEMANA 51 | 2016-12-21

ANWALTSBLATT Jahrgang 66 12 (Dezember 2016), 93 p. [M 329-340, p. 858-936, M 346-360].

Deutscher Anwaltverein e.V. http://anw altsblatt.anwaltverein.de/ files/anwaltsblatt.de/downloa ds/a nwaltsblatt/print -archiv/I nhaltsverzei chnis/Inhalt_201 6/AnwBl _2016 _02_I nhaltsverzei chni s.pdf

Anwaltsblatt-Archiv 2016: Heft (857-936) (3.7 MB) http://anwaltsblatt.anwaltverein.de/de/anwaltsblatt/print-archiv

Kontakt: Deutscher Anwaltverein e. V. (DAV), Littenstraße 11, 10179 Berlin

PUBLICAÇÃO RECEBIDA EM 16-12-2016 BIBLIOTECA | PERIÓDICOS | AB-93

JURIS DIE MONATSZEITSCHRIFT. Revista mensal Beilage zum Anwaltsblatt / Suplemento do Anwaltsblatt JM 12 (Dezember 2016), p. 441-484.

Topthema: Der digitale Nachlass - zivilrechtliche Aspekte / A propriedade digital – aspectos de direito civil

Prof. Dr. Hannes Ludyga

PUBLICAÇÃO RECEBIDA EM 16-12-2016 BIBLIOTECA | PERIÓDICOS | AB-93

CÓDIGO PENAL E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR Augusto Silva Dias, e outros 5.ª ed. Lisboa: AAFDL Editora, 2016, 420 p. ISBN 978-972-629-067-4 LIVRARIA ONLINE aafdl http://www.livraria.aafdl.pt/

OFERTA DA AAFDL EDITORA EM 12-12-2016 BIBLIOTECA | DIREITO PENAL | NR 40621

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CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR Augusto Silva Dias, e outros 6.ª ed. Lisboa: AAFDL Editora, 2016, 421 p. ISBN 978-972-629-067-4 LIVRARIA ONLINE aafdl http://www.livraria.aafdl.pt/

OFERTA DA AAFDL EDITORA EM 12-12-2016 BIBLIOTECA | PROCESSO PENAL | NR 40620

O DEVER DE RENEGOCIAR NO ÂMBITO PRÉ-INSOLVENCIAL - Estudo comparativo sobre os principais mecanismos de recuperação de empresas José Manuel Gonçalves Machado Editora: Almedina, 364 p. Coleção: Monografias ISBN 978-972-40-6529-8 Preço: €22.90 | €20.61 SINOPSE http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=36321

DIREITOS FUNDAMENTAIS Jorge Miranda Editora: Almedina, 2016. - 560 p. Coleção: Manuais Universitários ISBN 978-972-40-6870-1 Preço €44.90 | €40.41

SINOPSE http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=36306

DIREITO PROCESSUAL CIVIL EXECUTIVO - Casos Práticos Resolvidos à Luz do Novo Código de Processo Civil Marco Carvalho Gonçalves Editora: Almedina, 2016. - 376 p. Coleção: Casos Práticos ISBN 9789724068442 Preço: €22.90 | €20.61 SINOPSE http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=36285

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A FUNÇÃO NOTARIAL DO ADVOGADO Fernando Neto Ferreirinha Editora: Almedina, 2016. - 496 p. Coleção: Guias Práticos ISBN 9789724062693 Preço: €34.90 | €31.41

SINOPSE + Previsualização http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=8902

INTRODUÇÃO AO DIREITO Coordenação: Stela Marcos de Almeida Neves Barbas, Anja Bothe, António Carlos dos Santos,

Jorge Morais Carvalho, Pedro Trovão do Rosário, António Pedro Ferreira, Constança Urbano de

Sousa

Editora: Almedina, 2016. - 434 p. Coleção: Manuais Universitários ISBN 9789724064741 Preço: €22.90 | €20.61 SINOPSE http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=34790

JULGAR. – Quadrimestral - n.º 29 (maio-agosto 2016), 246 p. Associação Sindical dos Juízes Portugueses Diretor: José Igreja Matos Editor e Proprietário: Associação Sindical dos Juízes Portugueses Coimbra: Almedina, 2016.- 248 p. ISSN 1646-6853 | Preço: € 19.00 JULGAR Online http://julgar.pt/ | JULGAR em Papel http://julgar.pt/julgar_em_papel/

PUBLICAÇÃO RECEBIDA EM 16-12-2016 BIBLIOTECA | PERIÓDICOS | J-1046

O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E O PROCESSO DO TRABALHO, Conferência, Lisboa, 2015. Maria do Rosário Palma Ramalho e Teresa Coelho Moreira Lisboa: AAFDL Editora, 2016, 207 p. ISBN 978-972-629-059-9 LIVRARIA ONLINE aafdl http://www.livraria.aafdl.pt/

OFERTA DA AAFDL EDITORA EM 12-12-2016 BIBLIOTECA | HISTÓRIA DO DIREITO | NR 40 631

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PESSOA E TRABALHO NO DIREITO PORTUGUÊS (1750-1878): escravo, liberto e serviçal Margarida Seixas Lisboa: AAFDL Editora, abril de 2016, 1012 p. Tese de Doutoramento apresentada à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

LIVRARIA ONLINE aafdl http://www.livraria.aafdl.pt/

OFERTA DA AAFDL EDITORA EM 12-12-2016 BIBLIOTECA | HISTÓRIA DO DIREITO | NR 40619

QUADRO REGULATÓRIO DOS ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLECTIVO Vida Imobiliária Raposo Subtil e Associados - Sociedade de Advogados, RL Editor: Imoedições - Edições Periódicas e Multimédia, Lda., Outubro de 2016. - 336 p. ISBN: 978-989-8414-24-3 Preço: 22,00€

LIVRARIA ONLINE http://www.vidaimobiliaria.com/l oja/livros/quadr o-reg ulat%C3% B3rio-dos-orga nismos -investi mento -colectivo? ct=t(Doi s_novos_livros_ com_a_ chancela_ da_RSA_12 _9_20 16)&mc_ cid= 4cced2 7b1a &mc_ei d=0a99 82d2ea

SOBRE A PRIVACIDADE Victor Correia Óbidos: Sinapis Editores, Novembro de 2016. - 355 p. ISBN 978-989-691-563-6

OFERTA DO AUTOR EM 15-12-2016 BIBLIOTECA | D.CONST | NR 40624

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Leis, tratados, etc.

AGRICULTURA E AMBIENTE

Regime de pagamento de base (RPB) | Práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente (greening) | Pagamento

para os jovens agricultores | Pagamento específico para o algodão | Regime da pequena agricultura (RPA)

(1) Portaria n.º 321/2016 (Série I), de 16 de dezembro / Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. - Ao abrigo do disposto no Regulamento (UE) n.º 1307/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, no Regulamento Delegado (UE) n.º 639/2014 da Comissão, de 11 de março, e no Regulamento de Execução (UE) n.º 641/2014 da Comissão, de 16 de junho, procede à quarta alteração à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.ºs 409/2015, de 25 de novembro, 24-B/2016, de 11 de fevereiro, que a republicou, e 131/2016, de 10 de maio, que aprova o regulamento de aplicação do regime de pagamento base, do pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente (greening), do pagamento para os jovens agricultores, do pagamento específico para o algodão e do regime da pequena agricultura. Diário da República. - Série I - N.º 240 (16-12-2016), p. 4738 - 4741. https://dre.pt/application/conteudo/105371773

A Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.os 409/2015, de 25 de novembro, 24-B/2016, de 11 de fevereiro, que

a republicou, e 131/2016, de 10 de maio, aprovou, em anexo, o regulamento de aplicação do regime de pagamento base, do pagamento por

práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente (greening), do pagamento para os jovens agricultores, do pagamento específico

para o algodão e do regime da pequena agricultura.

No sentido de alcançar uma maior eficiência na distribuição do apoio ao rendimento e de reforçar o nível de apoio unitário aos agricultores,

e conforme previsto no programa do XXI Governo Constitucional, é implementado o regime de pagamento redistributivo e é alterado o

mecanismo de redução de pagamentos, através da introdução de um limite máximo de 300.000 euros de pagamento base por agricultor,

com aplicação da disposição que permite a subtração do valor dos salários e encargos relacionados com o emprego permanente ligados à

atividade agrícola.

Introduzem-se também alterações nas condições de acesso à reserva nacional, no que se refere à formação profissional adquirida por jovens

agricultores e por outros agricultores em início de atividade. No âmbito das práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente (greening),

em concreto no que respeita à prática das superfícies de interesse ecológico, procede-se à introdução da soja enquanto cultura fixadora de

azoto e à ativação do fator de ponderação dos bosquetes.

Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria procede à quarta alteração à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, alterada

pelas Portarias n.os 409/2015, de 25 de novembro, 24-B/2016, de 11 de fevereiro, que a republicou, e 131/2016, de 10 de

maio, que aprova o regulamento de aplicação do regime de pagamento base, do pagamento por práticas agrícolas benéficas

para o clima e para o ambiente (greening), do pagamento para os jovens agricultores, do pagamento específico para o

algodão e do regime da pequena agricultura.

Artigo 2.º (Alteração à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro). - Os artigos 1.º, 4.º, 5.º, 12.º, 15.º, 17.º, 23.º, 25.º, 27.º e

32.º da Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, passam a ter a seguinte redação: (...)

Artigo 3.º (Aditamento à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro). - São aditados ao regulamento de aplicação do regime

de pagamento base, do pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente (greening), do pagamento

para os jovens agricultores, do pagamento específico para o algodão e do regime de pequena agricultura, aprovado em anexo

à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, os artigos 34.º-A [Regras gerais] e 34.º-B [Montante de pagamento], com a

seguinte redação: «CAPÍTULO VIII - Pagamento redistributivo (...)».

Artigo 5.º (Norma revogatória). - São revogados os n.ºs 5, 6 e 7 do artigo 15.º da Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro.

Artigo 6.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação

e produz efeitos a 1 de janeiro de 2017.

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ANEXO V

Referenciais de formação excluída

[a que se referem a alínea d) do n.º 2 do artigo 12.º e a alínea d) do n.º 1 do artigo 27.º]

Referencial de Formação Global CNQ - Código e unidade de formação

(2) Regulamento (UE) n.º 1307/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg/2013/1307/oj

(3) Regulamento Delegado (UE) n.º 639/2014 da Comissão, de 11 de março. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_del/2014/639/oj

(4) Regulamento de Execução (UE) n.º 641/2014 da Comissão, de 16 de junho. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2014/641/oj

(5) Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.ºs 409/2015, de 25 de novembro, 24-B/2016, de 11 de fevereiro, que a republicou, e 131/2016, de 10 de maio:

(5.1) Portaria n.º 24-B/2016 (Série I), de 11 de fevereiro / Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. - Ao abrigo do disposto no Regulamento (UE) n.º 1307/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu, de 17 de dezembro, no Regulamento Delegado (UE) n.º 639/2014, da Comissão, de 11 de março, e no Regulamento de Execução (UE) n.º 641/2014, da Comissão, de 16 de junho, procede à segunda alteração e republica a Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, que aprova o regulamento de aplicação do regime de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime de pequena agricultura. Diário da República. - Série I - n.º 29 - 1º Suplemento (11-02-2016), p. 456-(2) a 456-(17). https://dre.pt/application/conteudo/73576686

A Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro aprovou, em anexo, o regulamento de aplicação do regime de pagamento base,

pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento

específico para o algodão e regime da pequena agricultura, tendo sido alterada pela Portaria n.º 409/2015, de 25 de novembro.

Este regulamento estabelece as normas nacionais complementares dos regimes de pagamentos diretos, previstos no

Regulamento (UE) n.º 1307/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu, de 17 de dezembro, no Regulamento Delegado (UE)

n.º 639/2014, da Comissão, de 11 de março, e no Regulamento de Execução (UE) n.º 641/2014, da Comissão, de 16 de junho.

Volvido cerca de um ano desde a sua entrada em vigor, verifica-se a necessidade de proceder a alguns ajustamentos na referida

portaria, designadamente quanto às matérias identificadas pela Comissão Europeia na sequência da notificação das decisões

nacionais de aplicação dos regimes de pagamentos diretos, as quais incidem sobre as condições de elegibilidade do jovem

agricultor e do agricultor em início de atividade, bem como sobre a elegibilidade das subparcelas de talhadia de curta rotação.

Acresce que, no âmbito das práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente (greening), a presente portaria procede à

introdução de novos elementos considerados superfícies de interesse ecológico e de um regime de certificação ambiental.

Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria procede à segunda alteração à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, que aprova

o regulamento de aplicação do regime de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para

o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime de pequena agricultura.

Artigo 2.º (Alteração à Portaria n.º 57/2015 de 27 de fevereiro). - Os artigos 4.º, 10.º, 12.º, 15.º, 16.º, 19.º, 25.º, 26.º, 27.º

e 35.º do regulamento de aplicação do regime de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima

e para o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime de pequena

agricultura, aprovado em anexo à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, passam a ter a seguinte redação: (…)

Artigo 3.º (Alteração aos anexos II e IV da Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro). - Os anexos II e IV do regulamento de

aplicação do regime de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente,

pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime de pequena agricultura, aprovado em

anexo à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, passam a ter a seguinte redação: (…)

Artigo 4.º (Norma revogatória). - São revogados: a) O n.º 5 do artigo 4.º; b) O n.º 3 do artigo 12.º; c) O n.º 3 do artigo 16.º

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Artigo 5.º (Republicação). - É republicado na sua redação atual, em anexo à presente portaria, da qual faz parte integrante,

o regulamento de aplicação do regime de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para

o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime de pequena agricultura,

aprovado em anexo à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro.

Artigo 6.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação

e produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2016.

ANEXO

(a que se refere o artigo [5].º)

Republicação do regulamento de aplicação do regime de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas

para o clima e para o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime

de pequena agricultura.

Artigo 1.º (Objeto). - 1 - O presente Regulamento estabelece as normas nacionais complementares dos regimes de

pagamentos diretos, previstos no Regulamento (UE) n.º 1307/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu, de 17 de

dezembro, no Regulamento Delegado (UE) n.º 639/2014, da Comissão, de 11 de março, e no Regulamento de Execução (UE)

n.º 641/2014, da Comissão, de 16 de junho, no que se refere à aplicação das decisões nacionais relativas: a) Ao regime de

pagamento de base (RPB); b) Ao pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente (greening); c) Ao

pagamento para os jovens agricultores; d) Ao pagamento específico para o algodão; e) Ao regime da pequena agricultura

(RPA). 2 - O presente Regulamento estabelece ainda os requisitos mínimos para a concessão dos pagamentos diretos, a

definição de agricultor ativo e a redução de pagamentos, previstos nos artigos 9.º, 10.º e 11.º do Regulamento (UE) n.º

1307/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu, de 17 de dezembro.

Artigo 35.º (Disposição transitória). - No ano de 2016, excecionalmente, os n.ºs 5, 6 e 7 do artigo 15.º não são aplicáveis.

ANEXO I

(a que se refere o n.º 1 do artigo 4.º)

Lista negativa das Atividades Económicas (CAE Rev.3), para efeitos de definição de agricultor ativo

ANEXO II

(a que se refere o n.º 2 do artigo 15.º)

Regras de elegibilidade para efeitos do RPB das parcelas agrícolas

ANEXO III

(a que se refere o n.º 7 do artigo 15.º)

Tabela de conversão em cabeças normais (CN)

ANEXO IV

(a que se refere o n.º 6 do artigo 26.º)

(5.2) Portaria n.º 131/2016 (Série I), de 10 de maio / Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. - Ao abrigo do disposto no Regulamento (UE) n.º 1307/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, no Regulamento Delegado (UE) n.º 639/2014, da Comissão, de 11 de março, e no Regulamento de Execução (UE) n.º 641/2014, da Comissão, de 16 de junho, procede à terceira alteração à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, republicada pela Portaria n.º 24-B/2016, de 11 de fevereiro, que aprova o regulamento de aplicação do regime de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime da pequena agricultura. Diário da República. - Série I - N.º 90 (10-05-2016), p. 1531 - 1533. https://dre.pt/application/conteudo/74403503

A Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, alterada pela Portaria n.º 409/2015, de 25 de novembro e republicada pela Portaria

n.º 24-B/2016, de 11 de fevereiro, aprovou o regulamento de aplicação do regime de pagamento base (RPB), pagamento por

práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico

para o algodão e regime da pequena agricultura.

Verifica-se, entretanto, a necessidade de introduzir alguns ajustamentos à referida portaria. Por um lado, com o objetivo de

reforçar o apoio aos pequenos agricultores consagrado no programa do XXI Governo Constitucional, considera-se adequado

aumentar para 600 euros o pagamento anual pela participação no regime da pequena agricultura, a partir de 1 de janeiro de

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2017. Por outro, entende-se igualmente oportuno introduzir algumas alterações às regras de elegibilidade do RPB no que

respeita às parcelas agrícolas com árvores, com o intuito de considerar elegíveis as superfícies ocupadas com prados e pastagens

permanentes em sob coberto de oliveiras, nos casos em que estas não sejam exploradas para a produção de azeitonas.

Aproveita-se, ainda, a oportunidade para otimizar a margem permitida para alterações de uso de prados permanentes dentro

das orientações comunitárias em vigor.

Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria procede à terceira alteração à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, republicada

pela Portaria n.º 24-B/2016, de 11 de fevereiro, que aprova o regulamento de aplicação do regime de pagamento base,

pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente, pagamento para os jovens agricultores,

pagamento específico para o algodão e regime da pequena agricultura.

Artigo 2.º (Alteração à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro). - Os artigos 23.º, 24.º e 33.º da Portaria n.º 57/2015, de 27

de fevereiro, passam a ter a seguinte redação:

«Artigo 23.º [...]. - 1 - [...] 2 - [...] 3 - Só são autorizadas as alterações de uso enquanto for respeitado o valor de 95,5 % da relação de

referência nacional de prados permanentes. 4 - [...] 5 - [...]

Artigo 24.º [...]. - 1 - Sempre que a proporção anual de prados permanentes seja inferior a 95 % da proporção de referência nacional,

é efetuada uma reconversão nacional até atingir 98 % da proporção de referência nacional de prados permanentes. 2 - [...] 3 - [...] 4 -

[...]

Artigo 33.º [...]. - O pagamento anual pela participação no regime da pequena agricultura é de 600 (euro), em aplicação do disposto na

alínea b) e nos 2.º e 3.º parágrafos do n.º 1 do artigo 63.º do Regulamento (UE) n.º 1307/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho,

de 17 de dezembro.»

Artigo 3.º (Alteração ao anexo II da Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro). - O anexo II do regulamento de aplicação do

regime de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente, pagamento para os

jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime da pequena agricultura, aprovado em anexo à Portaria

n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, republicada pela Portaria n.º 24-B/2016, de 11 de fevereiro, passa a ter a seguinte redação:

«ANEXO II [...] [...] (ver documento original) [...]»

Artigo 4.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação

e produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2016, com exceção do disposto no artigo 33.º, que produz efeitos a partir de 1

de janeiro de 2017.

BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS | AUTORIDADES FISCAIS

Acesso às informações antibranqueamento de capitais (informações ABC) por parte das autoridades fiscais

Combate à evasão e à fraude fiscais

Cooperação administrativa no domínio da fiscalidade

Troca automática de informações sobre Contas financeiras para efeitos fiscais

Diretiva (UE) 2016/2258 do Conselho, de 6 de dezembro de 2016, que altera a Diretiva 2011/16/UE no que respeita ao acesso às informações antibranqueamento de capitais por parte das autoridades fiscais. JO L 342 de 16.12.2016, p. 1-3. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016L2258&from=PT

ELI: http://data.europa.eu/eli/dir/2016/2258/oj

Artigo 1.º - No artigo 22.º da Diretiva 2011/16/UE é inserido o seguinte número:

«1-A. - Para efeitos da aplicação e do controlo do cumprimento das legislações dos Estados-Membros

adotadas em execução da presente diretiva e para assegurar o funcionamento da cooperação administrativa

que a mesma estabelece, os Estados-Membros devem prever por lei o acesso das autoridades fiscais aos

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mecanismos, procedimentos, documentos e informações referidos nos artigos 13.º, 30.º, 31.º e 40.º da

Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho (*).

(*) Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2015, relativa à prevenção da utilização

do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo, que altera o

Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, e que revoga a Diretiva 2005/60/CE do Parlamento

Europeu e do Conselho e a Diretiva 2006/70/CE da Comissão (JO L 141 de 5.6.2015, p. 73)».

Artigo 2.º - 1. Os Estados-Membros adotam e publicam, o mais tardar até 31 de dezembro de 2017, as disposições legislativas,

regulamentares e administrativas necessárias para dar cumprimento à presente diretiva. Do facto informam imediatamente

a Comissão. Os Estados-Membros aplicam as referidas disposições a partir de 1 de janeiro de 2018. As disposições adotadas

pelos Estados-Membros fazem referência à presente diretiva ou são acompanhadas dessa referência aquando da sua

publicação oficial. Os Estados-Membros estabelecem o modo como deve ser feita a referência. 2. Os Estados-Membros

comunicam à Comissão o texto das principais disposições de direito interno que adotarem no domínio regulado pela presente

diretiva.

Artigo 3.º - A presente diretiva entra em vigor no dia da sua adoção.

Artigo 4.º - Os destinatários da presente diretiva são os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 6 de dezembro de 2016.

(2) Diretiva 2011/16/UE do Conselho, de 15 de fevereiro de 2011, relativa à cooperação administrativa no domínio da fiscalidade e que revoga a Diretiva 77/799/CEE (JO L 64 de 11.3.2011, p. 1).

(3) Diretiva 2014/107/UE do Conselho, de 9 de dezembro de 2014, que altera a Diretiva 2011/16/UE no que respeita à troca automática de informações obrigatória no domínio da fiscalidade (JO L 359 de 16.12.2014, p. 1).

(4) Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2015, relativa à prevenção

da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais ou de financiamento do

terrorismo, que altera o Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, e que revoga a

Diretiva 2005/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e a Diretiva 2006/70/CE da Comissão (JO L 141 de

5.6.2015, p. 73).

CITec - PROGRAMA CAPACITAR A INDÚSTRIA PORTUGUESA

Passagem de conhecimento das instituições de ensino superior para as empresas

Resolução do Conselho de Ministros n.º 84/2016 (Série I), de 21 de dezembro / Presidência do Conselho de Ministros. - Aprova o CITec - Programa Capacitar a Indústria Portuguesa, enquanto instrumento fundamental da passagem de conhecimento das instituições de ensino superior para as empresas. Diário da República. - Série I - N.º 243 (21-12-2016), p. 4766 - 4770. https://dre.pt/application/conteudo/105583344

ELI: http://data.dre.pt/eli/resolconsmin/84/2016/p/dre/pt/html

1 - Aprovar o CITec - Programa Capacitar a Indústria Portuguesa, doravante CITec, anexo à presente resolução e que dela faz

parte integrante, enquanto instrumento fundamental da passagem de conhecimento das instituições de ensino superior para

as empresas, tendo em vista: a) O reforço financeiro das atividades e estruturas dos centros de interface tecnológica (CIT); b) O reforço

dos recursos humanos altamente qualificados para os CIT; c) O desenvolvimento de novas áreas de competências, incluindo as respeitantes

à eficiência energética, à promoção da economia circular e à digitalização da economia.

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10

2 - Delegar no Ministro da Economia a competência para a implementação do CITec, em articulação com os Ministros da

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ambiente, relativamente às

medidas que se insiram no âmbito das respetivas competências.

3 - Designar a ANI - Agência Nacional de Inovação, S. A., enquanto entidade competente para apoiar o Ministro da Economia

na implementação das medidas do Programa.

4 - Determinar a criação do Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular, que assegura o financiamento do CITec, sem

prejuízo de outras fontes de financiamento público ou privado legalmente admissíveis.

5 - Determinar que o CITec vigora por um período de seis anos, com execução financeira até 2023, podendo ser renovado

após avaliação.

6 - Determinar que a presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Presidência do Conselho de Ministros, 15 de dezembro de 2016. - Pelo Primeiro-Ministro, Augusto Ernesto Santos Silva,

Ministro dos Negócios Estrangeiros.

ANEXO

(a que se refere o n.º 1)

CITec - Programa Capacitar a Indústria Portuguesa

CÓDIGO PENAL: Artigo 265.º (Passagem de moeda falsa) e Artigo 266.º (Aquisição de

moeda falsa para ser posta em circulação) | CONTRAFAÇÃO DO EURO E DE OUTRAS

MOEDAS

Transposição da Diretiva 2014/62/UE, de 15-05, para o direito interno português

(1) Lei n.º 39/2016, de 19 de dezembro / ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. - Quadragésima primeira alteração ao Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de setembro, transpondo a Diretiva 2014/62/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativa à proteção penal do euro e de outras moedas contra a contrafação e que substitui a Decisão-Quadro 2000/383/JAI, do Conselho. Diário da República. - Série I - N.º 241 (19-12-2016), p. 4747. https://dre.pt/application/conteudo/105387217

ELI: http://data.dre.pt/eli/lei/39/2016/p/dre/pt/html

Artigo 1.º (Objeto). - A presente lei procede à quadragésima primeira alteração ao Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei

n.º 400/82, de 23 de setembro, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva 2014/62/UE, do Parlamento Europeu e

do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativa à proteção penal do euro e de outras moedas contra a contrafação e que

substitui a Decisão-Quadro 2000/383/JAI, do Conselho.

Artigo 2.º (Alteração ao Código Penal). - Os artigos 265.º e 266.º do Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, de

23 de setembro, alterado pela Lei n.º 6/84, de 11 de maio, pelos Decretos-Leis n.os 101-A/88, de 26 de março, 132/93, de 23 de abril, e

48/95, de 15 de março, pelas Leis n.os 90/97, de 30 de julho, 65/98, de 2 de setembro, 7/2000, de 27 de maio, 77/2001, de 13 de julho,

97/2001, 98/2001, 99/2001 e 100/2001, de 25 de agosto, e 108/2001, de 28 de novembro, pelos Decretos-Leis n.os 323/2001, de 17 de

dezembro, e 38/2003, de 8 de março, pelas Leis n.os 52/2003, de 22 de agosto, e 100/2003, de 15 de novembro, pelo Decreto-Lei n.º 53/2004,

de 18 de março, pelas Leis n.os 11/2004, de 27 de março, 31/2004, de 22 de julho, 5/2006, de 23 de fevereiro, 16/2007, de 17 de abril,

59/2007, de 4 de setembro, 61/2008, de 31 de outubro, 32/2010, de 2 de setembro, 40/2010, de 3 de setembro, 4/2011, de 16 de fevereiro,

56/2011, de 15 de novembro, 19/2013, de 21 de fevereiro, e 60/2013, de 23 de agosto, pela Lei Orgânica n.º 2/2014, de 6 de agosto, pelas

Leis n.os 59/2014, de 26 de agosto, 69/2014, de 29 de agosto, e 82/2014, de 30 de dezembro, pela Lei Orgânica n.º 1/2015, de 8 de janeiro,

e pelas Leis n.os 30/2015, de 22 de abril, 81/2015, de 3 de agosto, 83/2015, de 5 de agosto, 103/2015, de 24 de agosto, e 110/2015, de 26

de agosto, passam a ter a seguinte redação:

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«Artigo 265.º

[...]

1 -... a) Como legítima ou intacta, moeda falsa, falsificada, fabricada sem autorização legal ou em desrespeito

pelas condições em que as autoridades competentes podem emitir moeda; ou b)... c) (Revogada.) É punido,

no caso da alínea a), com pena de prisão até 5 anos e, no caso da alínea b), com pena de prisão até 1 ano ou

com pena de multa até 120 dias. 2 -... a)... b) No caso da alínea b) do número anterior, com pena de multa até

90 dias. 3 - No caso da alínea a) do n.º 1, a tentativa é punível.

Artigo 266.º

[...]

1 -... a) Como legítima ou intacta, moeda falsa, falsificada, fabricada sem autorização legal ou em desrespeito

pelas condições em que as autoridades competentes podem emitir moeda; ou b)... c) (Revogada.) É punido,

no caso da alínea a), com pena de prisão até 5 anos e, no caso da alínea b), com pena de prisão até 6 meses

ou com pena de multa até 60 dias. 2 -...»

Artigo 3.º (Norma revogatória). - São revogadas a alínea c) do n.º 1 do artigo 265.º e a alínea c) do n.º 1 do artigo 266.º do

Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de setembro.

Versão consolidada dos artigos 265.º e 266.º do Código Penal:

Artigo 265.º

Passagem de moeda falsa

1 - Quem, por qualquer modo, incluindo a exposição à venda, passar ou puser em circulação: a) Como legítima

ou intacta, moeda falsa, falsificada, fabricada sem autorização legal ou em desrespeito pelas condições em

que as autoridades competentes podem emitir moeda; ou b) Moeda metálica depreciada, pelo seu pleno

valor; ou c) (Revogada.) é punido, no caso da alínea a), com pena de prisão até 5 anos e, no caso da alínea b),

com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. 2 - Se o agente só tiver conhecimento de

que a moeda é falsa ou falsificada depois de a ter recebido, é punido: a) No caso de alínea a) do número

anterior, com prisão até 1 ano ou multa até 240 dias; b) No caso da alínea b) do número anterior, com pena

de multa até 90 dias. 3 - No caso da alínea a) do n.º 1, a tentativa é punível.

Versões deste artigo:

DL n.º 48/95, de 15/03

Lei n.º 97/2001, de 25/08

Lei n.º 39/2016, de 19/12

Artigo 266.º

Aquisição de moeda falsa para ser posta em circulação

1 - Quem adquirir, receber em depósito, transportar, exportar, importar ou por outro modo introduzir em

território português, para si ou para outra pessoa, com intenção de, por qualquer meio, incluindo a exposição

à venda, a passar ou pôr em circulação: a) Como legítima ou intacta, moeda falsa, falsificada, fabricada sem

autorização legal ou em desrespeito pelas condições em que as autoridades competentes podem emitir

moeda; ou b) Moeda metálica depreciada, pelo seu pleno valor; ou c) (Revogada.) é punido, no caso da alínea

a), com pena de prisão até 5 anos e, no caso da alínea b), com pena de prisão até 6 meses ou com pena de

multa até 60 dias. 2 - A tentativa é punível.

Versões deste artigo:

DL n.º 48/95, de 15/03

Lei n.º 97/2001, de 25/08

Lei n.º 39/2016, de 19/12

http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?artigo_id=109A0265&nid=109&tabela=leis&pagina=1&ficha=1&so_miolo=&nversao=#artigo

PGDL | LEGISLAÇÃO».

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(2) Diretiva 2014/62/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativa à proteção penal do euro e de outras moedas contra a contrafação e que substitui a Decisão-Quadro 2000/383/JAI do Conselho. JO L 151, 21.5.2014, p. 1-8. ELI: http://data.europa.eu/eli/dir/2014/62/oj

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32014L0062&from=PT

Competências | Cooperação | Infrações penais | Instigação, cumplicidade e tentativa | instrumentos de investigação

eficazes, tais como os utilizados nos casos de criminalidade organizada | Responsabilidade das pessoas coletivas | Sanções

aplicáveis a pessoas coletivas | Sanções aplicáveis às pessoas singulares

Artigo 1.º (Objeto). - A presente diretiva estabelece regras mínimas relativas à definição das infrações penais e das sanções

no domínio da contrafação do euro e de outras moedas. Introduz igualmente disposições comuns para reforçar o combate a

essas infrações, para melhorar a investigação dessas infrações e para assegurar uma melhor cooperação no combate à

contrafação.

Artigo 3.º (Infrações penais). - 1. Os Estados-Membros devem tomar as medidas necessárias para assegurar que os seguintes

atos sejam puníveis como infrações penais, quando cometidos intencionalmente: a) O fabrico ou alteração fraudulentos de

moeda, independentemente dos meios utilizados; b) A colocação fraudulenta em circulação de moeda contrafeita; c) A

importação, a exportação, o transporte, a receção ou a obtenção de moeda contrafeita a fim de a pôr em circulação com

conhecimento de que a mesma é contrafeita; d) O fabrico, a receção, a obtenção ou a posse fraudulentos de: i) instrumentos,

objetos, programas e dados informáticos, bem como de quaisquer outros meios que se prestem, pela sua natureza, à

contrafação ou alteração de moeda, ou ii) elementos de segurança, como hologramas, marcas de água ou outros elementos

da moeda que sirvam de proteção contra a contrafação. 2. Os Estados-Membros devem tomar as medidas necessárias para

garantir que os atos referidos no n.º 1, alíneas a), b) e c), também sejam puníveis no caso de terem por objeto notas ou

moedas que estejam a ser fabricadas, ou que o tenham sido, através da utilização de instalações ou de materiais legais em

violação dos direitos ou das condições em que as autoridades competentes podem emitir notas ou moedas. 3. Os Estados-

Membros devem tomar as medidas necessárias para garantir que os atos referidos nos n.ºs 1 e 2 também sejam puníveis no

caso de terem por objeto notas e moedas ainda não emitidas, mas que se destinam a entrar em circulação com curso legal.

Artigo 13.º (Substituição da Decisão-Quadro 2000/383/JAI). - A Decisão-Quadro 2000/383/JAI é substituída no que diz

respeito aos Estados-Membros vinculados pela presente diretiva, sem prejuízo das obrigações desses Estados-Membros

relativas ao prazo de transposição da Decisão-Quadro 2000/383/JAI para o seu ordenamento jurídico nacional. No que diz

respeito aos Estados-Membros vinculados pela presente diretiva, as referências à Decisão-Quadro 2000/383/JAI são

entendidas como referências à presente diretiva.

Artigo 14.º (Transposição). - 1. Os Estados-Membros põem em vigor até 23 de maio de 2016 as disposições legislativas,

regulamentares e administrativas necessárias para dar cumprimento à presente diretiva. (...).

Artigo 15.º (Entrada em vigor). - A presente diretiva entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da

União Europeia.

COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS: taxas máximas de terminação móvel: atualização do valor

da média ponderada

Organismo de Reguladores Europeus das Comunicações Eletrónicas

(1) Regulamento de Execução (UE) 2016/2292 da Comissão, de 16 de dezembro de 2016, que estabelece a média ponderada das taxas máximas de terminação móvel na União e revoga o Regulamento de Execução (UE) 2015/2352 (Texto relevante para efeitos do EEE) [C/2016/8403]. OJ L 344, 17.12.2016, p. 77-78. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2016/2292/oj

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R2292&from=PT

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(5) O Regulamento de Execução (UE) 2015/2352 da Comissão estabeleceu a média ponderada das taxas máximas de terminação móvel na

União a aplicar a partir de 30 de abril de 2016 com base nos valores dos dados de 1 de julho de 2015.

Artigo 1.º - A média ponderada das taxas máximas de terminação móvel na União é fixada em 0,0108 EUR por minuto.

Artigo 2.º - É revogado o Regulamento de Execução (UE) 2015/2352.

Artigo 3.º - O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-

Membros.

(2) Diretiva 2002/19/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de março de 2002, relativa ao acesso e interligação de redes de comunicações eletrónicas e recursos conexos (Diretiva Acesso) (JO L 108 de 24.4.2002, p. 7).

(3) Diretiva 2002/21/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de março de 2002, relativa a um quadro regulamentar comum para as redes e serviços de comunicações eletrónicas (Diretiva-Quadro) (JO L 108 de 24.4.2002, p. 33).

(4) Regulamento (UE) n.º 531/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de junho de 2012, relativo à itinerância nas redes de comunicações móveis públicas da União. JO L 172 de 30.6.2012, p. 10.

(5) Regulamento de Execução (UE) 2015/2352 da Comissão, de 16 de dezembro de 2015, que estabelece a média ponderada das taxas máximas de terminação móvel na União (JO L 331 de 17.12.2015, p. 7).

CONTRATOS DE DERIVADOS OTC DO MERCADO DO BALCÃO NÃO COMPENSADOS: técnicas

de atenuação do risco

Ações | Acordo de troca de garantias | Avaliação da qualidade de crédito | Cálculo do montante nocional médio global | Contrapartes

centrais autorizadas enquanto instituições de crédito | Contrapartes não financeiras | Contrapartes de países terceiros | Contratos de

derivados intragrupo | Contratos sobre divisas | Crédito | Garantias elegíveis | Margem inicial | Margem de variação | Mercadorias e ouro

| Notações internas | Procedimentos de gestão de riscos | Supervisão prudencial das instituições de crédito e empresa de investimento |

Taxas de juro, divisas e inflação | Unidades de participação em OICVM

(1) Regulamento Delegado (UE) 2016/2251 da Comissão, de 4 de outubro de 2016, que completa o Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos derivados do mercado de balcão, às contrapartes centrais e aos repositórios de transações, às contrapartes centrais e aos repositórios de transações, no que diz respeito às normas técnicas de regulamentação relativas às técnicas de atenuação do risco para os contratos de derivados do mercado de balcão não compensados através de uma contraparte central (Texto relevante para efeitos do EEE) [C/2016/6329]. JO L 340 de 15.12.2016, p. 9-46. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R2251&from=PT

ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_del/2016/2251/oj

Artigo 2.º (Requisitos gerais). - 1. As contrapartes devem estabelecer, aplicar e consignar por escrito procedimentos de

gestão de riscos relativos à troca de garantias para os contratos de derivados OTC não compensados centralmente. (...).

Artigo 40.º (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no

Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável

em todos os Estados-Membros.

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ANEXO I

Correspondência entre a probabilidade de incumprimento (PI) e os graus de qualidade de crédito para efeitos dos artigos

6.º e 7.º

ANEXO II

Metodologia para ajustar o valor das garantias para efeitos do artigo 21.º

(2) Diretiva 2009/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, que coordena as disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes a alguns organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) (JO L 302 de 17.11.2009, p. 32).

(3) Regulamento (UE) n.º 1093/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Bancária Europeia), altera a Decisão n.º 716/2009/CE e revoga a Decisão 2009/78/CE da Comissão (JO L 331 de 15.12.2010, p. 12).

(4) Regulamento (UE) n.º 1094/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma), altera a Decisão n.º 716/2009/CE e revoga a Decisão 2009/79/CE da Comissão (JO L 331 de 15.12.2010, p. 48).

(5) Regulamento (UE) n.º 1095/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados), altera a Decisão n.º 716/2009/CE e revoga a Decisão 2009/77/CE da Comissão (JO L 331 de 15.12.2010, p. 84).

(6) Diretiva 2011/61/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011, relativa aos gestores de fundos de investimento alternativos e que altera as Diretivas 2003/41/CE e 2009/65/CE e os Regulamentos (CE) n.º 1060/2009 e (UE) n.º 1095/2010 (JO L 174 de 1.7.2011, p. 1).

(7) Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativo aos derivados do mercado de balcão, às contrapartes centrais e aos repositórios de transações. JO L 201 de 27.7.2012, p. 1.

(8) Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, 26 de junho de 2013, relativo aos requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento e que altera o Regulamento (UE) n.º 648/2012 (JO L 176 de 27.6.2013, p. 1).

(9) Diretiva 2013/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativa ao acesso à atividade das instituições de crédito e à supervisão prudencial das instituições de crédito e empresa de investimento, que altera a Diretiva 2002/87/CE e revoga as Diretivas 2006/48/CE e 2006/49/CE (JO L 176 de 27.6.2013, p. 338).

(10) Regulamento Delegado (UE) n.º 149/2013 da Comissão, de 19 de dezembro de 2012, que completa o Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita às normas técnicas de regulamentação sobre os acordos de compensação indireta, a obrigação de compensação, o registo público, o acesso a um espaço ou organização de negociação, as contrapartes não financeiras e as técnicas de atenuação dos riscos para os contratos de derivados OTC não compensados através de uma CCP (JO L 52 de 23.2.2013, p. 11).

(11) Diretiva 2014/59/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, que estabelece um enquadramento para a recuperação e a resolução de instituições de crédito e de empresa de investimento e que altera a Diretiva 82/891/CEE do Conselho, e as Diretivas 2001/24/CE, 2002/47/CE, 2004/25/CE, 2005/56/CE, 2007/36/CE, 2011/35/CE, 2012/30/UE e 2013/36/UE e os Regulamentos (UE) n.º 1093/2010 e (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 173 de 12.6.2014, p. 190).

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DIÁRIO DA REPÚBLICA ELETRÓNICO

Serviço público de acesso universal e gratuito

Regulamento de publicação de atos

(1) Decreto-Lei n.º 83/2016, de 16 de dezembro / Presidência e da Modernização Administrativa. - Aprova o serviço público de acesso universal e gratuito ao Diário da República. Diário da República. - Série I - N.º 240 (16-12-2016), p. 4728 - 4730. https://dre.pt/application/conteudo/105371771

PRESIDÊNCIA E DA MODERNIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA

Decreto-Lei n.º 83/2016

de 16 de dezembro

O Decreto-Lei n.º 116-C/2006, de 16 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 158/2013, de 15 de novembro, veio estabelecer como

serviço público o acesso tendencialmente universal e gratuito à edição eletrónica do Diário da República, com o objetivo de

aproximar os cidadãos da legislação e do direito, incrementando o exercício de uma cidadania ativa e, consequentemente,

aprofundando o Estado de direito democrático.

Traduzindo, embora, um importante marco de simplificação e de transparência, o serviço público criado pelo Decreto-Lei n.º 116-

C/2006, de 16 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 158/2013, de 15 de novembro, manteve, contudo, a reserva do acesso a

determinadas funcionalidades, sistemas avançados de pesquisa, bases de dados e outros serviços considerados de valor

acrescentado, exclusivamente para os utilizadores assinantes do Diário da República, mediante pagamento.

Ora, uma conceção moderna e otimizada da garantia de acesso ao Direito pressupõe, inevitavelmente, não só o mero conhecimento

do texto da lei vigente, mas igualmente a apreensão integral e efetiva do seu conteúdo, significado, extensão e antecedentes

históricos. Só através de informação detalhada e rigorosa sobre tais elementos é que os respetivos destinatários estarão em

condições de conhecer, de modo efetivo, as regras de conduta a que se encontram sujeitos; assim, percecionando o conteúdo efetivo

dos direitos e dos deveres pelos quais se devem nortear.

Decorridos mais de 10 anos desde a instituição daquele novo paradigma de acesso eletrónico ao Direito e beneficiando das inovações

tecnológicas entretanto conhecidas, justifica-se, cada vez mais, alargar a disponibilização integral do acesso a todos os conteúdos

do jornal oficial, incluindo os que, até hoje, constituíam serviços de valor acrescentado, apenas ao alcance de quem os podia pagar.

Essa corresponde, aliás, à tendência registada ao nível de vários outros jornais oficiais congéneres do Diário da República, os quais

têm evoluído no sentido do acesso integral a todos de todas as valências das suas edições eletrónicas.

Nestes termos, e em cumprimento, quer do disposto no Programa do XXI Governo, quer no Programa Simplex+ 2016, o presente

decreto-lei vem proceder ao alargamento do acesso gratuito e universal a todos os conteúdos e funcionalidades da edição eletrónica

do Diário da República. Isso inclui as valências atualmente reservadas ao acesso mediante assinatura, tais como as bases de dados

de legislação, as ferramentas de pesquisa avançada, a legislação consolidada, o tradutor jurídico, o dicionário jurídico e a legislação

e regulamentação conexa com o ato. Mas inclui, também, entre outras, uma nova ferramenta de pesquisa de legislação que facilite

o acesso pelos utilizadores, uma nova ferramenta de acesso à legislação consolidada, bem como a disponibilização desses conteúdos

em formatos passíveis de reutilização (dados abertos) de forma livre e integral, a todos os cidadãos.

O presente decreto-lei permite ainda uma interconexão estreita entre o Diário da República e o Sistema de Certificação de Atributos

Profissionais, de modo a disponibilizar a informação pública necessária à certificação eletrónica da qualidade de cargo ou função

exercidas pelos dirigentes e trabalhadores em funções públicas.

Com mais este passo no sentido da inovação tecnológica, procede-se, finalmente, à tão desejada eliminação definitiva da edição

impressa do Diário da República, que passará a ser exclusivamente editado em formato eletrónico. Essa medida não só permitirá

uma redução de encargos e uma libertação de recursos da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A., que os poderá mobilizar para

outras atividades produtivas, como vincará a progressiva equiparação dos formatos eletrónicos aos formatos em suporte papel,

contribuindo para a modernização da administração pública portuguesa.

Assim:

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

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Artigo 1.º

Objeto

1 - O presente decreto-lei estabelece como serviço público o acesso universal e gratuito ao Diário da República, nele incluídos

todo o seu conteúdo e funcionalidades, fixando as condições da sua utilização, e procede à extinção do respetivo serviço de

assinaturas.

2 - O serviço público referido no número anterior é assegurado pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A. (INCM), nos

termos previstos no Decreto-Lei n.º 235/2015, de 14 de outubro, e nas condições estabelecidas pelo presente decreto-lei.

Artigo 2.º

Edição

1 - O Diário da República é exclusivamente editado por via eletrónica.

2 - O Diário da República é disponibilizado no sítio na Internet gerido pela INCM, que compreende, obrigatoriamente:

a) O texto legal dos atos que careçam de publicação no Diário da República, nos termos da Constituição e da lei,

designadamente da Lei n.º 74/98, de 11 de novembro, alterada e republicada pela Lei n.º 43/2014, de 11 de julho.

b) Uma ferramenta de consulta atualizada do texto consolidado, sem valor legal, da legislação relevante do ordenamento

jurídico;

c) Uma ferramenta de consulta de um tradutor jurídico de termos;

d) Uma ferramenta de pesquisa, através de descritores de termos, de atos que careçam de publicação no Diário da República;

e) Informação jurídica devidamente tratada e sistematizada;

f) Interligação com bases setoriais de informação jurídica complementar, designadamente jurisprudência, direito

comunitário, orientações administrativas e doutrina;

g) O envio gratuito para o correio eletrónico dos respetivos subscritores desse serviço dos índices da 1.ª e 2.ª série do Diário

da República;

h) Funcionalidades de acesso para cidadãos com necessidades especiais;

i) A identificação de todos os sítios na Internet destinados à publicitação oficial setorial ou especializada de determinadas

categorias de atos sujeitos a divulgação obrigatória.

3 - O disposto no número anterior não prejudica a possibilidade de inclusão de outros conteúdos que venham a ser

determinados por despacho normativo do membro do Governo responsável pela edição do Diário da República.

Artigo 3.º

Acesso universal e gratuito

1 - A edição do Diário da República é de acesso universal e gratuito.

2 - O acesso universal e gratuito compreende a possibilidade de impressão, arquivo, pesquisa e livre acesso ao conteúdo dos

atos publicados nas 1.ª e 2.ª séries do Diário da República, em formatos eletrónicos de acesso aberto.

Artigo 4.º

Arquivo público

1 - A INCM assegura, de forma permanente, o arquivo e a preservação eletrónicas do Diário da República editado nos termos

do n.º 1 do artigo 2.º

2 - A INCM garante o depósito de três exemplares de uma versão em formato impresso das duas séries do Diário da República,

preparadas para efeitos de arquivo público, junto da Biblioteca Nacional, da Torre do Tombo e das demais entidades que a

este dever de arquivo estejam vinculadas.

Artigo 5.º

Séries

1 - O Diário da República compreende a 1.ª e a 2.ª séries.

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2 - São objeto de publicação na 1.ª série do Diário da República os atos previstos no n.º 2 do artigo 3.º da Lei n.º 74/98, de 11

de novembro, alterada e republicada pela Lei n.º 43/2014, de 11 de julho.

3 - São objeto de publicação na 2.ª série do Diário da República os atos previstos no n.º 3 do artigo 3.º da Lei n.º 74/98, de 11

de novembro, alterada e republicada pela Lei n.º 43/2014, de 11 de julho, e os demais atos de publicação obrigatória.

Artigo 6.º

Ordenação

1 - Os atos objeto de publicação na 1.ª série do Diário da República são ordenados segundo o disposto na Lei n.º 74/98, de

11 de novembro, alterada e republicada pela Lei n.º 43/2014, de 11 de julho.

2 - Os atos publicados na 2.ª série do Diário da República são ordenados segundo a sequência constitucional de órgãos e, no

caso dos atos do Governo, de acordo com a ordenação resultante da lei orgânica do Governo ao nível do primeiro emissor

do ato.

Artigo 7.º

Transmissão de atos para publicação

Os atos sujeitos a publicação no Diário da República devem ser transmitidos pelas entidades legalmente incumbidas ou

interessadas na sua publicação por via eletrónica, e obedecer:

a) Às exigências de fiabilidade e segurança da assinatura eletrónica qualificada, aplicáveis no âmbito do Sistema de

Certificação Eletrónica do Estado - Infraestrutura de Chaves Públicas;

b) Aos requisitos técnicos de preenchimento de formulários eletrónicos expressamente concebidos para disciplinar o envio

de atos.

Artigo 8.º

Pagamento dos atos publicados na 2.ª série do Diário da República

1 - Todos os atos publicados na 2.ª série do Diário da República são sujeitos a pagamento pela entidade que os remeta para

publicação.

2 - A INCM recusa a publicação de atos de publicação não obrigatória ou de mera conveniência que não se revistam de

manifesto interesse público.

3 - Os preços dos atos publicados na 2.ª série do Diário da República são fixados nos termos da tabela aprovada pelo conselho

de administração da INCM e submetida a homologação pelo membro do Governo responsável pela edição do Diário da

República.

Artigo 9.º

Regulamentação

1 - O membro do Governo responsável pela edição do Diário da República regulamenta o presente decreto-lei, por despacho

normativo, até 31 de dezembro de 2016.

2 - O despacho normativo aprova o Regulamento de Publicação de Atos no Diário da República, fixando, designadamente, as

regras relativas às condições de acesso, à transmissão eletrónica e ao envio de atos, à periodicidade, às condições de

ordenação, organização e envio dos atos sujeitos a publicação não previstas no artigo 6.º, à numeração dos atos, às

retificações, aos suplementos e à fixação dos preços dos atos publicados na 2.ª série do Diário da República.

Artigo 10.º

Articulação com o Sistema de Certificação de Atributos Profissionais

A INCM mantém e gere a informação relativa ao conteúdo dos atos publicados no Diário da República e comunica à Agência

para a Modernização Administrativa, I. P., na qualidade de entidade responsável pelo Sistema de Certificação de Atributos

Profissionais, a informação necessária à certificação eletrónica do atributo profissional ou cargo invocados.

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Artigo 11.º

Norma transitória

1 - Os contratos relativos a assinatura eletrónica do Diário da República e a serviços de impressão da 1.ª série do Diário da

República celebrados com assinantes que os tenham subscrito, mediante pagamento de contrapartida, continuam em vigor

até 31 de dezembro de 2016, sem prejuízo da produção imediata de efeitos do novo serviço universal e gratuito,

exclusivamente assegurado em formato eletrónico.

2 - Os contratos cujo termo ocorra após 31 de dezembro de 2016 cessam automaticamente a 1 de janeiro de 2017, cabendo

à INCM proceder à devolução da quantia que corresponda ao período de tempo ainda remanescente, no prazo de 60 dias

contados da cessação.

3 - Até 30 de junho de 2017, a INCM garante ainda a título excecional e transitório, o depósito de um exemplar de uma versão

em formato impresso, junto da Presidência da República, da Assembleia de República, da Presidência do Conselho de

Ministros, dos supremos tribunais, do Tribunal Constitucional e da Procuradoria-Geral da República.

Artigo 12.º

Norma revogatória

São revogados:

a) O Decreto-Lei n.º 116-C/2006, de 16 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 158/2013, de 15 de novembro;

b) O Despacho n.º 18 727-A/2006, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 178, de 14 de setembro;

c) O Despacho n.º 18 727-B/2006, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 178, de 14 de setembro.

Artigo 13.º

Produção de efeitos

O disposto no artigo 8.º do presente decreto-lei produz efeitos no dia seguinte à publicação do despacho normativo do

membro do Governo responsável pela edição do Diário da República, que aprove as necessárias alterações ao Regulamento

de Publicação de Atos no Diário da República.

Artigo 14.º

Entrada em vigor

O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 17 de novembro de 2016. - António Luís Santos da Costa - Maria Manuel de

Lemos Leitão Marques - Fernando António Portela Rocha de Andrade.

Promulgado em 6 de dezembro de 2016.

Publique-se.

O Presidente da República, MARCELO REBELO DE SOUSA.

Referendado em 15 de dezembro de 2016.

Pelo Primeiro-Ministro, Augusto Ernesto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros.

(2) Despacho Normativo n.º 15/2016 (Série II), de 16 de dezembro / Presidência do Conselho de Ministros. Gabinete do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. - Aprova o Regulamento de Publicação de Atos no Diário da República. Diário da República. - Série II-C - N.º 243 (21-12-2016), p. 37076 - 37079. https://dre.pt/application/file/a/105579768

A criação do novo serviço, universal e gratuito, de acesso exclusivamente eletrónico ao Diário da República, pelo Decreto-Lei n.º 83/2016, de

16 de dezembro, impõe uma reformulação do respetivo Regulamento de Publicação de Atos, de modo a adequar o procedimento de

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publicação às novidades tecnológicas que permitem um acesso mais livre, fácil e intuitivo por parte dos cidadãos e das empresas que passam

a aceder a várias novas funcionalidades de consulta e de utilização.

O presente despacho normativo prossegue a desmaterialização dos procedimentos de publicação de atos no Diário da República, tornando-

os exclusivamente assentes em meios eletrónicos de transmissão e comunicação e assegurando uma edição integralmente digital.

Simultaneamente, reforça as garantias de fiabilidade e de autenticidade dos atos publicados, determinando o dever de respeito por vários

princípios que reforçam a segurança no tratamento e na preservação desses atos.

Por último, visa-se ainda tornar mais flexível a evolução dos conteúdos e funcionalidades a disponibilizar no sítio eletrónico do Diário da

República, garantindo, simultaneamente, a autonomização dos conteúdos que devem constar obrigatoriamente do jornal oficial e aqueles

que, não sendo legalmente exigidos, contribuem para um mais fácil e mais informado acesso ao Direito, por parte dos cidadãos e das

empresas.

Assim, nos termos do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 83/2016, de 16 de dezembro, e do Despacho n.º 427/2016, publicado no Diário

da República, 2.ª série, n.º 7, de 12 de janeiro, determina-se o seguinte:

1 - É aprovado em anexo ao presente despacho normativo, do qual faz parte integrante, o Regulamento de Publicação de

Atos no Diário da República.

2 - É autorizada a Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A., a proceder à alteração da configuração gráfica do Diário da

República, com efeitos a 19 de dezembro de 2016.

3 - É revogado o Despacho Normativo n.º 35-A/2008, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 29 de julho, alterado

pelo Despacho Normativo n.º 13/2009, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 1 de abril, na data da entrada em vigor

do presente despacho.

4 - O presente despacho normativo entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

16 de dezembro de 2016. - O Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, João Miguel Range Prata Roque.

ANEXO

(a que se refere o n.º 1)

Regulamento de Publicação de Atos no Diário da República

Artigo 1.º

Objeto

O presente Regulamento estabelece os procedimentos de publicação de atos no Diário da República e regula a organização

da sua 2.ª série, bem como as regras de publicação de outros conteúdos no sítio do Diário da República na Internet

Artigo 20.º

Entrada em vigor

O presente Regulamento, incluindo a nova tabela de preços aprovada pelo conselho de administração da INCM e submetida

a homologação do membro do Governo responsável pela edição do Diário da República, entra em vigor no dia seguinte ao

da publicação do presente despacho normativo.

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA

Notificação laboratorial obrigatória de microrganismos | Vigilância epidemiológica das resistências aos antimicrobianos

Despacho n.º 15385-A/2016 (Série II), de 21 de dezembro de 2016 / Saúde. Direção-Geral da Saúde. - Ao abrigo do disposto nas alíneas b), c), d) e e) do artigo 9.º da Lei n.º 81/2009, de 21 de agosto, estabelece as Doenças de

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Notificação Obrigatória. Diário da República. - Série II-C - N.º 243 – 1.º Suplemento (21-12-2016), p. 37142-(2) a 37142-(22). https://dre.pt/application/file/a/105580101

3 - A definição de caso das doenças sujeitas a notificação obrigatória, incluindo as resistências a antimicrobianos, é a

constante do anexo I ao presente despacho, do qual faz parte integrante.

4 - As doenças previstas no n.º 1 devem ser notificadas quer se tratem de casos possíveis, prováveis ou confirmados nos

termos do regulamento de notificação obrigatória de doenças transmissíveis e outros riscos em saúde publica, previsto no

n.º 1 do artigo 16.º da Lei n.º 81/2009, de 21 de agosto.

5 - A declaração é obrigatória nos casos de doença, assim como nos de óbito.

6 - É revogado o Despacho n.º 5681-A/2014, do Diretor-Geral da Saúde, de 21 de abril, publicado no Diário da República, 2.ª

série, n.º 82, de 29 de abril, retificado pela Declaração de Retificação n.º 609-A/2014, de 1 de junho, publicada no Diário da

República, 2.ª série, n.º 113, de 16 de junho.

7 - O presente despacho produz efeitos a 1 de janeiro de 2017.

ANEXO I

Definição de caso

DOPAGEM | ADoP - AUTORIDADE ANTIDOPAGEM DE PORTUGAL

Autorização para a Utilização Terapêutica de substâncias e métodos proibidos para 2017

Despacho n.º 15350/2016 (Série II), de 6 de dezembro / Educação. Instituto Português do Desporto e Juventude, IP.

Autoridade Antidopagem de Portugal. - Determinações da Autoridade Antidopagem de Portugal relativamente às normas de

solicitação de Autorização para a Utilização Terapêutica de substâncias e métodos proibidos para 2017. Diário da República.

- Série II-C - N.º 243 (21-12-2016), p. 37103 - 37106. https://dre.pt/application/file/a/105583143

Nos termos do n.º 2 do artigo 37.º da Portaria n.º 11/2013, de 11 de janeiro, alterada pela Portaria n.º 232/2014, de 13 de

novembro, compete ao Presidente da ADoP aprovar os procedimentos inerentes ao sistema de Autorização de Utilização

Terapêutica de substâncias e métodos proibidos, mediante despacho publicado na 2.ª série do Diário da República.

Desta forma, pelo presente Despacho são aprovados os procedimentos inerentes ao sistema de Autorização de Utilização

Terapêutica de substâncias e métodos proibidos para o ano de 2017, que constituem o anexo um do presente despacho e

que dele fazem parte integrante.

6 de dezembro de 2016. - Presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal, Rogério Paulo Jesus Lourenço Jóia.

Determinações da Autoridade Antidopagem de Portugal relativamente às normas de solicitação de Autorização para a

Utilização Terapêutica de substâncias e métodos proibidos para 2017.

1 - Asma e broncoconstrição induzida pelo exercício (...).

8 - Casos omissos

A Norma Internacional de Autorização de Utilização Terapêutica da Agência Mundial Antidopagem (versão de janeiro de 2017) deve ser

utilizada para a resolução de qualquer caso omisso às determinações da ADoP descritas nos pontos anteriores.

FORMULÁRIOS (…)

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DOPAGEM NO DESPORTO: lista de substâncias e métodos proibidos

Portaria n.º 324/2016 (Série I), de 19 de dezembro / EDUCAÇÃO. - Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 8.º da Lei n.º 38/2012, de 28 de agosto, aprova, em anexo a esta portaria e que dela faz parte integrante, a lista de substâncias e métodos proibidos a partir de 1 de janeiro de 2017. Diário da República. - Série I - N.º 241 (19-12-2016), p. 4750 - 4753. https://dre.pt/application/conteudo/105387220

ELI: http://data.dre.pt/eli/port/324/2016/p/dre/pt/html

Nos termos do n.º 1 do artigo 8.º da Lei n.º 38/2012, de 28 de agosto, que aprova a lei antidopagem no desporto, adotando na ordem jurídica

interna as regras estabelecidas no Código Mundial Antidopagem, a lista de substâncias e métodos proibidos em vigor é aprovada por portaria

do membro do Governo responsável pela área do desporto e publicada no Diário da República.

Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria aprova, em anexo a esta portaria e que dela faz parte integrante, a lista de

substâncias e métodos proibidos.

Artigo 2.º (Norma revogatória). - É revogada a Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro.

Artigo 3.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - 1 - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua

publicação. 2 - A lista de substâncias e métodos proibidos referida no artigo 1.º produz efeitos a partir de 1 de janeiro de

2017.

ANEXO

LISTA DE SUBSTÂNCIAS E MÉTODOS PROIBIDOS

Código Mundial Antidopagem

1 de janeiro de 2017 (data de entrada em vigor)

O texto oficial da Lista de Substâncias e Métodos Proibidos é mantido pela AMA e é publicado em Inglês e Francês. Em caso

de conflito entre a versão Portuguesa e as versões originais, a versão em Inglês prevalece.

EDIFÍCIOS NOVOS E EDIFÍCIOS SUJEITOS A INTERVENÇÃO | DESEMPENHO ENERGÉTICO

Requisitos de comportamento técnico e eficiência dos sistemas técnicos | Sistema de Certificação Energética dos Edifícios

(SCE): pré-certificados e certificados SCE

(1) Portaria n.º 319/2016 (Série I), de 15 de dezembro / Economia. - Ao abrigo do disposto no REH, publicado no Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 68-A/2015, de 30 de abril, pelo Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14 de setembro, pelo Decreto-Lei n.º 251/2015, de 25 de novembro, e pelo Decreto-Lei n.º 28/2016, de 23 de junho, procede à segunda alteração da Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro, alterada pela Portaria n.º 379-A/2015, de 22 de outubro, que define a metodologia de determinação da classe de desempenho energético para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de comportamento térmico e de eficiência de sistemas técnicos dos edifícios novos e sujeitos a intervenção. Diário da República. - Série I - N.º 239 (15-12-2016), p. 4723 - 4725. https://dre.pt/application/conteudo/105371722

O Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 68-A/2015, de 30 de abril, pelo Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14

de setembro, pelo Decreto-Lei n.º 251/2015, de 25 de novembro, e pelo Decreto-Lei n.º 28/2016, de 23 de junho, aprovou o Sistema de

Certificação Energética dos Edifícios (SCE), o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH) e o Regulamento de

Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, transpondo a Diretiva n.º 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho,

de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

A Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro, alterada pela Portaria n.º 379-A/2015 de 22 de outubro, definiu a metodologia de

determinação da classe de desempenho energético para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de

comportamento térmico e de eficiência de sistemas técnicos dos edifícios novos e edifícios sujeitos a intervenção. Tendo por base a

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experiência de aplicação dos requisitos que entraram em vigor a 1 de janeiro de 2016, foram identificadas situações relativamente às quais

a aplicação destes requisitos suscita dificuldades práticas, pelo que importa proceder a ajustes que permitam a sua aplicação clara.

Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria procede à segunda alteração da Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro, alterada pela Portaria n.º 379-A/2015, de 22 de outubro, que define a metodologia de determinação da classe de desempenho energético para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de comportamento térmico e de eficiência de sistemas técnicos dos edifícios novos e sujeitos a intervenção.

Artigo 2.º (Alteração à Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro). - São alterados o artigo 1.º e o Anexo à Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro, alterada e republicada pela Portaria n.º 379-A/2015, de 22 de outubro, que passam a ter a seguinte redação:

«Artigo 1.º

Objeto e âmbito

1 - A presente portaria define a metodologia de determinação da classe de desempenho energético para a

tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de comportamento térmico e de eficiência

dos sistemas técnicos dos edifícios novos e edifícios sujeitos a intervenção. 2 - [...]. 3 - [...].»

«ANEXO

[...]

1 - [...] 1.1 - [...] 1 - [...]: a) [...] b) [...] c) [...] d) [...]: i) Ganhos térmicos associados ao aproveitamento da radiação

solar (Qsol,i = Gsul x 0,146 x 0,15Ap x M) e internos. ii) [...]. 2 - Deve ser considerado um valor de necessidades

nominais anuais de energia útil para aquecimento (Ni) de 5 kWh/m2.ano, sempre que Ni, determinado de acordo

com o disposto no número anterior, seja inferior àquele valor. Tabela I.01 [...] a Tabela I.20 [...] [...]»

Artigo 3.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor 10 (dez) dias após a sua publicação.

(2) Portaria n.º 349-B/2013 (Série I), 1.º Suplemento de 2013-11-29 / Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. - Ao abrigo do disposto no Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH), publicado pelo Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, define a metodologia de determinação da classe de desempenho energético para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de comportamento técnico e de eficiência dos sistemas técnicos dos edifícios novos e edifícios sujeitos a grande intervenção. Diário da República. – Série I n.º 232 (29 novembro 2013), p. 6624-(18) - 6624-(29). http://dre.pt/pdf1sdip/2013/11/23201/0001800029.pdf

O Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, aprovou o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios, o Regulamento de Desempenho

Energético dos Edifícios de Habitação e o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, transpondo ainda

a Diretiva n.º 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

Artigo 1.º (Objeto). - 1 - A presente portaria define a metodologia de determinação da classe de desempenho energético

para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de comportamento técnico e de eficiência dos

sistemas técnicos dos edifícios novos e edifícios sujeitos a grande intervenção. 2 - O Anexo constante da presente portaria e

que dela faz parte integrante, é aprovado nos termos do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto: Para os efeitos do n.º 5

do artigo 15.º; b) Para os efeitos dos n.os 1, 2, 3 e 4 do artigo 26.º; c) Para os efeitos do n.º 1, da alínea a) do n.º 2 e dos n.ºs

4 e 5 do artigo 27.º; d) Para os efeitos dos n.os 1, 2, 3 e 4 do artigo 28.º; e) Para os efeitos do n.º 1, da alínea a) do n.º 2 e dos

n.os 4 e 6 do artigo 29.º

Artigo 2.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [30-11-2013].

(3) Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14 de setembro / Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. - Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, relativo ao desempenho energético dos edifícios, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 53/2014, de 8 de abril, que estabelece um regime excecional e temporário aplicável à reabilitação de edifícios ou de frações, cuja construção tenha sido concluída há pelo menos 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana, sempre que se destinem a ser

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afetos total ou predominantemente ao uso habitacional. Diário da República. - Série I - N.º 179 (14-09-2015), p. 7899 - 7922. https://dre.pt/application/file/70280830

Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, alterado pelo

Decreto-Lei n.º 68-A/2015 de 30 de abril, relativo ao desempenho energético dos edifícios, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 53/2014,

de 8 de abril, que estabelece um regime excecional e temporário aplicável à reabilitação de edifícios ou de frações, cuja construção tenha

sido concluída há pelo menos 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana, sempre que se destinem a ser afetos total ou

predominantemente ao uso habitacional.

Artigo 2.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto). - Os artigos 2.º, 4.º, 5.º, 6.º, 16.º, 23.º, 24.º, 26.º, 28.º, 29.º, 30.º, 33.º,

34.º, 35, 38.º, 42.º, 43.º, 44.º 45, 46.º e 47.º do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 68-A/2015 de 30

de abril, passam a ter a seguinte redação: (...).

Artigo 3.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 53/2014, de 8 de abril). - O artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 53/2014, de 8 de abril, passa a ter a seguinte

redação:

«Artigo 6.º [...]. - 1 - As operações urbanísticas identificadas no n.º 2 do artigo 2.º devem cumprir os requisitos mínimos de

eficiência energética e de qualidade térmica, salvo nas situações de inviabilidade de ordem técnica, funcional e ou económica,

admitidas nos termos do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto. 2 - A inviabilidade de ordem técnica, funcional e ou

económica dos requisitos mínimos de eficiência energética e de qualidade térmica nas operações urbanísticas referidas no

número anterior deve ser fundamentada, de acordo com os termos do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto. 3 - As

exigências legais de instalação de sistemas solares térmicos para aquecimento de água sanitária, assim como o recurso a

formas alternativas e renováveis de energia são obrigatórias, salvo nas situações de inviabilidade de ordem técnica, funcional

e ou económica, admitidas nos termos do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto. 4 - A inviabilidade de ordem técnica,

funcional e ou económica da instalação de sistemas solares térmicos para aquecimento de água sanitária, assim como o

recurso a formas alternativas e renováveis de energia, referidas no número anterior, deve ser fundamentada, de acordo com

os termos do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto.»

Artigo 5.º (Disposição transitória). - Para efeitos do disposto na alínea gg) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20

de agosto, na redação dada pelo presente decreto-lei, deve ser considerado o custo de construção de referência de (euro)

700 por m2, até à publicação de portaria, que fixa anualmente aquele custo para as diferentes zonas do País, a aprovar pelos

membros do Governo responsáveis pelas áreas da energia e do ordenamento do território.

Artigo 6.º (Norma revogatória). - São revogadas as alíneas h) e i) do artigo 4.º, o n.º 8 do artigo 28.º, o n.º 6 do artigo 42.º, o

n.º 6 do artigo 43.º e o n.º 5 do artigo 44 do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 68-

A/2015 de 30 de abril.

Artigo 7.º (Republicação). - É republicado, em anexo ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, o Decreto-Lei n.º

118/2013, de 20 de agosto, com a redação atual.

Artigo 8.º (Entrada em vigor). - O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [15-09-2015].

ANEXO

(a que se refere o artigo 7.º)

Republicação do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto

Artigo 1.º (Objeto). - 1 - O presente diploma visa assegurar e promover a melhoria do desempenho energético dos edifícios

através do Sistema Certificação Energética dos Edifícios (SCE), que integra o Regulamento de Desempenho Energético dos

Edifícios de Habitação (REH), e o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços (RECS). 2 - O

presente diploma transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho,

de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

Artigo 55.º (Entrada em vigor). - O presente diploma entra em vigor a 1 de dezembro de 2013.

(4) Portaria n.º 379-A/2015 (Série I), de 22 de outubro / Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. - Ao abrigo do disposto no Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH) publicado no Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 68-A/2015, de 30 de abril,

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e pelo Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14 de setembro, fixa a primeira alteração à Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro que define a metodologia de determinação da classe de desempenho energético para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de comportamento técnico e de eficiência dos sistemas técnicos dos edifícios novos e edifícios sujeitos a grande intervenção. Diário da República. - Série I - N.º 207 (22-10-2015), p. 9196-(14) a 9196-(17). https://dre.pt/application/file/70792177

O Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 68-A/2015, de 30 de abril, e pelo Decreto-Lei n.º 194/2015, de

14 de setembro, aprovou o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios, o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de

Habitação e o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, transpondo ainda a Diretiva n.º 2010/31/UE,

do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

Importa agora, refletir as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14 de setembro, e determinar a metodologia de

determinação da classe de desempenho energético para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de

comportamento técnico e de eficiência de sistemas térmicos dos edifícios novos e sujeitos a intervenção

Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria procede à primeira alteração da Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro, que

define a metodologia de determinação da classe de desempenho energético para a tipologia de pré-certificados e certificados

SCE, bem como os requisitos de comportamento técnico e de eficiência de sistemas térmicos dos edifícios novos e sujeitos a

intervenção.

Artigo 2.º (Alteração à Portaria n.º 349-B/2013, de 29 de novembro). - São alterados o artigo 1.º e o Anexo I da Portaria n.º

349-B/2013, de 29 de novembro, que passam a ter a seguinte redação:

«Artigo 1.º (Objeto e âmbito). - 1 - A presente portaria define a metodologia de determinação da classe de desempenho

energético para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem como os requisitos de comportamento técnico e de

eficiência dos sistemas técnicos dos edifícios novos e edifícios sujeitos a intervenções. 2 - O Anexo constante na presente portaria

e que dela faz parte integrante, é aprovado nos termos do Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei

n.º 68-A/2015, de 30 de abril, e pelo Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14 de setembro: a) Para os efeitos do n.º 5 do artigo 15.º; b)

Para os efeitos dos n.os 1, 2, 3 e 4 do artigo 26.º; c) Para os efeitos do n.º 1, da alínea a) do n.º 2 e dos n.os 4 e 5 do artigo 27.º;

d) Para os efeitos dos n.os 1, 2, 3 e 4 do artigo 28.º; e) Para os efeitos do n.º 1, da alínea a) do n.º 2 e dos n.os 4 e 6 do artigo

29.º 3 - Todas as operações urbanísticas, incluindo as operações urbanísticas identificadas no n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei

n.º 53/2014, de 8 de abril, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14 de setembro, devem cumprir os requisitos

de eficiência energética e de qualidade térmica estabelecidos nos termos da presente portaria, do Decreto-Lei n.º 118/2013, de

20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 68-A/2015, de 30 de abril, e pelo Decreto-Lei n.º 194/2015, de 14 de setembro, e

demais regulamentos.»

Artigo 3.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [23-10-2015].

ANEXO

Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH) - Requisitos de conceção para edifícios novos

e intervenções

ESTABELECIMENTOS DE CULTURAS EM ÁGUAS MARINHAS: regime jurídico relativo à

instalação e exploração | Autorização legislativa

Lei n.º 37/2016 (Série I), de 15 de dezembro / Assembleia da República. - Autoriza o Governo a aprovar o regime jurídico relativo à instalação e exploração dos estabelecimentos de culturas em águas marinhas, incluindo as águas de transição, e em águas interiores. Diário da República. - Série I - N.º 239 (15-12-2016), p. 4709 - 4710. https://dre.pt/application/conteudo/105371715

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Artigo 1.º (Objeto). - A presente lei concede ao Governo autorização legislativa para aprovar o regime jurídico relativo à

instalação e exploração dos estabelecimentos de culturas em águas marinhas, incluindo as águas de transição, e em águas

interiores, relativamente ao domínio público hídrico e ao espaço marítimo nacional.

Artigo 3.º (Duração). - A presente autorização legislativa tem a duração de 180 dias.

FORÇAS ARMADAS: efetivos em formação e efetivos militares para o ano de 2017

Decreto-Lei n.º 84/2016, de 21 de dezembro / Defesa Nacional. - Ao abrigo do disposto no artigo 5.º-A da Lei Orgânica n.º 1-A/2009, de 7 de julho, alterada pela Lei Orgânica n.º 6/2014, de 1 de setembro, fixa os efetivos das Forças Armadas, em todas as situações, para o ano de 2017. Diário da República. - Série I - N.º 243 (21-12-2016), p. 4771 - 4773. https://dre.pt/application/conteudo/105583345

ELI: http://data.dre.pt/eli/dec-lei/84/2016/p/dre/pt/html

O artigo 5.º-A da Lei Orgânica n.º 1-A/2009, de 7 de julho, alterada pela Lei Orgânica n.º 6/2014, de 1 de setembro, que aprova a Lei Orgânica

de Bases da Organização das Forças Armadas, determina que os efetivos das Forças Armadas, em todas as situações, são fixados, anualmente

por decreto-lei, ouvido o Conselho de Chefes de Estado-Maior.

Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei fixa os efetivos das Forças Armadas, em todas as situações, para o ano de 2017.

Artigo 5.º (Norma transitória). - 1 - Sem prejuízo da verificação cumulativa de todos os requisitos legais para a concretização

de promoções, e até 31 de dezembro de 2017, os efetivos máximos fixados na tabela 1 do anexo I e no anexo II ao presente

decreto-lei podem ser excedidos pontualmente, num determinado posto, desde que não ultrapassem o efetivo máximo que

resulta da soma de efetivos por postos na categoria do respetivo ramo. 2 - Considerando a transição dos enfermeiros e dos

técnicos de diagnóstico e terapêutica, de farmácia e de medicina veterinária para a categoria de oficiais, prevista no n.º 1 do

artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, os quantitativos nas categorias de oficiais dos ramos das Forças Armadas

podem ser incrementados na razão proporcional da diminuição dos quantitativos nas respetivas categorias de sargentos, de

acordo com o planeamento previsto no n.º 3 daquele artigo.

Artigo 6.º (Norma revogatória). - É revogado o Decreto-Lei n.º 241/2015, de 15 de outubro, com efeitos a partir de 31 de

dezembro de 2016.

ANEXO I

(a que se referem os n.os 1 e 5 do artigo 2.º, o n.º 1 do artigo 3.º e o n.º 1 do artigo 5.º)

Efetivos militares dos Quadros Permanentes, na situação de ativo, por ramos e postos, na estrutura orgânica das Forças

Armadas, incluindo o Estado-Maior-General das Forças Armadas e formação para o ingresso nos Quadros Permanentes,

para o ano de 2017.

TABELA 1

Efetivos militares dos Quadros Permanentes na estrutura orgânica das Forças Armadas

TABELA 1.a

Efetivos militares dos Quadros Permanentes a desempenhar funções nas estruturas do Estado-Maior-General das Forças Armadas

TABELA 2

Militares e alunos militares em formação para ingresso nos Quadros Permanentes

ANEXO II

(a que se refere o n.º 1 do artigo 2.º e o n.º 1 do artigo 5.º)

Efetivos militares dos Quadros Permanentes, na situação de ativo, por ramos e postos, fora da estrutura orgânica das

Forças Armadas, para o ano de 2017

ANEXO III

(a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º)

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Efetivos militares dos Quadros Permanentes, na situação de reserva na efetividade de serviço, por ramos e categorias, na

estrutura orgânica das Forças Armadas, incluindo o Estado-Maior-General das Forças Armadas, para o ano de 2017.

TABELA 1

Efetivos militares dos Quadros Permanentes, na situação de reserva na efetividade de serviço, na estrutura orgânica das Forças Armadas

TABELA 1.a

Efetivos militares dos Quadros Permanentes, na situação de reserva na efetividade de serviço, a desempenhar funções nas estruturas do

Estado-Maior-General das Forças Armadas

ANEXO IV

(a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º)

Efetivos militares dos Quadros Permanentes, na situação de reserva na efetividade de serviço, por ramos e categorias, fora

da estrutura orgânica das Forças Armadas, para o ano de 2017.

ANEXO V

(a que se refere o n.º 3 do artigo 2.º)

Efetivos estimados de militares dos Quadros Permanentes, na situação de reserva fora da efetividade de serviço, por ramos

e categorias, para o ano de 2017

ANEXO VI

(a que se referem os n.os 4 e 5 do artigo 2.º e os n.os 1, 2 e 4 do artigo 3.º)

Efetivos militares em regime de voluntariado e em regime de contrato, por ramos e categoria, incluindo os que

desempenham funções nas estruturas do Estado-Maior-General das Forças Armadas, para o ano de 2017.

TABELA 1

Efetivos de militares em regime de voluntariado e em regime de contrato

TABELA 1.a

Efetivos militares em regime de voluntariado e em regime de contrato a desempenhar funções nas estruturas do Estado-Maior-General das

Forças Armadas.

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (CIMI) E IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO

CÓDIGO DO IMI/2013: artigo 43.º (Coeficiente de qualidade e conforto)

CÓDIGO DO IUC/2007: artigos 3.º (Incidência subjectiva), 5.º (Isenções) e 16.º (Liquidação)

(1) Lei n.º 40/2016, de 19 de dezembro / ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. - Primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de agosto, que altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, o Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias, o Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de julho, o Código do Imposto do Selo, o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis e o Código do Imposto Único de Circulação. Diário da República. - Série I - N.º 241 (19-12-2016), p. 4748. ELI: http://data.dre.pt/eli/lei/40/2016/p/dre/pt/html

https://dre.pt/application/conteudo/105387218

Artigo 1.º (Objeto). - A presente lei procede à primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao Decreto-Lei n.º 41/2016,

de 1 de agosto, que altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Coletivas, o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, o Regime do IVA nas Transações

Intracomunitárias, o Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de julho, o Código do Imposto do Selo, o Código do Imposto Municipal

sobre Imóveis e o Código do Imposto Único de Circulação.

Artigo 2.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de agosto). - Os artigos 3.º, 12.º e 15.º do Decreto-Lei n.º 41/2016,

de 1 de agosto, passam a ter a seguinte redação:

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«Artigo 3.º

[Alteração ao Código do Imposto Único de Circulação]

Os artigos 3.º, 5.º e 16.º do Código do IUC passam a ter a seguinte redação:

'Artigo 3.º

[...]

...

Artigo 5.º

[...]

1 -... 2 -... 3 -... 4 -... 5 - A isenção prevista na alínea a) do n.º 2 só pode ser usufruída por cada beneficiário em relação a um

veículo em cada ano, e não pode ultrapassar o montante de (euro) 240, sendo reconhecida nos seguintes termos:

a)... b)... 6 -... 7 -... 8 -... 9 -...

Artigo 16.º

[Liquidação]

1 -... 2 -... 3 -... 4 -... 5 -... 6 - Não é devido pagamento nem há lugar a qualquer cobrança sempre que o montante do imposto

liquidado seja inferior a (euro) 10.'

Artigo 12.º

[Alteração ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis]

[Os artigos 10.º, 43.º, 77.º, 79.º, 81.º, 92.º, 118.º e 129.º do Código do IMI passam a ter a seguinte redação:]

'Artigo 43.º

[Coeficiente de qualidade e conforto]

1 -... 2 -... 3 -... 4 - Sem prejuízo do disposto no n.º 1, caso o produto do valor base do prédio edificado, determinado nos

termos do artigo 39.º, pela área bruta de construção mais a área excedente à área de implantação, definida no n.º 1 do

artigo 38.º, seja inferior a (euro) 250 000, o limite do coeficiente de localização e operacionalidade relativas da Tabela I é

0,05.'

Artigo 15.º

[Entrada em vigor e produção de efeitos]

1 -... 2 -... 3 - As alterações introduzidas ao n.º 5 do artigo 5.º do Código do IUC aplicam-se apenas aos veículos

adquiridos após a entrada em vigor do presente decreto-lei. 4 - A Autoridade Tributária e Aduaneira verifica os

pagamentos de IUC efetuados por pessoas com deficiência ao abrigo do presente decreto-lei, procedendo à

devolução dos valores que tenham sido cobrados em excesso desde o dia 2 de agosto de 2016.»

Artigo 3.º (Entrada em vigor). - A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

(2) Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de agosto / Finanças. - No uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 131.º, pelos n.os 3 e 4 do artigo 140.º e pelos artigos 148.º a 150.º, 156.º, 166.º e 169.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, o Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias, o Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de julho, o Código do Imposto do Selo, o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis e o Código do Imposto Único de Circulação. Diário da República. - Série I - N.º 146 (01-08-2016), p. 2569 - 2578. https://dre.pt/application/file/a/75058348

ELI: http://data.dre.pt/eli/dec-lei/41/2016/p/dre/pt/html

Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei procede à alteração ao: a) Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º

150/99, de 11 de setembro; b) Código do Imposto Único de Circulação (Código do IUC), aprovado pela Lei n.º 22-A/2007, de

29 de junho; c) Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (Código do IVA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de

26 de dezembro; d) Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n.os 82/94, de 14 de março, 323/98,

de 30 de outubro, 164/2000, de 5 de agosto, e 296/2001, de 21 de novembro, e pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de dezembro;

e) Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (Código do IRS), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88,

de 30 de novembro; f) Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC), aprovado pelo Decreto-

Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro; g) Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

290/92, de 28 de dezembro; h) Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12

de novembro.

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Artigo 15.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - 1 - O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua

publicação. 2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, as alterações aos n.ºs 2 e 3 do artigo 59.º-B do Código do IVA

produzem efeitos a partir de 1 de janeiro de 2017.

(3) Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI) Decreto-Lei nº 287/2003, de 12 de Novembro (com a alteração produzida pela Lei nº60-A/2011, de 30 de Novembro). Última atualização: Decreto-Lei n.º 41/2016, de 01-08. PORTAL DAS FINANÇAS | PDF | 605 KB | 79 p. http://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/A8C62AA7-65CF-4558-85F8-94268BD322BF/0/CIMI.pdf

Artigo 43.º

Coeficiente de qualidade e conforto

1 - O coeficiente de qualidade e conforto (Cq) é aplicado ao valor base do prédio edificado, podendo ser majorado até 1,7 e

minorado até 0,5, e obtém-se adicionando à unidade os coeficientes majorativos e subtraindo os minorativos que constam

das tabelas seguintes:

TABELA I (Redação do Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de agosto)

Prédios urbanos destinados a habitação

(ver pdf)

TABELA II (Redação do artigo 6.º da Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro)

Prédios urbanos destinados a comércio, indústria e serviços

(ver pdf)

2 - Para efeitos de aplicação das tabelas referidas no número anterior: a) Considera-se cozinha um local onde se encontram

instalados equipamentos adequados para a preparação de refeições; b) Considera-se que são instalações sanitárias os compartimentos do

prédio com um mínimo de equipamentos adequados às respectivas funções; c) Consideram-se também redes públicas de distribuição de

água, de electricidade, de gás ou de colectores de esgotos as que, sendo privadas, sirvam um aglomerado urbano constituído por um conjunto

de mais de 10 prédios urbanos; d) Consideram-se áreas inferiores às regulamentares as que estejam abaixo dos valores mínimos fixados no

Regime Geral das Edificações Urbanas (RGEU); e) Considera-se condomínio fechado um conjunto de edifícios, moradias ou fracções

autónomas, construído num espaço de uso comum e privado, com acesso condicionado durante parte ou a totalidade do dia; f) Considera-

se piscina qualquer depósito ou reservatório de água para a prática da natação desde que disponha de equipamento de circulação e filtragem

de água; g) Consideram-se equipamentos de lazer todos os que sirvam para repouso ou para a prática de actividades lúdicas ou desportivas;

h) Para aferição da qualidade construtiva, considera-se a utilização de materiais de construção e revestimento superiores aos exigíveis

correntemente, nomeadamente madeiras exóticas e rochas ornamentais; i) Considera-se haver localização excepcional quando o prédio ou

parte do prédio possua vistas panorâmicas sobre o mar, rios, montanhas ou outros elementos visuais que influenciem o respectivo valor de

mercado; j) Considera-se centro comercial o edifício ou parte de edifício com um conjunto arquitectonicamente unificado de

estabelecimentos comerciais de diversos ramos, em número não inferior a 45, promovido, detido e gerido como uma unidade operacional,

integrando zona de restauração, tendo sempre uma loja âncora e ou cinemas, zonas de lazer, segurança e parqueamento; l) Considera-se

edifício de escritórios o prédio ou parte de prédio concebido arquitectonicamente por forma a facilitar a adaptação e a instalação de

equipamentos de acesso às novas tecnologias; m) Considera-se que é deficiente o estado de conservação quando os elementos construtivos

do prédio não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens. n**) Considera-se haver localização

e operacionalidade relativas quando o prédio ou parte do prédio se situa em local que influencia positiva ou negativamente o respectivo

valor de mercado ou quando o mesmo é beneficiado ou prejudicado por características de proximidade, envolvência e funcionalidade,

considerando-se para esse efeito, designadamente, a existência de telheiros, terraços e a orientação da construção; (** Alíneas aditadas

pela Lei 53-A/2006, de 29 de Dezembro); o) (Revogada.) (Revogada pelo artigo 6.º da Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro). 3 - As

directrizes para definição da qualidade de construção, localização excepcional, estado deficiente de conservação e localização

e operacionalidade relativas são estabelecidas pela CNAPU com base em critérios dotados de objectividade e, sempre que

possível, com base em fundamentos técnico-científicos adequados. (Redação da Lei 53-A/2006, de 29 de Dezembro).

(4) Código do Imposto Único de Circulação (a que se refere o n.º 2 do artigo 1.º da Lei nº 22-A/2007, de 29 de Junho) Redação do Decreto-Lei 41/2016 de 01-08. Portal das Finanças | PDF | 460 KB | 24 p. http://info.portaldasfinancas.gov.pt/NR/rdonlyres/5A1BD528-E75D-419B-BCA4-08623EC0ABDF/0/IUC.pdf

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Artigo 3.º

Incidência subjectiva

1 - São sujeitos passivos do imposto as pessoas singulares ou coletivas, de direito público ou privado, em nome das quais se

encontre registada a propriedade dos veículos. (Redação do Decreto-Lei 41/2016 de 01/08) 2 - São equiparados a sujeitos

passivos os locatários financeiros, os adquirentes com reserva de propriedade, bem como outros titulares de direitos de

opção de compra por força do contrato de locação. (Redação do Decreto-Lei 41/2016 de 01/08). 3 - É ainda equiparada a

sujeito passivo a herança indivisa, representada pelo cabeça de casal. (Redação do artigo 214.º da Lei 82-B/2014 de 31/12).

Artigo 5.º

Isenções

1 - Estão isentos de imposto os seguintes veículos: a) Veículos da administração central, regional, local e das forças militares e de

segurança, bem como os veículos adquiridos pelas associações humanitárias de bombeiros ou câmaras municipais para o cumprimento das

missões de protecção, socorro, assistência, apoio e combate a incêndios, atribuídas aos seus corpos de bombeiros; (Redação dada pelo art.º

107.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril) b) Automóveis e motociclos da propriedade de Estados estrangeiros, de missões diplomáticas e

consulares, de organizações internacionais e de agências europeias especializadas, bem como dos respectivos funcionários, quando o seu

reconhecimento seja obrigatório em virtude de instrumento de direito internacional; c) Automóveis e motociclos que, tendo mais de 20 anos

e constituindo peças de museus públicos, só ocasionalmente sejam objecto de uso e não efectuem deslocações anuais superiores a 500

quilómetros; d) Veículos não motorizados, exclusivamente eléctricos ou movidos a energias renováveis não combustíveis, veículos especiais

de mercadorias sem capacidade de transporte, ambulâncias, veículos funerários e tractores agrícolas; e) Automóveis ligeiros de passageiros

que se destinem ao serviço de aluguer com condutor (letra «T»), bem como ao transporte em táxi. f) Veículos apreendidos no âmbito de um

processo-crime, enquanto durar a apreensão; (Redação do artigo 214.º da Lei 82-B/2014 de 31/12) g) Veículos considerados abandonados,

nos termos do Código da Estrada, a partir do momento em que sejam adquiridos por ocupação pelo Estado ou pelas autarquias locais, bem

como navios considerados abandonados que integrem o património do Estado nos termos do Decreto-Lei n.º 202/98, de 10 de julho, alterado

pelo Decreto-Lei n.º 64/2005, de 15 de março; (Redação do Decreto-Lei 41/2016 de 01/08). h) Veículos declarados perdidos a favor do

Estado; (Redação do artigo 214.º da Lei 82-B/2014 de 31/12) i) Veículos utilizados pelas equipas de sapadores florestais que integrem o

Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios. (Redação do artigo 214.º da Lei 82-B/2014 de 31/12) 2 - Estão ainda isentos de imposto,

os seguintes sujeitos passivos: a) Pessoas com deficiência cujo grau de incapacidade seja igual ou superior a 60 %, em relação a veículos

da categoria B que possuam um nível de emissão de CO (índice 2) até 180 g/km ou a veículos das categorias A e E, e nas condições previstas

nos n.os 5 e 6; (Redação do Decreto-Lei 41/2016 de 01/08). b) Instituições particulares de solidariedade social, nas condições previstas no

n.º 7. (Redação da Lei n.º83-C/2013, de 31 de Dezembro). 3 - A isenção a que se refere a alínea b) do n.º 1 é reconhecida mediante

despacho do Director-Geral dos Impostos sobre pedido acompanhado por declaração do Ministério dos Negócios

Estrangeiros que comprove os pressupostos da isenção. 4 - A isenção a que se refere a alínea c) do n.º 1 deve ser objecto de

comprovação em qualquer serviço de finanças, relativamente a cada ano a que respeite, mediante pedido apresentado no

prazo para pagamento do imposto e acompanhado do título de propriedade e documento de identificação ou certificado de

registo ou matrícula do veículo. 5 - A isenção prevista na alínea a) do n.º 2 só pode ser usufruída por cada beneficiário em

relação a um veículo em cada ano, e não pode ultrapassar o montante de (euro) 200, sendo reconhecida nos seguintes

termos: (Redação do Decreto-Lei 41/2016 de 01/08): a) Em qualquer serviço de finanças, produzindo efeitos a partir do ano do pedido,

ou da data do nascimento da obrigação tributária se anterior e o pedido for efetuado até ao termo do prazo de pagamento previsto no artigo

17.º, desde que verificados os respetivos pressupostos; b) Através da Internet, se a informação relativa à incapacidade estiver confirmada

no cadastro da Autoridade Tributária e Aduaneira, produzindo efeitos nos termos da alínea anterior, com as devidas adaptações. 6 - A

isenção nos termos do número anterior não prejudica a liquidação nos termos gerais, caso o contribuinte venha a optar por

usufruir do benefício relativamente a outro veículo no mesmo ano. (Redação da Lei n.º83-C/2013, de 31 de Dezembro). 7 - A

isenção prevista na alínea b) do n.º 2 é reconhecida no serviço de finanças da área da sede da entidade interessada mediante

entrega de requerimento devidamente documentado. (Redação da Lei n.º83-C/2013, de 31 de Dezembro). 8(*) - Estão isentos

de 50% do imposto os seguintes veículos: a) Os veículos da categoria D, quando autorizados ou licenciados para o transporte

de grandes objectos; b) Os veículos das categorias C e D que efectuem transporte exclusivamente na área territorial de uma

região autónoma. (* anterior n.º 7 - Redação da Lei n.º83-C/2013, de 31 de Dezembro). 9 - Estão isentos os veículos que,

embora permaneçam em território nacional por um período superior a 183 dias, se encontrem matriculados em série normal

de outro Estado membro e preencham os requisitos exigíveis para beneficiar do regime de admissão temporária previsto no

artigo 34.º do Código do Imposto sobre Veículos para missões, estágios, estudos e trabalho transfronteiriço. (Redação do

artigo 214.º da Lei 82-B/2014 de 31/12).

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30

Artigo 16.º

Liquidação

1 - A competência para a liquidação do imposto é da Autoridade Tributária e Aduaneira, considerando-se, para todos os

efeitos legais, o ato tributário praticado no serviço de finanças da residência ou sede do sujeito passivo. (Redação da Lei 83-

C/2013, de 31 de dezembro) 2 - A liquidação do imposto é feita pelo próprio sujeito passivo através da Internet, nas condições

de registo e acesso às declarações eletrónicas. (Redação do artigo 214.º da Lei 82-B/2014 de 31/12). 3 - A liquidação do imposto

pode ainda ser feita em qualquer serviço de finanças, por solicitação do sujeito passivo que não esteja abrangido pela

obrigação prevista no n.º 9 do artigo 19.º da lei geral tributária, ou quando se verifique alguma das seguintes circunstâncias:

(Redação do artigo 214.º da Lei 82-B/2014 de 31/12). a) Os veículos tributáveis não se encontrem matriculados no território

nacional; b) Os veículos tributáveis beneficiem de isenção cujos pressupostos devam ser objecto de comprovação; c) Exista

erro de identificação ou omissão de veículo tributável na base de dados, que não permita ao sujeito passivo liquidar o imposto

através da Internet. 4 - No momento da liquidação do imposto é emitido documento único de cobrança que, certificado pelos

meios em uso na rede da cobrança, comprova o bom pagamento do imposto. 5 - Quando se verifique furto, extravio ou

inutilização da documentação comprovativa do pagamento do imposto ou de isenção pode ser obtida certidão comprovativa

em qualquer serviço de finanças ou através da Internet.

INCÊNDIOS REGISTADOS NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

Veículos que se encontram irremediavelmente destruídos | Regime excecional e transitório de admissão do cancelamento

de matrículas

Decreto Legislativo Regional n.º 41/2016/M (Série I), de 15 de dezembro / Região Autónoma da Madeira. Assembleia Legislativa. - Estabelece o regime excecional e transitório de admissão do cancelamento de matrículas de veículos que, em consequência dos incêndios registados na Região Autónoma da Madeira, se encontram irremediavelmente destruídos. Diário da República. - Série I - N.º 239 (15-12-2016), p. 4725 - 4726. https://dre.pt/application/conteudo/105371723

REGIME EXCECIONAL E TRANSITÓRIO DE ADMISSÃO DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULAS DE VEÍCULOS DESTRUÍDOS

PELOS INCÊNDIOS

O Decreto-Lei n.º 196/2003, de 23 de agosto, com a redação dada pelos Decretos-Leis n.os 178/2006, de 5 de setembro, 64/2008, de 8 de

abril, 98/2010, de 11 de agosto, 73/2011, de 17 de junho, 1/2012, de 11 de janeiro, e 114/2013, de 7 de agosto, que estabelece o regime

jurídico a que fica sujeita a gestão de veículos em fim de vida (VFV), determina que o cancelamento da matrícula apenas pode ser efetuado

mediante a exibição de um certificado de destruição no qual o operador autorizado ateste o desmantelamento do veículo em condições de

segurança ambiental.

Considerando que, em consequência dos incêndios devastadores ocorridos desde o dia 8 de agosto, na Região Autónoma da Madeira,

inúmeros cidadãos viram afetada a sua situação patrimonial, nomeadamente pela destruição dos seus veículos, que inviabilizam a aplicação

desta norma geral, pelo que se impõe a adoção de um regime excecional e transitório para que os proprietários dos veículos afetados possam

exercer efetivamente o direito ao cancelamento das respetivas matrículas.

Por outro lado, consagra-se a isenção de cobrança de taxas de cancelamento de matrícula e de emolumentos relativos à emissão de certidão

comprovativa da propriedade automóvel.

Artigo 1.º

Âmbito

O presente decreto legislativo regional estabelece o regime excecional e transitório de admissão do cancelamento de matrículas de veículos que, em consequência dos incêndios registados na Região Autónoma da Madeira, desde o dia 8 de agosto, se encontram irremediavelmente destruídos.

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Artigo 2.º

Cancelamento de matrículas de veículos

1 - A Direção Regional da Economia e Transportes autoriza o cancelamento de matrículas de veículos a que se refere o artigo 1.º, com dispensa da apresentação do certificado de destruição emitido por operador autorizado de desmantelamento de veículos em fim de vida. 2 - Os requerimentos solicitando a prática dos atos referidos no número anterior deverão ser apresentados pelos proprietários dos veículos nos serviços da Direção Regional da Economia e Transportes e instruídos com os seguintes documentos: a) Documento comprovativo da propriedade automóvel; b) Declaração, sob compromisso de honra, na qual o proprietário ateste a destruição do veículo como consequência dos incêndios, confirmada por, no mínimo, duas testemunhas. 3 - A Direção Regional da Economia e Transportes comunica o cancelamento de matrícula autorizado, junto da conservatória competente.

Artigo 3.º

Isenção de pagamento

Os requerimentos de cancelamento de matrícula dos veículos referidos no artigo 1.º são isentos de pagamento de taxas, assim como do pagamento de emolumentos relativos à emissão de certidão comprovativa da propriedade automóvel.

Artigo 4.º

Termo

O cancelamento de matrículas nas condições previstas no presente diploma pode ser requerido até ao último dia do mês de fevereiro de 2017.

Artigo 5.º

Entrada em vigor

O presente decreto legislativo regional entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

ITINERÂNCIA NAS REDES DE COMUNICAÇÕES MÓVEIS PÚBLICAS DA UNIÃO | ABOLIÇÃO DAS

SOBRETAXAS DE ITINERÂNCIA A NÍVEL RETALHISTA

Concentrações de empresas | custos específicos da itinerância | margem dos serviços móveis | pacotes de dados abertos |

pedido de autorização para aplicar uma sobretaxa de itinerância | plano tarifário pré-pago | política de utilização responsável

| prestação de serviços regulamentados de itinerância a nível retalhista | receitas da prestação de serviços regulamentados

de itinerância de retalho | serviços móveis de retalho | sustentabilidade de modelo de tarifação a nível doméstico

(1) Regulamento de Execução (UE) 2016/2286 da Comissão, de 15 de dezembro de 2016, que estabelece regras pormenorizadas sobre a aplicação da política de utilização responsável, sobre a metodologia de avaliação da sustentabilidade da abolição das sobretaxas de itinerância a nível retalhista e sobre o pedido a apresentar pelos prestadores de serviços de itinerância para efeitos dessa avaliação (Texto relevante para efeitos do EEE) [C/2016/8784]. JO L 344, 17.12.2016, p. 46-62. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2016/2286/oj

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R2286&from=PT

Artigo 1.º (Objeto e âmbito de aplicação). - 1. O presente regulamento estabelece regras pormenorizadas para assegurar a

aplicação coerente da política de utilização responsável que os prestadores de serviços de itinerância podem aplicar ao

consumo de serviços regulamentados de itinerância a nível retalhista prestados ao preço retalhista doméstico aplicável em

conformidade com o artigo 6.º-B do Regulamento (UE) n.º 531/2012. 2. Estabelece igualmente regras pormenorizadas sobre:

a) os pedidos de autorização para aplicar uma sobretaxa de itinerância apresentados pelos prestadores de serviços de

itinerância nos termos do artigo 6.º-C, n.º 2, do Regulamento (UE) n.º 531/2012, a fim de assegurar a sustentabilidade do seu

modelo de tarifação a nível doméstico; b) a metodologia a adotar pelas autoridades reguladoras nacionais para avaliar se o

prestador de serviços de itinerância demonstrou não poder recuperar os seus custos de prestação de serviços

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regulamentados de itinerância, com o efeito de comprometer a sustentabilidade do seu modelo de tarifação a nível

doméstico.

Artigo 13.º (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no

Jornal Oficial da União Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

ANEXO I

Variação proporcional dos volumes reais de serviços regulamentados de itinerância em regime RLAH, em comparação com o

mesmo período do ano anterior: (...)

ANEXO II

1. Ponderação wi dos serviços móveis retalhistas: (...)

2. Rácio entre o volume de tráfego total dos serviços de itinerância de retalho da requerente e o tráfego total de entrada

grossista dos seus serviços de itinerância:

3. Rácio entre o volume de tráfego total dos serviços de itinerância de retalho da requerente na União e o tráfego total dos

seus serviços de itinerância de retalho dentro e fora da União

4. Rácio entre o tráfego total dos serviços de itinerância de retalho da requerente na União e o tráfego total de retalho de

todos os serviços móveis de retalho

5. Receitas dos serviços de itinerância de retalho na UE. (...)

(2) Diretiva 95/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de outubro de 1995, relativa à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados (JO L 281 de 23.11.1995, p. 31).

(3) Diretiva 2002/21/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de março de 2002, relativa a um quadro regulamentar comum para as redes e serviços de comunicações eletrónicas (Diretiva-Quadro) (JO L 108 de 24.4.2002, p. 33).

(4) Diretiva 2002/22/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de março de 2002, relativa ao serviço universal e aos direitos dos utilizadores em matéria de redes e serviços de comunicações eletrónicas (Diretiva «Serviço Universal») (JO L 108 de 24.4.2002, p. 51).

(5) Diretiva 2002/58/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de julho de 2002, relativa ao tratamento de dados pessoais e à proteção da privacidade no setor das comunicações eletrónicas (Diretiva relativa à privacidade e às comunicações eletrónicas) (JO L 201 de 31.7.2002, p. 37).

(6) Regulamento (CE) n.º 139/2004 do Conselho, de 20 de janeiro de 2004, relativo ao controlo das concentrações de empresas (Regulamento das concentrações comunitárias) (JO L 24 de 29.1.2004, p. 1).

(7) Diretiva 2006/24/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de março de 2006, relativa à conservação de dados gerados ou tratados no contexto da oferta de serviços de comunicações eletrónicas publicamente disponíveis ou de redes públicas de comunicações, e que altera a Diretiva 2002/58/CE (JO L 105 de 13.4.2006, p. 54).

(8) Diretiva 2009/136/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009, que altera a Diretiva 2002/22/CE relativa ao serviço universal e aos direitos dos utilizadores em matéria de redes e serviços de comunicações eletrónicas, a Diretiva 2002/58/CE relativa ao tratamento de dados pessoais e à proteção da privacidade no setor das comunicações eletrónicas e o Regulamento (CE) n.º 2006/2004 relativo à cooperação entre as autoridades nacionais responsáveis pela aplicação da legislação de defesa do consumidor (JO L 337 de 18.12.2009, p. 11).

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(9) Regulamento (UE) n.º 531/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de junho de 2012, relativo à itinerância nas redes de comunicações móveis públicas da União. JO L 172 de 30.6.2012, p. 10.

(10) Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados e que revoga a Diretiva 95/46/CE (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) (JO L 119 de 4.5.2016, p. 1).

METRO LIGEIRO DO PORTO: BASES DE CONCESSÃO | ESTATUTOS DA METRO DO PORTO,

SA | ESTATUTOS DA SOCIEDADE DE TRANSPORTES PÚBLICOS DO PORTO, SA

(1) Lei n.º 38/2016, de 19 de dezembro / ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. - Procede à primeira alteração aos Estatutos da Sociedade de Transportes Públicos do Porto, S. A., aprovados em anexo ao Decreto-Lei n.º 202/94, de 23 de julho, e à oitava alteração ao Decreto-Lei n.º 394-A/98, de 15 de dezembro, alterando as bases de concessão do sistema de metro ligeiro do Porto e os Estatutos da Metro do Porto, SA. Diário da República. - Série I - N.º 241 (19-12-2016), p. 4746 - 4747. https://dre.pt/application/file/a/105387028

ELI: http://data.dre.pt/eli/lei/38/2016/p/dre/pt/html

Artigo 1.º (Objeto). - A presente lei altera os Estatutos da Sociedade de Transportes Públicos do Porto, S. A. (STCP, S. A.),

aprovados em anexo ao Decreto-Lei n.º 202/94, de 23 de julho, com vista à proibição da subconcessão do serviço a entidades

que não sejam de direito público ou de capitais exclusivamente públicos, e ainda as bases de concessão do sistema de metro

ligeiro do Porto e os Estatutos da Metro do Porto, S. A., aprovados em anexo ao Decreto-Lei n.º 394-A/98, de 15 de dezembro,

alterado pela Lei n.º 161/99, de 14 de setembro, e pelos Decretos-Leis n.os 261/2001, de 26 de setembro, 249/2002, de 19

de novembro, 33/2003, de 24 de fevereiro, 166/2003, de 24 de julho, 233/2003, de 27 de setembro, e 192/2008, de 1 de

outubro.

Artigo 2.º (Alteração aos Estatutos da STCP, S. A.). - O artigo 3.º dos Estatutos da STCP, S. A., aprovados em anexo ao Decreto-

Lei n.º 202/94, de 23 de julho, passa a ter a seguinte redação:

«Artigo 3.º

[...]

1 -... 2 -... 3 -... 4 - Para a prossecução do objeto principal da STCP, S. A., referido no n.º 1, a STCP, S. A., não pode

subconcessionar a sua atividade principal a entidades que não sejam de direito público ou de capitais exclusivamente

públicos.»

Artigo 3.º (Aditamento aos Estatutos da STCP, S. A.). - É aditado aos Estatutos da STCP, S. A., aprovado em anexo ao Decreto-

Lei n.º 202/94, de 23 de julho, o artigo 2.º-A, com a seguinte redação:

«Artigo 2.º-A

Proibição de transmissão ou subconcessão

A atividade de transporte público rodoviário de passageiros na área urbana do Grande Porto, a ser exercida pela STCP, S.

A., não pode ser transmitida ou subconcessionada a outras entidades que não sejam de direito público ou de capitais

exclusivamente públicos.»

Artigo 4.º (Alteração às bases da concessão do sistema de metro ligeiro do Porto). - A Base XIX das bases da concessão do

sistema de metro ligeiro do Porto, aprovadas em anexo (anexo I) ao Decreto-Lei n.º 394-A/98, de 15 de dezembro, alterado

pela Lei n.º 161/99, de 14 de setembro, e pelos Decretos-Leis n.os 261/2001, de 26 de setembro, 249/2002, de 19 de

novembro, 33/2003, de 24 de fevereiro, 166/2003, de 24 de julho, 233/2003, de 27 de setembro, e 192/2008, de 1 de

outubro, passa a ter a seguinte redação:

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«Base XIX

[...]

1 -... 2 - As participações sociais no capital da concessionária só podem ser oneradas ou transmitidas entre acionistas ou a

outras entidades de direito público ou de capitais exclusivamente públicos, e mediante autorização prévia por parte dos

ministros responsáveis pelas áreas das finanças e da tutela, sob pena de nulidade, salvo tratando-se de transmissão entre

acionistas da concessionária.

3 -... 4 -...»

Artigo 5.º (Alteração dos Estatutos da Metro do Porto, S. A.). - O artigo 9.º dos Estatutos da Metro do Porto, S. A., aprovados

em anexo (anexo III) ao Decreto-Lei n.º 394-A/98, de 15 de dezembro, alterado pela Lei n.º 161/99, de 14 de setembro, e

pelos Decretos-Leis n.os 261/2001, de 26 de setembro, 249/2002, de 19 de novembro, 33/2003, de 24 de fevereiro, 166/2003,

de 24 de julho, 233/2003, de 27 de setembro, e 192/2008, de 1 de outubro, passa a ter a seguinte redação:

«Artigo 9.º

[...]

1 -... 2 - As percentagens acima mencionadas podem sofrer alterações, designadamente por transmissões entre acionistas

ou a favor de outras entidades de direito público ou de capitais exclusivamente públicos, desde que as mesmas sejam

objeto de autorização prévia por parte dos ministros responsáveis pelas áreas das finanças e da tutela, sob pena de

nulidade. 3 -...»

Artigo 6.º (Parecer prévio). - Qualquer decisão relativa à subconcessão ou transmissão de participações sociais nas empresas

de transporte público de passageiros da área urbana do Grande Porto carece de parecer prévio das autarquias abrangidas na

respetiva área territorial.

Artigo 7.º (Entrada em vigor). - A presente lei entra em vigor em 1 de janeiro de 2017.

(2) Decreto-Lei n.º 202/94, de 23 de julho / Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. - Transforma o Serviço de Transportes Colectivos do Porto (STCP) em sociedade anónima. Diário da República. - Série I-A - N.º 169 (23-07-1994), p. 4075 - 4077. https://dre.pt/application/conteudo/298235

ELI: http://data.dre.pt/eli/dec-lei/202/1994/p/dre/pt/html

(3) Decreto-Lei n.º 394-A/98, de 15 de dezembro / Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território. - Atribui à sociedade Metro do Porto, S. A., o serviço público do sistema de metro ligeiro na área metropolitana do Porto, em regime de concessão, e aprova as bases que a regulam, assim como atribui à mesma empresa a responsabilidade pelas operações de construção da sua infra-estrutura e permite a aprovação do respectivo contrato de adjudicação. Diário da República. - Série I-A - N.º 288 - 1.º Suplemento (15-12-2016), p. 6844-(2) a 6844-(17). https://dre.pt/application/conteudo/324333

ELI: http://data.dre.pt/eli/dec-lei/394-a/1998/p/dre/pt/html

OPERAÇÕES DE REFINANCIAMENTO DO EUROSISTEMA | ELEGIBILIDADE DOS ATIVOS DE

GARANTIA

(1) Orientação (UE) 2016/2300 do Banco Central Europeu, de 2 de novembro de 2016, que altera a Orientação BCE/2014/31 relativa a medidas adicionais temporárias respeitantes às operações de refinanciamento do Eurosistema e à elegibilidade dos ativos de garantia (BCE/2016/33). JO L 344, 17.12.2016, p. 123-125. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016O0033&from=PT

Artigo 1.º (Alterações à Orientação BCE/2014/31). - A Orientação BCE/2014/31 é alterada do seguinte modo: (...).

Artigo 2.º (Entrada em vigor e aplicação). - 1. A presente orientação produz efeitos no dia da sua notificação aos bancos

centrais nacionais dos Estados-Membros cuja moeda é o euro. 2. Os bancos centrais nacionais dos Estados-Membros cuja

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moeda é o euro devem tomar as medidas necessárias para dar cumprimento a esta orientação e aplicá-las a partir de 1 de

janeiro de 2017. Os mesmos deverão notificar o BCE sobre os textos e meios referentes a essas medidas, o mais tardar até 5

de dezembro de 2016.

Artigo 3.º (Destinatários). - Os destinatários da presente orientação são todos os bancos centrais do Eurosistema.

(2) Orientação BCE/2014/31 do Banco Central Europeu, de 9 de julho de 2014, relativa a medidas adicionais temporárias respeitantes às operações de refinanciamento do Eurosistema e à elegibilidade dos ativos de garantia e que altera a Orientação BCE/2007/9 (JO L 240 de 13.8.2014, p. 28).

(3) Orientação (UE) 2015/510 do Banco Central Europeu, de 19 de dezembro de 2014, relativa ao enquadramento para a implementação da política monetária do Eurosistema (BCE/2014/60) (Orientação da Documentação Geral) (JO L 91 de 2.4.2015, p. 3).

PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS (PNPG)

Plano-Piloto de prevenção de incêndios florestais e de valorização e recuperação de habitats naturais

Resolução do Conselho de Ministros n.º 83/2016 (Série I), de 15 de dezembro / Presidência do Conselho de Ministros. - Aprova o Plano-Piloto de prevenção de incêndios florestais e de valorização e recuperação de habitats naturais no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Diário da República. - Série I - N.º 239 (15-12-2016), p. 4710 - 4717. https://dre.pt/application/conteudo/105371716

No quadro do Sistema Nacional de Áreas Classificadas, no qual se integra a Rede Nacional de Áreas Protegidas, o Parque Nacional da Peneda-

Gerês (PNPG) criado pelo Decreto n.º 187/71, de 8 de maio, tem entre as suas singularidades o facto de ser o único que tem este estatuto

de classificação em Portugal.

O PNPG tem marcadamente dimensões sociais, culturais e ambientais que concorrem para que se destaque no contexto nacional e que

sustentam a distinção que lhe é conferida pelo seu estatuto de classificação. (...).

O plano identifica quatro objetivos gerais que enquadram um conjunto de 11 ações específicas que concorrem para a concretização desses

objetivos, a saber: i) Restaurar áreas florestais, relevantes para a conservação, que foram percorridas por incêndios; ii) Promover a prevenção

estrutural e o ordenamento florestal para áreas florestais que configuram habitats naturais prioritários; iii) Implementar ações de

desenvolvimento socioeconómico que, a par de valorizarem recursos endógenos, promovam a criação de novas oportunidades de negócio;

iv) Informar, auscultar e envolver ativamente a população residente e os agentes locais na implementação do plano, enquanto seus

beneficiários. (...).

1 - Aprovar o Plano-Piloto de prevenção de incêndios florestais e de valorização e recuperação de habitats naturais no Parque

Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), em anexo à presente resolução e que dela faz parte integrante.

2 - Considerar urgentes os procedimentos administrativos necessários para a concretização das medidas previstas no referido

plano, de maneira a que se encontrem operacionais em momento anterior à época de maior risco de incêndios de 2017,

designadamente as que se traduzem na contratação de: a) Equipamentos e meios humanos para reforço do Corpo Nacional

de Agentes Florestais a atuar no PNPG; b) Serviços para uma melhoria da cobertura da rede móvel no PNPG.

ANEXO

(a que e refere o n.º 1)

PLANO-PILOTO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS E DE VALORIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE HABITATS NATURAIS

NO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS

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POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA | CURSO DE FORMAÇÃO DE CHEFES DE POLÍCIA:

REQUISITOS DE ADMISSÃO

Portaria n.º 318/2016 (Série I), de 15 de dezembro / Finanças e Administração Interna. - Ao abrigo do disposto no artigo 89.º do Decreto-Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro, no artigo 37.º, n.º 3, da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, e do disposto no artigo 28.º do Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado em anexo ao Decreto Regulamentar n.º 26/2009, de 2 de outubro, define os requisitos de admissão ao Curso de Formação de Chefes de Polícia da Polícia de Segurança Pública. Diário da República. - Série I - N.º 239 (15-12-2016), p. 4718 - 4723. https://dre.pt/application/conteudo/105371721

O pessoal com funções policiais da Polícia de Segurança Pública (PSP) constitui um corpo profissional, armado e uniformizado, sujeito à

hierarquia de comando e integrado nas carreiras especiais de oficial de polícia, de chefe de polícia e de agente de polícia, o qual, de acordo

com os conteúdos funcionais inerentes a cada categoria inserida numa daquelas carreiras, prossegue as atribuições próprias da PSP,

nomeadamente nos domínios da segurança pública e da investigação criminal, e fá-lo em regime de nomeação, sujeito a deveres disciplinares

próprios, e para cujo ingresso e exercício de funções é exigida uma formação inicial específica. Neste contexto, a formação policial na PSP

integra quer as vertentes de formação inicial para ingresso nas carreiras de agente, chefe e oficial, quer a formação de progressão, além das

vertentes formativas de especialização e aperfeiçoamento profissionais, decorrentes da missão legal atribuída à PSP.

O Decreto-Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro, que aprovou o estatuto profissional do pessoal com funções policiais na PSP, estabelece, nos

artigos 70.º, 71.º e 89.º, que o recrutamento para ingresso na categoria de chefe de polícia é feito exclusivamente de entre os polícias da

carreira de agente de polícia que tenham no mínimo cinco anos de serviço efetivo e concluam, com aproveitamento, o Curso de Formação

de Chefes de Polícia (CFC), por ordem da respetiva classificação, e que o CFC se rege por diploma próprio.

O Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 26/2009, de 2 de outubro, dispõe no seu artigo 28.º,

n.º 1, que a admissão de agentes da PSP para a frequência do curso de formação de chefes de Policia processa-se através de concurso, que

é objeto de regulamento próprio, aprovado por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da

administração pública e da administração interna.

A Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, de cujo âmbito de aplicação o pessoal com

funções policiais da PSP se encontra excluído, sem prejuízo do respeito pelos princípios aplicáveis ao vínculo de emprego público, estabelece

os princípios a aplicar ao recrutamento e seleção de pessoal com a previsão, no seu artigo 37.º, n.º 3, da existência de regulamentos

concursais próprios para as carreiras especiais.

O presente regulamento concursal visa estabelecer um novo regime para a admissão à carreira de chefe da PSP, adotando os princípios

preconizados naquelas normas legais, mas adequando-os à necessidade de um procedimento concursal capaz de uma exigente seleção de

pessoal para o exercício do conteúdo funcional daquela carreira.

Artigo 1.º (Objeto). - A presente portaria define os requisitos de admissão ao Curso de Formação de Chefes de Polícia da

Polícia de Segurança Pública (PSP), adiante designado por CFC, nos termos dos artigos 70.º, 71.º e 89.º do Estatuto Profissional

do Pessoal com Funções Policiais da PSP, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro, e regulamenta a

tramitação do respetivo procedimento concursal, nos termos dos artigos n.º 37.º, n.º 3, da Lei Geral do Trabalho em Funções

Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, e do artigo 28.º, n.º 1, do Regulamento da Escola Prática de Polícia,

aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 26/2009, de 2 de outubro.

Artigo 3.º (Procedimento concursal e prazo de validade). - 1 - O procedimento concursal é aberto por despacho do diretor

nacional da PSP. 2 - O procedimento concursal é válido para o preenchimento das vagas que vierem a ser definidas no

despacho de abertura do procedimento, para a frequência do Curso de Formação de Chefes, em função das vagas existentes

no mapa de pessoal da carreira de chefe de Polícia.

Artigo 4.º (Métodos de seleção). - No procedimento concursal para admissão ao Curso de Formação de Chefes da PSP são

utilizados os seguintes métodos de seleção: a) Provas físicas; b) Provas de conhecimentos.

Artigo 15.º (Requisitos de admissão). - 1 - Só podem ser admitidos ao procedimento concursal os candidatos que reúnam,

cumulativamente, os seguintes requisitos: a) Pertencer à carreira de agente da PSP e ter, no mínimo, cinco anos de serviço

efetivo na carreira; b) Estar na classe de comportamento exemplar ou de 1.ª classe de comportamento; c) Possuir robustez

física e estado geral sanitário compatíveis com o desenvolvimento do curso e exercício das funções da carreira, comprovados

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por atestado médico, ressalvadas as situações previstas no n.º 4 do artigo 6.º; d) Não ter desistido, sido eliminado ou

reprovado duas vezes em curso anterior de formação de chefes, salvo por doença ou motivo justificado; e) Não ter obtido

nenhuma classificação de serviço inferior a Bom, nas três últimas avaliações de serviço homologadas; f) Ter o 12.º ano de

escolaridade ou equivalente; 2 - Os candidatos devem reunir as condições previstas no n.º 1 do presente artigo até ao termo

do prazo previsto para apresentação de candidaturas, com exceção do atestado médico previsto na alínea c), que deverá ser

entregue na data da realização das provas físicas.

Artigo 16.º (Prazo de candidatura). - O prazo de apresentação de candidaturas é de 10 dias úteis contados da data da

publicação do aviso na Ordem de Serviço da Direção Nacional da PSP.

Artigo 29.º (Ingresso na carreira de Chefe de Polícia). - 1 - Após a conclusão, com aproveitamento, do CFC, os candidatos

ingressam na carreira de Chefe de Polícia, com a categoria de Chefe, sendo a sua antiguidade definida pela classificação obtida

no curso. 2 - É correspondentemente aplicável o disposto no artigo 27.º 3 - Os candidatos que, no final do CFC, sejam arguidos

em processo disciplinar ou criminal não ingressam na carreira de Chefe de Polícia até à conclusão do processo, nos termos

do Estatuto Disciplinar da PSP e do disposto no artigo 72.º do respetivo Estatuto Profissional.

Artigo 34.º (Direito subsidiário). - Em tudo o que não estiver expressamente previsto na presente portaria, é aplicável, com

as necessárias adaptações, a portaria que regulamenta a tramitação do procedimento concursal prevista no artigo 37.º, n.º

2, da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.

Artigo 35.º (Aplicação no tempo). - A presente portaria aplica-se aos procedimentos concursais que sejam publicitados após

a data da sua entrada em vigor.

Artigo 36.º (Norma revogatória). - É revogada a Portaria n.º 938/2000, de 30 de junho, com as alterações introduzidas pela

Portaria n.º 968/2007, de 8 de novembro.

Artigo 37.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

POLÍTICA MONETÁRIA DO EUROSISTEMA: enquadramento para a implementação

Ativos elegíveis | Eurosystem credit assessment framework — ECAF | instituições externas de avaliação de crédito (IEAC) | Procedimentos

de leilão | Restrições aos investimentos em instrumentos de dívida titularizados

(1) Orientação (UE) 2016/2298 do Banco Central Europeu, de 2 de novembro de 2016, que altera a Orientação (UE) 2015/510 relativa ao enquadramento para a implementação da política monetária do Eurosistema (BCE/2016/31). JO L 344, 17.12.2016, p. 102-116. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016O0031&from=PT

(8) Os ativos elegíveis devem cumprir os requisitos de qualidade de crédito do Eurosistema previstos no quadro de avaliação de crédito do

Eurosistema (Eurosystem credit assessment framework — ECAF), o qual estabelece os procedimentos, as regras e as técnicas que visam

assegurar o cumprimento dos requisitos do Eurosistema no que se refere aos elevados padrões de crédito dos ativos elegíveis. Na sequência

da revisão das regras do ECAF, é necessário introduzir alterações específicas, nomeadamente no que respeita aos critérios gerais de aceitação

das instituições externas de avaliação de crédito (IEAC) e aos requisitos operacionais adicionais para as IEAC no que respeita às obrigações

com ativos subjacentes.

Artigo 1.º (Alterações). - A Orientação (UE) 2015/510 (BCE/2014/60) é alterada do seguinte modo: (...).

Artigo 2.º (Entrada em vigor e aplicação). - 1. A presente orientação produz efeitos no dia da sua notificação aos bancos

centrais nacionais dos Estados-Membros cuja moeda é o euro. 2. Os bancos centrais nacionais dos Estados-Membros cuja

moeda é o euro devem tomar as medidas necessárias para dar cumprimento a esta orientação e aplicá-las a partir de 1 de

janeiro de 2017. Devem notificar o BCE sobre os textos e meios referentes a essas medidas até 5 de dezembro de 2016.

Artigo 3.º (Destinatários). - Os destinatários da presente orientação são todos os bancos centrais do Eurosistema.

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ANEXO

Na Orientação (UE) 2015/510 (BCE/2014/60), são alterados os anexos VII, VIII e XII e inseridos os anexos IX-A e IX-B, como

segue: (...).

(2) Diretiva 2009/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, que coordena as disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes a alguns organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) (JO L 302 de 17.11.2009, p.32).

(3) Orientação (UE) 2015/510 do Banco Central Europeu, de 19 de dezembro de 2014, relativa ao enquadramento para a implementação da política monetária do Eurosistema (BCE/2014/60) (Orientação da Documentação Geral) (JO L 91 de 2.4.2015, p. 3).

(4) Diretiva 2014/59/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, que estabelece um enquadramento para a recuperação e resolução de instituições de crédito e empresas de investimento e que altera a Diretiva 82/891/CEE do Conselho e as Diretivas 2001/24/CE, 2002/47/CE, 2004/25/CE, 2005/56/CE, 2007/36/CE, 2011/35/UE, 2012/30/UE e 2013/36/UE, e os Regulamentos (UE) n.º 1093/2010 e (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 173 de 12.6.2014, p. 190).

POLÍTICA MONETÁRIA DO EUROSISTEMA: margens de avaliação aplicáveis aos ativos

transacionáveis

(1) Orientação (UE) 2016/2299 do Banco Central Europeu, de 2 de novembro de 2016, que altera a Orientação (UE) 2016/65 relativa às margens de avaliação a aplicar na implementação da política monetária do Eurosistema (BCE/2016/32). JO L 344, 17.12.2016, p. 117-122. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016O0032&from=PT

Artigo 1.º (Alterações). - A Orientação (UE) 2016/65 (BCE/2015/35) é alterada do seguinte modo: (...)

Artigo 2.º (Entrada em vigor e aplicação). - 1. A presente orientação produz efeitos no dia da sua notificação aos bancos

centrais nacionais dos Estados-Membros cuja moeda é o euro. 2. Os bancos centrais nacionais dos Estados-Membros cuja

moeda é o euro devem tomar as medidas necessárias para dar cumprimento a esta orientação e aplicá-las a partir de 1 de

janeiro de 2017. Os mesmos deverão notificar o BCE sobre os textos e meios referentes a essas medidas, o mais tardar até 5

de dezembro de 2016.

Artigo 3.º (Destinatários). - Os bancos centrais nacionais dos Estados-Membros cuja moeda é o euro são os destinatários da

presente orientação.

ANEXO

O anexo da Orientação (UE) 2016/65 (BCE/2015/35) é substituído pelo seguinte:

«ANEXO

Quadro 1

Categorias de margem de avaliação aplicáveis aos ativos transacionáveis elegíveis, com base no tipo de emitente e/ou no tipo de ativo

Quadro 2

Níveis de margem de avaliação aplicáveis aos ativos transacionáveis elegíveis incluídos nas categorias das margens de avaliação I a IV

Quadro 2-A

Níveis de margem de avaliação aplicáveis aos ativos transacionáveis elegíveis incluídos na categoria das margens de avaliação V

Quadro 3

Nível das margens de avaliação aplicadas a direitos de crédito elegíveis com juros de taxa fixa

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(2) Orientação (UE) 2016/65 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de novembro de 2015, relativa às margens de avaliação a aplicar na implementação da política monetária do Eurosistema (BCE/2015/35) (JO L 14 de 21.1.2016, p. 30).

POLUENTES ATMOSFÉRICOS: VALORES-LIMITE NACIONAIS DE EMISSÃO

(1) Diretiva (UE) 2016/2284 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de dezembro de 2016, relativa à redução das emissões nacionais de certos poluentes atmosféricos, que altera a Diretiva 2003/35/CE e revoga a Diretiva 2001/81/CE (Texto relevante para efeitos do EEE). JO L 344, 17.12.2016, p. 1-31. http://eur-lex.e uropa .eu/legal -content/PT/TXT /PDF/?uri= CELE X:32 016 L2284 &from=PT

ELI: http://data.europa.eu/eli/dir/2016/2284/oj

ASSUNTOS: Acesso do público às informações sobre ambiente | Aeronaves | Amoníaco (NH3) | Apoio financeiro | Arsénio | Avaliação dos

Impactes Ambientais num Contexto Transfronteiras | Cádmio | Carbono negro (CN) | Compostos orgânicos voláteis não metânicos (NMVOC)

| Compromissos nacionais de redução de emissões (expressa como uma percentagem do total das emissões libertadas durante o ano de

referência - 2005) | Concentrações de exposição | Dióxido de enxofre (SO2) | Emissões antropogénicas atmosféricas | Estratégia Temática

sobre a Poluição Atmosférica (ETPA) | Fórum Europeu «Ar Limpo» | Fundos da União Europeia | Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos |

Inventários e projeções nacionais de emissões e relatórios informativos de inventário | Medidas agroambientais no âmbito da política

agrícola comum | Mercúrio | Metano | Níquel | Nomenclatura para comunicação (NFR) de 2014 | Óxidos de azoto (NOx) | Participação do

público na elaboração de certos planos e programas relativos ao ambiente | Partículas finas (PM2,5) | Programa das Nações Unidas para o

Ambiente (PNUA) | Programas nacionais de controlo da poluição atmosférica | Qualidade do ar | Sanções | Saúde humana | Setor agrícola

| Substâncias precursoras de ozono | TPS (total das partículas em suspensão) | Tráfego marítimo internacional | Valores-alvo | Valores-

limite | Zona de controlo da poluição

ORGANISMOS: Comissão Europeia + Comité para a Qualidade do Ar Ambiente | Organização da Aviação Civil Internacional

(OACI) | Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) | Organização Marítima Internacional (OMI)

| UNECE | União Europeia

Artigo 1.º (Objetivos e objeto). - 1. A fim de progredir no sentido de atingir níveis de qualidade do ar que não originem

impactos negativos nem riscos importantes para a saúde humana e o ambiente, a presente diretiva estabelece os

compromissos de redução das emissões atmosféricas antropogénicas dos Estados-Membros de dióxido de enxofre (SO2),

óxidos de azoto (NOx), compostos orgânicos voláteis não metânicos (NMVOC), amoníaco (NH3) e partículas finas (PM2,5) e

exige a elaboração, adoção e execução de programas nacionais de controlo da poluição atmosférica, bem como a

monitorização e a comunicação das emissões desses poluentes e dos outros poluentes a que se refere o anexo I e dos

respetivos efeitos. 2. A presente diretiva contribui também para alcançar: a) Os objetivos de qualidade do ar estabelecidos

na legislação da União, e progressos conducentes ao objetivo a longo prazo da União de alcançar níveis de qualidade do ar

em consonância com as orientações para a qualidade do ar publicadas pela Organização Mundial da Saúde; b) Os objetivos

em termos de biodiversidade e ecossistemas da União em consonância com o Sétimo Programa de Ação em matéria de

Ambiente; c) Maiores sinergias entre a política da União para a qualidade do ar e outras políticas relevantes da União, em

particular as políticas climática e energética.

Artigo 2.º (Âmbito de aplicação). - 1. A presente diretiva é aplicável às emissões de poluentes a que se refere o anexo I

provenientes de todas as fontes presentes no território dos Estados-Membros, nas suas zonas económicas exclusivas e nas

zonas de controlo da poluição. 2.A presente diretiva não se aplica às emissões nas ilhas Canárias, nos departamentos

ultramarinos franceses, na Madeira e nos Açores.

Artigo 4.º (Compromissos nacionais de redução de emissões). - 1. Os Estados-Membros devem, pelo menos, limitar as suas

emissões antropogénicas de dióxido de enxofre, óxidos de azoto, compostos orgânicos voláteis não metânicos, amoníaco e

partículas finas de acordo com os compromissos nacionais de redução de emissões aplicáveis de 2020 a 2029 e a partir de

2030, tal como estipulado no anexo II. (...).

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Artigo 10.º (Apresentação de relatórios pelos Estados-Membros). - 1. Os Estados-Membros apresentam o seu primeiro

programa nacional de controlo da poluição atmosférica à Comissão até 1 de abril de 2019. Caso um programa nacional de

controlo da poluição atmosférica seja atualizado nos termos do artigo 6.º, n.º 4, o Estado-Membro em causa apresenta o

programa atualizado à Comissão no prazo de dois meses. (...).

Artigo 18.º (Sanções). - Os Estados-Membros estabelecem as regras relativas às sanções aplicáveis em caso de violação do

disposto nas disposições nacionais adotadas nos termos da presente diretiva e tomam todas as medidas necessárias para

garantir a sua aplicação. As sanções previstas devem ser efetivas, proporcionadas e dissuasivas.

Artigo 19.º (Alteração à Diretiva 2003/35/CE). - Ao anexo I da Diretiva 2003/35/CE é aditada a seguinte alínea: «g) Artigo 6.º,

n.º 1, da Diretiva (UE) 2016/2284 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de dezembro de 2016, relativa à redução das emissões nacionais

de certos poluentes atmosféricos, que altera a Diretiva 2003/35/CE e que revoga a Diretiva 2001/81/CE (* JO L 344 de 17.12.2016, p. 1)».

Artigo 20.º (Transposição). - 1. Os Estados-Membros põem em vigor as disposições legislativas, regulamentares e

administrativas necessárias para dar cumprimento à presente diretiva até 1 de julho de 2018. Não obstante o disposto no

primeiro parágrafo, os Estados-Membros põem em vigor as disposições legislativas, regulamentares e administrativas

necessárias para dar cumprimento ao artigo 10.º, n.º 2, até 15 de fevereiro de 2017. (...).

Artigo 21.º (Revogação e disposições transitórias). - 1. A Diretiva 2001/81/CE é revogada com efeitos a partir de 1 de julho

de 2018. Não obstante o primeiro parágrafo: a) Os artigos 1.º e 4.º e o anexo I da Diretiva 2001/81/CE, continuam a ser

aplicáveis até 31 de dezembro de 2019; b) Os artigos 7.º e 8.º e o anexo III da Diretiva 2001/81/CE são revogados em 31 de

dezembro de 2016. As remissões para a diretiva revogada entendem-se como sendo feitas para a presente diretiva e devem

ler-se nos termos da tabela de correspondência que consta do anexo VI. 2. Até 31 de dezembro de 2019, os Estados-Membros

podem aplicar o artigo 5.º, n.º 1, da presente diretiva em relação aos valores-limite ao abrigo do artigo 4.º e do anexo I da

Diretiva 2001/81/CE.

Artigo 22.º (Entrada em vigor). - A presente diretiva entra em vigor em 31 de dezembro de 2016.

ANEXO I

MONITORIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Quadro A

Requisitos em matéria de comunicação de informação sobre as emissões anuais a que se refere o artigo 8.º [Inventários e projeções

nacionais de emissões e relatórios informativos de inventário], n.º 1, primeiro parágrafo

Quadro B

Requisitos em matéria de comunicação de informação sobre as emissões anuais a que se refere o artigo 8.º, n.º 1, segundo parágrafo

Quadro C

Requisitos em matéria de comunicação de informação sobre emissões e projeções a que se refere o artigo 8.º, n.º 2

Quadro D

Requisitos relativos ao relatório informativo de inventário anual a que se refere o artigo 8.º, n.º 3

ANEXO II

COMPROMISSOS NACIONAIS DE REDUÇÃO DE EMISSÕES

Quadro A

Compromissos de redução de emissões para o dióxido de enxofre (SO2), os óxidos de azoto (NOx) e os compostos orgânicos voláteis não

metânicos (NMVOC). Os compromissos de redução têm 2005 como ano de referência, e, no caso do transporte rodoviário, aplicam-se às

emissões calculadas com base nos combustíveis vendidos.

Quadro B

Compromissos de redução de emissões para o amoníaco (NH3) e as partículas finas (PM2,5). Os compromissos de redução têm 2005 como

ano de referência, e, no caso do transporte rodoviário, aplicam-se às emissões calculadas com base nos combustíveis vendidos.

ANEXO III

CONTEÚDO DOS PROGRAMAS NACIONAIS DE CONTROLO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 6.º

[Programas nacionais de controlo da poluição atmosférica] e 10.º [Apresentação de relatórios pelos Estados-Membros]

PARTE 1

Conteúdo mínimo dos programas nacionais de controlo da poluição atmosférica

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PARTE 2

Medidas de redução de emissões referidas no segundo parágrafo do artigo 6.º, n.º 2

ANEXO IV

METODOLOGIAS PARA A PREPARAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS INVENTÁRIOS E PROJEÇÕES NACIONAIS DE EMISSÕES, DOS

RELATÓRIOS INFORMATIVOS DE INVENTÁRIO E DOS INVENTÁRIOS NACIONAIS DE EMISSÕES AJUSTADOS A QUE SE REFEREM

OS ARTIGOS 5.º [Flexibilidades] E 8.º [Inventários e projeções nacionais de emissões e relatórios informativos de inventário]

PARTE 1

Inventários nacionais de emissões anuais

PARTE 2

Projeções nacionais de emissões

PARTE 3

Relatório informativo de inventário

PARTE 4

Ajustamento dos inventários nacionais de emissões

ANEXO V

INDICADORES FACULTATIVOS PARA MONITORIZAÇÃO DOS IMPACTOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA REFERIDOS NO ARTIGO

9.º [Monitorização dos impactos da poluição atmosférica]

ANEXO VI

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA

Diretiva 2001/81/CE | Presente Diretiva

Declaração da Comissão sobre a revisão das emissões de metano

(2) Convenção LRTAP de 1979 (a partir da sigla inglesa de Long-Range Transboundary Air Pollution): Convenção da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas (UNECE) sobre a Poluição Atmosférica Transfronteiras a Longa Distância de 1979 e, nomeadamente o Protocolo relativo à Redução da Acidificação, da Eutrofização e do Ozono Troposférico de 1999 revisto em 2012 (Protocolo de Gotemburgo revisto).

(3) Convenção UNECE sobre a Avaliação dos Impactes Ambientais num Contexto Transfronteiras (Convenção de Espoo), de 1991 e o respetivo Protocolo relativo à Avaliação Ambiental Estratégica de 2003.

(4) Diretiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de maio de 1992, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens (JO L 206 de 22.7.1992, p. 7).

(5) Convenção UNECE sobre o acesso à informação, participação do público no processo de tomada de decisão e acesso à justiça em matéria de ambiente de 1998 (Convenção de Aarhus).

(6) Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro de 2000, que estabelece um quadro de ação comunitária no domínio da política da água (JO L 327 de 22.12.2000, p. 1).

(7) Diretiva 2001/81/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro de 2001, relativa ao estabelecimento de valores-limite nacionais de emissão de determinados poluentes atmosféricos (JO L 309 de 27.11.2001, p. 22).

(8) Diretiva 2003/4/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de janeiro de 2003, relativa ao acesso do público às informações sobre ambiente e que revoga a Diretiva 90/313/CEE do Conselho (JO L 41 de 14.2.2003, p. 26).

(9) Diretiva 2003/35/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de maio de 2003, que estabelece a participação do público na elaboração de certos planos e programas relativos ao ambiente e que altera, no que

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diz respeito à participação do público e ao acesso à justiça, as Diretivas 85/337/CEE e 96/61/CE do Conselho (JO L 156 de 25.6.2003, p. 17).

(10) Diretiva 2004/107/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de dezembro de 2004, relativa ao arsénio, ao cádmio, ao mercúrio, ao níquel e aos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos no ar ambiente (JO L 23 de 26.1.2005, p. 3).

(11) Comunicação da Comissão de 21 de setembro de 2005 intitulada «Estratégia Temática sobre a Poluição Atmosférica» (ETPA).

(12) Regulamento (CE) n.º 1367/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de setembro de 2006, relativo à aplicação das disposições da Convenção de Aarhus sobre o acesso à informação, participação do público no processo de tomada de decisão e acesso à justiça em matéria de ambiente às instituições e órgãos comunitários (JO L 264 de 25.9.2006, p. 13).

(13) Diretiva 2008/50/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de maio de 2008, relativa à qualidade do ar ambiente e a um ar mais limpo na Europa (JO L 152 de 11.6.2008, p. 1).

(14) Diretiva 2010/75/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, relativa às emissões industriais (prevenção e controlo integrados da poluição (JO L 334 de 17.12.2010, p. 17).

(15) Decisão n.º 1386/2013/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de novembro de 2013, relativa a um programa geral de ação da União para 2020 em matéria de ambiente «Viver bem, dentro dos limites do nosso planeta» (JO L 354 de 28.12.2013, p. 171) - Sétimo Programa de Ação em Matéria de Ambiente

(16) Comunicação da Comissão, de 18 de dezembro de 2013 «Programa Ar Limpo para a Europa» (ETPA revista).

(17) Convenção de Minamata sobre o Mercúrio de 2013 do Programa das Nações Unidas para o Ambiente.

REGIME DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO ESTADO | SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO

CONTABILÍSTICA PARA AS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS (SNC-AP)

Decreto-Lei n.º 85/2016, de 21 de dezembro / Economia. - Altera o regime da administração financeira do Estado e do Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas. Diário da República. - Série I - N.º 243 (21-12-2016), p. 4773 - 4776. https://dre.pt/application/file/a/105583450

ELI: http://data.dre.pt/eli/dec-lei/85/2016/p/dre/pt/html

O Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n.os 275-A/93, de 9 de agosto, e 113/95, de 25 de maio, pela Lei n.º

10-B/96, de 23 de março, pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 29-

A/2011, de 1 de março, e pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, aprovou e definiu as normas legais de desenvolvimento do regime de

administração financeira do Estado a que se refere a Lei n.º 8/90, de 20 de fevereiro, estabelecendo um regime jurídico e financeiro, em

regra de autonomia administrativa, dos serviços e organismos da Administração Pública, desse modo concretizando, à época, a arquitetura

legislativa da reforma orçamental e de contabilidade pública.

Pretende-se com o presente decreto-lei, que constitui a oitava alteração ao referido regime, aditar e modificar disposições várias,

nomeadamente relativas às restituições ou reembolsos de importâncias de quaisquer receitas que tenham dado entrada nos cofres do Estado

sem direito a essa arrecadação e às regras de reposição de dinheiros públicos, como as formas de reposição, a reposição em prestações, a

prescrição, entre outras.

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Ao mesmo tempo e aproveitando o ensejo, o presente decreto-lei pretende, num esforço integrado de racionalização legislativa em

temáticas que se intersectam em permanência na conceção da contabilidade pública como dimensão particular da chamada administração

financeira do Estado no seu todo, introduzir as pertinentes alterações ao Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro.

O Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, que aprovou o Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-

AP), que revogou o Plano Oficial de Contabilidade Pública e os planos de contas setoriais, estabeleceu que o novo referencial contabilístico

seria genericamente aplicável a partir do dia 1 de janeiro de 2017, isto sem prejuízo da respetiva aplicação às entidades piloto ao longo do

ano de 2016.

Para que a entrada em vigor do SNC-AP ocorresse na data inicialmente prevista seria necessário assegurar previamente a verificação de um

conjunto de condições técnicas, legais e institucionais. Sem prejuízo do trabalho já desenvolvido, nomeadamente através da preparação,

pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC), do manual de implementação do SNC-AP, do acompanhamento das entidades piloto

em relação à adaptação dos sistemas de informação, do esclarecimento de questões contabilísticas e da formação de enquadramento,

constata-se que as referidas condições não se encontram ainda integralmente verificadas, circunstância que aconselha o adiamento da

entrada em vigor do SNC-AP, colocando por isso a necessidade de prorrogação da vigência do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro.

Nesta medida, o presente decreto-lei procede igualmente à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, com vista a

estabelecer o dia 1 de janeiro de 2018 como a data de produção de efeitos, aproveitando-se ainda para definir a obrigação de elaboração de

uma estratégia de disseminação e implementação do SNC-AP no ano de 2017 por todas as entidades que integram as administrações

públicas.

Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei procede: a) À oitava alteração ao Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, alterado

pelos Decretos-Leis n.ºs 275-A/93, de 9 de agosto, e 113/95, de 25 de maio, pela Lei n.º 10-B/96, de 23 de março, pelo

Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de

março, e pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, que estabelece o regime da administração financeira do Estado; b) À

primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, que aprova o Sistema de Normalização Contabilística

para as Administrações Públicas (SNC-AP); c) Ao estabelecimento da obrigação de elaboração de uma.

Artigo 2.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho). - Os artigos 35.º, 36.º, 38.º, 39.º e 40.º do Decreto-Lei n.º

155/92, de 28 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n.os 275-A/93, de 9 de agosto, e 113/95, de 25 de maio, pela Lei n.º 10-

B/96, de 23 de março, pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de dezembro, pelo Decreto-

Lei n.º 29-A/2011, de 1 de março, e pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, passam a ter a seguinte redação: (...)

Artigo 3.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro). - Os artigos 8.º, 14.º e 18.º do Decreto-Lei n.º

192/2015, de 11 de setembro, passam a ter a seguinte redação: (...)

Artigo 4.º (Estratégia de disseminação e implementação do Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações

Públicas). - No prazo máximo de três meses após a entrada em vigor do presente decreto-lei, o membro do Governo

responsável pela área das finanças define, por portaria, um plano de ação para a disseminação e implementação gradual e

consistente do SNC-AP durante o ano de 2017 junto das entidades às quais o mesmo é aplicável.

Artigo 5.º (Norma transitória). - 1 - As entidades piloto existentes no ano de 2016 mantêm-se no ano de 2017. 2 - Durante o

ano de 2017, quaisquer entidades incluídas no âmbito de aplicação do SNC-AP podem adotar o novo referencial contabilístico,

mediante solicitação dirigida ao membro do Governo responsável pela área das finanças. 3 - Às entidades que

voluntariamente adotem o SNC-AP no ano de 2017 nos termos do número anterior são aplicáveis, a partir de 1 de janeiro de

2017, as disposições constantes do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, incluindo o disposto no n.º 3 do artigo 11.º

do mesmo diploma. 4 - As entidades mencionadas que voluntariamente adotem o SNC-AP no ano de 2017 têm acesso aos

mecanismos já instituídos de adaptação dos sistemas de informação ao novo normativo e de esclarecimento de questões

contabilísticas. 5 - A prorrogação do prazo previsto no n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro,

com a redação dada pelo presente decreto-lei não prejudica o cumprimento do prazo previsto no artigo 6.º da Lei de

Enquadramento Orçamental, aprovada pela Lei n.º 151/2015, de 11 de setembro.

Artigo 6.º (Norma interpretativa do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho). - A alteração ao n.º 3 do artigo 40.º do Decreto-

Lei n.º 155/92, de 28 de julho, com a redação dada pelo presente decreto-lei, tem caráter interpretativo.

Artigo 7.º (Entrada em vigor). - O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

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REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO

População da União | População de cada Estado-Membro | Votação por maioria qualificada no Conselho

(1) Decisão (UE, Euratom) 2016/2353 do Conselho, de 8 de dezembro de 2016, que altera o Regulamento Interno do Conselho. JO L 348 de 21.12.2016, p. 27-29. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016D2353&from=PT

(1) A partir de 1 de novembro de 2014, quando o Conselho deva deliberar por maioria qualificada, é necessário verificar se os Estados-

Membros que constituem essa maioria qualificada representam, no mínimo, 65 % da população da União. (2) Até 31 de março de 2017,

quando o Conselho deva deliberar por maioria qualificada, qualquer dos seus membros pode pedir que a deliberação seja tomada pela

maioria qualificada definida no artigo 3.º, n.º 3, do Protocolo n.º 36 relativo às disposições transitórias, anexo ao Tratado da União Europeia,

ao Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e ao Tratado que institui a Comunidade Europeia da Energia Atómica. Nesse caso,

qualquer membro do Conselho pode pedir que se verifique se os Estados-Membros que constituem essa maioria qualificada representam,

pelo menos 62 % da população total da União.

(3) Essas percentagens são calculadas de acordo com os números referentes à população constantes do anexo III do Regulamento Interno

do Conselho (o «Regulamento Interno»).

(4) O artigo 11.º, n.º 6, do Regulamento Interno determina que, com efeitos a partir de 1 de janeiro de cada ano, o Conselho adapta os

números constantes do referido anexo, de acordo com os dados disponíveis no Serviço de Estatística da União Europeia em 30 de setembro

do ano anterior.

(5) Por conseguinte, o Regulamento Interno deverá ser alterado nesse sentido para o ano de 2017,

Artigo 1.º - O anexo III do Regulamento Interno passa a ter a seguinte redação:

«ANEXO III

Números referentes à população da União e à população de cada Estado-Membro para aplicação das disposições

relativas à votação por maioria qualificada no Conselho

Para efeitos de aplicação do artigo 16.º, n.º 4, do TUE, do artigo 238.º, n.ºs 2 e 3, do TFUE, bem como, até 31 de março de

2017, do artigo 3.º, n.º 2, do Protocolo n.º 36, a população da União e a população de cada Estado-Membro, bem como a

percentagem da população de cada Estado-Membro em relação à população da União, para o período compreendido entre

1 de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2017, são as seguintes:

ESTADO-MEMBRO | POPULAÇÃO | PERCENTAGEM DA POPULAÇÃO DA UNIÃO

Alemanha | 82 064 489 | 16,06 %

França | 66 661 621 | 13,05 %

Itália | 61 302 519 | 12,00 %

Espanha | 46 438 422 | 9,09 %

PORTUGAL | 10 341 330 | 2,02 %

Malta | 434 403 | 0,09 %

Total UE 28 | 510 860 699

Limiar (62 %) | 316 733 634

Limiar (65 %) | 332 059 455».

Artigo 2.º - A presente decisão entra em vigor na data da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. A presente

decisão é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2017.

(2) Decisão 2009/937/UE do Conselho, de 1 de dezembro de 2009, que adota o seu Regulamento Interno. JO L 325 de 11.12.2009, p. 35-61. http://e ur -lex.e uropa.eu/legal -content/PT/TXT /PDF/?uri= CELE X:32 009D0 937 &rid=1

ÚLTIMA VERSÃO CONSOLIDADA: 2009D0937 — PT — 01.01.2016 — 009.001 — 1/29. http://eur -lex. europa.eu/legal -content/PT/TXT/PDF/?uri= CELEX:0 2009D 0937 -201 6010 1&qid=1 48234 5554 934 &from= PT

ELI: http://data.europa.eu/eli/dec/2009/937/2016-01-01

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Artigo 1.º - O Regulamento Interno do Conselho de 15 de Setembro de 2006 é substituído pelas disposições constantes do

anexo. (...)

Artigo 3.º - A presente decisão produz efeitos a partir da data da sua adopção.

ANEXO

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO

Artigo 1.º

Disposições gerais, convocação e locais de trabalho

1. O Conselho reúne-se por convocação do seu presidente, por iniciativa deste, de um dos seus membros ou da Comissão. 2.

Sete meses antes do início do semestre em questão, a Presidência comunica, relativamente a cada formação do Conselho e

após ter procedido às consultas adequadas, as datas que prevê para as reuniões que o Conselho deverá realizar a fim de

completar o seu trabalho legislativo ou tomar decisões operacionais. Essas datas constam de um documento único aplicável

a todas as formações do Conselho. 3. O Conselho tem sede em Bruxelas. Durante os meses de Abril, Junho e Outubro, o

Conselho realiza as suas sessões no Luxemburgo. Em circunstâncias excepcionais e por razões devidamente justificadas, o

Conselho ou o Comité de Representantes Permanentes dos Governos dos Estados- -Membros (a seguir designado «Coreper»),

deliberando por unanimidade, podem decidir que uma reunião do Conselho se realiza noutro local. 4. A Presidência do

Conselho, com excepção da formação dos Negócios Estrangeiros, é assegurada por grupos pré-determinados de três Estados-

Membros por um período de dezoito meses. Estes grupos são constituídos através de uma rotação igualitária dos Estados-

Membros, tendo em conta a sua diversidade e os equilíbrios geográficos na União. Cada membro do grupo preside

sucessivamente, durante um período de seis meses, a todas as formações do Conselho, com excepção da formação dos

Negócios Estrangeiros. Os outros membros do grupo apoiam a Presidência no exercício de todas as suas responsabilidades,

com base num programa comum. Os membros do grupo podem acordar entre si outras formas de organização. 5. As decisões

adoptadas pelo Conselho ou pelo Coreper nos termos do presente Regulamento Interno são aprovadas por maioria simples,

salvo quando este preveja outra regra de votação. No presente Regulamento Interno, salvo disposição específica, as

referências à Presidência ou ao presidente aplicam-se a qualquer pessoa que assegure a Presidência de uma das formações

do Conselho ou, se for esse o caso, de uma das suas instâncias preparatórias.

Artigo 11.º

Regras de votação e quórum

1. O Conselho vota por iniciativa do presidente. O presidente deve ainda mandar proceder à votação, por iniciativa de um

membro do Conselho ou da Comissão, desde que a maioria dos membros que compõem o Conselho se pronuncie nesse

sentido. 2. Os membros do Conselho votam pela ordem dos Estados-Membros estabelecida na lista das presidências

sucessivas, começando pelo membro que, segundo essa ordem, se segue ao que exerce a Presidência. 3. Em caso de votação,

cada membro do Conselho só pode representar, por delegação, um dos outros membros. 4. Para que o Conselho possa

proceder a uma votação, é obrigatória a presença da maioria dos seus membros que, nos termos dos Tratados, podem

participar na votação. No momento da votação, o presidente, assistido pelo Secretariado-Geral, certifica-se da existência de

quórum. 5. Sempre que o Conselho deva deliberar por maioria qualificada, a percentagem de 65 % da população da União

ou, caso nem todos os Estados-Membros participem na votação, a percentagem de 65 % da população dos Estados-Membros

participantes e o número mínimo de membros do Conselho que representem mais de 35 % da população dos Estados-

Membros participantes são calculados de acordo com os números da população constantes do Anexo III. Esses números

aplicam-se igualmente entre 1 de novembro de 2014 e 31 de março de 2017 sempre que, nos termos do artigo 3.º, n.º 2, do

Protocolo n.º 36 relativo às disposições transitórias, anexo ao Tratado da União Europeia, ao Tratado sobre o Funcionamento

da União Europeia e ao Tratado que institui a Comunidade Europeia da Energia Atómica, um membro do Conselho pedir que

a deliberação seja tomada pela maioria qualificada definida no n.º 3 do referido artigo e um membro do Conselho pedir que

se verifique se os Estados-Membros que constituem a maioria qualificada representam pelo menos 62 % da população total

da União. 6. Com efeitos a contar de 1 de janeiro de cada ano, o Conselho adapta os números constantes do Anexo III, de

acordo com os dados disponíveis no Serviço de Estatística da União Europeia em 30 de setembro do ano anterior. Essa decisão

é publicada no Jornal Oficial da União Europeia.

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Artigo 28.º

Correspondência destinada ao Conselho

A correspondência destinada ao Conselho é dirigida ao presidente, para a sede do Conselho, com o seguinte endereço:

Conselho da União Europeia, rue de la Loi, 175, B – 1048 Bruxelas.

ANEXO I

Lista das formações do Conselho

ANEXO II

Disposições específicas relativas ao acesso do público aos documentos do Conselho

ANEXO III

Números referentes à população da União e à população de cada Estado-Membro para aplicação das disposições relativas à

votação por maioria qualificada no Conselho

ANEXO IV

(referido no artigo 16.º)

ANEXO V

Métodos de trabalho do Conselho

ANEXO VI

Disposições relativas à forma dos actos

SEGUROS DO RAMO «INCÊNDIO E ELEMENTOS DA NATUREZA»

Índices trimestrais de atualização de capitais | Primeiro trimestre de 2017

Norma Regulamentar n.º 13/2016-R (Série II), de 5 de dezembro / Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. - Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 135.º do Regime Jurídico do Contrato de Seguro, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 72/2008, de 16 de abril, bem como na alínea a) do n.º 3 do artigo 16.º dos seus Estatutos, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 1/2015, de 6 de janeiro, estabelece os índices trimestrais de atualização de capitais para as apólices do ramo «Incêndio e elementos da natureza» com início ou vencimento no primeiro trimestre de 2017. Diário da República. - Série II-E - N.º 241 (19-12-2016), p. 36880. https://dre.pt/application/file/a/105384777

Artigo único (Índices). - Os índices a considerar nas apólices com início ou vencimento no primeiro trimestre de 2017 são os

seguintes:

Índice de Edifícios (IE) - 367,47

Índice de Recheio de Habitação (IRH) - 276,07

Índice de Recheio de Habitação e Edifícios (IRHE) - 330,91

(Base 100: primeiro trimestre 1987)

5 de dezembro de 2016. - O Conselho de Administração: José Figueiredo Almaça, presidente - Filipe Aleman Serrano, vice-

presidente.

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SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS: percentagem máxima de aumento

nos preços praticados para os títulos dos transportes

Despacho Normativo n.º 14-A/2016 (Série II), de 16 de dezembro / Finanças, Planeamento e das Infraestruturas e Ambiente - Gabinetes dos Secretários de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças, das Infraestruturas e do Adjunto e do Ambiente nos termos e ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 8/93, de 11 de janeiro, do n.º 1 do artigo 3.º da Portaria n.º 241-A/2013, de 31 de julho, e ainda, do disposto nos artigos 22.º, 40.º e 41.º do Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros (RJSPTP) e no artigo 14.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho, fixa a percentagem máxima de aumento nos preços praticados para os títulos relativos aos transportes coletivos rodoviários interurbanos de passageiros, aos transportes coletivos de passageiros nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, aos transportes ferroviários urbanos e suburbanos e aos transportes fluviais. Diário da República. - Série II-C - N.º 241 – 1.º Suplemento (19-12-2016), p. 36956-(2) a 36956-(3). https://dre.pt/application/file//105580079

1 - É fixada em 1,5 % a percentagem máxima de aumento médio nos preços atualmente praticados para os títulos relativos

aos transportes coletivos rodoviários interurbanos de passageiros em percursos inferiores a 50 km, para os títulos relativos

aos transportes coletivos de passageiros nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, para os títulos relativos aos

transportes ferroviários urbanos e suburbanos em percursos inferiores a 50 km e para os títulos relativos aos transportes

fluviais.

7 - Os novos preços dos títulos de transporte público de passageiros decorrentes da aplicação do presente despacho são

praticados a partir de 1 de janeiro de 2017.

8 - O presente despacho produz efeitos a partir da data de assinatura.

16 de dezembro de 2016. - O Secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças, Ricardo Emanuel Martins Mourinho

Félix. - O Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme Waldemar Goulão dos Reis d'Oliveira Martins. - O Secretário de

Estado Adjunto e do Ambiente, José Fernando Gomes Mendes.

SISTEMA DE ACONSELHAMENTO AGRÍCOLA E FLORESTAL (SAAF)

Auxílios de Estado | Beneficiários | Conselheiros | Contratação pública | Exploração agrícola | Exploração florestal | Fundos europeus

estruturais e de investimento (FEEI) | Fundo Europeu Agrícola e de Desenvolvimento Rural (FEADER) | Inovação e Conhecimento |

Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I. P. (IFAP, I. P.) | Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR2020) |

Serviço de aconselhamento agrícola ou florestal

Portaria n.º 324-A/2016 (Série I), de 19 de dezembro / AGRICULTURA, FLORESTAS E DESENVOLVIMENTO RURAL. - Ao abrigo da alínea b) do n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 215/2015, de 6 de outubro, estabelece o regime de aplicação das operações n.ºs 2.2.1, «Apoio ao fornecimento de serviços de aconselhamento agrícola e florestal», 2.2.2, «Apoio à criação de serviços de aconselhamento» e 2.2.3, «Apoio à formação de conselheiros», inseridas na ação n.º 2.2, «Aconselhamento», da medida n.º 2, «Conhecimento», integrada na área n.º 1, «Inovação e conhecimento», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PDR2020. Diário da República. - Série I - N.º 241 – 1.º Suplemento (19-12-2016), p. 4754-(2) a 4754-(13). ELI: http://data.dre.pt/eli/port/324-a/2016/p/dre/pt/html

https://dre.pt/application/file/a/105579763

O Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, relativo ao apoio ao desenvolvimento rural

pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), estabelece como objetivos o incentivo da competitividade da agricultura,

a gestão sustentável dos recursos naturais e ações do domínio do clima e o desenvolvimento territorial equilibrado das economias e

comunidades rurais, nomeadamente através da criação e manutenção do emprego.

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O Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, que estabeleceu o modelo de governação dos fundos europeus estruturais e de investimento

(FEEI), entre os quais se inclui o Fundo Europeu Agrícola e de Desenvolvimento Rural (FEADER), determinou a estruturação operacional deste

fundo em três programas de desenvolvimento rural (PDR), um para o continente, designado PDR2020, outro para a região autónoma dos

Açores, designado PRORURAL+, e outro para a região autónoma da Madeira, designado PRODERAM 2020.

O PDR2020 foi aprovado formalmente pela Comissão Europeia através da Decisão C (2014) 9896 final, de 12 de dezembro de 2014.

Na arquitetura do PDR2020, às áreas relativas à «Inovação e Conhecimento» corresponde uma visão da estratégia nacional para o

desenvolvimento rural, no domínio da inovação e capacitação, que tem como objetivo estratégico o aumento da capacidade de inovação,

de geração e transferência de conhecimento nos setores agrícola e florestal.

Tendo em conta esta situação, o PDR2020 prevê a promoção da utilização de serviços de aconselhamento nos setores agrícola e florestal,

com o objetivo de melhorar o desempenho das explorações em termos económicos e ambientais, num contexto de uma melhor utilização

dos recursos.

Para isso prevê-se, para além do apoio à criação de serviços de aconselhamento, apoios à formação de conselheiros das entidades que irão

prestar o serviço, bem como ao fornecimento do serviço de aconselhamento propriamente dito.

Por imposição regulamentar, a seleção de candidaturas aos apoios previstos na presente portaria encontra-se sujeita às regras da contratação

pública, tendo-se por isso optado pelo recurso ao Código dos Contratos Públicos, adaptando-o apenas na medida do necessário,

nomeadamente com a sua publicitação nos portais do Portugal 2020 e do PDR2020, bem como na escolha do procedimento pré-contratual

a utilizar nesta mesma seleção.

Artigo 2.º (Objetivos). - Os apoios previstos na presente portaria destinam-se promover o Sistema de Aconselhamento

Agrícola e Florestal (SAAF), criado pela Portaria n.º 151/2016, de 25 de maio, e a utilização dos serviços de aconselhamento

agrícola e florestal por parte das pessoas singulares ou coletivas que exerçam atividade agrícola ou que detenham espaços

florestais.

Artigo 11.º (Aplicação do Código dos Contratos Públicos). - A seleção de candidaturas e o procedimento aplicável à atribuição

dos apoios previstos na presente portaria regem-se, com as necessárias adaptações, pelo Código dos Contratos Públicos

(CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual, em tudo o que não esteja especialmente

previsto no presente capítulo.

Artigo 34.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - A presente portaria entra em vigor no décimo segundo dia seguinte

ao da sua publicação, produzindo efeitos relativamente à operação n.º 2.2.3, «Apoio à formação de conselheiros», após

publicação da decisão de aprovação pela Comissão Europeia no Jornal Oficial da União Europeia e sua divulgação no portal

do Portugal 2020, em www.portugal2020.pt, e no portal do PDR2020, www.pdr-2020.pt.

ANEXOS

ANEXO I

Áreas temáticas incluídas nos serviços de aconselhamento agrícola

[a que se refere a subalínea ii) da alínea a) do n.º 2 do artigo 7.º]

ANEXO II

Áreas temáticas incluídas nos serviços de aconselhamento florestal

[a que se refere a subalínea iii) da alínea a) do n.º 2 do artigo 7.º]

ANEXO III

Despesas elegíveis e não elegíveis

(a que se refere o n.º 1 do artigo 8.º)

ANEXO IV

Modelo de declaração

(a que se refere o n.º 1 do artigo 14.º)

ANEXO V

Reduções e exclusões

(a que se refere o n.º 2 do artigo 33.º).

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TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS | ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL

Céu Único Europeu | PANS-ATM da ICAO (Doc. 4444) | Referências ao anexo 10 da Convenção de Chicago | Serviço móvel

aeronáutico | Sistemas de radar de vigilância

(1) Regulamento de Execução (UE) 2016/2345 da Comissão, de 14 de dezembro de 2016, que altera o Regulamento (CE) n.º 262/2009 e o Regulamento de Execução (UE) n.º 1079/2012 no que diz respeito às referências às disposições da ICAO (Texto relevante para efeitos do EEE) [C/2016/8299]. JO L 348 de 21.12.2016, p. 11-12. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32016R2345&from=PT

ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2016/2345/oj

Artigo 1.º - O texto do anexo I do Regulamento (CE) n.º 262/2009 passa a ter a seguinte redação: (...).

Artigo 2.º - O texto do anexo II do Regulamento de Execução (UE) n.º 1079/2012 passa a ter a seguinte redação: (...).

Artigo 3.º - O presente regulamento entra em vigor no dia da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente

regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

(2) Regulamento (CE) n.º 552/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 10 de março de 2004, relativo à interoperabilidade da rede europeia de gestão do tráfego aéreo. JO L 96 de 31.3.2004, p. 26.

(3) Regulamento (CE) n.º 262/2009 da Comissão que estabelece requisitos para a atribuição e a utilização coordenadas dos códigos de interrogador Modo S para o céu único europeu (JO L 84 de 31.3.2009, p. 20).

(4) Regulamento de Execução (UE) n.º 1079/2012 da Comissão, de 16 de novembro de 2012, que estabelece os requisitos de espaçamento dos canais de voz no céu único europeu (JO L 320 de 17.11.2012, p. 14).

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Doutrina, jurisprudência, etc.

ADSE: criação de instituto público

«2016-12-15 às 16:21

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 15 DE DEZEMBRO DE 2016

4. Foi aprovado a criação de um instituto público de regime especial e de gestão participada ADSE, I.P., que substitui e sucede à Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas - ADSE.

Este modelo de governação, que constitui a maior reforma da ADSE desde a sua criação, em 1963, garante a representatividade dos seus associados e a autonomia necessária para assegurar uma gestão técnica profissional e eficiente, tendo presente a utilidade pública que é reconhecida à ADSE pelos serviços que presta no âmbito da proteção social dos trabalhadores das administrações públicas.

Esta alteração de natureza jurídica da ADSE contempla, igualmente, a tutela conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde e insere-se no objetivo do Programa do Governo de melhorar a governação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

TAGS: investimento, inovação, exportação, emprego, economia, indústria, ensino superior, eficiência energética, formação, digitalização,

tecnologia, reformas estruturais, ambiente, ciência, empresas, SNS, saúde, médicos, mar

http://www.portugal.gov.pt/pt/o-governo/cm/comunicados/20161215-com-cm.aspx

XXI GOVERNO CONSTITUCIONAL».

ARMAS DE FOGO | PROPOSTA DE REGULAMENTO | UNIÃO EUROPEIA

«Un compromis alambiqué sur la directive armes à feu

HOME | JUSTICE & AFFAIRES INTÉRIEURES | ACTUALITÉS

Par: Aline Robert | EurActiv.fr 8:30 (mis à jour: 9:01)

La proposition de régulation des armes à feu en Europe a enfin fait l’objet d’un accord politique ce 20 décembre. La Commission européenne a du faire un certain nombre de concessions.

Déposée juste après les attentats du 13 novembre à Paris, la révision de la directive armes à feu a fait l’objet de longues

controverses, mais aussi d’une réelle mobilisation des pro-armes à feu de tous bords. Mais surtout de l’extrême-droite, de la

droite et du centre.

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La Commission ferraille contre des lobbys virulents sur les armes à feu http://www.euractiv.fr/section/priorites-ue-2020/news/la-commission-ferraille-contre-des-lobbys-virulents-sur-les-armes-a-feu/

Un an après le Bataclan, et après des centaines d’heures de réunion, l’UE bataille toujours pour trouver un terrain d’entente

sur l’encadrement des armes à feu. Certains chasseurs et tireurs sportifs refusent tout net le débat.

EurActiv.fr

Devant la forte mobilisation des lobbys défendant chasse et tir sportif, la Commission a du accepter un compromis sur des

éléments importants de sa proposition initiale. Des concessions qui ont permis à la réunion des représentants des Etats

membres d’adopter, à la majorité qualifiée, la proposition.

Selon nos informations, deux Etats ont toutefois voté contre: la République tchèque, qui ne veut pas durcir la règlementation

sur les armes, et le Luxembourg, qui voulait au contraire que le texte aille plus loin.

Pas d’interdiction des armes semi-automatiques

L’exécutif souhaitait en effet interdire totalement les armes semi-automatiques les plus dangereuses, y compris celles de la

famille des kalachnikovs comme les AK47 ou AR15, que la Commission considère comme des armes de guerre.

Ce qui n’a pas été possible. Certes, il sera désormais en théorie illégal de posséder une arme et un chargeur de plus de 20

coups en même temps; mais pas pour les tireurs sportifs et les chasseurs, et pas dans certains pays…

Un accord déjà dénoncé par les pro armes

Cet accord frôlant l’absurde n’a pas empêché le lobby des armes à feu européen de se déchaîner sur les réseaux sociaux,

jugeant les concessions de la Commission insuffisantes, en soulignant notamment que la plupart des armes utilisées pour le

tir sportif seront désormais classées «A», soit interdites (au commun des mortels). Il y a une cinquantaine de type d’armes à

feu utilisées pour le tir sportif.

Après l’attentat au camion de Berlin, les pro armes à feu ont notamment demandé en boucle si on allait interdire les camions

en créant le hashtag #EUtruckban, répondant au #EUgunban qui dénonce l’intention européenne de durcir la règlementation

sur les armes à feu.

Menaces

Les pro armes à feu ont aussi régulièrement menacé les commissaires en charge de la réforme ou le président de la

Commission, les accusant d’inciter à de nouveaux Brexit avec ce texte.

La République tchèque a sans doute été le pays le plus mobilisé sur le sujet, et a voté contre le projet en lors de la réunion

du COREPER hier selon une source.

« La violence avec laquelle nous avons été menacés est inouie, elle est du même ordre que lorsqu’on aborde le sujet du conflit

israélo-palestinien » a assuré Pascal Durand, eurodéputé vert impliqué dans les négociations de la commission libertés civiles

au Parlement européen.

Le texte de l’accord adopté par les Etats-membres doit désormais être validé par un vote en plénière au Parlement européen,

qui devrait avoir lieu en mars prochain.

Réactions

«L'accord politique provisoire conserve une majorité de ce que la Commission avait initialement proposé, comme

l'interdiction des armes à feu automatiques transformées en armes semi-automatiques, l'inclusion de collectionneurs et de

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musées dans le champ d'application de la directive, la réglementation des armes d'alarme et d'armes acoustiques, la

réglementation des ventes sur Internet, la réglementation des armes désactivées et un plus grand échange d'informations

entre les États membres » s’est rassurée la Commission.

Au Conseil de l'UE, Robert Kalinak, ministre de l’intérieur slovaque, a rappelé que la législation sur les armes à feu datait de

1991, et qu’il était urgent de l’actualiser après les attentats en Europe. « Cet accord permet des contrôles plus stricts, ce qui

empêchera l’acquisition d’armes à feu par des terroristes et des organisations criminelles » a assuré le slovaque.

Plus D'information

Commission européenne Questions/réponses sur la directive armes à feu

Conseil de l’UE Accord avec le Parlement sur la directive armes à feu http://www.consilium.e uropa. eu/e n/pre ss/pr ess -releases/2016 /12/20-control-of-firear ms/?ut m_sour ce=dsms -auto&utm_ medi um= email &ut m_ca mpaign=Control+of+ firearms% 3a+Council+confirms+agreeme nt+with+the+ European+ Parliament

Par: Aline Robert | EurActiv.fr

Tags associés

Sujets armes à feu chasse Justice & Affaires intérieures lobby Politique tir sportif

Sections Justice & Affaires intérieures Politique

http://www.euractiv.fr/section/justice-affaires-interieures/news/lexecutif-europeen-renonce-a-interdire-les-armes-semi-automatiques/?nl_ref=27542617».

«EUROPEAN COMMISSION - PRESS RELEASE

Firearms: Agreement on Commission proposal to increase citizens' security Brussels, 20 December 2016

After a year of discussions, the European Parliament and Council have reached a provisional political agreement on the Firearms Directive.

The Commission proposed a revision of the current EU rules on firearms on 18 November 2015 to make it harder to legally

acquire high capacity weapons in the European Union, allow better tracking of legally held firearms thus reducing the risk of

diversion into illegal markets, and strengthen cooperation between Member States.

President Jean-Claude Juncker said: "We have fought hard for an ambitious deal that reduces the risk of shootings in schools,

summer camps or terrorist attacks with legally held firearms. Of course we would have liked to go further, but I am confident

that the current agreement represents a milestone in gun control in the EU."

The provisional political agreement retains a majority of what the Commission originally proposed, such as the ban of

automatic firearms transformed into semi-automatic firearms, the inclusion of collectors and museums in the scope of the

directive, the regulation of alarm and acoustic weapons, the regulation of Internet sales, the regulation of deactivated

weapons and more exchange of information between Member States.

At the same time, the Commission regrets that some parts of the original proposal were not supported by the Parliament and

the Council. The Commission had proposed a greater level of ambition with a complete ban of the most dangerous semi-

automatic firearms, including all semi-automatic firearms of the AK47 or AR15 families and a ban of assault weapons for

private collectors. The Commission also regrets that the magazine size was not limited to 10 rounds for all semi-automatic

firearms.

However, considering that the overall package is an improvement compared to the current situation, the Commission can

accept the compromise found.

Together with the technical rules introducing strict harmonised standards for the deactivation of firearms, which are directly

applicable since April 2016, the Firearms Directive will reduce the probability of dangerous but legally held weapons falling

into the hands of criminals and terrorists.

Background

The preliminary political agreement reached by the European Parliament, Council and Commission early December was

confirmed by the EU Member States' permanent representatives (COREPER) on 20 December. It is now subject to

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confirmation by the European Parliament's Internal Market Committee at its meeting in January, and subsequently to a

plenary vote of the European Parliament and formal approval by the EU Council of Ministers.

Security has been a constant theme since the beginning of this Commission's mandate, from President Juncker's Political

Guidelines of July 2014 to the latest State of the Union address of September 2016.

Mass shootings and terrorist attacks in Europe have highlighted the dangers posed by illegal and legal arms circulating across

the EU.

Building on the European Agenda on Security adopted in April 2015, in the autumn 2015 the Commission put forward a

comprehensive set of proposals to tighten the legal acquisition and possession of firearms, as well as an Action Plan to target

the illicit trafficking of firearms and explosives.

For more information

Firearms Directive: Frequently Asked Questions – MEMO/16/4465

Commission proposal to amend the Firearms Directive

Report on the evaluation of the Firearms Directive

Implementing Regulation on deactivation standards

European Agenda on Security

IP/16/4464 http://europa.eu/rapid/press-release_IP-16-4464_en.htm

EUROPEAN COMMISSION | PRESS RELEASES DATABASE | PRESS RELEASE DETAILS».

BALCÕES DA INCLUSÃO DISPONÍVEIS EM TODOS OS DISTRITOS DO PAÍS

«2016-12-15 às 12:18

BALCÕES DA INCLUSÃO DISPONÍVEIS EM TODOS OS DISTRITOS DO PAÍS

A Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, inaugura os Balcões da Inclusão de Portalegre e de Castelo Branco, completando a rede existente nos 18 distritos de Portugal Continental, a funcionar nos centros distritais da Segurança Social, com o objetivo de prestar serviços às pessoas com deficiência.

Os primeiros seis balcões, sitos em Lisboa, Porto, Setúbal, Faro, Viseu e Vila Real, foram inaugurados em abril, para além de um outro, que já funcionava no Instituto Nacional de Reabilitação, em Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, a Secretária de Estado afirmou que «foram feitos 5813 atendimentos nesses sete balcões entre os dias 1 de maio e 30 de novembro, o que mostra que a criação do Balcão da Inclusão foi uma aposta acertada, cuja falta era sentida pelas pessoas com deficiência e pelas suas famílias».

«Por outro lado, a partir de janeiro, esta resposta será alargada graças a uma parceria com as autarquias, que permitirá abrir Balcões da Inclusão em vários serviços municipais de atendimento ao público», acrescentou Ana Sofia Antunes.

A Secretária de Estado disse que, «desta forma, será possível chegar e dar respostas muito mais perto das pessoas, que não estão só nas grandes cidades ou nas capitais de distrito».

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Serviços prestados

Ana Sofia Antunes sublinhou a diversidade de temáticas que as pessoas podem tratar nos Balcões da Inclusão, acrescentando que foi dada formação específica aos funcionários que estão no atendimento.

«Seja sobre as diversas prestações disponíveis na área da deficiência, seja sobre respostas na área da ação social, tipo de instituições com acordos com a Segurança Social que estão mais próximos da sua área de residência e que podem dar respostas na área da reabilitação, atividades ocupacionais, respostas residenciais ou de acolhimento, além da questão das ajudas técnicas, estas são as questões mais procuradas nos Balcões da Inclusão», exemplificou.

A Secretária de Estado disse também que «foi preciso realizar obras em vários centros distritais por causa dos novos balcões, para garantir a acessibilidade. Estas intervenções serviram ainda para tornar os balcões aptos a receber pessoas com deficiência, além de preparar todo o material informativo em formatos acessíveis, não só papel, mas também braille».

Sobre o alargamento dos Balcões da Inclusão às Regiões Autónomas, Ana Sofia Antunes lembrou que «esta é uma matéria que depende da iniciativa das ilhas». Mas referiu que já foi contactada pela Madeira para a abertura de um balcão no Funchal a partir de janeiro.

http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mtsss/noticias/20161215-seipd-balcoes-inclusao.aspx

Balcões da Inclusão disponíveis em todos os distritos do País | Notícias | Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social | República Portuguesa».

CARTA SOBRE RODAS

«2016-12-15 às 16:21

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 15 DE DEZEMBRO DE 2016

18. Procedeu-se à reformulação do Registo Nacional de Condutores, por forma a incluir a assinatura e a fotografia do

condutor e obter os dados a registar por via eletrónica, o que constitui um avanço na celeridade e segurança do processo de

emissão de cartas e de licenças de condução. A presente alteração visa ainda a realização de uma etapa necessária à

concretização da medida «Carta sobre Rodas», resultante do Programa Simplex+ 2016.

TAGS: investimento, inovação, exportação, emprego, economia, indústria, ensino superior, eficiência energética, formação,

digitalização, tecnologia, reformas estruturais, ambiente, ciência, empresas, SNS, saúde, médicos, mar

http://www.portugal.gov.pt/pt/o-governo/cm/comunicados/20161215-com-cm.aspx

XXI GOVERNO CONSTITUCIONAL».

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COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS

Confidencialidade | Legislação nacional | Fornecedores dos serviços de comunicações eletrónicas | Proteção dos dados

pessoais | Obrigação de conservação generalizada e indiferenciada dos dados de tráfego e de localização | Autoridades

nacionais | Aceso aos dados | Autorização

Carta dos Direitos Fundamentais: Artigos 7.º, 8.º, 11.º e 52.º | Diretiva 2002/58/CE: Artigos 5.º, 6.º, 9.º e 15.º

JUDGMENT OF THE COURT (Grand Chamber), 21 December 2016

(Reference for a preliminary ruling — Electronic communications — Processing of personal data — Confidentiality of electronic

communications — Protection — Directive 2002/58/EC — Articles 5, 6 and 9 and Article 15(1) — Charter of Fundamental

Rights of the European Union — Articles 7, 8 and 11 and Article 52(1) — National legislation — Providers of electronic

communications services — Obligation relating to the general and indiscriminate retention of traffic and location data —

National authorities — Access to data — No prior review by a court or independent administrative authority — Compatibility

with EU law).

In Joined Cases C 203/15 and C 698/15, REQUESTS for a preliminary ruling under Article 267 TFEU, made by the

Kammarrätten i Stockholm (Administrative Court of Appeal, Stockholm, Sweden) and the Court of Appeal (England & Wales)

(Civil Division) (United Kingdom), by decisions, respectively, of 29 April 2015 and 9 December 2015, received at the Court on

4 May 2015 and 28 December 2015, in the proceedings Tele2 Sverige AB (C 203/15) v Post- och telestyrelsen, and Secretary

of State for the Home Department (C 698/15) v Tom Watson, Peter Brice, Geoffrey Lewis, interveners: Open Rights Group,

Privacy International, The Law Society of England and Wales (…). ECLI:EU:C:2016:970 http://curia.eur opa.e u/juris/document/document.js f?text= &doci d=186 481 &pageI nde x=0 &doclang =EN&mode=re q&dir =&occ= first &part=1 &cid=846 829

On those grounds, the Court (Grand Chamber) hereby rules:

1. Article 15(1) of Directive 2002/58/EC of the European Parliament and of the Council of 12 July 2002 concerning the

processing of personal data and the protection of privacy in the electronic communications sector (Directive on privacy and

electronic communications), as amended by Directive 2009/136/EC of the European Parliament and of the Council of 25

November 2009, read in the light of Articles 7, 8 and 11 and Article 52(1) of the Charter of Fundamental Rights of the European

Union, must be interpreted as precluding national legislation which, for the purpose of fighting crime, provides for general

and indiscriminate retention of all traffic and location data of all subscribers and registered users relating to all means of

electronic communication.

2. Article 15(1) of Directive 2002/58, as amended by Directive 2009/136, read in the light of Articles 7, 8 and 11 and Article

52(1) of the Charter of Fundamental Rights, must be interpreted as precluding national legislation governing the protection

and security of traffic and location data and, in particular, access of the competent national authorities to the retained data,

where the objective pursued by that access, in the context of fighting crime, is not restricted solely to fighting serious crime,

where access is not subject to prior review by a court or an independent administrative authority, and where there is no

requirement that the data concerned should be retained within the European Union.

3. The second question referred by the Court of Appeal (England & Wales) (Civil Division) is inadmissible.

InfoCuria - Jurisprudência do Tribunal de Justiça».

COURT OF JUSTICE OF THE EUROPEAN UNION

PRESS RELEASE No 145/16, Luxembourg, 21 December 2016

Judgment in Joined Cases C-203/15 Tele2 Sverige AB v Post-och telestyrelsen and C-698/15 Secretary of State for the Home

Department v Tom Watson and Others. - The Members States may not impose a general obligation to retain data on providers

of electronic communications services [PDF – 3 p.]

http://curia.europa.eu/jcms/upload/docs/application/pdf/2016-12/cp160145en.pdf

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL | ESTRATÉGIA NACIONAL

«2016-12-14 às 19:56

GOVERNO APRESENTA ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O Ministro do Ambiente afirmou que a Estratégia Nacional para a Educação Ambiental «tem de ser muito participada», durante a apresentação do documento em Lisboa, numa sessão que também contou com o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

João Pedro Matos Fernandes referiu que já existem muitas iniciativas de educação ambiental mas realçou que é preciso «chegar a mais gente», envolvendo escolas, associações empresariais, a quem tem ligações a territórios protegidos, a organizações da área do ambiente e a organismos públicos ou a fundações.

O projeto vai ser discutido nos próximos seis meses e o Governo que apresentar a estratégia para o período entre 2017 e 2020 com um objetivo: dar uma maior literacia aos portugueses em matéria de educação ambiental.

Comportamentos pró-ambiente

A Estratégia Nacional para a Educação Ambiental (ENEA 2020) assume o compromisso de promover uma maior e melhor consciência ambiental da população, impulsionando a alteração e aquisição de novos comportamentos pró-ambiente.

Através da realização de projetos de Educação Ambiental pretende-se consolidar e estimular as competências, valores e atitudes da população no sentido de se projetar uma sociedade mais ativa, inovadora e ambientalmente culta.

Para este fim, propõe-se instituir parcerias entre diferentes organismos públicos e privados, nomeadamente entre escolas, administração central, regional e local, organizações não-governamentais e outras entidades de âmbito local e regional.

Este é um verdadeiro compromisso deste Governo, visando uma efetiva responsabilização da sociedade civil nas ações que vão concretizar a ENEA 2020.

2016-12-14 às 15:40

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Estratégia Nacional para a Educação Ambiental Tipo: PDF, Peso: 1,01 Mb http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mamb/docs/20161214-mamb-medu-enea-2020.aspx

http://www.portugal.gov.pt/media/23570235/enea_final.pdf

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL | DOCUMENTOS | MINISTRO DO AMBIENTE | REPÚBLICA PORTUGUESA».

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OIT | RELATÓRIO GLOBAL SOBRE OS SALÁRIOS 2016/17

«Global Wage Report 2016/17

Wage inequality in the workplace

This new ILO Global Wage Report contributes to the United Nations 2030 Agenda for Sustainable Development by making

comparative data and information on recent wage trends available to governments, social partners, academics and the

general public. These trends show that global real wage growth dropped sharply during the post-2008 economic crisis,

recovered in 2010, but has since decelerated.

More specifically, the report analyses the extent to which overall wage inequality is the result of wage inequality between

enterprises and wage inequality within enterprises

Infographics

The highest paying enterprises have the most unequal wages

Wage inequality tends to grow together with pay scales. Use the chart to see how wage inequality changes as pay scales go

up and down.

A quarter of the total wages in Europe goes to the top 10% earners

The Global Wage Report 2016 shows that, in 2010, the top 10% of European best-paid workers obtained 25.5% of total wages,

while the lower half of workers got less than 30%.

DOWNLOAD:

Global Wage Report 2016/17: Wage inequality in the workplace International Labour Office – Geneva: ILO, 2016 ISBN 978-92-2-130928-4 (print) | ISBN 978-92-2-130929-1 (web pdf) Date issued: 15 December 2016 Full report - PDF [wcms_537846] - 3.7 MB - 150 p. http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ/documents/publication/wcms_537846.pdf

Wages / wage differential / minimum wage / wage policy / developed countries / developing countries

This report analyses the evolution of real wages around the world, giving a unique picture of wage trends globally and by

region. http://www.ilo.org/global/research/global-reports/global-wage-report/2016/WCMS_537846/lang--en/index.htm

Relatório Global sobre os Salários 2016/17 http://www.ilo. org/global/resear ch/global-re ports/global-wage -report/2016 /WCMS_537 997/lang --en/i nde x.ht m

Sumário executivo

PDF - 0.2 MB - 11 p.

http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ/documents/publication/wcms_537997.pdf

http://www.ilo.org/global/research/global-reports/global-wage-report/2016/lang--en/index.htm

ILO HOME / RESEARCH / FLAGSHIP REPORTS / GLOBAL WAGE REPORT / 2016-17».

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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA | 2017

«2016-12-16 às 18:10

VINTE TRIBUNAIS VÃO SER REATIVADOS EM 2017

A Ministra da Justiça afirmou que vinte tribunais vão reabrir em 2017 na sequência de o Parlamento ter aprovado a proposta de lei da organização judiciária na especialidade.

«São vinte tribunais que vão ser reativados e a nossa perspetiva é que isso possa acontecer já a 4 de janeiro de 2017», afirmou a Francisca Van Dunem na inauguração da Loja do Cidadão em Belmonte.

A Ministra destacou que todas as estruturas do sistema judicial são importantes para concretizar a estratégia de aproximação da Justiça aos cidadãos.

A reativação dos tribunais será possível com a deslocação de magistrados, uma vez que estas estruturas já «funcionavam num regime de agregação». «Eram sítios que funcionavam com um magistrado que era responsável por mais do que uma comarca, porque é indiscutível que em alguns desses sítios não há volume processual para justificar que haja magistrados em permanência», acrescentou.

Francisca Van Dunem referiu ainda que «o Governo está empenhado em empreender também em matéria de meios de resolução alternativa de litígios» e pretende alargar a outros territórios o novo modelo de julgados de paz que foi implementado na Comunidade Intermunicipal do Oeste, e que permitirá levar este serviço a 360 mil pessoas.

«É este caminho que importa prosseguir, em conjunto, identificando e satisfazendo necessidades e anseios legítimos dos nossos concidadãos, trabalhando preferencialmente no quadro de uma cultura de cooperação e de inovação que potencie recursos comuns à administração, ganhando sinergias e aumentado a eficiência das nossas respostas», disse.

TAGS: tribunais http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mj/noticias/20161216-mj-tribunais.aspx

MINISTRA DA JUSTIÇA, FRANCISCA VAN DUNEM, NA INAUGURAÇÃO DA LOJA DO CIDADÃO DE BELMONTE, 16 DEZEMBRO 2016»

RADICALIZAÇÃO QUE CONDUZ AO EXTREMISMO VIOLENTO

Conclusões do Conselho e dos Representantes dos Governos dos Estados-Membros, reunidos no Conselho, sobre a prevenção da radicalização que conduz ao extremismo violento (2016/C 467/02). JO C 467 de 15.12.2016, p. 3-7. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52016XG1215(01)&from=PT

SAÚDE PÚBLICA E TRATAMENTO DE DADOS | ESTUDO DA COMISSÃO EUROPEIA

HEALTH AND FOOD SAFETY E-NEWS (16-12-2016): Big Data Study outlines policy recommendations in 10 areas

[email protected]

«DIRECTORATE-GENERAL FOR HEALTH AND FOOD SAFETY

PUBLIC HEALTH

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Big Data Study outlines policy recommendations in 10 areas

A Study on Big Data in Public Health, Telemedicine and Healthcare, financed by the Commission's Health

Programme, has been published today.

It identifies examples of the use of Big Data in Health, and puts forward recommendations covering 10 relevant

fields: awareness raising, education and training, data sources, open data and data sharing, applications and

purposes, data analysis, governance of data access and use, standards, funding and financial resources, and legal

and privacy aspects.

In the context of this study, "big data in health" refers to large routinely or automatically collected datasets,

which are electronically captured and stored. Using Big Data in health has many potential benefits. It may

contribute to, for example, increasing the effectiveness and quality of treatments available for patients, widening

possibilities for disease prevention by identifying risk factors at population, subpopulation, and individual levels,

improving pharmacovigilance and patient safety, and reducing inefficiency and waste.

The study's 10 recommendations are aimed at maximising opportunities Big Data can bring to public health in

the EU - to improve the health of individual patients as well as the performance of Member States' health

systems. All recommendations are underpinned by principles such as the need to uphold ethical standards and

the privacy or safety of citizens, and to include stakeholders - such as patient advocacy groups, when

implementing them.

The recommendations outlined in this study will feed into the Commission's actions to develop a Big Data value

chain in the context of the European Digital Market Strategy.

STUDY ON BIG DATA IN PUBLIC HEALTH, TELEMEDINE AND HEALTHCARE.

Final Report

EUROPEAN COMMISSION. Directorate-General for Health and Food Safety. Health Programme

Authors: Claudia Habl (GÖ FP); Anna-Theresa Renner (GÖ FP); Julia Bobek (GÖ FP); Anja Laschkolnig (GÖ FP).

Supported by: Laurent Jacquet (SOGETI); Katharina Habimana (GÖ FP). Project assistant: Brigitte Marsteuer,

Romana Landauer (GÖ FP)

Written by Gesundheit Österreich. Forschungs- und Planungs GmbH, December – 2016

Luxembourg: Publications Office of the European Union, December 2016. - 117 p.

ISBN 978-92-79-63285-3 | Doi: 10.2875/734795 | EW-06-16-218-EN-N

https://ec.europa.eu/health/sites/health/files/ehealth/docs/bigdata_report_en.pdf

Reproduction is authorised provided the source is acknowledged.

EUROPEAN COMMISSION Directorate-General for Health and Food Safety.

Directorate B — Health systems, medical products and innovation

Unit B.3 — Cross-border Healthcare, eHealth

E-mail: [email protected]

European Commission B-1049 Brussels

LEGAL NOTICE

This report was produced under the third Health Programme (2014-2020) in the frame of a specific contract with the

Consumer, Health and Food Executive Agency (Chafea) acting under the mandate of the European Commission. The content

of this report represents the views of the contractor and is its sole responsibility; it can in no way be taken to reflect the views

of the European Commission and/or Chafea or any other body of the European Union. The European Commission and/or

Chafea do not guarantee the accuracy of the data included in this report, nor do they accept responsibility for any use made

by third parties thereof.

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TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA: eleição da Vice-presidente

Aviso n.º 15905/2016 (Série II), de 7 de dezembro / Tribunal da Relação de Lisboa. - Eleição da Vice-presidente do Tribunal

da Relação de Lisboa. Diário da República. - Série II-D - N.º 243 (21-2016), p. 37118.

https://dre.pt/application/file/a/105583158

Por eleição realizada no Tribunal da Relação de Lisboa, em 30 de setembro de 2016, foi eleita Vice-presidente do mesmo

Tribunal a Juíza Desembargadora desta Relação, Maria Guilhermina Vaz Pereira Santos de Freitas, de harmonia com o

disposto nos artigos 77.º, n.º 2, 63.º, 75.º e 59.º da Lei 62/2013, de 26 de agosto, que aprovou a Lei de Organização do Sistema

Judiciário.

7 de dezembro de 2016. - O Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Orlando Santos Nascimento.

TRIBUNAL UNIFICADO DE PATENTES

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Opinião de Maria Cruz Garcia

BREXIT E O TRIBUNAL UNIFICADO DE PATENTES

Pontos de Vista - Edição mensal - n.º 61 (dezembro 2016), p. 6-7.

BIBLIOTECA DA ORDEM DOS ADVOGADOS SEMANA 51 | 21-12-2016 | 1.45 KB

Arquivo http://www.oa.pt/cd/Conteudos/Arquivo/lista_artigos.aspx?sidc=58102&idc=58661&idsc=58663

Catálogo Bibliográfico http://boa.oa.pt/

Correio Eletrónico [email protected]

Versão de 23-12-2016 / 17:24 / 31625 palavras / 60 páginas