b.forest colheita transporte e biomassa florestal - edição 03 - ano 01 - n° 03 - 2014

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B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

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Page 1: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

JohnDeerecombrFlorestal

A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheirosfi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi osEssa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deeredesenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas asnecessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um

O NOSSO CENTRO DE PESQUISA SE PARECE MUITO COM SEU LOCAL DE TRABALHO

02Anuncio 42x28cm_fellerindd 1 021214 1550

1EXPEDIENTE B FOREST

JohnDeerecombrFlorestal

A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheirosfi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi osEssa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deeredesenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas asnecessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um

O NOSSO CENTRO DE PESQUISA SE PARECE MUITO COM SEU LOCAL DE TRABALHO

02Anuncio 42x28cm_fellerindd 1 021214 1550

2 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece04

09

13

20

27

33

34

35

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

NOTAS

VIacuteDEOS

FOTOS

AGENDA

3EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA principal conquista que o setor florestal teve este ano foi o reconhecimento pelo

MAPArdquo

Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Junior Ramires

4 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal

Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas

expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com

nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do

ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-

zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com

nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades

do mercado

Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos

contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015

Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso

Saudaccedilotildees Florestais

Sintonia com o Mercado

4 EDITORIALB FOREST

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Os passeios pelos reflorestamentos da

famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior

Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi

acontecendo aos poucos quase de forma

natural Desde jovem ele se manteacutem atu-

ante no setor florestal especialmente nas

associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados

concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-

res Reflorestamentos Ltda O profissional

acredita no crescimento do setor poreacutem

identifica alguns desafios que devem ser

superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-

raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos

e tributos Confira a entrevista exclusiva

Seu envolvimento com o setor florestal

aconteceu de que forma

Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-

florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-

ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-

sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo

vegetal e mais tarde pelo processo de su-

cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal

da Ramires Reflorestamento Ainda muito

jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-

ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais

madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-

reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de

Produtores e Consumidores de Florestas

Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-

te A partir daiacute dei os primeiros passos na

Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-

sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-

dente das suas associaccedilotildees estaduais De-

vido a estes trabalhos fui convidado para

assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio

da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)

Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos

avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas em 2014

A principal conquista que o setor flores-

tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara

Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-

teacuterio da Agricultura do nosso setor como

produtivo e participante do agronegoacutecio

brasileiro Isto eacute importante porque sempre

10 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

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consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

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floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 2: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

1EXPEDIENTE B FOREST

JohnDeerecombrFlorestal

A nossa vida tambeacutem eacute dentro da fl oresta Os nossos engenheirosfi cam junto com vocecirc para compreender melhor os seus desafi osEssa visatildeo tatildeo proacutexima da realidade permite que a John Deeredesenvolva a mais avanccedilada tecnologia atendendo a todas asnecessidades dos clientes Afi nal noacutes sabemos que trabalhar no ambiente fl orestal natildeo eacute para qualquer um

O NOSSO CENTRO DE PESQUISA SE PARECE MUITO COM SEU LOCAL DE TRABALHO

02Anuncio 42x28cm_fellerindd 1 021214 1550

2 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece04

09

13

20

27

33

34

35

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

NOTAS

VIacuteDEOS

FOTOS

AGENDA

3EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA principal conquista que o setor florestal teve este ano foi o reconhecimento pelo

MAPArdquo

Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Junior Ramires

4 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal

Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas

expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com

nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do

ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-

zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com

nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades

do mercado

Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos

contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015

Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso

Saudaccedilotildees Florestais

Sintonia com o Mercado

4 EDITORIALB FOREST

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Os passeios pelos reflorestamentos da

famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior

Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi

acontecendo aos poucos quase de forma

natural Desde jovem ele se manteacutem atu-

ante no setor florestal especialmente nas

associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados

concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-

res Reflorestamentos Ltda O profissional

acredita no crescimento do setor poreacutem

identifica alguns desafios que devem ser

superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-

raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos

e tributos Confira a entrevista exclusiva

Seu envolvimento com o setor florestal

aconteceu de que forma

Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-

florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-

ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-

sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo

vegetal e mais tarde pelo processo de su-

cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal

da Ramires Reflorestamento Ainda muito

jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-

ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais

madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-

reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de

Produtores e Consumidores de Florestas

Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-

te A partir daiacute dei os primeiros passos na

Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-

sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-

dente das suas associaccedilotildees estaduais De-

vido a estes trabalhos fui convidado para

assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio

da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)

Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos

avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas em 2014

A principal conquista que o setor flores-

tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara

Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-

teacuterio da Agricultura do nosso setor como

produtivo e participante do agronegoacutecio

brasileiro Isto eacute importante porque sempre

10 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

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floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

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wwwjohndeerecombrflorestal

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tigercat

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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 3: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

2 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece04

09

13

20

27

33

34

35

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

NOTAS

VIacuteDEOS

FOTOS

AGENDA

3EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA principal conquista que o setor florestal teve este ano foi o reconhecimento pelo

MAPArdquo

Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Junior Ramires

4 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal

Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas

expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com

nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do

ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-

zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com

nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades

do mercado

Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos

contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015

Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso

Saudaccedilotildees Florestais

Sintonia com o Mercado

4 EDITORIALB FOREST

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Os passeios pelos reflorestamentos da

famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior

Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi

acontecendo aos poucos quase de forma

natural Desde jovem ele se manteacutem atu-

ante no setor florestal especialmente nas

associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados

concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-

res Reflorestamentos Ltda O profissional

acredita no crescimento do setor poreacutem

identifica alguns desafios que devem ser

superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-

raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos

e tributos Confira a entrevista exclusiva

Seu envolvimento com o setor florestal

aconteceu de que forma

Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-

florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-

ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-

sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo

vegetal e mais tarde pelo processo de su-

cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal

da Ramires Reflorestamento Ainda muito

jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-

ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais

madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-

reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de

Produtores e Consumidores de Florestas

Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-

te A partir daiacute dei os primeiros passos na

Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-

sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-

dente das suas associaccedilotildees estaduais De-

vido a estes trabalhos fui convidado para

assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio

da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)

Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos

avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas em 2014

A principal conquista que o setor flores-

tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara

Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-

teacuterio da Agricultura do nosso setor como

produtivo e participante do agronegoacutecio

brasileiro Isto eacute importante porque sempre

10 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 4: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

3EXPEDIENTE B FOREST

ldquoA principal conquista que o setor florestal teve este ano foi o reconhecimento pelo

MAPArdquo

Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Junior Ramires

4 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal

Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas

expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com

nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do

ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-

zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com

nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades

do mercado

Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos

contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015

Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso

Saudaccedilotildees Florestais

Sintonia com o Mercado

4 EDITORIALB FOREST

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Os passeios pelos reflorestamentos da

famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior

Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi

acontecendo aos poucos quase de forma

natural Desde jovem ele se manteacutem atu-

ante no setor florestal especialmente nas

associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados

concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-

res Reflorestamentos Ltda O profissional

acredita no crescimento do setor poreacutem

identifica alguns desafios que devem ser

superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-

raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos

e tributos Confira a entrevista exclusiva

Seu envolvimento com o setor florestal

aconteceu de que forma

Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-

florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-

ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-

sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo

vegetal e mais tarde pelo processo de su-

cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal

da Ramires Reflorestamento Ainda muito

jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-

ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais

madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-

reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de

Produtores e Consumidores de Florestas

Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-

te A partir daiacute dei os primeiros passos na

Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-

sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-

dente das suas associaccedilotildees estaduais De-

vido a estes trabalhos fui convidado para

assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio

da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)

Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos

avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas em 2014

A principal conquista que o setor flores-

tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara

Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-

teacuterio da Agricultura do nosso setor como

produtivo e participante do agronegoacutecio

brasileiro Isto eacute importante porque sempre

10 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

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wwwjohndeerecombrflorestal

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de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 5: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

4 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Jornalista Responsaacutevel Giovana Massetto

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - Colheita Transporte e Biomassa Florestal

Ediccedilatildeo 03 - Ano 01 - Ndeg 03 - Dezembro 2014

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja ndash Alto da XV ndash Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

O primeiro ano da BForest ndash Colheita Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas

expetativas Estamos alcanccedilando os objetivos lanccedilados na primeira ediccedilatildeo gerando a conectividade com

nossos leitores publicando conteuacutedo diferenciado e auxiliando na consolidaccedilatildeo do setor florestal Antes do

ano terminar tambeacutem gostariacuteamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visuali-

zaccedilotildees nas duas primeiras ediccedilotildees O proacuteximo ano jaacute estaacute sendo planejado e nos comprometemos junto com

nosso seleto Conselho Teacutecnico a publicar notiacutecias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades

do mercado

Nesta ediccedilatildeo lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situaccedilatildeo dos

contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais Aproveite cada paacutegina e nos envie suas sugestotildees para 2015

Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso

Saudaccedilotildees Florestais

Sintonia com o Mercado

4 EDITORIALB FOREST

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Os passeios pelos reflorestamentos da

famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior

Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi

acontecendo aos poucos quase de forma

natural Desde jovem ele se manteacutem atu-

ante no setor florestal especialmente nas

associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados

concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-

res Reflorestamentos Ltda O profissional

acredita no crescimento do setor poreacutem

identifica alguns desafios que devem ser

superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-

raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos

e tributos Confira a entrevista exclusiva

Seu envolvimento com o setor florestal

aconteceu de que forma

Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-

florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-

ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-

sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo

vegetal e mais tarde pelo processo de su-

cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal

da Ramires Reflorestamento Ainda muito

jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-

ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais

madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-

reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de

Produtores e Consumidores de Florestas

Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-

te A partir daiacute dei os primeiros passos na

Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-

sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-

dente das suas associaccedilotildees estaduais De-

vido a estes trabalhos fui convidado para

assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio

da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)

Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos

avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas em 2014

A principal conquista que o setor flores-

tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara

Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-

teacuterio da Agricultura do nosso setor como

produtivo e participante do agronegoacutecio

brasileiro Isto eacute importante porque sempre

10 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 6: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Os passeios pelos reflorestamentos da

famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior

Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi

acontecendo aos poucos quase de forma

natural Desde jovem ele se manteacutem atu-

ante no setor florestal especialmente nas

associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados

concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-

res Reflorestamentos Ltda O profissional

acredita no crescimento do setor poreacutem

identifica alguns desafios que devem ser

superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-

raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos

e tributos Confira a entrevista exclusiva

Seu envolvimento com o setor florestal

aconteceu de que forma

Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-

florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-

ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-

sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo

vegetal e mais tarde pelo processo de su-

cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal

da Ramires Reflorestamento Ainda muito

jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-

ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais

madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-

reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de

Produtores e Consumidores de Florestas

Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-

te A partir daiacute dei os primeiros passos na

Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-

sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-

dente das suas associaccedilotildees estaduais De-

vido a estes trabalhos fui convidado para

assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio

da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)

Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos

avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas em 2014

A principal conquista que o setor flores-

tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara

Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-

teacuterio da Agricultura do nosso setor como

produtivo e participante do agronegoacutecio

brasileiro Isto eacute importante porque sempre

10 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 7: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Os passeios pelos reflorestamentos da

famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior

Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi

acontecendo aos poucos quase de forma

natural Desde jovem ele se manteacutem atu-

ante no setor florestal especialmente nas

associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados

concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-

res Reflorestamentos Ltda O profissional

acredita no crescimento do setor poreacutem

identifica alguns desafios que devem ser

superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-

raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos

e tributos Confira a entrevista exclusiva

Seu envolvimento com o setor florestal

aconteceu de que forma

Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-

florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-

ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-

sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo

vegetal e mais tarde pelo processo de su-

cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal

da Ramires Reflorestamento Ainda muito

jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-

ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais

madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-

reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de

Produtores e Consumidores de Florestas

Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-

te A partir daiacute dei os primeiros passos na

Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-

sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-

dente das suas associaccedilotildees estaduais De-

vido a estes trabalhos fui convidado para

assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio

da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)

Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos

avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas em 2014

A principal conquista que o setor flores-

tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara

Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-

teacuterio da Agricultura do nosso setor como

produtivo e participante do agronegoacutecio

brasileiro Isto eacute importante porque sempre

10 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 8: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Os passeios pelos reflorestamentos da

famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior

Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi

acontecendo aos poucos quase de forma

natural Desde jovem ele se manteacutem atu-

ante no setor florestal especialmente nas

associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados

concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-

res Reflorestamentos Ltda O profissional

acredita no crescimento do setor poreacutem

identifica alguns desafios que devem ser

superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-

raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos

e tributos Confira a entrevista exclusiva

Seu envolvimento com o setor florestal

aconteceu de que forma

Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-

florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-

ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-

sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo

vegetal e mais tarde pelo processo de su-

cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal

da Ramires Reflorestamento Ainda muito

jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-

ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais

madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-

reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de

Produtores e Consumidores de Florestas

Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-

te A partir daiacute dei os primeiros passos na

Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-

sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-

dente das suas associaccedilotildees estaduais De-

vido a estes trabalhos fui convidado para

assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio

da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)

Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos

avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas em 2014

A principal conquista que o setor flores-

tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara

Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-

teacuterio da Agricultura do nosso setor como

produtivo e participante do agronegoacutecio

brasileiro Isto eacute importante porque sempre

10 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

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Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

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floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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tigercat

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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 9: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

8 ENTREVISTAB FOREST

Muito mais que uma ConsequecircnciaJunior Ramires Presidente da Cacircmara Setorial de Florestas Plantadas

Os passeios pelos reflorestamentos da

famiacutelia fizeram parte da infacircncia de Junior

Ramires mas a sua ligaccedilatildeo com o setor foi

acontecendo aos poucos quase de forma

natural Desde jovem ele se manteacutem atu-

ante no setor florestal especialmente nas

associaccedilotildees trabalhos que satildeo levados

concomitantemente a direccedilatildeo da Rami-

res Reflorestamentos Ltda O profissional

acredita no crescimento do setor poreacutem

identifica alguns desafios que devem ser

superados como a mecanizaccedilatildeo das ope-

raccedilotildees florestais e a reduccedilatildeo de impostos

e tributos Confira a entrevista exclusiva

Seu envolvimento com o setor florestal

aconteceu de que forma

Quando era crianccedila jaacute passeava pelos re-

florestamentos mas a ligaccedilatildeo foi come-

ccedilando aos poucos ateacute que em 1986 as-

sumi os negoacutecios da exportaccedilatildeo de carvatildeo

vegetal e mais tarde pelo processo de su-

cessatildeo da empresa assumi a aacuterea florestal

da Ramires Reflorestamento Ainda muito

jovem iniciei minha participaccedilatildeo nas asso-

ciaccedilotildees do setor florestal De forma mais

madura participei da fundaccedilatildeo da Reflo-

reMS (Associaccedilatildeo Sul-Mato-Grossense de

Produtores e Consumidores de Florestas

Plantadas) da qual fui o primeiro presiden-

te A partir daiacute dei os primeiros passos na

Abraf agora chamada Ibaacute (Induacutestria Bra-

sileira de Aacutervores) e hoje sou vice-presi-

dente das suas associaccedilotildees estaduais De-

vido a estes trabalhos fui convidado para

assumir a presidecircncia da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministeacuterio

da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento)

Poderia fazer um balanccedilo em relaccedilatildeo aos

avanccedilos e conquistas da Cacircmara Setorial

de Florestas Plantadas em 2014

A principal conquista que o setor flores-

tal teve este ano natildeo apenas da Cacircmara

Setorial foi o reconhecimento pelo Minis-

teacuterio da Agricultura do nosso setor como

produtivo e participante do agronegoacutecio

brasileiro Isto eacute importante porque sempre

10 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

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e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 10: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA mudanccedila que o setor

viveu em 2014 natildeo seraacute

alterada e natildeo seria alterada

com a mudanccedila do governo

por outro grupo poliacuteticordquo

11ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 11: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

10 ENTREVISTAB FOREST

passamos por uma duacutebia interpretaccedilatildeo e

acabaacutevamos nos reportando ao Ministeacuterio

do Meio Ambiente Este mecircs foi publicado

um decreto presidencial que enquadra a

Poliacutetica Nacional de Florestas Plantadas no

MAPA Ele foi estudado e analisado por um

grupo multidisciplinar ministerial e com

participaccedilatildeo da Cacircmara Setorial e inicia-

tiva privada Com ele as poliacuteticas puacuteblicas

seratildeo intensificadas em favor do setor flo-

restal

Acredita que a continuidade do governo

em 2015 traraacute quais implicaccedilotildees para o

setor de florestas plantadas

A mudanccedila que o setor viveu em 2014 natildeo

seraacute alterada e natildeo seria alterada com a

mudanccedila do governo por outro grupo po-

liacutetico O setor teve um pleno entendimento

com os presidenciaacuteveis e a linha de atua-

ccedilatildeo era a mesma O que preocupa todos

os setores eacute a questatildeo econocircmica Preci-

samos apostar no novo governo e na re-

estruturaccedilatildeo da politica econocircmica para

que o Brasil volte a crescer isto traria um

pouco mais de animo para a economia

No que diz respeito ao nosso setor natildeo

vejo a possibilidade de mudanccedilas graccedilas

ao trabalho soacutelido realizado no decorrer

deste ano

Com a continuidade do cenaacuterio econocircmi-

co como vecirc a questatildeo das Timos Existe

alguma possibilidade de flexibilizaccedilatildeo

ldquoO setor tem perspectivas muito

boas mas tem dificuldades e

desafios que devem ser superados

Um deles eacute a questatildeo da

competitividaderdquo

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

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wwwjohndeerecombrflorestal

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de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 12: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

11ENTREVISTA B FOREST

Tenho certeza que esta situaccedilatildeo natildeo iraacute

mudar e natildeo seraacute flexibilizada Este eacute um

posicionamento claro do governo da Pre-

sidente Dilma Rousseff e do PT Considero

esta posiccedilatildeo negativa porque eacute danosa ao

agronegoacutecio e em consequecircncia ao setor

florestal

Como analisa o crescimento e aumento

dos investimentos em florestas plantadas

no Mato Grosso do Sul

Com certa preocupaccedilatildeo O estado inves-

tiu bastante as induacutestrias foram instala-

das e as aacutereas plantadas acompanharam

este crescimento Poreacutem hoje existe uma

maior expansatildeo das florestas em relaccedilatildeo

ao consumo da madeira Em 2014 o es-

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

consumo instalado chegou apenas a 400

mil ha Se este ritmo for mantido no futuro

teriacuteamos um desequiliacutebrio entre a oferta e

a demanda no estado Para que isto natildeo

ocorra o volume de florestas que jaacute estaacute

sendo plantado deveraacute ser consumido

pelas novas induacutestrias e futuras expansotildees

de induacutestrias de celulose chapas ou side-

rurgicas

Quais satildeo os entraves para a expansatildeo

dos projetos florestais no paiacutes

Vejo no paiacutes certa dificuldade de desen-

volvimento de projetos florestais devido

a problemas econocircmicos Nos uacuteltimos 10

anos tivemos uma inflaccedilatildeo florestal muito

maior do que a inflaccedilatildeo nominal do paiacutes

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

de dos projetos florestais seja mais com-

plicada de acontecer Existem tambeacutem

custos altos preccedilos baixos independe da

regiatildeo do Brasil aleacutem do aumento do cus-

to das terras A competitividade tambeacutem

eacute outra preocupaccedilatildeo que o setor deve ter

em pauta para discutir tanto com o gover-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

ders

As entidades do setor apresentam pers-

pectivas promissoras para o futuro do

setor florestal Acredita neste cenaacuterio O

que deve ser melhorado para que o setor

realmente se consolide

O setor tem perspectivas muito boas mas

tem dificuldades e desafios que devem ser

superados Um deles eacute a questatildeo da com-

petitividade Estamos menos competitivos

em questotildees florestais Acredito que uma

das soluccedilotildees seria o aumento da mecani-

zaccedilatildeo nas operaccedilotildees florestais tornar nos-

sa matildeo de obra mais produtiva Impostos e

tributos satildeo outro desafio jaacute que satildeo altos

sobre os investimentos florestais levando

em consideraccedilatildeo que o tempo miacutenimo de

investimento eacute de sete anos Tudo isto tor-

na o setor menos competitivo e ameaccedila

toda a perspectiva positiva

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

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de eficiencia

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e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 13: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

12 PRINCIPALB FOREST

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 14: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

13PRINCIPAL B FOREST

As mudanccedilas vividas pelo planeta desde a revoluccedilatildeo industrial mudaram completa-

mente a forma do homem produzir seus bens de consumo mas tambeacutem causaram da-

nos decorrentes do uso das novas tecnologias um exemplo satildeo os GEE (Gases de Efeito

Estufa) As hidroeleacutetricas tambeacutem geram impactos irreversiacuteveis na flora fauna e sociedade

que as cercam e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade em especial para as

induacutestrias Este discurso pode ser de certa forma ambientalista mas foi nele que os pro-

dutores florestais encontraram uma oportunidade de mercado a geraccedilatildeo de energia por

meio da biomassa florestal

Biomassa Florestal como Opccedilatildeo Sustentaacutevel

Foto Divulgaccedilatildeo

13PRINCIPAL B FOREST

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 15: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

14 PRINCIPALB FOREST

A biomassa jaacute responde por 953 da

matriz energeacutetica do paiacutes com des-

taque para bagaccedilo de cana-de-accediluacute-

car e os resiacuteduos florestais As perspectivas

de ampliaccedilatildeo deste nuacutemero satildeo enormes

afinal o Brasil tem hoje uma das melhores

condiccedilotildees mundiais para a produccedilatildeo de

biomassa florestal As opccedilotildees satildeo variadas

e vatildeo desde a produccedilatildeo de lenha e carvatildeo

vegetal provenientes de aacutereas de floresta

plantada passam pelos oacuteleos condensados

da piroacutelise e vatildeo ateacute o uso das toras inteiras

e seus resiacuteduos como galhos

O que incentiva a produccedilatildeo de biomassa

florestal eacute o aumento da demanda por ener-

gia De acordo com a Nota Teacutecnica produ-

zida pela SAEPR (Secretaria de Assuntos

Estrateacutegicos da Presidecircncia da Repuacuteblica)

os resiacuteduos florestais tecircm a maior oportu-

nidade a curto prazo enquanto a oferta de

mateacuteria-prima oriunda de plantaccedilotildees de fi-

nalidade exclusivamente energeacutetica ainda eacute

incipiente

Uma das vantagens para a produccedilatildeo na-

cional eacute que natildeo haacute problemas teacutecnicos na

mudanccedila da matriz energeacutetica dos combus-

tiacuteveis foacutesseis para biomassa A situaccedilatildeo fica

ainda melhor quando a questatildeo territorial eacute

Foto Veermer

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

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tigercat

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Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 16: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

15PRINCIPAL B FOREST

levada em consideraccedilatildeo afinal a disponibi-

lidade de terras eacute vista como fator decisoacuterio

para o sucesso da exploraccedilatildeo da biomassa

Hoje segundo a ANEEL (Agecircncia Nacio-

nal de Energia Eleacutetrica) estatildeo registradas no

paiacutes apenas 53 usinas que utilizam a bio-

massa florestal para a produccedilatildeo de energia

respondendo por 032 da capacidade ins-

talada nacional (438 mil kW) mas haacute uma

tendecircncia positiva para o crescimento desse

tipo de geraccedilatildeo de energia

Segundo material publicado pela ABIB

(Associaccedilatildeo Brasileira das Induacutestrias de Bio-

massa e Energia Renovaacutevel) a energia reno-

vaacutevel e a biomassa combinada ao uso ra-

cional e eficiente de energia seraacute capaz de

suprir metade da demanda energeacutetica glo-

bal ateacute 2050

O aproveitamento da biomassa florestal

como fonte de energia renovaacutevel pode re-

velar-se uma oportunidade de valorizaccedilatildeo

do mundo rural com melhoria da gestatildeo

das exploraccedilotildees na criaccedilatildeo de empreendi-

mentos energeacuteticos com o uso dos resiacuteduos

florestais tendo em vista o desenvolvimento

de um cluster ligado agraves energias renovaacuteveis

Foto Fezer

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

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floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

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tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 17: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

16 PRINCIPALB FOREST

Biomassa em nuacutemeros

Segundo a ABIB (2012) a geraccedilatildeo de

resiacuteduo de madeira processada mecani-

camente para o Brasil foi equivalente a

5077856633 msup3 valor correspondente a

45 de perda no processamento das toras

A regiatildeo com maior geraccedilatildeo de resiacuteduo foi

a Sul (417) seguida do Sudeste (32) e do

Norte (153) Em relaccedilatildeo aos estados o

Paranaacute possui a maior geraccedilatildeo desses re-

siacuteduos seguido por Satildeo Paulo Bahia Santa

Catarina e Minas Gerais

Jaacute a geraccedilatildeo de resiacuteduo da cadeia flores-

tal e industrial para o Brasil foi equivalente a

8557446476 msup3 A regiatildeo com maior ge-

raccedilatildeo de resiacuteduo foi a Sul (3517) seguida

da Sudeste (2633) e Norte (1548) Em

relaccedilatildeo aos estados o Paranaacute apresentou a

maior geraccedilatildeo seguido de Satildeo Paulo Bahia

Santa Catarina Minas Gerais e Paraacute

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

massa (2013) as faacutebricas de papel e celu-

lose geram uma quantidade de resiacuteduos

de aproximadamente 48 t de resiacuteduos para

cada 100 t de celulose produzida ou seja

produzem 48 de resiacuteduo em seu processo

produtivo

Experiecircncias do mercado

O investimento na biomassa de origem

florestal eacute visto pelas empresas pelo acircngulo

da sustentabilidade porque contribui dupla-

mente para a reduccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

GEE primeiro no momento do crescimento

das aacutervores e pela reduccedilatildeo da emissatildeo de

carbono na substituiccedilatildeo dos combustiacuteveis

foacutesseis queimados em caldeiras Este eacute o

caso da MWV Rigesa que decidiu investir na

produccedilatildeo de cavaco devido ao custo pela

questatildeo ambiental (um dos criteacuterios da cer-

tificaccedilatildeo florestal que exige que se decirc um

destino aos resiacuteduos florestais) e tambeacutem

pelo aproveitamento da aacuterea onde seraacute rea-

lizado um novo plantio que era prejudicado

pelos resiacuteduos deixados no campo apoacutes a

colheita

ldquoO fato de retirar a biomassa aumenta a

aacuterea disponiacutevel para novos plantios pois natildeo

se perde o espaccedilo onde estariam as pilhas

de resiacuteduos considerando que isso tambeacutem

gera ganhos econocircmicos importantes em

atividades de base como o preparo de so-

losrdquo explica Edson Jaremtchuk gerente de

logiacutestica florestal da MWV Rigesa A biomas-

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

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e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 18: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

17EXPEDIENTE B FOREST

sa produzida no campo pela divisatildeo flores-

tal da empresa colabora com cerca de 25

do necessaacuterio para a produccedilatildeo de energia

na faacutebrica de papel

Na planta de produccedilatildeo de papel da em-

presa existem duas caldeiras uma caldeira

de forccedila - que consome biomassa - e uma

caldeira de recuperaccedilatildeo As duas caldeiras

geram vapor que eacute usado para alimenta-

ccedilatildeo de turbinas em um sistema integrado

A caldeira de forccedila que consome aproxima-

damente 1300 toneladas de biomassa por

dia gera cerca de 140 toneladas de vapor

por hora a 63 kg de pressatildeo A produccedilatildeo de

energia de todo o sistema gera em torno de

29 MWh o suficiente para abastecer o con-

sumo residencial de uma cidade com pelo

menos 100 mil habitantes

Aleacutem das induacutestrias os produtores

florestais tambeacutem enxergam na biomassa

Foto Divulgaccedilatildeo

17PRINCIPAL B FOREST

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

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completa linha de equipamentos florestais Tigercat

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Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

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com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 19: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

18 PRINCIPALB FOREST

uma opccedilatildeo de faturamento este eacute o caso

da Madeplant empresa sul mato-grossen-

se que foi fundada em 2006 para executar

processos de silvicultura mas que a partir

de 2010 comeccedilou a ter ganhos com a bio-

massa e decidiu investir ldquoAtualmente aten-

demos duas termoeleacutetricas no estado de

Satildeo Paulo e uma no Mato Grosso do Sulrdquo

conta Celso Luiz Mello Correa diretor da

Madeplant Aleacutem destas outras induacutestrias

alimentiacutecias e usinas tambeacutem satildeo atendi-

das

De acordo com o diretor da Madeplant

a venda da biomassa eacute afetada diretamente

pela umidade do cavaco geralmente utili-

za-se o paracircmetro de 40 a 45 de umida-

de nestas condiccedilotildees consegue-se utilizar

de 18 a 22 toneladas para gerar 1 MW

A empresa tem florestas plantadas mas

tambeacutem compra madeira de outros produ-

tores para produzir os cavacos no campo

que satildeo entregues dentro das induacutestrias dos

clientes ldquoEntendemos que este eacute um mer-

cado novo que comeccedilou a crescer verda-

deiramente haacute dois ou trecircs anos Este ano

foi muito bom devido aos problemas ener-

geacuteticos ocasionados pela falta de chuva no

estado de Satildeo Paulo mas acredito que no

proacuteximo ano pode haver uma queda no va-

lor pago pela biomassardquo prospecta Celso

Outra alternativa encontrada por em-

presaacuterios eacute a diversificaccedilatildeo da produccedilatildeo

Joseacute Orlando Mazon Junior proprietaacuterio

da empresa paulista Jo Mazon Junior con-

ta que depois de gerarem biomassa prove-

niente de resiacuteduos de eucalipto desde 2011

hoje realizam a trituraccedilatildeo de aacutervores frutiacute-

feras em especial laranjeiras e macieiras ldquoA

biomassa gerada eacute destinada para queima

em caldeiras e aquecimento de estufasrdquo

destaca

Segundo Joseacute Orlando hoje a meacutedia

do valor de venda da biomassa florestal de

frutiacuteferas gira em torno de 130 a 140 reais

a tonelada variando de acordo com a dis-

tacircncia das usinas ldquoNatildeo posso reclamar do

mercado poreacutem vejo que ele estaacute oscilan-

do Acredito que no futuro o mercado ten-

de a migrar da produccedilatildeo de energia com

lenha para a biomassa mas talvez o mer-

cado natildeo tenha mateacuteria-prima suficiente

para atender esta demandardquo prospecta

Para que a biomassa florestal tenha um

futuro realmente promissor e ganhe espa-

ccedilo fixo no mercado haacute a necessidade de

se definir poliacuteticas de incentivo de uso in-

dustrial comercial e residencial Natildeo deve-

mos perder a oportunidade de explorar o

potencial brasileiro diversificando a matriz

energeacutetica e diminuindo a dependecircncia de

combustiacuteveis foacutesseis e energia hidroeleacutetri-

ca

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

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floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 20: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

19EXPEDIENTE B FOREST

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

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JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 21: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

20 EXPEDIENTEB FOREST

Muitas vezes os contratos de manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais podem se tornar verda-

deiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas envolvendo desgastes e anos

de litigio Poreacutem o viacutenculo pode ser diferente basta dedicar um pouco de atenccedilatildeo e criar

uma relaccedilatildeo de confianccedila entre em as partes

Contrato de Manutenccedilatildeo problema ou soluccedilatildeo

Foto John Deere

20 ESPECIALB FOREST

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

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A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

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floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 22: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

21ESPECIAL B FOREST

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 23: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

22 EXPEDIENTEB FOREST

Como criar um contrato seguro e

eficiente Este eacute um dos questio-

namentos que os gestores fazem

na hora de elaborar um contrato de pres-

taccedilatildeo de serviccedilos de manutenccedilatildeo de maacute-

quinas florestais A resposta e soluccedilatildeo pode

ser simples clareza Os contratos devem ter

o apoio do departamento juriacutedico mas os

profissionais operacionais devem ser con-

sultados afinal satildeo eles que estaratildeo contro-

lando os serviccedilos prestados portanto a lin-

guagem juriacutedica excessiva deve ser deixada

de lado o contrato deve ser claro e preciso

Existem 11 requisitos miacutenimos que devem

estar claros em um contrato o que por que

quando onde e como as operaccedilotildees seratildeo

feitas quem contrata quem faraacute o serviccedilo

quanto tempo seraacute necessaacuterio para se reali-

zar o serviccedilo quanto ele custaraacute como seraacute

medido e como seraacute pago Eacute a falta de cla-

reza destes requisitos que segundo Claacuteudio

Ramos engenheiro florestal com anos de

experiecircncia em projetos florestais de gran-

des empresas do setor geram as ldquopegadi-

nhasrdquo encontradas nos contratos ldquoEsta ati-

tude natildeo eacute saudaacutevel para as empresas Elas

devem ser confiaacuteveis uma com a outra mas

a seguranccedila comercial deve ser executaacutevel e

natildeo travar os contratosrdquo

Ateacute mesmo com as grandes empresas

fabricantes de maacutequinas e que tambeacutem

prestam serviccedilos problemas relacionados

Foto Ricardo Malinovski

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

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brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

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floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 24: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

23ESPECIAL B FOREST

aos contratos podem acontecer mas muitas

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

contratante e natildeo do contratado Por outro

lado o contratado tem intenccedilatildeo de gerar

a fidelizaccedilatildeo do cliente portanto tambeacutem

tecircm a responsabilidade de tornar o contra-

to objetivo com descriccedilatildeo das atividades e

executaacute-lo de forma eficiente ldquoO detalha-

mento da substituiccedilatildeo preventiva de peccedilas eacute

um bom exemplo de erro que pode aconte-

cer por parte das empresas prestadoras de

manutenccedilatildeo As vezes falta informar com

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

ou de quem eacute a responsabilidade quando

uma peccedila quebrardquo exemplifica Claacuteudio

Experiecircncia do Mercado

Para que o contrato seja executado com

tranquilidade a Fibria Unidade Aracruz-ES

vinculou no contrato a performance da maacute-

quina ldquoAliamos este aspecto ao resultado da

operaccedilatildeo da nossa empresa para remunerar

a contratada Quando a disponibilidade me-

cacircnica miacutenima natildeo eacute alcanccedilada haacute penali-

dades previstas em contrato o desempenho

eacute monitorado diariamenterdquo explica Jairo

DalrsquoCol gerente de colheita da Unidade

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

serviccedilo de atendimento full service onde a

empresa contratada responde pela execu-

ccedilatildeo e planejamento das atividades de ma-

nutenccedilatildeo (preventiva corretiva e preditiva)

sendo que a gestatildeo do contrato eacute de res-

ponsabilidade da contratante Um ponto

interessante eacute que no contrato entre elas

existe um incentivo para que o prestador de

serviccedilo gaste o miacutenimo necessaacuterio com a

manutenccedilatildeo ldquoO contrato prevecirc bocircnus para

metas superioras agraves contratadasrdquo conta o

gerente de colheita

Mesmo considerando positiva a execu-

ccedilatildeo do contrato de prestaccedilatildeo de serviccedilo de

manutenccedilatildeo devido aos ganhos de conhe-

cimento e oportunidades tecnoloacutegicas no

processo que garantem boa performance

na operaccedilatildeo de colheita Jairo DalrsquoCol lem-

bra que foram necessaacuterios alguns ajustes

no contrato resolvidos com a operaccedilatildeo em

parceria

Por parte das empresas contratadas um

discurso comum eacute a flexibilidade do atendi-

mento e do tipo de contrato ldquoOferecemos

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

sitar feito agrave medida das suas demandas Os

mais comuns satildeo os contratos de manuten-

ccedilatildeo preventiva e os full service onde o ser-

viccedilo e as peccedilas utilizadas estatildeo dentro de

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

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Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

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860C

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com o maximo

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com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

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alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

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860C

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tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 25: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

24 ESPECIALB FOREST

um uacutenico pacote e satildeo cobrados por hora

trabalhada ou por hora disponibilizada do

equipamentordquo detalha Alexandre Godoy

gerente de marketing e vendas da Komatsu

Forest

Jaacute a John Deere trabalha com trecircs mo-

delos de prestaccedilatildeo de serviccedilo ldquoPrestamos

atendimento aos equipamentos para diag-

noacutesticos fechamos contratos customizados

com duraccedilatildeo preacute-determinada moldados

de acordo com a demanda do cliente e

contratos full service onde somos respon-

saacuteveis pela manutenccedilatildeo e aplicaccedilatildeo das pe-

ccedilasrdquo explica Rodrigo Junqueira gerente de

vendas da John Deere Florestal

A Ponsse leva em consideraccedilatildeo o porte

e quantidade de maacutequinas que cada cliente

tem ldquoTrabalhamos com trecircs opccedilotildees A pri-

meira eacute o full service que tem como foco

aleacutem da disponibilidade mecacircnica e custo

teacutecnico a transparecircncia custo garantido e

remuneraccedilatildeo variaacutevel Aleacutem disto existem

contratos de serviccedilos mais simples geral-

mente customizados de acordo com a frota

do cliente e a quantidade de visitas por mecircs

neste caso o cliente tem custo diferencia-

do em relaccedilatildeo a empresas que soacute chamam

a equipe de manutenccedilatildeo para atender uma

ocorrecircncia A terceira opccedilatildeo satildeo as manu-

tenccedilotildees programadasrdquo explica Fernando

Campos gerente de vendas e marketing da

Ponsse Latin America

O porte das empresas tambeacutem interfe-

re na definiccedilatildeo do contrato dependendo

do nuacutemero de maacutequinas serviccedilos pontuais

satildeo mais indicados em outros casos uma

Foto Ricardo Malinovski

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 26: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

25ESPECIAL B FOREST

equipe treinada interna eacute mais adequada e

ajuda a empresa contratante a absorver os

custos Foi por este motivo que a empre-

sa paranaense Aacuteguia Florestal decidiu con-

tar com o apoio pontual das empresas de

maacutequinas ldquoHaacute cinco anos realizaacutevamos o

serviccedilo de manutenccedilatildeo internamente com

equipe proacutepria e poucas operaccedilotildees tercei-

rizadas Tempo depois acabamos com toda

esta estrutura por falta de matildeo de obra di-

ficuldades com mecacircnicos e terceirizamos

tudordquo relata Aacutelvaro Scheffer Junior diretor

florestal da Aacuteguia Florestal

O diretor conta tambeacutem que no caso da

empresa fechar um contrato de manuten-

ccedilatildeo com as empresas de maacutequinas eacute invi-

aacutevel ldquoJaacute fechamos contratos no momento

da compra de maacutequinas novas definindo a

manutenccedilatildeo ateacute duas mil horas ateacute a maacute-

quina sair da garantia Poreacutem a quantidade

de maacutequinas que a Aacuteguia tem inviabiliza os

contratos de manutenccedilatildeo devido ao custo

por isto haacute dois anos comeccedilamos a prima-

rizar a manutenccedilatildeo novamenterdquo revela Aacutel-

varo

Soluccedilatildeo JuriacutedicaPara que os entraves juriacutedicos dos con-

tratos sejam superados jaacute existe hoje no Bra-

sil a opccedilatildeo de amarrar o contrato de acordo

com as determinaccedilotildees de uma cacircmara de

mediaccedilatildeo e arbitragem com regulamentos

proacuteprios e que reuacutene aacuterbitros capacitados

ldquoOs contratos geralmente seguem o coacutedigo

civil poreacutem quando as partes se compro-

metem a acatar a decisatildeo dos juristas reuni-

dos na cacircmara sem contestaccedilotildees natildeo ocor-

rem a perda de tempo com os processosrdquo

orienta Claacuteudio Ramos

Outra sugestatildeo dada pelo profissional eacute

ter no contrato uma lista das principais pe-

ccedilas com a descriccedilatildeo da vida uacutetil estimada

dentro das condiccedilotildees normais de trabalho

e tambeacutem o tempo de espera de cada peccedila

que pode quebrar Aleacutem disto eacute possiacutevel fa-

zer um seguro do contrato onde existe uma

maacutequina reserva que pode ser disponibili-

zada pela empresa contratada poreacutem eacute im-

portante verificar se opccedilatildeo eacute viaacutevel

Talvez o mais importante nos contratos

eacute que as empresas tenham consciecircncia que

a parte teacutecnica e comercial deve ficar extre-

mamente clara no contrato A parte juriacutedica

eacute importante mas ela eacute acessoacuteria afinal a

gestatildeo do contrato eacute operacional Quanto

maior a quantidade de detalhamento teacutec-

nico com planilhas dados objetivos maior

seraacute a confianccedila na contrataccedilatildeo

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 27: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

26 EXPEDIENTEB FOREST

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 28: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

27NOTAS B FOREST

O mercado de celulose principal consumi-

dor de eucalipto descascado vem sendo

desafiado a reduzir custos operacionais e

entregar a madeira posto faacutebrica a um cus-

to mais competitivo Com base nessa de-

manda a John Deere projetou o cabeccedilote

H215E

No modelo foi mantido e aperfeiccediloado o

sistema de mediccedilatildeo de controle agora re-

alizado com uma roda de mediccedilatildeo no peito

do cabeccedilote O desenho das facas moacuteveis

superiores e inferiores abraccedila toda a circun-

ferecircncia da aacutervore e garante 100 de des-

cascamento em diacircmetros de ateacute 3 cm O

sistema de mediccedilatildeo possui o modo eucalip-

to onde com o acionamento de um botatildeo

o descascamento da base da aacutervore eacute feito

automaticamente pelo cabeccedilote economi-

zando movimentos do operador Compo-

nentes robustos e duraacuteveis suportam a abra-

sividade da operaccedilatildeo considerando tanto a

aacutervore quanto fatores como areia e poeira

Os pinos e buchas das facas e braccedilo de rolo

tem maior durabilidade O acesso aos com-

ponentes eacute amplo e facilita o trabalho dos

mecacircnicos durante as manutenccedilotildees Tam-

beacutem houve a reduccedilatildeo da quantidade de pi-

nos graxeiros agilizando o engraxamento

do cabeccedilote O H215E possui alguns cilin-

dros pinos e buchas comuns e isso reduz o

custo de estoque O modelo tambeacutem tem

menor nuacutemero de mangueiras expostas au-

mentando a vida uacutetil e diminuindo o custo

de manutenccedilatildeo

Mais informaccedilotildees

wwwjohndeerecombrflorestal

0800 200 1000

Skidder 635D

fellerbuncher

860C

Conhecida por apresentar soluccedilotildees a diversos tipos

de desafios para os seus clientes a Tracbel possui a mais

completa linha de equipamentos florestais Tigercat

A confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees

brasileiras fazem dos Feller Bunchers 860C e os

Skidders 635D equipamentos aacutegeis robustos e com

excelente resposta de produtividade

Entre em contato agora mesmo com um dos nossos

consultores conheccedila nossas solucotildees o avanccedilado sistema

de suporte ao cliente Tracbel e adquira agora o seu Tigercat

floreStaS

com o maximo

de producao

equipamentoS

com o maximo

de eficiencia

tigercat

e na tracbel

Cabeccedilote H215E Especial para Eucalipto

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 29: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

28 NOTASB FOREST

Soluccedilotildees inovadoras satildeo desenvolvidas to-

dos os dias por profissionais florestais uma

delas foi criada pelo instrutor florestal Clau-

denecir de Oliveira A invenccedilatildeo do profissio-

nal foram duas maletas separadas em pneu-

maacuteticas e simuladoras Elas foram criadas

para o treinamento e aperfeiccediloamento de

operadores e mecacircnicos no aprendizado de

hidraacuteulica simulaccedilatildeo de operaccedilatildeo circuitos

eleacutetricos e hidraacuteulicos

Maleta Pneumaacutetica e com Simulador

Jaacute estaacute disponiacutevel para download a publicaccedilatildeo anual com os indicadores florestais e indus-

triais do setor de aacutervores plantadas relativos a 2013 assinado pela Ibaacute (Induacutestria Brasileira

de Aacutervores) O relatoacuterio traz dados dos segmentos que utilizam a aacutervore plantada como

mateacuteria-prima paineacuteis de madeira pisos laminados celulose papel florestas energeacuteticas e

biomassa para geraccedilatildeo de energia

O panorama da economia internacional e nacional indicadores econocircmicos e o valor do

setor brasileiro de aacutervores plantadas tambeacutem satildeo abordados na publicaccedilatildeo que ressalta o

compromisso das empresas associadas agrave Ibaacute com o desenvolvimento sustentaacutevel do paiacutes

Para download do relatoacuterio Ibaacute 2014 clique aqui

As maletas satildeo portaacuteteis e por isso podem

ser facilmente levadas ateacute a frente de traba-

lho necessitando apenas de uma fonte de

energia que pode ser uma bateria de veiacutecu-

lo A maleta pneumaacutetica jaacute estaacute sendo utili-

zada poreacutem a maleta simulador ainda eacute um

protoacutetipo e poderaacute ser melhorada futura-

mente conforme necessidade

Novo relatoacuterio da Ibaacute

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 30: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

29TECNOLOGIA B FOREST

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

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ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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41EXPEDIENTE B FOREST

Page 31: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

30 NOTASB FOREST

A empresa finlandesa Logset teraacute um novo diretor apoacutes a saiacuteda de Esa Rantala No mo-

mento os diretores da companhia estatildeo decidindo quem iraacute assumir o cargo Enquanto o

novo nome natildeo eacute revelado Tapio Nikkanen presidente do conselho da Logset assume esta

cadeira

O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situaccedilatildeo em que um

novo tipo de lideranccedila eacute necessaacuteria para garantir o crescimento e desenvolvimento para a

empresa

A Logset eacute uma fabricante de maacutequinas florestais que produz soluccedilotildees para o sistema CTL

Suas maacutequinas satildeo exportadas para 25 paiacuteses inclusive para o Brasil onde tem como repre-

sentante a empresa catarinense Minusa Forest

Logset teraacute Novo Diretor

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 32: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

31EXPEDIENTE B FOREST

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 33: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

32 NOTASB FOREST

Agora eacute oficial O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministeacuterio da Agricultura

Pecuaacuteria e Abastecimento) O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da repuacuteblica Dilma

Rousseff no dia 11 de dezembro De acordo com o documento a coordenaccedilatildeo do planeja-

mento implementaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo da Poliacutetica Agriacutecola para Florestas Plantadas agora seraacute

responsabilidade do MAPA assim como a sua interaccedilatildeo agraves demais poliacuteticas e setores da

economia O Ministeacuterio tambeacutem seraacute responsaacutevel pela elaboraccedilatildeo do PNDF (Plano Nacio-

nal de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado

periodicamente

Setor Florestal no MAPA

Aconteceu no comeccedilo do mecircs de dezem-

bro em Ponte Alta do Norte (SC) a confra-

ternizaccedilatildeo de fim de ano organizada pela

NP Transportes e Biomassa Mais de 420

profissionais florestais estiveram presentes

no jantar que comeccedilou pequeno e que hoje

conta com 18 patrocinadores maacutester (Pesa

Geoforest Laminados Itaacutelia Dinamac HB-

Max Komatsu Breitkopf Minusa Forest Log

Max Planalto Timber Forest Tipler NP Car-

gas RC Florestal Morbark Posto Serrano

Schadeck Pneus e Fogaccedila) ldquoHaacute dois anos

conversando com profissionais que sempre

participavam do jantar pensamos em dar

um cunho social para a confraternizaccedilatildeo

Resolvemos pedir a doaccedilatildeo de brinquedos e

entregaacute-los para as crianccedilas da nossa regiatildeo

Este ano graccedilas ao nuacutemero de doaccedilotildees po-

deremos dar presentes em dobro para elasrdquo

conta Fabio Casagrande Calomeno diretor

da NP Transportes e Biomassa Em 2015 seraacute

realizada a 10ordm ediccedilatildeo da codornada

Codornada Florestal

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

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ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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41EXPEDIENTE B FOREST

Page 34: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

33EXPEDIENTE B FOREST33VIacuteDEOS B FOREST

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

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ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

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ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

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06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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41EXPEDIENTE B FOREST

Page 35: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

34 NOTASB FOREST 34 FOTOSB FOREST

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

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ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

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38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 36: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

35AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JAN

FEV

FEV

FEV

MAR

21

02

17

19

04

JANEIRO

Truck Loggers Association Convention

Quando 21 a 23 de Janeiro de 2015

Onde Victoria (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwtlacaconvention

FEVEREIRO

Oregon Logging Conference 2015

Quando 19 a 21 de Fevereiro de 2015

Onde Eugene (EUA)

Informaccedilotildees wwworegonloggingconferencecom

MARCcedilO

The Work Truck Show 2015

Quando 04 a 06 de Marccedilo de 2015

Onde Indianaacutepolis (EUA)

Informaccedilotildees wwwnteacomworktruckshow

FEVEREIRO

Show Rural Coopavel 2015

Quando 02 a 06 de Fevereiro de 2015

Onde Cascavel (PR)

Informaccedilotildees wwwshowruralcombr

FEVEREIRO

Montreal Wood Convention 2015

Quando 17 a 19 de Fevereiro de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpmontrealwoodconventioncomen

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 37: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

36 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAR

ABR

ABR

MAI

MAI

19

16

21

11

12

MARCcedilO

2deg Excel Florestal - Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Microsoft Excel

Quando 19 e 20 de Marccedilo de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 16 a 17 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 38: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

37AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

MAI

MAI

MAI

MAI

JUN

14

20

26

28

01

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro sobre Seguranccedila em Operaccedilotildees Florestais

Quando 20 a 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

MAIO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 14 e 15 de Abril de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 39: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

38 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

JUN

JUN

JUL

AGO

SET

01

11

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 40: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

39AGENDA B FOREST

2015

2015

2015

2015

2015

SET

OUT

OUT

OUT

NOV

21

04

06

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 41: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

40 AGENDAB FOREST

Programe-se

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

41EXPEDIENTE B FOREST

Page 42: B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

41EXPEDIENTE B FOREST