b.forest a revista eletrônica do setor florestal - edição 08 - ano 02 - n° 05

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B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05 / Modificações Genéticas: biotecnologia se mostra mais presente cada vez mais nas

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Page 1: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

1EXPEDIENTE B FOREST

wwwminusacombr florestalminusacombr

anos

Sua MAacuteQUINA

NAtildeO PARA

A Minusa Forest preocupandashse de maneira

especial com o atendimento aos clientes

disponibilizando teacutecnicos capacitados em suas

23 unidades distribuiacutedas em todo territoacuterio nacional

Contate a Minusa mais proacutexima da sua maacutequina

2 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece04

07

14

26

36

46

52

54

65

66

68

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

BIOMASSA

PREacute-FEIRA

PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

3EXPEDIENTE B FOREST

ldquoOs momentos difiacuteceis sempre trazem a oportunidade de aprender e a reflexatildeo de

como fazer cada vez mais com cada vez menosrdquo

Diretor de Recursos Florestais da Ferbasa

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

4 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 08 - Ano 02 - Ndeg 05 - Maio 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

As modificaccedilotildees geneacuteticas em aacutervores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e

Celulose solicitou a autorizaccedilatildeo do CTNBio para o plantio de eucalipto transgecircnico Mas muitas duacutevidas sur-

giram sobre o que satildeo modificaccedilotildees geneacuteticas e como elas interferem no plantio Por esse motivo a mateacuteria

principal desta ediccedilatildeo aborda exatamente esse tema Pesquisadores e especialistas apresentam explicaccedilotildees

detalhadas sobre transgenia clones e alteraccedilotildees geneacuteticas

Outro tema abordado eacute a colheita Por representar quase metade do custo de toda a operaccedilatildeo florestal

eacute uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada Veja na mateacuteria especial como eacute possiacutevel aperfeiccediloar o

meacutetodo e reduzir o custo sem perder produtividade

A biomassa florestal tambeacutem eacute destaque nessa ediccedilatildeo A crise hiacutedrica vivida no Brasil faz com que novas

soluccedilotildees energeacuteticas sejam encontradas e a biomassa eacute uma delas Dessa forma selecionamos picadores e

trituradores que auxiliam na produccedilatildeo do cavaco

Confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com Sebastiatildeo da Cruz Andrade diretor de Recursos Florestais

da Ferbasa que dividiu conosco suas experiecircncias de vida e opiniotildees sobre o setor florestal Natildeo perca

Saudaccedilotildees Florestais

Tendecircncias florestais

4 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

7ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa

Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-

bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da

Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por

acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou

a continuar As experiecircncias vividas contri-

buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e

crescimento profissional mas tambeacutem para

o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta

como a empresa que atua na aacuterea de meta-

lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-

niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal

para as operaccedilotildees da empresa Confira

Sempre quis ser engenheiro florestal

Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou

Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-

cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba

(MG) fui selecionado para estagiar em uma

empresa de celulose no Norte da Bahia a

Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-

tinuei trabalhando na empresa por cerca de

seis anos durante os quais obtive grande

aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo

para o setor florestal

Quando percebi que os horizontes de

crescimento e aprendizagem profissional

com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando

decidi deixar o mercado de trabalho para

cursar Engenharia Florestal na Universidade

Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991

Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no

setor florestal por um mero acaso e depois

continuei motivado por uma paixatildeo tanto

pelo setor quanto pelas empresas florestais

que tenho tido a oportunidade de trabalhar

Em todas elas o ambiente contribuiu e vem

contribuindo muito para o meu aprendizado

e crescimento enquanto profissional e prin-

cipalmente como pessoa

Depois da universidade por quais

empresas passou

Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo

cientificamente as atividades que realizava na

praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou

ainda mais com o curso e o setor Ao fim

da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente

o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoO cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresardquo

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

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Estud

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tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

rotobecdobrasilrotobec

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 2: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

2 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece04

07

14

26

36

46

52

54

65

66

68

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

BIOMASSA

PREacute-FEIRA

PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

3EXPEDIENTE B FOREST

ldquoOs momentos difiacuteceis sempre trazem a oportunidade de aprender e a reflexatildeo de

como fazer cada vez mais com cada vez menosrdquo

Diretor de Recursos Florestais da Ferbasa

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

4 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 08 - Ano 02 - Ndeg 05 - Maio 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

As modificaccedilotildees geneacuteticas em aacutervores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e

Celulose solicitou a autorizaccedilatildeo do CTNBio para o plantio de eucalipto transgecircnico Mas muitas duacutevidas sur-

giram sobre o que satildeo modificaccedilotildees geneacuteticas e como elas interferem no plantio Por esse motivo a mateacuteria

principal desta ediccedilatildeo aborda exatamente esse tema Pesquisadores e especialistas apresentam explicaccedilotildees

detalhadas sobre transgenia clones e alteraccedilotildees geneacuteticas

Outro tema abordado eacute a colheita Por representar quase metade do custo de toda a operaccedilatildeo florestal

eacute uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada Veja na mateacuteria especial como eacute possiacutevel aperfeiccediloar o

meacutetodo e reduzir o custo sem perder produtividade

A biomassa florestal tambeacutem eacute destaque nessa ediccedilatildeo A crise hiacutedrica vivida no Brasil faz com que novas

soluccedilotildees energeacuteticas sejam encontradas e a biomassa eacute uma delas Dessa forma selecionamos picadores e

trituradores que auxiliam na produccedilatildeo do cavaco

Confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com Sebastiatildeo da Cruz Andrade diretor de Recursos Florestais

da Ferbasa que dividiu conosco suas experiecircncias de vida e opiniotildees sobre o setor florestal Natildeo perca

Saudaccedilotildees Florestais

Tendecircncias florestais

4 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

7ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa

Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-

bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da

Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por

acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou

a continuar As experiecircncias vividas contri-

buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e

crescimento profissional mas tambeacutem para

o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta

como a empresa que atua na aacuterea de meta-

lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-

niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal

para as operaccedilotildees da empresa Confira

Sempre quis ser engenheiro florestal

Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou

Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-

cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba

(MG) fui selecionado para estagiar em uma

empresa de celulose no Norte da Bahia a

Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-

tinuei trabalhando na empresa por cerca de

seis anos durante os quais obtive grande

aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo

para o setor florestal

Quando percebi que os horizontes de

crescimento e aprendizagem profissional

com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando

decidi deixar o mercado de trabalho para

cursar Engenharia Florestal na Universidade

Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991

Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no

setor florestal por um mero acaso e depois

continuei motivado por uma paixatildeo tanto

pelo setor quanto pelas empresas florestais

que tenho tido a oportunidade de trabalhar

Em todas elas o ambiente contribuiu e vem

contribuindo muito para o meu aprendizado

e crescimento enquanto profissional e prin-

cipalmente como pessoa

Depois da universidade por quais

empresas passou

Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo

cientificamente as atividades que realizava na

praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou

ainda mais com o curso e o setor Ao fim

da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente

o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoO cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresardquo

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

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de 20

14 In

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o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 3: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

3EXPEDIENTE B FOREST

ldquoOs momentos difiacuteceis sempre trazem a oportunidade de aprender e a reflexatildeo de

como fazer cada vez mais com cada vez menosrdquo

Diretor de Recursos Florestais da Ferbasa

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

4 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 08 - Ano 02 - Ndeg 05 - Maio 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

As modificaccedilotildees geneacuteticas em aacutervores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e

Celulose solicitou a autorizaccedilatildeo do CTNBio para o plantio de eucalipto transgecircnico Mas muitas duacutevidas sur-

giram sobre o que satildeo modificaccedilotildees geneacuteticas e como elas interferem no plantio Por esse motivo a mateacuteria

principal desta ediccedilatildeo aborda exatamente esse tema Pesquisadores e especialistas apresentam explicaccedilotildees

detalhadas sobre transgenia clones e alteraccedilotildees geneacuteticas

Outro tema abordado eacute a colheita Por representar quase metade do custo de toda a operaccedilatildeo florestal

eacute uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada Veja na mateacuteria especial como eacute possiacutevel aperfeiccediloar o

meacutetodo e reduzir o custo sem perder produtividade

A biomassa florestal tambeacutem eacute destaque nessa ediccedilatildeo A crise hiacutedrica vivida no Brasil faz com que novas

soluccedilotildees energeacuteticas sejam encontradas e a biomassa eacute uma delas Dessa forma selecionamos picadores e

trituradores que auxiliam na produccedilatildeo do cavaco

Confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com Sebastiatildeo da Cruz Andrade diretor de Recursos Florestais

da Ferbasa que dividiu conosco suas experiecircncias de vida e opiniotildees sobre o setor florestal Natildeo perca

Saudaccedilotildees Florestais

Tendecircncias florestais

4 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

7ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa

Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-

bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da

Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por

acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou

a continuar As experiecircncias vividas contri-

buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e

crescimento profissional mas tambeacutem para

o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta

como a empresa que atua na aacuterea de meta-

lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-

niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal

para as operaccedilotildees da empresa Confira

Sempre quis ser engenheiro florestal

Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou

Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-

cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba

(MG) fui selecionado para estagiar em uma

empresa de celulose no Norte da Bahia a

Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-

tinuei trabalhando na empresa por cerca de

seis anos durante os quais obtive grande

aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo

para o setor florestal

Quando percebi que os horizontes de

crescimento e aprendizagem profissional

com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando

decidi deixar o mercado de trabalho para

cursar Engenharia Florestal na Universidade

Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991

Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no

setor florestal por um mero acaso e depois

continuei motivado por uma paixatildeo tanto

pelo setor quanto pelas empresas florestais

que tenho tido a oportunidade de trabalhar

Em todas elas o ambiente contribuiu e vem

contribuindo muito para o meu aprendizado

e crescimento enquanto profissional e prin-

cipalmente como pessoa

Depois da universidade por quais

empresas passou

Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo

cientificamente as atividades que realizava na

praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou

ainda mais com o curso e o setor Ao fim

da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente

o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoO cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresardquo

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

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caccedilatilde

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de Ge

statildeo e

Neg

oacutecios

Ltda

- 04

de ag

osto

de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 4: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

4 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 08 - Ano 02 - Ndeg 05 - Maio 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

As modificaccedilotildees geneacuteticas em aacutervores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e

Celulose solicitou a autorizaccedilatildeo do CTNBio para o plantio de eucalipto transgecircnico Mas muitas duacutevidas sur-

giram sobre o que satildeo modificaccedilotildees geneacuteticas e como elas interferem no plantio Por esse motivo a mateacuteria

principal desta ediccedilatildeo aborda exatamente esse tema Pesquisadores e especialistas apresentam explicaccedilotildees

detalhadas sobre transgenia clones e alteraccedilotildees geneacuteticas

Outro tema abordado eacute a colheita Por representar quase metade do custo de toda a operaccedilatildeo florestal

eacute uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada Veja na mateacuteria especial como eacute possiacutevel aperfeiccediloar o

meacutetodo e reduzir o custo sem perder produtividade

A biomassa florestal tambeacutem eacute destaque nessa ediccedilatildeo A crise hiacutedrica vivida no Brasil faz com que novas

soluccedilotildees energeacuteticas sejam encontradas e a biomassa eacute uma delas Dessa forma selecionamos picadores e

trituradores que auxiliam na produccedilatildeo do cavaco

Confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com Sebastiatildeo da Cruz Andrade diretor de Recursos Florestais

da Ferbasa que dividiu conosco suas experiecircncias de vida e opiniotildees sobre o setor florestal Natildeo perca

Saudaccedilotildees Florestais

Tendecircncias florestais

4 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

7ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa

Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-

bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da

Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por

acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou

a continuar As experiecircncias vividas contri-

buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e

crescimento profissional mas tambeacutem para

o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta

como a empresa que atua na aacuterea de meta-

lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-

niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal

para as operaccedilotildees da empresa Confira

Sempre quis ser engenheiro florestal

Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou

Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-

cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba

(MG) fui selecionado para estagiar em uma

empresa de celulose no Norte da Bahia a

Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-

tinuei trabalhando na empresa por cerca de

seis anos durante os quais obtive grande

aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo

para o setor florestal

Quando percebi que os horizontes de

crescimento e aprendizagem profissional

com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando

decidi deixar o mercado de trabalho para

cursar Engenharia Florestal na Universidade

Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991

Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no

setor florestal por um mero acaso e depois

continuei motivado por uma paixatildeo tanto

pelo setor quanto pelas empresas florestais

que tenho tido a oportunidade de trabalhar

Em todas elas o ambiente contribuiu e vem

contribuindo muito para o meu aprendizado

e crescimento enquanto profissional e prin-

cipalmente como pessoa

Depois da universidade por quais

empresas passou

Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo

cientificamente as atividades que realizava na

praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou

ainda mais com o curso e o setor Ao fim

da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente

o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoO cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresardquo

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

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de Ge

ograf

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tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 5: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

5EXPEDIENTE B FOREST

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

7ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa

Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-

bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da

Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por

acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou

a continuar As experiecircncias vividas contri-

buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e

crescimento profissional mas tambeacutem para

o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta

como a empresa que atua na aacuterea de meta-

lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-

niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal

para as operaccedilotildees da empresa Confira

Sempre quis ser engenheiro florestal

Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou

Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-

cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba

(MG) fui selecionado para estagiar em uma

empresa de celulose no Norte da Bahia a

Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-

tinuei trabalhando na empresa por cerca de

seis anos durante os quais obtive grande

aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo

para o setor florestal

Quando percebi que os horizontes de

crescimento e aprendizagem profissional

com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando

decidi deixar o mercado de trabalho para

cursar Engenharia Florestal na Universidade

Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991

Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no

setor florestal por um mero acaso e depois

continuei motivado por uma paixatildeo tanto

pelo setor quanto pelas empresas florestais

que tenho tido a oportunidade de trabalhar

Em todas elas o ambiente contribuiu e vem

contribuindo muito para o meu aprendizado

e crescimento enquanto profissional e prin-

cipalmente como pessoa

Depois da universidade por quais

empresas passou

Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo

cientificamente as atividades que realizava na

praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou

ainda mais com o curso e o setor Ao fim

da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente

o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoO cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresardquo

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

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dicad

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Estud

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ioamb

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oacutecios

Ltda

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de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 6: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

6 EXPEDIENTEB FOREST

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

7ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa

Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-

bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da

Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por

acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou

a continuar As experiecircncias vividas contri-

buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e

crescimento profissional mas tambeacutem para

o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta

como a empresa que atua na aacuterea de meta-

lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-

niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal

para as operaccedilotildees da empresa Confira

Sempre quis ser engenheiro florestal

Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou

Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-

cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba

(MG) fui selecionado para estagiar em uma

empresa de celulose no Norte da Bahia a

Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-

tinuei trabalhando na empresa por cerca de

seis anos durante os quais obtive grande

aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo

para o setor florestal

Quando percebi que os horizontes de

crescimento e aprendizagem profissional

com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando

decidi deixar o mercado de trabalho para

cursar Engenharia Florestal na Universidade

Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991

Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no

setor florestal por um mero acaso e depois

continuei motivado por uma paixatildeo tanto

pelo setor quanto pelas empresas florestais

que tenho tido a oportunidade de trabalhar

Em todas elas o ambiente contribuiu e vem

contribuindo muito para o meu aprendizado

e crescimento enquanto profissional e prin-

cipalmente como pessoa

Depois da universidade por quais

empresas passou

Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo

cientificamente as atividades que realizava na

praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou

ainda mais com o curso e o setor Ao fim

da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente

o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoO cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresardquo

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

dicad

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Estud

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de 20

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stitut

o Bras

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de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 7: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

7EXPEDIENTE B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

7ENTREVISTA B FOREST

8 ENTREVISTAB FOREST

Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa

Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-

bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da

Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por

acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou

a continuar As experiecircncias vividas contri-

buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e

crescimento profissional mas tambeacutem para

o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta

como a empresa que atua na aacuterea de meta-

lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-

niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal

para as operaccedilotildees da empresa Confira

Sempre quis ser engenheiro florestal

Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou

Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-

cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba

(MG) fui selecionado para estagiar em uma

empresa de celulose no Norte da Bahia a

Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-

tinuei trabalhando na empresa por cerca de

seis anos durante os quais obtive grande

aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo

para o setor florestal

Quando percebi que os horizontes de

crescimento e aprendizagem profissional

com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando

decidi deixar o mercado de trabalho para

cursar Engenharia Florestal na Universidade

Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991

Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no

setor florestal por um mero acaso e depois

continuei motivado por uma paixatildeo tanto

pelo setor quanto pelas empresas florestais

que tenho tido a oportunidade de trabalhar

Em todas elas o ambiente contribuiu e vem

contribuindo muito para o meu aprendizado

e crescimento enquanto profissional e prin-

cipalmente como pessoa

Depois da universidade por quais

empresas passou

Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo

cientificamente as atividades que realizava na

praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou

ainda mais com o curso e o setor Ao fim

da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente

o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoO cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresardquo

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

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Estud

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de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 8: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

8 ENTREVISTAB FOREST

Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa

Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-

bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da

Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por

acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou

a continuar As experiecircncias vividas contri-

buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e

crescimento profissional mas tambeacutem para

o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta

como a empresa que atua na aacuterea de meta-

lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-

niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal

para as operaccedilotildees da empresa Confira

Sempre quis ser engenheiro florestal

Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou

Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-

cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba

(MG) fui selecionado para estagiar em uma

empresa de celulose no Norte da Bahia a

Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-

tinuei trabalhando na empresa por cerca de

seis anos durante os quais obtive grande

aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo

para o setor florestal

Quando percebi que os horizontes de

crescimento e aprendizagem profissional

com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando

decidi deixar o mercado de trabalho para

cursar Engenharia Florestal na Universidade

Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991

Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no

setor florestal por um mero acaso e depois

continuei motivado por uma paixatildeo tanto

pelo setor quanto pelas empresas florestais

que tenho tido a oportunidade de trabalhar

Em todas elas o ambiente contribuiu e vem

contribuindo muito para o meu aprendizado

e crescimento enquanto profissional e prin-

cipalmente como pessoa

Depois da universidade por quais

empresas passou

Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo

cientificamente as atividades que realizava na

praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou

ainda mais com o curso e o setor Ao fim

da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente

o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoO cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresardquo

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

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Estud

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o Bras

ileiro

de Ge

ograf

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statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 9: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoO cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresardquo

Sebastiatildeo da Cruz Andrade

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

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dicad

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Estud

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Neg

oacutecios

Ltda

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de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 10: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

10 ENTREVISTAB FOREST

ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor

comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas

dentro dos fornosrdquo

concluiacute em 1997

Passada a boa fase de universidade

arrumei as malas e fui trabalhar na mesma

empresa em que comecei minha carreira

onde fiquei por mais oito anos e consegui

uma grande alavancagem profissional Apoacutes

este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar

na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos

Atualmente trabalho na aacuterea florestal da

Ferbasa onde desejo permanecer por

muitos anos

A Ferbasa eacute uma empresa produtora

de ferro que passou a fazer o plantio de

eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo

vegetal na deacutecada de 70 Como esta

decisatildeo foi tomada

A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como

objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como

elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo

de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era

utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo

mas atualmente eacute utilizado como redutor na

produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio

A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base

de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo

da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes

renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees

tem melhor comportamento em termos de

reatividade no processo de transformaccedilatildeo

do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem

disto o cultivo de floresta contribui para o

balanccedilo de carbono da empresa

Qual a importacircncia de um bom

planejamento florestal para ter como

produto final o carvatildeo vegetal de qualidade

Toda estrateacutegia de suprimento de uma

induacutestria tem como base o planejamento

de curto meacutedio e longo prazo No caso

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

dicad

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Estud

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de 20

14 In

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o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 11: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

11ENTREVISTA B FOREST

florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas

premissas de consumo industrial em termos

quantitativos e qualitativos a aacuterea pode

manejar florestas com as caracteriacutesticas

mais adequadas para o suprimento desta

demanda

O planejamento deve servir como uma

cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia

de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo

vegetal para a nossa induacutestria deve ser

direcionada pela aacuterea de planejamento que

identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada

e conduzida anualmente Bem como indica

a aacuterea para a colheita da madeira visando

o suprimento das unidades de produccedilatildeo de

carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada

a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo

alinhada ao manejo que maximiza o valor

das florestas

Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal

Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica

nacional e internacional houve uma forte

retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e

metalurgia Tal fato levou o mercado de

carvatildeo a uma forte queda nas demandas e

preccedilos Neste momento podemos afirmar

que este mercado natildeo estaacute sendo nada

atrativo para o produtor poreacutem muito

favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave

conhecida lei da oferta e demanda

Quais as oportunidades que as

dificuldades trazem

Nestes momentos vocecirc precisa e tem

a oportunidade de revisitar os diversos

processos da empresa de forma a otimizar

os recursos disponiacuteveis visando reduzir

os custos de seus produtos para manter a

competitividade ou em muitos casos a

sobrevivecircncia no mercado Os momentos

difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade

de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada

vez mais com cada vez menos

Nesse tipo de produccedilatildeo qual a

importacircncia das estradas de uso florestal

Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada

a produccedilatildeo tanto para o suprimento

de madeira nas unidades de produccedilatildeo

quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom

planejamento do traccedilado aliado a uma boa

estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo

permite a continuidade da operaccedilatildeo durante

todo o ano todo Aleacutem de amenizar os

possiacuteveis impactos ambientais reduzir os

custos com logiacutestica e gargalos nas diversas

operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

dicad

ores c

om ba

se no

Estud

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oacutecios

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de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

rotobecdobrasilrotobec

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 12: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

12 ENTREVISTAB FOREST

colheita e transporte de madeira ou carvatildeo

A empresa possui trabalhos sociais Pode

contar um pouco sobre eles

Seguindo os princiacutepios norteadores

ideais sociais e a visatildeo humanista de seu

instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso

com a responsabilidade social por meio

do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute

composto por accedilotildees e projetos que visam

o progresso econocircmico-social e melhoria

da qualidade de vida por meio do fomento agrave

educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente

desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao

todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam

23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais

localizadas na regiatildeo metropolitana de

Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e

Centro-Sul do estado da Bahia

Aleacutem disso a Companhia possui uma

estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma

Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A

Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para

atender crianccedilas e jovens carentes dos

municiacutepios do Nordeste brasileiro com o

propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de

qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos

capazes de exercer a cidadania a eacutetica a

cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao

ser humano

Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF

(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de

Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute

trabalhando para melhorar o setor florestal

no Estado

A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no

contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor

florestal de forma a manter uma voz forte

e permanente junto aos agentes puacuteblicos e

agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de

problemas de diversas naturezas tais como

legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila

patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os

mitos da cultura do eucalipto dentre outros

Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo

dos diversos produtores florestais e na busca

de soluccedilotildees para seus interesses tanto

coletivamente como em alguns casos de

forma individualizada

Podemos afirmar com muita seguranccedila

que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF

o setor florestal conquistou seu espaccedilo e

respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela

vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura

do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia

social ambiental e principalmente

econocircmica deste segmento no Estado

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

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dicad

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Estud

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oacutecios

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de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 13: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

13ENTREVISTA B FOREST

MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO

PARA DAR AQUELA

FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO

FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados

como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos

Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel

Fale hoje mesmo com um consultor e descubra

o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo

TIGERCAT Eacute NA TRACBEL

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

dicad

ores c

om ba

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Estud

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Poumlyry

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ltoria

de Ge

statildeo e

Neg

oacutecios

Ltda

- 04

de ag

osto

de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 14: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

dicad

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Estud

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Neg

oacutecios

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- 04

de ag

osto

de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 15: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

15PRINCIPAL B FOREST

Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se

sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa

a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil

Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

dicad

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Estud

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Neg

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de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

rotobecdobrasilrotobec

rotobecdobrasil

wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 16: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

16 PRINCIPALB FOREST

Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-

zem cada vez mais presentes nas

florestas plantadas Por proporciona-

rem maior homogeneidade e produtividade

ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-

dos haacute anos nos plantios Recentemente as

mudas transgecircnicas entraram em pauta no

setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-

lulose e Papel para plantar eucalipto trans-

gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos

Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-

Gene (empresa da Suzano para pesquisas e

biotecnologia) o protesto em frente ao CT-

NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-

guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma

comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo

modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees

De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-

sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-

Gene organismos geneticamente modifica-

dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi

alterado para apresentar alguma caracteriacutes-

tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-

genharia geneacutetica genes selecionados com

interesse para a produccedilatildeo processamento

ou consumo de culturas ou produtos satildeo

transferidos de um organismo para outro A

teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-

mais e microrganismosrdquo esclarece

Em outras palavras uma aacutervore geneti-

camente modificada conhecida tambeacutem

como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-

nal por meio de um procedimento de trans-

genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo

tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-

teriacutesticas dos genitores para os descenden-

tes de uma maneira natural eacute utilizada uma

metodologia de biotecnologia

Melhorias

Mas entatildeo quais as vantagens em mo-

dificar a geneacutetica das plantas Giancar-

lo Pasquali professor doutor associado

ao Departamento de Biologia Molecular e

Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e

pesquisador do Centro de Biotecnologia da

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande

do Sul) explica que o melhoramento geneacute-

tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver

linhagens mais produtivas resistentes agraves do-

enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses

ambientais como frio seca e salinidade en-

tre outros

ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-

duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de

se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-

cados em obter linhagens com crescimento

mais acelerado maior quantidade de madei-

ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com

composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja

aacutervores com maior teor de celulose e me-

nor teor de lignina ou com tipos de lignina

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

dicad

ores c

om ba

se no

Estud

o Soc

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iental

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oacutecios

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de ag

osto

de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

rotobecdobrasilrotobec

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 17: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute

transgecircnicordquo

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

dicad

ores c

om ba

se no

Estud

o Soc

ioamb

iental

e Ec

onocircm

ico da

Apli

caccedilatilde

o da B

iotec

nolog

ia em

Plan

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lorest

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Poumlyry

Consu

ltoria

de Ge

statildeo e

Neg

oacutecios

Ltda

- 04

de ag

osto

de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 18: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

18 PRINCIPALB FOREST

facilmente separaacuteveis da celulose com tole-

racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-

-pragardquo completa

Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas

geneticamente no mundo todo Foram ava-

liadas e aprovadas e se encontram presentes

em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na

medicina ou em produtos industrializados

Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-

tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo

canola milho soja algodatildeo batata berinje-

la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate

e trigo

No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-

sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e

Biotecnologia explica que ao contraacuterio das

culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-

da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e

no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada

ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala

muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-

fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo

destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim

de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-

das nos Estados Unidos

De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-

to com aumento de produtividade da Futu-

raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-

neticamente modificado a ser aprovado para

fins comerciais no mundo

Pesquisas

Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-

peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-

senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins

exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-

ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-

tes estudos destacam-se o eucalipto com

toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e

com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-

na reduzida ou modificada)rdquo

Satildeo elas

- Castanheiro americano (Castanea den-

tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-

niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que

dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-

as no Hemisfeacuterio Norte

- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)

e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a

viacuterus

- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-

dos)

- Cacaueiros (Theobroma cacao) para

adquirir resistecircncia a fungos

Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas

em eucalipto Eugenio explica que a empre-

sa busca resultados em duas frentes

- Aumento de produtividade durante o

crescimento da planta e melhor capacidade

de processamento apoacutes a colheita

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

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de Ge

statildeo e

Neg

oacutecios

Ltda

- 04

de ag

osto

de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 19: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

19PRINCIPAL B FOREST

Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros

O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA

EUCALIPTOCONVENCIONAL

EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO

CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO

TEMPO DE MATURACcedilAtildeO

VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO

AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA

GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS

LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL

FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO

COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL

Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita

Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional

Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo

159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees

de hectares de terra

185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea

Mais de 15de aumento

31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira

27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda

Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos

Aumento de 12

44 milhotildees de empregos

51 milhotildeesde empregos

Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP

R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano

28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia

33 milhotildeesde pessoas

42 milhotildeesde pessoas

Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem

Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de

mais de20

O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos

Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares

FONT

ES In

dicad

ores c

om ba

se no

Estud

o Soc

ioamb

iental

e Ec

onocircm

ico da

Apli

caccedilatilde

o da B

iotec

nolog

ia em

Plan

tios F

lorest

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Poumlyry

Consu

ltoria

de Ge

statildeo e

Neg

oacutecios

Ltda

- 04

de ag

osto

de 20

14 In

stitut

o Bras

ileiro

de Ge

ograf

ia e E

statiacutes

tica -

IBGE

Reduccedilatildeo de 13

2 2

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 20: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

20 PRINCIPALB FOREST

- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los

de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas

mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-

cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de

aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas

degradadas

Legislaccedilatildeo

Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo

geneacutetica independente do organismo deve

ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica

No Brasil as normas regulamentadoras jaacute

existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-

sas com organismos geneticamente modifi-

cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila

Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-

lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada

pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com

tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave

biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo

tomadas de maneira democraacutetica sempre

baseadas no melhor uso do conhecimento

cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da

Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-

suntos regulatoacuterios da Futuragene

Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que

regem a biotecnologia brasileira satildeo bem

propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para

que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-

mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso

acontece justamente para que natildeo ocorram

casos similares ao da Suzano

Entenda o caso do eucalipto

No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-

res militantes do MST (Movimento dos Sem

Terra) ocuparam um centro de pesquisa da

empresa Futuragene em Itapetininga (SP)

destruindo um importante banco geneacutetico

O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-

raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-

te modificado seria analisada pela CTNBio

(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-

ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-

cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo

O MST alegou que o melhoramento ge-

Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

rotobecdobrasilrotobec

rotobecdobrasil

wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 21: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

21PRINCIPAL B FOREST

neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos

negativos ao meio ambiente contaminando

a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando

maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos

Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-

da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste

eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-

deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio

do que as pessoas dizem ele natildeo some com

a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua

vaacute para a atmosfera e com as chuvas para

os rios abastecendo os mananciaisrdquo

Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que

os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII

eacute um contaminante do produto e faria com

que o Brasil perdesse competitividade na ex-

portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com

Hilton a quantidade de material transgecircni-

co no mel depende da quantidade de poacutelen

que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que

pode conter material transgecircnico trazido

com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia

da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para

retirar as impurezas como pernas de abelha

resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-

nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-

gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-

tidade muito pequena como por exemplo

de 39 nanogramas por grama de mel o que

natildeo eacute consideraacutevelrdquo

Em outra reuniatildeo realizada em 09 de

Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do

eucalipto geneticamente modificado mas

de acordo com a empresa a decisatildeo ainda

estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da

legislaccedilatildeo pertinente

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

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18 MESES

3000HORAS()

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() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 22: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

22 PRINCIPALB FOREST

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

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() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 23: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

23EXPEDIENTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem

O JOGO MUDOU

MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS

Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA

Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 24: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

rotobecdobrasilrotobec

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 25: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes

Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da

Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente

Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina

ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal

A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas

projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal

JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

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Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 26: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

26 PRINCIPALB FOREST

Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma

fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-

car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos

Colheita uma opccedilatildeo de economia

26 ESPECIALB FOREST

Foto Gustavo CastroMF

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 27: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 28: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

28 ESPECIALB FOREST

A colheita representa uma grande

fatia dos custos das operaccedilotildees flo-

restais Geralmente fica entre 30 e

60 do valor total As variaacuteveis que podem

alterar o custo satildeo o sistema de colheita

topografia distacircncia dos centros consumi-

dores matildeo de obra entre outros fatores

Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final

seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-

ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo

De acordo com Fernando Murta Mejias

liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais

da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os

sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-

temas mecanizados empregam diferentes

composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-

to ao comprimento das toras forma como

satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-

das Assim apresentam diferentes compo-

siccedilotildees de custosrdquo explica

De forma geral no sistema Cut-to-len-

ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o

Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght

as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia

da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar

outros dois tipos de maacutequinas antes que

o carregamento dos caminhotildees possa ser

realizado Dessa forma eacute preciso utilizar

mais maacutequinas na operaccedilatildeo

Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-

zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-

tada o sistema de colheita indicado eacute o

semi-mecanizado que utiliza motosserras

para as etapas de corte desgalhamento e

traccedilamento das toras Neste tipo de opera-

ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo

eacute maior do que no processo mecanizado e

corresponde a cerca de 70 do custo final

da colheita segundo Mejias

Custos da colheita

De acordo com Dr Rafael A Malinovski

diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal

o custo da colheita eacute determinado pelo so-

matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-

tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-

tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou

seja varia de acordo com cada empresa

Para Mejias algumas empresas consi-

deram que gastos administrativos devem

compor apenas o custo da madeira colhida

outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees

florestais ldquoAlgumas incluem na composi-

ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-

tos juros sobre o capital proacuteprio outras

natildeordquo comenta

De qualquer forma para ele a primeira

etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de

colheita consiste em estruturar o processo

de colheita em operaccedilotildees florestais e res-

pectivos componentes de custos Assim

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 29: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

29PRINCIPAL B FOREST

Foto Gustavo CastroMF

ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da

coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel

identificar quais operadores tem mais habilidade e porque

produzem maisrdquo

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

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Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

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2015

OUT

22

OUTUBRO

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nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

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71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

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Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

Page 30: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

30 ESPECIALB FOREST

seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo

de cada sistema de colheita uma vez que a

composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das

maacutequinas empregadas depende do siste-

ma utilizado

Aleacutem de estruturar o processo de co-

lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a

apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-

das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-

co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo

com o Feller Buncher eacute importante mas

natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-

mentos de horas trabalhadas de todas as

maacutequinas que participam do processo se-

jam feitos com precisatildeo para permitir que

a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma

correta e proporcional ao emprego dessas

maacutequinas em cada sistema de corte Entre

os componentes de custos que compotildeem

os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-

veis lubrificantes matildeo de obra de opera-

ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar

materiais e peccedilas empregadas na manu-

tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio

nos moacutedulos de colheita e os custos de

administraccedilatildeo e gestatildeo

Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-

Foto Gustavo CastroMF

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

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18 MESES

3000HORAS()

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() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 31: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

31ESPECIAL B FOREST

tante que a estrutura do planejamento

operacional e orccedilamentaacuterio da empresa

seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-

tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo

apenas se existem desvios entre o plane-

jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-

nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no

rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais

componentes de custos estatildeo contribuin-

do para os desvios

Planejamento

A colheita florestal eacute uma atividade

onerosa e que demanda planejamento

intenso e de qualidade para que se cum-

pram as metas estabelecidas de custos e

de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele

eacute fundamental para garantir a produtivida-

de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo

menos trecircs planos o estrateacutegico que de-

finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado

pela empresa em um horizonte de trecircs a

cinco anos o operacional que definiraacute a

sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-

lhotildees e o microplanejamento que deveraacute

antecipar todas as restriccedilotildees operacionais

e metas de produtividade e eficiecircncia que

deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo

da operaccedilatildeordquo esclarece

O planejamento de colheita define pre-

viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo

colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-

ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo

e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-

rio para garantir que o abastecimento de

madeira ateacute os centros de processamento

ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia

desejada Com o planejamento eacute possiacutevel

identificar e atuar sobre eventuais gargalos

no processo de colheita que possam pre-

judicar o fluxo de abastecimento dos cen-

tros de processamento

Por esta razatildeo Mejias destaca que as

empresas florestais devem manter equi-

pes dedicadas ao planejamento Ideal-

mente o resultado do planejamento deve

ser visualizado de forma espacial com as

informaccedilotildees localizadas sobre os mapas

das propriedades florestais para permitir

inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de

transporte e de apoio

Matildeo de obra

Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-

das e o planejamento o ideal eacute preciso que

os operadores sejam bem treinados para

que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-

el Malinovski acredita que o processo deve

comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois

natildeo se pode desenvolver a habilidade que

natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-

ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

rotobecdobrasilrotobec

rotobecdobrasil

wwwrotobeccom

18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 32: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

32 ESPECIALB FOREST

ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo

Foto Ponsse

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

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Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 33: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

33ESPECIAL B FOREST

quisitos pessoais especiais nos candidatos

em acordo com as necessidades de cada

operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados

satildeo a base para que se extraia o maacuteximo

de produtividade dos equipamentos sem

danificaacute-losrdquo salienta

Antonio Carlos Antiqueira consultor

florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo

FSC (Forest Stewardship Council) acredita

que o treinamento deve envolver natildeo so-

mente os operadores de maacutequinas e equi-

pamentos mas os gestores tambeacutem para

que decisotildees sejam tomadas com mais

acerto O acesso a informaccedilotildees como

produtividade e custos de cada uma das

operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-

tores das frentes de colheita diariamente

ldquoOperadores devem ser treinados a ponto

de poderem tomar decisotildees desde proce-

dimentos operacionais como relacionadas

agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-

do quebras graves que demandam tempo

para serem resolvidas com consequente

perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo

completa

Custos Operacionais

Levando em consideraccedilatildeo todos os as-

pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel

reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-

finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-

ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski

explica que estudos perioacutedicos das ativida-

des operacionais satildeo importantes para o

aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do

desenvolvimento de planilhas especificas e

da coleta de dados criteriosa com valida-

ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais

operadores tem mais habilidade e porque

produzem mais onde os demais estatildeo per-

dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o

que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica

Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de

1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode

representar pouco no final de um turno

mas pode ser significante no final de um

mecircs ou um ano

Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-

restal acrescenta que a tecnologia sempre

foi um fator preponderante no aumento da

produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA

utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e

mais potentes aprimoramentos dos siste-

mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e

suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo

de todos os comandos e controles a tele-

metria o geoposicioamento entre outros

fatores tecircm sido a base para o aumento da

produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo

de custos operacionaisrdquo complementa

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

(41) 8852-59993287-2835

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18 MESES

3000HORAS()

OU

() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 34: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

34 ESPECIALB FOREST

Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-

ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos

e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-

bilidade reconhecidas

A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

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18 MESES

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() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees

Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

Foto Komatsu

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

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36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 35: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER

entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015

seraacute extendida para

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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM

36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 36: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

36 ESPECIALB FOREST

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 37: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias

principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e

trituradores entram em accedilatildeo

Biomassa em alta

37BIOMASSA B FOREST

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 38: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

38 BIOMASSAB FOREST

No Brasil temos um enorme poten-

cial de resiacuteduos florestais O pro-

cessamento das aacutervores para qual-

quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de

grandes quantidades de resiacuteduos durante o

processamento da mateacuteria-prima o que faz

com que a induacutestria brasileira produza uma

quantidade muito grande de biomassa Re-

centemente produtores florestais passaram

a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-

lheita e tambeacutem a investir em florestas com

fins energeacuteticos A crise da energia vivida em

2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-

to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-

niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou

uma oportunidade promissora para o mer-

cado florestal

De acordo com o MMA (Ministeacuterio do

Meio Ambiente) pode ser considerada bio-

massa todo recurso renovaacutevel que provecircm

de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo

principal a produccedilatildeo de energia Uma das

principais vantagens da biomassa eacute que seu

aproveitamento pode ser feito diretamente

por meio da combustatildeo em fornos caldei-

ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-

almente a biomassa vem sendo bastante

utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-

palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no

fornecimento de energia eleacutetrica para de-

mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-

portante vantagem eacute que o aumento na sua

utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo

no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como

o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-

novaacuteveis

Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela

EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-

lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de

61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-

duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A

EPE estima que o setor de celulose deve ter

o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente

dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10

anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)

de capacidade

Para a produccedilatildeo de energia a base de

biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-

to para processar a mateacuteria-prima que seja

utilizada nas caldeiras Por este motivo a B

Forest agrupou picadores e trituradores vol-

tados para esse fim

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 39: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

39BIOMASSA B FOREST

Bruno Industrial

Equipamento Forest Predator

Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil

Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da

floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais

pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo

Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica

que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-

tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para

uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais

contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor

diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-

pervisiona as funccedilotildees do equipamento

Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 40: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

40 BIOMASSAB FOREST

Fezer

Equipamento Rodochipper

O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-

teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de

erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-

tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta

e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em

rodovias sendo puxado por caminhatildeo

De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o

equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos

Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-

mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho

Foto Divulgaccedilatildeo Fezer

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 41: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

41BIOMASSA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo Morbark

Morbark

Equipamento Triturador Wood Hog 3200

A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas

pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras

com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores

tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-

pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello

da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores

de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-

mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa

inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 42: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

42 BIOMASSAB FOREST

Peterson

Equipamento 4310B

O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A

maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido

inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e

o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto

A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor

A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo

da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e

alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere

Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com

defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao

operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina

Foto Gustavo CastroMF

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 43: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

43BIOMASSA B FOREST

Siebert

Equipamento URRACO 75D

A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-

maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas

de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para

transporte etc)

De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como

diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade

eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece

homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado

Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-

ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de

aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos

Foto Divulgaccedilatildeo Siebert

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 44: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

44 BIOMASSAB FOREST

Vermeer

Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II

O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-

tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo

eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A

geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-

mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo

A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-

delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior

agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo

O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento

Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo

produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a

configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a

cada operaccedilatildeo

A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto

a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas

de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de

cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil

etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-

dutividade e baixo custo operacional

Foto Gustavo CastroMF

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 45: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

45BIOMASSA B FOREST

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 46: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

46 PREacute-FEIRAB FOREST

A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-

ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam

vistas por mais de 20 mil visitantes

Trecircs Lagoas Florestal

46 PREacute-FEIRAB FOREST

Foto Painel Florestal

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 47: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

47BIOMASSA B FOREST

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 48: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

48 PREacute-FEIRAB FOREST

O Mato Grosso do Sul eacute o Estado

que tem se destacado no cenaacuterio

florestal nacional devido ao cres-

cimento de sua aacuterea de florestas plantadas

Alguns fatores contribuiacuteram para isso como

a disponibilidade de terras e preccedilos com-

petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio

poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre

outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-

restas plantadas quintuplicou Essa expan-

satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu

graccedilas aos projetos de celulose e a instala-

ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo

Levando em conta esse cenaacuterio a cidade

sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da

Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-

restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque

de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza

de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-

visan diretor do Painel Florestal empresa

organizadora da feira a data para o lanccedila-

mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso

ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da

Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-

memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-

dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo

destaca o diretor

Robson tem boas expectativas em rela-

ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-

mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil

visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-

cas participantes A feira movimentou R$ 42

milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram

injetados na economia da cidaderdquo ressalta

Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-

pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-

vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos

contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes

150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-

tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal

Foto Painel Florestal

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 49: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

49EXPEDIENTE B FOREST

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

Page 50: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

50 PREacute-FEIRAB FOREST

Cidade centenaacuteria

A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio

oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-

zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03

e o Mais Floresta no dia 04

De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-

poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-

ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de

produccedilatildeo

O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias

para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de

pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua

segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem

como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal

Expositores

Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras

de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC

Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec

Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem

Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr

Fonte Elias Luz Painel Florestal

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 51: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

51BIOMASSA B FOREST

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 52: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST

Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-

naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-

des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute

A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-

naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por

ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta

plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal

Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-

gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc

Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um

exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-

deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute

Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-

vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque

Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o

desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-

maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento

Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-

tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma

atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada

para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que

conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos

A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem

como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas

fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-

Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 53: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST

sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade

para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas

entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado

Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das

pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute

O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o

estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil

O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com

madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as

crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade

O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-

rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico

empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a

montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio

das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine

Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 54: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

54 NOTASB FOREST

A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex

Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-

ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-

do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com

16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses

A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a

aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa

e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por

soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes

dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-

ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division

Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da

linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo

niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-

mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa

e reciclagem

Terex Corporation compra a CBI

Foto Expoforest Valterci Santos

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 55: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

55BIOMASSA B FOREST

Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 56: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

56 NOTASB FOREST

A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com

a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do

Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com

Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa

uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-

dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length

Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo

com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-

manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados

para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-

das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita

florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo

menciona Jarmo Vidgreacuten

A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa

brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max

para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-

res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto

Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr

Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras

Foto Divulgaccedilatildeo

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

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MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

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69AGENDA B FOREST

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JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

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2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

Page 57: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

57NOTAS B FOREST

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

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JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

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JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

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JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

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Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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70 AGENDAB FOREST

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SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

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OUT

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06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

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OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

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NOV

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19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 58: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

58 NOTASB FOREST

O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-

criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo

terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella

Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-

gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de

um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes

CAR eacute adiado por um ano

A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha

de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por

ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa

daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua

faacutebrica atual

A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018

ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-

lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo

industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um

passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando

competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma

Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose

Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado

59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

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59AGENDA B FOREST

NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas

0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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71AGENDA B FOREST

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NOV

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NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

Page 60: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

60 NOTASB FOREST

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

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JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

JUL

AGO

SET

06

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07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

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2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

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OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 61: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

61NOTAS B FOREST

Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)

assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper

Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-

meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da

entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do

ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil

O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo

eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus

membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da

Ameacuterica do Norte e da Europa

Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA

Foto Divulgaccedilatildeo

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 62: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

62 NOTASB FOREST

A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades

para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano

aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit

uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de

matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-

mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento

de madeira

Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-

restal

Ligna 2015

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 63: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

63NOTAS B FOREST

A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-

calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da

Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de

15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu

iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o

compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de

900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-

dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela

nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra

curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no

mercado global

O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900

mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de

vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio

aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-

lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes

Fibria e Klabin firmam acordo

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

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2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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69AGENDA B FOREST

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JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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70 AGENDAB FOREST

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SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

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OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

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OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

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71AGENDA B FOREST

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NOV

06

NOVEMBRO

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Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 64: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

64 NOTASB FOREST

A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo

foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-

tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria

aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B

tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat

que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa

pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e

os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a

fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo

menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm

Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom

Tigercat 1085B

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

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MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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MAI

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MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

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JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

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JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

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69AGENDA B FOREST

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11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 65: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

Page 66: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

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MAI

MAI

21

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MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

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2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

Page 67: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 AGENDAB FOREST

2015

2015

MAI

MAI

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MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

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JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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69AGENDA B FOREST

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

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2015

2015

OUT

OUT

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06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

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2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

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NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

Page 68: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

68 AGENDAB FOREST

2015

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MAI

MAI

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MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

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MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

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2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

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2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

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69AGENDA B FOREST

2015

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11

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1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

2015

2015

JUL

AGO

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06

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07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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70 AGENDAB FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

2015

2015

OUT

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OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

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2015

OUT

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OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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NOV

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NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

Page 69: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

69AGENDA B FOREST

2015

JUN

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JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

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2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

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SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

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JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

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70 AGENDAB FOREST

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SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

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OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

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2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

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OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

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NOV

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NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

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NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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72 AGENDAB FOREST

Page 70: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

70 AGENDAB FOREST

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SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

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OUT

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OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

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OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

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Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

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OUT

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OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

71AGENDA B FOREST

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

Page 71: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05

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NOV

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NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

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2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

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